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Visão geral do setor petroquímico

Estrutura

A indústria petroquímica transforma subprodutos de petróleo bruto, principalmente nafta ou gás natural,
em bens de consumo e industriais utilizados para diversas finalidades. O setor petroquímico brasileiro é, em
geral, dividido em produtores de primeira, segunda e terceira geração, de acordo com a fase de transformação
das diversas matérias-primas ou insumos petroquímicos.

Produtores de primeira geração

Os produtores de primeira geração do Brasil, denominados "craqueadores", fracionam ou "craqueiam" a


nafta ou gás natural, seu principal insumo, transformando-os em petroquímicos básicos. Três desses
craqueadores compram a nafta, um subproduto do processo de refino de petróleo, principalmente da
Petrobras, e também de outros fornecedores no exterior. O quarto, a Rio Polímeros, compra gás natural da
Petrobras. Os petroquímicos básicos produzidos pelas unidades de craqueamento de nafta incluem:

 olefinas, especialmente eteno, propeno e butadieno e

 aromáticos, tais como benzeno, tolueno e xilenos.

A Companhia, a Petroquímica União e a Rio Polímeros operam as quatro unidades de craqueamento e


vendem petroquímicos básicos a produtores de segunda geração incluindo, no nosso caso, produtores de
segunda geração que integram a Companhia. Os petroquímicos básicos, que apresentam forma gasosa ou
líquida, são transportados basicamente por meio de dutos às unidades dos produtores de segunda geração, em
geral localizadas próximo às unidades de craqueamento, para passarem por processamento adicional.

Produtores de segunda geração

Os produtores de segunda geração processam os petroquímicos básicos comprados das unidades de


craqueamento de nafta, produzindo petroquímicos intermediários, que incluem:

 polietileno, poliestireno e PVC (produzidos a partir do eteno);

 polipropileno e acrilonitrila (produzidos a partir do propeno);

 caprolactama (produzida a partir do benzeno) e

 polibutadieno (produzido a partir do butadieno).

Existem 36 produtores de segunda geração em atividade no Brasil. Os petroquímicos intermedários são


produzidos na forma sólida em paletes de plástico ou em pó e transportados principalmente por caminhões
aos produtores de terceira geração que, em geral, não ficam situados próximo aos produtores de segunda
geração. A Companhia e a Rio Polímeros são as únicas empresas petroquímicas integradas de primeira e
segunda geração no Brasil.

Produtores de terceira geração

Os produtores de terceira geração, denominados transformadores, compram os petroquímicos


intermediários de produtores de segunda geração e os transformam em produtos finais, incluindo:

 plásticos (produzidos a partir de polietileno, polipropileno e PVC);

 fibras acrílicas (produzidas a partir da acrilonitrila);


 nylon (produzido a partir da caprolactama);

 elastômeros (produzidos a partir de butadieno) e

 embalagens descartáveis (produzidas a partir de poliestireno e polipropileno).

Os produtores de terceira geração fabricam vários bens de consumo e industriais, inclusive recipientes e
materiais de embalagem, tais como sacos, filme e garrafas, tecidos, detergentes, tintas, autopeças, brinquedos
e bens de consumo eletrônicos. Existem mais de 8.500 produtores de terceira geração em atividade no Brasil.

Pólos petroquímicos

A produção de petroquímicos de primeira e segunda geração no Brasil concentra-se em quatro pólos


petroquímicos principais. São eles:

 Pólo Petroquímico de Camaçari, no estado da Bahia, onde fica a unidade de craqueamento da


Companhia;

 Pólo Petroquímico de Triunfo, no estado do Rio Grande do Sul, onde fica a unidade de craqueamento
da subsidiária Copesul;

 Pólo Petroquímico de São Paulo, localizado em Capuava, estado de São Paulo, onde se situa a
unidade de craqueamento da Petroquímica União e

 Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro, localizado em Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro,
onde fica a unidade de craqueamento da Rio Polímeros.

Cada pólo petroquímico tem um único produtor de primeira geração, também chamado "centro de
matérias-primas", e vários produtores de segunda geração que compram insumos do centro de matérias-
primas.

O Pólo Petroquímico de Camaçari iniciou suas atividades em 1978. É formado por 14 produtores de
segunda geração situados ao redor do centro de matérias-primas operado pela Companhia. Em 31 de
dezembro de 2006, o centro de matérias-primas apresentava uma capacidade de produção anual de eteno de
1.280.000 toneladas que, segundo estimativa da administração, representava aproximadamente 36,5% da
capacidade de produção de eteno do Brasil.

O Pólo Petroquímico de Triunfo começou a funcionar em 1982. A Copesul é o centro de matérias-primas


desse pólo, fornecendo petroquímicos de primeira geração a 7 produtores de segunda geração, entre eles a
Unidade de Poliolefinas. Em 31 de dezembro de 2006, a capacidade anual de produção de eteno da Copesul
era de 1.200.000 toneladas. A Companhia detém 29,5% do capital total da Copesul. Em virtude de efetivação
da primeira fase das Operações Ipiranga descritas acima em “14.03 – Outras informações consideradas
importantes para melhor entendimento da empresa – Processo de aquisição do Grupo Ipiranga” em 18 de abril
de 2007, a Companhia passou a controlar a Copesul. Após a realização da última fase da Operação Ipiranga,
prevista para ocorrer em novembro de 2007, a Companhia deverá deter ações da Copesul representativas de
62,4% a 63,2% do capital total e votante da Copesul.

O Pólo Petroquímico de São Paulo, o mais antigo pólo petroquímico do Brasil, iniciou suas atividades em
1972. A Petroquímica União é o centro de matérias-primas desse pólo, fornecendo petroquímicos de primeira
geração a 20 produtores de segunda geração, inclusive a Companhia. Em 31 de dezembro de 2006, a
Petroquímica União apresentava capacidade anual de produção de eteno de 500.000 toneladas.

O Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro entrou em atividade em 2005. A Rio Polímeros, uma empresa
petroquímica brasileira, é o centro de matérias-primas desse pólo e fornece petroquímicos de primeira geração
a dois produtores de segunda geração. Em 31 de dezembro de 2006, a capacidade anual máxima de produção
de eteno da Rio Polímeros era de 520.000 toneladas.

Papel do governo brasileiro

A atual estrutura do setor petroquímico brasileiro reflete o plano do governo brasileiro, elaborado na
década de 1970, de estabelecer um setor petroquímico nacional para atender os mercados brasileiros. Os
produtores de primeira e segunda geração, inclusive a Companhia, ficam situados próximos uns dos outros, de
maneira a possibilitar o uso comum de instalações, tais como utilidades, e a viabilizar a entrega de insumos.
Anteriormente à privatização do setor pelo governo brasileiro, as expansões de capacidade de produção das
unidades de craqueamento de nafta e dos produtores de segunda geração eram coordenadas de forma a
assegurar que o fornecimento de petroquímicos atendesse a demanda. A infra-estrutura criada ao redor dos
pólos petroquímicos promoveu a interdependência de produtores de primeira e segunda geração, visto que
instalações limitadas eram construídas para viabilizar o transporte e armazenamento de insumos para
importação ou exportação. Subseqüentemente à privatização do setor, a interdependência aumentou, já que os
produtores de segunda geração, que continuam dependentes das unidades de craqueamento de nafta para
compra de insumos e utilidades, aumentaram sua participação societária nas unidades de craqueamento de
nafta, bem como em suas respectivas administrações.

O governo brasileiro desenvolveu o setor petroquímico em geral através da formação de


empreendimentos tripartites entre o governo brasileiro, empresas petroquímicas estrangeiras e investidores
brasileiros privados. A subsidiária da Petrobras, Petroquisa, participava desses empreendimentos como
representante do governo brasileiro, e a Petrobras, como fornecedora de nafta. Uma empresa petroquímica
estrangeira fornecia a tecnologia, enquanto uma empresa brasileira do setor privado incumbia-se da
administração.

Em 1992, o governo brasileiro iniciou um programa de privatização visando reduzir significativamente


suas participações no setor petroquímico. Esse programa foi projetado para aumentar a participação de
investidores privados no setor petroquímico, melhorando sua eficiência. Em conseqüência do programa de
privatização, a participação do governo brasileiro representada por ações ordinárias da Companhia e por ações
ordinárias da Copesul e da Petroquímica União foi reduzida significativamente, sendo substituída por
empresas do setor privado. Como resultado de processo de privatização similar, a participação privada dos
produtores de segunda geração aumentou.

A tabela a seguir apresenta a porcentagem das participações indiretas representadas por ações com direito
a voto detidas nas unidades de craqueamento de nafta pela Petroquisa, empresas do setor privado e outros
investidores anteriormente à privatização das unidades de craqueamento de nafta e em 31 de dezembro de
2006.

Antes da privatização Em 31 de dezembro de 2006

Outros
Data da Petroq Grupos Outros Petroqui Grupos investidores
privatização uisa privados investidores (1) sa privados (1)

Copesul....................... 15 de maio de 1992 67,2% 2,1% 30,7% 15,6% 58,9% 25,4%

Petroquímica
União................................. 24 de janeiro de 1994 67,8 31,9 0,3 17,4 60,8 21,8
Braskem..................... 15 de agosto de 1995 48,2 50,4 1,4 9,8 81,1 9,1
Rio Polímeros.................... — — — — 16,7 66,6 16,7

(1) Fundos de pensão, bancos e investidores pessoas físicas.


Papel da Petrobras

Anteriormente a 1995, a Constituição do Brasil concedia ao governo brasileiro um monopólio, exercido


por intermédio da Petrobras, sobre a pesquisa, exploração, produção, refino, importação e transporte de
petróleo bruto e produtos de petróleo refinado (com exclusão de produtos petroquímicos) no Brasil. A
Constituição Federal também previa que subprodutos do processo de refino, tais como a nafta, poderiam ser
fornecidos no Brasil somente pela Petrobras ou por seu intermédio. A nafta é o principal insumo utilizado no
Brasil para produção de petroquímicos básicos, tais como eteno e propeno. Em 1995, a Constituição Federal
foi alterada para permitir que as atividades de petróleo e relacionadas a petróleo fossem realizadas por
empresas privadas, por meio de concessão ou autorização do governo brasileiro. Desde 1995, o governo
brasileiro tomou várias medidas para liberalizar o setor petroquímico do Brasil.

Em 1997, a Lei no. 9.478/97 regulamentou a Emenda Constitucional de 1995 por meio da criação do
Conselho Nacional de Política Energética e da Agência Nacional de Petróleo, encarregados de regulamentar e
fiscalizar o setor petrolífero e o setor de energia brasileiro. Subseqüentemente à criação da Agência Nacional
de Petróleo, foram introduzidas novas regras e regulamentos destinados a gradualmente eliminar o monopólio
da Petrobras. Desde 1997, a Companhia e a Copesul vêm importando nafta de empresas comerciais
exportadoras e de produtores de petróleo e de gás do exterior.

Em 2006, a Petrobras produziu e vendeu cerca de 69% da nafta consumida pela Companhia e pela
Copesul, sendo importado o restante da nafta consumida pelas duas empresas.

Tributos

A Companhia fixa o preço da maior parte do eteno, o principal produto petroquímico de primeira geração
que vende a terceiros produtores de segunda geração, tomando por referência os preços do mercado
internacional. Ver "Unidade de Insumos Básicos—Venda e comercialização da Unidade de Insumos Básicos."
Os preços pagos por produtores de segunda geração por produtos petroquímicos importados de primeira
geração refletem, em parte, custos de transporte e tributos. A Companhia fixa os preços de subprodutos de
eteno, tal como o butadieno, tomando por referência vários fatores de mercado, inclusive os preços pagos por
produtores de segunda geração por produtos importados, que também levam em consideração os custos de
transporte e tributos.

Os produtores de segunda geração, inclusive a Companhia, em geral fixam os preços de seus produtos
petroquímicos tomando por referência diversos fatores de mercado, inclusive os preços pagos por produtores
de terceira geração por produtos importados. Os preços pagos por essas importações também refletem custos
de transporte e tributos.

O governo brasileiro recorre freqüentemente a tarifas de importação para implementer políticas


econômicas. Dessa forma, em geral as tarifas sofrem grandes variações, sobretudo aquelas incidentes sobre
produtos petroquímicos. As importações e exportações na área de livre comércio formada por Argentina,
Brasil, Paraguai e Uruguai, o Mercosul (Mercado Comum do Sul), não estão sujeitas a tributos desde
dezembro de 2001. A tabela a seguir mostra a oscilação das tarifas sobre determinados petroquímicos básicos
e petroquímicos de segunda geração de 1996 a 2006. As alíquotas mostradas são aquelas vigentes no fim dos
respectivos anos, exceto quando indicado.
2006 2005 2004 2003 2002(1) 2001(2) 2000 1999 1998 1997(3)
(%)

Petroquímicos de
primeira geração:
Eteno........................................ 2,0 2,0 2,0 3,5 3,5 4,5 5,0 5,0 5,0 5,0
Propeno.................................... 2,0 2,0 2,0 3,5 3,5 4,0 5,0 5,0 5,0 5,0
Soda cáustica............................ 8,0 8,0 8,0 9,5 9,5 10,5 11,0 11,0 11,0 11,0
Petroquímicos de
segunda geração:
Polietileno................................ 14,0 14,0 14,0 15,5 15,5 16,5 17,0 17,0 17,0 17,0
Polipropileno............................ 14,0 14,0 14,0 15,5 15,5 16,5 17,0 17,0 17,0 17,0
PVC (4).................................... 14,0 14,0 14,0 15,5 15,5 16,50 17,0 17,0 17,0 17,0
Caprolactama........................... 12,0 12,0 12,0 13,5 13,5 14,5 15,0 15,0 15,0 15,0

(1) Em 2002, a tarifa oficial foi 1,5% menor que a indicada acima. Um adicional de 1,5% sobre todos os
produtos importados está incluído na alíquota mostrada.
(2) Em 2001, a tarifa oficial foi 2,5% menor que a indicada acima. Um adicional de 2,5% sobre todos os
produtos importados está incluído na alíquota mostrada.
(3) Um tributo adicional de 3% começou a ser cobrado em 13 de novembro de 1997 e está incluído na
alíquota apresentada.
(4) Sobre as importações de PVC de suspensão dos EUA e do México incidem tarifas de respectivamente
16% e 18% a partir de 1992, em virtude do lançamento de tarifas antidumping pela CAMEX-Câmara de
Comércio Exterior, órgão subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Se não
forem prorrogadas, essas tarifas serão recolhidas até 14 de dezembro de 2010.

Fonte: Associação Brasileira da Indústria Química e Produtos Derivados.

Visão geral das operações da Companhia

A Companhia é a empresa líder no mercado petroquímico da América Latina, com base na capacidade de
produção média anual em 2006, e uma das duas maiores indústrias do setor privado no Brasil, com base na
receita líquida de vendas de 2005 (o ano mais recente para o qual existem informações comparativas
disponíveis). Em 2006, o lucro líquido da Companhia somou R$101,3 milhões, com uma receita líquida de
vendas de R$12.992,7 milhões. Ela produz uma linha diversificada de produtos petroquímicos em suas 14
plantas no país, com foco estratégico em polietileno, polipropileno e PVC. Foi a primeira empresa brasileira a
integrar as unidades de produção de petroquímicos de primeira e segunda geração.

O crescimento da Companhia nos últimos cinco anos foi decorrência sobretudo da integração das
operações de seis empresas petroquímicas brasileiras: Braskem, OPP Química, Polialden, Politeno, Trikem,
Proppet e Nitrocarbono. As operações de negócios estão estruturadas em quatro unidades de negócios, que
correspondem aos principais processos de produção e produtos:

 Insumos Básicos, que respondeu por R$6.883,6 milhões, ou 50,3%, da receita líquida de vendas de
todos os segmentos, incluindo as vendas líquidas a outras unidades de negócios, com uma margem
operacional de 7,8% em 2006;
 Poliolefinas, responsável por R$4.775,8 milhões, ou 34,9%, da receita líquida de vendas de todos os
segmentos, com margem operacional de 9,6% em 2006;

 Vinílicos, que representou R$1.794,1 milhão, ou 13,3%, da receita líquida de vendas de todos os
segmentos, com margem operacional de 24,5% em 2005 e

 Desenvolvimento de Negócios, que respondeu por R$1.541,7 milhões, ou 11,3%, da receita líquida
de vendas de todos os segmentos, com margem operacional negativa de 18,0% em 2006.

A administração acredita que a integração das empresas que constituem a Companhia gerou e continuará
a gerar significativas sinergias e economias de custos em decorrência de reduções de impostos, despesas de
compras e logísticas, despesas gerais e administrativas e outras despesas operacionais.

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