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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS

GERAIS – ESCOLA POLITÉCNICA – 2018

HIDROLOGIA

Prof(a): Fernanda de Brito Freitas

Fernanda de Brito Freitas – Aula 1


1 29/04/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS
GERAIS – ESCOLA POLITÉCNICA – 2018

PRECIPITAÇÃO

Fernanda de Brito Freitas – Aula 1 2 29/04/2018


PRECIPITAÇÃO
 Nome que se dá à toda a água da atmosfera, que atinge a
superfície da terra, na forma de chuva, granizo, neve,
orvalho, neblina ou geada.

 Disponibilidade de precipitação numa bacia durante o


ano: fator determinante para quantificar a necessidade de
abastecimento de água doméstico e industrial, irrigação,
etc.

 Determinação da intensidade da precipitação:


importante para o controle de inundação e a erosão do solo.

CHUVA  TIPO DE PRECIPITAÇÃO MAIS IMPORTANTE PARA A HIDROLOGIA.


FORMAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO

Os fenômenos atmosféricos de precipitação ocorrem


quando existe uma condensação de vapor d’ água formando
nuvens, os ventos movimentam as partículas d’ água de
maneira a ocorrer aglutinação de gotículas, formando
massas d’ água suficientes para serem precipitadas.

A nuvem é um aerossol constituído por uma mistura de ar,


vapor de água e de gotículas em estado líquido ou sólido
cujos diâmetros variam de 0,01 a 0,03mm, espaçadas, em
média, um milímetro entre si.
TIPOS DAS PRECIPITAÇÕES
CONVECTIVAS – TÍPICAS DE REGIÕES TROPICAIS

O aquecimento desigual da superfície terrestre provoca o


aparecimento de camadas de ar com densidades diferentes, o
que gera uma estratificação térmica da atmosfera em equilíbrio
instável.

Se esse equilíbrio, por qualquer motivo (vento,


superaquecimento), for quebrado, provoca uma ascensão brusca
e violenta do ar menos denso, capaz de atingir grandes altitudes.

GRANDE INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO


CONCENTRADAS EM PEQUENAS ÁREAS
IMPORTANTES PARA PROJETOS EM PEQUENAS BACIAS.
CHUVAS CONVECTIVAS
TIPOS DAS PRECIPITAÇÕES
OROGRÁFICAS

Resultam da ascensão mecânica de correntes de ar úmido


horizontal sobre barreiras naturais, tais como montanhas. As
precipitações da Serra do Mar são exemplos típicos.

ATINGE GRANDES ÁREAS


INTENSIDADE BAIXA À MÉDIA
LONGA DURAÇÃO
TIPOS DAS PRECIPITAÇÕES
FRONTAIS OU CICLÔNICAS

Provém da interação de massas de ar quentes e frias. Nas regiões


de convergência na atmosfera, o ar mais quente e úmido é
violentamente impulsionado para cima, resultando no seu
resfriamento e na condensação do vapor de água, de forma a
produzir chuvas.

GRANDE DURAÇÃO
ATINGE GRANDES ÁREAS
INTENSIDADE MÉDIA
PODEM VIR ACOMPANHADAS POR VENTOS FORTES
PODEM PRODUZIR CHEIAS EM GRANDES BACIAS
PLUVIOMETRIA
GRANDEZAS QUE CARACTERIZAM UMA CHUVA:

Altura Pluviométrica (P ou h): espessura média da lâmina de água


precipitada que recobriria a região atingida pela precipitação admitindo-
se que essa água náo se infiltrasse, não se evaporasse, nem se escoasse
para fora dos limites da região. Unidade de medição mm (milímetro).

Duração (t): (minutos/horas).

Intensidade (i): velocidade de precipitação. Precipitação por unidade de


tempo. i = P/t. mm/h e mm/min

Frequência: número de ocorrências de uma determinada precipitação no


decorrer de um intervalo de tempo fixo. Tempo médio de anos durante o
qual espera-se que a precipitação analisada seja igualada ou superada.
Para aplicação na engenharia: período de retorno (Tr), medido em anos,
significa que para a mesma duração t, a intensidade I correspondente
será igualada ou ultrapassada apenas uma vez em T anos.
PLUVIOMETRIA
PLUVIÔMETROS – simples receptores

Um volume de 40 ml de
água acumulado no
pluviômetro corresponda
a 1 mm de chuva.

Aparelho dotado de uma superfície de captação horizontal,


delimitada por um anel metálico e de um reservatório para
acumular a água recolhida, ligado a essa área de captação. É um
aparelho que fornece o total de água acumulado durante um
intervalo de tempo.
PLUVIÓGRAFO - registradores
Utilizado para conhecer a intensidade da
chuva , faz o registro contínuo das
precipitações (quantidade recolhida pelo
aparelho).

Aparelho registrador automático dotado de um mecanismo de relojoaria


que imprime um movimento de rotação a um cilindro no qual é fixado um
papel devidamente graduado e onde uma “pena” traça a curva que permite
determinar h e t, e portanto , i. Também dotado de um funil do mesmo tipo
do pluviômetro.
Tipos:
1 - Pluviógrafo flutuador
2 – Pluviógrafo de balança
3 – Pluviógrafo basculante
Pluviograma
Tempo de Duração (min ou
hora)?
Total Precipitado (mm)?
Intensidade da Chuva (mm/h)?

12
Hietograma
Pluviograma
Tempo de Duração (min ou
hora)?
Total Precipitado (mm)?
Intensidade da Chuva (mm/h)?

13

Hietograma
PLUVIOGRAMA
PLUVIOMETRIA
INSTALAÇÃO e RECOMENDAÇÕES
- Aparelhos devem ser instalados todos à
mesma altura do solo (1,5m é o valor
geralmente adotado);

- Deve ser evitada a proximidade de obstáculos


que “protejam” o equipamento de medida;

- Deve ser instalado em áreas cercadas por


arbustos ou ser protegido por um cercado de
madeira;

- Medidas devem ser feitas em horas


determinadas e fixas.
BRASIL  UM POSTO A CADA 500
OU 400 KM².
PROCESSAMENTO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS
 Análises para verificação dos valores a serem utilizados
DETECÇÃO DE ERROS GROSSEIROS
Na leitura dos dados pode haver erros grosseiros do tipo:
- observações marcadas em dias que não existem, como p/ ex. 31 de junho;
- quantidades absurdas, como p/ ex. 400mm em um dia;
- erros de transcrição, como p/ ex. 0,40 em vez de 4,0 mm;

Erros sistemáticos:
Vazamentos, Entupimentos;

· Erros acidentais :
Vento forte, transbordamento.

No caso de pluviógrafos, para verificação acumula-se a quantidade


precipitada em 24 horas e compara-se com a altura lida no pluviômetro que
fica ao lado do pluviógrafo.
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
Preenchimento de falhas
Método Aritmética dos Postos Vizinhos

Só deve ser utilizado em regiões hidrologicamente homogêneas, isto é,


quando as precipitações normais anuais dos postos não diferirem entre si em
mais de 10%. Para isso devem ser consideradas séries históricas de no mínimo
30 anos.
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
Preenchimento de falhas
Método Ponderação Regional

Considere um posto Y, que apresenta as falhas a serem preenchidas. É


necessário selecionar pelo menos três postos da vizinhança que possuam no
mínimo dez anos de dados (X1, X2 e X3).

onde:
PY é a precipitação do posto Y a ser estimada; PX1, PX2 e PX3 são as
precipitações correspondentes ao mês (ou ano) que se deseja preencher,
observadas nas três estações vizinhas; 𝑃𝑌é a precipitação média do posto Y;
𝑃𝑋1 , 𝑃𝑋2 e 𝑃𝑋3 são as precipitações médias nas três estações
circunvizinhas.
ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS
Método da Dupla Massa  válido em séries mensais e anuais
 Após o preenchimento da série pluviométrica é necessário analisar a
sua consistência dentro de uma visão regional, isto é, comprovar o
grau de homogeneidade dos dados disponíveis num posto com
relação às observações registradas em postos vizinhos.
 Construir em um gráfico cartesiano uma curva duplo acumulativa,
relacionando os totais anuais (ou mensais) acumulados do posto a
consistir (nas ordenadas) e a média acumulada dos totais anuais (ou
mensais) de todos os postos da região (nas abscissas),
hipoteticamente considerada homogênea do ponto de vista
hidrológico.
 Se os valores do posto a consistir são proporcionais aos observados
na base de comparação, os pontos devem-se alinhar segundo uma
única reta. A declividade da reta determina o fator de proporcionalidade
entre ambas as séries.
Dados de chuva sem problemas de
consistência (Estação Brecha – região de
Ouro Preto, MG)

Erros sistemáticos ou Alterações


climáticas no local provocadas, por
exemplo, pela construção de
reservatórios artificiais.

Dados com mudança de tendência

Retas Paralelas - Exemplo de presença de


20
erros de transcrição ou comparação de
postos com diferentes regimes
pluviométricos
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM UMA BACIA

Aceita-se a Precipitação Média como sendo uma lâmina de água


de altura uniforme sobre toda a área considerada associada a um
período de tempo dado (hora, dia, mês, ano).
Obs.: Isto é uma abstração, a chuva real não obedece a distribuições espaciais e/ou
temporais conhecidas. É um fenômeno aleatório.

• Método: da média aritmética;


• das Isoietas;
• dos polígonos de Thiessen
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM UMA BACIA Aplicado em regiões planas
com variação gradual e suave
do gradiente pluviométrico e
MÉTODO DA MÉDIA ARITMÉTICA com cobertura de postos de
medição bastante densa.

 A precipitação média é calculada como a média aritmética dos


valores médios de precipitação.

A< 5000km
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método dos polígonos de Thiessen (método do vizinho mais próximo)

 Polígonos de Thiessen são áreas de “domínio” de um posto pluviométrico. Considera-


se que no interior dessas áreas a altura pluviométrica é a mesma do respectivo posto.

1º. Dois postos adjacentes são ligados por um


segmento de reta;
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método dos polígonos de Thiessen (método do vizinho mais próximo)
2º. Traça-se a mediatriz deste segmento de
reta. Esta mediatriz divide para um lado e para
outro, as regiões de “domínio”.
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método dos polígonos de Thiessen (método do vizinho mais próximo)
2º. Traça-se a mediatriz deste segmento de
reta. Esta mediatriz divide para um lado e para
outro, as regiões de “domínio”.
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método dos polígonos de Thiessen (método do vizinho mais próximo)
3º. Traça-se a linha que une os postos
pluviométricos vizinhos.
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método dos polígonos de Thiessen (método do vizinho mais próximo)
4º. Traça-se as linhas médias perpendiculares
às linhas que unem os postos pluviométricos. .
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
h
Método dos polígonos de Thiessen (método do vizinho mais próximo)
5° Definir a região de influência de
cada posto pluviométrico e medir a
sua área.
6º. A precipitação média na bacia é
calculada pela expressão:

AP i i
P i 1

onde 𝑃 é a precipitação média na bacia (mm);


Pi é a precipitação no posto i (mm);
Ai é a área do respectivo polígono, dentro da bacia (km2);
A é a área total da bacia
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método das isoietas

ISOIETAS SÃO linhas que unem pontos de igual precipitação durante um


certo período de tempo (dia, mês, ano). As isoietas são obtidas por
interpolação dos dados de pluviômetros ou pluviógrafos, e podem ser
traçadas de forma manual ou automática.

VER EXERCÍCIO
ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Método das isoietas

Traçadas as curvas, medem-se as áreas (Ai) entre as isoietas sucessivas (hr e


hr+1) e calcula-se a altura média como sendo:
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS DADOS DE CHUVA

Nos projetos de obras hidráulicas, as dimensões são determinadas em função de


considerações de ordem econômica, portanto, corre-se o risco de que a
estrutura venha a falhar durante a sua vida útil. É necessário, então, se conhecer
este risco.

Para isso analisam-se estatisticamente as observações realizadas nos postos


hidrométricos, verificando-se com que freqüência elas assumiram cada
magnitude.

Em seguida, pode-se avaliar as probabilidades teóricas. O objetivo deste estudo


é, portanto, associar a magnitude do evento com a sua freqüência de
ocorrência. Isto é básico para o dimensionamento de estruturas hidráulicas em
função da segurança que as mesmas devam ter.
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS DADOS DE CHUVA

• Precipitação é um processo aleatório.


• Previsão de precipitação  geralmente é realizada com base na estatística de
eventos passados.
• Estudos estatísticos  freqüência e magnitude  probabilidades teóricas de
ocorrência.

 Magnitude de enchentes
 a) projetos de vertedores de barragens;
 b) dimensionamento de canais;
 c) definição das obras de desvio de cursos d’água;
 d) determinação das dimensões de galerias de águas pluviais;
 e) cálculo de bueiros, etc.
 Estiagem  projetos de irrigação e de abastecimento de água.
32
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS DADOS DE CHUVA

 Freqüência  número de ocorrências igualadas ou superadas de


uma dada chuva (de intensidade io e duração td) no decorrer de um
período de observação de n anos).

 Ex.: Observações durante 31 anos. Neste período, uma chuva que foi
igualada ou superada 10 vezes tem a freqüência de 10 em 31 anos.
Isto corresponde a uma probabilidade P{i ≥ io}=32,3% de ocorrer em
um ano.

F= número de ocorrências
número de observações 33
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS DADOS DE CHUVA
Seja, por exemplo, a tabela de alturas de chuva
abaixo:

A freqüência com que é igualado ou


Os dados observados são ordenados superado o evento de magnitude io e
em ordem decrescente e a cada um é ordem m é dada por:
atribuído o seu número de ordem m ( m a) no método Califórnia, 34
variando de 1 a n, sendo n o número de
períodos de observação)...
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS DADOS DE CHUVA
 Isto é, podemos dizer que a probabilidade de termos uma precipitação
maior ou igual a 124 mm/mês é:

 Porém, o Método da Califórnia consideraria que a probabilidade de, no


exemplo acima, termos uma precipitação maior ou igual a 28 mm é de:

Ou seja, um evento certo, todos os meses teríamos uma precipitação de pelo menos, 28
mm. Como isto não é correto, Kimbal propôs uma pequena modificação, que para
amostras grandes praticamente não altera os valores, mas torna o método,
conceitualmente, correto.

35

 b) no método de Kimbal,
PERÍODO DE RETORNO
 Período de retorno (Tr) ou intervalo de recorrência  intervalo
de tempo médio, medido em anos, em que um evento de uma
dada magnitude é igualado ou superado pelo menos uma vez.

 Ex.: Evento X (chuva ou vazão) de magnitude x0 ocorre ao


menos uma vez em Tr anos, tem-se

 Período de retorno  inverso da probabilidade de excedência.

36
RISCO
 A probabilidade de ocorrência de um evento hidrológico de uma observação
é o inverso do período de retorno.

 A probabilidade de NÃO ocorrer é

1
𝑃=1 −
𝑇

 Como cada evento hidrológico é considerado independente, a probabilidade


de não ocorrer em “n” anos é:
𝑃= 1 − 1 𝑇 N

 A probabilidade de exceder uma vez em “n” anos será:


37

𝑃=1 − 1 − 1 𝑇 N
RISCO

𝑷=𝟏 − 𝟏 − 𝟏 𝑻 N

O valor P é considerado um risco hidrológico de falha:

R= 𝟏 − 𝟏 − 𝟏 𝑻 N

Sendo:
T = período de retorno (anos)
N = número de anos de utilização das instalações ou vida útil
R = risco (entre 0 e 1)

Risco é a probabilidade de ocorrência de um evento que ponha em risco a obra 38

ao longo de um período de utilização.


EXERCÍCIO
Ano Pm m Pm (mm) F Tr F Tr
(mm) (ordem califór califor (kimbal (kimbal
decrescent mia nia ) )
e)

1994 45
1995 90
1996 35
1997 25
1998 20
1999 50
2000 60
2001 65
2002 70
39
2003 80
ANÁLISE DAS CHUVAS INTENSAS
 Chuvas intensas ou precipitações máximas  intensidades
ultrapassam um determinado valor mínimo.
 As principais características das chuvas intensas são a sua
intensidade, sua distribuição temporal (duração) e espacial, e
sua frequência de ocorrência.
 Aplicação: projetos de obras hidráulicas (vertedores de
barragens, sistemas de drenagem, galerias de águas pluviais,
dimensionamento de bueiros, entre outros).
 Tendências:
 Maior a intensidade (i)  menor a duração da chuva intensa
(td)
 Maior a intensidade  maior o período de retorno
 Maior a área de abrangência  menor a intensidade 40
Método racional para
vazões máximas

 Pequenas bacias (<3km²)

 Chuvas intensas

 Intensidade da chuva depende da duração e da freqüência


(tempo de retorno)

 Duração da chuva é escolhida de forma a ser suficiente


para que toda a área da bacia esteja contribuindo para a
vazão que sai no exutório (duração = tempo de
concentração).
Equação do método racional

C i  A
Qp 
3,6
Qp = vazão de pico (m3/s)
C = coeficiente de escoamento do método racional (não confundir)
i = intensidade da chuva (mm/hora)
A = área da bacia (km2)
Coeficiente de escoamento
do método racional

Superfície intervalo valor esperado


asfalto 0,70 a 0,95 0,83
concreto 0,80 a 0,95 0,88
calçadas 0,75 a 0,85 0,80
telhado 0,75 a 0,95 0,85
grama solo arenoso plano 0,05 a 0,10 0,08
grama solo arenoso inclinado 0,15 a 0,20 0,18
grama solo argiloso plano 0,13 a 0,17 0,15
grama solo argiloso inclinado 0,25 a 0,35 0,30
áreas rurais 0,0 a 0,30
Coeficiente C - pref. São Paulo

Zonas C
Centro da cidade densamente construído 0,70 a 0,95
Partes adjacentes ao centro com menor densidade 0,60 a 0,70
Áreas residenciais com poucas superfícies livres 0,50 a 0,60
Áreas residenciais com muitas superfícies livres 0,25 a 0,50
Subúrbios com alguma edificação 0,10 a 0,25
Matas parques e campos de esportes 0,05 a 0,20
Precipitações
máximas
 Intensidade
 Duração
 Freqüência

 Curvas IDF
ANÁLISE DAS CHUVAS INTENSAS
Curvas de intensidade-duração e frequência (i-d-f)

 OBS.: Aplicável para bacias hidrográficas pequenas e chuvas intensas.

i = intensidade (mm/h);
Tr = período de retorno (anos)
td = duração da chuva (minutos)
K, c, m e n = parâmetros de ajuste (determinados para
cada local).

46
Exemplo

Estime a vazão máxima de projeto para um


galeria de drenagem sob uma rua numa área
comercial de Porto Alegre, densamente
construída, cuja bacia tem área de 35 hectares,
comprimento de talvegue de 2 km e diferença de
altitude ao longo do talvegue de 17 m.
1- Estime o tempo de concentração

0 , 385
L 
3
tc  57   
 h 

L = 2 km
h = 17 m

tc = 42 minutos
2 – Adote um tempo
de retorno

Ocupação da área TR (anos)


Residencial 2
Comercial 5
Áreas com edifícios de serviço público 5
Artérias de trafego 5 a 10
3 – Verifique a intensidade da chuva

Considerando que a
duração da chuva
será igual ao
tempo de
concentração:
i = 55 mm/hora
4 – Estime o coeficiente C
Zonas C
 Área densamente Centro da cidade 0,70 a 0,95
densamente construído
construída
Partes adjacentes ao 0,60 a 0,70
centro com menor
densidade
 C = 0,90
Áreas residenciais com 0,50 a 0,60
poucas superfícies livres
Áreas residenciais com 0,25 a 0,50
muitas superfícies livres
Subúrbios com alguma 0,10 a 0,25
edificação
Matas parques e campos 0,05 a 0,20
de esportes
5 – Calcule a vazão máxima

C i  A
Qp 
3,6

C = 0,90
i = 55 mm/hora
A = 0,35 km2

Qp = 4,8 m3/s

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