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NÚCLEO E LABORATÓRIO DE PRÁTICA JURÍDICA

ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS


UNOESC VIDEIRA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL


DA COMARCA DE VIDEIRA – SC

NOME (REQUERENTE), brasileira, casada, auxiliar de


produção, portadora da cédula de identidade nº 00000000
(ÓRGÃO EXPEDIDOR), inscrito no CPF sob o nº 000.000.000-
00, residente e domiciliada na Rua XXXXXXXXX, nº 00, casa
fundos, Bairro Matriz, na cidade de Videira – SC, CEP 89560-
000, com endereço eletrônico: xxxxxx@xxx.com.br, por meio
de seu procurador devidamente constituído, conforme
instrumento de mandado incluso, com endereço eletrônico
ricardo.locatelli@unoesc.edu.br, endereço profissional na Rua
Antonio Pinto, nº 21, Bairro Alvorada, nesta cidade de Videira -
SC, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
propor

AÇÃO DE GUARDA c/c ALIMENTOS E REGULAMENTAÇÃO


DE VISITAS

em face de XXXXXXXXXX (Requerido), brasileiro, casado,


agricultor, portador da cédula de identidade e CPF
(desconhecidos), endereço eletrônico desconhecido, residente
e domiciliado na Rua XXXXXXXXXX, Bairro XXXXXXXXX, na
Cidade de XXXXXXXXX, CEP 00000-000 (colocar o CEP e
colocar dados de localização para que possa ser encontrado),
pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
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DA JUSTIÇA GRATUITA

A Requerente vem perante Vossa Excelência requerer pelo


deferimento da Justiça Gratuita, uma vez que é pessoa carente não
possuindo condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo
para sustento de seus familiares, necessitando dos benefícios da Justiça
Gratuita com base no artigo 98 do Código de Processo Civil e Artigo 5º,
inciso LXXIV da Constituição Federal de 1988.

1. DOS FATOS

A requerente e o requerido mantiveram relação amorosa por .... anos,


nascendo desta união ......., menor impúbere - .... anos.

Ocorre que as partes estão separadas de fato a .... anos, sendo que
desde a separação o menor reside com a genitora.

Cumpre ressaltar que a genitora já teve problemas com relação as


visitas realizadas pelo pai, sendo que este já a ameaçou diversas vezes, já a
agrediu e até mesmo prometeu levar o menor embora e nunca mais o
devolver a mãe.

Desde então a mãe possui extremo medo de que o genitor possa


nunca mais devolver seu filho, bem como o genitor não demonstrou mais
interesse em vir devido ao fato do local onde este está residindo.

Da mesma forma, o genitor não tem contribuído em nada com valor de


alimentos, sendo que a genitora também não tem condições de arcar com
todas as despesas sozinha.

Sabe-se que sempre que residiu na cidade de Videira, o pai trabalhava


como operário, e recebia valores significativos para prover o sustento do
menor.
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Devido ao enorme receio da genitora e a impossibilidade de acordo


entre as partes, tornou-se necessário impetrar a presente ação.

2. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

2.1. DA GUARDA

O artigo 1.583 do Código Civil regulamenta a situação de guarda, vejamos:

“Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.


§ 1º Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só
dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5º) e,
por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o
exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam
sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos
comuns.”

Conforme analisado acima, a guarda unilateral é em geral atribuída a


um dos genitores, o que no caso em questão é solicitado que seja deferida a
genitora.

Mesmo que a guarda aplicada em regra seja a compartilhada, este


caso se demonstra diferente, isso porque o melhor a ser indicado devido as
necessidades da criança, é sem dúvida a guarda unilateral a ser exercida
pela genitora, sendo priorizados os interesses do menor, isso porque o
genitor não se interessa em visitar o mesmo, bem como mora em local
extremamente longe, e a criança já reside a um bom tempo apenas com a
mãe.

Diante do exposto, a pretensão da Requerente encontra respaldo em


todo o ordenamento jurídico.

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2.2 DOS ALIMENTOS

Em relação ao dever de prestar alimentos do Requerido, podemos


observar o artigo 227 da Constituição da República Federativa do Brasil de
1988:

“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado


assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”

O Código Civil versa em seus artigos 1.695 e 1.696:

“Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os


pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu
trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam,
pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu
sustento.
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre
pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a
obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.”

Estes dispositivos regulam de forma clara o dever do Requerido em


contribuir com os alimentos para o menor, na medida de sua necessidade,
equacionada sua possibilidade, não sendo demais que contribua com 40% do
salário mínimo vigente, hoje R$381,60 (trezentos e oitenta e um reais e
sessenta centavos).

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2.3 DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS

A própria Constituição Federal é clara em seu artigo 227:

“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado


assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”

O artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente também


preconiza:

“Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e


educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em
família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento
integral.”

Fica evidente que o interesse a ser resguardado é apenas o do menor,


sendo assim, para evitar que o genitor o leve para seu domicílio e nunca
mais o devolva, solicita que as visitas sejam realizadas apenas aqui no
domicílio do menor, e que o pai o visite apenas aqui, e não haja a
possibilidade que o mesmo o leve para sua residência em hipótese alguma.

3. DOS PEDIDOS

Ante o exposto requer a V. Excelência:

a) Que seja deferida a Justiça gratuita a Requerente, tendo em vista que


esta apresenta todos os requisitos;

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b) A concessão da Tutela de Urgência Antecipada, para regularizar a


guarda de fato que já existe, bem como fixar os alimentos provisórios ao
menor no importe de 40% do salário mínimo vigente, hoje R$381,60
(trezentos e oitenta e um reais e sessenta centavos);
c) Citação do Requerido, para que querendo conteste a presente ação no
prazo determinado;
d) Pugna que todos os pedidos sejam no mérito deferidos à Requerente,
sendo a guarda do menor que já exercida de fato pela genitora, a
fixação dos alimentos no importe de 40% do salário mínimo vigente,
bem como a melhor regulamentação de visitas em favor do menor;
e) Seja intimado o Ministério Público para intervir no presente feito, nos
termos do art. 178, II do Código de Processo Civil;
f) Seja deferida a produção de todas as provas em direito permitidas,
principalmente o depoimento das partes, documental e testemunhal;

Dá–se a presente causa o valor de R$ 4.579,20 (quatro mil, quinhentos e


setenta e nove reais e vinte centavos).

Nesses termos,
pede deferimento.

Videira, 12 de abril de 2018.

Assinado digitalmente por


RICARDO LOCATELLI
OAB/SC 24.736

II-503 2018

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