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ESCOLA CLÁSSICA NO PENSAMENTO ECONÔMICO

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DE CAXIAS DO


SUL - IDEAU

FACULDADE SERRANA

Antonellii 1,Débora ​1
Adamskii 2, Karina ​2
Silva Santos 3, Jordani 3​

RESUMO

Este trabalho analisa a visão predominante na economia, a direção de ideias de


ordem natural e os avanços no pensamento da escola Clássica, tendo como autores
mais representativos da referida escola que neste trabalho são: Adam Smith, David
Ricardo, Robert Malthus e Jonh Stuart Mill. Os clássicos sucedem aos mercantilistas
e fisiocratas, que por não representarem um corpo doutrinário completo e coerente,
não constituíram escolas. Esta divisão é arbitrária, sob outros critérios, os fisiocratas
poderiam ser considerados como a primeira escola de economia.

Palavras-chave:​ Pensamento Clássico; Escola Clássica; Desenvolvimento.

ABSTRACT

This work analyzes a predominant view in economics, a direction of natural ideas and advances do
not think of the Classical school, having as authors more representative of the school that refers to
this work: Adam Smith, David Ricardo, Robert Malthus and John Stuart Mill. The classics succeed the
mercantilists and physiocrats, who do not represent a complete and coherent doctrinal body, did not
constitute schools. This division is arbitrary, under other criteria, the physiocrats are considered as a
first school of economics.

Keywords:​ ​Classic Thinking; Classical School; Development.

_____________
1​
Graduanda do Curso de Gestão de Recursos Humanos da Faculdade Ideau – Caxias do Sul
RS,deboraantonelli120292@gmail.com;
2​
Graduando do Curso de Gestão de Recursos Humanos da Faculdade Ideau – Caxias do Sul
RS,karinaadamski44@email.com;
3​
Graduando do Curso de Administração da Faculdade Ideau – Caxias do Sul
RS,jordanidssilva@email.com;
4​
Professor orientador: Pedro Gilberto Aloise, Faculdade Ideau – Caxias do Sul RS,gmail.com Caxias
do sul, RS Dezembro de 2014.
INTRODUÇÃO

Nas primeiras décadas do século XIX o ensino de economia política gira


em torno da obra de Adam Smith. Todo intelectual com preocupações sociais tem
na riqueza das nações. A circulação generalizada de dinheiro e um complexo
sistema de créditos suscitam controvérsias teóricas. Também as políticas de
comércio exterior desafiam a gestão econômica em questão que iam de
proibições à importação passando por taxas e impostos e a questão do câmbio.
Os pensadores que se debruçam nessas questões e seguem um modelo básico
de Smith irão compor a chamada economia política clássica. Muitos autores
aparecem como membros da escola como: McCulloch, J.B Say, James Mill,
Senior, Cairnes, Hodgskin, Thompson, Sismondi, Bailey, De Quincey entre
outros. No entanto destaca-se três autores clássicos mais importantes: Thomas
Malthus, David Ricardo e Jhon Stuart Mill. Partindo do paradigma smithiano, elege
como questão central da Economia Política o crescimento econômico, mas dão
ênfase particulares a diferentes temas ligados a questão básica: Malthus enfatiza
a demanda, Ricardo a distribuição dos rendimentos e Mill preocupa-se com a
questão metodológica e sobre a produção, distribuição e propriedades dos bens.
De fato Ricardo e Mill eram as maiores autoridades na fase áurea e da Economia
Política inglesa em meados do século XIX. Malthus foi relativamente superado por
eles, mas sua importância seria resgatada tempos depois.
As reflexões desses autores clássicos estarão em sintonia com os
problemas da época, embora a escola tenha se tornado ao longo do tempo
excessivamente abstrata e descolada desses problemas a estrutura de preços
relativos em termos reais seria explicada pela versão ampliada e aperfeiçoada da
teoria do valor do trabalho de Smith. Os problemas econômicos com raízes no
setor financeiro ainda não são muito estudado, e a teoria real mantém uma
grande relação à teoria monetária. Nível dos juros é governada pela demanda de
empréstimos por capital de investimentos e pela oferta de recursos reais
disponíveis de capital, que por sua vez depende da oferta de poupança bruta. Ao
longo prazo, a oferta de moeda é neutra e não afeta os juros reais apenas o
preços.
A conexão entre mercados monetários e mercado de bens foi tentada por
Thornton, ele acreditava que ao longo prazo as taxas reais de retorno de capital
fixo seriam iguais às taxas de retorno no mercado de fundos emprestáveis, mas
não sabiam explicar direito estas conexão. A relação entre taxa e juros de
mercado e as taxas reais ou naturais de juros, não eram bem investidas. Só no
fim do século XIX Wicksell e Marshall iram lançar uma luz verdadeiramente
esclarecedora a temática monetária. Ricardo esteve envolvido nas controvérsias
monetárias da época e era adepto do estabelecimento de um padrão-ouro.
Para os clássicos algumas classes sociais eram improdutivas, e outras
produtivas, trata-se de um conceito importante entre eles, pois procuravam uma
teoria da criação de riquezas. Também os fisiocratas empregavam os termos
produtivos e improdutivo para analisar a realidade econômica, para os autores
todas as classes eram improdutivas menos os agricultores. Os clássicos
herdaram a terminologia dos fisiocratas, mais alteraram-lhe o conteúdo, para eles
os trabalhadores produtivos eram todos aquele que criavam a riqueza material da
nação, os demais trabalhadores eram considerados improdutivo. Um exemplo de
trabalhadores do setor de serviços, como médicos, advogados, sacerdotes,
professores, intelectuais, algum desses trabalhadores considerados improdutivos
não significavam um trabalho inútil ou desnecessário, pois alguns destes
trabalhos são essenciais e eram tidos como tais pelos clássicos. O termo
produtivo e improdutivo não traz nenhum julgamento de valor nem cotação
negativa assim as categorias para a análise da realidade econômica, para
explicar o crescimento econômico eles foram obrigados a criar um fator
instrumental analítico que lhe permitisse a realidade.
METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica que teve como parâmetro


uma revisão da literatura que busca conceituar as principais opiniões a respeito da
Escola Clássica, valendo-se da utilização de livros relacionados ao assunto.
Como defende Lakatos e Marconi (2010), as conclusões de outros autores
possibilita salientar a contribuição da pesquisa e levantar contradições ou definir
ideias, comportamentos e atitudes.
Segundo Bruyne (1991) a metodologia deve ajudar não apenas os produtos
da investigação científica, mas principalmente seu próprio processo, pois suas
exigências não são de submissão estrita a procedimentos rígidos, mas antes da
fecundidade na produção dos resultados

DESENVOLVIMENTO

ESCOLA CLÁSSICA PARA ADAM SMITH (1723/1790)

É pelo fato da visão da Economia no século XVIII ter caminhado firme em


direção a ideia de ordem natural que os avanços na física e demais ciências
naturais são bastante relevantes na economia como ciência.
Embora Adam Smith (1723/1790) seja considerado o pai da Economia
Política, sabemos hoje que boa parte de suas ideias já estavam presente em
autores antecedentes como Quesnay e Cantillon. O esforço analítico de Smith
deve-se muito a esses outros autores do século XVIII, por fornecerem os
elementos que irão compor sua visão. Smith destaca-se pelo tratamento
sistemático das principais questões econômica da época em um único tratado.
A qualidade literária e a pretensão didático de seu trabalho é evidente, há
em sua principal obra em Economia, ​A riqueza das nações, ​inúmeras
considerações históricas inéditas e até alguns procedimentos originais no tratado
teórico.
Nesta seção trata-se de suas concepções no campo de ética e da filosofia
da ciência. O estudo da filosofia de Smith dificilmente seria apoiada apenas na
literatura de ​riqueza das nações​, ele não explicita nela seus pressupostos
filosóficos e metodológicos. Mais revelador nesse sentido é o ensaio smithiano
cujo título já revela o conteúdo: ​Os princípios que guiam e conduzem, a
investigação científica ilustrada pela história da astronomia​, Smith escreveu esse
ensaio ainda jovem, entre 1746 e 1748, com pouco mais de vinte anos, ele só
apareceu ao público 19 anos depois da publicação de ​A riqueza das nações​, obra
da fase madura de Smith. O estudo do método com a base em ensaio de início de
carreira pressupõe, a tese de que ele tenha mantido uma continuidade de visão
ao longo da vida, uma hipótese aceita pela maioria dos estudiosos de Smith.
Adam Smith era uma pessoa muito culta, que lera e escrevera em diversas
áreas. Quando ainda jovem, foi enviado para Oxford para estudar, ao chegar lá
não houve uma orientação precisa do estudo, como consequência disso acabou
saindo do foco de interesse em diversas áreas do conhecimento. Com poucos
compromissos formais, passava o dia todo na biblioteca da faculdade de Balliol,
ligada a Universidade de Oxford, em contato com os principais clássicos gregos e
latinos e com a literatura científica da época, incluindo as obras de Newton, Bacon
e Descartes. Logo em seguida, Smith viria escrever textos em diversas áreas
incluindo filosofia moral e estudos de linguística. O ensaio ​Histórico da astronomia
mostra claramente a influência do método newtoniano, como Newton, Smith não
acreditavam que o conhecimento científico possuísse um substrato ontológico
verdadeiro.
Smith analisa o funcionamento da mente do filósofo pelo exame de três
sentimentos que ocorrem sempre na mesma sequência: a surpresa, o espanto, e
a admiração​, essa discrição da mente humana tem com base na mecânica de
sentimentos psicológico lembra o René Descartes. Sendo, Descartes fala sobre o
processo de descoberta científica como sendo movido pela ação de uma paixão
fundamental a que denomina de ​admiratio​. Smith, por sua vez também descreve
um mecanismo psicológico para a descoberta científica, pois a teoria de Smith de
fato não se confunde com a de Descartes, com tudo Smith dava muita
importância aos dados dos sentidos e as observações dos fenômenos, portanto
da tradição de Bacon e Lacke.
A principal influência sobre o Smith em sua abordagem da história da
astronomia advém de David Hume, a teoria do conhecimento de Hume
apresentada no Tratado da natureza humano, de 1739, também analisa o
funcionamento da mente no processo do conhecimento. Hume discorre sobre
paixões e caracteriza a mente humana como uma máquina psicológica completa,
ao contrário de Descartes, Hume acredita que as idéias não são inatas e que o
trabalho do intelecto consiste em relacionar fatos assimilados pelos sentidos e
pela experiência.
Smith nutria grande admiração por Hume e é certo que foi do programa de
Hume que ele seguiu a estratégia de entender a empresa científica com base em
considerações sobre a natureza humana, sob a hipótese de que essa natureza
seria única, mesmo entre homens separados no tempo e no espaço, Hume antes
de Smith , destacou o papel da imaginação na teoria do conhecimento.
No método newtoniano que influenciou Hume e Smith consiste na busca de
princípios que possibilitam identificar uma ordem de fenômeno. O próprio Newton
preocupou-se, em certo momento de sua vida, com questões econômico, ele foi
diretor da Casa da Moeda da Inglaterra em 1717 e deve-se a ele a primeira
tentativa de estabelecer um preço oficial. Smith leu muito e escrevera Newton e
na História da astronomia conclui o ensaio com uma descrição entusiasmada das
descobertas da física newtoniana.Smith gostava de matemática e de "filosofia
natural". Newton e Smith compartilham o mesmo método de raciocinar em ciência
que toma os princípio elaborados pela intuição e apoiados na indução de
fenômeno e depois, com base neles, deduz novos fenômenos.
Em analogia às leis gerais dos movimento dos corpos na Física, Smith
concebe leis gerais na Economia. Na riqueza das nações, começa falando que a
divisão do trabalho é o resultado necessário da propensão humano a trocar uma
coisa por outro. O princípio econômico deve ser pensado como uma lei natural.
O método comum em Newton e Smith pode ser feita pela seguinte forma:
começa com princípio, ou poucos princípios básicos, que interferido no processo
de explicação de casos mais ou menos triviais. Os eventos são classificados (na
riqueza das nações as várias formas de remuneração dos agentes são
classificados em salário, lucro e renda) e as classes de eventos são vistas como
resultado do jogo desses princípio.
Quando Smith descreve a mecânica dos mercados que move o sistema
econômico na Riqueza das nações, apresenta os homens como sendo
impulsionados a todo o momento por um cálculo egoísta de maximização de
riqueza. Esse paradoxo entre o agente egoísta da Riqueza das nações e o
homem ético da teoria dos sentimentos morais aparece na literatura como o
"problema de Adam Smith.

A VIDA DE ADAM SMITH

Ao decorrer sobre a filosofia de Adam Smith, antecipando aspectos de sua


vida, as influências que se exerceram nele e a trajetória intelectual. Tendo
nascido em Kirkcaldy, Escócia, no ano de 1723, Smith completa nessa cidade sua
educação secundária, após o que se transfere para a universidade de Glasgow a
fim de estudar humanidades. Na sua juventude, as influências principais se dão
em torno do nome de Francis Hutcheson, que desperta a atenção de Smith para
com a filosofia do Direito Natural e os princípios do sistema de economia político.
Antes de de se graduar em Glasgow, em 1940 Smith ganha uma bolsa
para estudar em Oxford, no Balliol College.Sua experiência no novo ambiente
acadêmico proporcionou-lhe aprofundamento nos estudos de filosofia clássica e
literária, tão logo termina o bacharel, Smith retorna à Escócia em 1746,sem
emprego regular em sua terra natal, ele permanece na casa da mãe
ambicionando para o futuro uma posição estável como tutor acompanhante de
alguns nobres .Depois em 1750 e 1751, volta para o tratamento de problemas
econômicos, em que defende os princípios liberais e ganha reputação
acadêmicos.

Smith considera riqueza como um fruto do trabalho humano e assemelha os


fatos econômico observados a certos mecanismos na sociedade, com isso Smith
critica os fisiocratas afirmando que o trabalho industrial não é estéril e que ele
também contribuiu para o processo de acumulação. Na questão dos preços,
considera que os preços naturais remuneram o tempo para a produção do objeto,
na questão da distribuição de renda, pensa que os rendimentos auferidos pelo
indivíduo devem guardar certa proporcionalidade ao trabalho de cada um, nisso
ele critica a doutrina mercantilista.
Em torno dessa época, Smith participava ativamente dos debates
acadêmicos e político em voga e é convidado a integrar os principais grupos de
eruditos da Escócia, Smith publica seu artigo no Edinburgh, também o início da
grande amizade com Hume que até a morte deste em 1776, no interregno Smith
escreve e publica sua primeira obra, A teoria dos sentimentos morais.
A teoria dos sentimentos morais teve cinco edições e foi traduzida para
outras línguas. É obra que deu definitivamente o nome de Smith. Durante quase
todo o século XIX, a riqueza das nações tornou-se, em diversos países, o ponto
de partida ao estudo de Economia, a primeira edição esgotou-se em menos de
seis meses e em 1800 a obra já estava disponível em vários idiomas. Em 1777,
Smith é nomeado para um alto cargo administrativo aduaneira.

A RIQUEZA DAS NAÇÕES

A obra Uma investigação sobre causas da riqueza das nações, de 1776,


representa um marco importante na evolução do pensamento econômico. As
ideias ali expressas não são inteiramente originais, mas isso não enfraquecia sua
qualidade.
A riqueza é definida como o produto anual per capita da nação e a
ampliação desse produto depende do número de pessoas empregadas
produtivamente. Nem todo trabalho humano é produtivo, só os que resultam na
transformação de objeto, tornando-os próprios para consumo.
A vida econômica nas sociedade evoluídas é posta em movimento pelo
emprego do capital, o processo produtivo deve restituir esse capital em escala
crescentemente ampliada de modo a propiciar crescimento econômico. Smith não
acredita que a atividade industrial seja estéril, pois ela também gera novos
valores. O trabalho produtivo sempre produz um excedente de valor sobre o custo
de reprodução do trabalhador, quanto maior número de trabalhadores produtivo
em relação a população total do país, maior o excedente anual zerado na
economia, parte disso é consumida pela classe dos patrões porém parte
importante é reinvestida por eles, canalizada para a contratação de mais
trabalhadores.
A riqueza das nações trata isso no livro, a obra está dividido em mais quatro
livros, sendo que Smith começa a discussão da divisão do trabalho, mostrando
que ela aumenta a produtividade do mesmo, no terceiro livro temos a geração
ampliada do excedente associado ao trabalhador, empregado , ao menos em
parte produtivamente, possibilita o crescimento no estoque da capital e o aumento
subsequência do emprego produtivo. Ele incorpora aspectos institucionais,
enfatiza o papel de lei, da propriedade privada e a necessidade de ausência de
barreiras no mercado a fim de que os processos identificadas ocorram na prática.
Smith faz uma referência a divisão dele na economia geral da sociedade,
trata de uma divisão social do trabalho quanto em sua divisão no interior de uma
unidade produtiva, ilustra seu ponto de vista numa pequena manufatura de
alfinetes. Argumenta que a diferenciação das ocupações e emprego.
Principalmente na sociedade mais evoluídas, produz aumento nas forças
produtivas do trabalho, a divisão do trabalho é menor na agricultura, pois aqui os
diferentes tipos de trabalho estão associados às estações do ano, de modo que é
impossível empregar um único homem em cada uma das oportunidade de
trabalho na agricultura. É por isso a argumentação de Smith.
Smith tenta explica que a pessoa é capaz de realizar mais trabalho com a
divisão do trabalho, a maior destreza alcançada pelo trabalhador especializado, a
economia de tempo ao se passar de um trabalho a outro e a invenção de
máquinas, nem sempre é o trabalhador especializado que propõe inovação nas
máquinas que emprega, também contribuem para novas invenções o engenho
dos fabricantes de máquina que utiliza o trabalho.
Platão e Smith concordam no ponto em que com a divisão do trabalho cada
indivíduo passa a necessitar do trabalho do outro. Platão acredita que os
indivíduos possuem desde o nascimento, diferentes aptidões e cada um se
entrega ao trabalho que atende melhor a essas aptidões, Smith discorda
radicalmente, para ele as pessoas não são naturalmente diferentes, é a
propensão para troca que ao longo do tempo acentua as diferença.
Para o trabalhador, o preço do trabalho é o dispêndio de energia de uma dada
tarefa e fixada esta ele sempre é o mesmo. O preço do trabalho varia para o
empregador, mas na verdade são os bens que se tornam mais ou menos caros, isso
porque o trabalho é pago em bens. Smith apresenta um excelente tratamento de
como preços fora do equilíbrio alcançam os valores naturais, define o conceito de
demanda eficaz​, que leva em conta o papel dos indivíduos que desejam pagar o
preço natural do bem, a oferta é inelástica e corresponde a uma quantidade fixa
colocada no mercado.
No mercado estão sempre ajustando, mas as flutuações nos preços são
inevitáveis, principalmente porque as condições de oferta são instáveis. Reveses
naturais, variações na produtividade do trabalho ao longo do tempo e outros fatores
levam a grande flutuações de preço de mercado. A análise de Smith do processo de
convergência ao equilíbrio partindo de posição fora do equilíbrio é excelente e
antecipa o moderno tratamento , na teoria dos preços de Smith era de obter uma
explicação para taxas naturais que determinam o equilíbrio de longa prazo.
Nisso Smith trata dos salários, falando ser ele recompensado natural do
trabalho, na sociedade primitiva, o produto integral do trabalho pertence ao
trabalhador, não há propriedade da terra e nem patrão para repartir o fruto do
trabalho, assim qualquer aumento de produtividade reverte em elevação de salário,
o patrão adianta um capital e recebe lucro, o proprietário empresta a terra e recebe
uma renda. Na sociedade evoluída, Smith investiga quais os salários comuns ou
normais do trabalho, reconhece de início que trabalhadores e patrões têm interesses
contrários.
Há, porém um piso para salários, abaixo do qual não se consegue manter os
trabalhadores por muito tempo, os salários devem ser suficientes, no mínimo para a
manutenção dos trabalhadores e seus filhos. Na teoria de salários naturais de
Smith como aquele que corresponde a certo nível de subsistência. No salário natural
depende da demanda por mão-de-obra e da disponibilidade local dos trabalhadores,
aquela demanda depende dos fundos destinados ao pagamento de salários, com
aquela demanda depende dos fundos destinados ao pagamento de salários, que
são de dois tipos: o excedente do empresário que é empregado novamente para
manter o negócio e o excedente do proprietário de terra, e das demais classes
abastadas, que é emprestado ou empregado diretamente para contratar mais
trabalhadores. Smith diz que quando os salários estão elevados as famílias procriam
mais.
Smith, ilustra essas idéias também com a descrição do caso da China,
também cita a Índia como um dos fundos destinados aos trabalhadores não apenas
deixarem de crescer como também regridem, na Inglaterra os salários são bem
acima do nível do que é, e com prova disso Smith argumenta que nesses países há
variações nos preços dos mantimentos não afetam o valor dos salários e que muitas
vezes preços e salários caminham em direção oposta. Smith tem uma interpretação
bastante plausível da relação entre pobreza e crescimento da população, ele
argumenta que nos pobres a fecundidade é maior mas a proporção dos que chegam
a maturidade é menor que nos ricos. Com a teoria dos salários de Smith não é
simples de ser entendida, ele joga vários aspecto do tema e nem sempre é
suficientemente clara. A melhor interpretação dessa teoria seria que os salários são
determinados pela relação entre crescimento do estoque de capital que irá compor o
fundo para o pagamento de salário e as taxas de crescimento da população.

Em outras partes para determinação teórica da taxa natural de lucro, assim


como os salários, os lucros do capital dependem do estado de progresso da riqueza
na sociedade, com isso o processo afeta os lucros de maneira diferente do que afeta
os salários. Com isso o efeito da prosperidade nos lucros é sua redução, o raciocínio
de Smith constata que a expansão do capital torna menores as possibilidades de
emprego lucrativo; a concorrência entre capitais reduz as taxas de lucro.

Os lucros flutuam muito, tudo que afeta preços, concorrência, clientela,risco


de transporte, custo de armazenagem, faz o lucro variar no dia a dia. Smith dá
especial ênfase aos juros que são pagos pelos lucros. Os juros sempre são
proporcionais ao lucro líquido e por último os componentes dos preços, a renda, com
isso diz que a renda da terra é o preço pago ao proprietário pelo seu uso. A renda,
diz Smith, não é um pagamento pelo capital emprestado pelo dono da terra para
melhorá-la, não confundir com lucros e juros.
Para Smith o estado deveria proteger a sociedade contra qualquer risco a
vida, estabelecer a justiça e manter obras e instituições necessárias à sociedade,
mas obras não lucrativas e que por isso não seriam empreendidas pela iniciativa
privada,ao estado caberia ainda o controle de emissão de papel-moeda (que não
deveria ficar nas mãos de banqueiros), o controle de da taxa de juros em
determinado caso, e até mesmo a proteção da indústria nacional essencial à defesa
do país.

THOMAS ROBERT MALTHUS

Thomas Robert Malthus (1766-1834) estudou matemática e línguas clássicas


e recebeu formação sacerdotal. Nove anos depois, foi eleito pela instituição e em
1797 tornou-se sacerdote.
Charles Darwin publicou em 1859 seu famoso livro A origem das espécies,
para ele as diversas espécies sofreram, no passado mudanças e transformações
acarretadas pelo processo evolutivo de seleção natural, até adquirirem a
conformação presente. Poucas pessoas sabem que Thomas Malthus foi um grande
sábio da teoria evolucionista.
Estudos de Malthus não visavam a evolução de espécie animal ou vegetal o foco
de fenômeno principal era a econômico e o crescimento populacional da época.
Malthus teria ido contra as idéias que eram grandemente defendidas na
época por grandes filósofos e pensadores sócios, William Godwin e Gondorcet. Eles
acreditavam que havia melhorias de vida das pessoas mais pobres da sociedade
pela ação de política social e pelas melhorias de instituições seriam eles o
casamento e o direito a propriedades.
O progressismo radical de Godwin na Inglaterra trazia uma proposta de
mudança a legislação sobre os pobres, a Lei dos Pobres trazia o auxílio social igual
ao número de filhos. O conceito de natural invadia todos os tipos de conhecimento
inclusive a ciência da economia.
Malthus faz uma ligação da sobrevivência humana com o aumento da
população e a competição por produtos naturais. Ele acreditava que se dado
maiores recursos para a população pobre ao longo do tempo só pioraria a situação,
pois isso daria chance subseqüente crescimento da população sem controle.

Pontos importantes da teoria de Malthus:


1- A crença nos processos espontâneos da natureza
2- A necessidade de os homens ajustarem-se às condições ambientais.

AS DEFINIÇÕES E OS PRINCÍPIOS DE MALTHUS

Ele aceita definição de riqueza de Smith, trabalho produtivo e improdutivo.


Para Malthus, o valor real depende da ação conjunta da oferta e demanda isso de
chama valor nominal. Ele diz que os preços naturais também são determinados
pelas ações dessas duas forças.
A economia Política clássica não aceita a interpretação malthusiana do valor.
A explicação clássica não dá a devida atenção ao papel da demanda. A ainda em
seu livro Princípios Malthus fala sobre renda da terra, salários, lucros e investiga as
causas do crescimento da riqueza.

DAVID RICARDO

David Ricardo (1772-1823) nasceu em Londres, vivendo em uma época


bastante conturbada em meio a grandes mudanças políticas, sociais tecnológicas,
ele era defensor de idéias liberais. Em 1799 entra no campo da Economia Política e
em 1808 participou de debates público de questões monetárias. Em da época
discute a suspensão ocorrida a Inglaterra, em 1797, da conversibilidade da moeda
em ouro. Entende a causa da inflação da época como sendo a produção
descontrolada de moeda e não o aumento do preço dos cereais como se pensava.
Iniciava uma teoria quantitativa da moeda na qual dados os hábitos de
pagamento da comunidade com volume de moeda vi-á-veis quantidade de bens e
serviços transacionados.
A inflação tinha sido criada pela produção de moeda para financiar as guerras
napoleônicas e não havia até então um referencial teórico para uma análise
monetária.
Ricardo junto com Thornton e Malthus era rotulado de bulionistas e
acreditavam que a volta do padrão ouro traria a tão sonhada estabilidade dos
preços. Para banqueiros, ministros e anti bulionistas em geral a moeda era criada
internamente no sistema de crédito e, assim não poderia ocorrer a produção em
excesso. Explicavam a inflação pelo lado real, localizando sua causa nos gastos
públicos desenfreados e a queda das exportações.
Depois de um ano de seu primeiro artigo falando sobre a queda da libra em
Morning Chronicle em 1809, Ricardo desmente os críticos em O alto preço do ouro,
o mesmo ano apresenta o ensaio Propostas para um numerário seguro, de um
grande impacto na opinião pública e que serviu de base para a criação de um comitê
de especialistas que poderia decidir pela volta da conversibilidade uma década
depois. A partir do regime padrão o ouro duraria até a Primeira Guerra Mundial.
Ricardo tornou popular a explicação do problema inflação como sendo efeito
do descontrole na produção monetária, no entanto a análise de Thorntoera mais sutil
e focava o lado real da economia. As teses de Thornton deram origem à
recomendação na qual variação da moeda bancária deveriam corresponder a
mudança de estoque de ouro. Em 1884, a Lei Bancária estabelece o controle da
produção monetária com flexibilidade para acompanhar o fluxo de ouro.
Ricardo também se envolveu na discussão sobre a Lei dos Cereais, que
proibia a importação de trigo pela Inglaterra. Desenvolveu em 1815 o ensaio
analítico Sobre a Influência do baixo preço do trigo dobre os lucros do capital, em
que mostra a inconveniência de restrições à importação. O ensaio inspirou o livro
Princípios de economia política e tributação de 1817 principal obra de Ricardo. No
mesmo ensaio Ricardo argumenta que barreiras à importação beneficiam produtores
menos eficientes, aumentam a proporção dos salários, neste último caso porque
cresce o preço da cesta básica.
O aumento no preço do trigo e o consequente aumento nos salários reduzem
as taxas de lucros, retardando o crescimento. Ricardo foi eleito representante da
Câmara dos Comuns.
O livro de 1817 conheceu três edições até 1832, ano da morte de Ricardo,
nessa obra mostra seu estilo: alto nível de abstração, bom domínio da lógica e no
uso de raciocínio dedutivo, grande rigor científico e capacidade de abstração.
Ricardo não despreza a questão Smithiana do crescimento, pelo contrário, mas,
para ele o crescimento depende de como os rendimentos são repartidos.
Ricardo tem em mente que o lucro é variável que regula a econômico, mas
não se satisfaz com a interpretação de Smith que analisa a trajetória das taxas de
lucro sedo determinada pela distância entre oferta de capitais possibilidades de
investimento.
Para Smith, ao longo do tempo os salários crescem mais que os preços e no
processo de acumulação de capital, a oportunidade de investimento ficam cada vez
menores.
Ricardo faz uma observação smithiana do paradoxo do valor e conclui
dizendo que a utilidade não a medida do valor de troca, ele critica Smith quando este
acredita que o fundamento do valor ora a quantidade relativa de trabalho
incorporado nas sociedades primitivas, ora a quantidade de trabalho comandado ou
encomendado nas sociedades avançadas. Trabalho incorporal e comando não são a
mesma coisa. Ricardo assevera que o trabalho comandado depende de uma medida
ela mesmo variável, como unidades de trigo e outro, cujos valores flutuam com a
oferta e demanda. O montante de trabalho como dado depende de tudo o que afeta
os salários, ele discute como o trabalho incorporado poderia ser quantificativo.
Quando menos durava o instrumento em questão, maior a parcela de seu valor
transferida transferido no cálculo do valor do bem produzido com ele. Ricardo, no
começo propõe que a relação entre salários e lucros não afetam o valor relativo dos
bens, pois influencia de igual modo todas as atividades.
David Ricardo define os conceitos de capital fixo e circulante. A diferença
entre eles leva em conta o tempo de retorno financeiro do capital. O capital
circulante é rapidamente consumido e parece, precisando ser reproduzido em
intervalos pequenos. Quando se levam em conta as diferenças no grau de duração
do capital fixo e a variedade na proporção entre trabalhos incorporados, mas
também do próprio salário ou como Ricardo refere, do valor do trabalho. A relação
entre a taxa de lucro no longo prazo.

A teoria de Ricardo mostra que os valores de troca relativos passam a


depender de salários e lucros indo contra o que ele mesmo afirmava no início do
capítulo de Princípios. Ele usa a teoria da população de Malthus, argumentando que
o salário real de equilíbrio deve-se manter no nível mínimo de subsistência.

A idéia de propriedade de salários, lucros e preços, entre diferentes terras ,


afirmada pela idéia de livre concorrência e forte arbitragem entre mercados, leva ao
aparecimento de um resíduo excedente nas terra de qualidade superior. As
diferenças entre as forças produtivas da terra também regulam a renda no caso em
que a mesma faixa de terra é usada aplicando-se quantidades cada quantidades
cada vez maiores de capital. Os retornos decrescentes nas aplicações de capital
fazem com que terra com cultivo menos intensivo,com maior retorno por unidade de
capital.

A distribuição dos rendimentos com o processo de acumulação de capital de


capital pode ser vista da dimensão temporal com base na articulação das teorias
básicas de salário e renda da terra. A renda também medida em unidade de capital
cresce acompanhando o volume ampliado de excedentes nas condições infra
marginais em quem o capital é mais produtivo.

O lucro por unidade de capital tenderia a zero com o avanço na acumulação


de capital. A taxa de lucro agrícola determinaria a taxa geral. Na teoria da renda de
Ricardo, sejam T e T quantidades de trabalho utilizadas respectivamente na terra
marginal e na terra mais fértil. A produtividade do trabalho na terra mais fértil é o
salário em quantidade de cereais. Dessa forma, relata a teoria básica de Ricardo do
crescimento econômico e da distribuição de renda. Ricardo é o autor da teoria das
Vantagens Comparativas que demonstra serem vantajosas as trocas internacionais
mesmo numa situação em que determinado país tivesse maior produtividade que
outro na produção de todas as mercadorias.

JOHN STUART MILL

John Stuart Mill (1808-1873) tornou se o mais influente economista clássico


após Ricardo eles tinham uma diferença de idade de trinta e poucos anos, John foi o
jovem economista mais bem sucedido por da continuidade a Economia Clássica.
Quando criança ele foi afastado do convívio de outras crianças e recebia e estudava
em casa com o pai até os 12 anos daí começou o aprendizado de Economia Política
com amigos pessoais. Até os 28 anos esteve inteiramente por fora da visão da
Economia clássica na doutrina ética do utilitarismo de Bnetham.

Com o falecimento do pai ele resolve manter-se na carreira do serviço


público. Também exerceu influência intelectual de Mil a figura feminina de Harriet
Taylor que por duas décadas teve sentimento platônico por ela que era casa e que
se casaram em 1861 após o falecimento de seu marido. Harriet aumentou em Mill o
interesse pelo também pelas causas humanitárias. Foi aí que escreveu o alguns
livros sobre liberdade e democracia e ele defendeu o voto feminino em 1865
tornou-se membro do Parlamento Britânico.

Mill não se destacou apenas como economista seus livros também se eram
ligados a pensamentos políticos e sociais. Ele também se destaca no estudo da
filosofia. Queremos destacar também que o tema de metodologia da Economia que
se tornou uma febre entre economistas da época em que ele era tido com a maior
autoridade.

Senior e Mill formularam os princípios que governam o método de


investigação da Economia. Após a morte de Ricardo em 1823 assiste-se um forte
debate intelectual sobre a aplicabilidade e a validade do sistema criado por ele.
James Mill e John Mc-Colloch participaram ativamente dessas discussões. Era
importante nessa época justificar a validade da teoria econômica e apontar o
caminho de seu progresso científico. Nesse período surgem duas tendências
metodológicas: de um lado os que afirmavam que a verdade dos princípios da
Economia só pode ser julgada depois do acontecimento dos fatos e a outra viriam
considera os princípios de que parte o raciocina econômico verdadeiro. Senior e Mill
adotaram essa segunda perspectiva.

Em 1836 Mill começa no ensaio a separar ciência de arte da Economia


Política, tomando a mesma idéia de Senior. A maneira de Senior e Mill classifica a
matéria da Economia como ciência mental. Mill lança o conceito homem econômico:
ser que existem enquanto se tira dele outras paixões e motivos humanos, exceto
desejo de riqueza e a aversão ao trabalho.
A economia Política parte de duas abstrações: a conduta motivada pela
busca de renda monetária e a paixão irracional pela reprodução da espécie. A última
premissa apóia na teoria da população de Malthus e trata-se de um segundo
impulso de natureza distinta do primeiro. Mill estabelece uma demarcação no plano
metodológico entre ciências naturais e sociais. Ele separa as leis da mente das leis
das matérias. A metodologia de Mill busca fornecer sustentação ao sistema de
Ricardo, também empregava os termos produtivo e improdutivo para o consumo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através dos estudos feitos a partir deste, é possível inferir algumas


conclusões sobre conteúdo. A partir das buscas, a economia clássica abrange toda
a sociedade, pois a aplicação de suas teorias promove a acumulação do capital e o
crescimento econômico.
A escola Clássica refere-se a uma linha de pensamento econômico com base
dos autores, foi com essa escola que a economia adquiriu caráter científico integral
a medida que passou a centralizar, um dos principais pensadores, Adam Smith,
identificou que toda a riqueza gerada do trabalho, mas a principal proposta
econômica que ele criou através de suas teorias em um período de crítica ao antigo
regime caracterizado pelo absolutismo e pelo mercantilismo.
Do ponto onde Smith insere novas influências e um novo método na nascente
ciência econômica, critica diretamente um dos principais pilares do regime da época
do mercantilismo (interferência do estado na economia) e no absolutismo
(representado pelos reis da época), defendendo a auto regulação no mercado
surgindo assim a lei.
Podemos considerar que o pensamento clássico centraliza suas reflexões e
transformações do processo produtivo, trazida pela revolução industrial. Os
clássicos alteram mais uma vez a nação de riqueza, sendo que Adam Smith afirma
que não é a prata ou ouro que determina a prosperidade de uma nação, mas, sim o
trabalho humano. Em consequência, qualquer mudança que aprimore as forças
produtivas estará potencializando o enriquecimento de uma delas, a principal delas
seria além da mecanização é a divisão social do trabalho amplamente estudado por
ele.
A escola também aborda as causas das crises econômicas, as implicações
do crescimento populacional e a acumulação de capital.

REFERÊNCIAS

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. São


Paulo: Atlas, 2010.

BRUYNE, P. de et alii. Dinâmica da Pesquisa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro:


Francisco Alves, 1991.

ARAÚJO,C.R.V História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. 1.


ed, São Paulo: Atlas 2015

FEIJÓ, RICARDO, História do Pensamento Econômico: de Lao Zi a Robert Lucas /


Ricardo Feijó. - 2. ed.- São Paulo. Atlas, 2007

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