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POLÍCIA FEDERAL
PROFESSOR PEDRO IVO
Será que este texto está correto? Será que a autoridade policial pode arquivar o
inquérito?
Bom, estas e outras perguntas serão respondidas no decorrer da aula e, ao final,
você começará a prestar mais atenção nas notícias... Afinal, só mesmo
concurseiros “de carteirinha” ficam procurando (e encontrando) erros que quase
ninguém acha nos jornais!!!
Dito isto, vamos ao que interessa?
Bons estudos!!!
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1.1 CONCEITO
Você deve lembrar-se do triste caso da menina Isabella Nardoni onde ouvimos
falar muito no inquérito. Qual era a real finalidade deste procedimento?
A finalidade era a apuração dos autores do delito e a definição de como
efetivamente ele ocorreu, a fim de propiciar a atuação do Ministério Público.
Conforme lição do saudoso Prof. Mirabete, o “inquérito policial é todo
procedimento policial destinado a reunir os elementos necessários à apuração da
prática de uma infração penal e de sua autoria. Trata-se de uma instrução
provisória, preparatória, informativa em que se colhem elementos por vezes
difíceis de obter na instrução judiciária...“.
Regra geral, os inquéritos são realizados pela Polícia Judiciária (Polícias Civis e
Polícia Federal) e são presididos por delegados de carreira, entretanto o art. 4º,
parágrafo único, do Código de Processo Penal deixa claro que existem outras
formas de investigação criminal como, por exemplo, as investigações efetuadas
pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) e o inquérito realizado por
autoridades militares para apurar infrações de competência da Justiça Militar
(IPM).
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais
no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a
apuração das infrações penais e da sua autoria.
Parágrafo único. A competência definida neste artigo não
excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja
cometida a mesma função. (grifo nosso)
1.2 CARACTERÍSTICAS
• PROCEDIMENTO ESCRITO
• PROCEDIMENTO SIGILOSO
Art. 20
[...]
Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que Ihe forem
solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer
anotações referentes a instauração de inquérito contra os
requerentes.
CAIU EM PROVA!
• INDISPONIBILIDADE
CAIU EM PROVA!
• OFICIOSIDADE
Juiz tem natureza de ordem e não deve ser questionada ou verificada pela
autoridade policial.
CAIU EM PROVA!
Gabarito: CORRETA
• OFICIALIDADE
• INQUISITIVO
ATENÇÃO!!!
CAIU EM PROVA!
1.3 INCOMUNICABILIDADE
1.5 VÍCIOS
CAIU EM PROVA!
GABARITO: ERRADA
1.7.1 CLASSIFICAÇÃO:
• (CPP,
Requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público
art. 5º, II)
1-ATIVIDADES ROTINEIRAS
2-JORNAIS
3-INVESTIGAÇÕES
COGNIÇÃO 4-CORPO DO DELITO
DIR
RETA OU 5-DELAÇÃO APÓCRIFA
IMEDIAT
TA
IN
NEXISTÊNCIAA DE UM
M ATTO
JURÍD
DICO
O FO
ORMAL !!!
1-DELATIO CRIMINIS
2-REQUISIÇÃO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
NOTITIA COGNIÇÃO 3-REQUISIÇÃO DO
IND
DIRE
ETA OU
CRIM
MINIIS MINISTRO DA JUSTIÇA
MEDIATA 4-REPRESENTAÇÃO DO
OFENDIDO
EXIS
STÊNCIA DE
E UM ATO
JURÍDIC
CO FORMMAL
L !!!!
COGNIÇÃO
COERCITIVA PRISÃO EM FLAGRANTE
do ofendido para que possa iniciar a ação. Tal fato ocorre, por exemplo, no
delito de ameaça.
É a ação que pode ser iniciada logo que o titular para impetrá-la tiver
conhecimento do fato, não necessitando de qualquer manifestação do
ofendido.
Exemplos de crimes perseguidos por ação pública incondicionada: roubo,
corrupção, seqüestro.
Sobre a titularidade para iniciar a ação dispõe o Código de Processo Penal:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o
exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. (grifo
nosso)
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Neste caso a autoridade policial não precisa “cumprir” o que é solicitado pelo
indivíduo caso entenda descabido o requerimento. Entretanto, a fim de dar
garantias ao solicitante e impedir indeferimentos arbitrários, preceitua o
parágrafo 2º do art. 5º do CPP:
Art. 5º
[...]
§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de
representação, não poderá sem ela ser iniciado.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça[...].
CAIU EM PROVA!
GABARITO: ERRADA
Art. 5º[...]
§ 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente
poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha
qualidade para intentá-la.
O inciso I do supracitado artigo nos traz que a autoridade policial deverá dirigir-se
ao local, providenciando para que não se alterem o estado e a conservação das
coisas, até a chegada dos peritos criminais.
Para esta regra existe uma exceção na lei nº. 5.970/73 que nos diz que para
acidentes de trânsito a autoridade ou o agente policial que primeiro tomar
conhecimento do fato poderá autorizar a imediata remoção dos feridos, bem
como dos veículos se estiverem prejudicando o tráfego.
Seguindo no artigo 6º, a autoridade deverá apreender os objetos que tiverem
relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais. Esta busca e apreensão
poderá ocorrer:
1- No local do crime;
2- Em domicílio;
3- Na própria pessoa.
CAIU EM PROVA!
GABARITO: ERRADA
Art. 5º
[...]
Isso quer dizer então que NUNCA o civilmente identificado será submetido à
identificação criminal? A resposta é negativa, pois o próprio texto constitucional
deixa claro que salvo nas hipóteses previstas em lei.
A partir deste artigo podemos definir a seguinte regra geral para a conclusão do
inquérito:
• 10 DIAS.
INDICIADO PRESO
• 30 DIAS.
INDICIADO SOLTO
CAIU EM PROVA!
1-- CRIM
MES CONTRA A EC
CON
NOMIA PO
OPUL
LAR – Lei nº. 1.5
521/
/51:
• INDICIADO PRESO OU SOLTO 10 DIAS.
3- INQUÉ
ÉRITO PO
OLICI
IAL MILI
ITA
AR:
20 DIAS.
• INDICIADO PRESO
• INDICIADO SOLTO PRAZO DE 40 DIAS PRORROGÁVEL
POR MAIS 20 DIAS.
Art. 10[...]
§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado
e enviará autos ao juiz competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não
tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser
encontradas.
A autoridade não deve emitir opiniões ou qualquer juízo de valor sobre os fatos
narrados, os indiciados, ou qualquer outro aspecto relativo ao inquérito ou à sua
conclusão.
Concluído o relatório, os autos do inquérito serão remetidos ao juiz competente,
acompanhados dos instrumentos do crime e dos objetos que interessam à prova.
1.12 ARQUIVAMENTO
O primeiro ponto que deve ser deixado claro é que a autoridade competente
para o arquivamento de um inquérito é o Juiz. Diferentemente do que muitos
pensam, a autoridade policial (Delegado) não pode determinar tal ato,
conforme expressamente previsto no já analisado art. 17 do CPP.
Outro ponto importante é a participação do Procurador Geral quando ocorre
divergência de entendimento entre o MP e a autoridade judicial quanto ao
cabimento ou não do arquivamento.
1.12.2 DESARQUIVAMENTO
CAIU EM PROVA!
OBSERVAÇÕES:
1- Não existe número máximo de desarquivamentos, mas, por ser
evidente, se ocorrer a prescrição, decadência ou outra causa
extintiva da punibilidade, não será possível o
desarquivamento.
DELEGADO
Solicitar diligências
complementares
Solicitar arquivamento
SIM ARQUIVAMENTO
JUIZ
Determinar ou
NÃO PROCURADOR oferecer a denúncia
GERAL
Deterrminar ao Juiz
o arquivamento
Embora seja muito comum sua prática do dia a dia forense, não está previsto
em nenhuma norma expressa, pois se trata de uma construção doutrinária e
jurisprudencial.
Futuros aprovados,
Pedro Ivo
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua
autoria.
Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades
administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:
a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;
b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção
ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o
fazer;
c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.
§ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso
para o chefe de Polícia.
§ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal
em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade
policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não
poderá sem ela ser iniciado.
§ 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a
inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado
modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que
esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a
escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a
partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando
estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova,
acompanharão os autos do inquérito.
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de
base a uma ou outra.
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer
diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Art. 15. Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado curador pela autoridade policial.
Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade
policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por
falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas,
se de outras provas tiver notícia.
Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão
remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu
representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou
exigido pelo interesse da sociedade.
Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que Ihe forem solicitados, a autoridade
policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito
contra os requerentes, salvo no caso de existir condenação anterior.
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e
somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da
investigação o exigir.
Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por
despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do
Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III,
do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil.
EXERCÍCIOS
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Conforme leciona o art. 18, do CPP, depois de ordenado o
arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a
denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícia.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Como vimos, depois de arquivado o IP só seguira se seguira
novas provas.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme leciona o § 2º, do art. 5º, do CPP, do despacho que
indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de
Polícia.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a
autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a
instauração de inquérito contra os requerentes. (Redação dada pela Lei nº
12.681, de 2012).
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: conforme o art. 18, do CPP, depois de ordenado o
arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a
denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícias.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Questão que exige o conhecimento do art. 5º do CPP.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O IP é um procedimento administrativo e não possui rito. Além
disso, as diligências previstas no CPP não são taxativas.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Segundo NESTOR TÁVORA, Indiciamento é a informação ao
susposto autor do fato objeto das investigações. É a cientificação ao suspeito de
que ele passa a ser o principal foco do IP. O CPP não define uma fase própria em
que o investigado passa a ser indiciado e não exige que haja este ato.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Os vícios do inquérito não contaminam a ação penal.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: O arquivamento, por não impedir pesquisas supervenientes
(art. 18 do CPP), não produz coisa julgada formal, ou seja, não gera preclusão.
Veja:
Todavia, nos termos da súmula 524 do STF, arquivado o inquérito policial, por
despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal
ser iniciada, sem novas provas.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Embora não esteja a autoridade policial sob subordinação
funcional do juiz ou ao membro do Ministério Público, tem ela o dever funcional
de realizar as diligências requisitadas por estas autoridades. A recusa no
cumprimento das diligências requisitadas não consubstancia, sequer em tese, o
crime de desobediência, repercutindo apenas no âmbito administrativo-disciplinar
(STJ, RT 747/624).
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Contraria o Art. 10 § 2o do CPP. Observe que é possível que a
autoridade indique testemunhas.
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido
preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de
30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
GABARITO: CORRETA
COMENTÁRIOS: Reprodução exata do disposto no artigo 14 do CPP. Veja:
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Inquérito com natureza judicial??? Pode parar por aqui, pois o
inquérito tem natureza administrativa.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Contraria o artigo 18 que afirma que a autoridade policial
PODERÁ proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Veja:
em apuração não era típico, argumentação que foi acolhida pelo juiz.
Posteriormente, o fato foi levado a conhecimento do procurador da
República, que entendeu ter-se configurado crime, sendo a competência
da justiça federal, uma vez que teria havido ofensa a direitos coletivos do
trabalho. Assim sendo, ofereceu denúncia contra Sérgio. Nessa situação,
a denúncia deverá ser recebida, uma vez que o arquivamento foi
determinado por juiz absolutamente incompetente.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme vimos, independentemente da competência ou não
da autoridade judicial, se a atipicidade foi levantada pelo titular da ação, no caso
o Ministério Público, não é possível o desarquivamento.
GABARITO: CORRETA
COMENTÁRIOS: A lesão corporal leve é um delito que dá ensejo à ação penal
pública condicionada, sendo necessária a manifestação da vítima ou seu
representante legal para a instauração do inquérito.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS:O contraditório e a ampla defesa não se aplicam aos inquéritos
policiais, pois a fase investigatória é preparatória da acusação, inexistindo, ainda,
acusado. Trata-se de mero procedimento administrativo, de caráter
investigatório, destinado a subsidiar a atuação do titular da ação penal, o
Ministério Público.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O direito do indiciado, por seu advogado, tem por objeto as
informações já introduzidas nos autos do inquérito, não as relativas à decretação
e às vicissitudes da execução de diligências em curso.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Pode o Ministério Público dispensar inquérito policial, quando
lhe são encaminhadas peças de informação suficientes para o oferecimento da
denúncia.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O Juiz, caso discorde, deverá enviar os autos ao Procurador-
Geral que poderá oferecer a denúncia, determinar o arquivamento ou designar
outro órgão do Ministério Público para dar início a ação penal.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Com base no Art. 17 do CPP, a autoridade policial não poderá
determinar o arquivamento dos autos.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Conforme vimos, realmente o princípio da indisponibilidade
encontra-se mitigado com a criação dos Juizados Especiais Criminais.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 28 do CPP, se o órgão do Ministério Público,
ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial
ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar
improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de
informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro
órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de
arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A ação penal pública condicionada depende da representação
do ofendido ou representante legal, não podendo ter início ex officio.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: O art. 10 do CPP define o prazo para o término do inquérito
como sendo de 10 dias se o indiciado estiver preso e 30 dias caso esteja solto.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Trata-se o inquérito de um procedimento inquisitivo que não se
submete ao contraditório.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O CPP define as linhas mestras para o inquérito, todavia cada
crime é diferente do outro. Por tratar-se de um procedimento administrativo,
cabe ao Delegado a prerrogativa de determinar a melhor forma de atingir o
objetivo da investigação.
30. (CESPE / MPE-SE / 2009) O inquérito policial pode ser arquivado por
ordem da autoridade policial.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Só o Juiz pode determinar o arquivamento.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Nos crimes de ação penal pública condicionada, a
representação é necessária tanto para a instauração do inquérito quanto para o
início da ação.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 15 do CPP, se o indiciado for menor, ser-
lhe-á nomeado curador pela autoridade policial.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Está em perfeita consonância com o art. 5º do CPP.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: AUTORIDADE POLICIAL NÃO PODE MANDAR ARQUIVAR OS
AUTOS DE INQUÉRITO!!!
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Quando não há dúvidas quanto ao fato e a autoria, não há que
se falar em necessidade do inquérito policial.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A regra geral é a contida no artigo 10 do CPP (10 dias se
estiver preso e 30 dias se estiver solto).
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Segundo o art. 14, do CPP, o ofendido, ou seu representante
legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou
não, a juízo da autoridade.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme o art. 5º, § 4º, do CPP, o inquérito, nos crimes em
que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: O IP não é fase obrigatória, podendo ser dispensado caso o MP
disponha de suficientes elementos para o oferecimento da ação penal.
30. (CESPE / MPE-SE / 2009) O inquérito policial pode ser arquivado por
ordem da autoridade policial.
GABARITO