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REVISTA TEOaa4GICA ---
da Igreja Evangélica Luteraria do Brasil - c ' .- ...........- -
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('oimestra1.l) .....................
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Autorizada a circular por despacho do D . I . P . - P r o t S.6%<@-:> ::


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Bedator: Prof. Dr. H. Eotmianini Edit6i.a: Sass ~ a $ l i c a d o ~, .~ $ ~ ~S.&. óral~%


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ANO XX Porto Alegre - 1959 ..------


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SATtTA CEIA: gBcG -e ZTyg ~zzz-v;~&@?
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Que a Sta. Ceia foi instituida pr:r Cristo 6 um fato urifver-


salmente âolmitido pela Igreja crlstá. A Bíbiia não permite dú-
vidas Mt 26.26s~e paralelos). Cristo mes=o a celebrou pela vez
primeira, deixando-ncs, outrossim, instruçóes precisas de como se-
guir-lhe o exemplo.
Colocar a Sta. Ceia na hist6ria também não constitui problema.
Por Mt 26.17-19, em cornbinaçgo com Me 14.42-14 e Ec 22. ?,"i,15,
está incontestàvelmente dito q-.e foi durante a época da páscoa.
Mais precisamente: durante a Ceia pascwl. M t 26.26 âcenha: e n -
quanto comiam!»
ApGs terem saboreado o cordeiro pascal, airida durarite 0 jantar,
Jesus, tornando o páo asmo e tendo dado grtrças, der;-o aos seus
discípulos. . . Logo z seguir - semelhânteri,elite - " L I U oL ~ caiice,
.
e dcindo graças, iieu-lho dizendc: «Bebel d6le toGos, porque isto é o
meu sangue. . . » - Apõs a seleilidade, .Cristo - azefii~â:ctDesta hora
em &a&€, k.ebel-ei dês* fruto 68 ~ i d o r z , àquele dia em que
o hei de beber, novo, convosco no ~eir,ode meu Pai». (Mt 26,291.
«Génneema zees arnpélou» (fruta ~3avideira), 6 o zome téczico
do c&iice pascd. Cristo frisando: «dêste freto da videira», exclui
todos os demais produtos da u m ,excrlo 8r;uêle 2ij.e estavz contido
no cálice r n o ~ e tâneamente.
n - - .-<-.,-*-
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E agora p e r ~ f t t ~aus;í
- ~ ~r?: cc.f:l~-~o .6cace :-a;rLc.
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'tinha êie vir,ho OL%szco de w ~ a ... 7


Igrejas que se dizem a-ictãs pa&kem terr;iinaneexen~z,sem
exceções - nem mesmo na Sta. Ceia - o LISO do vizho, por coa-
ter álcool.
Esqiieçamos por uns Instantes o cálice e vejamos qual a po-
sicao da Biblia face pr&%e:-nâ da bebida. - Por Ec 21.34;
Rem 13.13,14; 651 5.21; Ef 5.18; - "r' i 04.15; JG 2 . S - Z l ; czoi 2.16;
U4i

Tlm 4 . 4 - podemos constatar que Dms, através de sua Palavra,


náe condena o uso, mas c ~ 5 a e ode bebidas alm6licas. E se nem
c próprio Deus s impede, qum somos n6s mortais para faz&-lo?
-
231 -
Homem aigum, pois, poderá proibir-nos o ernprêgo do vinho
na Sta. Ceia, uma vez comprovado que Cristo, por ocasião da -i-
meira celebração, fêz o mesmo. Não empregando os elementos por
Cristo determinados, sempre estaremos em d6vida se de f a t ~esta-
mos celebrando a Ceia do Senhor e desfrutando suas múltiplas b2n-
çãos. Pieper enuncia o axioma: «Nichts hat die Beschaffenheit
eines Sakraments ausserhalb des von Christo geordneten Gebrauchs».
A Bíblia, por sua vez, não nos fala de que Cristo tenha operado
qualquer milagre com os eleme~tosexistentes por ocasião da ceia
pascal, convertendo-os em substâncias diferentes. Assim, pois,
Cristo fêz uso dos elementos ali expostos sobre a mesa, ou seja: pão
sem fermento e. . . «fruto da videira».
Segundo afirmacão do comentarista Lenski, esta expressão
«fruto da videira», provém do hebraico: «pheri hagiphen», que
constitui uma fórmula litúrgica escolhida para vinho.
O problema estaria resolvido. Vejamos, sorém, o que nos ies-
ponde o vinicuitor judeu: cevada era colhida em abril
trigo em junho e
B'ZW%'AS em setembro. A uva sendo -a~i.a
fruta, está indixída nesta época de setembro. Miquéias 7 .4 vem
confirmar o exposto, alegando que a uva é fruta de verão. Este-
jamos lembrados de que as estaçóes de nosso calendário não cor-
respondem ao da Palestina. A época da vindima durava, pois, de
junho a setembro.
Ignommos, entretanto, que os judeus dispusessem de processe
qualquer de conservação de uvas ou suco das mesmas. B e ~ " Gt nJ G-i ~
i i- - - ~

a maior parte da safra à fabricação do vinho, depositando-o em


odres (Cf. Josué 9.13; Jer 13.12).
Conforme Lev 23.5; Núm 28.16, 33.3, etc., a páscoa dos ju-
deus era celebrada, a mandato divino, no dia 14 de Nisan, data
esta que corresponde, pelo nosso calendário, ao mês de ABZIL.
Assim, pois, a conservacãc do suco de uva no período comprendido
entre setembro (fim da colheita) e abril (páscoa), é pràticame~te
uma impossibilidade natural.

A igreja apostólica, fiel ao cumprimento da ordem de Cristo:


«Fazei isto em memória minha», celebrou, n5.0 poucas vêzes; o
Sacramento do Altar (At 2.42, 20.41).
Um incidente inédito, porém, ocorreu na congregação de Coriri-
to. O apóst. Paulo, estupefato ante a maneira erronec: e indigna com
a qual alguns lá procuravam celebrar esta Ceia ceiestial, fuimina-os,
dizendo: «Não é a ceia do Senhor que comeis» (1 Cor 11.20b).
Por que estavam errados em sua maneira de agir? Porventtore
porque celebravam com vinho? Absolutamente! Mas porque se
embriagavam com o mesmo. Pzacuravam saciar paladar e est.6-
mago, em vez da alma. As cousas santas estavam sendo la~9;;idz.s
jpor cães. Z o apóstolo n5o pode permanecer alheiã' e indiferente
a situação.
E agora perguntamos: ser8 que com succ de u . ~ apossa algué-m
embciagar-se . . . ?
Se a presenca do vinho estivesse mal, por certo Pa~iloa teria
eliminado antes de eliminar os embriagados. A causa antecede o
efeito. E em V 23 Ê-Ie acentua: «E= recebi do Senhor o que também
vos entreguei. . . » A Sta. Ceia, pois, n5o era invenção §=a, ae)
tampouco a inserção do vinho na mesma. A Sta. Ceia d e b r a d a
em Corinto, pelo apóst. Paulo, era a rnesrnã. que Cristo instituiu.
na noite em que foi traido. E se ria cong~egaçãode Corinto o
apóstolo empregava vinho, por certo também i fêz nas demais co-
munidades suas. O Espírito S ~ R M n5o se contradiz. Nem tam-
-
pouco iria inspirar algo que viesse contradizer instru@õesdadas por
J e s ~ s .- Podemos, pois, rmrl-~ir que na Zgreja apost6liea primi-
tiva a Sta. Ceia era igualmente celebrada com VINHO e figo com
srrco de u v a

Também na época post-âpost6lica enco7ttrâmos testemunhas fa-


vorgveiç ao vinho. A literatura patristica vem emprestar-nvs o seu
apoio. Caso alguém queira desconsiderar a. Biblia: temos aí. ar-
gimentos da história que s5i mefidia~amenteciaros,
Jusiino MBrtlr, descrevetido a maneira
- peja qual era celebrada
. - e um copo de &goa
a Ska. Ceia em seia tempo, relatz: ~%;inLãc pãu
e vinho são trazidos ao que presidv s s xmaos. . . 2stes, qFe entre
n6s são denominados dfácsms, dão a cada um dos part~ciparzles
presentes o consagrado pão e VbbJHC e água». {Apo 1;65).
Ter'tu!iano esclarece: pão est8 contido s; corpo de Cristo.
sm safigue ele consagrou zo VIxpb;3,» (De cratiunc Ivi A&.
Maacion. IV, 40).
Cipriano afirma: «Quando no cilice a Bgua é misiu~adacom
vinho, as pessoas tornam-se uma c o a Cristo e c, multidáo dos cien-
tes é unida com ê!e, no qual ela cr&. (Epist. 63, ad Cae@i!%an).
Cirilo de Jerusalém relata: «Em $erma de pão s ~ j corpo
. nos é
dado, e na forma Uo VINHO, o seu saagv.e»; (Catechrs Püii, Epist.
ad Coeiosur.) - Seu sagmds: ::orp- e $eu grecl-so saplgze ~ ó ç
receb2rnos r,o páo e no V%KMO.>:
Quem nesta época oml~ia . . 9 í&ho ci-z considerado herege.
E êles, sem dúvida, estavam mals p~óxlmos,cronolbgfcarnemite, da
inslixuição original do que nos dia de hoje.
Por fim consideremos ainda a pa.lawa zdersh&m, um ju-
deu com7ertido ao cristianismi e cofisidemUo Lzma das mals desta-
cadas autoridades em assuntos judaicos. Acentua Ê.íe em seu mo-
numental livro and Times of Jeszs? the Messiah>>:que a diç-
. . e pvrf;a*,to,tambéfiq
cussão sobre suco &i uva ou ~ i z h o páscoa,
r,a Sta. Ceia, não merece ser lev8da a serio. G suco n5o entra em
~ogitação. Outrossim afirma êle que na ceia pascai era em~regado
apenas vinho VERMELHO. E êste misturado com água.
Concluindo: inabalavelmente convictos podemos estar de que
Jesus por ocasião da instituição d a Sta. Ceia usou nada mais a não
ser pão sem fermento e VINHO, e êste vermelho. - Um substituto
para êstes dois elementos elimina, inevitàvelmente, um elemento
essencial no Sacramento. Sòmente com o emprego do vinho podemos
convictos afirmar: «Isto é o sangue de Cristo».
Alegar que suco de uva soluciona o problema do «fruto da vi-
deira» está errado! Suco de uva não é vinho. Se o uso do suco
fosse permitido no Sacramento, então também deveríamos admitir
o uso de vinagre, pois também é produto da videira.
O argumento que as denominações religiosas, favoráveis ao
suco, empregam, é apenas de pietismo: eliminar o vinho por ser
exigência do amor ao próximo, em especial ao fraco. . .
Não atrofiernos o testamento de Cristo, de Deus, com o nosso
sentimentalismo. Só nos restam 2 conselhos: se o comungante de
fato fôr fraco de corpo, então não participe da Sta. Ceia em jejum?,
para evitar o efeito alcoólico do vinho. Se for fraco de espárito,
não hesite um só instante em participar da mesma, a fim de for-
talecer a sua fé naquele que êste Sacramento instituiu!

Unser Katechismus stellt ale F r ~ g e : Weshalb heisst es: Pch


glaube an eine heZZige Mirche? und gibt darauf die Antwort : 1. Weil
alle ihre Glieder durch den Glauben an Christum geheiligt sind ~ n d
2. 'Weil sie mit heiligen tverken Gott dienen.
Was von der ganzen heiligen christlichen Kirche, der Gesamt-
heit der Glãubigen, gilt, das gilt selbstverstiindlich auch VOE j,~ io e m
einzelnen Teil derselben, von jeder christlichen Ortsgemeinde i SBe
ist Gemeinde der Heiligen. Wie jeder einzelne Christ, so besitz"b7aen
auch die Christengemeintie eine doppelte Heiligkeit, camlich diz Hei-
ligkeit, die sie k r d t ihrer Rechtfertigung besitzt, und die Heiligkeit,
die sie kraft ihrer Heiligung besitzt, was wir namlich im Unierschied
von der Rechtfertigung "die HeiZgung im engeren Sinne" des Wor-
tes nennen. Wir mussen Rechtfertigung und Heiligung scharf unter-
seheideri., weii wir allein durch àie Rechtfertigung und nicht + ~ r c h
die Rechtfertígung w-d Heiiigung scharf unterschelden, well wir
aiieln durch die Rechtfertigung und nicht durch die Eeiligung selig
die Heiligung selig werden, das heisst, in der, Stand der Gotteskind-
schaft und der Erbschaft des ewigen. Lebens a~fgencmrnenwerden.
Die Rechtfertigung besteht darin? dass Goit ms trm Chrlstf wil-
fen fiir gerecht erk1ax-t und die Siincie vergibt? oohne 13 írgend eiwas
in uns, auf unser Verdíenst oder Vdel-ic, XUcksicht zu nehmen, indem
E r uns Christi Verdienst in seinem takfaen rrnd leidende~Gehorsam
zurechnet irnd wir dies Gnaden- iohn6 Reuhifen-iigungsurteii Gottes
im Glauben ergreifen. "Nach '(xieleherTVeise auch David sagt, dass
die Seligkeit sei allein des Menschen, weichem Gott ziirech~etdie
Gerechtigkeit ohne Zutun der 'Vderke, da er spricht: Selig sind die,
welchen ihre Ungerechtigkeiten v e r g e b sind und welchen ihre
S k d e n bedeckt sind! Selig ist der K a m , welchern Gott die Sunde
nicht mrechnetl" Uabei sind &e ==sere Werke und ucser TER aus-
gesciilossen: "'So haIten wii düfiir? dass der Mensrh gerecht w e d e
ohne des Gesetzes É'Verke, allein durei den Glauben". . . ""Die mit
des Gesetzes Werker, umgehen, die sfnd u n k r dem Fi~Fhd.~' Des-
ha'tb ist es se, wichtig, dass wir ags der Rec'n-lbertigcng alle rrnswe
VVeike dramsen hdilten, sonst ist es um unsere Seíigkeit geschehen.
S e Christen wel-cien also ais íieilige bezeichnet in erstei L h i e rand
vornehrnlich kraft ihrer Reehtfertig~áng. Xeilig 'wdeutet: w m Gstt
ange72ort. Sie gehoren Gott an, weil Christus sie dareh sein BIut
erkauft hat und sie an íhn gfauben. Diese fle'iligkeit ist voilkcm-men,
wáhrend die Heiligung im e ~ g e r e nSinne c~valikommenist und
bleibt, so Pange sie auf Erden lebcer,. Es %sisehr bezefchnend, dass
die Schrift mit den Ausdrikken TzeiGg: EeiMgzt'p2g wnd hei2igz.z sft
$r Rechtfert@-ng-mit e i n s ~ ~ i e svders t gar direkt bezeichnet. Apo-
stelgeschicfite 26, i8: " . . . cnuizutran Ihre Augen, d a s ~sie sich be-
kehren von der Fjnsterx6s ZJ dem LicM v-rd :rala der Gewalt des Sa-
L
~ a- n szu Gott, zu ernpfangen Vergebung der Stlnden und das Erbe
samt denen, die geheiligt wsllden deaizh Geri GIau&ro 2.n mich". Hebr.
9 7 ; "Da sprach ich: Sleie, ich kornme (irn Bzch steht vo41 mfr ge-
sehrieben) dass ich tue, Gott, deineia Wllei.1". . . V. 163: "Pn dfsem
WiEen sind wir geheillgt âuf einmd &d~chdas Vpfer des KeYbes
Jeçu Chi.a&i". f n dieçen &iden Sp$Jeheri i& Heolimng gj&&be-
deutend mit Rechtfertigenng. Desgl. "a Petã.. 1,S: "Den erwZhIten
Frerndlingen. . . nach dei- Vsrseh-dng Gottes, des Vaters, duieh die
MeiIigung des Geistes zum Geh~rsarr:und zur Bwprengang mie dem
Blut Jmu Christi". Dagegen ást das Wort Rechtfe.r.tigu,ngniemaiç
im Sime der Heiligung im emeren Slnne gebraucht. Tdir sehen
daraus, diass die Rechtfertigusg einerseits VOE dei- ReilLgmg streng
mterschieden werden muss, andererseits, daçs aber azch liechtfer-
tigung und Heiligung im engeren?, Slnn x k h t auseinxfidergerissen
werden diirfen, sondern stets s?iteir,asder verbunde~sind; keine
Wir mCissen aber nun vor allen Dirrgen das rechte Ve~hãlt&s
xwischen Rechtfertigung und Heiligung ins -Auge fassen, namEch
dass die Heiligung &e Frucht und Wirkung der Rechtfertigung ist,
und nicht etwa urngekehrt. Und das ist nicht so zu verstehen, wie
es z. B. im Metnodismus vielfach verstanden wird, dass wis am An-
fang unseres Christenlebens, bei unserer Bekehmng, durch den
Glauben an die Vergebung der Sunden um Christi wíllen gerecht-
fertigt werden, und dass dann &e Rechtfertigung aufhort und die
Heiligung an ihre Stelle kitt. Das w h d e bedeuten, dass der Christ
vollkommen heilig ist, weil er keine Vergebung der Siinden oder
Rechtfertigung mehr braucht. Demgegenutoer ist festzuhalten: weil
wir bis in den Tod das sundliche Fleisch behalten, das bestiindig
zur Sunde neigt und zur S k d e reizt uild ur-s auch vieifaltig suirdi-
gen macht (wenn es auch nur Schwaehheitssiinden sind), so brau-
ehen wir auch bestiindig die Vergebung der Sunden oder Rechtferti-
gung als gr6sste VJ~hltatGottes, womit uns âI!ein auch die Zusiche-
rmg des ewigen Lebens gegeben Ist; wnd so Meibt auch dle Rwht-
fertigung oder Vergebung der Siinden dIe bestiindige Krzftquelle der
Heiligung; urrd nur in dem Masse als wir die Grosse der Rechtferti-
gungsgnade erkennen und glzuben, und in solcher Erkenntnis rand
Glauben zunehmen, Bn dem Masse ctliein fiihren wir auch einen hei-
ligen Wandel r;nd nehmen irn heiligen Wandel zu.
WoUen wir âfso einm Wmdel fiihren in der Heiligung, so mii9-
sen wir vor aIlem bvissen, wofier die Heiligung h m m t , woraus \vir
sie schopfen sollen; und da kommt aiks darzuf an, dass wir díe
Rechtfertiguag als Kraftguelle der Heiiigung erkennen d e r die Hei-
ligung als Frucht und Wirkung der Rechtfertigung. Die Schrift
maeht uns auf verschiedene Reise aufmerksam auf den Zusammen-
hang zwischen Rechtfertigung und Heiíig~ing:
1. Die Iíeiligung ist elne Fmcht des Eriosungswerkes @h?;lsti.
Christus hzt uns erlost, das heisst, er hat ddie Schuld und Strafe un-
serer Sunden selbst getragen und so von uns weggenommen, nicht
damit wir nun weiter In Sunden und Gottesfeindschaft leben, son-
dern damit wir nun nicht mehr der Siinde, sondem Gott dienen: AES
den zahlreichen Stellen seien nur m e i angefizfirt: 1. Petr. 2,24:
"Welclier unsre Sihden selbst geopfert hzt an seinern h i b e auf Sem
Hoiz azcf dclss wir>der S i i d e abgestor-kn, der Gerechtigkekt Iebrz."
Titus 2,14: "Eer sich s e h t fiir uns gegeben hat, auf dass vi sns
ed6sete iísn aller Ungerechtigkelt wxi reinigte ihm selbst ein L701k
Eigentun, f f z s flelssig s?7are zu guten UTerken." Da&arch, dass
Ghristus Sehdd uild Strafe der SGnde getragen, hat er e h n auch
dem Satan die NzcM genornmen u k r uns m hemschen, er hât der
Schlange den Mopf zertreten.
2. Daher kommt es m n , dâçs, sctb&d ein Mensch zum G ~ ~ b e
811 die Gmissheit de^ FTergsbung seiner Stáladen, seiner RecbFOm-
gung und Seligkeit gekommen ist, er eben dadurch auch a~nsdern
Merrschaftsberrich der Siinde und des Teufels entnommeri und unter
Gottes Herrschaft gestellt ist, dass er die XGnde nicfi"emehr Iiebt,
sondern hasst und dagegen mit Llebe m Gott Lind seinem 'Wilíen er-
fullt ist. Diesen Zusammenhang zehgt Fauli?s i-m 6. KapiteT. des I%-
merbriefes, wo er von der Darlegung der Rechtfertigung zur Dar-
legung der Heiligung ubergeht und zeigt, d a s -wirdurch die Recht-
fertlgung der Herrschaft der Sunde entnommen sizd: "iNie ssllten
wir in der SEizde wollen l e k n , der %ir abgesto~berisind (nihiich
durch die Rechtfertigung) ? . . . "Ss sind -wir je mit Phm ;begraben
Clurch die Taufe in den Tod, auf dass, gleich wie Chr-istus ist twfer-
weckt von den Toten durch die Herrlichkeii des Vzteis, d s o sollen
auch wir in einem neuen h b e n wandeln.. . denn wcts e r gestorben
ist, das ist e r der Sunde gestorben zu efnem Mal; was ei- a k r lebt,
das lebt er Gotte. AIso auch ihr, hâliet e ~ e hdafiir, dass ihr der
Siinde gestorben seid und lebet Gotte ín Christo Jesu unsem Xemn.. .
Denn die Sunde wird nicho kieirschen khnen: Wetr euch, çintemal
ihr nicht unter dern Gesetz seid, sondern unter der Gnade. . . Nlxn
ihr frei geworden seid von der S&de (dwch die RecheTertigttng)
seid ihr Xneehte geworden der GerechtigkeEt".
Diese Wahrheit ist von grosster 'Wichtigkeit. So lange ?in
Mensch keine Vergebung der Sundeeen hat, der Vergebung nicht ge-
wiss ist, hat er ein Wses Gevv'nçsen, fUrchtet Gott kann daher
niemals Gott lieben und selne GeboLe halten. Was er ausser'Jich
tut und wie Gesetzesgehorsaii azcssie%t, ist noir erzwuzgen. Sobald
aber das Gewissen frei und froh wiad durch dle Vergebung, hat die
Sunde keine Macht mehr uber den Mensehen und er hat Lust und
Kraft und Freudigkeit mrn Tun des 'fillens Gottes.
3. Die Schrift sagt auch schliessiich, dass e k n Glaube m d
Liebe stets eng verbundeiz sind: sobald ein Mensch gllaubt, dass Chri-
stus seine Sunden durch sein Blt%kge3,ilgt hat ='êO ihm das ewige Le-
ben envvorben und dass ihm Vergebrng der SGnden, Leben und Se-
ligkeit durch das Evangelium geschenkt sind, ist sein Herz und wírd
es immer mehr mit Liebe entzkdet nn Dern, der ihn erlost haL Das
ist gar nicht anders moglizh. Der Menseh kann unmtiglich weiter
Den hassen, der ihn erll~sthot, sovJie e r wwirklich glaubt, dass Er ihn
erl6st hat. WO aber Liebe ist, da. Bst Hoss gegen die SLrnde und Er-
fiéUung des Gesetzes. Dazu komrnt noch &es, dass es eben derselk
heilige Geist ist, der sowohl àeiz Glauben zls ~ u c hdie Liebe im Her-
zen wirkt; ja, nicht nur der heilfge Geist, sandern auch Chrlstus
und der Vater machen Wobnung im Werzen des Glaublgen; we aber
der dreieinige Gott seine Wo'nnstiitte h&, da ist nicht mehr die TPJehn-
s e i t e Sa"tans, da kann der Mensch nich"lmeàr b9iener der SSur,da und
des Teufels sein, sondern dje Einw-ohnung GeY~esb~.wi~%t elze Er-
neuerung des innerliehen und 5~sserlichrn'Wa.nde'is. R ~ m e r5,s:
"Die Lieiebe Gottes ist aeisgegossen ir, unser Eerz durch den heiligeri
Geist', welcher m s gegeben isi,'' R6mer 8 , f 4 : "Denn we1ehe der
&ist Gottes treibt, &e slnG Gottes Kiader. D e m ihr habt nicht ei-
nen knechtischen Geist empfangen, dass ihr euch abermals furchten
musstet, sondern ihr habt einen kindlichen Geist empfangen, durch
welchen ivir rufen: Abba, Vater." 1. Joh. 4,lO: "Darin steht die
Liebe: nicht dass wir Gott geliebt haben, sondern dass E r uns ge-
liebt hat und gesandt seinen Sohn zur Versohnung fur unsere Sun-
den. Ihr Lieben, hat uns Gott also geliebt, so sollen wir uns auch
untereinander lieben." Vers 19: "Lasset uns ihn lieben; de%% Er
hat uns zuerst geliebt." Gal. 2,20: "Ich lebe; aber doch nun nicht
ich, sondern Christus lebt in mir. Denn was ich jetzt lebe irn Fleisch,
das lebe ich im Glauben des Sohnes Gottes, der mich geliebet hat
und sich selbst fik mich gegeben." Gal. 5,6: "In Christo Jesu gilt
weder Beschneidung noch Vorhaut etwas, sondern der Glaube, der
durch die Liebe tatig ist."

Diese Wahrheit içt nun von gi~ndlegenderp~akt.Êseh?rWkh-


tigkeit fur unser Gemeindeleben. Wir wollen in unsern Gemeinden
einen Wandel in der Heiligung cmielen. Da mussen wir vor allem
darauf bedacht sein, dass es auch die r ~ h t Ueiligung
e ist, die wir
hervorbringen wollen, namlich die Frucht der ReehtferLigung, des
Glaubens, wie Paulus von sich sagt: "Ich lebe im Glauben des Soh-
nes Gottes, der mich geliebet hat und sieh selbst fiir mich gegeben."
. Nur ein solcher Wandel und solche Werke sind wahre Heiligung
und sind Gott angenehm, die aus dem Glauben und der Liebe zu
Christo fliessen, die ein Dankopfer sind fur die erfahrene Erlosung,
Vergebung, Rechtfertigung.
Wir woílen keine Werkge~echtigkeithervorbringen ur~dnicht
die Heiligung mit der Werkgerechtigkeit verwechseln. Es gibt in
der Welt viele Werke, die einen grossen Schein der Heiligkeit ha-
ben. Die Heiden tun grosse Werke, bringen ungeheure Opfer : man
denke nur an die prâchtigeil Gotzenternpel in Asien. Die rornische
Mirche hat eine Unmenge von Werkeni hervorgebracht, die als Nei-
ligkeit gelten. Auch bei Weltmenschen finden \vir oft grosse Werke
der 'CVohltatigkeit, die an ausserer Grosse das iibertreffen, was &e
Christen leisten. Aber wir durfen uns durch den Schein nicht ime
machen laçsen und nicht naeh der Verriunft iind unserm rnenschli-
chen Gefiihl, sondern nach Gottes Wort urteilen. Erstlich niitzt alle
leibliche 'Wohltatigkeit nicht uber den Tod hinaus. Die Welt aller-
dings schatzt leibliche Wohltatigkeit sehr hoch, weil ihr eben daran
liegt, dieses irdische Leben zu geniessen. Deshalb sind Leute, die
Kranlre heilen, hoher geschgtzt als Prediger ães Evangeliurns. A k r
wir konnen durch die grosste Selbstaufopferung den Leuten nicht
iiber den Tod hinaus helfen. Das Evangelium dagegen bringt dPe
allergrosste Wohltat: Es rettet von Sünde, Tod und Verdammnis
und gibt ewige himmlische Herrlichkeit.
Ferner ist zu bedenken, dass es Gott nicht in erster Linie daran
liegt, dass wir iMenscbeon dienen, sondem dass wir darin Ihm dienen.
~ getan ist, das fiat vor fhm auch kelnen "VMert. "fch
w a s nicht f i i fhn
Mn der Herr, dein Gott. Du sollst Gott uber alle Dinge furchten,
lieben und vertrauen." Chsistus sagt: "Was Bhr getan habt einem
dieser geringsten unter meinen Brüdern, das habt ihr mir getan."
E r nimmt die Werke der Glaubigen an, weil und insofern sie eben
Ihm getan sind. Und da wir nun vor Gottes Reiligkeit alle Siinder
sind und alle unsere Werke mit Sünde befleckt sind, so gilt vor Gott
nur das, was irn Glauben an Christum getan ist, das heisst, von einer
solchen Person, die bei Christo allein Leben und Seligkeit sucht und
hat, deren Sunden rnit Christi Blut gewaschen sind; deren Werke
daher auch durch Christi Blut und die Vergebung der Sünden von
ihren Fleeken und Unreinigkeiten gesaubert sind. Ein kleines Kind-
lein, das seine ersten Gehversuche macht und muhsam, schwankend
und strauchelnd elliche Schrittchen geht, ist nicht zu vergleichen
mit einem 'Wettliiufer, der in den Blympischen Spielen den Sieg da-
vontragt. Aber die Eltern des Kindes interessieren sich viel mehr
und haben viel mehr Gefallen an den unsicheren Schrittchen ihres
Kindes, als an dem Rennen des Wettlaufers. Was fragen sie nach
dem 'Wettlaufer? Und so steht es auch mit Gott. Die strauchelnden
und schwankenden Gehversuche seiner Kinder, die ihn lieben und bei
ihm ihr Hei1 suchen, sind ihm angenehm und e r hat seine Freude
daran, wenn es noch so unvollkommen ist, wahrend e r narh den
grossen Vlerken derer, die ohne Christus wirken und handeln, gar
nichts fragt. Vor allem die durch ihre 'Werke se4ig werden wollen
und sie zu ihrer cigenen Ehre tun, um zu zeigen, was sie alles fertig
bringen, die sind Ihm ein Greuel. "Die mit des Gesetzes Werken
umgehen, sind unter dem Fluch."

Dadurch ist uns nun auch gezeigt, durch welches IvEttel allein
wir den rechten heiligen "Wandel bewirlten und forderai konnen und
sollen, namlich durch die Predigt cies Evangeliums von der Gnade
Gottes in Christo, imd nicht etwa durch das Gesetz und seine Dro-
hungen und Forderungen. Bie grossen unermesslichen Gnadenwohl-
taten mussen immer wieder von neuem den Herzen eingepragt wer-
den: dass Gott seinen eingeborenen Sohn fur uns hat Mensch wer-
den lassen und in den Tod dahingegeben, dasç der uns nun Gnade
und ewiges Leben in der Merrlichkeit gewiss erworben hat, dass wir
durch den Glauben an ihn vor Gott gerecht çind, Gottes Kinder und
Erben seiner Herrlichkeit, dass durch ihn uns auch der heilige Geist
gegeben wird, der unsern Glmben erhalt und starkt, uns hilft alle
Trubsal und den Tod uberwinden, auch die Sünde bekampfen und
einen heiligen Wandel fuhren in der Liebe zu Gott und dem Nach-
sten: das muss immer wieder den Christen vorgehalten werden!
Denn, wir vergessen das so leicht; wir wissen's wohl, aber wlr glau-
ben's nicht recht.
Und dadurch kommt auch alfein die rechte Willigkeit und Preui-
digkeit zum heiligen Wandel. Deshalb scharft Dr. Walther in der
letzten These seines Buches uber die rechte Utzterscheidung xwischm
Gesetx und Evangehm ein, dass das Evangelium in der Predigt vor-
herrschen soll: "Die allerfeinste Art der Vermischung von Gesetz
und Evangelium ist eben, wenn man das Gesetz wohl mitpredigt,
aber nicht vorherrschen lasst." (S. 395.) Das Evangelium soll zwar
hauptsachlich gepredigt werden, damit die Leute ihrer Seligkeit ge-
wiss werden, dann aber auch um sie zum heiligen '-!ande1 willig und
freudig zu machen. Wo der wahre Glaube an die Vergebung der
Sunden um Christi willen ist, da fallen die Ermahnungen zum heili-
gen Wandel auf fruchtbaren Boden und verhailen nicht in der Luft.
Deshalb sagt Walther, dass mân bei eínem Christen mit einer evan-
gelischen Ermahnung alles ausrichten kann.
Wir erkennen auch hierin die unubertreffliche Meisterschaft
unserer grossten Lehrer, der Apostel: sie gi-unden stets ihre Er-
mahnungen zum heiligen Wandel auf die Heilswahrheiten des Evan-
geliums. Das erkennt man sofort, w e m man die Apostelbriefe liest.
Erstlich enthalt meistens der erste Teil die Wahrheiten von der Er-
losung, und der andere Teil die Ermahnungen zum gottlichen Wan-
del. Aber auch direkt werden die Ermahnungen auf die Tatsache
der Erlosung gegründet. Wir haben schon zwei Stellen, eine aus Pau-
lus und eine aus Johannes, gehort. -Wir fugen noch etliche hinzu:
Rom. 1 2 , l : "Ich ermahne euch durch die Barmherxigkeit Gottes,
dass ihr eure Leiber begebet zum Opfer, das da iebendig, heilig und
Gott wohlgefallig sei," 1. Cor. 6,20: Ihr seid teuer erkauft, da.rum
so preiset Gott an eurern Leibe und in eurem Geiste." Eph. 5, 4:
"So seid nun Gottes Nachfolger als die lieben Kinder und wandelt in
der Liebe, gleichwie Chrisdus uns hat geliebt und sich selbst darge-
geben fur uns afs Gabe uild Opfer, Gott zum süssen Geruch. i. Petr.
1,15: "Nach dem der euch bemfer, hat una heilig ist, seid auch ihr
heilig in allem eurern Wandel. . . fuhret euren YVandeI in der Furcht
und wisset, duss ihr nicht mit verganglichern Silber oder Gold er-
lost seid von eurem eiteln 'Wandel nach viiterlicher Weise, sondem
mit dem teuern =ut Christi." Tit. 3 , 4 : "Da aber erschien die
Freundlichkeit und Leutseligkeit Gottes, unseres Heilandes, nicht
nach den Werken der Gerechtigkeit, díe wir getan hatten, sondem
nach seiner Barmherzigkeit machte er uns selig, usw.. . Sclches will
ich, dass du fest khrest, auf dass, die so an Gott glaubig sind ge-
worden, in einem Stand guter Werke gefunden werden."
Br. Waltkier beaeichnet es in seínem schon genannten Buch als
eine Vermischu.ng von Gesetz und Evangelium, wenn man "die
dergeborenen, ãnstatt sie evangelisch zu ermahnen, durch gesetzli-
ches Gebieten zum Guten zu notigen szcht". E r fiihrt da z. B. den
Spruch an a.us Ps. 113,3%: TVenn du mein Herz trostest, so lmfe
ich den Weg deiner Gebote." E r bernerkt dazu: "Er sagt znicht:
Wenn du mit dem Gesetz, wenn du mit deinem Donner Gber mich
kommst, dann laufe ich den Weg deiner Gebote. Nein, dann lmze
ieh nlcht! Abw wrnn du d c h tr6stesh wwerde ich Iustíg und fr6k-
lich, auf dem schmalen Vdeg mm Hfmiael gehen. 9a.s werden Sie
auch an sicch selbst schon erfahren hctben. Wenn Sie liingere Zelt
n w h so trage una 121.1geweseli sind, und Sie i-iâssen sieh s e l h t i n d
wissen es doeh nicht anzufangen, wie es a ~ d e r swerden kann - hG-
ren Sie dann einmai eine recht evângelische Predlgt, danir, gehen
Sie wie rtrngewa~ide!t aus der Mirchr und denken: Du darfst docla
glauben, du bist ein Kind Gottes. Auf e i i ~ m dmerken Sie, dass es
doch eigentllch gar nicht zu sch~verist, den '"leg der Gebotr zu ge-
hen; sie la-ifen ihn vcfi selbst. AIS¢, wIe tBricht ist es, weríin dê*. Pre-
diger den%t: Nun will ich das Gesetz d o m e m lasse-,. Jetz-t w i l i c i ~
ihnen die Helle vorseellen, &e Veràammriis x~smalen,dann wird's
schoz anders werden. Das hiift ga-r nicdits, um die 2x1 bessers.
Das muss ja auch seiner Zeitgeschehen, darnit die sicheren Siinder
erschreclr~nrrnd arme Siiader weiden, aber ein anderes Hsrx gibt
das Geseix a?;icht,aund Liebe xu Gott zwd dem 3Tiichsten gibt w %icht.
Wer sich dadurch bew-ege~lâsst, dies und jenes 'Werk iou v e ~ i c h t e a ,
der tut es dcoh nEr aus Ztya~g,~ r ~ diê ~ i eXçraeIite~gezvxngen -=ver-
d e mussten
~ z u de= B T J ~dzs
~ Gese&ç." D?r Buchstabe; d. i. das
Gesetz, totet, der Geist, das Evzzgeiiurn, a2iein macht iebe~dig. Des-
i.,ak F,emer& 'Waitha ir,wh: "h& &e ~Ile~e&o-r,~-.ellst;" Gemein-
de kann drr.rch nizhts andrreç wieder zurecftgekrac2t we~3en,als
d u x h das &lersGsseste Evasgelieaz."
T-..
i%cren wir meh ivi':lcj%.,es &;f&,.,e>=~ Gu&.,ey &i-;sg &&s,
' -'dJ
Eutlaer schr?LbE zu den Woiten R6m. 12,;: icoh e m a h n e mch, lie-
ben Briidel-, dure3 die Bamherzigkeit ". . . Gottes: "Er sprieht ni~hí,:
Feh gebiete eeuch; denn er p-sigt aefieri, die schoa ChrIsten u ~ d
fromm slnd durch de2 Glauben im neuen PiPenschen, &e r i r h l mie
Geboten m zwingen, sondern z ~ er ~ ~ a h n i cnnd, ri dass vis ~7~iiligZich
tun, was m i m e m aitez SUildl;che-, 16ensckei;_zu tun ist. Ea-n wer
es ~;ichtwilliglich t ~ t al:ein
, 22s freundlichenr. Zr;la&nrn? dei :se kejn
Chgst; ur,d wer3s mit Ges&zen ei-v~ine~) l . ~ _ r ,
-=
U~~viMgen, &:r içt
schon kein chrisHicher Prelige*. ~ s c hFe@erer, sondem ein ~velt-
lici?er Stovkrneister. Ein Gesetzsrelber dringt mlt D~Eiuenund Stra-
feri; ein C-p,adenpredlgei I ~ c k t-n:; reizt :~iit e_rzeigier Gute ui.;d
7 0 e.

Barrnherzigfheit; denn er mag keii.,~unwillígen z ~ snlusti-


d
gen Diençt, er will frohliehe uns hstige E i e ~ s t eGcttes babe. -.der
çich nun niehi lasst reizen ~ m diocken mit sdchen siissvn, liebiiehen
Worten VOZ Gotteç Barrnherzigkeit, uns in Chrisfc so %bersc!íwang-
lich geschenkt uund gegeben, dass ~r rnít Lust -m-d Liebe aueh aIso
tur, Gott m Ehren, seinex Y2icit-s-i-eí?_ au Gute, der ist nichis uzd ist
allgs an ihrn verloren. m e :x-idi de:- z l b G ~ s e t zund Dí-ggei_ wei&
~ P . . L',&e u&
und justjg werdepl, der vzi solchei;i F ~ u him~llrg:fier
Gnzde nichf, zerschmilzt ui;d zerfliesst? Es niehu&nsc'r,ei;baim-
herzigkeit? sondem @;ottesBcrrmherzigkeiY, $i; 2 ~ gegoben s fst, u,d
C;ie St. Pauius wiii von uns angesehes haben, ZES zu reizen und zu
bewegen."
Die Ermakqungeh zur Heiifgung Giii=fen aiso allerdings nicht
fehlen. Es kann vorkommen und ist schon vorgekommen, dass Lre-
diger einseitig nur davon gegredigt haben, dass man allein ewch
den Glauben, ohne die 'Werke, gerecht und selig wird, so dass die
Zuhorer auf den Gedanken kamen oder den E i ~ d r u c kbekamen: es
sei gar nicht nkjtig die Sunde zu kkampfen und einen heiligen !Vi?-i;-
de1 zu fiihren. Das ist natiarlich verkehrt und eigentlich eine Ver-
ialschung der Rechtf ertigung : denn dazu hat Christus unsere Siinde
getilgt, dazu lvird sie uns vergeben und wird uns die Kindsehaft und
das ewige Leben geschenkt, damit wir nicht mehr unter der Herr-
schaft der Siinde, sondern im Dienst Gottes leben. Eine RechtJer-
tigung, die &n Hens~henunte?- der Nerrsckft der Siifzde irasst,
gibt es nicht! Waren die Christen vollkommen, s s brauchten sie
keine Ermahnung zum heiiigen Wandei; aber weil ihnen das Fleisch
noch anhangt und sie triige macht, sind solche Ermahnungen nQtig.
Luther hat wie kein anderer die Rechtfertigung des Sunders allein
durch den GIauben gepredigt; aber als nun Leute auftraten, die
Antinomer, d. h. Geseizesfeinde, die behaupteten, man sollr nur das
Evangelium und das Gesetz überhaupt nicht mehr predigen, da
wehrte er sich ganz entschieden. E r h a t h i e r auch treffliche Aus-
spriiche getan :
"Meine Antinomer predigen sehr feiii und (wie ich nicht anders
denken kann) mit rechtem Ernst von der Gnade Christi, von Verge-
bung der Sunden una was mehr vem Artikel der Er1~sungzu reden
ist. Aber diese Conseql~ens(Folgerimg) fliehen sie wie den Teufel,
dass sie den Leuten sagen sollen vom dritten Artikel, der Heiligung,
das ist vom neuen Leben in Christo. Denn sie meinen, man solle
die Leute nicht erschrecken noch betriiben, sondern immer trostlich
predigen von der Gnade und Vergebung der Sünden in Christo, tind
beileibe meiden diese oder dergleichen Worte: Horest du es, du wrillst
ein Christ sein, und gleichwohl ein Ehebrecher, Hurenjager, volle
Sau, hoffartig, geizig, Wucherer, neidisch, rachgierig, boshaftig bfel-
ben, usw.; sondern so sagen sie: Horst du es, bist du ein Ehebre-
cher, ein Harer, ein Geizhals oder sonst ein S h d e r - glaubest du
nur, so bist dz selig, darfst dich dem Gesetz nicht furchten, Chri-
stus hzt's alIein erfullt. Lieber, sage mir, heisst das nicht Antece-
dens concediri und Consequens negiert? Ja, es heisst, eben in dem-
selben Christurn wegnehrnen und zu nichts machen, wenn e+ am
hochsten gepredigt wird. Und ist alles J a und Nein in einerlei Sa-
chen. Denn soicher Christus ist nichts und nirgend, der für solche
S h d e r gestorben ist, die nicht nach Vergebung der Sunden von-den
Sunden lassen und efn neues Leben führen. Also predigen sie feln. . .
Chrfstum dso, dass Christus sei, und sei es dwh nicht, und 9ixd
wohl feine Osterrprediger, aber schandliche ifingstprediger. Denn
sie preciigen nichts von der Heiligung des Geistes, sondern allein
von der ErlQsung Chllisti, so doeh Chr'istus (den sie hoch predige~;,,
wie billig) d a r m Christus ist und Erlosung von Sunden und Tgd
erworben hat, dass uns der Weilige Geist soll zct neuen Mermhen
rnachen aus dem alten A d a ~ dass , wir den Sifnden iot une! der Ge-
rechtigkeit Ieben, wie St. Paulus lehrt, R Q ~6,2, . hier auf Erden
anfangen und zunehmen und dort vollhringera. Denn Christus hat
m s nicht adlein die Gnade, sondern aztch die @a5e dss Heitigen Gei-
stes verdient, dass wir nicht allein Vergebung der Sunder?, sondern
auch Aufhoren von Siarrden hatten, 9oh. 1, 33, 17. Wer m n nicht
a u f h ~ r e von
t Siinden, sondem bleibet im vorigen Msen Wesen, de?
muss einen andern Christum von den Antinomerz haben. Der rwhte
Christus ist nicht da, und wenn alie Engel srhreien eítel Christus!
Christus! - und muss mit seinem n e x n ChAstus verdammt sein."
Die rechte Unterscheidung von Rechtfertigung -md HeiIigung,
von Gesetz und Evangelium ist daher unumgiingliche Vsraussetzung
fur die rechte Heiligung. 'Das ist sahr Ieicht zu erkennen und zu sa-
-
gen, aber sch.iver in der Praxis tatsãchfich &xf:hz?~~fEhren~
bestiindig in Gefahr, sowohl in dei ~echtfertigu.i!gais auch in der
Wir sind
Weiligung zt! irren. -Nas ui-sere R e ~ h t f e r t i ~ r anbelangt,
ig so -wird
es uns schwer, da von ailen Vierkez; 2nd alier Heiligung abmsehen = -
-
und nur auf Christi Blut und Opfer z ~ -seherr
i ir, der Gewissheit, dass
das unsere Stinden tiligt urid uns gewks selig macht. Wenn wir un-
sere Siindhaftigkeit nlcht flihlen, so sind wir ira Gefahr, uns v.eS un-
sere Frommigkeit zu verlassera und zu denken: 'Wir sind doch from-
me Leute, also, wie soilten wir nicht selig werden? Und wenn -%?ir
unsere Sundhaftígkeit fiihlcm, dann verzwelfeln wir und denken: Es
fehlt uns ganz und gar an der rechten Frommigkeit und Weiligung;
wir kéjmeri nicht selig werderr. Und was die M e i l I g u ~anbeiangt,
so irren wir ebenfalls, indem -&4r e n ' r ~ ~ d iezr eine gesetzliche Hei-
ligung vesfallen: -Wenn wir eifrig sind, dann geschieht es oft ent-
weder aus Angst vor der Strafe, oder aus Zwang oder aus E h f i r c h t ,
um bei Gott und Menschen ais f r a x m e Leute arngesehen zu werden
und m zeigen, was wir lelsten Ironne~.Vile -4el Eifer gibt es so in
der Kirche, der vor Menschrnâ~ge-ngi;laa?,d,âber vor Gott ist er ein
Greuel, weil er aus einem ehrsiichtigen selbstgerechten Hemez;
kommt. Solche Eiferer sind dann gewahnjieh ârãch sehr unbarmher-
zig mit ihren schwiicheren Mitchrisien; die es nicht so weit bringen
wie sie. Dahin gehoren die KIagen, die mân rnanehrnai h M s M1F
unserer Kírche ist es nichts, Cia ist kein geistlliiches kzben vorhanden,
es ist kein Eifer da, usw. Oder i& sirid Iau und t 6 g e unã Eirnpfen
nicht ernstzch gegen die S u ~ d eund Sernuhei! uns nicht eas'.7,fch
um einen heiligen Wandel und um den Dienst des Hepira. Der rechte
Eifer in der Heiligung aus wahre- ze%e zu Christo iist ein seítenes
Ding, ist e k n iiicht Messchen.:iílerki dei^ kernEt s 3 d n v=- hei-
ligen Geist. Was Luther Eber die Uwtzrscheidung vai, Gesetz und
Evangelium sagt, das gilt aueh -ksonders in bezug 2uf die rechte
Anwendurig von Gesetz und Zvangelium -21 - &&elung der Heili-
gung: ""Pr&g~fi iasst es &h wohl &e- mit ?$&7ortesscheídez, zum
Brauch aber und in die Pr.&$iken -2 b r i ~ i _ g ise e ~ hohe M E ~ sund~
5x3 zu treffen. Die Papisten ea%G SchwZl-mer wissen ea gar nicht;
so i& es auch mir gnd an&yzt &;e ai& Beste & , y ~ wfssen
n
zu reden, wie schwer dieser UnterscMed sei. Die Kunst 1st gemein)
bald ist es g e r d e t wie das Gesetz ein ander Wort sei denn das Evan-
gelhm, aber pmxtise zu unterscheiden und die Kunst ins Werk z.bi
setzen ist MGhe 2nd Arbeit."
Der EelihBes des Píe~hiimas,
Ein besonders lehrreiches Beispiel davon, wie man es nic.%tma-
chen soll, um die Heiligkeit des iVandels in einer Kirche oder Ge-
meinde zu bewlrken, gerade auch da wo grosse Mãngel der Ileiligung
sich zeigen, haben wír an dem Pfetismus, der am Ausgang des 17'.
Jahrhunderts in der lutherisehen Kirehe atlkâm. Die Pietisten sa-
hen, daçs trotz der Verkiindiguiig der reinen k h r e allei-iei sGii,Gii-
ches Wesen in die Kirche eing&ulrgen- iniar, d s s es vvielfach an der
rechten Neiligdng fehlte. Spener mzcht vielei, Predigern seiner
Zeit den Vorwurf, dass sie nur von der Rechtfertigung und i2icht auch
von der Heiligung predigten. Die Pietisten kegingen aber nun den
= schwew~iegender,FehScr, dass sie saden: Um die rechte Heiligwng
zu ei-zielen, rrmiissen m4r die Predigt ver, der Rechtfertigung Gberhaupt
fallen lzssen oder in den EntergunC! trete-fi lassen, denn síe macht
die Leute sicher; sie erkanntei, alço Scht, dass gerade das Evange-
lium voa der Rechtfer-tigung das reckte Mitief ist zur Mervorkiin-
gang der Heiligung; sie verstanden fiche, es asf diese Weise zu ge-
brauchen und wollten nun eine Xeiligung kiervorbringen allein d u x h
die gesetzlichen Ermahnungen und Gebote. Ijrid da gerieten síe
nun eben auch auf den Gedanken, dass, was bisher in der Mirche
geschehen sei, nieht geniige, es miissten neue Mittel. und Ordmngen
erfunden werfien: sie griindeten besonceere Versarnmlungen tnnd Ver-
eàne innerhaib der Gemeinde und neisin den gottesdienstliehen Ver-
samrnlungen, sie gaben Vorsehrif'trn wie man Bus&Li'~t~ngen arostellen
solle, wiwiel man beten soll, wieviel und tvie oft 6ie Bibel Iesern, was
fUr Gefuhle man empfisnden mkse, L E I ein kkehrter Ghristni S&E;
sie wollten &drchs Gsetz, segar durch Menschezgebote und -gesetze
die Friirnmigkeit emielen m d steckten so das geistliche k b e z in
eíne Zwangsjacke. Der Erfolg war, dass f ü r einige Zeit wohl h i i
und da ~viederein regeres Leben entstand, aiser es war kein gesui~des;
sondem ein gesetaliches, schviarmerY.isches Christe.,I;um, und als das
dann dea; Reiz der Neuheít verloren hatte, keinen Eindruek =ehr
machte und Ireine Anziehungskraft mehr ausiittte: da war dann $&r
auch alies geistliche Leben erloschen! Der FPietismus ho-t die Kiriihe
nicht ernetertf,,s s n d e x nur der, Ubergang r i m Rationafissnus, zix
toten Vernunft,glauben 2nd z-m heidniçchen Moral gebildet. Das ist
natixrlích. E i ~ eHeiligurig, dPe nicht a3.f das Evangeliurn, sar,de:~
a;zf das Scsetz d k i n gegriindet wiid, die funr-t ELE heidnischei- FZcrS.
Dr. Zorn sa@ in seiner h l e g u r g dez Rolossrrbriefes mi"Lec5t;
"GssetxBchkeit ist &e g?*&ste Gef,~a&:.fiiy &e Riiiv&." Di,cçei k ~ s -
spmch mag aof den ersten Eick ' ~ f r e m d e naber
~ es ist wahi, Gerade
in einer Kirehe, in weIckiel= gresse Mãilgel slnd in Beztog a d die
SHealigung, ist die gr6sste Gefilr, dass man in ein gesetzliches -Wesen
faiit, dass man mit Gesetz und Zwrai_g die Eeute bessern wili und
das Evangelium als wirkunslss vem7flr't oder gar 21s schZdlich Sei-
sejte setzt. V&r Menschen w e r d e ~e k n ieieht ungeduidig, wenn sich
die i-Xenschen nicfit so schneil besser'n wbe :.rir es wZns@hei_;wir sind
auch unglaubig euid irauen Gott nich-l die Krafi au, &irch sein Wort
und Evangeliuni die Menschen zu bessern, sondern v ~ i rmeinen, wir
verstunden das besser und setzen
-- ailerlei o67,enschIícheMinei ins Tiveak.
'Wlr mGssen dabei Sleiben: '&'e das Euangeliun?, ~ i c h t sniiiz8, da
nutzt Gberkupt niclzts mehr. Es gibt eben Zeitcn, wo das Verderben
wie ein unaufhaltsorner Stiom die Kirche iiberschtr~emrnt,wo die
Herzen verhiirtet sind, dass sle das V T G nicht
~ ~ mehr zrmehmen 2nd
das Gericht der Verijtockung Gber eine Mirche oder Gemeinde ergeht.
Sofckie Zeiteri hat Noah erlebt, desgieichen die Propheten Israeis, wir
brauchen nur an Elias hind Jeiemías zu denken, Gott gebe, dass wir
in unserer Kirche soieke Zeitsn; nicM e~le*wn,
- e

Es muss aber noch etw2.u hinmg5fiigt weaden: Ure Pietisteni


iibersahen, dass dle Ermahnungen zrir Heillgung nur dann fmehten
und riiitzen, wenn sie auf den rechten Boden falfen: agf das gEiuMge
Herz, das sein Heil allein bei CIirisk ssixeht. -.md findet. Viele Uber-
sehen aber auch dies, dass das Evangeli~mmE-P, der Rechtfertigmg
ebenfalls eine Vorbereitung eafsrdert und n ~ i rdann Glauben, unà
damit auch die Kraft und i-Willigkel"Lzu einem heíiigen Wande! wirkfi
und f6rdei;t, wenn es auf dern SCIden eiliies loirssferiigezs Herzens f a t ,
ein Herz, das sein SLinde~elend~ecl;t
-. =kd.r,nt ur,d sich v ~ Gotteç
r
%rn EGrehtet. Soviele Evzngeirumspredigten wlrken nicht recht,
weii die Herzen noch nleht ersehrocker, sind Mber ihr Siindêneiend.
"Wenn du mein Hem trGstest, so jiauze ieh den " 7 3 d e f n e r Gebote."
Man k a n ~Eur de% 2Me~schent r o s t e ~dm
, trauiig ist. Deshalb muss
auch dies betont werden: gerzde zur Hervorbringung eines kieiligen
Wandels mittels der Predigt des Evazgeliwms van der Rechtfertigung
aus Gnaden durch den Glauben ist notiig, dass die Eua?zgeliumspre-
digt s t d s bcgleitet ist VOE der Predigt des Gesetxes, urãd mar ~ a c h
seinem meiten GeSrauch, zur E?-Fcenntnis de^ SGnde. Es giM eíne
doppelte Art und Weise, das Gese-lz zu predigen. Die eine Art und
Weise besteht in der E r m a h n v ~ gzilm heiiigen Wande! guten
Werken. Das ist der dritte Gebras~hMes Gesetzes, der gI2tabige Her-
zen zur Voraussetzung h&. Der zw-títe Gebrztlch des Gsetzes d a ~ $
aber aucn nicht vernachlassigt werden 2-ls Vorbereitung f5r die ' W i -
k i u ; des Evangeliurnsi niimlíeii, daâs gezeigt wird, dass das G e s ~ t z
dez Siinder verdammt, dnss wir ~ h n eUhristus ur?., Tifiserer Sunde
wilien unter ddem Verdammungsurtei1 des Gesetzeç stehen. Psiit dieser
PT&@ muss eingesetzi ~erdeí.7da w~ T&.giaeit zfid Gssigkeit in
der Heiligung herrscht. Da geliicigt ês liiicht. daçç Eeh Eur m g~0sse-
rem Eifer ermahne, auch nie&t, dass i& dui& das EvangcJli~m
ste, sondern da muss xuerst gcpfliigt uad dei Sodefi a%,fgm=isse?z, das
Henz erschiittert werden, da. mkssen dte CheEste~cXken;~e~, das
sie durch Tragheit und Lassigkeit eine verdammliche Sunde begehen,
die nur durch Christi Blut abgewaschen werden kann.
Hierher gehort auch, was 'Walther in einer seiner Thesen sagt,
dass es namlich auch eine Vermischung von Gesetz und Evangelium
ist, wenn man so predigt und handelt, als ob "die Ablegung gewisser
Laster und &e Ausubung gewisser Werke und Tugenden eine wahre
Bekehrung sei". E r sagt da u. a. : "Ein fauler Kirchganger ist gewiss
kein Christ. Wenn er vorgenommen wird, so kommt er vielleicht die
nachste Zeit in die Kirche. Aber ist er deswegen nun ein Christ?
Nein, darum ist er noch lange kein guter Mann, das kann auch ein
gottloser Mensch. Den muss man zum Bewusstsein bringen: So lebt
kein Christ, ein solcher kann unmoglich in der Gnade stehen. Da
muss man arbeiten, dass er ein neuer Mensch wird. 'Wenn der Pre-
diger nicht an ihm arbeitet, so vernachlassigt er seine Seele. So ist
es auch mit tragen Abendmahlsgangern. Da werden sie gestraft und
dann gehen sie wieder zum Sakrament. Wenn ein Prediger damit zu-
f rieden ist, so hat er schandlich Gesetz und Evangelium vermischt" .
Walther redet hier von groben Sünden, von grober Verachtung des
Wortes und der Sakramente, wodurch der Glaube verloren geht. Aber
man kann diese Wahrheit auch auf die Schwachheitssünden der Chri-
sten anwenden, wenn ihre Heiligung mangelhaft ist, auch wenn sie
nicht ganz ohne Glauben und Heiligung sind, es sich also nur um
Schwachheit handelt, so muss man ihnen doch zeigen, dass es nicht
mit der Besserung allein getan ist, damit konnen sie auch ihre
Schwachheitssünden nicht wieder gut machen, sondem sie mussen
erkennen, dass sie auch durch die Schwachheitssunden sich Gottes
Zorn und Verdammnis zuziehen, wenn sie nicht in der Erkenntnis
der Schwere ihrer Sunden bei Christo und seiner Gnade Zuflucht neh-
men. Das Gesetz muss immer wieder Zuchtmeister sein, als Zucht-
rute gebraucht werden, die den Menschen schlagt und straft und
verdammt, dann wird ihm der Trost des Evangeliums süss sein und
er wird dann auch mit Freuden dem Heiland dienen, der ihn trota
seiner Sünden nicht verstosst, sondem in Gnaden annimmt und ihm
sogar die Seligkeit schenkt.

Weil wir besthdig der Rechtfertigung und Vergebung der Sun-


den bedurfen, wegen des uns anklebenden Fleisches, so ist damit ge-
sagt, dass unsere Heiligung nie vollkornmen ist. Wir bleiben sogar
weit hinter den Fordmngen des Gesetzes zurück. Das sol1 uns demü-
tigen und vor Hochmut und Selbstuberhebung, auch vor Selbstgerech-
tigkeit bewahren. Wir sollen aber auch nicht vermeifeln, uns auch
nicht dadu~chzu Tragheit und Nachlassigkeit verleiten lassen, son-
dern ein Christ strebt eifrig nach der Vollkommenheit, obwohl e r
weiss, dass er sie in diesem Leben nicht erreichen wird. E r sagt mit
Paulus: "Nicht dass ich's schon ergriffen hatte oder schon vollkom-
fnen sei, irih Jage ihm aber nach, ob ich es erpeifen rnochte, nachdem
ich von Jesu Christo ergriffen bin,"
Das hat eben auch ein stetiges -Wachstum in der Heiligung zur
Folge. Dazu ermahnt der Apostel: "Weitei, iiebe Briider, bitten wir
euch und ermahnen in dem Herrn Jesus, nachdem ihr von uns em-
pfangen habt, wie ihr sollt wandeln und Gott gefajlen, dass ihr im-
rner volliger wel-det." Diejenigen, die meinen, ein Christkkone schon
hier auf Erden zur Vollkommenheit gelmgen und die fur ihre Per-
son meinen, sie hatten keine Sciunde mehr, sind verblendet und kon-
nen nicht mehr fur Christen gehaIten werden. Sie verieugnen das
Gesetz Gottes; denn wenn sie das Gesetz kennen und anerkennen
w'iirden, da würden sie schori sehen, wie viel ihnen noch zur Voll-
komrnenheit fehlt und wie vjel SVtnde sie noeh haben. Und wer das
Gesetz verleugnet, der verleugnet auch das Evangelium, denn das
ist ja dazu da, uns aus dem Veidarnmrrgsurtei! des Gesetzes zu er-
retten. Es gibt viele Menschen, dfe in Sunden leben, und sie wissen -
es auch, aber sie konnen sich nicht von der Sunde freirnachen, wie
denn kein Mer!cch aus eigener Kraft die Siinde überwinden kann.
Aber diese sind noch lelchter zu bekehren als diese falschen Heiligen,
die so verblendet sind, dass sie ihre eigene Sünde iiberhaupt nicht
mehr erkenneni Ceshalb sagt Christus den selbstgerechten Phari-
saern: "Die Zollner und Hurer werden eher in das Himmelreich
kommen als ihr."
Diese Wahrheit ist auch wichtig fur umsere ArZSeit hnerhalb
der christlicken Gemeinde. Eine chrisUiche Gemeinde ist ein Para-
dies auf Erden, denn da wohnt der Herr Christus durch Wort und
Sakrament in den Herzen und heiligt sie durch seinen Geist fmrner
rnehr. Sie ist aber auch ein Krankenhaus. Wir sind aIle mehr oder
weniger krank und bedciurfen der sorgsamsten arztliehen Pf1ege. Da
ist viel Liebe und Geduld notig. Es gibt Leute, die konnen nichts an-
deres tun 21s kriti~ierenund verurteiien; sie sehen iiberall Unvoll-
kcmmenheit: Der Pfarrer ist nichts, die Gemeinde Pst nichts, die
Kirche ist nichts, sie allein sind die rechten Christen. Mit einer sol-
chen Gesinnung i s t g a r nichts atrsgeriehtet. So hat Christus nícht
gehandelt. Er hatte sagen konnen: hch bin allein heilig, ihr seid
alie nichts, ihr seid alle Sunder. E r hat seine Heiligkeit in unsern
Eienst gestellt, um uns von Sunden zu helfen. Und so ist eine Ge-
meinde von Heiligen nicht eine Gemeinde von solchen, die vollkom-
men heilig sind und ín eite! himmliszher Heiligkeit wandeln, sondern
e i ~ Gemeinde
e von solchen, die gerneinsam wider die Siinde kampfen
und nach der Heiligkeit streben. Und da sol1 einer dem andern hel-
feiz. "Liebe BrUder, so ein Mensch ezwa von einern Fehler übereilt
würde, so helfet ihm wieder zurecht mit sânftmiitigern Geist, ihr,
die ihr geistlich seid, und siehe auf dich selbst, dass du nicht auch
versucht werdest. Einer trage des andern Last, so werdet ihr das
Gesetz Christi erfiillen. So aber sich jemand Iãsset dUYihcen, er sei
etwas, so er doch nichts ist, der betrUgt sieh selbst."
Blosse Kritik uild Verdammung richtet nur Zorn und Verbitte-
rung an; wenn wir aber dem Mchsten helfen, ihn belehren, wo es no-
tig ist, auch ernstlich strafen und ermahnen, aber so, dass er merkt,
es ist uns um sein Seelenheil zu tun, wir wollen helfen, dann wird e.;
Vertrauen zu uns fassen; wenn wir das gegenseitig tun, werden wir
auch immer mehr Vertiauen zueinander fassen, und jeder weiss:
Ich habe e i n e ~Halt ~ n eine
d Hilfe an meinem Bruder in meinen
geistlichen Noten. Dazu mussen wir Gott um seinen heilígenden
Geist bitten und E r wird ihn gewlss geben. "So denn ihr, die ihr
arg seid, kOnnet euren Kindern gute Gaben geben, wieviel mehr wird
euer himmlischer V a k r den Heiligen Geist geben denen, die ihr.
darum bitten."

A Virgem Mar@%,
R, BibPia
-
A p&a$r^, ssc$ássiwasí ~,a--
g-
,
,
s --- -
a ~%esrnrang%
-

Hans Gerharri Eot$msznn

«But if Christ, the Head of the Mystical Body, Ps


born of Mary, it is true in a lesser degree that ewry
true Christian who is a member of this Body is also born
of her. . . Our Lord said that unless we are reborn, we
eannot live ia His Kingtiom. But can a man be reborn
without a wcman?» - Eis como argumenta a Igreja
Católica !
Até êste ponto chegou a Igreja Romana. - São as palavras
literais do conhecido orador da televisão e escritor de livros djifun- -
didos em todas as línguas, Bispo Finlton J. Sheen, em sua intro-
dução a um livro sobre Maria. Sheen parece que não olhou bem
em sua IBiblia, pois Cristo diz a Nicodemos claramente que o re-
nascer «do Espírito», (30.3.6) e não de Maria. - Mas Roma nâo
ouve o teste~munhode Cristo!
Vejamos eni poucos traços o que fez a Igreja Católics. &e
Maria, o v~?i;$escoihid~,do quzl riasceu o Salvidor, - e 0 qiz nos
diz a Eiblia sobre Maria.

& b&sico paz 2 3=;sçzm!vacão que Fifkv 22 D2us se +..GA


~ ~ -: fZ i Vq ~

Filho do Homem. Deus tinha que se t o r n a verdadeiro homen,


mas sem pecado, para arie pudesse ser nosso substituto e i e ~ wOS
pecados de todos-os. homens sobre si. A enrar~açãodo Fi!h~ de
Deus 6 por isso de importAn&z fitnd2r;lents.l. A Biblia em n e n h ~ -
ma par& diz cpe a máe de Jesus tinha ^a estar se= p s ~ d o :
c! sim sòmente q ~ i eseria urna virgem (1s. 7.14). 3 rnilag~:reé
Jesus, sem pecado, nascer de u'a mãe pecadora.
O Filho de C ~ u sfoi encarnado pelo Espírito Santo da Virgem
Maria, que nasceu de carne como todos os homens, mas foi puri-
ficada pela fé no Salvador dos perdidos, como é purificado todo aquê-
le que crê, (Mt. 1.18-23; Lc. 1.35). Isto também todos os cris-
tãos confessam nos Credos - Apostólico, Niceno e Atanasiano. 8
supremo dos milagres - Deus se fêz homem.
A Bíblia nada diz sobre uma imaculada conceição de Maria,
isto os próprios católicos têm de admitir.
Consideramos nós luteranos Maria como tendo sido «a mais
bendita entre as mulheres?)) - Sim! Ela foi escolhida para um
fim Cnico e ?;&lime. Assim pode também Isabel, sua parenta,
saudá-la com as palavras: «Bendita és tu entre as mulheres e ben-
dito o fruto do teu ventre. . . » (Lc. 1 . 4 2 ~ ~ ) .

A Igreja Cat81ica já erra na tradução de Lc. 1.28, nas pala-


vras do anjo a Maria. No original lemos: «chai~e,kecharitee-ménee,
ho kyrios meta seu». A Vulgata tem: «Ave g ~ ã t i aplena: Dominus
tecum: be~edictatu i11 ini~!leribus». A Cltirna frase não aparece
no texto original. Não devia estar aqui; é uma irtterpolaç5o tira-
da de Lc 1.42; foi Isabel quem a s s e estas palavras. «Gratia plena»
é uma tradugáo errada. Vejamos a l ~ d aoutras traderçOes católicas
- Matos Soares tem: «Deus t e salve, cheia de graça, o S e ~ h o ré
contigo; bendita 6s tu entre as mulheres»; e em nota ao pé da pá-
gina o segiiinte: «Cheia de gm-». Estas pcr1a-vra.s mostram que
Maria tinha sido elevada a um aitíssiiilo grau de santidade, san-
tidade que, co-mo afirmam os Santos Ladres, é superior à de todas
as criaturas. E a Igreja, coaqfiriimndo esta verdade, defi~:u cpe
Maria, cheia de gmp, náo foi manchada pelo pecado origi~al.»
( o negrito está em grifo no originâl), Em Lc 1.30 - 'Julgata:
«invenisti enin grâtiam apucl Deum», - a ~ u ifoi traduzliar: cor-
retamente do grego <&entes gâr charin para "io@ iheeo». Matos
Soares; «pois achaste graçso diante de Deus»; ,btonrio Pereira de
Figrreiredo tem em Lc 1.28: «kacd.s te salve, cheia de graça: e Se-
nhor é contigo: benta 6s "tu entre as mulheros», & margem tem: .
«multo favorecida» (portanto o cer"i^). Olha~doa página de tí-
tulo da tradução de Figaieiredo, achamos o seguinte: ~<ElblizSa-
-mada. 'delho e Novo Testamentcs c o a referências e na
algmas paisvras segunda o &ebraim e o giego. Traduziba em
Poit~~rguês segundo a Vdgata Latim.» (o ~ c g r i t oií. nosso). Eis ate
onde leva este falso dogma de ser a :Julgata o texto aceito como
Inspirado, - os originais grego e hebraieo são, se forem consulta-
dos, relegados a plano sec.~cid&rio,se m i t o. ,, possuem autoridade
para Gma pequenina nota, em letm bem miuda, 5. margea, (s~c!)
em geral nem são consultados,
Na tradução de Joseph Franz alioli: «Gegsusset seist du, volf
der Gnaden. . . », apesar de dizer na página de titulo: «mit Bezig
auf den Grundtext neu ubersetzt». Ao pé da página, em nota, che-
ga a dizer: «das Ave.. . eine Anspielung auf den Namen der B J ~ ,
der Mutter des siindigen Geschlechts, enthalt, an deren Stelle Maria,
die Mutter des neuen, des lebendigen Geschlechts trat, weshalb die
Kirche singt: Aus des Gabriels Munde nahmst du (Maria) jenes
Ave, iandernd Eva's Namen, griind uns in den Frieden! (erbitte
uns, festen Grund in der Religion des Friedens zu erlangen).» Ve-
mos um verdadeiro jogo de palavras que náo -tem nada com o ori-
ginal, e idolatria; um torcer do sentido que não pode ser perdoado
em uma pessoa que tenha estudado um pouco as formas verbais
gregas. Assim, como não podia deixar de ser, a Revision of the
Challoner-Rheims Version, tem: «Waíl, full of grace . . . »
Num estudo consciencioso do original, no entanto, não poderão
negar, de certo modo, a correta tradução do verbo; errando mais
adiante na interpretação, como quase sempre. Em Catholic Com-
mentary on Holy Scripture», ed. Dom Bernard Orchard M.A.,
lê-se: «kecharitcornenee, a word meaning one endoweà with favour
or grace, charrs, in permanent fashion. It is God's favour wich
is indicated here. . . » Continuam, no entanto, sempre com o «cheia
de graça» em todos os livros sobre Maria, procurando provar coisas
absurdas, com base numa tradução errada, e não há frase que todo
católico mais use que a famosa «ladainha>: «Ave Maria, cheia de
graça. . . Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós, agora e
na hora de nossa morte! Amém!»
O grego, sem variantes, tem kecharitoom@nee,e isto é o per=
feito, particípio passivo de charitóc, portanto: «agraciada, Begna-
d e t e ~ . Zahn III, 81: «kecharitooménee heisst hier nicht mit Anmut
und Mrperlicher Sch~nheitbegabt . . . auch nicht huldvoll, gutig . . .
sondern begmdigt. A versão «agraciada» é earnbém exigida pele
v. 30 - «heures gar charin para too theoo» «poraue achaste gragz
diante de Deus», «fiirchte dich nicht, denn du fandest Gnade bei
Gott». Maria foi agraciada por Deus sobremaneira. Não porgue
ela o merecesse, pois se assim fosse, não seria mais graça. A grzça
de Deus é um dom gratuito da misericórdia e bondade de D e ~ s náo ,
dependendo de uma «obra meritória». A graça de Deus se estende
, por sobre todos os homens, e de u'a maneira toda especial sobre
Maria. Zahn III,81: «Statt sie beim Narnen zu nennen, spricht der
Engel sie an als eine, die in sonderlicher 'Weise ein Gegenstand
gijttlicher Gnade geworden ist.»
Lutero em sua tradúcão de Lc 1.28 tem: «Boldselige»; a King
James Version: «thou that a r t highly fzvored»; a RSV: «A favored
one»; H. Menge: «du Begnadete» ; Almeida : «agraciada».

Esta é outra passagem em que a Igreja Católica rnujtc; se


baseia, querendo provar ser Maria a rainha do céu. Alguns teó-
logos cató-licos, no entanto, reconhecem que aqui deve tratar-se da
Igreja, e não de Maria, na figura da mulher.
O «Catholic Commentary», referindo-se a estas passagens diz:
«Who is this Woman? Cleady, the Motker of the Messias, but aIso
of a vast posterity wich endures to the end of times». Mais adiante
reconhece, ser a mulher de que fala o texto, um símbdo, e, cita
Hippolytus (m. após 235), Victorinus (m. ~3031,Agostinho, W e
(m. 735), Beatus (m. 776), - todos êstes reconhecendo na mulher
a igreja, mas continua: «This does not exc1v.de Jahn9s having seen
our Lady in this Woman - how could he E@$? Having spent so
long in her company, he codd not have written of the Mother d
the Messias without being conscious of her. any more than he could
have w i t t e n about 'eating the flesh and drinking the blood' of
Crist without thinking of the Eucharist. And the moment he thinks
S ~ , rernembered Eve, and We
of the 'primeval serpent' he E ~ ~ B Ehave
have the series - the 'Mother of thr IYlessiaç7: the Universal Eve:
Jerusalem and the People: the Cnurch and Mary.» Quanto absurdo!
e que argumentação oca e sem fundamento! João nunca fala de
alguma import3,ncia de Maria para que se pudesse chegar a uma
tal conclusão, não há qualquer outra passagem em que se posmm
basear para tal afirmativa. A chave de ouro, o centro de toda a
doutrina católica é cada vez mais: 34aria - «Mary 2nd the C]tnerrch».

Eis a outra passagem que sempre serviu de base para a ma-


riolatria católica - Gen. 3.15. E, por incrive! que pareça, mais
uma vez devido a uma tradução errada da TSuIgata. «%psaeonteret
caput tuum», é o que tem a Vulgata, tendo sido esta declarada
como autoridade máxima, o texto nãcp podia ser tocado, não ou-
sando teólogo católico algum trocar o pronome «ipsa» para « i p s e ~
de acordo com o original.
lillioli, em sua traduçgo para o alemão (1830), tem: «de
wird. . . » e em nota: «Sie, die Mutter des HeiBandes, oder Er, der
Weibessame, wie der hebrgisehe Text hat, der HeiPand selbst
(Theod., Aug. u . a.) » Allioli ainda não se decide. Sendo os ca-
. tólicos conseqüentes deveriam dizer, clara e abertamente, que a
Vulgata é uma correção do original, é isto o que diz a sua dou-
trina. Hoje já não podem mais abertamente dizer isto, pois pelas
pesquisas tive~amque chegar à conchsáo de que a Vulgata contém
muitos erros. Não obstante, continuam aceitando para si a VuB-
gata como texto oficial, e sòmente na polêmica não o fazem, pois
todo estudioso do assunto terá que dar a autoridade aos antigos
textos em grego e hebraico.
É por isso que hoje muitos teb'nogos, apesar de talvez ainda
traduzirem com o pronome femirtino, em nota dizerem tratar-se
aqui de Cristo. O «Cath. Com.» usa «it»; «The N.T., Confraternity
Edition translated from the Latin Vulgate» tem 6% will. . . b e h e e n
your seed and her seed; he shall cmsh your head, and you shall
lie in wait for his heel», ignora portanto o «ipsa» da Vulgata, nem
mesmo o menciona em parte alguma, apesar de dizer dranslated
from the Latin Vulgate». Soares traduz de acordo com a vulgata:
«entre a tua posteridade e a dela. Ela te. . .» deixa, pois, aberto -
«mulher» e «posteridade» são do gen. feminino - ao que se re-
fere?
Não deixa margem a dúvidas a «Edição revista e atualizada
da Almeida quando diz: « . . . entre a tua descendência e o seu des-
cendente. &te te. . . ».
A Maria da Bíblia.
Não encontra a Igreja Católica base na Bíblia para sua Ma-
riolatria. A Maria da Bíblia é bem outra da Maria endeusada,
criada pelo Anticristo no decorrer dos últimos séculos. Maria é
um exemplo para todos os cristãos em sua humildade, simplicidade
e amor. Em sua graça Deus a escolheu como o vaso humano para
o nascimento do Salvador de tôda a humanidade, - também de
Maria. Maria esperava pelo Messias profetizado, - e Maria re-
conhece em seu filho o Messias, Maria sabe que também ela é pe-
cadora. Temos um fiel retrato de Maria em seu cântico de gratidão
e louvor: - «A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu es-
pírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque êle contemplou
na humildade da sua serva.» - Não encontramos aqui a «Rainha
do Mundo» e a «Rainha dos Céus», e sim, uma serva humilde que
se alegra em seu Salvador, - uma crente; o Salvador é dela, re-
conhece que ela mesma necessita dêle, não podendo portanto sal-
var-se a si mesma. Reconhece que o Poderoso lhe fêz grandes
COUSâS.

Em tôda a obra de Jesus, Maria somente aparece incidental-


mente em ligação com Jesus, - nada de preferências -, era con-
siderada simplesmente como a mãe terrena de Jesus. Jesus, quando
a ela se dirige, na Bíblia, sempre a trata respeitosamente de «mu-
lher» e nunca de mãe; mesmo na cruz.
Uma coisa evidente a toda pessoa que refletir um pouco é:
Se Maria tivesse sido aquilo que a Igreja Católica dela diz, nós
teríamos um Novo Testamento bem diferente. - É algo de incrível
chegar ao que chegou o papismo hoje, e ainda dizer que a Bíblia
6 a Palavra divinamente inspirada pelo Espírito Santo, - isto
equivale a dizer que o Espírito Santo não sabia o que estava fa-
zendo, pois ignora a importância, «importância assaz suprema»,
de Maria. A Bíblia nem mesmo relata seu nascimento, e nada
diz sôbre sua morte! Só êste fato: o silêncio da Bíblia sôbre tudo
o que a Igreja Católica ensina sôbre Maria é suficiente para dei-
tar por terra tudo aquilo, em verdade, arquitetado pelo diabo para
desviar os crentes.
Onde baseia a Igreja gla$oiia en%o seas eizsb~entos4
A Igreja Católica dá como f o ~ t ede suas doutrinas em primeiro
lugar a Bíblia (isto é o que dizem!), além da Bíblia aceitam a
<Tradição». O que diz então a tradiçáo? - Sobre Maria nem mes-
mo a tradição está do lado dos cat0licos. Qual era também a
posição da igreja antes da proclamação dos diversos dogmas? Ve-
jamos o que diz o Rev. Paul E. Schuessl= em seu «The Truth about
the Virgin Mary» - No dia 8 de setembro de 1954, um cardeal
católico pregou um sermão em Soldier's Fleld, Cnicago, no qual
disse: «Esta verdade não era uma nova verdade (a imaculada con-
ceição de Maria) mas a solene definicão e proclamação da ver-
dade que a igreja sempre susteve, cre3 r ensinou. Desde os tem-
por antigos. . .» Mas

O que o cardeal disse é contr8rio 2s tradicões e i Hist6ria


da Igreja Romana. Tadas estas idéias extra-báblicas sobre Ma-
ria surgiram do quarto ao décimo primeiro século como opiniões
piedosas oti fraudes, como super-entusiásticas defesas da verdade
ou especulações desencaminhadas. Qualquer um poderá coligir 8s-
tes fatos da «Enciclopédia Cat6lica». Acêrca da Irrnacullâda Gon-
ceição esta obra, padrão de refer&icis, romana, determirra: d e -
nhuma prova direta ou categórica de Dogma pode ser tirado da
Escritura». Se olharmos para os mais antigos murais e ruinas
pictóricas, acharemos sempre Maria assentada entre a congregação.
somente nos Wtimos séculos que ela gradualmente aparece ele-
vada com Cristo em altares. Hoje estátuas de Mariâ Sotam a ar-
quitetura católica em cada canto.
A Enciclopédia Católica constata que a Imaculada Conceição
não se encontra em nenhuma parte dos antigos livros litúrgicos.
Nos primeiros tempos não havia idéia de uma imaculada conceição.
O nascimento de Maria era simplesmente referido como a «concep-
ção de Sta. Ana:>, sua suposta mãe,
Em explicação do fato que Maria não era adorada nos pri-
meiros-séculos, um dicionário eatófico diz: «Havia o perigo de es-
cândalo aos pagãos, que, com sua própria nocão de adoração, po-
deriam interpretar mal a honra prestada a Maria.» Mas qual vem
a ser aqui a diferença? Se olharmos bem para o culto prestado
a Maria e aos santos, não podemos deixar de notar a s grandes
semelhanças com o culto aos semideuses pagãos, -- é evidente que
um pagão sòmente daria um outro nome 5 sua deusa. Mas qual
é a diferença? No fundo é bem a mesma coisa, e isto ainda hoje,
para tanto basta olharmos para o nosso povo inculto.
No século IV o cristianismo ortodoxo extinguiu uma herética
seita feminina árabe, os coliridianos, que ofertavairr pães .5 Vir-
gem. E, o que hoje se oferece à Virgem?? - Em f de novembro
i.- <
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permaneceu no túmulo, - as opiniões variam, e o papa aindii náo
se pronunciou ex cathedra (parece que ainda não descobriu,. . .
mas esperemos!).
De acordo com a lógica romana, a morte de Maria e r a ine-
vitável. Mas, se Maria de fato fosse inteiramente sem p?t%ado e
concebida imactiIadamente, segue que ela náo precisava mower.
Esta questão de fato perturbou alguns teó!ogos católicos, e foi
motivo de debates.
O dogma da assunção de Maria é tambkm doutrina sem base
alguma na Escritura e sem base nas tradições, e mesmo sem base
em qualquer resolução de algum concilio anterior. O lado pró-
-assuncão, explica a doutrina como «inferência». Antes da pro-
c~amaçãodo dogma a «Encicl. Gat.» definiu a Assrinção de Maria
como «opinião provável, que negar seria injurioso e blasfemo,.
S. Je~Gnimo,tradutor da Vhnlgata oficial. silencia sobre qual-
quer assunção. Notemos que ê!e vivia em Eelém, e, certamente,
se tivesse ouvido de uma assungão, teria mencionado o fato.
Dr. F. E. Mayer cita um teólogo romano neste assunto: «& S. !
Scheeben (a Rornan Catholic theoloaan) admits that ecclesiiasti-
cal tradition is very seant and that during the first six eenturies
there is no authentic witness concerning Mary's dealh; and if no
witness coneerning her glorisv.s death is available, it seems fuiile
to buiId up a hisiorical tradition for her assumption». (Concordia
Theological MontSIy, March 1950, p. 185.)
Um livro sõbre a asstnçáo do corpo de Maria estava na pri-
meira lista do Index dos livros proibidos publicado pela igreja.
Até 1584 o breviário romano continha uma severa advertência con-
tra o sustentar de uma tal doutrina, - no mesmo lugar onde hoje
é feito referência â assim chamada assir.nçáo. - Corno muda de
parecer e de doutrina a Igreja Católica!!
Uma passagem que é m a sériri advertência contra todos os
que viriam a venerar Maria, temos em Lc 11.27,28.
Em 1 de noyernbro de 1954, Pio XII, em sua encícllca «Ad
coeli reginarn», decretou o dia 31 de maio como a «Festa da Ben-
dita Maria», «Rainha do Céu e de t6da Críacão», para correspon-
der à «Festa do Cristo Rei», 31 de outubro. Como cli-max das e-
rim6nias o papa colocou uma coroa na cabeça de Virgem!!! Em
todo mundo são erigidos monumentos ãquela «que é a Co-reden-
tora da humanidade e Rainha da ColGmbia, Brasil etc.»
Todos êstes ensinamentos católicos representam uma teologia
do diabo, diametralmente oposta â Palavra de Deus e a Cristo, não
havendo possibilidade de conciliar ambas as coisas.
-
O que damos a se@s dispensa esmef~Bt&.~ios:
Na literatura católica, Maria. é chamada a «mãe espiritual da
Trindade», «Rainha do Céu>, «Rainha dos Anjos», «Nossa Mãe do
Socorro Perpétuo», « h à n h a do Universo», «Rainha dos Profetas»,
«Rainha da Vida», «Escada ao Céu», (Na Pontificia Universidade
Católica [PUC] existem dois enormes quadros com estátuas de
Maria. Um com os dizeres: «Ela é a escada pela qual subiremos»,
e o outro: «Deus quer que recebamos tudo por &/faria».),«Segunda
Eva», s2ecriação da Vida», «Porta do Céu», «Regozijo do Céu»,
«Nessa Esperança», Advogada Nossa», etc., etc., e em latim: «Sal-
vatrix», «Reparatrix», «Restauratrix», «Liberatrix», «Reconcilia-
trix:, e «Redemptrix». Haverá, no eéin ou na terra, outro ser que
tenha tantos epítetos ou nomes?
- Pedro Damiano disse (Serm. de Nativ. Mar.) : «Todo poder
é dado a vós (Maria) nos c h s e r,a terra. Nada é impossível a
vós.» (Declarada onipotente; dando a Maria o poder de ouvir e
atender as preces de todos, ensina a Igreja Católica ser Maria: oni-
presente, onisciente e onipotente. Blasfêmia sobre blasfêmia!!!).
- O padre 30s. Deharbe, S . J., em seu Catecismo Maior, en-
sina as crianças a rezarem: «16 Maria, minha Rainha .e minha mãe,
eu oferto-me a vós inteiramente, e, a fim de provar que sou intei-
ramente devotada a vós, eu consagro neste dia a vós minha vista,
minha audiçgu, minha fala, meu coração, todo o meu ser. Sendo,
pois, eu assim vossa, ó bonfssima Mãe, preserva e defende-me como
vossa propriedade e posse.»
- Para ver onde 2 Igreja Católica coloca Maria, olhemos o
qUie diz um Breviário: - «Com que louvoies vos coroaremos, Ma-
ria?. . . Vós sois a expiação da maldição de Adão, o pagamento da
dívida de Eva. Vós sois a mais pura oblação de Abel, vós sois a
arca de No@.. . Vós sois a firme confiança de Abraão.. . Salve,
mais santa que os querubiris; salve, mais gloriosa que os serafins!
Salve, causa da solvação de todos mortais; salve mediadora de to-
dos que estão debaixo dos céus; salve, restauração de todo o mun-
do!» - O que pode aqui ainda ser Cristo? Algo de supérfluo!!!
- Em uma fiovena iernos: «oii?ai para o Calvário, onde se Ie-
vantaram dois altares de sacrifício, um sobre o corpo de Jesus e O
outro sobre o coração de Maria.» Em outro trecho: «A alma de
Maria permaneceu no corpo sem vida de Jesus; - quando o lado
de Jesus foi trespassado, Maria recebeu (assumed) todo o poder
da morte de CSsto para dar ilova vida % Eiu~nanídade;- Maria
recebeu o corpo cem vida de Cristo em seu seio, simbolizando as-
sim a verdade que ela é o depbsito dos méritos de Cristo.»
- Com relutância temos que dizer que alguns afirmam que
o ieite de Maria est8 presente na Santa Comunhão.
- O Catholiz Girl's Guide descreve Maria como «Cooperando,
tanto por suas excelentes qualidades como por sua própria livre
vogtade, na grande obra, de nossa redencão,»
Se clharrnos para tudo isto, vemos que o dia da prodamaç5o
do dogmã de «Redemptrix» e «Mdiatrix» está cada vez mais perto;
e, certamente não falta muito para que se torne como pessoa in-
tegrante da Trindade, que então deixârá de sê-lo para os cat6li-
cos. J&â consideram assim, pois numa oração católica lemos: b
Deus Pai, eu te dou graças e te louvo por leres escolhido Maria
corno tua filha; 6 Jesus, 2u te dor: F a c a s e t e louvo por teres
escolhido Maria para ser tua mãe; 6 Espirito Santo, eu t e dou gra-
ças e te louvo por teres tornado Maria por tua esposa! (si-!!!)
Nos dias da Reforma os luteianos confessaiiam: «IviB -- abers
wenn ein Fiirst ~ d e ein
r K6nig eken zi~igenMIttler 'oestelnte und
wo!lte durch keinen andern die Sachen in Gfiaden horen, oder alie
Bltte durch den aliein erhoren? Darum, so Chrlstus rzun allein zu
einem Hohenprieçter und MitLler gesetzt ist, tvarum suckaer;
d e ~ dandere?» (Apologia Coílfessionis, art. XXI). Estzl é a nossa
confissáo hoje! T'oda epísto!a aos Hebreixs nos a i ~ o s t rJesus
~ come
nosso Sumo-Sacerdote.
Jesus diz: <<Ninguémtrem ao Pai senas por mim.» ($0 14.6)
Odtras passagens:
1 Tim 2.5: «@orquaí~to n D ~ u se um s6 Medizdor
$15~ r s6
entre Deus e os homens, Cristo ;Pesus, home-@.»
I Jo 2 .I: «Se, todavia, aIgr*érn pecar, temos Advogado
junto ao P2i, Jesus Cristo, o justo; e êle &. â propiciacão pelos
nossos pecados.»
Hebr. 1.25: <<For~ S S Gtambém pode salvar totalmente os
que por êle se chegam a De~rs,vivendo seinpre para interce-
der por êIes.:,
At. 4.12 - «E não h& salvação em nenhum outro; por-
que abaixo do céu ná-o existe nenhum outro liorne, dado en-
tre os homens, pelo qual impor-ta que sejamos salvos,» Esta
passagem diz tudo, como resposta, a tinta heresia.

pghhi3-i-
-,V~&BXDAX O DIA 29 DE OUTUBRO DE 1959, FEZANTE OS
COZPOS DOCEXTE E BISGENTE DO 8EP6INÂEEB ~ O N C O Z D ~

$&Imo 119, versieu10 99: «Compreendo mais cio que todos os


meus mestres, porque medito nos teus testemurihos.>
Prezados rrrnigos.
A antevéspera do dia 31 de orxtrrbrc sugere a concentração d o
pensamento em um ou outro aspecto relativo ã Reforma.
Lutero apreciou m i t o a palavra que nos serve de fundamento
e recomendou-a aos estudantes de teologia.
O texto ajusta-se de modo especial ao próprio Reformador:
«Compreendo mais do que todos os m'trs mestres, porque medito
nos teus testemunhos.» Foi-lhe dado verificá-lo muitas vêzes no
curso de sua vida: ao ler as teses em que foi agredido pelo vendi-
lhão Tetzel: ao inteirar-se da resposta que as suas teses deu o do-
minicano Prierias, consultor teológico de Leão X; durante a entre-
vista com o cardeal Caietano; por ocasião dos debates de Leipzig,
qiiando se viu compelido a exclamar que seu pretenso mestre, o Dr.
Eck, ftxia das Escrituras como o diabo da cruz. Voltou a verificar
a verdade do nosso texto ao ler a sentença condenatória proferida
contra êle pela Universidade de Paris, sentenea em que não apa-
rece uma só citacão bíblica. Repetiu a verificacão ao tomar co-
nhecimento da réplica violenta da Sorbonne a Melanchthon, ré-
plica em que os doutores de Paris, convictos e ciosos da regalia de
pontificar ensinamentos ao mundo de então, afirmam que a Bíblia
é obscura e deve ser interpretada por mestres, acrescentando, com
orgulho parisiense: Especialmente pelos mestres de Paris. Lutero
experimentou a verdade do salmo ao meditar a resposta de Augusto
de Alveld sobre a origem divina do papado, resposta em que o
mestre franciscano procura compensar a pobreza de sua peca em
matéria de argumentação bíblica, tachando o Reformador de he-
rege, possesso, idiota e serpente. Percebeu mais uma vez a ver*
dade do salmo quando invocou os testemunhos de Deus perante a
dieta de Worms, sendo em resposta bombardeado com papas, con-
cílios, doutores, mestres de sentenças, canonistas e sumistas. Per-
cebeu-a em seus estudos da literatura patristica, inclusive de seu
grande mestre Agostinho. Tirou a prova em todos os contatos com
aquêles entusiastas «die 1,angst uber alle Schrift hinauf in die Wol-
ken gefahren, und sich dem Heiligen Geist unter die Flugel gesetzt
haben». Sentiu-a com toda nitidez no castelo de Marburgo, quando
o reformador suiço procurou ensinar-lhe o sentido autêntico da
santa ceia, começando por desprezar o testemunho inequívoco de
Cristo nas palavras da instituição.
«Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque me-
dito nos teus testemunhos».
Confessa o Reformador que nos primeiros tempos de sua luta
o coracão por vêzes lhe palpitava agitado, enquanto dizia de si
para si: Quer você dizer que todos os mestres anteriores nada sa-
biam? Acrescenta êle em outra parte, a propósito dêste conflito
intimo que tanto o angustiou: Durou esta situação até que Cristo,
com sua palavra, únãica sepra, me tranqüilizou. A esta palavra,
«único segura», passou a circunscrever suas meditações teológicas,
atento à cláusula em que o Mestre condiciona o conhecimento da ver-
dade à perm-anência em sua palavra. Aqui está o segrêdo de sua maior
compreensão. Não só repeliu a tese que arvora a tradição stricto sensu
em fonte do dogma e um magistério pretensamente infalível em re-
gra próxima da fé; também silenciou, como êle o expressa de ma-
neira tão feliz, «o testemunho da interioridade». Assim procedenda,
contraminou a ofensiva dos entusiastas de seu tempo, que não perce-
biam «wne sie ohne Wort des Holzweges fahren», o Holnveg que
rescinde da palavra objetiva das Escr!turas e permite Que as dis-
posições subjetivas informem o pensamento teológico. Combateu,
com séculos de antecedência, aquela teologia romântica que faz
precisamente do testemunho da interioridade, da vivência íntima
do sujeito que teologiza, o seu ponto de partida. E seus escritos
constrtuem até hoje um arsenal insuperável no combate a todo
êsse desastroso irnanentismo da teologia modernista, que em última
análise reduz a ciência divina a um capítulo da psicologia analítica,
a uma verdadeira autópsia, pois nela o próprio sujeito se torna o
objeto de sua meditação. Em seus escritos encontramos a análise
acertada do fator responsável por êsse antropocentrismo soberbo
que molda os oráculos divinos a imagem e semelhança do eu: a
filáucia, o amor-próprio. E sua conseqüência final: « . . .dass ich
nicht weiss, wo Sott oder ich bleibe.» Que o diga o modernista
Loisy: «Irei parar no monismo, no panteísmo? Não sei. São palavras.,
Vimos o segrêdo da maior compreensão de Lutero. A desco-
berta dêste segrêdo y s p8e diante de outro en:,l~rna:como se en-
tende que aquêle prodígio de fecundldade e independência mental
se tenha escravizado irrestritamente ao conteúdo da Escritura, em
vez de consultar também as visses do coração ou andar à caza
de «conteúdos da consciência cristã», como faria mais tarde um
Schleiermacher e como fazem os modernistas de Roma? É o mi-
lagre operado pelo verdadeiro temor da palavra de Deus. Êsse
temor é Leitmotiv em todos os seus escritos. Se alguma coisa é
capaz de neutralizar, no labor teológico, a carga existencial, as
paixões, os pendores da carne e do sangue, os preconceitos, os de-
vaneios, as especulações dinamizadas pelo prurido de novidade,
enfim todo o coeficiente pessoal, é o verdadeiro temor da palavra
de Deus. E Lutero sentia-se dominado por êsse temor tõda vez
que meditava os mistérios revelados.
Um teólogo de nossos dias, Einar Billing, descreveu a obra
que esta meditação verbocêntrica, determinada pelo temor dos tes-
temunhos divinos, frutificou. Diz ele que os pensamentos de Lu-
tero não estáo justapostos à maneira das contas de um colar,
unidos tão só por uma autoridade comum ou por uma linha de
argumentação lógica, mas aderem todos a um centro comum, de
maneira tão compacta, como as pétalas de um botão de rosa, e
irradiam, como os raios do sol, de um só núcleo incandescente: o
evangelho do perdão dos pecados. Por isso mesmo, acrescenta o
teólogo aludido, ninguém presuma haver apreendido corretamente
qualquer pensamento de Lutero enquanto não houver conseguido
reduzir êste pensamento a simples corolário do pensamento do
perdão dos pecados.
Lutero não arquitetou nada que se assemelhe àqueles grandes
sistemas teológicos em que se travam nomenclaturas retumbantes,
erudição pesada e lógica impecável. Realizou, porém, obra supe-
rior, obra diante da qual sistemas como o de Tomás de Aquino,
que já foram chamados catedrais góticas do pensamento, reduzem-se
a palhoças erguidas pelo engenho humano: deixou-nos urna vasta
meditação teológica em cada pensamento irradia do núcleo incan-
descente da revelação, que é o evangelho do perdão dos pecados.
Alguém metrificou sua admiração aos grandes mestres da Alta
Escolástica, do século XIII, cantando:
Die gross ges'chaut, die gross gebaut,
Sie schlumrnern in den S,argen;
Auf ihren Gr,abern kriechen wir
AIS ein Geschlecht von Zwergen.
Mas a imagem do pigmeu a se arrastar sobre túmulos de gi-
gantes, de forma alguma se ajusta ao Reformador, quando com-
parado aos mestres da idade áurea da teologia medieval. Como,
de resto, não se ajusta nem ao mais modesto teólogo verdadeira-
mente bíblico, O Reformador compreendeu mais do que todos os
seus mestres, porque meditou exclusiva e objetivamente nos teste-
munhos do Mestre divino. Imitemos o seu exemp10.~
Amém.

Die Frage der konfessioneilen Mischehe bewegt çeit langem die


Kirchen. Die romische Kirche hat ihre Bestimmungen uber die
Mischehe aufs ne-de verscharft. In den evangelischen Kirchen halt
man Warnungen für notwendig. Und dass auch in den lutherischen
Freikirchen viele junge Mensrhen vor der Heirat nicht auerst nach
der Eekenntniszugehorigkeit des Ehepartners fragen, das wissen wir
alle. Erregen wir uns au Unrecht daruber?
Im Alltag des Lebens konnen wir beobachten, wie Ehen durch
Gíaubensverschiedei?heit wchwer angefochten sind. Gleichwohl trifft
man bei Heiratswilligen verschiedenen Bekenntnisses immer wieder
auf die Meinung: "Hauptçache, wir lieken uns; alles andere findet
sich dann!" Haben sie recht? Oder wird nieht eine allm unuberlegt
geschlossene Ehe sehr bald auf harte Proben gestellt?
Naturlich bietet eine koniessionell einheitliche Ehe an sich noch
keine Gewiihr dafür, dass alle auftauchenden Schwierigkeiten gleich-
sam wie von seIbst uberwunden werden. Aber gerneinsamer Glaube
ist do& ein tragender Grund, auf dem man miteinander leben und
gegebenenfalls auch wieder zuelnander finden kann. So müssen jun-
ge Menschen gerade in dem Augenblick die ersten Pragen von Glau-
brn und Bekenntnls bedenken, wo eç ihnen darum geht, in der Ehe
Gliick und Erfullung zu iinden. Das stort abei viele, sowohl in ihren
Gefuhlen als aileh in ihren Planen. Sie suchen sich den Entschei-
dungen zu entziehen; sie kehren ihrer Kirche den Rücken; sie wollen
vermeintlich ungerechtferligten kirchlichen Anspruchen widerste-
hen und stellen sich, ohne es recht zu wissen, Gott in den 'Weg.
Aber aller Wille zur Selbstbehauptung kann den lebendigen Gott
nicht aus der Welt schaffen. E r wird uns einmal nach unserer Ehe
fragen, s b wir sie nun rnit ihm oder ohne ihn gefuhrt haben. Auch
wenn viele ihren Gottesglauben Iangst zum alten Eisen geworfen
haben - Gott ist da und Iebt! So Iiegt es auf der Hand, dass die
Gottesfrage ihre besondere Bedeutung fiir die Ehen ungleichen Glau-
bens hat. 'Wenn es nur um hauslichen Frieden ginge oder um kirch-
liche Fragestellung zur Ehe, so liesse sich wohl bald Rat und Ant-
wort finden. Aber wir haben zu fragen: W a s s a g t G o t t z u r
Mischehe?
G ~ t hat
t die eheliche Gemeinsehaft der Menschen gewollt. "Es
ist nicht gut, dass der Meiisch allein sei; ich will ihm eine Gehilfin
machen, die um ihn sei" (I Mos. 2). "Und Gott segnete sie" (1 Mos.
1).Unser Herr Christus hat im Neuen Testarnent diese Ehegemein-
schaft zwischen Mann und Frau rnit dem iesten Band umschlossen:
"'Was nun Gott zusammengefiiget hat, das sol1 der Menseh nicht schei-
den" (Matth. 19). Um des gottliehen Segens willen beginiien christ-
liche Verlobte ihre Ehe rnit Gottes Wort und Gebet. Aber will 6 o t t
auch die konfessionelle Mischehe?
Das Alte Testament warnt mit grossern Ernst vor Ehen der
Israeliten rnit Angeh~rigen hcidiiischer Volker, Das Volk Gottes
geriet dadurch in Gefahr, sich dem Glauben seiner 'Jiiter zu entfrern-
den und die Messiasverheissung zu verlieren 42 Mos. 34,lO-16; 1Kon.
íi, 2; Neh. 13,23-27). Der Gefahr des Abfalls sollte gewelirt und nur
die sollten zur Ehe genonirnen werden, die gleichen Glaubens wa-ren.
Wenn diese Gefahr des Abiaiis fur unsere Christein heute @cht be-
s~üiide,so waren wir gegeniiber der Mischehe in einer andern Lage
als Israel im Alten Bund. Besteht. die Gefahr nicht? Selbst der in
seiner Jugendzeit so Eromme K6nig Salorno, bericUcet die Heilige
Schrift, wendete im Alter unter dern Einiluss andersgliiubiger Frauen
sein Herz von Gott ab ixnd den Gotzen m. 'Yt'Ellst auch iiu dich der
Gefahr des Abfalls aussetzen?
I m Neren Testament sind es z&ei SteIlen, díe âusdriiieklich von
Mischehen reden. Die erste Stelle ist 1 Kor. 7,12-16. Hier spricht
der Apostel Faulus v011 bereits geschlossenen Ehen, aie einst heid-
nisch waren und erst dadurch zu Mischehen wurden, dass einer dei
Ehepartner christglaubig wurde. Pâulus entscheidet Iiier, die Glau-
bensverschiedenheit solle die Ehe nicht wfheben, wenn der unchrist-
liche Teil an der Ehe festhalten wolle. Rier finden wir also lieine
Antwort auf unsere Frage9 die ja laulet: Durfen Christen eine
M i s c h e h e eingehen?
In der zweiten Stelle, 1 Petr. 3,1-4, sagt tier Apostel sogar, die
christliche Frau solle in der Mischehe ein so beispiclhaft christlich
Leben fiihren, dass der Mann tvornOglieh ohne IVort fiir Gottes Reich
gewonnen werde. Hat Petrus hier Ehen vor Augen, die ehemals YiePd-
nisch waren und in denen die Frau spater glaubig wurde, oder Ehen,
die christliche Frauen rnit heidnischen M b n e r n eingingen? Die
Frage muss offen bleiben; und nicht nur das, sondern der Apostel
scheint sogar in der ~ i s c h e h eeine M~glichkeitmr Mission zu sebeai.
Was nun unser Anliegen betrifft, so nimmt es uns wunder, dass
die Aposte1 eigentlich nichts gegen die Tfiischehen sagen. Und dabei
lebten doch die Christen mitten unter Heiden und Juden, und die Mog-
lichkeit und Wahrscheinlichkeit, Mischehen zu schliessen, war durch-
aus gegeben. Ware zur Losung des Problems etwa zu sagen: Bei
dem tiefinnerlichen Gegensatz der jungen Christengemeinden zu Hei-
den und Juden war in Nlischehen die Gefahr der Ehescheidung grosser
As die Gefahr des Abfalls?
~emgegenüb&weist uns die Frage, die sich uns im Blick auf
die heutige Mischehe stellt, offenbar in eine andere Richtung. Den
jungen Christengemeinden jener Zeit waren die Grenzen gegen Ju-
dentum und Heidentum deutlich und bewusst. Den heutigen Chri-
sten verwischen sich selbsl diese Grenzen mehr und mehr, von den
Konfessionsgrenzen ganz m schweigel?! "Kann denn nicht jeder
nach seiner Fasson seiig werden? Hauptsache ist doch, man liebt
sich! Wozu also so viel Arger und Aufreging, wenn Christen An-
dersglaubige wollen? 'Warum so viel Larm um nichts?"
Auf unsere heutige Fragestellung: "Dürfen Christen einen An-
dersglaubigen heiraten?" geht die Meilige Schrift, wie wir gesehen
haben, nichi mit einer auscàruck!ichen Antwort ein. Es scheint dem-
nach so, als ob wir in dieser Sache beliebig entscheiden konnten und
uns uber die Mischehe keine weiteren Gedanken zu machen brauch-
ten. Dazu komrnt, daçs das Vorhandensein verschiedener Kirchen-
gemeinschaften fur viele Christen nichis anderes ist, als eine Art
Schonheitsfehler auf dem Gesicht der ursprünglich e i n e n christ-
lichen Kirehe oder das Emeugnis der Streitsucht ihrer Geistiichen.
Wenn wir nun auch die Gespaltenheit der ausseren Christenheit be-
klagen, so konnen wir sie doch nicht einfach iibersehen. Sie ist vor-
handen und fallt ins Gewicht, wenn wir in der Mischehenfrage raten
und helfen wollen.
Wir konnen unsern Ci-iriste-n auch nicht mit dem Hinweis hel-
fen, d a s Eur viele die Zugehorigkeit zu einer andern Kirche nur
noeh 'd'raãition und nicliit mehr ezl-ite G!aubensentsclieidung ist. Denn
bei einer Eheschliessung gilt es, ganz praktisch Fragen des Alltags
zu Iosen, dle vielfach als Formalitaten gelten: In welcher Kirche
sol1 die Trauung stattfinden? In welchem Glauben sollen die Kin-
der getauft und erzogen werden? usw. Jeàer, der es mit diesen Din-
gen zu tun hat, weiss, welches Herzeleid sie krereiten konnen.
So einfach, wie es zunachst den Anschein hatte, liegen die Dinge
meistens gar nicht. Vielmehr wird an dieser Stelle deutlich, dass
keiner, dem sein Glaube wirklich am Herzen liegt, an einer eigenen
Entscheidung vorbeikommt. Dagegen verbirgt sich hinter der soge-
nannten Grosszugigkeit und Toleranz sehr oft nichts anderes als ein
Mangel an wirklicher Gla~~bensuberzeugung, der der Entscheidung
ausweicht und den etwa noch vorhandenen Rest des Glaubens ganz
beseitigt.
Es geht so leicht uber die Lippen: A 11 e Kirchen haben doch
Wort und Sakrament; alle haben doch nur e i n e n Gott; sie kom-
men doch alle in e i n e n Himmel. Aber ist es nicht Jesu eigenes
Zeugnis, dass nur durch ihn der Weg zum Vater führt? Damit sagt
Jesus doch auch, dass nur diejenige Kirche ihres Gottes gewiss sein
darf. in deren Mitte Christus selbst durch sein reines Wort und un-
verfalschtes Sakrament wahrhaftig gegenwartig ist! Und das dürfen
wir als lutherische Christen nun doch sagen, dass wir das - wenn
auch als ein unverdientes Geschenk - nur in der Kirche der Re-
formation finden. Strafen wir uns daher nicht selbst Lügen, wenn
wir uns durch eine Mischehe dieser Kirche entfremden? Bringen wir
damit nicht zum Ausdruck, dass wir Gott in seinem Wort nicht mehr
ernst nehmen?
Dass der Aposte1 in I Kor. 7 eine Mischehe nicht aufzuheben
befohlen hat, daraus hat man damals sicher nicht den Schluss cezo-
gen. man dürfe auch unbedenklich eine solche ein~eheri.Und ob die
Stelle 2 Kor. 6,l4nicht aireh eine Warnung vor Mischehen in sich
schliesst, kann dahin~estelltbleiben. Jedenfalls diirfen wir es rnit
der Mischehe nicht leicht nehmen.
Da nun das Neue Testament keine gesetzliche Ordnung über die
Mischehe aufrichtet, 1iee;t die Entscheidung bei dem Christen selbst,
der vor diese Frage eestellt ist, und bei seinem Pastor. der ihn seel-
soreerlich beraten soll. Jeder gewissenhafte Pastor wird bemiiht sein,
das mit viel Takt. grosser Behutsamkeit und im rechten evangeli-
schen Geist und Sinn zu tun. eben weil es sich um schwerwiegende
und weitreichende Entscheidungen handelt, die hier getroffen und
dann getragen 1%-erdenmüssen.
Aus einer Fülle von Beis~ielenmoaen uns zwei zur Veranschau-
lichunq dienen. Eine wirklich glückliche Losung; der Schwieriqkei-
ten gibt es wohl nur in dem Fall, dass der andersclaubi~eTeil aus
uberzeuwng zur Iutherischen Kirche ubertritt. Nicht als ob diese
Kirche eine «Fâhrt ins Gluck» garantiert. Doch wird dir in der
Kirche Luthers dein Herr Christus so klar und herrlich bezeugt, wie
sonst nirzends; und in ihm darfst du qetrost ein Leben in der Ehe
wagen. Wie rnag, umgekehrt, einem Christen zumute sein, wenn e r
so eng, wie in der Ehe, verbunden sein soll mit einem Menschen, der
kein Verstindnis fiir Gott und gottliche Dinge hat, oder der gar
b e m t t e l t , was dem andern Teil heilig und teuer ist! Dennoch lasst
sich denken, dass es Mischehen geben kanri, in denen glaubige Chri-
sten und ihre Kinder keinen Schaden nehmen an ihrer Seele.
Schwieriger oder gar unmoglich scheint eine Mischehe zu sein,
in der der rornisch-katl~olischeTeil bei seinem Glauben und an sei-
ner Kirche bleiben will. Der Totalitatsanspruch Roms fordert ka-
tholische Trauung und Kindererziehung. Jeder Katholik, der diesem
Anspruch nicht nachkommt, schneidet selbst das Band durch, das
ihn rnit seiner Kirche verbindet. Und der lutherische Teil, der sich
diesem Anspruch beugen will, sollte bedenken, dass e r ihn damit in
Wort: und Tat bejaht und den Glauben seines Herzens im Gmndg
widermft. Und da auch wir Andersglaubigen nicht zumuten wollen,
gegen ihre überzeugung zu handeln, sollten wir uns das Eingehen
einer MiAhehe ernsthaft uberlegen.
Die Verantwortung fur unser Tun und Lassen tragen wir vor
Gott ganz allein. Die Ltisung der Schwierigkeiten besteht auch nicht
darin, einfach auf die kirchliche Trauung zu verzichten. Kann je-
mand ein Christ sein und auf den Zuspruch gottlichen Segens durch
Wort und Gebet verzichten wollen? Und wie will man die Note des
Lebens iiberhzupt und besonders des Ehelebens durchstehen, wie
will man Vertrauenskrisen uberwinden oder gar handfeste Sunden,
wenn sich die Eheleute nicht im Innersten, nicht im Herzensglauben,
nicht vor Gott finden konnen?
Es kann das alles hier nur angedeutet werden. Aber die Fragen
wiegen schwer. Gewiss muss nicht jede Mischehe zum Unsegen wer-
den. Aber sie bleibt dennoch eine ernste Frage; und sie lautet nun
nicht mehr: D a r f ich, sondem: W i 11 ich eine Mischehe ein-
gehen?
«Der Lutheraner» (Uelzen)

Leop. Heiirmam

Densas trevas espirituais envolvem a Igreja Medieval. Con-


fusão, engano, corrupção, e indiferentismo são as características
do clero responsável pela mesma. - Impossível, porém, era esta
Igreja atravessar as tempestades da Reforma e ainda continuar
o mesmo como até então havia sido. - A Cúria, em geral, sente-se
bem nesta escuridão. Fora disto, no entanto, há homens de todos
os países e classes sociais que clamam por Lima reforma «nos mem-
bros e na cabeça» da Igreja. Mesmo elementos do clero, sacerdotes,
monges, bispos e até cardeais levantam protestos contra os gros-
seiros males e abusos no seio de sua Igreja.
Já ar,tes do rompimento oficial de Lutero com Roma, algumas
naçóes fizeram tentativas de inelhoramentos no seio dz Igreja.
Iniciou-se no Espanha. A Rainha Isabel e o cardeal Ximenes sao
os chefes. Na Itália o mesmo ideal toma vulto. Em Roma fun-
da-se o «Oratória do Divino Amor» em 1517. Entre os cabeças
do movimento destacam-se as seguintes figuras: P. G. Garrafa,
posteriormente papa FauJo IV; senador G. Contarini e J. Sadoleto.
Paulo 111, percebendo a gravidade da situação, logo ao assumir o
pontificiado, nomeia como cardeais: Contarini, Garaffa, Sadoleto
e Pole. Estes, juntamente com odtros, constituem a comissão
organizada pelo papa, incumbida ãe melhorar a situação da Igreja.
Redunda em fracasso. - Sob a satânica influênciz de Garaffa,
Paulo I11 organiza em L524 a Inquísiçáo seguindo s modelo esspa-
nhol. Seu objetivo 6 aplicá-la universalmente, instituição bárbara,
cruel e desumana, é a principal arma da reforma romanista.
A reforma Luterana espraia-se mais e mais pelo mundo eu-
ropeu. O numero de adeptos se multiplica ràpidamente. Grandes
partes da Igreja Romana são conquistadas. A Verdade é exposta
à lua do dia. O mnndo acorda. Abrem-se o-, olhos ofusca.dos. A
Igreja &mIana estremece. Frente ao «inimigo luterano», o oiual
de passos rápidos e finnes marcha ostentando a Bandeira de Cris-
to, o romanismo começa a preocupar-se mais e mais com a sua
sobreviiência. Como solucão par$ o seu sobreviver, reconhece a
urgente necessidade de modificaç6es em todas as suas organizaçóes
e princípios. Lança-se numa entranhada reforma, É a conhecida
Contra-Reforma. A organização e as conseqiicências dêste movi-
mento reformista aparecer50 no decorrer dêste trabalho.
O romanisrno estuda táticas para o seu movimento. Que mé-
todo adotar? Formam-se dois partidos, de acordo com os métodos
propostos. Um apenas quer uma reforma no domínio moral: abafar
os ~ ~ J S O grosseiros
S e eliminar os sacerdotes e prelados corruptos.
O outro pretende â reforma no ensino religioso: fixar com mais
precisão as doutrinas da Igreja. - A Reforma Luterana cresce.
Desliga-se da autoridade papal. A Igreja L~iteranadecresce. Ven-
do e sentindo o seu desfalecimento, v5 na convocação de um Con-
cílio Geral a única solução salvatOria. Empenha-se.
Igreja e Estado confundem-se. Completo ernaranhamento en-
tre ambos. Mescla confusa. O Imperador Carlos V não mede
esforços para ver a realização de um Concilio. Seu objetivo é
eliminar as divisões da Igreja e fazer certas reformas administra-
tivas por amor & união do império. - Paulo III enfrenta a «grave
situação» trazida pela Reforma. Caça os que se mostram desejosos
duma reforma moral e administrativa. Encontra várias. São os
cardeais G. Contarinl. J. XadêiIeto, R. Pole, G. P. Garaffa. - Para
maio de 1537 Paulo III convoca um Concílio Geral para Mantua.
O conflito entre Carlos V e Francisco I doa Franca impossibilita sua
realização. CarIos V muito lamenta a não realização do mesmo.
Dera ordem aos Protestantes, quando reunidos em Esmalcalde em
1537, a participar do Concílio. Êstes, sabendo d~ Iocal da realiza-
cão, em cidade italiana, e faue seriam a minoría, recusam â par-
ticipagão.
Q Imperador não descansa. Procurâ ovos meios de reeonci-
liaçáo. Decide o seguinte: mesa redonda: representantes de am-
bos os partidos religiosos: A bancerla protestante é representada
por Melanchton. Eutzer e Calvino. A romana por Eck e Con-
tarini. Três enco~tros sã^ realiaados: junho de 1540 em Hagenau,
outra no mesmo ano em Worms, em abri! de 1551 em Regensburgo.
O objetivo náo é aicançado. As diferenças sáêi fundamentais. -
Garlos V vai em busca de outra tentativa. Sabe que, por razões
diversas, o partido protestante nau particiíjaria do Concilio Geral.
Não concordam com as exigências. Taas, com ssua refinada dipio-
macia política Carlos V consegue executar o seu novo plano: o
Concilio! -
Muitos anos de intensa luta são dedicados para ver a realiza-
cão de um Concilio. Já. por ocasião 6a Paz de Barcelona (15291,
Clemente VII (1523-1534) promete realizar um tal Concilio. - Fi-
nalmeate o grande sonho do Império e do clero vi? seu almejado
cirm~rimentocom a oficial convocação do Concilio Geral pelo papa
Pai110 111, para o amo de 1542 e-m Trento, no Tirol, próximo da
Itália. Z o 19 Concilio EcurxGnico. conforme outros o 1%. Teve
a dvrae5o de 18 anos interrom~idos.Divide-se em três períodos. O Ia
período: 13 de dezembro de 1545-14 de setembro de 1549; 20 pe-
ríodo: lode mais de 1551-28 de abril de 1552; 3" periodo: 18 de
janeiro de 1562-4 de dezembro de 1563. - O que os outros Sínodos,
o de Constança e Basiléia, não alcancaram, realiza o Concílio de
Trento: a reforma interior da Igreja. Lancam-se as bases da atual
Igreja Católica. Seu objetivo máximo, como já afirmamos, é a
reoreanização da Igreja contra o Protestantismo. As doutrinas
ali fixadas serão expostâs no decorrer do trabalho.
Seguiremos período após periodo. Interessa-nos, pois, o pri-
meiro que se estende de 1545-1549. a s t e Concílio tem uma his-
tória um tanto agitada e em parte confirsa. Já dissemos que a
primeira data marcada para 27 de maio de 1537 em Mantua. Não
se realizou. A data se,minte fixada por Paulo 111, foi para 1"de
novembro de 1542 em Trento, como acima já afirmamos. Parte
do clero se reuniu., mas o conflito entre Carlos V e Francisco no-
vamente impede a realizaç50. O Imperador pede nova data. Dá-se
finalmente a abertura oficial em 13 de dezembro de 1545. Aber-
tura solene. Pompa. Nesta primeira reunião decidem que todas
as suas resoluções devern ser pGblicamente anunciadas nas catedrais
e iwejas. Seu interessante método de votação: limitado tão sòmente
aos bispos e cabeças das ordens, sem contemplação de nações, como
fora nos Concilias de Constança e Basiléia. A maioria está nas
mãos dos italianos. Destaca-se a pessoa do cardeal De1 Monte.
Mantinha êle correspondência cerrada com Roma, onde se encon-
trava uma comissão especial de cardeais que examinava as reso-
luções a êles enviada. Tremendo libelo trava-se por vêzes entre
Cúria e os «reformistas». - Em 7 de janeiro de 1546 realiza-se
a 2+reunião. É debatido o regulamento que se tornaria vigente
durante todo o Sínodo. Es'tabelecem-se as leis regulamentares
quanto ao comportamento e atitude geral dos participantes do
Congresso quando fora do mesmo. - Em 4 de fevereiro de 1546
tem lugar a terceira reunião. Apenas é apresentado e comentado
o Credo Niceno.
Em 8 de abril reunem-se pela quarta vez. Já participam
desta assembléia 48 bispos e 5 arcebispos. Estabelecem os pri-
meiros Decretos. A Sagrada Escritura e Tradição igualadas como
fontes de revelação. Vulgata como tradução autêntica. Livros
apócrifos são incluídos e considerados iguais ao restante da Bíblia.
bnicamente a igreja tem autoridade de sua interpretaçiio. S6
edições autorizadas pela Igreja t e 3 valor. Anhtema sobre outras
edições. - Em 17 de junho de 1546 se realiza a quinta reunião.
As doutrinas controvertidas dos protestantes tornam-se doravante
objeto de estudo. A doutrina do Pecado Original é abordada. Não
se perdeu o ((1iberu.m arbitrium» com a perda da «justitia origi-
nalis». Segue a doutrina da Jeistificay5o. Os ânimos se exaltam.
Tremenda discusão se faz ouvir. Chegam, porém, a um aturdo.
Estabelecido um Decreto de 16 cap. com 33 cânones. 13 publicado
na sexta reunião, em 13 de janeiro de 1547. A «Justificatio» não
é apenas obter o perdão dos pecados, mas também a «Santificatio
et renovatio interioris hominís per vcluntariam susceptionem gra-
tiae». A fé justificadora não é apenas o crer na rniseric6rdia divina,
mas também o derramar do amor de Deus no coracão do cristão;
Cristo faz habitação fio coracgo do crente, e i e p z ~ t ca sua jus-
tiça. E a «gratiz infusa». A Justificacgo se inicia pelo chamado
de Deus, que é a c<gra.t.tiapraeve~;iens», lxas como s h ~ r n e mtem
forças para a rejeitar, assim êie tem 16rcas para aceitã-la. Desta
rnaneira as Boas Obras não sãs apenas um fruto da alcançada
justificação, mas um meio para o progresso e eficjcia da mesma.
O cristão não se salva só pelas Boas @bra.s, mas deve praticá-las
para o seu crescimento na graça e por meio delas &ter a certeza
da vida eterna. Esta doutrina é um verdadeiro «Monstrrxm inscer-
titudinis,.
Em 3 de março de 1549 te:% litgar a séticsa ~2uh?150. A dou-
trina dos Sacramentos é objete de estudos. S5o decretados em nú-
mero de sete (9);10S. do Batismo; 20 S. da Confirma~ão;3" S. da
Penitência; 4" S. da Santa Ceia (Yticaristia) ; 5" S. da Extrema Un-
çáo; 60 S. da Ordem; 7" S. do Matrimânio. Ressaitam, porém, que
nem todos os 7 são iguahnefiie «dimitasi>. Segue o estudo de cada
Sacramento em particular. Aborda-se a doutrina do Batismo e
fixa-se 14 c2inones pefisou-se mais nos Anabzeistas do tpe nos pro-
testantes ortodoxos p.d. Ae lado destes decretos dogmáticos abor-
dou-se ainda, desde a quintn. retmláo, para satisfazer- os desejos
do Imperador, uma enormidade de decretos disciplinares, algo que
se fazia necessário. Eram os decretos «de fidei» e «de reformatione».
21 de abril de 1547 era a próxima data em que o Sínodo no-
vamente se reuniria. Mas o clero romano faz-se dono do Concilio
e age conforme o seu bem-e~tender. O papa realmente é o chefe
absoluto neste Congresso. Já a q ~ foral feita a tentativa de de-
cretar a sua infalibilidade, porém sem êxito. Julgam o local do
Concilio ser distante demais de Roma. Seu desejo é trazê-lo para
mais perto de casa. E o que acontece. Urna peste que surge em
Trento serve de ótimo pretexto para transferir s Concílio para Bo-
lonha. - O Imperador proibe a sem 48 bispos a . participa@áo do
Concílio em Bolonha. Os italianos não esperam nova ordem para
viajar para o novo local. S5o 6 arcebispos, 32 bispos e 4 generais
de ordens que knediatcirnente se Glrigem para Eolonha. Em 17 de
setembro de 3549 o papa expede uma Bula reconhecendo s Concilio
como oficial e proclamando a $Lia duração por tempo indetermi-
nado. - As duas reuniBes que aqui realizaram foram de valor re-
lativo.
Vem o segundo período do Concílio, que oczpa o espaço entre
1' de maio de 1551-28 de abril de 1552. Paulo 111 morre. O car-
deal Dei Monte é eleito 48 fev. 1553-1555). Toma o nome de Júlio
111. Êste não pode mais conti~uarse opondo aos insistentes pedi-
dos do Imperador. Transfere r~ovamenteo Concílio para a sede
primitiva, ou seja, Trento. Em 1"de maio de 1551 o legado papal,
cardeal WZarcellus Crescentius, declara aberta a 11" sessão. Reu-
nião insignificante quanto â resolu<óes dot1trin5rias. Apenas no
verão aparecen os legados alemiies. Somente ca 12" reunião, qrte
teve iugar em 1"de setembro de 1551, acalmam-se os ânimos e é
possível marcar a próxima reunião em que continrtaria o trabalho
regular. Os legados jesuítas do pap2, Lainez e Salmeron, estão
presentes e pyopõem que a doutrina 2a S. Cela seja abordada. -
Realiza-se a 13,' reunião em 11 de o'fitubro de 1551. Sobre a dou-
trina da S. Ceia é prvmrtígado a-m decreto de 8 capítulos e I1
cânones. Contra a doutrina iuterasa (biblica) estabelece-se a Tran-
substanciaçáo dos eiexei,toe, A estia deve ser adorada e guardada
no «sacr.ar$arn». A doutrina da Concug-itâncis é reafirmada.
Na 14 reunião, em 23 de novembro de 1551, as doutrinas do
Arrependimento e da Extrema Ur_@io se tornam objeto de estudo.
Permanece a velha divisáo e-m «contrito cordis, confessio oris» e
«satisfactio operis)). Embora a «contritio:> por si só já reconcliia
o homem com Deus, chizem éies, acrescenta-m ainda que não a pode
fazer «sine sacrmenti voto, q u a d in illa Includitur». A eficácia
do mesmo está na absolvição do sacerdote. A confissão geral não
é suficiente. Necessária é taarnbé,~~a cor~~issãoparticular. - For-
mulam-se aincia algans decretos de rehrma interna. O bispo re-
presenta autoridade plena. S6 em caso de crime é possível apelar
para o bispo metropoliiario. A ninguém cabe o direito de denun-
ciar o bispo perante o papa. - Protestantes solicitam participacãc.
O papismo formula às pressas um decreto que impossibilita a mes-
ma. Deve ser publicado na 15" reuniiio. A interferencia Imperial
anula o mesmo. Anuncia a chegada dos teóisgos protestantes.
Os de Vitemberga chegam a Trento. 3 s da Saxónia, sob a chefia
de Melanchton. estão a caminho do mesmo local. Mas o conf!%to -
provocado pelo =eitor Moritz causa a suspensão do Concilio. isto
deu-se na 16" rc~inião.
Vem o terceiro período, de 18 de janeiro de 1562-4 de dezem-
bro de 1563. No Gictrdo de Passau, em 2 de ag6sto de 1552, esta-
belece-se uma paz provisória. Em 1555 a Paz religiosa de Augsbur-
go: «cuius regio, eius religio». - Em 23 de março de 1555 morre
Júlio III. Pela primeira vez os cardeais escolhem o sucessor. Mai-
celius I1 é escolhido. Após 22 dias de pontificado morre. Ompa
o trono papal Paulo %V, monge octogenário, da casa dos Garaffa.
Assume a respofisabilidade. enkrpieo. Cabe a ele à reorganização
da Inquisição ainda no tempo de Paulo 111. Executa algumas re-
formas na Cúria. Nâo consegue -reabrir o Concílio. Não mede
esforços na luta aos «antagonistas», os quais lhe negam obediência.
Em agosto de 1559 morre. Pio IV, da casa dos hlédicis, é seu
sucessor (1560-1561). Luta pela continuação do Sínodo. Conse-
gue. O cardeal e legado papal H. Gonzaga declara aberta a l7+
reunião, em 18 de janeiro de 1562, na presenca de 6 legados papais,
112 bispos e outras autoridades mais, Assuntos de pouca revelân-
cia são tratados.
Na 18." reunião, em 22 de fevereiro, estabelece-se o famoso
Index Librorum Prohibitorum. Seguem-se 3 sessões üe tagarelismo
pessoal. Na 2 2 reunião chega-se a novas conclusões. O cálice é
negado aos leigos. A doutrina da Ndissa é fixada. Ela náo se limita
sòmente aos vivos, mas igualmente aos que jazem nos túmulos.
Deve a mesma continuar sendo celebrada em Iingua latina. Admi-
tem-se, porém, explicações na língua do povo. Aparentemente
proibe-se fazer da Missa um meio comercial. A doutrina das hn-
dulgências, c o n t ~ d o é, reafirmada. - Na reunião de 13 de nove-m-
bro do mesmo ano, a Curla é severamente debatida. A Hierarquia
ou a «Ordo» é estabelecida (Sucessão apostólica). - Gonzaga mor-
re. Morone e Navagerius, delegados papais, assumem a presidência.
Para 15 de junho de i563 convocam a 23" reunião. A Ordenação
é declarada Sacraniento, corno base em SI Tm 1.6. É um «character,
qui nec delcri nec auferi potest». Uma vez ordenado, nunca mais
leigo. - Estabelecido novo decreto disciplinar: constru@50 de um
Seminário em cada Diocese, para maior foriaação de eléi-igos. Cor-
t e papal melhorada. . .
Na 248 sessão, em I1 de novembro de 4563, a cio-atrina do Ma-
trimônio é assunto de estudo. Declarado Sacramento. A lei re-
ferente ao Celibato dos clérigos, decretada já por Gregório VII, é
refundida. Seguem decretos disciplinares. O código para as elei-
ções e promoções dos clérigos é formulado. Um Sínocio anualmente
em cada Diocese. Cada triênio um Concílio Provincial. 3 de no-
vembro é a data da 25" reunião. A doutrina do Purgatório é polida.
Adoração aos Santos é definida com maior precis5o. As Relíquias
são de supremo valor e milagrosas. - Com um vigoroso ANÁTEMA
sobre todos os herejes que se opuserem aos decretos formulados,
encerra-se o Concílio de Trento! Antes, porém, de abandonar o
recinto, 255 clérigos assinam as decisões por êles confeccionadas.
São os seguintes: 4 legados papais, 2 cardeais, 3 patriarcas, 25 ar-
cebispos, 168 bispos, 7 abades e 7 generais de Ordens. Vão paA "-a casa.
A Contra-Reforma continua. A teoria do Concílio deve ser
posta em prática. É o que acontece. Em 26 de janeiro de 1564,
Pio IV promulga uma Bula confirmando os Decretos do Sínodo.
Em julho do mesmo ano são publicadas as resoluções da Conferên-
cia. E a «Professio Fidei Tridentinae». Formada por 12 artigos.
No artigo primeiro está o Credo Niceno. Nos artigos restantes as
outras doutrinas. f obrigatòriamente assinada por todos os clé-
rigos. - Nações que logo aceitam os decretos: Itália, Polônia,
Portugal, Alemanha em parte, Kungria e o Imperador. França
só mais tarde sob Henrique IV, e apenas os decretos dogmáticos. -
E m 8 de dezembro de 1565 morre Pio IV. O dominicano Chiesliere
é o sucessor. É Pio V. Empenha-se na continuação da campanha.
Nomeia uma comissão para elaborar um Catecismo. L. Marino, E.
Foscarai e T. Fureiro são os encarregados. Está pronto. Ma-
nutius o traduz para o latim. E m 1565, ainda, é editada. 12 o
Catechismus Romanus. Dois Catecismos menores já existiam: o
Brevier Romanus e o Missale Romanus. Em 1568 a Bula papal
«In coena Domini» ordena a leitura pública do Catecismo em todas
as catedrais e igrejas, e carimba mais um anátema sobre os herejes
protestantes. - No mesmo ano ainda o papa publica o «Rituale
Rornanum». As Dioceses devem segui-lo rigorosarr-ente. - Morre
Pio V. Gregório XIII sobe ao trono papal em 1532. Reforma
o Calendário. Promove nova edição do «Corpus Juris Canonici».
O papa morre. Xisto V o sucede (1585-1590). A Editio Sixtina
(Vulgata) é por êle promovida. Repleta de erros. E m 1592 apa-
rece uma edição um pouco melhorada. É a Editio Clementina. -
Já em 1564 Pio V editara um Index Librorum Prohibitorum com
duas divisões «libiri prohibiti» e «Ilbiri expurgandb. Xisto V no-
meia uma comissão responsável pelo Index. Caçam os livros e os
classificam. Sua lista aumenta dia após dia. Aproximadamente
45 revisões se fizeram até o dia de hoje. O Index ainda hoje esta
em pleno funcionamento.
Seritia a Igreja Romana a necessidade de propagar com mais
intensidade seus planos de Contra-Reforma. E êste objetivo é al-
cançado com a formação de ordens novas. Duas foram as ordens
que primeiramente se empenharam nesta campanha. Não tiveram
êxito excepcional. A Ordem Teatina era uma organização de pa-
dres que faziam votos monásticos de pobreza, castidade e obediên-
cia. A Ordem cios Capuchinhos era Lima irmandade de frades que
se empenhava em seguir as pegadas de S. Francisco. Ambas que-
riam, por meio de sua aparente fâchada de piedade, anunciar a
verdade e reconduzir os herejes ao seio da Igreja Mater.
A Ordem que merece especial menção é a Companhia de Je-
sus - Os jesuítas. Lança-se na batalha com poder extraordinário
para, de qualquer modo reconquistar os heréticos. Seus métodos
são extremamente rígidos e sistemáticos. Odientos barbarismos são
praticados, sob o absurdo pretexto de que «os fins justificam os
meios». Excomngavam, prendiam, torturavam e eliminavam vi-
das sob o lema «Qmnia in majorem papae et eclesiae romanae glo-
riam». Muito bem os caracteriza o conhecido adágio «Willst du nicht
mein Bruder sein, so schlag ich dir den Schiidel ein». Eram verda-
deiras raposas com o seu famoso «reservatio mentalis». Sua in-
fluência é internacional. Em todas a s repartições e governos pro-
curavam incutir seus princípios.
Confessionários são colocados nos moldes modernos. Tornam-
-se confessores particulares dos príncipes. Os filhos dêstes são por
êles em grande parte educados. Desde a infância é-lhes incutido
o ódio contra a verdade bíblica. Para propagação de suas idéias
Fdndam escdas, colégios e universidades. Destacam-se: Co!legium
Romanum, fundado em Roma em 1551; e o Colleglurn Germanicum,
para a formação de clérigos que trabalhassem na Alemanha. - &'o-
mo fundador a Ordem teve o espanhol Inácio de Loiola (1495-1556)
em 1540. Foi soldado. Gravemente ferido, abandona as fileiras
do exército. Medita. Procura novos ideais. Quer aproximar-se de
Deus. Entra num convento. Estuda. Conclui que a Igreja Ro-
mana fora divinamente ordenada para representar Deus entre os
homens. E assim é que organiza o seu exército e lança-se na ba-
talha para alcançar novos conversas para a sua Igreja, trazer de
volta os que a tkham abandonado, quebrar toda a força dos seus
oponentes e aniquilar todo o ensino contrário aos dessa mesma igreja.
Assim o poder papal das Sete Colinas sempre mais se organiza
e propaga suas confusões doutrinárias. Todos os historiadores dignos
de confian~asão concordes na afirmacáo de que a Contra-Reforma
foi a causa de umu das mais cruéis, mais desumanas e destruidoras
guerras de toda a história. Guerra religiosa. Foi a Guerra dos
Trinta Anos (1618-1648). Esta Guerra foi o resultado da união dos
governos católizvs da A!e:rianha par2 destrcírem o Protestantismo
do Império. Guerra religiosa. Guerra horripilante. Barbarismo.
Milhares são os rno~ios. =os de sangue correram. Frutos da
Besta humana. Frutos do Mornem da Iniqiiidade.
Agradecer a Ecus devemos por nos ter feito membros duma
Igreja que está edificada sobre o inabalável fundamento dos após-
tolos e profetas, da que1 Jesus Cristo é a pedra angular. Seja, pois,
a nossa oraeáo:
Oh! guarda-nos? Senhor das céus,
Do PAPA, que se tem por Deus,
Renega a Cristo. o Redentor,
E engana a Igreja do Senhor.
Vem t~ poder, S e ~ h o rprovar
,
E sobre os homens triilnfar.
A cristandade vem guardas
A fim de sempre te exaltar!

PPistoria da Civilização Ocidental - E. M. Burns


Compêndio de História EdesiBsticâ - Prof. RehfeIdt
História da Igreja Cristá - R. H. Nichols
R u p t u ~entre o Cktolicismu Romano e Cristo
Catecismo Romano
Kompendium der Mire'nengeschiehte - R. Hasse
KBrcheggeschiclnte - L. MshHer
Kirchengeschickte im Grundriss - R. Sohn
Kirchliches Handlexikon - Meusel
Ev. Kirchen-Lexikon - vol. IU:
Lutheran Cyclopedia
O Papa e o Concílio - R. Barbosa
Geschichte des K. von Tridente - P. Sarpis

Die beiden hervorragendsten Kirchenfuhrer innerhalb der evangelischen


Kirchen Deutschlands haben zu dem Begriff ~Obrigkeitin unserer Zeit» gegen-
&tzliche Stellungen eingenommen. E s handelte sich ~m die Frage nach der
Gottlichkeit der Autoritat des kommunistischen Regimes in Mitteldeutschland.
Die negative Seite wurde von Bischof Dibelius, dem bekannten Berliner Bischof
und Leitendem Bischof der Evangelischen Kirche in Deutschland (EKiD) be-
hauptet, und zwar in einem fijr einen kleineren Icreis gedachten Dmck einer
Abhandlung «Obrigkeit>\, die er dem Landesbischof Dr. Lilje, dem Leitenden
Bischof der Vereinigten Evangelisch-Lutherischen Kirche Deutschlands
(VELKD), zu dessen 60. Geburtstag gewidrnet hatte. Der LWB Pressedienst
(40/59) gibt zu dieser Sache, die weltweites Aufsehen erregt hat, die folgendr
ausiiihrliche Information:

«Der Brief, den Bischof D. Dr. Dibelius an Landesbischof D. Dr. Lilje zu


seinem 60. Geburtstag in Form eines Privatdruckes schrieb, und dessen Ziei
es war, zur theologisclien Diskrrssicn iiber den Begriff «Obrigkeit» im Sinne
von Rom. 13 hersuszufordern, hat zur sachlichen Cifferenz zwischen den beiden
Bischofen gefuhrt. Dariiber hinaus ist der Brief Anlass zu einer Diskussion ge-
worden, die den Rahmen des Theologischen verlassen hat: wie zu erwarten, hai
die Regierung in Ostberlin die Schrift von Bischof Dibelius zum Anlass genom-
men, ihn err~eutanzugreifen und die Evangelische Kimhenleitung Berlin-Bran-
denburg õistanzierte sich in Abwesenheit von Bischof Dibelius in einem Schzef-
ben an die Pfarrer von dem Inhalt des Privatdruckes, ohne damit eine person-
lich-menschliche Distanzierung zu Bischof DibeIius zum Ausdruck bringen zu
wollen.

In seiner Schrift. die nur in sehr geringer Auflage einern Kreis ,interes-
síel-ter Pfa-rrer' 2bergeben wurde, hatte Bischof Dibelius eine zeitgemiisse -4u.s-
legung des Begniffes .Gbrigkeitd und eine ,treffsichere6Ubersetmng des Pa~Iirs-
Textes gefordert, die Gemeinden nahegebracht werden k6nne. Bischof Dibelius
wies u. a. darauf hin, dass der Begriff Obrigkeit heute nicht mehr verstanden
werde. ,Das Wort ist verschwunden, seit man eine Staatsordnung aiifgerichtet
hat, die sich auf Parteien aufbaut. Die Fartei, die die meisten S t i m e n hat,
s e t a &e Obrigkeit e@-,. , Bie Inhaber der Macht wechseln, je nachdem die
Wahlen ausfallen . . . ' Die praktischen Schlussfolgerungen illustriert Bischof
Dibelius an einem Beispiel: ,Der Regierende Burgermeister von Berlin, wenn
er zu einer andern Partei gehort als ich, kann für mich nicht in dem Sinne Au-
toritat sein, wie es fur Martin Luther der Manzler Briick war und der Ku-rftirst,
der hinter seinem Kanzler stand.' - Umsoweniger kujnne man bei eiaiem totali-
taren Regime deren Machthaber als ,Obrigkeitl bezeichnen. ,Machthaber eines
totalitaren Regimes als Obrigkeit zu bezeichnen, ware ein Hohn auf die deut-
sche Sprache.' Es bleibe also die Frage zu Iosen, wie der Gehorsam praktisch
aussehen muss, den der Christ den rechtmassigerr und den unrechtmassigen
Gewalten zu leisten hat. Diese Frage Lasst Bischof mbelius ausdrücklich offen.
Abes er stellt fest, dass &e Anordrung eines totalitaren Regimes für das ckrist-
liche Gewissen keinerlei innerlich verpflichtende Kraft hatten.

Obrigkeit irn Sehllderwald

,'Wenn ich in der sogenannten Freieri Welt einem Strassenschild begegne',


iilustriert Bischof Dibelius seine These, ,das mich notigen will, nur 15 krn ZU
fahren, dann werde ich mich ohne weiteres danach richten. Denn ich weiss,
dass diese Vorsehiift für alle gilt, dass alsa ein Grund dafiar vorhanden sein
wird, und zrvar ein Grund, der auch mich dii-ekt oder indirekt v m Schaden be-
wahren wilt. («Dir m y t » - sagt Paulus!) Wenn ich diese Vorschrift Qber-
trete, habe ich zls Chriçt ein schlechtes Gewissen. Sielleicht hat nur d n bar-
nierter B:ÜrgermeIster &e Tafel hingesetzt, um seine Ganse zu schützen oder
um seiner Gemeindrkasse durch Strafgelder aufzuhelfen. Aber das System, das
dahinter steht, ist legitim. Irgend%voscheirtt Gottes gnadiger ICaii;le durch die
Torheitder Menschen hindurch. Diesen Willen Gottes muss ich ehren. Und
wenn ich ihm entgegen handele, habe ich ein schlechtes Gewissen. Indem ich
aber dasselbe Schild auf einrr Autobahn der DDR (De~ltscheDemokratische
Republik) sehe, rast schon ein russisches Auto mit 100 Sachen (KiIometerge-
schwindigkeit) an niir voiiaei, vor, einem ostzonalen Zehljrdenwagen gefoigt.
Die dürfen, ich darf nicht, weil ich nicht Paiteif~inktionarbin. Und nicht nur
das! Warum sol1 ich nicht anch schneller fahrea? Weil da gerade eine Urnge-
hungsstrmse gebaut ivird, die - ohne dass cs offen gesagt wir-d - der Aus-
hungerung WestberIins dienen sou? Oder weil die Elbbrücke nach 15 Sahren
noch immer nicht fertig ist - nicht weil rnan kein Seld unã kein Nraterial
hatte, sondem weil Geld und Material für die Frauenbataillone gebraucht wer-
den, die fur die Besetzung Westberiins im StrassenKampf geschult werden müs-
sen? Ein solches Verbot hat für mich keinerlei verpflichtende Kraft, wgl ich
es nicht fik legitim erachten kmn. Ich werde d s o sehen, wie ich ohne Schaden
fur mich selbst uber die Wegstrecke hinwegkomme. ieh wei-de auch sorgfaltig
Ausschau halten, 05 ich nicht jemanden gefahrde. Denn ,Die Liebe t u t dem Nach-
sten nichts Boses', ,mgt Paulus.. . Aber .itVennich dann wirklich angehalten
\verde, weil ich zu schneil gefahrea sei, so werde ieh meine 10 E M (Deutsche
Mzrk) stillschweigend bezahfen; aber mein Gewissen wird r6ilig frei seili von
Jeglichern Bevirusstsein seiner Schtrld!'
Denigegenuber betonte Bischof Lilje. dass aueh eine prouisorische Obrig-
keit als eine von Gott gesetzte Or&ung' ar,er!:annt werden musse tinabhangig
davon. wie sie austar.degekonmien sei. Sie sei ein Tei: der Ordnung Gottes,
d%lni&der Fortkestand der menschlichen Gesellschaft gesichert sei und rnusse
entsprechend respektiert werden, da sonst die Gefahr der Anarchie bestehe.
Es musse eine geordnete Verwaltung, ein geordnetes Wirtschaftsleben usw.
geben, und einern Christen sei auferlegt, um des Nachsten willen eine soliche
0rdnur.g ernst zu nehmen, Luthers Lehre von den zwei Reichen sei sogar eine
ausgezeichnete We-gweisung fur den bedrangten Christen. Ein Christ brauche
naturlich nicht mit allern, was der Staat tue, einverstanden sein. Ihm sei uber-
a11 da Widerstand gegen die Obrigkeit erlaubt und gegebenenfalls sogar gebo-
ten, wo es um das Evangelium gehe. Aber man durfe und k ~ n n enirgendwo
ohne Regeln auf der Strasse herumfahren.

In einem Schreiben der Evangelischen Kirchenleitung von BerIin-Branden-


burg vom 1.10.1959 an die Pfarrer dieser Landeskirche, wird die Pfarrerschaft
~?usdriicklichdarauf hingewiesen, dass die Kirchenleitung sich nicht der Mei-
nung ihres Bischofs ,hinsichtlich der Wertung einer Obrigkeit' anscNiessen
kann. Dei Brief hat folgenden Wortlaut:
,Zum 60. Geburtstag des hannoverschen La~desbischofsD. Lilje hat Herr
Bischof D. Dr. Dibelius eine Schrift mit dem Titel ,Obrigkeit?<herausgegeben,
die als Privatdruck erschienen ist. Ihre Verteilung ist inzwischen vom Verfas-
ser eingestellt. Nachdem uns die Schrift bekannt geworden ist, haben wir eine
Aussprache mit dem Herrn Bischof beschlossen und vorbereitet. Sie ist aber
noch nicht moglich gewesen, &a sich der Herr Bischof auf Urlaub im Ausland
befindet. Um die Briider und Schwestern in Amt nicht unorientiert zu iassen,
weisen wir jetzt schon auf folgendes hin: Zur Frage der Obrigkeit hat die
Synode der Evangelischen Kirche in Deutschland im Jahre 1956 folgendes be-
schlossen :
,Das Evangelium rückt uns den Staat unter die gnadige Anordnung
Gottes, die wir in Geltung wissen, unabkangig von dem Zustandekommen
der staatlichen Gewait oder ihrer politischen Gestalt.'
An diesem Beschluss der Synode halt die Kirchenleitung fest. Es gibt inner
halb deT Evangelischen Kirche verschiedene, zum Teil stark umstrittene theo-
logische Interpretationen von R5m. 13. Bischof Dibelius hat von seinem theo-
logischen Verstiindnis aus bestimmte praktischs Konsequenzen hinsichtlich der
Wertung einer Obi-igkeit gezogen und diese - zum Teil bildhaft - dargelegt.
Diese Wertungen konnen wir uns nicht zu eigen machen. Der uns von der
Heiligen Schrift gebotene Gehorsam gegenuber jeder Obrigkeit gilt auch heute
gegenuber den bestehenden Regierungen. Dieser Gehorsam schliesst einen, von
der Heiligen Schrift gebotenen geistlichen Widerspruch da nicht aus, wo es um
die Ehre Gottes urid das Menschsein des Menschen geht.'

Reaktion der Tagespreese

Aus der. innerkirchlichen Diskussion ist innvischen eine Streitfrage gs-


worden, der sich die Tageszeitungen annehmen. Schrieb die Ostberliner «hleue
Zeit» anl 14.10.59: ,Darum geht es Herrn Dibelius: um einen mit grotesken
Verleumdungen vol-getragenen politischen Angriff gegen unseren Arbeiter- und
Bauernstaat - nicht um &e theologische Frage nach dem Verhaitnis Staat and
.
Kfrche.. & ist der Ratsvòrsitzende &m,
.
s e r sich fier p m à d e r t
.
der
damit niehts Geringeres tut, als die evarigeiischea i3ii.riaten ir. der ZDi-, s;-jfzu-
rufen, die Gesetze des Staates zu ignorieren.'
Und die westdeutsche Zeitung «Die TtTelt» schrie5 2I.iti. iù caem
Leitartikel: ,Dibelius - der seine Gedanken duzc-h ein Beispiei -..- E=z aenr
- sii~ssea-
verkehr direkt auf &e Zone bezieht - weiss sich grundsitziich eimg czz dem
norwegischen Bischof Berggrav, der angesichts der Hitierherrschaft die These
aufstellte, der Christ schulde dem Staat nur soiange Gehorsam, als er 3ec;lrs-
s t a a t sei. Welcher freiheitlich denkende &iensch W~lltecíieser AUffassung seine
Sympathie versageri! Dennoch kann die Evangeiische Kirche rn Deutschland
ihrem Ratsvorsitzenden hier nicht folgen, Pralrtisch nicht, weil die Kirchenar-
beit in Mitteldeutschland damit ihre legale Grundlage verlieren v~ürdeund die
Geistlichen in die Katakomben gehen mussten. Theologisch nicht, weil Politik
und religi,oser Glaube nun einmal auf zwei verschiedenen Ebenen liegen. Mag
das Wort ,Obrigkeitl politisch auch seinen Sinn verloren haben - die theolo-
gische Frage nach der Rolle des Staates in Gottes LVei'tenpian Sesteht unver-
andert. Und diese Frage, die f u r den Christen von entsclieidender Bedeutung
ist, kommt bei Dibelius zu kUrz.»
Nach diesen Informationen des LWB-Pressedienstes h a t sich Biscnaf Di-
belius ganz ohne E'rage ~ e r h ~ g n i s v ovrrgriffen.
il Die Reaktion von Lalides-
bischof Di. Lilje, der a ~ i fLuthers Lehre von den beiden Reichen hinweist, ist
die richtige. E s ist nur sehr bedauerlich, dass durch die Ausserungen des Bi-
schofs Dibelius, die menschlich vielleicht aus seiner Situation als der von dcn
Kommunisten bestgehasste Kirchenfuhrer heraus ZLI verstehen ist, dern komlu-
nistischen Regime neue Handhaben zur Verfolgung der Riiche gegeken sind.
Ohne Zweifel ist &e Kirche aller Bekenntnisse in Mftteideutschland Icirche un-
ter dem Kreuz; aber sie ist vorlaufig noch keine Kirche in den Katakomben.
Wenn die Kirche die Stellung des Bischofs Dibelius einnahme, hatte sie sich ein
ihr aufgezwungenes Katakombendasein, zum Seil wenigstens, selbsé z~izusch~ei-
ben, da sie sich dann von der Lehre des Neuen Testaments ubeir die Obrigkeit
entfernt hatte. BuTir, die wir die ganze Situation nur von v~eithersehen kannen,
wollen jedoch vorsichtig mit unserer Beurteilung oder gar Verurteílang sein.
Die inmvischen eingelaufenen wciteren Nachrichten Iassen durchblicken, dass
Bischof Dibelius wecigstens zuni Teil seine Ausserungen ais ur;geeigr:et zursck-
genommen hat. Die Verhandlungen zwischen Dikelius und der Kirchenleitung
gehen weiter. Inzwischen ist eine vom Burgermeister der Berliner Ostzone er-
lassene Drohung gegen D. Dibelius nicht durchgefuhrt worcien, denn der Bischof
konnte ungehindert in der Ostioerliner Marienkirche predigen. Die Bruder in
Mitteldeutschland sind heute oft vor schwerste Entscheidungeri gestelit. Wir
sollten viel starker noch mit unserer Furbitte hinter ihnen stehen. -- H. &.

Exekutiv-Wiiisschusf 'àes &dthiedschena Wel%bundesi a i PQrtoAlegre. - Zum


ersten Male in der Geschichte des LWB wird sein Exekutiv-Ausschuss sich im
Jahre 1960 in Eateinap-erika versammelri. Diese Versammlung sol1 in den Ta-
gen vom 20. bis zum 25. Marz in Pôrto Alegre stattfinden. Vor allen Dingen
Jsdlen auf dieser Versammlung die Probleme der lutherischen Kirchen, die in
den lateinamerilcanischen ~ a n d e r nzum ~ e l t b u n dgehoren, besprochen werderi.
Darum wird sich auch das Lateinamerika-Komitee des Weltbundes unter Lei-
tung von Stewart W. Herman gleichzeitig v e r s a m e l n . Die Sitzungen sollen
im Hotel Plaza stattfinden. Insgesamt 32 Beobachter aus den Mitgiiedskirchen
des Weltbundes in Mexiko, Mittelamerika und 9 sudamerikanischen Landern
werden zugegen sein. Die grosste Gruppe von Iaitgliedskirchen des LWB in
N o r d a m e r i ~ asind hier in Brasilien in der Federação Sinoàal zusammengeschlcs-
sen, die in ihren vier &?itg!iedskirchen etwa 600 000 Seelen zahlt. Andere Glied-
kirchen des LWE sind die Deutsche Evangelische Kirche in Chile mit 25 000
Seelen, die Vereinigte Ev. Luth. Kirche in Argentinien mit 4 000 Seelen, die
Mexikanisch-L~the~ische Kirche mit etwa 1000 Seelen. Dem 'Weltbund ange-
schlossen çind ausserdem noch «anerkanrite» Einzelgemeinden in Bogotá und
Cali, Kolumbien, Quito, Equador, Lima, Peru, Bai-quisiineto, Caras, Turén und
Valencia, Venezuela. - Man erwa.rtet fur diese Sitzang des Exekutiv-Ausschus-
ses eine Reihe neuer Antrage um Aufnahme in den C m besonders aus Afrika
iind A.sien. Der Vorstand des LWE, der zugegen sein wird, besteht aus Dr.
Frankiin Clark Fry, von Mew York, dern Vorsitzenden, den Vizeprasides Bischof
Bo Giertz von Gotenburg, Schweden, Bischof Rajah B. Manikam von Tiruchi-
rapalii, Indien unci Bischof i. R. Lajos Ordass von Budapest, Ungarn und dem
Kassierer Dr. Rudclf 'Weber von Stuttgart, Deutschland. - Dass der Exekutiv-
Airssch~~ss des LWB seine Sitz-dng in BYasiliei_ abhiilt ist ein Zeichen dafiir,
dass der 'Weltbund grossen 'Wert auf die Arbeit in Siidamerika, und m?ar ganz
besonders in Brasilien legt. Das kommt auch noch in manchen andern Hilfelei-
stungen des Weltbundes fiir die Federação Sir~odaizum A-usdruck, wie z. B.
die grosszugige finanzielle Hilfe firr den Bau der Theologischen Schule in São
Leopoldo, die Einrichtung eincs grcssen Gemeiiidezentrunls fur die baltischen
Gruppen in São Paulo, die Eini5chtung der Bibliothek der Tàeo!ogischen Schule
in São Leopoldo und die regelndssig erfolgenden Besüche von: Kirchenfiihrern
innerhalb des LWB hier in Brssilien. - H. E.

Streit mn :<~6miscBo Ritcn» fn der &xgWa~nisc.exKircka - Zu scharfen


Auseinandersetzungen h a t in Eagland die Sti-eitfrage um die Vei--wenducg <(i-&
mischer Ritem in den Gottesdiensten der Kirche von Eagland geführt. Der an-
glikaaische Bischof Dr. Stockwood hatte den 92jahrigen Geistlichen Harris in
Carlshalton wegen eines Hochan~tes,das e r arn Tage der «Bimmelfahrt Maria»
gehalten hatte, unter dramatischen Begleitumst5nden zum Rücktritt gezwun-
gen. Bischof Dr. Stockwooci begründete sein Vorgehen damit, dass liturgische
Brauche, dic von dera <<Al;gemeinenGebetsbuch» aus dem Jahre-1662, dem na-
hezu kailonisierten iiturgischen Handbuch der anglikanischen Kirche, abwichen
nicht lánger geduldet werden konnten, d a solche Abweichungen den Eindi-uck
er~veckten,<:EIS hatte die Reformation niemâls stnttgefunden». Jetat bezeichnet
ein anderei- anglikanischer Geistlicher das Vorgehen des Bischofs als «'STerfol-
gung:> dei* sogenannten Anglokatholiken In der Kirche von England. E r sagt,
e r iiabe seit 20 Jahren schoa ein rtimisches T~Zessbuchin seinen Gottesdiensten
benutzt, o h i e dass man das beanstandet hgtte, dasselbe geschehe auch in vielen
andern Gemeinden Englands. Die angiikanischen Katholiken seien entschlossen,
das Vorgehen des Bischofs Stockwoods um jeden Preis zu ignorieren. - Be-
kanntlich ztanc! &c angiikanische Kirche in Lehre und Praxis von aliei? prote-
stantischen Kirchengemeii~schaften der romischen Kirche stets am na-chsten.
I n den letztea Jakrzehnten machen sich innerhâlb dieser Kirche jedoch noch
starkere Anzeichen fiir eine Sendenz zu erneuter TJerschmelzung der beiden Kir-
chen Semerkbâr. Da jedoch auch der Widewtand gegen diese romanisierenden
Tendenzen dacernd wachst, wird es sch!iesslich wohl w einern mehr oder we-
niger klaren Bruch knerhalb der Mirche von Englarid Xommen. - E. S.

Eine Sowderbfiefrns?lce ia DeatsehPand zn Ehea xelm~hti$hons. - Mr-


lanchthon, Luthers nachster Mitarbeiter, starb a m 19. April 1560 in Wittenberg.
Xein Todestag 3alu-t siçb also zum vierhundertsten Male. Aus diesem
wird diú Oeutsche Bundespost eine Sonderbriefnlarke herausgehen. barnit
folgt die deutsche Post ihrem Grundsatz, in jedem Jahre je ein besonderes
Ereignis in der Gesciiichte der beiden grossen Konfessionen durch eine Sonder-
marke hervorzuheben. - Ausserdem wird der 400. Jahrestag des Todes Me-
lanchthons der Anlass sein zu einer Sonderzusamn~enkunftvon etwa 100 luthe-
rischen Theologen aus aller FVelt, die sich um das Studium der Reformations-
zeit besondei-s bemiiht haben. Dlese Versainmlung wird im August i960 in
Munste?, Westfalen, stattfinden und das Verhaltnis von Luther und Melanch-
thon, das, wie wir wissen, besonders in den letzten Jahren Luthers oft sehr
gespannt war dadurch, dass Melanchthon nach allen Seiten hin Konzessionen
machen wollte. Ohne Frage haben viele der Streitigkeiten, die nach Luthers
Tode die ldheriachen Kirchen Europas erschutterten, ~ h r eUrsache in der recht
wankenden Eehrstellung Melanchthons gehabt. Melanchthon war zweifellos ei-
ner der klilgsten Manner seiner Zeit. Am 16. Februâr 1497 als Philipp Sehwarz
zerd in Karlsruhe geboren, anderte er schon als junger Menseh seinen Naman
zu der griechischen Form «Melanchthon». Im Alter von 13 Jahren schon t r a t
er in die Universitat Heidelberg ein, wo e r eine scholastisch-humanistische Aus-
bildung erhielt. E r w a r ohne Frage einer der besten Kencer der griechischen
Sprache unter allen Mãnnern der Refonnation. Seine Ernennung als Professor
der Universitat Wittenberg brachte den Bnich mit der alten scholastischen Lehr-
methode und die Einführung elner freieren Lehrweise, die brsonders vom Geist
des Evangeliums her erhellt wurde. Melaxchthon liegt an der Seite Luthers in
der Schlosskirche zu Wittenberg begraben. - H. R.

Inauguração do prédio principal da Faculdade de Teologia em São Leo-


poldo. - No dia 4 de outubro foi inaugurado o segundo prédio da Escola Teoló-
gica do Sfnodo Riograndense, que serve a todas a s igrejas da Federação Sinodal.
a s t e instituto, que em grande parte é suportado pela Federação Mundial de
Igrejas L u t e r m a s teve seu início com a fundacão do Pró-Seminhrio, hoje Insti-
tuto Pré-teológico, ern 1922 em Cachoeira do Sul pelo falecido Dr. Dohms. E m
1926 êste estabelecime~tofoi transferido para São Leopoldo e abrigado, em
1931, num prédio próprio r.0 Morro de Espelho. Som número de alunos forma-
dos neste educandário, foram a Alemanha para estudar teologia e trabalhar
depois como pastores dentro do Sfnodo R i ~ g r a ~ c i e ~ As
s e . circunstâncias criadas
pela Segunda Guerra Mundial e a campanha da nacionalização a c o ~ s e l h a r a m
efetuar a formação de pastôres no Brasil. Assim foi fucdada, em 1946, a Escola
de Teologia, que, em 1956, recebeu u m prédio próprio com moradra pa?a o di-
retor, alojamentos para estudantes e salas de auia. O curso teológico começou
com uma matricula de 13 estudantes; em 1958, êsse número auincntou para 2'1,
e em 1959 h á 35 estudantes. P a r a atender ao número crescente de estudantes
e para ter outras dependencias como p. ex. sala de refeições, biblioteca, mora-
dias para professôres e mais aposentos p a r a estudantes e pessoal empregado,
tornou-se necessário construir mais um prédio. Esa construção tornou-se possí-
vel devido a o entusiasmo com que a «Legião dos Construtores da Escola de Teo-
logia)) sustentou a campanha financeira. Dr. Vitor Schmldt de São Leopoldo é
o presidente desta agremiação de leigos dentro da Federação Sinodal que atual-
mente conta com 2 800 membros que contribuiram As despesas de construção
com Cr$ 3.301.527,50 e ainda continuarão a levantar dinheiro para êste fim.
(Dados da «Falha Doirninioal» - H. R.)

Die Stellung der Orthodoxen Hirchen zur Mioiãiischen SI;Esche, - Die orths-
doxen Kirchen werden zu dem vorn Vatikan fur 1960 in Venedig geplanten or-
thodox-katholischen Treffen keine Vertreter entsenden. Dies teilte der ortho-
doxe Erzbischof Jakovos von Nord- und Stidamerika im Auftrage des Oekurne-
nischen Patriarchen von Konstantinopel mit. Das Patriarchat von Konstanti-
nopel sei von dem Wunsch katholischer Stellen nach einem derartigen Treffen
weder offiziell unterrichtet worden, noch hatten orthodoxe Kirchen diesem Plan
zugestimmt ocier g a r Vertreter benannt. Wenn Rom a n einer Aussprache in-
teressiert sei, misse es zunachst den Patriarcieri iron jréon~tantino~ei schrikiick
in Kenntnis setzen, der dann seinerseits nach Rucksprache rnit den andern or-
thodoxen Kirchen VorscNage fiir Ort und Zeitpunkt eines orthodox-katholischen
Treífens unterbreiten werde. Ein Gesp:=gch mit der 6mischen Kirche wiirden
die urthodoxen Kirchen nicàt zuriickweisen, jedoch konne es niemals dahin fiih-
ren, dass eine Wiedervereinigung Roms u r d der orthodoxen Kirchen zustande
komme, bei dei" die nichtroinische und nichtorthodoxe Christenheit ausgeschlos-
sen sei. Erzbischof Jakovos betonte ausdrücklich, dass Wiedervereinigungsge-
spr,ache niir innerhalb der Oekumene voz i h e n gefuhrt werden würden. «Wenr,
wir von der oekumenischen Eewegung sprechen», betonte der Erzbischof, «so
meinen wir alie Christen, sowohl die im Weitrat der Kirchen reprasentierten
Protestanten, Anglikaner und Orthodoxen, als auch die r6mischen Matholiken.»
E s sei diirchaus moglích, dass es zu einem Gesprach zwischen Rom und dern
Patriarchen von Konstantinopel komme. Der Patriarch wurde sich sogar bereit-
erkltiren, personlich mit dem Papst zu sprechen, wenn dieser ihm einen Gegen-
besuch in Konstantinopel zusage. Darartige Aussprachen konnten jedoch riur
dann zustande kornmen, wenn der Geist der gegenseitigen Anerkennung und
Achtung vorhanden ware. Der Vatikan miisse zunachst zeigen, dass e r bereit
sei, mit Konstantinopel «auf gleicher Ebene» zu sprechen. Gesprache, die yon
Rom aus ais «Einladung zgr Riickkehr» gemeint seien, biiehen fur die Orthado-
xen vCi!ig unannehixbãr. - Wenn die orthodoxen Kirchen anf diesem Stand-
punkt beharren, wird es i w h l kaum zu einer entschiedenen Annaherung zivi-
schen Rcm und den orthodoxen Kirchen kominen, denn nach r ~ m i s c h e rLehre
gibt es eirien Z u s ~ ~ r n e r i s c h l u svon
s Kirchen nur durch reuevolle Rückkehr in
den Schoss der heiligen Nutter Kirche, das ist Rom. Das Papsttum a r d e sein
eigentliches 'rWesen aufgeáen müssen, ehe so etwas geschieht. Wir haben Beine
fioffnung, dass das vor dem S'Angstex Lage geschieht; aáer wir fiürchten, dass
durch die Sehnsucht nach «Oekiimene:>, spi?ch Univeisalliirche, in den andem
Kirchen eine immer gr6ssere Erweichung Eom gegenüber eintritt. Da-cor be-
hüte uns Gotti - E. Z,

n)ie VereiaGgung der Erdden liltheriscben FJrehen Ailstraliens wurde erneut


weiter hinairsgeschoben durch den Beschluss der Vereinigten Ev. Luth. Kirche,
ihre Verbind~~ng zum Liitherischen Weitbund und andern luther-ischen Kirchen
nicht eufgeben zu wollec. Dieser Beschluss wui-de gefasst auf der Spodaita-
gung dieser Kirche Ende Septeri-ber. 'iiVir hatten des 6fteren schon Gelegenheit,
auf die seit Jahren mit sichtbarem Eifoig gefuhrten VereinigungsgespSche zívi-
schen dieser Kirche urrd der rnit uns in Glaubensgemeiaschaft stehenden Ev.
Lutherischen Mirche hinzuweisen. E s stand schliess!ich einer Vereinigung' der
beiden Iutherischen Kirchen Austraiiens lediglich nuch die Verbindung der Ver-
eiiligten Ev. Lu.th. Rirche mit dem Latheriscãen 'Weltbunc?und einigen aadeien
vcrn Ckionismus gezeichneten Kirehengemeinschaften im Wege. Dizrci? diesen
rieuerlichen Beschluss ist die Vereinig~ngzweier sich in der Lehre vollauf eini-
gen Iutherischen Kirchen ân der unionistischen Praxis der einen Kirche gesehei-
tert. VJir steilen dies mit tiefem Bedauern fest und hoffen, dass die reine bihli-
sche Lehre schliessiich docn iibei- die i~rbiblischePraxis siegt. - E. X.

Santa Ceia: Suco de uva ou vinho? ........................... pág. 231-234


Die Gemeinde der Heiligen ................................. " 234-248
A Virgem ,Varia, na Bibliz ................................. " 24&257
Alocucão Devocional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " 257268
Unsere Stellung zu Misehehen . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " 260-264
A Contra-Reforma .......................................... " 26&212
M i ~ c e l ~ n e .................................................
a. " 272-215
Obserírador ................................................. " 275-218
C.P.C.6Iw
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