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Classificação das Micoses

Micoses Superficiais: Camadas superficiais da pele e dos


pelos;

Micoses Cutâneas: Epiderme mais profunda, invasão dos pelos


e unhas;

Micoses Subcutâneas: Derme, tecido subcutâneo, músculos e


fascias;

Micoses Sistêmicas: Diversos órgãos e sistemas internos e


externos;

Micoses Oportunistas: Evento de oportunidade. Indivíduos


debilitados
Paracoccidioidomicose - PCM
Sinonímia: Pbmicose;
Blastomicose sul americana;
Doença dos gravetos

Fungos do gênero Paracoccidioides: P. brasiliensis (Pb18) e (Pb03),


e P. lutzii (Pb01)
FUNGO DIMÓRFICO
Temperatura ambiente (filamentoso): fase infectante
37ºC (levedura): fase parasitária
Micelio Levedura

Transmissão:
Via inalatória;
Traumática

A. Sano & K. Nishimura


A. Sano
Paracoccidioidomicose - PCM

Histórico = 1908-1912: Lutz, Splendore e Almeida


1931: Negroni e San-Blás (dimorfismo)
1940: Lacaz e Ribeiro (sulfas)
1986: Puccia (Antígenos)
2009: Teixeira (Duas espécies distintas)
Epidemiologia

Maioria dos casos ocorre no


Brasil (80%), Colômbia, P. brasiliensis

Venezuela e Argentina.
P. lutzii
Regiões com solos férteis,
pluviosidade moderada a
alta e solo rico em matéria Habitat: solo, e diversos
orgânica. animais (Tatu, cães, furões).
Paracoccidioidomicose - PCM

Infecção: Homem = Mulher; Crianças e adultos


Intradermo-reação em SP: 49 - 62%
Doença: 14 Homens : 1 Mulher
Adulto, trabalhador rural
Alcoolismo e Tabagismo

Frequência em área endêmica:


15 a 20 casos/100.000 habitantes/ano
7ª causa de óbito em relação às doenças infecciosas
(1,45 casos por milhão)
Desenvolvimento da PCM

Paracoccidioides Infecção Lesão parênquima Complexo


inalação Lesão linfática
primário

Progressão
PCM
Involução

Reativação endógena Focos quiescentes


Fungos viáveis (anos)

Forma aguda juvenil


(3-5%)
Cura Recidiva

Sequelas (15-50%)
Forma crônica
progressiva do adulto Morte
(isolada ou múltipla)
Formas clínicas da PCM
Forma aguda juvenil: Evolução mais rápida e mais severa
Maior mortalidade
Adenomegalia generalizada
Perda de peso intensa
Hepato e esplenomegalia
Comprometimento Intestinal
Lesões cutâneas

Forma progressiva crônica do adulto (Unifocal ou Multifocal):


Progressão lenta
Comprometimento pulmonar (25%)
Lesões cutâneo-mucosas
Sistema Nervoso Central (6-25%)
Supra-renais - insuficiência
Ossos e articulações
Órgãos reprodutivos

Sintomatologia depende do órgão acometido


Fisiopatogenia da PCM

Granuloma: lesão mediada por


hipersensibilidade, e calcificação
Paracoccidioides

SNC
SNC

Multiplicação Dormência
Morte
do Fungo Pulmões

Reativação endógena

Lise da cél infectante e


Rins
liberação dos fungos
Resposta Imune Associada a PCM

Resposta Th1 = resistência

Resposta Th2 = susceptibilidade


PCM pulmonar - asa de borboleta
Pneumonia
lobar

Pneumonia
intersticial
Lesões pulmonares
PCM
Lesões em mucosa oral
Disseminação hematogênica
PCM

Lesões cutâneas
PCM - Lesões cutâneas
PCM - Adenomegalia generalizada
PCM

Forma multifocal

Tegumento
Mucosas
Adenomegalia
Pulmões
Intestinal
Supra-renal
Hepato-esplenomegalia
Óssos
PCM Óssea
PCM no SNC

Lesões granulomatosas
focais
PCM
Forma recidiva

Fibrose pulmonar
Cicatriz
Incapacidade física
Composição química da parede celular de
Paracoccidioides P. brasiliensis
brasiliensis

Fracionamento da parede
celular de P. brasiliensis

Tratamento com álcalis (NaOH)

Álcali Álcali
insolúvel solúvel
(F1)
ácido ácetico

Ácido insolúvel Ácido solúvel


(F2) (F3)
Antígenos específicos de Paracoccidioides

Diversidade genética

Gp72 KDa

Gp55 KDa
Gp43 KDa
Fatores de Virulência
-1,3 glucana: indução de resposta granulomatosa (cepas
virulentas e avirulentas), produção de TNF.

-1,3 glucana: proteção contra enzimas digestivas de PMN e M,


mascara Ags, leucócitos com -glucanases.
< -1,3 < virulência.

Proteína gp43: receptor de laminina e fator de disseminação.


Ligação a Macrófagos via manose e outros tipos
celulares.

Proteína ligante de estrógenos (EBP): alta afinidade e


especificidade para 17- estradiol que altera o
metabolismo fúngico (transformação M-L).

Termotolerância: Hsp70
Diagnóstico laboratorial da PCM

- Exame direto com KOH 10-20%


- Histopatológico
Métodos - Isolamento em cultura
diretos
- Viabilidade em tecido
- PCR para materias especias

- Dosagem de anticorpos (Elisa, Western blot)


Métodos
- Exames radiológicos
indiretos
- Hemograma - eosinofilia
Exame direto – KOH (10-20%)

Células redondas, de parede dupla,


com vacúolos citoplasmáticos e
múltiplos brotamentos
Histopatológico
HE Prata

IF PAS
Aspecto em meio de cultura sólido

37ºC

Temp. ambiente
Sorologia para a PCM

Imunodifusão

Gp72 KDa

Western blot Gp43 KDa


Tratamento
Droga de escolha: Anfotericina B
Outras drogas: Cetoconazol, Itraconazol, Fluconazol,
Sulfonamidas

Critério de cura:
Ausência de sinais clínicos, exames micológicos negativos
Sorologia em baixos títulos, intradermoreação positiva
Caso clínico:
Paciente com 42 anos de idade, sexo masculino procedente de Franca, se
apresentou à consulta queixando de tosse produtiva há mais de 6 meses,
dispnéia aos pequenos esforços e emagrecimento de 5 Kg nesse
período. Refere também lesões dolorosas na mucosa oral, nasal e face.
Nos antecedentes pessoais, nega tabagismo, uso de drogas
endovenosas e promiscuidade sexual e relata que bebe cerca de 2
garrafas de cerveja por dia. Há 2 anos mora em zona urbana, mas
sempre trabalhou na lavoura.

PCM - Forma progressiva crônica do adulto


Histoplasmose
Agente: Fungo dimórfico Histoplasma capsulatum
e Histoplasma duboisii
Doença infecciosa aguda ou crônica, que acomete o
Homem e animais e é transmitida por via inalatória
Infecção: mais de 500.000 casos/ano
Doença: 1:5.000

Parasitismo intracelular

Histórico
1905 - Samuel Darling
1912 - Rocha Lima (natureza fúngica)
1987 - infecção em pacientes com HIV*
Sistêmico ou oportunista?
Epidemiologia

Distribuição universal porém endêmica em algumas regiões.


Habitat: regiões próximas a bacias hidrográficas (Mississipi - EUA,
Rio da Prata - Argentina, Serra do Mar - Brasil) e superfícies com
dejetos de aves e morcegos - Cavernas e armazéns
Intradermoreação: 90% nos EUA e 20% no Brasil
Patogênese da Histoplasmose
Inalação de conídios: terra fofa, limpeza de galinheiros e pombais,
visitas a grutas e carvernas habitadas por
morcegos.

Pulmão

Carga infectante

95% Assintomáticos Resposta Granulomatosa


5% Forma pulmonar aguda - tosse e febre Calcificação
Quiescência

Forma pulmonar crônica Sistema linfo-hematopoiético


Insuficiência respiratória Disseminação
Baço, Fígado, Medula Óssea,
Hemoptise, dor torácica Pele, Mucosas, SNC
Histoplasmose
Pulmão

Linfonodos IL4,IL5 e IL10 Resposta Th1

Circulação Anticorpos Granulomas


sistêmica específicos Inexistentes ou
+++ mal formados
Órgãos Resposta Th2
Macrófagos (+++)
Calcificação
Resposta Th1
Anticorpos (+++)
Granulomas
IFN e outras citocinas

Leveduras Doença grave


Lise
Macrófagos
Intracelulares
Patogênese da Histoplasmose

Forma pulmonar aguda: Tosse e febre


Artrite (10%)
Linfadenopatia (traquéia, esôfago, vasos)
Pericardite

Forma pulmonar crônica: Semelhante a tuberculose pulmonar


Insuficiência respiratória
80% de fatalidade

Forma disseminada: Imunodeprimidos ou crianças


Forma grave de rápida evolução
Pacientes com HIV (TCD4 < 200 céls/mm3)
Linfadenopatia generalizada
Lesões cutâneas e mucosas
Hepato-esplenomegalia
Meningoencefalite (20%)
Histoplasmose
Forma pulmonar aguda Forma pulmonar crônica
Forma pulmonar-cutâneo-mucosa
Histoplasmose
Forma pulmonar-cutâneo-mucosa

Forma recidiva
Histoplasmose
Disseminada

Paciente com HIV

Hepato-esplenomegalia
Lesões tegumentares
Lesões ósseas
Fatores de Virulência
- Parasitismo intracelular
- CBP proteína ligante de cálcio: alteração do fagolisossomo
- Proteínas de choque térmico (HSP):
HSP60 - superfície celular - internalização por macrófagos
HSP82 - associada a termorregulação de proteínas
- -1,3 glucana: proteção contra enzimas digestivas de PMN e
macrófagos
- YPS3: antígeno secretado associado a virulência
- Sideróforos: fundamentais para a captação de Fe+
- Melanina: proteção contra radicais livres e peptídeos
antimicrobianos
Características
de diferentes amostras
clínicas de H. capsulatum
Crescimento de células leveduriformes
de Histoplasma capsulatum em meio
BHI sem (A) e com L-DOPA (B),
observando a formação do pigmento
melanina.

1796-08/04 1391-09/02
A B

A B
Diagnóstico laboratorial da Histoplasmose

- Exame direto com KOH 10-20%


- Histopatológico
Métodos - Isolamento em cultura
diretos
- Viabilidade em tecido
- PCR para materias especias

- Dosagem de anticorpos (Elisa, Western blot)


Métodos
Reação cruzada
indiretos
- Exames radiológicos
Histopatológico - Fungos intracelulares

40 m
Histopatológico - Fungos intracelulares

10 m
Levy

1 m
Isolamento em cultura - Sabouraud com antibióticos
Temp amb.

Temp amb.

37ºC
Tratamento
Droga de escolha: Anfotericina B
Outras drogas: Cetoconazol, Itraconazol, fluconazol
Recidivas (10-15%)

Critério de cura:
Ausência de sinais clínicos
Exames micológicos e radiológicos negativos
Sorologia em baixos títulos

Prevenção
Ambientes contaminados
Quiescência
Coccidioidomicose
Agente: Coccidioides immitis – dimórfico;
Habitat: solo - áreas quentes e áridas, desérticas;
Transmissão: via inalatória (esporos), agricultores e
trabalhadores rurais;
Coccidioidomicose
Sintomas: 60% assintomático com formação de granulomas;
Pneumonia, infecção sistêmica, forma cutânea
e envolvimento ósseo;
Imunocomprometidos: doença severa e morte;
Clinica: forma pulmonar primária, forma pulmonar
progressiva e forma disseminada;
Diagnóstico: exame direto (escarro, pus, raspado) e cultura;
Tratamento: Sistêmico – anfotericina B
e azoles.
Histopatologia da
Coccidioidomicose

HE

Esférulas
com
endosporos

Prata
Coccidioidomicose
Coccidioidomicose
Coccidioides immitis

Cultura à Temp ambiente


Blastomicose ou Blastomicose norte-americana
Agente: Blastomyces dermatitidis – dimórfico;
Habitat: solo rico em matéria orgânica;
Transmissão: via inalatória (esporos) ou cutânea direta
homens (20-40 anos) e animais.
Blastomicose ou Blastomicose norte-americana
Sintomas: Maioria assintomático com formação
de granulomas;
Pneumonia, pele (pápulas), SNC;
Clinica: forma pulmonar e forma disseminada
(diversos órgãos);
Diagnóstico: exame direto (escarro, pus, raspado) e cultura;
Tratamento: Sistêmico:
anfotericina B e azoles.
Blastomicose ou Blastomicose norte-americana

24C

37C
Referências Bibliográficas

MINS, C. et al. Microbiologia médica. 5.ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2014

MURRAY, C. et al. Microbiologia médica. 6.ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2009

TORTORA, G.J. et al. Microbiologia . 10.ed. Artmed, Rio de Janeiro, 2012

VERONESE ,R. ; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia . 4.ed. Atheneu, 2010


Evolução da PCM

Lesões + Imunidade Imunidade


Polo Histologia
Estado geral celular humoral

Necrose
Disseminadas Granulomas
Anérgico Deprimida +++
Alterado frouxos
  fungos

Granulomas
Localizadas compactos
Hiperégico Preservada +++
Conservado  fungos

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