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NUTRIGENÔMICA

Introdução
Nutrigenômica é a integração da área de nutrição com a da biologia molecular, surgiu
no contexto pós-genoma humano (O Projeto Genoma Humano foi publicado em 2001,
designado para mapeamento completo do genoma humano, 25 – 30 mil genes, e mesmo assim
ainda não se sabe a função de boa parte de nossos genes). É sabido que a expressão gênica pode
ser alterada por fatores como uso de medicamentos, exercícios físicos, exposição ao ambiente,
entre outros, dos quais, destaca-se a alimentação. Conclui-se então a nutrigenômica, dedicada
a estudar a interação nutriente-gene.
A nutrigenômica é regulação da expressão gênica por nutrientes e compostos bioativos,
enquanto a nutrigenética é o impacto da variação genética na resposta à dieta.
Dada a importância da nutrição, a partir de evidências, recomendavam-se dietas para
combate e prevenção de DCNT, entretanto destaca-se que nem todos se beneficiavam de tais
dietas da mesma forma, uma vez que não se levou em conta diferenças individuais de respostas.
Assim, o objetivo da nutrigenômica é o estabelecimento de recomendações personalizadas, e
mais efetivas para os casos (para isso é necessário uma compreensão das características
genéticas do indivíduo).
Os princípios da nutrigenômica englobam: Dietas inadequadas representam fatores de
riscos para DCNT; Nutrientes e Compostos Bioativos, normalmente presentes em alimentos,
alteram a expressão gênica (por modificações pós traducionais ou epigenéticas) e/ou estrutura
do genoma; A influência da dieta na saúde depende da estrutura genética do indivíduo;
Determinados genes e suas variantes são regulados pela dieta e podem influenciar nas DCNT; A
nutrição personalizada baseada no estado nutricional e no genótipo podem otimizar a saúde e
prevenir DCNT.
Biologia Molecular
O controle da homeostase celular, frequentemente perdido nas DCNT, depende da
produção das diferentes proteínas nas quatidades e nos momentos adequados. Ou seja, para
que o equilíbrio seja mantido na célula, é necessário que a expressão gênica seja muito bem
regulada. Esse controle ocorre em diferentes pontos, tanto durante quanto após a transcrição.
Nutrientes e Compostos Bioativos
Nutrientes e compostos bioativos podem ser entendidos como sinais da dieta que, ao
serem detectados por sensores celulares, desencadearão alterações na expressão gênica, como
aumento ou redução da síntese de proteínas. Eles podem influenciar de forma direta ou indireta,
em nível transcricional ou pós-transcricional.
A ligação de nutrientes (como vitaminas e lipídeos) aos receptores nucleares/fatores de
transcrição resulta na indução da transcrição de genes e síntese de proteínas que influenciarão
o metabolismo, a absorção de nutrientes e processos celulares como proliferação, diferenciação
e apoptose, entre outros.
1. Forma direta: Agem diretamente no núcleo celular, ligando-se a fatores de transcrição
onde induzem ou inibem a transcrição do gene. Ex: Ácidos Graxos e Vitaminas (A e D).
· A vitamina D, entre outras ações, é responsável pelo aumento da absorção
intestinal de cálcio. Quando a concentração plasmática de cálcio é baixa o
calcitrol (forma ativa da vitamina) age no enterócito estimulando a absorção de
cálcio. No núcleo do enterócito o VDR forma um heterodímero com RXR, forma
inativada. Quando o calcitrol e o ácido retinóico ligam-se a eles, esses são
ativados, fazendo com que o DNA se altere iniciando a RNA-Polimerase que
inicia a transcrição do gene para a calbindina (proteína responsável pela
internalização do cálcio).
2. Forma indireta: Agem no citoplasma celular (às vezes até na membrana) interagindo
com receptores da membrana ou quinases que desencadearão uma ‘cascata’ de
indução ou inibição de proteínas citoplasmáticas que concluirá com ativação ou
inativação de um fator de transcrição. Ex: Resveratrol (Vinho Tinto), Catequinas (Chá
verde).
· A proteína ligadora do elemento regulado por esterol (SREBP) é uma família de
fatores de transcrição responsáveis pelo controle da síntese de colesterol e
ácidos graxos. Ela encontra-se à membrana do reticulo endoplasmático,
juntamente a proteína ativadora da clivagem de SREBP (SCAP). A SCAP funciona
como um sensor, quando as concentrações celulares de colesterol estão baixas
o complexo SREBP-SCAP migra para o complexo de Golgi, onde determinadas
proteases processarão SREBP, liberando sua forma ativa que se translocará para
o núcleo, onde se ligará ao gene HMGCoA redutase, principal enzima na
biossíntese do colesterol, induzindo à sua transcrição.
3. Ação Pós-Transcricional. Ex: Ferro e Carotenóides.
· Quando há muito ferro na célula este deve ser armazenado ligado à ferritina.
Como a célula já apresenta quantidades altas de ferro ela não fará
internalização de mais (ação da transferrina). Com pouco ferro na célula a IRP
(proteína reguladora de ferro) se ligam ao RNAm para o gene do receptor de
transferrina na região não traduzida posição 3’, estabilizando-o e fazendo o
receptor de transferrina ser mais expresso. Além disso, na baixa de ferro, as IRP
também se ligam ao RNAm do gene da ferritina, mas na posição 5’, impedindo
que a sequência seja traduzida (leitura é 5’->3’). Se Ferro estiver alto as IRP se
ligarão à ele, e não mais ao RNAm, permitindo que a sequência seja lida e
ferritina sintetizada.
Mecanismo de nutrição epigenomica pode modular aporte de grupamento metil como,
por exemplo, com a ingestão de menos Zn, Se ou B12; ou diminuindo a expressão da DNA metil
transferase; ou desacetilar histonas via modulação enzimática.
Metilação do DNA = compactação da cromatina (ácido fólico - um doador de grupo metila).
Acetilação de histonas = relaxamento da cromatina.

Individualidade epigenética: o quão permanente são as marcas epigenéticas? Exposições do feto


a diferentes dietas modulam a sua epigenética, de modo a diminuir ou não o risco de
desenvolver doenças crônicas no futuro (suceptibilidade).

Polimorfismos e a Aterosclerose
A grande diferença entre genomas se deve, em grande parte, aos polimorfismos.
(polimorfismo atinge mais de 1% da população, menos que 1% denomina-se mutação). As
doenças são poligenéticas, muitas vezes um gene pode cobrir a deficiência causado pelo
polimorfismo ou mutação de outro. Nem todo polimorfismo é deletério, alguns são motivados
por evoluções de grupos, como o aumento de expressão de amilases em alguns.
Aterosclerose 1: Um dos genes responsáveis pela aterosclerose é o VCAM-1 (molécula
1 de adesão de célula vascular). No citoplasma a fosforilação de IkB faz este se desligar de NFkB,
este último vai para o núcleo ativar VCAM-1, induzindo sua transcrição. Assim pode-se dizer que
uma das vias alteradas da aterosclerose é a do NFkB, e uma abordagem nutrigenômica para
reduzir este risco seria o consumo de alimentos que contenham nutrientes ou compostos
bioativos capazes de inibir a expressão do gene VCAM-1. Um dos meios conhecidos é o
resveratrol (vinho tinto) capaz de inibir a fosforilação de IkB pela IKK, desta forma não ativando
NFkB e a expressão de VCAM-1 estaria inibida.
Aterosclerose 2/Dislipidemia: Parte do colesterol captado no enterócito é transportada
de volta para o lúmen intestinal via transportador G5 cassete de ligação de ATP (ABCG5). A
expressão deste gene é controlado pelo LXR que está complexado com RXR no núcleo, na forma
inativa, ligada à região promotora de ABCG5. À medida que o colesterol aumenta e entra na
célula ele é oxidado e no núcleo ativa a LXR, ativando a transcrição do gene. Um exemplo de
hipercolesteremia é um polimorfismo da variação da sequência de genes ABCG5.
Aterosclerose 3: A principal apolipoproteína da HDL é codificada pelo gene APOA1
apresenta um polimorfismo onde somente as mulheres respondem a dietas ricas em ácidos
graxos poli-insaturados (PUFA). Em mulheres com o polimorfismo o aumento do consumo de
PUFA aumentou a concentração de HDL.
Aterosclerose 4: Altas concentrações de triacilglireróis representam importante
fator de risco para aterosclerose. O gene para a lipase de lipoproteína (LPL) codifica enzima que
tem papel importante na depuração de quilomicron e VLDL, ela hidrolisa triacilglicerois e
possibilita a absorção de ácidos graxos (AG) pelos adipócitos. No núcleo destas células existe o
PPARγ, que é responsável pela transcrição da LPL, complexado com RXR inativando a transcrição
do gene em questão. Quando AG está em alta estes agem no núcleo ativando PPARγ que induz
a transcrição de LPL.
Ômega 3: induz a expressão de PPAR gama. Por isso, importante a ingestão de
níveis recomendados de ômega 3
Redução do Risco de Câncer
O consumo de carne vermelha submetidas a altas temperaturas vem sido associadas
com o aumento da incidência de câncer de cólon via benzopireno (carcinógeno). No núcleo do
colonócito ele pode induzir mutações em genes supressores de tumor. A via de defesa do
colonócito é a glutationa s-transferase, sua enzima de detoxificação, que conjuga molécula de
glutationa ao xenobiótico (cancerígeno no caso). Crucíferas, como a couve, são capazes de
induzir a expressão de gene para a glutationa S-transferase, via ação de seu composto bioativo,
o sufurano, que ativa o NFR2, que encontra-se normalmente inativado no plasma por estar
conjugado com um inibidor (KEAP). Mais especificamente o sufurano ativa uma quinase (JNK)
que fosforila NRF2, fazendo-o se desligar do inibidor, migrar para o núcleo, ligando no promotor,
induzindo a síntese de glutationa s-transferase.
Conclusão
Para que a nutrição individualizada seja aplicada deve-se percorrer um longo caminho
ainda, para quem sabe no futuro nos rótulos de alimentos possa-se incluir quantidade de
compostos bioativos. Mas isso não é suficiente, deve-se elucidar o mecanismo e as vias desses
compostos e avalia-los de forma global, o desafio é que cada composto bioativo pode atuar
sobre diferentes alvos moleculares tornando difícil sua caracterização na mudança de expressão
genica. Ainda deve-se estudar a diferença e particularidade genética de cada pessoa, para
entender as necessidades individuais e prevenir, em casos de pré-disponibilidade, as DCNT.
Para uma medida de aplicação em saúde pública deve-se estudar e analisar a
prevalência, dentre a população miscigenada brasileira, a prevalência e repercussão dos
diferentes polimorfismos, para que faça intervenções de caráter nutricional. Porém, este
método entra em confronto com costumes étnicos e religiosos, além do direito individual do
sigilo das informações contidas no genoma do indivíduo e proteção contra ações
discriminatórias (como preconceitos de ascendências).
A nutrigenômica é algo que está em seu início, mas prevê-se sua aplicabilidade em
menos de 50 anos, principalmente em pacientes acometidos de dislipidemias, que notoriamente
respondem de forma heterogêneas às recomendações nutricionais atuais e necessitam do
ajuste individualizado de suas dietas.
2) Fazer uma análise crítica dos testes genômicos no contexto de nutrigenoma.
Resposta na parte Conclusão.

4) Importância de ativação de receptor por lipídios no contexto de nutrigenoma e


nutrigenetico.
Resposta na parte Nutrientes e Compostos Bioativos

NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL


Instituição da terapia: analisar o estado nutricional e definir as necessidades
energéticas, bem como as necessidades proteicas do paciente, selecionar a via de adm dos
nutrientes e avaliar e monitorar a eficacia e complicaçoes da terapia.
Vias: parenteral (acesso venoso) ou enteral (usa alimentos para fins terapeuticos,
utilizando o TGI).
Indicações: distúrbios de deglutição, alterações no nível de consciência, ingestão oral
insuficiente, intolerância da dieta por via oral, aumento da necessidade energética e ou proteica.
Objetivos: melhorar a qualidade de vida, diminuir infecções e melhorar a cicatrização,
diminuir a atrofia da mucosa do TGI, diminuindo internações e mortes.

Sonda NASOGÁSTRICA: é mais fisiológica, tem maior tolerância de dietas hipermolares,


fácil posicionamento da sonda, progressão mais rápida da dieta. Porém, maior risco de
aspiração.

Sonda NASOENTERAL: requer dietas mono e ou hipoosmolares, maior dificuldade na


posição da sonda. Porém, menos risco de aspiração.
Tempo de uso = 4 semanas, acima disso, há necessidade de providenciar acesso definitivo. Como
em casos de gastrotomia e jejunostomia.

Fórmulas: liquidificadas (deficiencia em micronutrientes) e sistema fechados ou abertos


(pó ou liq). Podem ser polimericas, oligomericas, monomericas, especializadas ou em
módulos. São caras, apresentam maior osmolaridade e sao para indicações específicas.

ADM: bolus, intermitente e contínua.

Complicações: GI, metabólicas (hiperglicemia e sind da realimentação) e infecciosas (má


posição das sondas).

Traumas: irritação e inflamação no trajeto, depende do tempo de permanencia e da


rigidez da sonda.

Obstrução das sondas: falhas na irrigação da sonda, resíduos de comprimidos,


incompatibilidade com medicamentos e fórmulas com alta viscosidade.

Há necessidade de uma equipe multidisciplinar


Papel do farmaceutico inserido nesta equipe:
 Nutrição Parenteral - utilizar todas as operações inerentes ao desenvolvimento,
preparação (avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação
e transporte). Além de avaliar a interação droga-nutriente.
O preparo e o desenvolvimento envolvem a viabilidade técnica e envase, verificação de
compatibilidade, estabilidade, osmolaridade e vias de adm. O acompanhamento envolve prazos
de validade, rotulagem, controle de qualidade e armazenamento. Se há precipitado, é uma falha
na sequência de preparo ou concentração de eletrolitos ou alteração de temperatura ou
alteração de pH ou co-precipitação que gerou instabilidade e ou incompatibilidade.
Deve-se garantir a ausência de partículas, de precipitação, de fases. Deve-se verificar a
cor, fazer uma análise mirobiológica para garantr a esterilidade, ficar atento ao prazo de
validade e temperatura adequada.
Pra desenvolver uma formula: 1º necessidade energética, 2º necessidade proteica, 3º
necessidade de macronutrientes e 4º necessidade de micronutrientes.

1) Papel do farmaceutico na nutrição parental


Resposta na parte Papel do farmacêutico inserido nessa equipe
DRI
Ingestão Dietética de referência (DRI). Podem ser usadas para planejar dietas, definir
rotulagem (marketing), fortificar alimentos e planejar programas de orientação nutricional. São
modernas pois consideram prevenções das DCNT em seus valores.
Necessidade de um nutriente é o mais baixo nível de ingestão deste de forma
continuada que mantem um estado nutricional adequado.
EAR (necessidade média estimada): valor que supra as necessidades de 50% dos
indivíduos.
RDA (Ingestão dietética recomendada): nível de ingestão suficiente para atender as
necessidades de 97% dos indivíduos. – Vem do EAR.
AI: Ingestão adequada é uma estimativa, prévia do RDA, baseada em experimentos.
Limite superior tolerável da ingestão (UL): o valor mais alto de ingestão diária
continuada sem que haja efeitos adversos.
Necessidade Estimada de Energia (EER): valor médio de ingestão de energia
proveniente da dieta para a manutenção do balanço energético de indivíduos saudáveis de
acordo com: idade, sexo, peso, estatura e atividade física.
Conclusão: Importante obter biomarcadores sensiveis para avaliar a necessidade real
de cada indivíduo considerando a genomica nutricional

5) Definir as DRIs e explicar o uso


Resposta em Tudo acima

Biomarcadores
Marcadores nutricionais: Medida bioquímica que indica a quantidade de nutriente
disponível para o tecido celular após absorção e metabolismo.
A IMPORTÂNCIA dessa medida é avaliar o estado nutricional de um grupo ou de um
indivíduo em relação a um determinado nutriente e, assim, poder fazer intervenções dietéticas
e programas de orientação alimentar. Além disso, produz menos erros quando comparada
apenas com o consumo alimentar. No entanto, é importante que esses biomarcadores sejam
aceitos mundialmente.
Para a escolha do biomarcador é necessário conhecer o mecanismo de excreção do
nutriente e o tipo de paciente(sexo, idade, etc), pois isso irá determinar o padrão de excreção
e a distribuição do nutriente nos tecidos.
só reforçando...BIOMARCADOR biológico: indicador biológico ou um derivado
metabólico que prediz a condição nutricional de um determinado nutriente.
CÁLCIO
Não existe biomarcador recomendado para medir cálcio.
Não se mede o Ca sérico, pois esse tende a se manter constante.
No entanto, níveis altos de Ca sérico indicam intoxicação por vitamina D.

FERRO - usa-se como biomarcador…


Hemoglobina
Saturação de transferrina
Ferritina sérica (sensível para reservas de ferro, apenas)
Protoporfina eritrocitária
Receptores de transferrina no soro (sensível e específico, aumento dos receptores
significa aumento da necessidade de ferro)
As limitações dos biomarcadores de ferro residem no fato de que o ferro é um
componente essencial para todo organismo vivo. Sendo assim, uma baixa nos valores
mostrados pelos biomarcadores podem não indicar uma deficiência nutricional, mas sim um
quadro infeccioso. Quadro infeccioso aumenta consumo de ferro para produção de EROs tbm,
que são importantes no combate aos patógenos. O único biomarcador que foge a essa regra
são os receptores de transferrina do soro. Além disso uma outra limitação se dá no fato de que
pelo ferro ser um micronutriente essencial para uma série de processos, quadros clínicos
patológicos se deflagram antes quando a medição de biomarcadores não se dá de forma
precoce ou profilática. ESSA PARTE EU PENSEI. ISSO NÃO ESTÁ NOS SLIDES. Eu acho que as
limitações se aplicam a cada biomarcador, por exemplo, o de ferritina é de reserva, a prof
tinha comentado algo que isso é bem variável nos indivíduos, então fica complicado avaliar por
isso uma deficiência, tem pessoas que armazenam menos mesmo (quadro infeccioso leva a
depleção do estoque tbm).
Hemoglobina - baixos níveis já indicam que afetou a eritropoese, pode não ser falta de
ferro, outros fatores podem influenciar.
Saturação de transferrina - muita transferrina livre indica que provavelmente a reserva
já foi e baixou a concentração no sangue
Ferritina sérica - só avalia reserva, variável
Aumento de receptor de transferrina - o tecido tá com baixa concentração de ferro,
precisa de mais (aumento da necessidade por um quadro infeccioso ou falta de ferro; a gente
viu em nutrigenômica que a expressão desse receptor depende da própria concentração de
ferro intracelular)
Resumindo, a grande limitação é mesmo diferenciar de um quadro infeccioso!
TUDO ISSO FIZ DA MINHA CABEÇA TBM
Eu (Rafinha) li em um artigo que a limitação tbm se deve ao fato de que nenhum dos
testes é totalmente sensível e específico e, por isso, para confirmar a deficiencia o certo seria
associar mais de um biomarcador/teste. Hoje, para determinar anemia se usa a concentração
de hemoglobina e, os testes hemantimétricos de VCM, HCM e CHCM ...

ZINCO
A nível individual, não existe um biomarcador específico e sensível.
A nível populacional, o Zn no soro ou no plasma é uma medida útil para identificação
de deficiências desse nutriente em subgrupos.
Zn plasma, Zn urina, Zn cabelo e prevalência de nanismo.

SELÊNIO
Selênio no plasma
Selênio eritrocitário
GPx plasma e GPx eritrócito
Selenoproteína P
Concentração dos hormônios tireoidianos

6) Quais são os Biomarcadores para avaliar o estado nutricional do Fe e quais são suas
limitações?
Resposta em FERRO

INTERAÇÃO ANTICONCEPCIONAIS
As interferências podem ocorrer no processo de biotransformação do fármaco em
algum local ou devido ao estado nutricional do paciente. Neste último ressaltamos que o
consumo crônico de etanol prejudica, diminuindo a potência do anticoncepcional. Toranjas
potencializam a ação, causando efeitos adversos já descritos na bula, enquanto a erva de São
João aumenta a metabolização, fazendo o anticoncepcional perder seu efeito desejado. Temos
também a alteração do anticoncepcional no estado nutricional de vitaminas (A, C, B2, B6 e B12),
Ferro, Zinco e Cobre.
3) Falar do seminarios (as interações)
Resposta em Tudo Acima.

5. Quais os cuidados que devem ser tomados demais uma administração de solução
medicamentosa em uma nutrição enteral?

(Desde a preparação: envase asséptico - ambiente e técnica -, prever interações


medicamentosas e fármaco-nutriente, solução homogênea - sem precipitação ou emulsão -,
viscosidade; até a administração: risco de aspiração que poderia levar a uma pneumonia,
contaminação por bactérias com interencia no quadro...dei uma enrolada básica! He he). Para
garantir que a sonda foi corretamente posicionada utiliza-se exame de raio x. (lembrando que
após adminstração podem sobrar resíduos de comprimidos, tomar o cuidado de lavar a sonda
com água quente.)

1. Indicações de nutrição parenteral.


A nutrição parenteral consiste em oferta de nutrientes por via endovenosa para pacientes que
apresentam: risco nutricional ou grau de desnutrição, trato digestivo não funcionante, traumas
graves que impossibilitam alimentação oral ou via sonda, e precisam ter estado hemodinâmico
estável.
Composição da nutrição parenteral: macronutrientes (proteínas, carboidratos, lipídeos) e
micronutrientes (eletrólitos, vitaminas, oligoelementos).
Complicações: incompatibilidades relacionadas ao cateter, barro biliar, hiperglicemia,
síndrome da hiperalimentação, síndrome da realimentação.
Nos cuidados com a nutrição parenteral é necessária uma equipe multidisciplinar para
determinar a terapia nutricional. Geralmente esta equipe é formada por médico, nutricionista,
farmacêutico e enfermeiro, habilitados e com treinamento específico para nutrição parenteral.
São atribuições do farmacêutico nesta equipe: avaliar a interação droga-nutriente na nutrição
enteral e parenteral, realizar todas as operações inerentes ao processo (desenvolvimento,
preparação/avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e
transporte).

2. Definir biomarcador nutricional e falar sobre 3 biomarcadores de ferro, indicando


aspectos positivos e negativos
Biomarcador nutricional é um indicador biológico distinto ou seu metabólito que indica a
quantidade de nutriente disponível ao tecido celular após sua absorção e metabolismo.

Para ferro: índices bioquímicos para identificar deficiência de ferro e sua magnitude.
 Hemoglobina no sangue total: ponto de corte < 11g/L
 Saturação de transferrina: ferro plasmático dividido pela TIBC (capacidade total de
ligação do ferro). A saturação de transferrina normal é de 35+/-15%. Valores abaixo de
16% levam a eritropoiese inadequada.
 Ferritina sérica: índice sensível para reservas de Fe. Abaixo de 12 ug/L indica
deficiência de Fe.
A ferritina sérica é o teste mais sensível e mais específico para deficiência de ferro. Diminui
antes que a anemia e outras elevações ocorram; e nenhuma outra condição provoca nível
baixo. Após o início do tratamento com ferro oral, em poucos dias, a ferritina sérica retorna ao
intervalo de variação normal. Assim, a incapacidade de produzir nível de ferritina sérica
superior a 50 µg/L sugere não adesão ao tratamento ou perda continua de ferro. (3)
A ferritina sérica estará aumentada em pacientes com várias patologias hepáticas agudas e
crônicas, alcoolismo (diminui durante a abstinência), malignidade (como leucemia e doença de
Hodgkin), infecção e inflamação (Exemplo: artrite), hipertiroidismo, doença de Gaucher,
infarto agudo do miocárdio, entre outros. Também estará aumentada em anemias outras que
a deficiência de ferro (Tabela 3), como a megaloblástica, hemolítica, sideroblástica, talessemias
maior e menor, esferocitose e porfiria cutânea tardia. (3)


 Protoporfirina eritrocitária: diminuição no suprimento de ferro aumenta precursor de
heme. Concentração > 70ug/dL ou > 1,24 umol/L -> deficiência de Fe
 Receptores de transferrina no soro: sugerido como método sensível e específico. Com
o aumento das necessidades de Fe, aumenta a síntese do receptor. Vantagem: a
deficiência pode ser medida mais precocemente e não é afetada por infecções.
 Hepcidina: reflete a homeostase do ferro.

3. Indivíduo ingere 600mg de selênio diariamente. Falar sobre isso usando RDA, EAR e UL
RDA: ingestão diária recomendada (A RDA para selênio em indivíduos de 19 a 50 anos é
0,055mg [55ug].)
EAR: necessidade média estimada
UL: níveis superiores de ingestão toleráveis (A UL para selênio em indivíduos de 19 a 50 anos é
0,4mg [400ug])

Se o indivíduo ingere 600 mg, está excedendo muito o UL, com alto risco de apresentar
eventos adversos à ingestão de altos níveis de selênio, podendo sofrer de sintomas como
queda de cabelo, pele seca e distúrbios gastrointestinais.

Se ingere 600ug, também está acima da UL e muito acima da RDA, aumentando a chance de
sofrer eventos adversos advindos do alto nível de ingestão deste nutriente.

RDA: recommended dietary allowance -> nível de ingestão diária suficiente para atender a
necessidade de determinado nutriente de quase todos os indivíduos saudáveis em um grupo
de acordo com idade e sexo. Serve para determinar meta de ingestão diária do nutriente por
indivíduos.

EAR: estimated average requirement -> nível de ingestão diária suficiente para atender a
necessidade de determinado nutriente de 50% dos indivíduos saudáveis em um grupo de
acordo com idade e sexo. É usado para calcular RDA

AI: adequate intake ->quando não há dados suficientes para suportar a EAR, usa-se AI.
É um valor de recomendação diária baseado em estimativas de ingestões observadas ou
determinadas experimentalmente em um grupo de indivíduos saudáveis, e que se assume
adequada.

UL: Tolerable Upper Intake Level ->valor mais alto de ingestão de um nutriente que
provavelmente não coloca o indivíduo em risco de efeitos adversos à saúde (não é nível
recomendado de ingestão).

4. Falar sobre aspecto bidirecional da interação gene-nutriente


A interação gene-nutriente pode se dar de duas formas: alteração da expressão gênica pela
presença\ausência de nutrientes e compostos bioativos, e a resposta à dieta, dependente da
variabilidade genética de cada indivíduo.
Nutrientes e compostos bioativos dos alimentos podem influenciar a expressão gênica de
forma direta ou indireta, também em nível transcricional ou pós-transcricional. Na forma
diretaa, os nutrientes e compostos bioativos, ou ainda seus metabólitos, atuam no interior do
núcleo da célula. Lá se ligam a fatores de transcrição no núcleo. nesse caso, sua ação
ocorre no citoplasma da célulaou mesmo fora dela, em nível de membrana plasmática. A
partir da interação de nutrientes e compostos bioativos com receptores de membranas ou
quinases (enzimas que atuam na fosforilação de diferentes substratos), ocorrerá ativação eou
inativação de diferente proteínas citoplasmáticas, geralmente por processos de fosforilação,
que resultará, em última instância e dependendo do caso, na ativação ou inativação de um
fator de transcrição.
Seres humanos apresentam uma grande variedade de fenótipos, apesar de seu material
genético ser 99.9% idêntico. Essa grande variabilidade devido a alterações no DNA, como SNP
(polimorfismo de uma única base nitrogenada) ou deleções. O produto final, a proteína
expressa, pode não ser igual, sub-expressa, super-expressa ou não ser viável. Todas essas
alterações refletem na variabilidade dos organismos. Quando pensamos na influência destas
alterações sobre a resposta à dieta, o gene deve: responder a alimentação e se encontrar
cronicamente ativado em doenças; codificar proteínas que se encontram em pontos-chave no
metabolismo e que apresentem importante papel hierárquico nas cascatas biológicas; ter
consequências funcionais importantes; ter alta prevalência na população de interesse; ter
biomarcadores associados

5. Como explicar “dieta do DNA” para uma pessoa leiga


A variabilidade genética humana faz com que diferentes pessoas tenham necessidades
nutricionais diferentes. A “dieta do DNA” leva essa variação em conta, adaptando-se às
necessidades individuais de cada um, para otimizar a absorção e o metabolismo de nutrientes,
contribuindo para uma vida mais saudável e duradoura.

1. Uma mulher grávida não faz o pré natal e tem seu bebê em casa. Ela não tomou ácido fólico
durante a gravidez.
a) Qual a consequência para o bebê de ela não ter tomado ácido fólico?
O ácido fólico tem um papel fundamental no processo da multiplicação celular, sendo,
portanto, imprescindível durante a gravidez. O folato interfere com o aumento dos eritócitos,
o alargamento do útero e o crescimento da placenta e do feto. A suplementação com folato
previne defeitos de fechamento do tubo neural como anencefalia e espinha bífida além de
lábio leporino e fenda palatina, malformações cardíacas e do trato gênito-urinário.

b) Qual a vitamina deveria ter sido dada ao recém-nascido imediatamente após o parto?
Justifique.

Administração de Vitamina K hidrossolúvel 1 mg IM, evitando a doença hemorrágica do recém-


nascido.

2. Uma mulher que tem hipoparatireoidismo está com baixa densidade mineral óssea. O
médico recomenda um suplemento mineral e que ela aumente a ingestão de leite e derivados.
Justificar a orientação do médico baseando-se na homeostase do Ca.

Hipoparatireoidismo é uma doença que ocorre quando o hormônio PTH – paratormônio – que
é produzido pelas glândulas paratireoides, não funciona ou não é mais produzido. O resultado
da falta desde hormônio é a queda dos níveis de cálcio no sangue. As principais complicações
do hipoparatireoidismo são as crises de falta de cálcio no sangue, que podem causar arritmias
graves e espasmos musculares. Além disso se a falta de cálcio é crônica, o osso perde cálcio e
se torna fraco, causando uma osteoporose severa.
Para reposição desta falta de calcio no sangue recomenda-se ingestão de vitamina D3 para
auxiliar absorção de calcio no TGI. E uma dieta rica em calcio, que pode ser através do leite ou
de outros alimentos como ameixa seca.
3. Fala um pouco sobre a importância da equipe multidisciplinar para a nutrição enteral e
parenteral e pergunta: quais as atribuições do farmacêutico no tratamento de um paciente
com nutrição parenteral e quais seriam as consequências para o paciente se o farmacêutico
não realizasse seus deveres.

Realizar todas operações inerentes ao desenvolvimento, preparação(avaliação farmaceutica,


manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte) da nutrição parenteral e
avaliar a interação droga-nutriente na nutrição parenteral e enteral.
As complicações poderiam ser incompatibilidade, relacionadas ao cateter, barro biliar,
hiperglicemia, síndrome de hiperalimentação, síndrome da realimentação.
4. Falava um pouco sobre obesidade e perguntava:
a) Por que as fibras alimentares reduzem o colesterol sérico?

A ligação das fibras aos ácidos biliares, diminuindo o poder de reabsorção desse colesterol.
Assim, as fibras são excretadas nas fezes, diminuindo a quantidade de ácidos biliares no ciclo
intestino-fígado.

b) Esquematize a ação das estatinas no tratamento de dislipidemias.

Estatinas - São inibidoras da HMG-CoA-redutase, enzima responsável pela transformação de


HMG-CoA em mevalonato (Figura 1), causando diminuição da formação de colesterol celular.
Em conseqüência disto, aumenta a expressão dos receptores do LDL na superfície da célula
hepática constituindo a principal via de remoção do LDL-col circulante.

5. Perguntava o que era e quais as causas do Kwashiorkor.


É uma desordem alimentar ocasionada pela deficiência de proteínas na dieta. Ocorre
principalmente em pessoas que residem em áreas afetadas pela fome ou por deficiência de
suprimento alimentar. Sintomas incluem edema (inchaço de pés e tornozelos), abdomen
distendido, dermatite, perda de dente, hepatomegalia, anorexia.

1- A questão do ferro em vegetarianos. Implicações e como eles fazem pra manter essa dieta.

Vegetarianos não têm problemas com proteínas porque os derivados de animais são tão
protéicos quanto a carne. O perigo é que leite e ovos são pobres em minerais, especialmente
ferro, que é fundamental para a saúde – ele é usado para construir a hemoglobina, uma
molécula cuja função é carregar o oxigênio do pulmão para as células. Sem ferro, portanto, as
células podem morrer. Isso é a anemia.
É preciso comer muitos e variados vegetais, em especial soja, feijão, brócolis, couve, espinafre
– todos ricos em ferro. A quantidade é fundamental, porque o ferro dos vegetais é menos
absorvido pelo corpo que o de origem animal. Uma boa dica é acompanhar as refeições com
suco de laranja, já que a vitamina C ajuda na absorção do ferro. Outra fonte de ferro é a casca
de grãos como o arroz e o trigo. Por isso, eles devem ser sempre integrais.

2. Criança com sintomas de deficiência de vitamina A. falava que ela tinha desmamado cedo,
tinha uma dieta pobre em lipideos e em vitaminas. Discutir a situação.

Falta de vitamina A pode ser causada por


- falta de amamentação ou desmame precoce: o leite materno é rico em vitamina A e é o
alimento ideal para crianças até seis meses de idade;
- consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A;
- consumo insuficiente de alimentos que contêm gordura: o organismo humano necessita de
uma quantidade de gordura proveniente dos alimentos para manter diversas funções
essenciais ao seu bom funcionamento. Uma delas é permitir a absorção de algumas vitaminas,
chamadas lipossolúveis (Vitaminas A, D, E e K);

3. Criança com hipoalbuminúria, com abdomen distendido, pele seca e descamada, dentre
outros sintomas. Dizia que a criaça tinha uma dieta baseada em mingau de amido de milho.
Discutir.

Kwashiorkor
É uma desordem alimentar ocasionada pela deficiência de proteínas na dieta. Ocorre
principalmente em pessoas que residem em áreas afetadas pela fome ou por deficiência de
suprimento alimentar. Filhos sem leite criam dieta com carboidrato

4. Falava do problema de obesidade no Brasil e da deficiencia de antioxidantes e perguntava


como melhorar a situação.

Há evidências de que a obesidade é acompanhada por um estado de inflamação e estresse


oxidativo crônicos. Sabe-se que a geração de RLs ocorre como parte do processo fisiológico do
metabolismo aeróbio, mas pode ser estimulado por fontes endógenas ou exógenas. As defesas
antioxidantes estão diminuídas na obesidade e o consumo inadequado de antioxidantes
provenientes da dieta pode favorecer o estresse oxidativo e à peroxidação lipídica. As
concentrações séricas de nutrientes antioxidantes como: vitamina E, vitamina A, vitamina C,
zinco, selênio e polifenóis encontram-se diminuídas em obesos. Uma das funções das
vitaminas C e E é a de atuar contra os RLs e impedir ou atenuar a oxidação de lipídios e a
síntese de citocinas pró-inflamatórias. O β-caroteno atua como antioxidante ao doar elétrons
ao oxigênio singleto e proteger os lipídeos contra peroxidação. O mecanismo antioxidante dos
polifenóis está associado a sua capacidade sequestradora dos RLs e a atividade quelante de
íons metálicos. O Selênio atua na proteção frente aos danos causados pelo estresse oxidativo e
por meio da quelação das moléculas de RLs.Já o zinco é componente estrutural e catalítico da
enzima superóxido dismutase, e esta atua reduzindo a toxicidade das espécies reativas do
oxigênio.

ingestão de mais antioxidantes na dieta?

5. Quais foram as mudanças alimentares no BRA nos ultimos anos e discutir sobre as
implicações dessas mudanças.

Prevenção de anemia, enriquecimento de acido folico e ferro nas farinhas.


1953 /Lei 1.944 obrigatória a iodação do sal áreas de bócio endêmico
01 - Falava que antes as recomendações diárias de alimentação eram apenas para evitar-se a
desnutrição, e que hoje isso tb tinha relação com as doenças crônicas não transmissíveis. Pedia
para explicar os 4 parâmentros da IDR.

A) RDA (Recommended Dietary Allowance): mantém o seu conceito inicial da quantidade de


nutrientes suficiente para atender às necessidades diárias da maioria da população (97 – 98%),
obtida pela avaliação do consumo médio e geralmente acrescidas de dois desvios-padrão.

B) EAR (Estimated Average Requerement): é o valor médio de ingestão diária, quantidade


suficiente para suprir às necessidades de 50% da população.

C) AI (Adequate Intake): é também o valor médio de ingestão diária de um nutriente, mas que
ainda não existem evidências científicas suficientes para o estabelecimento de uma RDA/EAR.

D) UL (Tolerable Upper Intake Level): é o limite máximo de ingestão diária de um nutriente,


tolerável biologicamente, disponível ao indivíduo pelo consumo de alimentos, alimentos
fortificados, suplementos e também a água.

02 - Explicar em que níveis podem ocorrer a interação entre alimentos e fármacos e que
cuidados devem ser tomados para minimizar tal interação.

Suco de toranja e fármacos metabolizados pelo citocromo p450, deve ter informações na bula
constando essas interações, equipe multidisciplinar para avaliação da dieta do paciente com os
fármacos que irá tomar, e mais estudos sobre essa interação fármaco e dieta. (nunca falar
alimento sempre dieta kkkk)

03 - Sobre nutrição enteral, pedia para explicar os cuidados que devem ser tomados.

Realizar raio x após a passagem da sonda, utilizar sondas flexiveis, utilizar sonda por 4
semanas, lavar sonda com 20 a 30 ml de água, elevação da cabeceira de cama 30º ,
administração por infusão contínua, cuidados com hiperglicemia e realimentação. (slides)

04 - Explicar o que é a interação gene-nutriente.

Relação entre a dieta e sua carga génetica, ou seja o estudo da regulação da expressão gênica
por micronutrientes e compostos bioativos

05 - Perspectivas e desafios das dietas personalizadas.


Há necessidade de biomarcadores mais sensíveis para detectar deficiências
interações gene-nutriente causadas por polimorfismos -> análise não é simples ou de fácil
acesso

1- Por que alimentos de origem animal são considerados de alto valor nutricional e de origem
vegetal não?

2- Por que peixes frios são considerados alimentos funcionais? Para quais doenças seriam
indicados e possiveis mecanismos de ação.
"qualquer alimento ou ingrediente que possa proporcionar um benefício à saúde além dos
nutrientes tradicionais que ele contêm", como o Omega 3, que leva a Redução dos níveis de
colesterol sangüíneo e do risco de doenças cardiovasculares.
A ingestão de óleo de peixe em pacientes com doença cardíaca isquêmica e
hiperlipoproteinemia diminuiu os níveis séricos de fibrinogênio, a viscosidade plasmática e a
resistência vascular periférica total. Eles também atuam ajudando a manter a elasticidade da
parede das artérias, impedindo a coagulação do sangue, reduzindo a pressão sangüínea e
estabilizando a arritmia cardíaca. O seu principal efeito nas doenças coronárias é a redução da
produção de tromboxana A2, agregante plaquetário que favorece a trombose. Outra ação
destes compostos é a redução nos níveis de triacilgliceróis e da lipoproteína de densidade
muito baixa (VLDL), porém com aumento da lipoproteína de baixa densidade (LDL). O aumento
da LDL com redução da VLDL parece estar relacionado com a conversão da VLDL em LDL ou à
redução na atividade do receptor de LDL. O EPA e o DHA modulam a resposta inflamatória,
atuando na diminuição da transcrição de citocinas pró-inflamatórias e na expressão de
moléculas de adesão na superfície vascular. Este estudo propõe-se a revisar os principais
mecanismos envolvidos na prevenção de DCV pelos ácidos graxos n-3.(AU)

3- As doenças crônicas estao se alastrando no mundo, quais as causas e suas recomendações


pra sanar?

Causas dão diversas, entre elas: Tabagismo, obesidade e sedentarismo.


Melhor tratamento é a pratica de atividade e ingestão de uma dieta saúdavel

4- - Propriedades físico-químicas das fibras alimentares e sua aplicação (aumenta trânsito


intestinal, aumenta sensação de saciedade etc...)

Evidências sugerem que uma dieta rica em fibras traz benefícios à manutenção da saúde,
redução de risco e tratamento de doenças crônicas como a obesidade, doenças
cardiovasculares, diverticulite e diabetes. As fibras são classificadas de acordo com a sua
solubilidade em solúveis e insolúveis, com efeitos fisiológicos distintos. As insolúveis são
responsáveis pelo aumento do bolo fecal e diminuição do tempo de trânsito intestinal. As
solúveis retardam o esvaziamento gástrico e a absorção de glicose diminuindo a glicemia pós-
prandial e reduzem o colesterol sérico devido à sua característica física de conferir viscosidade
ao conteúdo luminal. As beta-glucanas são fibras altamente viscosas e seu consumo está
relacionado à atenuação da resposta glicêmica e insulínica pós-prandial. A beta-glucana tem
efeito sobre a degradação do amido e sobre o carboidrato disponível e conseqüentemente,
sobre o índice glicêmico dos alimentos ingeridos. Recomenda-se sua ingestão com o objetivo de
modular a glicemia e a necessidade de insulina, no tratamento da obesidade, doenças
cardiovasculares e do diabetes

5- Causas e consequências da anemia infantil no Brasil.

Entre as causas mais importantes destacam-se a ingestão deficiente de ferro na forma heme
devido ao baixo consumo de alimentos de origem animal e ao baixo nível socioeconômico, as
precárias condições de saneamento e a incidência de parasitoses, principalmente as que
provocam perdas sanguíneas crônicas

A redução da concentração de hemoglobina sangüínea compromete o transporte de oxigênio


para os tecidos e tem como conseqüências diversos sinais e sintomas, entre eles, alterações da
pele e das mucosas (palidez, glossite), alterações gastrointestinais (estomatite, disfagia),
fadiga, fraqueza, palpitação, redução da função cognitiva, do crescimento e do
desenvolvimento psicomotor, além de afetar a termorregulação e a imunidade da criança.
A anemia por deficiência de ferro, ou apenas a deficiência leve ou moderada do mineral, pode
causar fadiga, prejuízo no crescimento e no desempenho muscular, acarretando prejuízos
também no desenvolvimento neurológico e no desempenho escolar. Outras conseqüências
incluem distúrbios comportamentais e cognitivos, como irritabilidade, pouca atenção, falta de
interesse, dificuldade no aprendizado, prejuízo na capacidade de manter a temperatura
corporal na exposição ao frio; alterações no crânio, em crianças com anemia ferropriva de
longa duração; anormalidades nos ossos longos; alterações na função tireoidiana, na produção
e metabolismo das catecolaminas e de outros neurotransmissores e aumento da capacidade
de absorção de metais pesados.
Segundo Silva e Camargos (2006) as crianças anêmicas apresentam um retardo no
desenvolvimento neuromotor que não se altera mesmo após o tratamento prolongado. A
conseqüência mais óbvia da deficiência de ferro é a anemia e todas as suas seqüelas e
evidências indicam que essa deficiência pode afetar processos metabólicos, como a síntese de
DNA, o metabolismo de várias enzimas e o transporte de elétrons, provocando alterações na
resposta imune e nas funções cognitivas do lactente e da criança.

O Ministério da Saúde tornou obrigatória a fortificação das farinhas de milho e trigo com ferro
e ácido fólico, por serem alimentos de fácil acesso a população e não terem alterações de suas
características organolépticas no processo de fortificação, além de ser economicamente viável
ao país implantando-se, assim, o Programa Nacional de Combate à Anemia Carencial
Ferropriva aos grupos de risco que compreendem crianças de seis a 18 meses, gestantes e
mulheres no pós-parto.

1.Quais as causas da diarreia quando o paciente está sob alimentação enteral?

A diarréia é causada devido ao uso de antibioticos, colonização de bacterias


enteropatogênicas, alteração da flora colônica, hiperosmolaridade e velocidade infusão dieta.
2. O uso de fibra solúvel melhora a diarreia? Por que?
As fibras solúveis, mais especificamente, estão relacionadas com a prevenção e controle da
diarréia por serem altamente fermentáveis pelas bactérias anaeróbicas, formando maior
quantidade de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Esses AGCC são essenciais para fornecer
energia às células do cólon, regular as funções do intestino, promover a absorção de água e
eletrólitos (como sódio), diminuir o crescimento de bactérias patogênicas intestinais e,
conseqüentemente, contribuir para a melhora da diarréia.
3. Quais os distúrbios envolvidos na síndrome da realimentação?
A síndrome de realimentação (SR) representa um grupo de sinais e sintomas clínicos
comumente observados em pacientes gravemente desnutridos. Esta síndrome foi inicialmente
descrita após a segunda guerra mundial, em que indivíduos que passaram por longos períodos
de jejum apresentaram precipitação de falência cardíaca quando realimentados. A partir de
então tem sido amplamente reconhecida em pacientes com privação alimentar prolongada
(sobreviventes de guerra, refugiados, grevistas de fome) e em desnutridos com e sem estresse
fisiológico.

Dessa maneira, os sintomas da SR ocorrem a partir de desequilíbrios de fluidos e eletrólitos


resultantes da suplementação nutricional via oral, enteral ou parenteral após um período de
jejum prolongado ou desnutrição. Caracteriza-se clinicamente por alterações neurológicas,
sintomas respiratórios, arritmias e falência cardíaca, poucos dias após a realimentação. Sua
causa é decorrente da sobrecarga na ingestão calórica e reduzida capacidade do sistema
cardiovascular.
P2 Nutrição - Integral

1. Ha uma maior prevalência de doenças cardiovasculares em dinamarqueses do que nos povos


do canada e Groelandia. Como essa epidemiologia pode ser explicada com base na dieta de
lipídeos

(omega-3 - mediadores antiinflamatórios)

Ômega 3 - Ác. Graxo essencial. Há 3 tipos: DHA, EPA e ALA.


Diminuem o colesterol no sangue, tem propriedades antitrombóticas, anti aterogênicas e anti
hipertensivas.
DHA - É um dos principais componentes da matéria cinzenta do cérebro, da retina, dos
testículos, do esperma e das membranas celulares. Também é responsável por um crescimento
e desenvolvimento adequado, pelo bom funcionamento do cérebro e pela diminuição da
inflamação. O omega 3 DHA é encontrado nos peixes de águas frias, mariscos e óleos de peixe,
especialmente o salmão, truta, arenque, etc. O omega 3 DHA pode ser convertido pelo corpo no
omega 3 EPA.
EPA - iDiminui os efeitos da depressão e esquizofrenia e também reduz o rsco de cancro. Como
acontece com o omega 3 DHA, o omega 3 EPA é encontrado nos peixes de águas frias, mariscos
e óleos de peixe, especialmente o salmão, truta, arenque. O omega 3 EPA é útil para reduzir os
coágulos de sangue que podem ocorrer no sistema cardiovascular humano. Também é bom para
reduzir a inflamação nas articulações. Ajuda a prevenir a artrite reumatóide, lúpus, asma,
doença de Crohn e doenças de pele.
ALA - O ALA diminui o risco de doenças cardiovasculares e também reduz os efeitos da epilepsia.
O omega 3 ALA é encontrada principalmente em vegetais e óleos de sementes, como os óleos
de colza, nozes, e linhaça. Uma coisa a salientar é que todos os tipos de omega 3 são essenciais.
Mas o omega 3 ALA é a fonte mais acessível omega 3, por isso é usado mais frequentemente
para melhorar a alimentação animal ou para fazer produtos com omega 3 como bolachas ou
ovos. O nosso corpo pode transformar ALA em EPA e DHA. No entanto, os nossos corpos não
são eficazes a converter ALA em EPA e DHA (apenas 5% a 10% é transformado). Por isso
depender do omega 3 ALA como a nossa fonte principal de omega 3 não é o suficiente. Essa é
uma das razões por que uma alimentação rica em peixe e é tão
largamente recomendada.

2. Fibras solúveis e efeito hipocolesterolemico. Explique os mecanismos.

(Adsorvem sais biliares, provendo sua excrecao e, portanto, induzindo sua produção para
compensar. Logo, o colesterol como precursor, será mais consumido. Além disso, a fibra retarda
o tempo de esvaziamento gástrico, aumentando a saciedade, o que de forma geral, reduz
ingestão de alimentos - colesterol. Por fim, estimula peristaltismo, aumenta bolo fecal e número
de evacuações, aumenta ainda mais a síntese de sais biliares e consumo de colesterol na
síntese.)

Fibra solúvel é aquela que está associada ao conteúdo celular das plantas, constituindo sua
forma de reserva ou de depósito. São representadas pelo amido, gomas e mucilagens
polissacarídeos de algas, pectinas e hemiceluloses. As fibras agem no retardamento do trânsito
no intestino delgado, modulação da motilidade intestinal, fornecimento de energia à mucosa
intestinal, aumento da massa, volume e consistência das fezes, diminuição do pH do cólon e
aumento da proteção contra infecções. E, ainda, retardam o esvaziamento gástrico, a absorção
da glicose e reduzem o colesterol sanguíneo. Esse último benefício tem sido verificado em
diversos estudos em humanos e animais.

Mecanismo de ação
Sabe-se que a fibra dietética tem efeito sobre o metabolismo lipídico, principalmente
no intestino delgado, podendo refletir diretamente sobre os níveis séricos de colesterol ou
indiretamente por meio dos níveis séricos das lipoproteínas. :Dentre os diversos mecanismos
para explicar a ação das fibras solúveis na redução das taxas de colesterol, pode-se citar
 Alteração do metabolismo dos ácidos biliares
No intestino delgado, os produtos da degradação dos lipídios (colesterol e triglicerídeos)
e os ácidos biliares são retidos pelas fibras. Isto faz com que a excreção de ácidos biliares nas
fezes aumente e, por conseqüência, seja reduzida a quantidade desses ácidos que deveriam
chegar ao fígado por meio da circulação entero-hepática. Desse modo, os hepatócitos são
estimulados a sintetizar mais ácidos biliares primários a partir do colesterol, fazendo com que
suas concentrações séricas diminuam. Então, os sais biliares são impedidos de serem
reaproveitados resultando na diminuição da absorção do colesterol biliar, do colesterol
proveniente das dietas e de outros lipídeos por intermédio da interação formada pelas fibras
solúveis no intestino.
 Viscosidade da fibra solúvel
As fibras solúveis são quase que totalmente fermentadas no cólon, produzindo altas
concentrações de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Esses elementos são os principais
promotores da motilidade do conteúdo fecal e regularizam o trânsito intestinal de forma suave.
No intestino, os AGCC funcionam como fonte de energia para a mucosa e formam uma camada
superficial suave ao longo dessa mucosa a qual funciona como barreira na absorção de alguns
nutrientes, atrasando o metabolismo essencialmente das gorduras e também dos açúcares.

3. Biodisponibilidade de Fe. Havia uma tabela com uma refeição sem ingestão de Fe. Em seguida,
tinha três opções de refeições e a pergunta era qual essas opções resultaria em maior
quantidade de Fe biodisponivel total em mg. Tinha a fórmula para calcular FeNHBio, mas no fim,
nas três opções dava EF>75, logo era tudo 8%. E dava tb que FeHBio=23%.

(Eu coloquei que a opção A que era farinha de milho e suco de laranja pq, apesar de não conter
FeHeme, o Fe total era 2,5 vezes maior e contribuiu mais com o FetotalBio - 0,2 mg. As outras
opções eram: B frango que tinha 1 mg de ferro total e C carne bovina e brócolis tb com
aproximadamente 1 mg de ferro total. No fim essas duas opções davam 0,12 mg mais ou menos
de FeTotalBio (FeH e FeNH). Achei meio pegadinha essa, pq estava induzida a achar que era a
de carne bovina, né?! Mas lembrei tb que as farinhas aqui no Brasil são fortificadas...sei lá! Tem
que fazer a conta mesmo.)

Eles disponibilizaram a fórmula??


4. Orlistat se liga de forma covalente em lipases gástrica e pancreática. Para que este
medicamento serve e qual consequência pode aparecer com o seu uso prolongado?
(É usado para dislipidemia, evita absorção de lipídeos uma vez que estes não são clivados. Como
consequência coloquei que sem lipídeos a obtenção de energia poderia ser prejudicada, bem
como produção de hormônios e membranas em geral. Além de contribuir com uma maior
excrecao de vitaminas lipossolúveis que vão embora com a gordura...)

O que está na bula…

Xenical® (orlistate) está indicado para o tratamento a longo prazo de pacientes com sobrepeso
ou obesidade, incluindo pacientes com fatores de risco associados à obesidade, em conjunto
com uma dieta levemente hipocalórica. Xenical ® (orlistate) é eficaz no controle de peso a longo
prazo (perda de peso, manutenção do peso e prevenção da recuperação do peso perdido).
Xenical® (orlistate) proporciona melhora dos fatores de risco associados ao excesso de peso,
dentre eles: hipercolesterolemia, diabetes mellitus não insulino-dependente (do tipo 2),
intolerância à glicose, hiperinsulinemia, hipertensão, e proporciona também a redução da
gordura visceral.
Tratamento de pacientes com diabetes tipo 2 com sobrepeso ou obesidade: Xenical® (orlistate),
em conjunto com uma dieta levemente hipocalórica, promove controle glicêmico adicional
quando utilizado em conjunto com agentes antidiabéticos orais e/ou insulina.

Características químicas e farmacológicas


Xenical® (orlistate) é um potente inibidor específico das lipases gastrintestinais, reversível,
porém de longa atuação. Xenical® (orlistate) exerce sua atividade terapêutica exclusivamente
na luz do estômago e do intestino delgado, formando uma ligação covalente com a porção serina
do sítio ativo das lipases gástrica e pancreática. A enzima inativada é incapaz de hidrolisar a
gordura proveniente dos alimentos, na forma de triglicérides, em ácidos graxos livres e
monoglicerídeos absorvíveis e cerca de 30% da gordura dos alimentos ingeridos são eliminadas
nas fezes. Visto que os triglicérides não digeridos não são absorvidos, o déficit calórico
resultante possui um efeito positivo sobre a redução do peso, não havendo necessidade de
absorção sistêmica para a atividade do medicamento.

Efeitos adversos
Comuns:
 Problemas gastrointestinais (91% dos casos)
 Problemas renais
 Diarréia ou Incontinência fecal
 Esteatorreia (tipo de diarreia gordurosa que fica colada à cerâmica da sanita)
 Dor abdominal
 Flatulência
 Redução dos níveis das vitaminas lipossoluveis (A, D, E e K).
 Cefaléia
Também pode causar severos problemas no fígado.
(http://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/PostmarketDrugSafetyInformationforPatientsandProvi
ders/ucm213038.htm)

5. Quais os cuidados que devem ser tomados demais uma administração de solução
medicamentosa em uma nutrição enteral?
(Desde a preparação: envase asséptico - ambiente e técnica -, prever interações
medicamentosas e fármaco-nutriente, solução homogênea - sem precipitação ou emulsão -,
viscosidade; até a administração: risco de aspiração que poderia levar a uma pneumonia,
contaminação por bactérias com interencia no quadro...dei uma enrolada básica! He he). Para
garantir que a sonda foi corretamente posicionada utiliza-se exame de raio x. (lembrando que
após adminstração podem sobrar resíduos de comprimidos, tomar o cuidado de lavar a sonda
com água quente.)

P2 Integral 2015

1. indicações de nutrição parenteral

Alterações de motilidade e obstruções de TGI, fístulas de alto débito, SD intestino curto,


sangramento pelo TGI, exacerbações de D inflamatória intestinal, isquemia mesentérica, não
progressão dieta enteral.

2. Definir biomarcador nutricional e falar sobre 3 biomarcadores de ferro indicando


aspectos positivos e negativos

Medidas bioquímicas, que indicam a quantidade do nutriente disponível ao tecido celular após
sua absorção e metabolismo. Também pode ser utilizado como uma medida da mudança de
dieta em estudos de intervenção alimentar ou em novos regimes alimentares.Também
utilizados para validar questionários alimentares e para comparar diferentes metodologias
para avaliação do consumo alimentar. Produz menos erros na avaliação do estado nutricional
quando comparada por medidas apenas de consumo alimentar.

Biomarcadores: Hemoglobina, saturação de trasferrina, ferritina sérica, protoporfirina


eritrocitária, receptores de transferrina no soro e hepcidina

3. paciente ingere 600 mg de selenio. Falar sobre usando rda ear e ul

4. falar sobre aspecto bidirecional da interação gene-nutriente


Essa é bidirecional na medida em que nutrientes afetam a expressão gênica (nutrigenômica) e,
da mesma forma, características genéticas individuais influenciam a forma como se responde a
intervenções alimentares. Vislumbra-se que no futuro o maior conhecimento da interação
gene-nutriente possibilitará estabelecer dietas mais personalizadas, que levem em
consideração as características do DNA de cada indivíduo, para a promoção da saúde e
redução do risco de doenças crônicas não-transmissíveis.

5. como explicaria “dieta do DNA” para uma pessoa leiga.


Os estudos tentam explicar os efeitos que alguns nutrientes podem oferecer sobre as pessoas.
Conhecer os alimentos que podem contribuir para uma vida saudável, longa e vital pode elevar
a qualidade de vida e nos ajudar a alcançar uma ótima nutrição, assim satisfazendo as
necessidades individuais de cada um de nós.
As variantes genéticas podem causar diferenças no caráter ou na quantidade de proteínas
codificadas por um determinado gene, e é através desse ponto de vista que foram realizados os
exames e então criada a dieta do DNA. As recomendações dessa dieta visam impactar
significativamente as vias metabólicas, o que significa que influenciarão na absorção e
metabolismo dos nutrientes, nos mecanismos de desintoxicação, no funcionamento e
comportamento dos músculos e ainda poderão reduzir a probabilidade de ocorrência de
doenças cardiovasculares e diabetes tipo II.
Conhecendo as peculiaridades genéticas, podemos transformá-las e utilizá-las a nosso favor
através de uma dieta saudável e um estilo de vida que possa impedir o desenvolvimento de
algumas doenças.

prova intercambistas
papel do farmaceutico na nutrição parenteral

fazer analise critica de testes genomicos no contexto de nutrigenoma


falar dos seminarios (as interações)
importancia de ativação receptor por lipideos no contexto de nutrigenoma e nutrigenetico
definir e explicar uso das DRIs
quais biomarcadores para avaliar estado nutricional de Fe e quais suas limitações

Doenças crônicas não transmissíveis: câncer, obesidade, hipertensão, diabetes, doenças


cardiovasculares
Múltiplos fatores de risco: tabagismo, etilismo, sedentarismo, dieta, altos níveis de colesterol
Há necessidade de biomarcadores mais sensíveis para identificação de deficiência de
nutrientes, e as tabelas de composição de alimentos devem ser revistas para serem adaptadas
regionalmente.
A ingestão de alguns nutrientes pode prevenir ou controlar estas DCNTs.

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