Вы находитесь на странице: 1из 5

Organização política do Estado

Forma de Governo

Trata-se do modo como governantes e governados se relacionam. Para grande parte da


doutrina, forma de governo é sinônimo de regime político. Neste cenário, podemos
apontar 2 espécies de forma de governo:

República: nesta espécie o governante estará pautado nos seguintes requisitos:

 É eleito pelo povo (Princípio da eletividade);


 Prazo de mandato é certo e determinado (Princípio da temporariedade)
 Responsabilidade do governante perante governados.

Monarquia: o Rei sustenta-se no seguinte tripé:

 Não é eleito, havendo sucessão no cargo por meio da hereditariedade;


 Não há prazo ou sequer mandato. Trata-se de uma posição vitalícia (permanece
até a morte do Rei);
 Irresponsabilidade do rei perante os governados.

Sistema de Governo

Trata-se do modo como o Poder Executivo e o Poder Legislativo se relacionam. Há


duas espécies importantes:

Parlamentarismo: este sistema de governo desloca a função de chefe de governo para o


primeiro-ministro, podendo seu mandato ser abreviado em razão de perda da
sustentação política do parlamento. Há, então, uma chefia dual, pois:

Presidencialismo: diferentemente do parlamentarismo, há uma concentração da função


de chefe de governo e chefe de Estado na figura do chefe do poder Executivo.

Primeiro-ministro: carrega a função de chefe de governo;

Monarca ou Presidente da República: (a depender da forma de governo), carrega a


função de chefe de Estado.
Aqui, não pode o parlamento abreviar a função do chefe do Poder Executivo, salvo nos
casos de crime de responsabilidade.

Forma de Estado

Trata-se da “projeção do poder dentro da esfera territorial, tomando como critério a


existência, a intensidade e o conteúdo de descentralização político-administrativa de
cada um” (ARAÚJO, Luiz Alberto David, & JÚNIOR, Vidal Serrano Nunes. Curso de
Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Saraiva. 2006. p. 258). É, então, a forma de
distribuição geográfica do Poder Político dentro de um território.

As principais espécies são: Estado Unitário, Estado Regional

Estado Unitário

Não há descentralização do exercício do Poder Político. Entretanto, deve o operador do


direito ater-se ao seguinte detalhe: embora não exista, nesta espécie, descentralização do
Poder Político, há uma descentralização administrativa que visa democratizar e
desburocratizar o sistema. O exemplo de Estado Unitário mais comum é a França.

Estado Regional

Não há uma descentralização do exercício do Poder Político, embora exista uma


descentralização administrativa e legislativa.

Estado Federal

É aquele em que existe uma distribuição do Poder Político, existindo um ente dotado de
soberania e outros entes dotados de autonomia. Os entes, então, abrem mão de suas
respectivas soberanias em prol do Pacto Federativo.

O ente soberano, no Brasil, é a RFB (República Federativa do Brasil). Significa dizer


que não é técnico dizer que a União é o ente soberano. Os entes autônomos são:
 União;
 Estados;
 Municípios;
 Distrito Federal;

Por esse motivo, não existe hierarquia entre leis federais, leis estaduais, leis municipais
e leis distritais. A Constitucionalidade de cada lei será aferida com base na competência
firmada pela Constituição.

A Soberania é o poder político de grau máximo. A partir de uma óptica externa,


podemos observar a soberania como sendo sinónimo de igualdade. Inclusive, trata-se de
um dos Princípios de Direito Internacional (art. 4º, inciso VI, CF/88). Na perspectiva
interna, é a soberania sinônimo da supremacia.

A autonomia consagra-se na capacidade de auto-organização, auto-governo e auto-


administração. Os três conceitos sustentam a autonomia dos entes federativos, portanto,
é essencial tecer alguns comentários sobre o tema. É o que passaremos a fazer a partir
de agora.

Capacidade de auto-organização

A auto-organização, também denominado por alguns doutrinadores como


“normatização própria”, está prevista, de forma expressa, no art. 25 da CF/88, segundo
o qual “os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem”
com a observância, necessária, da Constituição Federal. A União se auto- organiza por
meio da Constituição da República e das leis federais, ao passo que os Estados se
organizam por meio das Constituições Estaduais e das leis estaduais.

Capacidade de autogoverno

O autogoverno se perfaz na existência do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário no


âmbito do ente. Há representação destes no âmbito da União e dos Estados, portanto,
ambos são dotados de auto-governo.
Os Municípios possuem Poder Legislativo (Câmara de Vereadores), bem como Poder
Executivo (Prefeito). Entretanto, não existe Poder Judiciário, motivo pelo qual parte da
doutrina sustenta que o Munícipio não possui autonomia. Outro dado importante é que o
Município não possui representação federativa no Senado. Há, neste cenário, 3
senadores para cada Estado e 3 senadores para o Distrito Federal, não existindo,
entretanto, representação do Município.

Capacidade de auto-administração

É a capacidade do ente exercer competências próprias (administrativas, legislativas e


tributárias). Competência, por sua vez, é a faculdade juridicamente atribuída ao ente
para a tomada de decisões.

São características do Federalismo:

 Repartição de competência entre os Entes;


 Descentralização do Poder;
 Pacto Federativo
 Bicameralismo;
 Restrição quanto as alterações da cláusula pétrea;
 Órgão de cúpula do Poder Judiciário (STF)

Tipologias do federalismo

Quanto a formação, o Estado Federal poderá ser formado:

Por agregação: é o caso, por exemplo, dos Estados Unidos. Neste caso, 13 colônias
abriram mão de suas respectivas soberanias em prol do Pacto Federativo.

Por segregação: É o caso, por exemplo, do Brasil. Aqui, o Império segregou o Poder.

Quanto a concentração do Poder, o Estado Federal poderá ser:


Federação Centrípeta: Trata-se de espécie de Federação que concentra o poder no
centro. É o caso, por exemplo, do Brasil

Federação Centrífuga: Trata-se de espécie de Federação que concentra o poder na


periferia, ou seja, nas entidades regionais.

Outra subdivisão da federação bastante comum é a seguinte:

Federação dual (ou clássica): distribui competências próprias para os entes;

Federação de cooperação (ou neoclássica): a competência é exercida pelos entes em


regime de parceria ou condomínio legislativo.

O Federalismo também poderá ser federalismo simétrico e assimétrico:

Federalismo simétrico: todos os entes são tratados de forma paritária, ou seja, com
simetria;

Federalismo assimétrico: todos os entes são tratados de forma desigual, portanto, sem
paridade.

Por fim, cumpre destacar outras 3 formas de federalismo bastante comuns em concursos
públicos. São elas:

Federalismo orgânico: Como o próprio nome diz, visa o tratamento do Estado como
um organismo.

Federalismo de integração: integração, aqui, relaciona-se a ideia de integração


nacional. No federalismo de integração, então, a integração nacional é dotada de
relevância ímpar, sendo tratada com grau de importância maior pelo Governo Central.
Federalismo equilíbrio: ressalta o equilibro entre os entes federativos.

Вам также может понравиться