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Agua e pavimento 1.4 Origem da gua nos pavimentos 141. Fontes de umidade A umidade excessiva no subleito nas camadas da estrutura do pa- vimento pode ser proveniente de diversas fontes, a saber: infiltragio, percolagao, capilaridade e movimentos em forma de vapor de gua. A gua no pavimento pode ser decorrente de infiltracdes superf: ciais devido as juntas, trincas, bordos dos acostamentos e outros tipos de defeitos na superficie que podem facilitar o ingresso da Agua no inte- rior de sua estrutura Agua pode subir por percolacdo do nivel freético elevado ou entrar lateralmente pelos bordos do pavimento e valetas dos acostamentos, como mostrado na Fig. 1.4 Infiltragao pelas trincas e juntas | | ee eee Pavimento’ “infiltragaio Ree | tnfiltragao pelas bordas Elevagao do lengot freatico 6 reolagao 1 Vapor Vapor Nivel freatico Fig. 11 Origens da dgua na estrutwra do pavimento Efeitos de capilaridade e movimentos de vapor de agua também sio responsaveis pelo actimulo de umidade abaixo da estrutura do pa- vimento. A movimentacéo do vapor de gua esti associada As variagdes de temperatura e de outras condigées climaticas. Drenagem subsuperfial de pavimentas Fig. 12 superficie de CCP trincada Fig. 13. Interface entre pista de CCP e acostamento asfaltco Quanto as precipitagées, aque- las de grande intensidade apresen- tam, de modo geral, curta duragio. Grande parte da agua escoa pela superficie do pavimento em. vez de penetrar a estrutura, devido a sua permeabilidade relativamente baixa. Jé as precipitagées de menor intensidade ocorrem por periodos mais longos, fornecendo suprimen- to de Agua constante por longos perfodos de tempo, favorecendo a infiltracio mesmo que a estrutura do pavimento apresente reduzida permeabilidade. Dessa forma, para a determina Go da infiltraco pela superficie do pavimento, séo consideradas mais Agua e pavimento criticas as precipitacdes com curto perfodo de retorno e longa duragio, com intensidades variando de baixas a moderadas Aquantidade de égua que se infiltra no pavimento depende também das caracteristicas geométricas da pista (declividades longitudinal e transversal) ¢ da permeabilidade dos materiais constituintes de sua es. trutura A declividade transversal tem influéncia no volume de infiltragéo em fungao da velocidade que a agua pode desenvolver na superficie e atin- gir os pontos baixos laterais dos acostamentos. A declividade longitudinal tem influéncia na infiltracao de égua pela superficie, uma vez que impoe escoamento em direcao obliqua 4 borda do pavimento, expondo o fluxo @ uma distincia maior, e, possivelmente, a uma quantidade maior de trincas, ocasionando maior indice de infiltracao, Outro parametro diretamente relacionado a infiltragdo é a permea bilidade dos materiais integrantes da estrutura de pavimento, dado que, caso o sistema no seja capaz de remover toda a agua que se infiltra superficie, a estrutura atinge grau de saturacao elevado, Infitragéo através das bordas do pavimento ou dos acostamentos A infiltragéo de agua pela borda do pavimento ocorre em fungéo de dois mecanismos distintos: a variagtio de carga hidrdulica, que provoca © deslocamento da agua; e a capilaridade, que sera discutida oportuna- mente, As rodovias mais propensas a infiltragéio através das bordas aquelas que apresentam baixa declividade longitudinal (greides planos ou pontos baixos de greides ondulados), em razo da maior dificuldade que a gua encontra para escoar superficialmente. Tanto para os pavimentos asfélticos quanto para os de concreto, as juntas entre a pista de rolamento e 0 acostamento so pontos sig. nificativos para a infiltracdo das 4guas. Em especial, quando os mate slais da pista e do acostamento sdo distintos, a agua livre na estrutura pode desencadear processos de deterioragio acelerados pela diferenca de trabalhabilidade dos materiais envolvidos, como nos casos em que © pavimento de CCP apresenta acostamento com revestimento asfaltico (Fig. 1.3) ou quando 0 acostamento nao é revestido (Fig. 1.4) Drenagem subsopartical de pavimenios Fig. 14 Acostamento nao revestido falta de revestimento nos acostamentos permite que uma parcela Significativa da 4gua se infiltre na estrutura do pavimento, reduzindo sua capacidade estrutural. A vegetacdo da regio contigua ao pavimento Sem acostamento revestido pode formar uma barreira ao escoamento Superficial da 4gua devido ao aciimulo de detritos, A Agua tende a escoar Pela superficie do pavimento, facilitando a infiltrago e promovendo a saturacao do solo contiguo ao pavimento, As Figs. 14, 1.5 1.6 mostram estruturas de pavimento com acosta. mento no revestido, com vegetagio, Nota-se que os revestimentos jé se apresentam deteriorados (formacéo de trilhas de roda nas Figs. 1.4 ¢ 15 ¢ trincamento na Fig, 1.6) Os acostamentos revestidos também podem proporcionar infiltra a0 pelas bordas do pavimento, porém, com menor intensidade em rela $40 ao caso dos acostamentos nao revestidos, 4 gua também pode se infiltrar lateralmente por meio de dis Positivos de drenagem superficial, como canaletas sem revestimento impermedvel, principalmente em dreas de corte. As juntas entre 0 acos. tamento e a sarjeta, ou entre a sarjeta e a guia, também sio pontos pro- Picios para a infiltragao lateral, conforme mostram as Figs. 1.7 ¢ 18 1 Agua e pavimento Fig.18 Acostamento naa a ume entojumto a vestio, Detahe: a Drenagem susopertial de pavimentos Fig. 18 Agua empocada na junta do pavimento de CCP com a sarjeta Fig. 17 Abertura de junta entre o pavimento de CCP ea sarjeta Outro caso a ser considerado éa interferéncia de restauraciio sobre as estruturas de pavimento existentes, Embora temporarias, as obras podem Provocar o actimulo de gua no acos tamento ou em regides contiguas rodovia, favorecendo o aumento do teor de umidade das camadas infe- riores da estrutura, Devido a gravi dade da situagéo, a sinergia entre as solicitagées de trafego, as caracterfs ticas dos materiais e o aumento de umidade podem acelerar o proceso de deterioragao do pavimento, redu- Capilaridace Aagio da capilaridade é decor rente de uma tensdo de succéo que 11 Agua e pavimento Promove a migracao da égua entre locais com teores de umidade distin. tos, de um meio com teor de umidade mais elevado para outro com teor de umidade menor Accapilaridade ocorre devido a aco da tensio superficial nos vazios do solo acima da linha de saturagao. A distribuicdo granulométrica e a densidade do solo determinam a regio de alcance da ascensio capi- lar, © movimento da agua livre pela capilaridade ocorre nos vazios dos Solos, que podem ser associados a tubos capilares por estarem interco nectados, ainda que de forma irregular, Quando um solo seco é colocado em contato com a agua, esta 6 Sugada para o interior do solo, A altura que a agua atingiré no interior do solo depende do diémetro dos vazios. A ascensio capilar é fungio do volume de vazios e da granulometria do material. Existe uma altura em aue o grau de saturacao é constante, embora nao seja atingida a satura- 40 total. Tal situacio 6 apresentada na Fig. 1.9, {Nivel do terreno Nivel de agua final NA 9 eo ato 0 Grau de saturagio (%) Fa. 1.9 Perfis de ascenséo capilarrelacionads ao histrico do nivel de égua Fonte: Pinto (2002). © movimento da agua no interior do solo também pode ser descrito Pelos esquemas apresentados na Fig. 1.10, Se os tubos capilares fossem 2m subsupetical de pavimentos de didmetro constante, o nivel da agua subiria a uma mesma altura em todos os pontos da massa de solo exposta a gua, O solo estaria saturady abaixo do nivel da agua e acima deste até uma distancia h,, deter minada em funco do diémetro dos tubos capilares, Além dessa distancia, o sols se encontraria seco, mido JP. Saturado por capilriadel | he Saturado por caplaridade NA | NA. A a Fig. 1.10 Desenio esquematico da ascensdo capilar No entanto, conforme dito, os vazios sao irregulares e a altura de ascenséo capilar no € constante, Dessa forma, apenas uma pequena altura acima do nivel d'gua fica saturada pela capilaridade, h,’ Acima dessa altura, os vazios sao parcialmente preenchidos pela agua, razio. Pela qual o solo fica apenas parcialmente saturado (timido). A Fig. 1.106 indica um diagrama com a variagao do preenchimento dos vaziog do solo conforme a espessura da camada, De acordo com a Fig, 1.10, os solos nunca séo encontrados totalmen: fe secos em estado natural e sempre apresentam uma quantidade de agua retida nos vazios, correspondente & umidade de equilibrio, como indicam Medina e Motta (2008). Isso ocorre porque parcela da agua de chuva que se infiltra na estrutura de pavimento fica retida como parte do material, Dessa forma, solos como areias finas e siltes podem apresentar clevado grau de saturagdo, mesmo distantes do nivel da égua, Também, quando ocorre o rebaixamento do lencol fredtico em uma massa de sola, certa quantidade de agua fica armazenada nos vazios, formando menis4 cose ficando retida na camada do pavimento, 15 Agua e pavimento 4 4gua proveniente da ascensio capilar no pode ser drenada pela acao da gravidade, Para o controle do movimento recomenda-ve implan ‘aco decamada drenante ou de bloqueio para interceptaro inte da agua, 11.2 Movimento da agua © movimento da égua na estrutura do pavimento pode ser causado Pela aco da gravidade, capilaridade, pressdo do vapor ou combina, 20 entre elas. O principal fluxo de agua nos materiais granulares deve-se basicamente a gravidade, ao passo que, nos materiaie de Sranulacdo fina (solos argilosos), a acdo fica por conta da capilari- dade. Na auséncia desses indutores a agua se movimentaré, inicial- Tiente, em forma de vapor, em razdo das diferencas de presslo, © movimento da égua devido a forga gravitacional obedece 4 lei de Darcy para fluxo saturado, Para fins de projeto de drenagem, é usual Sua aplicacéo direta para determinar a vazio de percolacao era meios porosos. Q-kia (11) onde: Q=Vazio k= Coeficiente de permeabilidade i= Gradiente hidréulico A= Area da seco transversal normal & diego do fluxo A formula de Darcy pode ser empregada em conjunto com a equa- 40 da continuidade para constituir a equacao diferencial que governa o fuxo de agua subterrineo, Cedergren (1974) sugere 0 desenhie de redes de fluxo para resolver o problema de forma simplificada No interior do pavimento a agua se move em forma de vapor, da egldo mais quente para a mais fria, O vapor se condense sob o pavimento noite, quando este se torna frio, Em regides de clima temperado, depen- dendo da estagio do ano, ocorre migracéo, de maneira mnie acentuada, Gia umidade em forma de vaporno interior da estrutura, ara cima e para balxo. Esses movimentos de agua em forma de vapor sio, muitas vezes, Kesponsdvels pela elevada umidade registrada nas bases granulares, Ne entanto, tendo em vista a magnitude do vouine de dgua envolvide « a Drenagem subsupeticl de pavinentos complexidade da andlise desse movimento, esse assunto normalmente € desprezado no dimensionamento hidréulico do sistema de drenagem. 1.2 Efeitos adversos da presenga de agua nos pavimentos As estradas do Império Romano foram construfdas acima do nivel dos terrenos vizinhos, com uma camada drenante de areia sobre © subleito e com segdes espessas de pedras lamelares cimentadas entre si, demonstrando que a preocupacao técnica quanto aos efei tos da agua no interior do pavimento ¢ bastante antiga. No século XIX, pesquisadores como Tresaguet, Metcalf, Telford e ‘Adam trouxeram novamente a discussao a necessidade de manter a estrutura de pavimento livre da umidade excessiva. A partir desse mo. mento, a drenagem passou a ser considerada e analisada sistematica. mente nos projetos vidrios. om o desenvolvimento de métodos racionais de dimensionamento de pavimento, foi introduzido o conceito da utilizagéo de amostras sa- turadas de solo para estimativa do suporte de bases, sub-bases e sublei tos. Assim, tornou-se ideia frequente que a utilizagdo de bases espessas e subleitos estaveis, com boa capacidade de suporte sob condigo de sa- turagao, sdo suficientes para garantir 0 bom desempenho da estrutura de pavimento. Os projetistas, ao dimensionar o pavimento com base em procedi- mentos apoiados em ensaios de amostras saturadas, como o método do CBR (que dé origem ao método do DNER/DNIT), nao esperam que haja a necessidade de considerar também os fatores ambientais, como, por exemplo, a intensidade de precipitacao. Entretanto, observagées efetuadas por Cedergren (1974) demon: tram que nem a seco transversal, nem a espessura tém algum efeito sobre o bombeamento de finos, indicador da presenca de agua no inte- rior da estrutura do pavimento: Os estudos feitos até esta data niio mostram que o aumento de es- pessura do pavimento, além do necessério para as cargas impostas € 08 valores normais de suporte do subleito, auxiliard ou seré eco: nomicamente justificével para combater esse fendmeno. 11 Agua e pavimento Ainda de acordo com o autor, durante o tempo em que a agua livre esta contida na estrutura do pavimento, as cargas de roda produzem dano muito superior em relacao aos perfodos em que a estrutura de pa- vimento se encontra seca. Apesar disso, é comum a ideia de que uma estrutura de pavimento robusta, com materiais estabilizados pouco suscetiveis aos efeitos da umidade excessiva, é suficiente para absorver os impactos gerados pela Passagem dos veiculos, desconsiderando a sinergia entre as cargas hi. araulicas e as decorrentes do tréfego. ‘Tem-se verificado, porém, que os mais sérios danos causados ao pavimento devem-se as poropressées e 4 movimentacéo da Agua livre no interior de sua estrutura. A gua livre presente na base do pavimento pode servir de fonte para saturacdo indesejada das camadas subjacentes se estas forem constituidas de materiais de baixa permeabilidade e, principalmente, se apresentarem as saidas laterais bloqueadas. Um pavimento pode ser estavel a uma dada condigéo de umidade Preconizada no inicio da construgao (umidade étima), mas se torna ra- pidamente instavel quando seus materiais constituintes se tornam sa- turados, principalmente apés 0 periodo de chuvas e quando sujeitos a elevadas cargas do trafego. Elevadas pressdes neutras so desenvolvidas pela acdo dinamica das cargas do tréfego em sua superficie, principalmente quando ocorre a presenga de dgua livre no interior da estrutura, proporcionando a sa- turagio das demais camadas subjacentes. A maior evidéncia do efeito das forcas hidrostéticas pulsantes 6 0 bombeamento do material fino encontrado sob as placas de concreto de um pavimento rigido, fazendo que as particulas mais finas de solo sejam carreadas ou deslocadas pela agua, formando vazios e consequente rup- tura erosiva A diminuigao da capacidade de suporte do subleito pela saturacao € pela presenga de vazios sob a placa pode levar & ruina precoce do pa vimento, causada pelo trincamento por fadiga do concreto de cimento Portland ou do concreto asfaltico. Drenegem subsupertical de pavimentos Em sintese, os efeitos danosos da agua livre na estrutura de pavi mento sao: # Reducao da resisténcia dos materiais granulares nao estabiliza dos e do solo do subleito. Bombeamento nos pavimentos de concreto com consequente formagao de vazios, de degraus, trincamento e deterioracao dos acostamentos, Bombeamento dos finos da base granular dos pavimentos flexi veis pela perda de suporte da fundacao, devido a elevada pres. sao hidrodinamica gerada pelo movimento do trafego, Comportamento ¢ desempenho insatisfatorio dos solos expansi- vos devido & presenga de agua, Trincamento dos revestimentos (asféltico e concreto de cimento Portland) em Fungo do contato direto com a agua A Fig. 1.11 apresenta um pa vimento asféltico com a superficie excessivamente trincada. Dessa forma, como a dgua livre no interior da estrutura afeta a resisténcia dos materiais, sua re moo por meio de fluxos vertical ou lateral com drenos subsuperf- clais deve ser parte integrante do Proceso de dimensionamento de pavimentos, objetivando o aumen Fig. 111 Superficie de pavimento asfiltco 2 om trineamenta excessive to de sua vida itil 1.2.1 Efeltos da agua livre nos pavimentos A acao das cargas do trafego induz a elevadas presses hidrosté tcas no interior da estrutura do pavimento, resultando em mo- vimentacdo das particulas de solo na interface das camadas. AS Particulas de solo do subleito e sub-base sio carreadas pela dgual Para as interfaces entre as camadas e para as juntas e/ou trincas) Proporcionando o surgimento de vazios na seca do pavimento 11. Agua e pavimenta Assim, a saturacdo da estrutura do pavimento causada pela ele vacao do lencol freatico ou pela infltragao pelas bordas ou superficie Prejudica sua capacidade de suportar as solicitagées dinamicas do trafego, _Dibimentos asfélticos, os danos surgem com a elevacdo das poro- fee a tue acarretam perda de suporte das camadas nao estabiliandes (base, sub-base e subleito etrincamento do revestimento, ne sequéncia for robress6es provocam o bombeamento de firios através das trinca formadas na superficie do pavimento, conforme indica 4 Fig. 1.12, Pavimento de CA nto caregado Pavimento de CA caregado Tinea total / - ou parialmente EE ities Det aise Base de agregadas (saturada) ce agregados Deflexio Solo do subleto(aturado) domiea do-sibit Nota: As dimensbes verticas esta ‘exageradas para maior dareza. Fla. 112 Agdo da gua ioe em pavimentos asféticos Em pavimentos com revestimento de concreto de cimento Portland corre aco similar, com 0 bombeamento de finos através des juntas, trincas ou bordas das placas. Para pavimentos de CCP sem barras de Sransferéncia de carga, o empenamento das piacas provecade pelos Bradientes térmicos faz que a placa fique em contato com « sub-base pDenas na regido central, permitindo a formacao de espacos livres nas bordas transversais das placas, onde a égua livre pode ficar armazena- Ga. Quando isso ocorre, a passagem do tréfego sobre a placa induz a seen auentasio da agua com uma pressio elevada na diregao de placa j uitte. Quando a roda ultrapassa a junta, a primeira placa retorna 4 Posicao original e a borda da préxima placa se desloca para baixo, ‘renagem subsupertical de pavimentos provocando o bombeamento de finos através da junta e a consequente erosao da sub-base, conforme apresentado na Fig. 1.13, Pavimento de CCP nao carregado Pavimento de CCP canegado Panimientalde CP Base de Agregados (saturada ‘Agua eee > live |. Pressio, Fdrostduca Solo do subleto saturado) ou ato de agua aaa violentamente eslocada, Nota: As dimensbes verticals estéo catveand fioos exageradas para maior carers. Fig. 119 feito do bombeamento em pavimentos de CCP Quando os sinais de exsudacéio de 4gua e bombeamento indicados nas Figs. 112 e 1.13 se tornam visfveis, fica evidenciado que as estrutu- ras de pavimento nao tém mais condigées de suportar adequadamente 0 trafego. Em fungio da magnitude dos danos causados as estruturas dos pa: vimentos atribuidos a falhas no sistema de drenagem, foram realizadas intimeras pesquisas, principalmente nos Estados Unidos, sobre os mec: nismos de deterioracab dos pavimentos. Com base em algumas dessa pesquisas, pode-se afirmar que os principais mecanismos de danos ad pavimento relacionados & deficiéncia da drenagem subsuperficial e aq excesso de agua livre so: ‘© empenamento das placas de CCP; as poropressées; a perda de suporte das camadas; a oxidagio do ligante asfaltico. 11 Agua e pavimento A oxidagao e, por conseguinte, o desempenho do ligante asfaltico esto relacionados nao 86 aos teores de umidade a que o revestimento ou base estabilizada estao sujeitos, mas também a dosagem das mistu- ras e ao comportamento fisico-quimico do material. Em vista disso, esse mecanismo de dano nao sera abordado neste trabalho Apresentam-se, a seguir, alguns efeitos relacionados & presenca de ‘gua livre na estrutura do pavimento citados no guia da AASHTO (1993), e alguns se aproximam dos resultados encontrados na pista experimen- talestudada no item 1.2.3. ¢ A Agua nos revestimentos asfélticos proporciona redugiio no médulo de resiliéncia e diminuigao na resisténcia a tracdo. A saturacdo da camada pode reduzir o médulo em mais de 30% em relaco & condigao seca. Aumidade excessiva nas bases e sub-bases essencialmente gra- nulares pode resultar na perda de rigidez em mais de 50% A agua livre é responsavel por redugao superior a 30% nas bases tratadas com asfalto e também pelo incremento de suscetibili- dade a erosio das bases estabilizadas com aglomerante hidréu- lico do tipo cimento ow cal. Subleitos saturados de solo fino granular podem ter seus médu- los de resiliéncia reduzidos em mais de 50%, Empenamento Embora o empenamento das placas de conereto de cimento Por tland dependa fortemente da umidade, é também fungdo da do- sagem do concreto, da variacao de temperatura ambiental a que o pavimento esta sujeito e da concepgéo do pavimento (presenca de barras de transferéncia de carga, base aderida ou isolada e compri- mento da placa) © CCP se contrai quando perde umidade e, caso o movimento da Placa seja impedido, surgem tensdes de tracao no concreto. Caso ocorra variagio de umidade entre as faces inferior e superior da placa, pode ocorrer 0 empenamento pelo aparecimento de tensdes de tragdo em uma face e de compressio na outra. ‘renagem sunsupefical de pavimontos As placas tém a tendéncia de retrair a face superior, provocando g levantamento das bordas. Formam-se, entao, tensdes de compressio ng face inferior e de tragao na face superior. Em pavimentos com barras da transferéncia o fendmeno é restrito, Porém, em pavimentos desprovidog de barras, as bordas das placas podem perder o contato com a base, po! dendo gerar trincas de canto ou 0 efeito de placa "bailarina’. Poropressées As pressdes da agua que podem surgir sob 0 impacto das rodas q causam erosio e ejecao de material sao denominadas poropresséi ou pressées pulsantes. As pressdes de bombeamento que surgem no interior do pavimentd quando solicitado pelo tréfego constituem o principal mecanismo cau sador de danos as estruturas, Quando a agua livre preenche completal mente as camadas da infraestrutura e também os vazios e os espacos o aberturas nos contatos entre as camadas, a aplicacio das cargas de rod produz impactos comparados a uma acio do tipo golpe de ariete, qu consiste na variagao da pressio que ocorre em determinado condut como consequéncia da mudanga de velocidade do escoamento. Pela Hidréulica, o golpe de arfete é considerado um caso partic lar dos fenémenos transitérios, aplicado a condutos fechados. A fase d adaptagao as novas condigées de escoamento é acompanhada de ond de presso que percorrem os vazios a elevadas velocidades, que se vi atenuando até o estabelecimento do novo regime de escoamento. Em fungio do movimento da agua livre no interior da estrutura d pavimento, o estudo das pressdes hidréulicas deve considerar tambél o principio de Pascal. Quando ha uma pressio aplicada a um fluido, ser integralmente transmitida por todos os pontos desse fluido, ou s¢f todas as camadas sob efeito da saturacdo sofrerao ages das poropr sdes, considerando af as perdas de carga hidraulica provocadas pela di nagem das camadas. Com base nesses conceitos, pode-se afirmar que o bombeamell de finos tem origem nas tensées hidréulicas geradas pela resisténci deslocamento da gua livre no interior do pavimento. Ao ser aplicad carga oriunda do tréfego, a 4gua tende a se movimentar em elevadal 1 [Agua e pavimento locidade pelos vazios comunicantes. Porém, seu movimento é reduzido em fungio da baixa permeabilidade dos materiais integrantes da estru- tura, gerando tensdes internas. Além da erosio e bombeamento, as poropressdes podem provocar © desprendimento de peliculas asfalticas de bases e sub-bases estabili- zadas com betume. As poropressées podem causar a desintegracao de bases estabilizadas com cimento, o enfraquecimento de bases granula- res, a sobrecarga de subleitos, entre outros prejuizos, Perda de suporte A perda da capacidade de suporte do material ocorre basicamente em funcéo da expansio das particulas e da redugtio do atrito inter. Ro, causando a diminuicio da resisténcia ao cisalhamento © fen6meno de expansao é caracterfstico de materiais com granu- lometria fina, ou seja, siltes e argilas, © aumento de volume dos solos e sua consequente expansiio ocor- rem, primeiramente, por suecéo de agua para dentro dos poros do solo, © depois por adsorcao para o interior da estrutura cristalina dos graos, 0 afastamento dos graos provocado pela succéo acarreta a desestrutura sao interna da camada. Nos casos em que sao atingidos teores de umi- dade elevados no interior da camada, 0 processo de bombeamento pode ocorrer com a solicitacdo pelo tréfego. Ocorrendo ou nao 0 bombeamento, apés a expansao e a posterior reducdo do teor de umidade a teores proximos ao da umidade étima, 0s vazios gerados pela expansiio, antes ocupados pela égua, agora so ecupados por ar, tornando o solo poroso e reduzindo a capacidade de Suporte e, consequentemente, o médulo de resiligncia Aperda de suporte de materiais néo estabilizados ocorre em funcao da diminuigio do atrito interno dos gros, pois o aumento do teor de umidade provoca 0 aumento da lubrificacao no contato das particulas. Esse efeito pode ser verificado por meio da anélise da curva de compac- tagdo de um solo qualquer. Ao aumentar o teor de umidade no ramo seco da curva de Proc (ot, verifica-se um aumento da densidade até atingir um valor maximo, Para o qual se obtém o teor de umidade étima. Ao prosseguir a com- Drenagem subsupefical de pavimentos pactacdo com teores de umidade superiores & étima, verifica-se uma queda na densidade do material. 0 aumento do teor de umidade provoca uma lubrificagao excessiva nos contatos entre os gros, proporcionanda a ocorréncia de elevadas deformagées plasticas e impedindo a melhor compactacéo do solo, refletindo em uma densidade inferior & maxima © fendmeno da lubrificagéo dos graos e redugao do atrito interno ocorre tanto para os solos das camadas de subleito e de reforco como também para os materiais granulares utilizados em camadas de sub. ‘base e base do pavimento. © aumento do teor de umidade proporciona uma reducdo na resis. téncia ao cisalhamento, que implica reducao da capacidade de suporte e do médulo de resiliéncia da camada, resultando em deformagées plis. ticas excessivas quando o pavimento é submetido & aco das cargas do| twafego. AFig. 1.14, a seguir, apresenta as variacdes do {ndice de Suporte Cali fornia (CBR), da Expansao e da Massa Especifica Aparente Seca de um sol convencional néo estabilizado em funcao da variacao do teor de umidade| 1.2.2 Prnciois tipos de defeitos A infiltracdo superficial, o nivel do lengol freatico, a ascensao capi lar € 0 excesso de percolagio de agua sio fatores fundamentais qud acarretam saturacéio dos materiais e desenvolvimento de defeito nos pavimentos relacionados & presenga de teores elevados de um dade na estrutura: © bombeamento de finos das camadas inferiores e o trincament do revestimento so as principais evidéncias da presenga de umidad excessiva na estrutura do pavimento. Os defeitos de pavimentos asfélticos relacionados com a umidad caracterizam-se pela elevada deflexdo na superficie, baixo raio de cul vatura da bacia de deformagio, trincamento por fadiga, redugao da cap cidade de suporte e desagregacao. 0 Quadro 1.1 reproduz uma lista cof 08 principais defeitos em pavimentos asfélticos e as provaveis caus relacionadas (umidade, clima, tréfego, material). © pavimento rigido de concreto de cimento Portland também susceptivel ao efeito da agua. Os principais defeitos devidos a prese! 1 Agua e pavimento Expansio (% Teor de umidade (%) Teor de umidade (%) Fig. 1.46 CBR, Expansdo e Massa Espectfica Aparente Seca em fun do teor de umidade de umidade sio a instabilidade do subleito, o bombeamento de finos ¢ @ consequente perda de suporte, além de anomalias do tipo trinca de canto. 0 Quadro 1.2 reproduz uma lista com os principais defeitos em Pavimentos rigidos relacionados & umidade (Ridgeway, 1982). B pours avaueou apn ws ws ws oon wis us ws op ws eseq-ans aseg OWSY fearynnso oy}9p op om ep eh pepe ousuag seauam sopepaudo.s ‘emis ap euro ussog seouuensopepoudsd seen cuaueessy yous oF yen ee ep opsuet caters ap sopopaudons ‘aueby opr rans ranmsu 8 pep sumo opebaidy oumea peo, operosse eu quawe6aueg 0 opeuoieyou eworqoud spspuun op ene ogdang step - 060 duet Bea owenoy | srw, ‘Wau oan woteuen wis cyebap 0 woo Bau @peplog caue009 oss808 saued ws ste cessation e000 cpteroug sepewo sapues pos 09 Ey eee wa 05880 spowauepuny sempndu, yews es-enaoy agers Bund 2300 "y quae seeptun oN coptesSousag saree) orbepnaxg ‘eye wa oem oon apepiun CORFU EUAN y opeuoronas BUOIGOLd coedeysoyueHd ‘SoonypIse SoWTOUINED Wa SOVA}OG TL OUpENG 1 Agua e pavimento ws om oon ws soya was ws cavowegeae ous s can jams aseq-ang —eoeig——_opetoosse ureBas rearannse oyoyep op omy a pepuun op cote 0 woo a9 wea oe op seul sep sz20u, sopeutaide sous oetenesy ap ppnbas opbeuuojag 5092 souy ap ebucsang Seon sopepancorg ssewe wo oo ove00.by swowjenesog reuerew ‘8 opeuoyetos eueygaud eapryuo swowrnsseg resarsuey, evade us weg ‘sodepovep2rpoig 8 sepezoo 219009 “ ‘queuevopung sawounssog uu optons 8 epeDuun ws sauag soem ws oyauwecu emesduay omy owed yaa S ont ws oweueowi-g ‘9260p-966 ws owes ps9 z rues uawanstog apepiun g opeuo.oe1 uoi9aig oqwsvaiegsg onewio opbersoyue ewatgoig a Sopp SoqUBLITIED Ws SOVAIO ZL GuBEAD cal de pavimonts Em resumo, os trés principais fatores na aceleracdo dos defeitos re lacionados & umidade séo: 6 Infiltracdo: a intensidade pluviomeétrica elevada ou prolongada implica volume significativo de agua infiltrando-se através das trincas e juntas, Considerando os materiais de base e subleito com baixa permeabilidade, a 4gua retida no interior da estrutu ra acelera a deterioragao do pavimento. ‘Trafego: a associago do tréfego elevado com cargas pesadas e a movimentacéo da 4gua no interior da estrutura acelera a de gradagdo do pavimento, conforme apresentado por meio das Figs. 112 e 1.13, Estrutura do pavimento: a compatibilidade e a transmissivida de hidréulica dos materiais constituintes do pavimento podem contribuir para o actimulo de égua no interior da estrutura, ace- lerando sua deterioragao, As Figs. 1.15 a 1.22 apresentam alguns dos defeitos citados nos Qua- dros 111.2. Figs. 1180 1.16 Pavimentos asféticas- afundamento em trilha de roda Figs, 117 118 Pavimentas asfiticos~trincamento 38 Fig. 1.21 Pavimento rigido— abertura de juntas 1.2.3 Influéncia da infitragao da agua pola borda do pavimento Artigo apresentado na RPU 2003 (Reunido de Pavimentagéo Urbana da Associagio Brasileira de Pavi com adaptagées (Pereira e Suzuki, 2003) Com a finalidade de avaliar a influéncia da infiltragao da agua pela borda do pavimento em seu desempenho estrutural, foram analisados dois levantamentos deflecto- métricos em um mesmo segmento experim: €poca de chuvas e o segundo no final do perfodo de estiagem. 11 Agua e pavimento Fig. 1.20 Pavimentos asflticos — bhombeamento de fos Fg. 1.22 Degrau e abertura de junta Jungio pavimento rigido e asfitico tal, sendo o primeiro em patio do pavimentos Caracteristicas do trecho © trecho experimental localizado no interior do Estado de Sao Paulo consiste em parte da pista da duplicagéo da rodovia SP-308, com extenstio de 840 m em tangente, greide praticamente em nivel e largura de plataforma de 10,5 m, sendo aproximadamente metade do segmento construfdo em corte e metade em aterro. Aestrutura do pavimento estudado é do tipo flexivel, constitufda por subleito e reforgo de subleito com material lateritico selecionado, possuin: do reforco do subleito 20 cm de espessura, camada de base estabilizada granulometricamente com 25 cm de espessura e camada de binder em concreto asféltico (CA) de granulometria aberta com § cm de espessura, Nao havia sido implantado sistema de drenagem subsuperficial no segmento experimental © segmento nao havia sido aberto ao tréfego, portanto, nao apresen- tava defeitos como trilhas de roda ou trincamento, caracteristicos da so- licitagao. Apesar de o revestimento ser constitufdo, na época, apenas por binder, a infiltracdo através da superficie péde ser considerada desprezivel. © lencol freatico encontrava-se distante da superficie e néo foram locali zadas nascentes quando da execugio do segmento em questéo. Portanto, conclui-se que a infiltragao de égua predominante ocorreu pelas bordas do pavimento e foi agravada devido a auséncia do sistema de drenagem. Levantamento deflectométrico Fazendo-se uso do equipamento Falling Weight Deflectometer (FWD), foram levantadas bacias de deflexdo de 20 m em 20 m, a 41,5 m do bordo direito, no eixo, e a 1,5 m do bordo esquerdo; portan: to, em cada estaca foram levantadas trés bacias de deflexdes. © estaqueamento original da obra foi preservado durante as duas campanhas de campo, possibilitando a execugo do levantamento em pontos muito préximos, ou mesmo coincidentes, nos dois levantamentos. Apresentagao anélise dos resultados A Tab. 1.1 mostra os resultados obtidos pelo tratamento estatistico dos dados referentes as deflexdes (D,) ¢ (Dyx), respectivamente no ponto de aplicagio da carga e afastado 120 cm do local. | Agua e pavimento Tab. 1.1 Resumo dos resultados dos levantamentos deflectométricas 1 levantamento 2° levantamento Bordo xo Bordo Bordo Eo Bordo esquerdo central lreito esquerdo central _direto Discriminagao ete méxana—0, esa (102 me) teritlea 107 mn) em rel &delxo caracteristica do a0) Detleo— 0, ea (10° mm) + Garecterintea (10° mn) + Desvoem rel celxo aractrntoa do ex) Com base nos resultados apresentados, observa-se que, no primeiro levantamento, realizado em época de chuvas, as deflexdes caracterfsti cas sob os pontos de aplicacéo das cargas, em ambas as bordas, apresen. taram valores cerca de 65% superiores & deflexiio caracteristica no eixo da pista, ao passo que, no levantamento realizado na época de estiagem, as deflexdes caracteristicas nos bordos da plataforma excederam a do eixo em valores inferiores a 20% Com relagao as deflexdes a 120 cm do ponto de aplicagao da carga, onde se manifestam fundamentalmente as condigdes de suporte do subleito, no primeiro levantamento a relagio obtida entre as deflexdes caracteristicas levantadas no eixo e nos bordos foram inferiores a 15%, € 0 segundo levantamento essa relacao foi da ordem de 8%, confirmando o bom desempenho dos solos lateriticos quando expostos a variagées no teor de umidade, desde que adequadamente compactados. A Tab. 1.2 indica as relacdes entre as diferencas encontradas nas deflexdes caracteristicas dos levantamentos realizados nos periodos de chuva e de seca. Drenagem subsupertcil de pavinentos Tab, 1.2 Varlagdo nos valores das deflexdes encontradas no periodo tio em rel periodo seco 1¢80 20 Aerdseimo das deflexdes () Diseriminagao Bordo esquerdo nx central Bordo dirito Detoxo 0, 136 192 ors Deter 0, a sa 107 Com base no exposto, e considerando que a deflexéo no ponto de aplicacao da carga indica © comportamento da estrutura do pavimento como um todo e que a deflexao a 120 cm do ponto de aplicacio da carga reflete principalmente o comportamento do subleito, conclui-se que: ¢ A infiltracao ocorreu predominantemente pelos bordos do pavi mento, pois as deflexes D, foram cerca de 70% superiores nos bordios no perfodo timido em relacao ao perfodo seco, enquanto, no eixo, essa variagao foi de aproximadamente 19%. 4 Osubleito constituido por solo lateritico apresentou bom desem- penho quando exposto a excesso de umidade, apresentando va- riagio de cerca de 9% no periodo timido em relagio ao periodo seco, 4 Accamada de base granular apresentou elevada sensibilidade & variacao do teor de umidade, demonstrada pelo acréscimo de cerca de 70% no valor das deflexées encontradas em época de chuvas em relacao aos valores encontrados em época de seca. 4 A infiltragao pelas bordas da estrutura do pavimento ocasiona uma redugio na capacidade estrutural do pavimento nas extre- midades da plataforma em relacdo ao eixo. om base nos dados do levantamento deflectométrico realizado durante o periodo de chuvas, foram retroanalisados os médulos de re- siliéncia dos materiais constituintes do revestimento, base granular e revestimento. © resumo dos resultados para as posigées do eixo e bordos da pla taforma pavimentada esté apresentado na Tab, 1.3, 11 Agua e pavimento Tab. 1.3. Resumo dos resultados da retroandlse. Deflexdes, médulos e variagoes percen tuais entee medidas Deflexdes (107 mm) ‘Médulos de resténcia (kaon) Posigdo da pista a SraeneeneRereaeET Bord esquerdo 2 23.486 hx ental 2asi7 Bord eto Borin esquato xa conrad Varig percent Bord deo ota E, = Mul do revestinento— cA = Médula da base ~ BES = Modul do subeto 1, = Dello maxima = Dele afastada a 120 cm co pono de apllcardo de carga Com base na andlise dos resultados encontrados, foi possivel con- cluir que: 4 A variagio encontrada entre os médulos médios do eixo ¢ dos bordos do revestimento em concreto asfaltico est4 inclufda na dispersio de valores, em consequéncia das diversas fases de procedimento de execucao da camada. A maior parcela de reduco da capacidade estrutural é causada pela perda de suporte da camada de base, evidenciada pela re- dugio do médulo resiliente E, em cerca de 50% em relagao ao do eixo, no caso estudado, O subleito apresentou uma redugao da ordem de 40% no médulo de resiliéncia E, em relacdo ao eixo. E senstvel a influéncia das condigdes de drenagem nas deflexdes, @ nos médulos resilientes, demonstrando redugio na capacida de estrutural em vista da infiltragio de 4gua pelas bordas do pavimento.

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