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GESTÃO DE ROTINAS ADMINISTRATIVAS

1ª SEMANA
DÉBORA ROSA STEIN

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APRESENTAÇÃO

A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação


Profissional vem com o projeto OportunidadES oferecer diversos
cursos de formação, oferecendo novas oportunidades e formando o
cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento melhorando suas
oportunidades na vida.

O curso Gestão de Rotinas Administrativas torna-se importante,


porque vai preparar você cursista para atender as exigências
profissionais que todo escritório, comércio ou empresa exige em
diversas rotinas administrativas. Neste curso, você irá conhecer
técnicas simples e eficientes para melhor trabalhar com a gestão de
rotinas administrativas.

Por isso, ler o material, compartilhar experiências no chat, interagir


com o tutor online no chat, trazer exemplos, fazer os exercícios, é de
fundamental importância para o desenvolvimento do seu
aprendizado.

O objetivo do curso Gestão de Rotinas Administrativas é que ao


término dessas quatro semanas, você cursista saiba como planejar,

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organizar, controlar e dirigir não apenas a organização, seja você
como colaborador ou como empregador, mas também a importância
de saber lidar com os recursos – humanos, técnicos, financeiros,
operacionais.

Para isso, o curso está dividido da seguinte forma: Primeiro você irá
entender a introdução da administração e o perfil do profissional de
rotinas administrativas, a partir daí, você definirá suas rotinas
administrativas, integrando a equipes multifuncionais e ao controle
de pessoal.

A todos um bom estudo, com novas OportunidadES sempre!

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 05

1. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO 07

1.1 O que é Administração? 07

1.2 Processos Administrativos 11

2. O QUE É UMA EMPRESA? 19

2.1 Tipos de Empresas 21

2.2 Classificação das empresas 23

2.3 Funções Básicas das Empresas 24

2.4 Tamanho das Empresas 25

3. O QUE É UM NEGÓCIO? 26

4. O PROFISSIONAL DE ROTINAS ADMINISTRATIVAS 28

4.1 Características do Profissional 29

4.2 Requisitos para ser um bom Profissional 30

5.MERCADO DE TRABALHO 31

5.1 O Gestor de Rotinas Administrativas Atua em 31

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SEMANA 1 - INTRODUÇÃO A ROTINA ADMINISTRATIVA

INTRODUÇÃO

Nesta primeira semana vamos trabalhar com:


Noções de administração.
Processos administrativos.
O que é uma empresa?
Tipos de empresa.
Funções de empresa.
Tamanho das empresas.
O que é um negócio?
O profissional de rotinas administrativas.
Características do profissional.
Requisitos para ser um bom profissional.
Mercado de trabalho de rotinas administrativas.
Para iniciarmos o curso, é fundamental estudarmos a introdução de
administração para que você cursista tenha uma noção do que é
administração para uma melhor compreensão da gestão de rotinas
administrativas. Para isso, compreender os processos

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administrativos, conhecer o conceito, tipo, função e tamanho de
uma empresa, entender o que é o negócio e os seus tipos fará com
que você cursista tenha um melhor entendimento do profissional de
rotinas administrativas que queira ser/exercer.

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1. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO

1.1 O que é Administração

A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e


minister (subordinação ou obediência).Vários autores definem de
diversas maneiras a administração. Uma definição bem moderna:
Administrar é gerir, governar, alocar.

Vejamos como Antonio Maximiano (2007) define o ato de


administrar:

Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar


ações que utilizam recursos para alcançar objetivos.
Embora seja importante em qualquer escala de aplicação
de recursos, a principal razão para o estudo da
administração é seu impacto sobre o desempenho das
organizações. É a forma como são administradas que
tornam as organizações mais ou menos capazes de
utilizar corretamente seus recursos para atingir os
objetivos corretos.

O ato de administrar é fundamental em nossas vidas. Temos que


administrar nosso orçamento doméstico para conseguirmos pagar a

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luz, o condomínio, para comprarmos comida e para adquirirmos
produtos e serviços em geral. Temos que administrar o nosso tempo,
de forma a distribuí-lo pelas diversas atividades que iremos realizar.
Às vezes, realizamos tais processos de administração de forma
intuitiva. Outras vezes, precisamos utilizar métodos e técnicas
específicos. Quanto mais variáveis as nossas atividades envolverem,
maior será a chance de fracasso se não utilizarmos técnicas e
métodos adequados.

No núcleo da definição de administrar, vemos três palavras


importantes: ações (decisões), recursos e objetivos.

A administração não é uma coisa mecânica que dependa de certos


hábitos físicos que devem ser superados ou corrigidos a fim de se
obter o comportamento correto. Pode-se ensinar o que um
administrador deve fazer, mas isto não irá capacitá-lo efetivamente a
fazê-lo em todas as organizações.

O sucesso de um administrador na vida profissional não está


inteiramente relacionado àquilo que lhe foi ensinado, ao seu
brilhantismo acadêmico ou ao seu interesse pessoal em praticar o

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que aprendeu nas escolas. Esses aspectos são importantes, porém
estão condicionados a características de personalidade, ao modo
pessoal de agir de cada um.

O conhecimento tecnológico da Administração é importantíssimo,


básico e indispensável, mas depende, sobretudo, da personalidade e
do modo de agir do administrador, ou seja, de suas habilidades. Há
pelo menos três tipos de habilidades necessárias para que o
administrador possa executar eficazmente o processo administrativo:
a habilidade técnica, a humana e a conceitual.

Habilidade técnica: Consiste em utilizar conhecimentos, métodos,


técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas
tarefas específicas, através de sua instrução, experiência e educação.

Habilidade humana: Consiste na capacidade e no discernimento para


trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e
aplicar uma liderança eficaz.

Habilidade conceitual: Consiste na habilidade para compreender as


complexidades da organização global e o ajustamento do

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comportamento da pessoa dentro da organização. Esta habilidade
permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da
organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as
necessidades de seu grupo imediato.

A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um


indivíduo sobe na escala hierárquica, de posições de supervisão a
posições de alta direção.

Cinco Variáveis Básicas na Teoria Geral da Administração (TGA)

Tarefas

Estruturas

Pessoas

Tecnologia

Ambiente

Essas variáveis constituem os principais componentes do estudo da


administração nas organizações das empresas. O comportamento das
variáveis é sistêmico e complexo: cada um influi e é influenciado

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pelos outros. O comportamento de seu conjunto é diferente da soma
dos comportamentos de cada componente separado.

Na realidade, a adequação e integração dessas cinco variáveis


constituem o desafio da administração.

1. Ênfase nas tarefas: é o foco das teorias que consideram a


administração uma ciência aplicada na racionalização e no
planejamento das atividades operacionais.

2. Ênfase nas estruturas: é o foco das teorias que consideram a


administração uma ciência que cuida da configuração e estruturação
das organizações.

3. Ênfase nas pessoas: é o foco das teorias que consideram a


administração uma ciência aplicada na sobre as pessoas e suas
atividades dentro das organizações.

4. Ênfase na tecnologia: é o foco das teorias que consideram a


administração uma ciência que cuida da aplicação bemsucedida da
tecnologia na atividade organizacional.

5. Ênfase no ambiente: é o foco das teorias que consideram a

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administração uma ciência que busca a adequação das organizações
às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo.

1.2 Processo Administrativo:

Planejamento, Organização, Direção, Controle e Avaliação

As primeiras teorias da administração surgiram no final do século XIX


e início do Século XX. Damos a essas teorias o nome de Escola
Clássica. Foram três as principais teorias, com seus respectivos
autores:

• Administração Científica – Frederick Taylor

• Teoria Administrativa – Henry Fayol

• Teoria Burocrática – Max Weber

Fayol foi um dos primeiros autores a elencar as funções


administrativas. Para o autor, elas eram cinco:

1) Previsão: tentativa de se avaliar o futuro por meio de um plano e


fazer provisões para realizar este plano;

2) Organização: mobilização dos recursos humanos e materiais para

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transformar o plano em ação;

3) Comando: estabelecimento de orientações para os empregados e


obtenção das coisas feitas;

4) Coordenação: obtenção da unificação e harmonia de todas as


atividades e esforços;

5) Controle: verificação de que as coisas aconteçam em


conformidade com as regras estabelecidas e expressas pelo
comando.

Segundo Fayol, esses elementos tomados em conjunto formam o


processo administrativo.

Hoje em dia, convencionou-se como processo administrativo as


seguintes funções: planejar, organizar, dirigir e controlar (juntamente
com controlar, podemos considerar também a função “avaliar”).

Vale ressaltar a sequência citada, com o planejamento iniciando o


processo, que se encerra com o controle e a avaliação. Importante
destacar que o processo não se encerra no controle, pois se trata de
um ciclo administrativo que nunca termina e sempre se

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retroalimenta, aperfeiçoando-se. Assim, o controle, última atividade,
tem a função de detectar incongruências para auxiliar no próximo
planejamento.

Em suma, o processo administrativo inicia-se com o planejamento,


passando pela organização e direção. Finalmente, o controle tem a
função de subsidiar um novo planejamento, que reiniciará o ciclo
administrativo. Na verdade, podemos falar que essa sequência
transcende o conceito de ciclo, já que há uma interação dinâmica
entre as funções do administrador.

Cada função (planejamento, organização, direção e controle), se


tomadas em separado, são chamadas de funções administrativas.

Planejamento:

O planejamento, como função básica do administrador, define os


objetivos a serem atingidos pela organização (seja pública ou
privada), além de determinar a maneira (como) alcançá-los. A
definição de como atingir o objetivo, determinando a maneira como
serão alocados os recursos da empresa ou órgão, é chamada de

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estratégia. Em suma, quando se efetua o planejamento, deseja-se
determinar onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando,
como e em que sequência. Tipos de Planejamento São três os tipos
de planejamento: a) Estratégico; b) Tático; c) Operacional A diferença
entre eles se refere ao nível hierárquico em que são elaborados, a
abrangência em relação às unidades e o período para o qual se
refere.

Organização:

É um conjunto de pessoas que atuam juntas em uma criteriosa


divisão de trabalho para alcançar um propósito comum. As
organizações são instrumentos sociais por meio dos quais muitas
pessoas combinam seus esforços e trabalham juntas para atingir
propósitos que isoladamente jamais poderiam fazê-lo. São exemplos
de organizações: uma escola, um órgão público, um partido político,
uma igreja, um supermercado, uma ONG e um hospital.

Segundo Robbins: “A organização é uma unidade social, coordenada


conscientemente, composta de uma ou mais pessoas e que funciona
numa base relativamente contínua para atingir objetivos”

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Para Maximiano (2008): “Uma organização é um sistema de recursos
que procura realizar algum tipo de objetivo (ou conjunto de
objetivos). Além de objetivos e recursos, as organizações têm dois
outros componentes principais: processos de transformação e divisão
do trabalho”.

Para Chiavenato (2003), a palavra organização pode assumir dois


significados:

Organização como função administrativa e parte integrante do


processo administrativo: nesse sentido, organização significa o ato de
organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos
de sua administração e estabelecer suas atribuições bem como as
relações entre eles. Além da organização, o denominado processo
administrativo engloba as funções de planejamento, direção e
controle.

Organização como uma entidade social: é a organização social


dirigida e estruturada para o alcance de objetivos específicos. É uma
entidade social porque é constituída por pessoas. É dirigida para
objetivos porque é estruturada (desenhada) para alcançar resultados

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– como gerar lucros (empresas em geral) ou promover o bem comum
(organizações do governo).

Direção:

A terceira função tem o papel de fazer as coisas acontecerem, após a


realização do planejamento e da organização. Para que as coisas de
fato se realizem, precisamos dos membros da empresa, pois sem
eles, não adianta, as atividades que contribuirão para alcançar os
objetivos não serão realizadas. É por isso que a direção está
intimamente ligada com a atuação sobre os recursos humanos, por
meio de motivação, treinamentos, comunicação, liderança etc. A
direção constitui a terceira função administrativa. Definido o
planejamento e estabelecida a organização, resta fazer as coisas
andarem e acontecerem. Este é o papel da direção: acionar e
dinamizar a empresa.

A função de direção se relaciona diretamente com a maneira pela


qual o objetivo ou os objetivos devem ser alcançados através da
atividade das pessoas que compõem a organização. Assim, a direção
é a função administrativa que se refere às relações interpessoais dos

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administradores em todos os níveis da organização e de seus
respectivos subordinados. Dirigir também é interpretar os planos
para os outros e dar as instruções sobre como executá-los em direção
aos objetivos a atingir.

Controle e Avaliação

Após ter sido planejado, organizado e dirigido, o importante agora é


verificar o cumprimento dos objetivos. Essa é a função controle e
avaliação. É o momento em que se verifica se o que foi planejado
está sendo executado, se os resultados estão sendo obtidos etc.

Para Chiavenatto (2008) “representa o acompanhamento, a


monitoração e a avaliação do desempenho organizacional para
verificar se tudo está acontecendo de acordo com o planejado”.
Podemos resumir como “Monitorar as atividades e corrigir os
desvios”.

O controle é o processo pelo qual são fornecidas as informações e


retroação para manter as funções dentro de suas respectivas trilhas.
É a atividade integrada monitorada que aumenta a probabilidade de

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que os resultados planejados sejam atingidos da melhor maneira. O
controle é a função administrativa que monitora e avalia as
atividades e resultados alcançados para assegurar que o
planejamento, organização e direção sejam bem-sucedidos. Ele está
presente, em maior ou menor grau, em quase todas as formas de
ação organizacional. Os administradores passam boa parte de seu
tempo observando, revendo e avaliando o desempenho de pessoas,
de unidades organizacionais, de máquinas e equipamentos, de
produtos e serviços em todos os três níveis organizacionais:
estratégico, tático e operacional. Consiste basicamente de um
processo que guia a atividade exercida para um fim previamente
determinado, sendo composto por quatro etapas ou fases, sendo que
cada uma delas influencia e é influenciada pelas demais.

2. O QUE É UMA EMPRESA?

Define-se uma empresa como um conjunto de pessoas e meios


materiais cuja atividade é orientada para a produção de bens
econômicos, isto é, bens ou serviços que satisfazem às necessidades
humanas.

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De acordo com Santos (1982), a empresa é comumente definida
pelos economistas como uma unidade básica do sistema econômico,
cuja principal função é produzir bens e serviços. Para conseguir
fabricar seus produtos, ou oferecer seus serviços, a empresa combina
diversos fatores de produção, ou seja, os recursos naturais, o capital
e o trabalho necessários para o desempenho da função produção.

No nosso cotidiano, estamos continuamente fazendo transações com


empresas. Quase todas as nossas necessidades são satisfeitas por
intermédio de empresas. Dependemos delas para comprar, pagar,
comer, viajar, nos divertir, vender, alugar, cuidar de nossa saúde,
descansar etc.

Todas as necessidades humanas são atendidas ou satisfeitas por


empresas que produzem, vendem, informam e prestam os mais
variados serviços e facilidades. Além disso, praticamente, vivemos
grande parte de nossa vida dentro de empresas, seja para trabalhar,
seja para interagir com elas, seja para obter seus benefícios.

Os objetivos das empresas podem ser desdobrados em diretos ou


indiretos. Os objetivos diretos são, geralmente, a produção ou a

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venda de mercadorias ou a prestação de serviços. Para funcionar, a
empresa requer recursos humanos (pessoas), recursos materiais
(máquinas e equipamentos, móveis e utensílios) e recursos
financeiros (capital ou dinheiro). A empresa também persegue
objetivos indiretos: almeja ganhar mais do que gasta para produzir
ou vender suas mercadorias ou prestar serviços. A esse excedente
damos o nome de sinergia, emergente sistêmico ou lucro. O lucro é a
remuneração do empreendedor que cria e impulsiona a empresa em
uma situação na qual enfrenta o risco e a incerteza.

A empresa também cumpre outro objetivo, o indireto — o


atendimento das necessidades da comunidade em que está
localizada, isto é, o atendimento das necessidades do cliente ou
consumidor. Ao produzir ou vender mercadorias ou prestar serviços,
a empresa supre necessidades da comunidade. Ainda indiretamente,
a empresa tem várias finalidades sociais: criação de oportunidades de
emprego, disseminação da atividade econômica, distribuição dos
ganhos (via pagamento de salários), pagamento a fornecedores de
serviços, pagamento de impostos, preservação do meio ambiente,
responsabilidade social e ajuda comunitária, qualidade de vida das

21
pessoas etc.

2.1 Tipos de Empresas

As empresas existem para produzir algo e prestar algum serviço à


sociedade. Na realidade, as empresas são organizações destinadas à
produção de alguma coisa. Existem vários tipos de empresa, de
acordo com seu ramo de atividade. Elas podem ser produtoras de
bens ou prestadoras de serviços.

Os bens podem ser destinados ao consumo ou à produção de outros


bens ou serviços. Em virtude do ramo de atividade, as empresas
podem ser classificadas em industriais, comerciais e prestadoras de
serviços.

Empresas industriais

São as que produzem bens de consumo ou bens de produção


mediante a transformação de matérias-primas em mercadorias ou
produtos acabados. As empresas industriais que produzem bens de
consumo oferecem seus produtos aos consumidores finais, enquanto
aquelas que produzem bens de produção são geralmente

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fornecedoras de outras empresas industriais ou comerciais. As
empresas industriais abrangem desde os pequenos artesanatos até
as grandes fábricas.

Empresas comerciais

São empresas que vendem mercadorias ou produtos acabados


diretamente ao consumidor (comércio varejista) ou aquelas que
compram do produtor para vender ao varejista (comércio
atacadista).

Empresas prestadoras de serviços

São empresas que oferecem trabalhos especializados, como


transporte, educação, saúde, comunicação, lazer, serviços de
manutenção etc. Não produzem mercadorias, mas atividades
profissionalizadas.

2.2 Classificação das Empresas:

Por Setor: Comercial, Industrial, Rural, Prestação de Serviços;

Pela Forma Jurídica: Sociedade Limitada (Ltda.) Sociedade Anônima

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(S.A.).

Pela Atividade Econômica: Setor Primário – recursos naturais; Setor


Secundário – indústria; Setor Terciário – comércio; e prestação de
serviços

Pela Titularidade de Capital: Pública; Privada; Mista.

As Empresas possuem três principais objetivos:

✓ A satisfação plena do cliente com relação ao produto e/ou

serviço;
✓ O lucro obtido na comercialização do produto e/ou serviço;

✓ A renumeração do material humano (funcionários,


empregados, colaboradores).
Os administradores em todos os níveis hierárquicos de uma empresa
devem buscar o alcance dos três objetivos, de maneira eficiente e
eficaz atendendo as expectativas de todos os envolvidos.

- Eficiência: Fazer certa as coisa (trabalho correto, sem erros e de


boa qualidade)

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- Eficácia: Fazer a coisa certa (trabalho que atinja totalmente o
resultado esperado)

Podemos afirmar que, toda e qualquer empresa ou organização,


sofre problemas. Dentre as principais, citamos:

✓ Falta de Comunicação;

✓ Falta de Coordenação, entre os departamentos;

✓ Falta de Redefinição de Áreas e responsabilidades;

✓ Excesso de Burocracia;

✓ Falta de Iniciativa e Criatividade;

✓ Falta de Liderança.

2.3 Funções Básicas das Empresas:

- Administrativa: faz com que as operações da organização sejam


integradas e, assim sendo, sincronizam as atividades da empresa,
tendo uma influência sobre essas funções.

- Comercial: relacionadas com as transações de compra, venda e


permutação.

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- Técnica: Relacionadas com a produção de Bens, Produtos ou
Serviços.

- Contabilidade: Relacionadas com inventários, balanços, custos,


registros e estatísticas.

- Financeira: Relacionadas com a procura (captação) e gerência de


capitais como o bom uso do capital.

- Segurança: Relacionadas com a proteção e preservação de Bens e


pessoas.

2.4 Tamanho das Empresas

Quanto ao seu porte, as empresas podem ser classificadas em


grandes, médias e pequenas segundo critérios universalmente
aceitos, como o número de empregados, o volume de vendas, o valor
dos ativos, o volume de depósitos etc. Governo, bancos e entidades
de classe utilizam critérios variados para classificar as empresas de
acordo com o seu tamanho, para efeito de registro, isenções, apoio
técnico, obtenção de crédito etc. O SEBRAE utiliza a classificação de
empresas pelo número de empregados — o parâmetro mais

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utilizado.

3. O QUE É UM NEGÓCIO?

Negócio é um esforço organizado por determinadas pessoas para


produzir bens e serviços, a fim de vendê-los em um determinado
mercado e alcançar recompensa financeira pelo esforço. Todo
negócio envolve necessariamente o ato de produzir ou vender um
produto ou de prestar um serviço.

Um produto é um bem concreto: algo que se pode pegar, ver e


apalpar. Uma mercadoria ou um bem que pode ser destinado ao
consumo (bens de consumo) ou à produção de outros bens (bens de
produção); um bem ou produto é um complexo de atributos
tangíveis e intangíveis, incluindo embalagem, cor, preço, prestígio
do produtor, prestígio de varejista, serviços proporcionados pelo
produtor ou varejista, que o comprador aceita como satisfatórios
para suas necessidades e desejos. Mas um serviço é também uma
atividade especializada.

Um Serviço é um tipo de produto essencialmente intangível que

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consiste em atividades, benefícios ou satisfações oferecidas à venda
e que não resultam na propriedade de algo. Como: serviços
bancários, serviços de beleza e estética, serviços de hotelaria, entre
outros.

Para Kotler (2004, p.204): “Serviço é um tipo de produto


essencialmente intangível que consiste em atividades, benefícios ou
satisfações oferecidas à venda e que não resultam na propriedade de
algo”.

O objetivo de um negócio é produzir e vender com lucro


produtos/serviços que satisfaçam necessidades e desejos da
sociedade.

4. O PROFISSIONAL DE ROTINAS ADMINISTRATIVAS

O gestor de rotinas administrativas é um colaborador que auxilia nas


mais variadas funções e serviços de uma empresa privada ou
pública, apoiando áreas de recursos humanos, finanças e logística.
Presta suporte nas administrações em geral, independentemente do
tipo e tamanho da empresa. O funcionamento de uma empresa
depende direta ou indiretamente do que chamamos de rotinas

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administrativas, que são desempenhadas por este profissional.
Quais as tarefas mais demandadas para esse gestor?

✓ É responsável por arquivar documentos;

✓ Fazer fotocópias;

✓ Coletar assinaturas em documentos;

✓ Rever processos e conferir dados em documentos ou notas

fiscais;
✓ Pode ser responsável pela compra de materiais;

✓ Preparar relatórios, formulários e planilhas;

✓ Acompanhar processos administrativos;

✓ Atender clientes;

✓ Prestar apoio logísticos;

✓ Atualização de cadastro e atendimento a fornecedores e

clientes.
✓ Executar rotinas de apoio em todas as áreas da empresa, ser

proativo (citar casos: “Fernando”, “Vaquinha”);


O gestor de rotinas administrativas também pode seguir linhas de
atuação profissional específicas, dependendo do perfil e da
estrutura da empresa para a qual trabalha. Confira alguns exemplos:

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● Assistente de Compras
● Assistente Comercial
● Assistente de Logística
● Assistente de Departamento Pessoal
● Assistente de Atendimento

4.1 Caracteristicas do Profissional

Existem hábitos e competências reconhecidamente necessárias para


obtermos resultados na busca do sucesso profissional. A pessoa de
sucesso é reconhecida de longe. Não porque tenha um símbolo
estampada em si mesma, mas porque suas atitudes refletem o
sucesso. E essas atitudes incluem o andar, o olhar, as maneiras, os
gestos, a fala etc.

4.2 Requisitos para ser um bom Profissional

A seguir veja algumas características de um bom profissional no


exercício da profissão.

● Habilidades Necessárias: boa habilidade de comunicação escrita e


oral, habilidade em resolução de problemas, planejamento e

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organização, capacidade de concentração, dinamismo, saber
trabalhar sob pressão, priorizar e honrar compromissos de datas
términos de serviços, saber manter informações confidenciais.
● Conhecimentos Necessários: conhecer métodos, sistemas,
procedimentos, equipamentos de trabalho, saber o que cada
pessoa da empresa faz, saber elaborar orçamentos e elaborar
relatórios, saber manter registros e controles.
● Qualidades Pessoais: ter iniciativa, bem organizados, pacientes,
habilidade de relacionar-se com pessoas diferentes, saber adaptar-
se a novas tarefas, assiduidade, pontualidade, honestidade.

Além disso, por lidar muitas vezes com documentos e informações


sensíveis, é fundamental que esse profissional demonstre grande
senso de responsabilidade e tenha postura ética

5. MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho para o gestor de rotinas administrativas é


favorável em todos os setores da economia, pois estes profissionais

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são essenciais a qualquer negócio como redes de lojas, hospitais,
escolas, indústrias, escritórios de contabilidade e assessorias.

5.1 O Gestor de Rotinas Administrativo atua em:

● Empresas privadas do ramo comercial, industrial e de serviços.


● Empresas e instituições públicas.
● Organizações sem fins lucrativos.
● Instituições de ensino.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASTOS et al. Conceito e perspectivas de estudo das organizações.


In: Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Zanelli et ali (org.).
Porto Alegre, Artmed, 2004.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da


Administração. Rio de Janeiro, Elsevier, 2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração Pública e Geral. Rio de


Janeiro, Elsevier, 2008.

COBRA, M. Administração de Vendas. São Paulo: Atlas, 1995.

FUTRELL, Charles M. Vendas: fundamentos e novas práticas de


gestão. Tradução Lenke Peres; Cecília C. Bartalotti. 7. ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.

KENDALL, D. Vendas para quem não nasceu vendedor. Como vender


serviços e qualificações mesmo não sendo da área de vendas. São
Paulo: Nobel, 1997.

MAXIMIANO, Antonio. Introdução à Administração. 7a Edição. São


Paulo, Atlas, 2007. MAXIMIANO, Antonio. Teoria Geral da
Administração. São Paulo, Atlas, 2008.

MOREIRA, Júlio César Tavares (org)... [ et. al.]Administração de

33
Vendas. Coordenação do autor. – São Paulo: Saraiva, 2004.

STANTON, William J.; SPIRO, Rosann. Administração de vendas.


Tradução Dalton Conde de Alencar. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC –
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2000.

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