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ABNT/CB-02

PROJETO 02.107.02-001
AGOSTO:2008

Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-


se tubos e aduelas de concreto

APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudos de Tubos de Concreto
(CE-02.107.02) do Comite Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02), nas reuniões de:

12/04/2007 16/05/2007 20/06/2007


25/07/2007 22/08/2007 26/09/2007

2) Este Projeto não tem valor normativo;

3) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ABCP Cláudio Oliveira Silva

ABCP Matheus G. S. Romano

ABCP Vanini dos Anjos Gonçalves Perez

ABTC Marco Aurélio Segnini

ACA TUBOS Robson A. da Silva

AEAARP José Roberto Romero

ANAMACO Rubens Morel N. Reis

ARCELOR BRASIL Hernando Macedo Faria

ARTEC Cláudio Machado

ARTECON Aline da F. Vianna de Matos

ARTSUL Carlos César da C. Pereira

BELGO Paulo Ferreira

CIBI Francisco Van Langendunck

CONCRETOS DO SUL Frederico Flavio Roese

CONSTRUSINOS Fernando de Carvalho

COPEL ENGENHARIA Caio C. P. Ferraz Junior

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AGOSTO:2008

COPLAS Érika

COPLAS José

CP TUBOS José Roberto Alves Rocha

CRABI Messias Crabi

CRABI Luis Carlos Crabi

D’AGOSTINI Mauricio Mendonça

ENGETUBO Adinor Oliveto

ENGETUBO Raphael Petrucci Neto

FERMIX Alírio Brasil Gimenez

GOIARTE Marley Rocha

GRANDINO Carlo Grandino

IBTS João Batista R. da Silva

LEÃO ENGENHARIA José Roberto Romero

LEÃO ENGENHARIA Luiz Carlos Bettoni Nogueira

LENC Maria

LENC Álvaro S. Barbosa Jr

LENC Wilson Soares

MARCO TUBOS Hilário A. Datsch

OLIVETTE LTDA Altevir Olivete

POLI-USP Antônio D. de Figueiredo

PREF. MUNICIPAL DE BELFORTE - RJ Leonardo Pereira de Mello Macedo

PREF. MUNICIPAL DE CANOAS - RS Silvia R. Bis Perrone

SABESP Pedro Jorge Chama

SABESP Pedro A. P. Lago

SAINT-GOBAIN CANALIZAÇÃO Cláudio Martins

SANEN Luis Carlos

SANEN César A. Molinari

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AGOSTO:2008

TUBOMIX Paulo Magno Gontijo

CONSULTOR Roberto Militão O. Pereira

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PROJETO 02.107.02-001
AGOSTO:2008

Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-


se tubos e aduelas de concreto
Sanitary sewer and pluvial drainage construction using concrete pipe and concrete culvert

Palavras-chave: Esgoto sanitário. Água pluvial. Rede de esgotos. Tubo de concreto.


Descriptors: Precast. Sanitary sewer. Pluvial water (Storm sewer). Sewerage. Concrete pipe.

Sumário
Prefácio
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
Anexo A (normativo) Figuras com detalhes de assentamento, apoio, envolvimento e
reenchimento
Anexo B (informativo)
Anexo C (informativo) Figuras com detalhes de reposição de pavimentação asfática

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

Scope
1.1 This standard sets the required conditions for sanitary sewerage and pluvial drainage construction with pre-
cast pipes, according to the ABNT NBR 8890 specification, and pre-cast culverts, according to the ABNT NBR
15396 specification.

1.2 This standard is applicable to pluvial drainage nets; sanitary sewerage collectors, interceptors and emissaries
that work with no internal pressure and whose flow liquid is pluvial water, domestic sewers or industrial effluents.

1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece as condições exigíveis para a execução de obras de esgotamento sanitários e
drenagem de águas pluviais com tubos pré-fabricados de concreto, conforme especificação da ABNT NBR 8890 e
aduelas (galerias celulares) pré-fabricadas de concreto, conforme especificação da ABNT NBR 15396.

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1.2 Esta norma é aplicável às redes de drenagem pluvial; coletores, interceptores e emissários de esgoto
sanitário, que trabalhem sem pressão interna e cujo liquido conduzido seja água de chuva, esgotos domésticos ou
efluentes industriais.

2 Referências normativas
Os documentos apresentados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais
recentes do referido documento (incluindo emendas).

NR 6 do Ministério do Trabalho, Portaria n° 3.214 de 08/06/1978

NR 18 do Ministério do Trabalho, Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

ABNT NBR 8890:2007, Tubo de concreto de seção circular para águas pluviais e esgotos sanitários – Requisitos e
métodos de ensaios

ABNT NBR 9649:1986, Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário

ABNT NBR 12207:1992, Projeto de interceptores de esgoto sanitário

ABNT NBR 12266:1992, Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou
drenagem urbana

ABNT NBR 9061:1985, Segurança da escavação a céu aberto

ABNT NBR 15396:2006, Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas – Requisitos e métodos
de ensaios

EN 1610: 1997, Construction and testing of drains and sewers

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
administração contratante
entidade a quem cabe administrar a execução de sistemas de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais

3.2
anel de borracha para vedação
acessório circular de borracha flexível, integrado ao tubo ou aplicável no momento da instalação do tubo em seu
local de serviço

3.3
berço
camada de solo situada entre o fundo da vala e a geratriz inferior da tubulação

3.4
classe
designação dada aos tubos de acordo com as exigências das cargas de fissura e ruptura

3.5
cobrimento da tubulação
diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa da tubulação

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3.6
coletor tronco
tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgotos de outros coletores

3.7
construtor
também chamado executor, constitui o conjunto de pessoas físicas ou jurídicas, habilitadas e contratadas pela
administração contratante para os serviços de assentamento das tubulações conforme projeto, tendo como base
esta norma

3.8
diâmetro nominal (DN)
número que serve para classificar o tubo quanto à sua dimensão e que corresponde aproximadamente ao seu
diâmetro interno, em milímetros

3.9
diâmetro interno (DI)
valor da distância, em milímetros, entre dois pontos quaisquer diametralmente opostos, da superfície interna, de
uma seção transversal do tubo

3.10
diâmetro externo (DE)
valor da distância, em milímetros, entre dois pontos quaisquer diametralmente opostos, da superfície externa, de
uma seção transversal do tubo

3.11
efluente agressivo
efluentes que contêm substâncias ou estão em temperatura capaz de diminuir a durabilidade do tubo ou seus
acessórios

3.12
emissário
tubulação que recebe esgoto exclusivamente na extremidade de montante

3.13
escavação
remoção de solo, desde a superfície natural do terreno até a cota especificada no projeto

3.14
escoramento
toda a estrutura destinada a manter estáveis os taludes das escavações

3.15
esgotamento
operação que tem por finalidade a retirada da água da vala, de modo a permitir o desenvolvimento dos trabalhos
em seu interior

3.16
faixa de domínio
aquela propriedade do poder público, adquirida mediante compra, incorporação, permuta, desapropriação, doação
ou usucapião, destinada a obra ou serviço público ou utilidade pública

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3.17
faixa de servidão
aquela sobre a qual pesa o encargo de servir de passagem, escoamento, realização e conservação de obras e
serviços públicos ou de utilidade pública, podendo ser utilizada pelo proprietário, com as restrições decorrentes da
servidão

3.18
ficha
parte vertical do escoramento, cravada abaixo do fundo da vala

3.19
fiscalização
conjunto constituído por elementos técnicos de nível superior e médio, e/ou empresas de consultoria e
assessoramento, designados pela administração contratante para exercer as atividades de gerenciamento,
supervisão e acompanhamento da execução da obra

3.20
fundo da vala
parte inferior da vala, sobre a qual a tubulação é apoiada diretamente ou através de um berço adequado

3.21
junta elástica
conjunto formado pela ponta de um tubo e a bolsa do tubo contíguo, ou por duas pontas e uma luva, unidas com o
auxílio de um anel de borracha para vedação na instalação dos tubos em seu local de serviço

3.22
leito carroçável
espaço compreendido entre dois meios fios

3.23
poço de visita
câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior destinada à reunião de dois ou mais trechos
de coletor e à execução de trabalhos de manutenção

3.24
profundidade da vala
diferença de nível entre o fundo da vala e a superfície do terreno

3.25
reaterro final
trecho do aterro compreendido entre o aterro superior e o nível do terreno

3.26
reaterro lateral
trecho do aterro situado de cada lado da tubulação, limitado inferiormente pelo berço e superiormente pelo plano
tangente a geratriz superior da tubulação

3.27
reaterro superior
trecho de aterro situado acima do plano tangente à geratriz superior da tubulação e outro plano paralelo a este,
com espessura de 0,30 m

3.28
reaterro da vala
recomposição de solo desde o fundo da vala até a superfície do terreno

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3.29
rebaixamento de lençol
operação que tem por finalidade eliminar ou diminuir o fluxo de água do lençol freático para o interior da vala,
através de sistema apropriado

3.30
vala
abertura feita no solo, por processo mecânico ou manual, com determinada seção transversal, destinada a receber
tubulações

3.31
via pública ou rua
espaço compreendido entre dois alinhamentos e que abrange o leito carroçável e os passeios laterais

3.32
trecho
segmento de coletor, coletor tronco, interceptor ou emissário, compreendido entre singularidades sucessivas;
entende-se por singularidade qualquer órgão acessório, mudança de direção e variações de seção, de declividade
e de vazão quando significativa

3.33
tubo rígido
tubo que, quando submetido à compressão diametral, pode sofrer deformações de até 0,1% no diâmetro, medidas
no sentido da aplicação da carga, sem que apresente fissuras prejudiciais. Como exemplo: tubos de concreto
simples e armado, tubo cerâmico, etc

4 Requisitos

4.1 Projeto

4.1.1 As obras de execução do sistema de drenagem pluvial e esgoto sanitário devem obedecer rigorosamente
às plantas, desenhos e detalhes de Projeto; às recomendações especificas dos fabricantes dos materiais a serem
empregados e aos demais elementos que a fiscalização venha a fornecer.

4.1.2 O projeto do sistema de esgoto sanitário deve ser elaborado segundo a ABNT NBR 9649 ou
ABNT NBR 12207.

4.1.3 Os projetos dos sistemas de esgoto sanitário, drenagem pluvial e outros que utilizem tubos e aduelas de
concreto devem incluir, além dos cálculos e desenhos, o memorial descritivo, tipo de envolvimento a ser dado à
tubulação com indicação das características do solo de base e reaterro, assim como detalhes executivos de
passagens notáveis e base de apoio das tubulações.

4.1.4 As plantas e perfis do projeto devem conter no mínimo diâmetro ou seção nominal, tipos de juntas
previstas, declividade e posicionamento da tubulação, profundidades, cobrimentos mínimos; pontos de passagem
obrigatórios; interferências de qualquer natureza; tipo de pavimento; tipo da base de apoio da tubulação; tipo de
rebaixamento do lençol freático e tipo do escoramento. Adicionalmente, no caso de tubos de concreto deve ser
especificada a classe de resistência e no caso de aduelas de concreto a altura de aterro e a carga móvel, se
existente.

4.1.5 Eventuais modificações no projeto devem ser efetuadas ou aprovadas pelo projetista

4.1.6 Em caso de divergências entre elementos do projeto, serão adotados os seguintes critérios:

a) Divergências entre as cotas assinaladas e as suas dimensões medidas em escala: prevalecerão as primeiras;

b) Divergências entre os desenhos de escalas diferentes: prevalecerão os de maior escala;

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c) Divergências entre elementos não incluídos nos dois casos anteriores: prevalecerão o critério e a
interpretação da fiscalização, para cada caso.

4.1.7 Todos os aspectos particulares de projeto, os omissos, e ainda os de obra complementares não
consideradas no projeto devem, em ocasião oportuna, ser especificados e detalhados pela fiscalização.

4.2 Execução

4.2.1 A construção deve ser acompanhada pela fiscalização.

4.2.2 O material a ser fornecido e aplicado deve obedecer a ABNT NBR 8890 e/ou ABNT NBR 15.396.

4.2.3 Deve ser respeitada a legislação ambiental vigente.

4.2.4 A demarcação e acompanhamento dos serviços a executar devem ser efetuados por equipe de topografia.

4.2.5 Qualquer serviço que não seja projetado e especificado não poderá ser executado sem autorização da
fiscalização da obra, exceto os eventuais de emergência necessários à estabilidade e segurança da obra e do
pessoal envolvido.

4.2.6 O construtor deve manter no escritório da obra as plantas, perfis e especificações de projeto para consulta
de seu preposto e da fiscalização.

4.2.7 As frentes de trabalho devem ser programadas de comum acordo com a entidade a quem cabe a
autorização para a abertura de valas e remanejamento do tráfego.

4.2.8 Não é permitido o bloqueio, obstrução ou eliminação de canalizações existentes, salvo nos casos em que
o interessado apresentar projeto para análise do responsável pela interferência, que fornecerá a aprovação,
mediante termo circunstanciado.

4.3 Segurança, higiene e medicina do trabalho

4.3.1 O construtor deve observar a legislação do Ministério do Trabalho que determina obrigações no campo da
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.

4.3.2 O construtor será responsável quanto ao uso obrigatório e correto, pelos operários, dos equipamentos de
proteção individual de acordo com as Normas de Serviço de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.

4.3.3 O construtor deve promover, por sua conta, o seguro de prevenção de acidentes de trabalho, dano de
propriedade, fogo, acidente de veículos, transporte de materiais e outro tipo de seguro que achar conveniente.

4.3.4 Caso seja necessário o uso de explosivos, o construtor deve obedecer às normas especificas de
segurança e controle para armazenamento de explosivos e inflamáveis estabelecidos pelas autoridades
competentes. O uso de explosivos deve ser executado por profissional devidamente habilitado e autorizado
previamente pelas autoridades competentes, cabendo ao construtor tomar as providências para eliminar a
possibilidade de danos físicos e materiais.

4.4 Atribuições de Incumbência

4.4.1 Incumbência pela contratação da obra

O encargo pela contratação da obra é do proprietário da obra, no caso de obra privada, ou o Administrador
contratante no caso de obra pública. A contratação da obra deve cumprir as especificações desta Norma. A
documentação comprobatória do cumprimento desta Norma (projeto, relatórios de ensaio, laudos e outros) deve
estar disponível no canteiro de obra, durante toda a construção, e deve ser arquivada e preservada pelo prazo
previsto na legislação vigente.

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4.4.2 Incumbência pela execução da obra

Cabe ao encargo pela execução as seguintes responsabilidades, a serem explicitadas nos contratos:

a) Atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive quanto à escolha dos materiais a serem empregados,
devendo a qualquer alteração ser submetida previamente à aprovação da fiscalização;

b) Aceitação dos tubos e aduelas de concreto, com base em inspeção visual e recebimento de laudos de
inspeção dos lotes fornecidos, conforme as normas ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396 e apresentação de
projeto estrutural específico, elaborado por responsável técnico e acompanhado da respectiva ART;

c) Cuidados requeridos pelo processo construtivo de todas as etapas da obra;

d) Cumprimento das especificações das normas de segurança, com fornecimento e fiscalização da utilização de
E.P.I por parte de todos envolvidos na execução da obra;

e) Sinalização das obras conforme projeto e autorização especifica do poder publico competente;

f) Apresentação de projeto executivo final da obra (as built).

A documentação relativa ao cumprimento das especificações de projeto e das normas ABNT deve ser
disponibilizada no canteiro de obras durante o prazo de execução da obra.

4.4.3 Incumbência pela fiscalização da obra

Cabem à fiscalização os seguintes encargos, a serem explicitadas nos contratos:

a) Acompanhar a execução da obra com base no projeto;

b) Verificar se o recebimento dos tubos e aduelas de concreto está de acordo com as especificações das
normas ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396;

c) Interromper a execução da obra quando do não cumprimento das especificações de projeto, normas técnicas
ou outras situações que comprometam a qualidade e segurança da obra;

d) Verificar a necessidade de testes para avaliação das etapas da obra antes da liberação dos trechos para
operação;

e) Emitir parecer referente ao recebimento definitivo da obra.

4.4.4 Incumbência pelo projeto

Cabem ao projetista os seguintes encargos, a serem explicitadas nos contratos e em todos os desenhos e
memoriais descritivos:

a) Cumprir as especificações das Normas ABNT na execução de projetos de redes coletoras de esgoto sanitário,
interceptores galerias de águas pluviais, canalizações de córregos e afins. No caso de uso de especificações
do órgão contratante, as mesmas devem atender no mínimo aos requisitos desta norma;

b) Especificar o diâmetro nominal, tipos de junta e classe de resistência dos tubos de concreto, conforme a
norma ABNT NBR 8890. No caso de aduelas de concreto, deve atender a ABNT NBR 15396 e especificar a
seção transversal interna, a altura de aterro e a carga móvel, se existente.

c) Especificar tipo de envolvimento a ser dado à tubulação com indicação das características do solo de base e
re-aterro, assim como detalhes executivos de passagens notáveis e base de apoio das tubulações.

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d) Especificar declividade e posicionamento da tubulação, profundidades, cobrimentos mínimos; pontos de


passagem obrigatórios, interferências de qualquer natureza; tipo de pavimento; tipo da base de apoio da
tubulação; tipo de rebaixamento do lençol freático.

e) Detalhar o projeto de escoramento das valas, quando necessário;

4.4.5 Incumbência pela fabricação de tubos e/ou aduelas de concreto

O fabricante de tubos e/ou aduelas de concreto tem o encargo pela qualidade dos produtos por ele fornecidos à
obra. Estes produtos deverão cumprir as especificações das normas ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396,
conforme o caso.

A documentação relativa ao cumprimento das especificações das normas ABNT deve ser disponibilizada para o
responsável pela obra e também arquivada na empresa fabricante de tubos e/ou aduelas de concreto durante o
prazo previsto na legislação vigente.

4.5 Canteiro de Obras

4.5.1 A contratada antes de iniciar qualquer trabalho, deve providenciar, para aprovação da fiscalização, a
planta geral do canteiro, indicando: localização do terreno; acessos; redes de água, esgoto, energia elétrica,
telefone e outros; localização e dimensão de todas as edificações.

4.5.2 É de encargo da contratada a segurança, a guarda e a conservação de todo o material, equipamentos,


ferramentas, utensílios e instalações da obra.

4.5.3 A contratada deverá manter livre o acesso aos extintores, mangueiras e demais equipamentos situados no
canteiro, a fim de combater eficientemente o fogo no caso de incêndio, ficando proibida a queima de qualquer
espécie de material no local da obra.

4.5.4 Os equipamentos de proteção individual (EPIs) devem ser armazenados de forma adequada e ser de uso
obrigatório na obra, conforme norma regulamentadora NR 6 da Portaria n° 3.214 de 08/06/1978 do Ministério do
Trabalho.

4.5.5 Recepção e estocagem do material

4.5.5.1 Recepção

a) Por ocasião da entrega dos tubos e aduelas de concreto a fiscalização deve estar presente na obra para
verificar o material e supervisionar sua descarga e estocagem.

b) Os tubos, aduelas de concreto e seus acessórios devem ser entregues na obra, preferencialmente
acompanhados dos relatórios de inspeção.

c) Os tubos e aduelas de concreto, que através de verificação visual, apresentarem danos, além dos limites
estabelecidos pela ABNT NBR 8890 ou ABNT NBR 15396, no momento de sua utilização, devem ser
rejeitados pela fiscalização.

d) Caso o construtor receba e aplique tubos, aduelas de concreto e seus acessórios danificados ou sem
exigência de inspeção, conforme ABNT NBR 8890 ou ABNT NBR 15396, a responsabilidade por qualquer
problema executivo decorrente do material aplicado ou sinistro na obra, será de seu inteiro encargo.

4.5.5.2 Descarga

Deve ser executada adotando-se todos os cuidados necessários à segurança dos operários e de modo a evitar
danos aos tubos, aduelas de concreto e seus acessórios, devendo-se observar o seguinte:

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a) O construtor deve providenciar em tempo hábil o local, os dispositivos e equipamentos eventualmente


necessários para descarga e armazenamento do material.

b) A descarga deve ser feita, com os equipamentos adequados em função do diâmetro ou seção e peso do
material, preferencialmente, o mais próximo possível do local de aplicação, de maneira a evitar sucessivas
manipulações.

c) Os tubos não devem ser rolados do caminhão em direção ao solo, seja utilizando-se pranchas de madeira ou
lançados diretamente, e não devem ser arrastados, a fim de que os mesmos não sejam danificados.

d) Os tubos de concreto devem ser descarregados com equipamentos apropriados, tais como, cabo de aço, fita
de nylon, tesouras, ganchos, etc., evitando-se danos mecânicos e dimensionais por choque, sendo que, não
se deve, em nenhuma hipótese, laçar os tubos pelo diâmetro interno.

e) As aduelas de concreto devem ser descarregadas com equipamentos apropriados, respeitando-se os pontos
de içamento determinados em projeto.

f) Estando os tubos e aduelas de concreto suspensos, devem ser tomados todos os cuidados necessários para
evitar golpes entre as peças ou contra o terreno.

g) Os anéis de borracha devem ser descarregados devidamente embalados.

4.5.5.3 Estocagem

a) O construtor deve designar locais planos, limpos, livres de pedras ou objetos salientes, apropriado para a
estocagem dos tubos e aduelas de concreto.

b) O material deve ser estocado de maneira a ser mantido limpo e de forma que seja evitada a contaminação ou
degradação do mesmo, principalmente dos anéis de borracha, que devem ser estocados protegidos do calor,
raios solares, óleo e graxas.

c) Os tubos devem ser estocados preferencialmente na posição vertical. Quando houver necessidade de
estocagem na posição horizontal os tubos devem ser apoiados sobre pontos isolados nas extremidades,
obedecendo-se as recomendações da ABNT NBR 8890, sendo que a altura máxima, de empilhamento não
exceda os valores indicados na tabela abaixo:

Altura Máxima de Empilhamento


Diâmetro Nominal Número de Pilhas
mm de Tubos
300 – 400 4

500 – 600 3

700 – 1000 2

> 1000 1

Quando os tubos forem estocados de forma empilhada, os mesmos devem ser obrigatoriamente calçados, por
motivo de segurança.

Os tubos não devem ser armazenados próximo ao local de abertura das valas.

a) No caso dos tubos serem descarregados alinhados ao longo da lateral da vala, os mesmos devem ser
colocados no lado oposto ao local de colocação do material oriundo da escavação.

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b) As aduelas de concreto não devem ser empilhadas.

4.5.6 Locação

4.5.6.1 A demarcação e o acompanhamento dos serviços a executar deve ser efetuado por equipe de
topografia.

4.5.6.2 A fiscalização deve fornecer as indicações de todas as interferências existentes.

4.5.6.3 O construtor, tendo em mãos o projeto, deve visitar o local das obras e reconhecer o local de
implantação da mesma, providenciando o seguinte:

a) Implantação de RN (referência de nível) secundários e PS (pontos de segurança) em quantidades


compatíveis com a obra em pontos notáveis, não sujeitos a interferências na obra. Recomenda-se, para obras
urbanas, locar os PS sobre o passeio, preferencialmente à distância de até 0,30 m do alinhamento predial,
numerados seqüencialmente e materializados em campo.

b) Restabelecer a locação primeira reconstituindo os piquetes do eixo da vala e do centro dos PVs (poços de
visita)

c) Demarcar no terreno as canalizações, dutos, caixas, etc, subterrâneos que interferem com a execução da
obra. Existindo serviços públicos situados nos limites das áreas de delimitação das valas, ficará sob a
responsabilidade do construtor a não interrupção daqueles serviços, até que os remanejamentos sejam
autorizados.

d) O construtor deve providenciar os remanejamentos de instalações que interferem nos serviços a serem
executados. Os remanejamentos devem ser programados pelo construtor com a devida antecedência e de
comum acordo com a fiscalização, proprietários e/ou concessionárias dos serviços cujas instalações precisem
ser remanejadas.

e) Os danos que porventura sejam causados às instalações existentes durante o remanejamento são de
incumbência exclusiva do construtor.

4.5.6.4 O nivelamento deve ser geométrico e é obrigatório o contranivelamento passando pelos mesmos
pontos. O erro máximo admissível é de 5 mm/km, devendo subordinar-se ao erro máximo para fechamento de e =
10 raiz quadrada de L em milímetros, onde L é a extensão nivelada em quilômetros do percurso a nivelar, num só
sentido.

4.5.6.5 O nivelamento e contranivelamento deve ser efetuados sobre os centros dos tampões, os quais não
devem ser utilizados como pontos de mudança do nivelamento e contranivelamento.

4.5.7 Desmatamento e limpeza

É de incumbência do construtor a obtenção das licenças ambientais pertinentes junto aos órgãos competentes.

4.5.8 Sinalização

O construtor deve seguir as especificações da NR 18 e/ou regulamentações da administração contratante.

4.5.9 Posicionamento da tubulação

O posicionamento da tubulação deve ser executado de acordo com o projeto. Quando o posicionamento não
estiver bem definido ou for inexeqüível, cabe a fiscalização determinar a solução a ser adotada.

4.5.10 Levantamento ou rompimento do pavimento

A remoção do pavimento deve ser executada de acordo com as normas, regulamentos e instruções adotadas pela
administração contratante.
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4.5.10.1 Na inexistência destas exigências deve-se:

a) remover a pavimentação na largura da vala acrescida de, no mínimo:

• 15 cm para cada lado no leito da rua,

• 10 cm para cada lado, no passeio.

b) No caso de pavimento asfáltico, o corte deve ser executado, preferencialmente, com marteletes pneumáticos
e discos de corte. Após o corte, o material deve ser removido e imediatamente transportado para bota fora.

c) No caso de paralelepípedos ou blocos, a remoção deve ser feita, preferencialmente, com alavancas ou com
picaretas. Após a retirada do pavimento deve-se estocar convenientemente e a uma distância segura da vala os
elementos removidos, para posterior recolocação.

d) No caso de passeios, a remoção deve ser feita por processos compatíveis com o tipo de revestimento..

4.5.11 Escavação

4.5.11.1 A abertura das valas e travessias em vias e logradouros públicos só poderá ser iniciada após a
comunicação e aprovação do órgão competente.

4.5.11.2 As escavações sob ferrovias, rodovias, portos e aeroportos ou em faixa de domínio de


concessionárias de serviços públicos só poderão ser iniciadas depois de cumpridas as exigências e autorizadas
por elas.

4.5.11.3 A abertura da vala somente deve ser iniciada quando forem confirmadas as posições de outras obras
subterrâneas interferentes e quando o material para a execução da rede estiver disponível no local da obra. E
também seguir as orientações da ABNT NBR 9061.

4.5.11.4 As valas devem ser escavadas segundo a linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e cotas
indicadas no projeto.

4.5.11.5 As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento,
exceto em casos excepcionais, mediante a autorização da fiscalização.

4.5.12 Largura de vala

4.5.12.1 Para tubos de concreto, a largura da vala deve ser fixada em função das características do solo, da
profundidade, do tipo de escoramento e do processo de escavação, conforme ABNT NBR 12266, tabela 1.

4.5.12.2 Para aduelas, a largura da vala deve ser fixada em função das seguintes características:

a) Classificação do solo;

b) Profundidade da vala;

c) Tipo de escoramento, quando necessário;

d) Grau de Inclinação das paredes da vala;

e) Processo de escavação;

f) Eficiência de compactação do reaterro especificada em projeto.

4.5.12.3 As cavas para os poços de visita terão dimensão interna livre, no mínimo igual à medida externa da
câmara de trabalho ou balão, acrescida de 0,60 m.

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4.5.12.4 Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deve ser preenchido com material
granular fino compactado.

4.5.12.5 O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado no
mínimo em 1,00 m da borda de escavação. Em casos especiais poderá a fiscalização determinar a retirada total
do material escavado.

4.5.12.6 As escavações em rocha e pedras soltas devem ser feitas até abaixo do nível inferior da tubulação,
para que seja possível a execução de um berço de material granular de no mínimo 15 cm.

4.5.13 Escoramento

4.5.13.1 É obrigatório o escoramento de valas com profundidade superior a 1,25 m, conforme determina a
NR 18 do Ministério do Trabalho.

4.5.13.2 O escoramento deve ser executado obedecendo-se o projeto específico.

4.5.13.3 A utilização de damas somente podem ser feitas em terrenos firmes e serem intercaladas de 3 m a 5
m e ter, no máximo, 1,00 m de comprimento.

4.5.13.4 Recomendam-se como dimensões mínimas das peças e os espaçamentos máximos usuais dos
escoramentos mais comuns, conforme a ABNT NBR 12266.

4.5.13.5 Caso na localidade em que será executada a obra, as bitolas comerciais de tábuas, pranchas e vigas
não coincidam com as indicadas, devem ser utilizadas peças com o módulo de resistência equivalentes ou com
dimensões imediatamente superior.

4.5.13.6 Dependendo dos tipos de solos e profundidades das valas, podem ser usados outros tipos de
contensão lateral, tais como, estacas pranchas metálicas de encaixe, caixões deslizantes, etc.

4.5.13.7 A ficha do escoramento deve ser de pelo menos 7/10 da largura da vala, com um mínimo de 0,50 m.

4.2.13.8 Na execução do escoramento devem ser utilizadas madeiras duras com peroba, canafistula, sucupira,
etc., podendo as estroncas ser de eucalipto.

4.2.13.9 O escoramento não deve ser retirado antes do reenchimento atingir 0,60 m acima da tubulação ou
1,50 m abaixo da superfície natural do terreno, desde que seja de boa qualidade. Caso contrário o escoramento
somente deve ser retirado quando a vala estiver totalmente reaterrada.

4.5.13.10 Nos escoramentos metálico-madeira, os vazios entre a escavação (parede da vala) e a prancha de
madeira devem ser preenchidos com material granular fino.

4.5.13.11 Nos escoramentos metálico-madeira o contraventamento de longarinas deve ser retirado quando o
aterro atingir o nível dos quadros e as estacas metálicas devem ser retiradas quando a vala estiver totalmente
reaterrada. O vazio deixado pelo arrancamento dos perfis e estacas metálicas deve ser preenchido com material
granular fino.

4.5.13.12 As estacas-prancha e tábuas podem ser cravadas por bate-estacas ou por marreta, sendo que o topo
da peça à cravar deve ser protegido para evitar lascamento.

4.5.13.13 Para evitar sobrecarga no escoramento o material escavado deve ser colocado a uma distância
mínima de 1,00 m da borda da vala, ou conforme determinado em projeto.

4.5.13.14 Quando a vala for aberta em solos saturados as fendas entre tábuas e pranchas do escoramento
devem ser calafetadas a fim de impedir que o material do solo seja carreado para dentro da vala, evitando-se o
solapamento desta e ou abatimento da via pública.

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4.5.13.15 Na travessia de faixas de servidão ou de domínio, o escoramento deve ser projetado de acordo com
as exigências do órgão competente.

4.5.14 Esgotamento do lençol freático

4.5.14.1 Quando a escavação atingir o lençol d’água, deve-se manter o terreno permanentemente drenado.

4.5.14.2 O esgotamento deve ser obtido por meio de bombas, executando-se no fundo da vala drenos junto ao
escoramento, fora da faixa de assentamento da tubulação, para que a água seja coletada pelas bombas em poços
de sucção, protegidos por cascalho ou pedra britada, a fim de evitar erosão por carreamento do solo.

4.5.14.3 Em casos excepcionais o rebaixamento do lençol deve ser feito por meio de ponteiras filtrantes, poços
profundos ou injetores.

4.5.14.4 O construtor e a fiscalização devem estar atentos quanto à possibilidade de abatimento das faixas
laterais à vala que pode provocar danos em tubulações, galerias e dutos diversos, ou ainda recalque das
fundações dos prédios vizinhos, para que possam adotar em tempo hábil as medidas necessárias de proteção.

4.5.14.5 Não havendo especificação no projeto deve ser dada preferência às bombas para esgotamento do
tipo auto-escorvante ou submersa.

4.5.15 Assentamento

4.5.15.1 Disposições gerais

a) Para as operações de transporte e instalação, os tubos e aduelas de concreto devem ser manuseados com
cuidado evitando-se danificá-los, devendo ser observadas as exigências das normas ABNT NBR 8890 e
ABNT NBR 15396 e as recomendações do fabricante.

b) As tubulações antes de serem assentadas devem ser limpas e examinadas, não podendo ser assentadas as
peças danificadas, constatadas através de exame visual ou as que estejam em desacordo com a ABNT NBR
8890 e ABNT NBR 15396

c) À medida que for sendo concluídos a escavação e o escoramento, deve ser feita à regularização, preparo do
fundo da vala e assentamento no sentido de jusante para montante. Com as bolsas voltadas para montante.
Para as peças com sistemas de encaixe tipo macho e fêmea, considera-se que a fêmea é equivalente a bolsa

d) Durante o assentamento das tubulações, as mudanças de direção, diâmetro ou declividade devem ser
obrigatoriamente feitas nos poços de visita.

e) O nivelamento da rede deve ser realizado por meio de equipamentos topográficos adequados com a precisão
das declividades exigidas em projeto.

4.5.15.2 Preparo do fundo da vala

O fundo da vala deve ser regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista em projeto, e isento de saliências
e reentrâncias. As eventuais reentrâncias devem ser preenchidas com material adequado, convenientemente
compactado, de modo a se obter as mesmas condições de suporte do fundo da vala normal.

a) Em terrenos firmes e secos, com capacidade de suporte satisfatória, o apoio do tubo pode ser feito
diretamente sobre o solo (Apoio direto), conforme Figura 1 do Anexo A.

b) Em terrenos firmes, com capacidade suporte satisfatório, porém situado abaixo do nível do lençol freático,
após o necessário rebaixamento do fundo da vala, deve ser preparado um lastro de brita 3 e 4 ou cascalho
grosso com a espessura variando de 10 cm a 15 cm, com uma camada adicional de 5 cm de material granular
fino conforme Figura 2 do Anexo A.

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NOTA Nos casos (a) e (b), uma vez concluído o nivelamento e o adensamento do material, deve-se preparar uma cava
para o alojamento da bolsa do tubo, abrangendo no mínimo um setor de 90° da secção transversal.

c) Em terrenos compressíveis e instáveis (p.ex. argila saturada ou lodo), sem condições mecânicas mínimas
para o assentamento dos tubos, o apoio da tubulação é feito sobre laje de concreto simples ou armado,
executada sobre um dos tipos de fundação:

• Lastro de brita 3 e 4, ou cascalho grosso com espessura mínima de 15 cm, conforme figuras 3 e 4 do
anexo A.

• Embasamento de pedra de mão (rachão), com espessura máxima de 1,00 m, conforme figuras 3 e 5 do
anexo A.

• Estacas com diâmetro mínimo de 0,20 m e comprimento mínimo de 2,00 m, conforme figuras 3 e 6 do
anexo A.

NOTA Para o perfeito apoio dos tubos sobre a laje deve ser executado um berço contínuo de concreto com altura de 1/3 a
1/2 diâmetro do tubo.

d) Em terrenos rochosos a escavação que foi aprofundada, de pelo menos 15 cm, deve ser preenchida com
material granular fino para garantir um perfeito apoio à tubulação conforme Figuras 7, 8 e 9 do anexo A.

• Posicionar a ponta do tubo junto a bolsa do tubo subseqüente já assentado, proceder o alinhamento da
tubulação e realizar o encaixe, empurrando-o manualmente (alavancas) ou através de equipamentos
(tirfor). Tomar o devido cuidado para não danificar o tubo na operação de encaixe e não provocar esforços
no anel, tais como, tração, torção, ou compressão.

4.5.15.3 Execução das Juntas

Antes da execução das juntas, deve ser verificado se as extremidades dos tubos estão perfeitamente limpas.

a) Juntas elásticas

A execução das juntas elásticas deve obedecer a seguinte seqüência:

• Verificar se os anéis correspondem ao especificado pela ABNT NBR 8890 e se estão em bom estado e
livre de sujeiras, principalmente, óleos e graxas.

• Limpar as faces externas das pontas dos tubos e as internas das bolsas e, principalmente, a região de
encaixe do anel. Verificar se o chanfro da ponta do tubo não foi danificado.

• Colocar o anel no chanfro situado na ponta do tubo, observando-se que o mesmo não deve sofrer
movimento de torção, durante o seu posicionamento.

• Posicionar a ponta do tubo junto a bolsa do tubo subseqüente já assentado, proceder o alinhamento da
tubulação e realizar o encaixe, empurrando-o manualmente (alavancas) ou através de equipamentos
(tirfor). Tomar o devido cuidado para não danificar o tubo na operação de encaixe e não provocar esforços
no anel, tais como, tração, torção, ou compressão.

• Verificar se o anel de borracha permaneceu no seu alojamento.

NOTA Não utilizar, em hipótese alguma, lubrificante nos anéis, que possam afetar as características da borracha, tais
como, graxas ou óleos minerais.

b) Juntas rígidas

• A execução das juntas rígidas deve obedecer a seguinte seqüência:

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• Limpar as faces externas das pontas dos tubos e as internas das bolsas e verificar se o tubo não foi
danificado.

• Após o correto posicionamento da ponta do tubo junto a bolsa do tubo já assentado, proceder o
alinhamento da tubulação e realizar o encaixe. Tomar o devido cuidado para não danificar o tubo na
operação de encaixe.

• Executar a junta com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com aditivo que evite a sua retração,
respaldadas com uma inclinação de 45° sobre a superfície externa do tubo..

• Nos casos de diâmetros até 600 mm o rejuntamento deve ser feito, obrigatoriamente, pelo lado externo.
Nos diâmetros superiores, o rejuntamento deve ser, obrigatoriamente, executado pelo lado interno e
externo.

• Verificar se a argamassa foi colocada em todo o perímetro do tubo, principalmente na base da geratriz
inferior.

c) Juntas para Aduelas de Concreto

• A execução das juntas das aduelas de concreto deve obedecer a seguinte seqüência:

• Limpar as faces dos encaixes e verificar se a mesma não está danificada.

• Após a execução do encaixe, proceder ao alinhamento da rede, obedecendo-se ao traçado previsto em


projeto.

• Executar a junta com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com aditivo que evite a sua retração, em
sua face externa e interna, exceto na laje inferior externa.

• As faces externas das aduelas, após rejuntadas, devem ser cobertas com manta geotêxtil com no mínimo
0,30 m de largura.

d) Conexão do tubo no poço de visita

• A execução da conexão do tubo ao poço de visita, deve ser realizada por métodos que garantam a
perfeita estanqueidade, principalmente nas redes de esgotos, de forma a evitar infiltrações no Poço de
Visita.

4.5.16 Aterro, reaterro e compactação do solo

O aterro ou reaterro de tubos e aduelas têm influência direta na qualidade final da obra e deverão ser executados
com os mesmos parametros estabelecidos para toda a obra.

A má qualidade do aterro ou reaterro poderá acarretar os seguintes problemas:

⎯ Recalque diferencial na camada final;

⎯ Desalinhamento da linha tubo\aduela com prejuízos para o sistema de encaixe\vedação das peças;

⎯ Problemas estruturais interferindo diretamente na classe de resistência das peças.

A compactação do solo poderá ser manual ou mecânica e realizada de três formas diferentes: por pressão,
impacto ou vibração. Os equipamentos utilizados deverão ser compatíveis com as classes de resistência
mecânica das peças, evitando-se problemas estruturais.

Os aterros e reaterros devem ser executados obedecendo-se as seguintes exigências:

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4.5.16.1 Antes de se iniciar os serviços deve-se retirar todos os materiais estranhos, tais como: pedaços de
concreto, asfalto, raízes, madeiras, etc.

4.5.16.2 Para execução do reaterro utilizar, preferencialmente, o mesmo solo escavado, desde que
apresentem as propriedades adequadas (umidade adequada, características físicas etc). Quando o solo for de má
qualidade utilizar solo de jazida apropriada. Não são aceitáveis como material do reaterro argilas plásticas e solos
orgânicos, ou qualquer outro material que possa ser prejudicial física ou quimicamente para o concreto e armadura
dos tubos, material este aprovado pela fiscalização.

4.5.16.3 O reaterro e a compactação devem ser feitos concomitantemente com a retirada do escoramento,
quando adotado. Para isso devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) Numa primeira fase é mantido o escoramento e executado o reaterro até o nível da 1ª estronca. Retira-se
então a estronca e a longarina (se for o caso) e o travamento fica garantido pelo próprio solo do reaterro.

b) Prossegue-se com o reaterro até o nível da 2ª estronca, retira-se a mesma e a longarina (se for o caso) e
assim sucessivamente até o nível desejado.

c) As pranchas verticais e os perfis metálicos (quando o escoramento for metálico madeira) só deverão ser
retirados no final do reaterro. Para isso utilizam-se guindastes, retroescavadeiras ou outros dispositivos
apropriados.

4.5.16.4 O reaterro da vala deve ser executado seguindo os critérios abaixo:

Inicialmente executa-se o enchimento lateral da vala, com material de boa qualidade isento de pedras e outros
corpos estranhos, proveniente da escavação ou importação a critério da fiscalização. O reaterro da vala deve ser
executado alternadamente nas regiões laterais dos tubos e\ou aduelas, mecânica ou manualmente, em camadas
de até no máximo 20 cm, compactadas com energia especificada em projeto e\ou aprovada pela fiscalização.

Este procedimento deverá ser executado até no mínimo 60 cm acima da geratriz superior do tubo e\ou aduela.

Em seguida o reaterro deve ser feito em camadas com espessuras de 20 cm (material solto), compactado através
de compactadores manuais ou mecânicos. Deve-se fazer o controle de compactação, de maneira que sejam
atingidas as exigências de projeto. A compactação em camadas de pequena espessura (máximo de 20 cm), visa
evitar bolsões sem compactação.

Quando o solo for muito arenoso, o adensamento será mais eficiente através de processo vibratório ou hidráulico..

De maneira geral, deve-se iniciar a compactação a partir da região central da vala para as laterais, tomando-se os
devidos cuidados para não provocar danos estruturais e ou desalinhamento das redes evitando-se assim danos
no sistema de encaixe\vedação das peças.

4.5.16.5 Poços de Visita

Os poços de visita podem ser pré-moldados ou moldados in loco (Anexo B), executados em alvenaria ou concreto
armado, devendo seguir a norma ABNT NBR 9649 e ou as especificações do contratante.

4.5.17 Reposição do pavimento

4.5.17.1 Disposições gerais

a) A reposição do pavimento deve ser iniciada logo após a conclusão do reaterro compactado e regularizado,
sendo que, o executor deve providenciar as diversas reposições, reconstruções ou reparos de qualquer
natureza, de modo a tornar o executado igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na reposição de
qualquer pavimento, seja no passeio ou no leito carroçável, devem ser obedecidos o tipo, as dimensões e a
qualidade do pavimento encontrado.

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b) A reconstrução do pavimento implica a execução de todos os trabalhos correlatos e afins, tais como,
recolocação de meio-fios, bocas de lobo e outros, eventualmente demolidos ou removidos para execução dos
serviços.

c) O pavimento, depois de concluído, deve estar perfeitamente conformado ao greide e seção transversal do
pavimento existente, não sendo admitidas irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros
abatimentos.

d) As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente devem apresentar perfeito aspecto de
continuidade.

e) Após a execução da pavimentação, toda área afetada pela execução da obra, deve ser limpa e varrida,
removendo-se da via pública, quando for o caso, toda terra solta, entulho e demais materiais não utilizados,
deixados ao longo das ruas onde foram executadas as redes.

f) A regularização em ruas de terra deve ser executada com motoniveladoras.

4.5.17.2 Pavimentação em paralelepípedo ou bloco

a) As peças devem ser assentadas sobre lastro de areia de 5 cm de espessura, para blocos articulados e 10 cm
de espessura, para blocos sextavados ou paralelepípedos. Eventualmente para melhorar as condições de
suporte do solo, deve ser executado lastro de brita ou concreto magro.

b) Os paralelepípedos ou blocos devem ser assentados das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa,
de baixo para cima.

c) No caso de rampas íngremes o assentamento deve ser feito sobre lastro de concreto magro, com consumo
mínimo de cimento de 210 kg / m3.

d) o rejuntamento deve ser feito com pedrisco ou areia, seguido do preenchimento das juntas com asfalto.

4.5.17.3 Passeios Cimentados

a) O concreto deve ter espessura e acabamento igual ao do piso existente, não devendo, no entanto, ser inferior
a 5,0 cm e executado sobre lastro de brita de 5,0 cm de espessura devidamente compactado.

b) O consumo mínimo de cimento por metro cúbico de concreto deve ser de 210 kg / m3.

c) As juntas de dilatação devem ser do mesmo tipo e ter o mesmo espaçamento do pavimento existente.

4.5.17.4 Pavimentação asfáltica

a) A reposição da pavimentação asfáltica deve obedecer às exigências dos órgãos competentes e/ou às
mesmas características do pavimento existente.

b) Na falta de exigências dos órgãos competentes a reposição da pavimentação asfáltica deve obedecer ao
especificado em projeto ou determinações do contratante e tipo de tráfego, sugestão Anexo C.

4.5.18 Cadastro (“As Built”)

Na conclusão da obra o executor deve apresentar ao contratante os desenhos das redes, em planta e perfil,
contendo todos os elementos do sistema. O levantamento de todos os dados (cotas, distâncias, profundidades,
etc.), a serem utilizados no cadastramento das redes, devem ser levantados durante o andamento das obras e
representar de forma fiel o executado.

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Anexo A
(normativo)

Figuras com detalhes de assentamento, apoio, envolvimento e


reenchimento

Figura 1a - Métodos de assentamento

Figura 1b - Apoio direto

Figura 2 — Apoio sobre lastro de brita (exigência mínima)

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Figura 3 — Apoio sobre laje e berço de concreto com fundação (ver Figuras 5, 6 e 7)

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Figura 4 - Laje sobre lastro de brita (fundação)

Figura 5 - Laje sobre embasamento de pedra de mão (fundação)

Figura 6 - Laje sobre estaca (fundação)

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Figura 7 — Bloco sobre lastro de brita (fundação) Figura 8 – Blocos sobre embasamento de

pedra de mão (fundação)

Figura 9 — Bloco sobre estaca (fundação)

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Figura 10 – Pontaleteamento

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Figura 11 – Escoramento descontínuo

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Figura 12 – Escoramento contínuo

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Figura 13 – Escoramento especial

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Figura 14 – Escoramento metálico

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Figura 14a – Escoramento metálico (detalhes)

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TUBULAÇÃO B NOTAS
1- EXECUTAR CHAMINÉ SOMENTE
150 mm a 500 mm 1,0 m QUANDO H FOR MAIOR QUE 2,50m
500 mm a 800 mm 1,2 m 2- MEDIDAS EM METROSfck>20 MPa

Figura 15 – Poço de visita em aduelas

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TUBULAÇÃO BALÃO D E

150 mm a 500 mm 1,0 m 1,8m 2,35m 1 – EXECUTAR CHAMINÉ SOMENTE


QUANDO H FOR MAIOR QUE 2,50 m
500 mm a 800 mm 1,2 m 2,0m 2,55m 2 - MEDIDAS EM METROS fck>20 MPa

Figura 15a – Poço de visita em alvenaria

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Anexo B
(infomativo)

c) Serão construídos poços de visita (PV), conforme figura 16 e 16A, nas posições indicadas em projeto, de
conformidade com a ABNT NBR 9649.

d) Basicamente o PV compõe-se de:

• Laje de fundo;

• Câmara de trabalho ou balão;

º Diâmetro interno da tubulação de 300 a 500 mm = 1,00 m

º Diâmetro interno da tubulação de 600 a 800 mm = 1,20 m

• Peça de transição (laje);

• Câmara de acesso ou chaminé;

• Tampão.

e) A laje de fundo deve ser em concreto armado e apoiada sobre lastro de brita ou cascalho grosso, executado
após a regularização do fundo da cava. Quando o terreno assim o exigir, a laje deve ser apoiada sobre
fundação adequada, tais como, estacas.

f) Sobre a laje de fundo devem ser construídas as calhas ou canaletas, necessárias, em concordância com os
coletores de chegada e saída. A plataforma correspondente ao restante do fundo do poço, também chamada
banqueta ou almofada deve ter inclinação de 10% em direção as canaletas. As canaletas e a banqueta
devem ser revestidas com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, alisada e queimada à colher e devem
obedecer ao prescrito na ABNT NBR 9649.

g) Quando possível a câmara de trabalho ou balão terá uma altura livre, em relação a banqueta de 2 m.

h) Os poços de visita podem ser em alvenaria, concreto armado moldado na obra, ou anéis de concreto armado
pré-moldados.

• No caso de alvenaria as paredes devem ser revestidas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3,
externa e internamente alisada e queimada à colher.

• No caso de anéis de concreto e concreto armado moldado no local da obra, o contratante dará as
especificações necessárias para ferragem, traço, resistência do concreto e acabamento das faces interna
e externa.

i) Uma vez terminada a câmara de trabalho ou balão, sobre o respaldo de alvenaria, topo do último anel de
concreto ou parede de concreto, será colocada uma peça de transição (laje de concreto armado ou peça
troncocônica), com abertura excêntrica ou não de 0,60 m, voltada para montante, de modo que o seu centro
fique localizado sobre o eixo do coletor principal.

j) Coincidindo com essa abertura será executada a câmara de acesso ou chaminé em alvenaria ou anéis de
concreto, sendo que:

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• A chaminé terá 0,60 m de diâmetro e altura variável de no máximo 1 m, alcançando o nível do logradouro
com desconto para colocação do tampão;

• A chaminé somente existirá quando o greide da cava estiver a uma profundidade superior a 2,50 m. Para
profundidades menores o poço de visita se resumirá a câmara de trabalho, ficando o tampão diretamente
apoiado sobre a peça de transição, que deve ser dimensionada para suportar o tráfego.

k) Sobre o respaldo da alvenaria, da parede de concreto ou último anel da chaminé, deve ser colocado um
tampão de ferro fundido, obedecendo as especificações do contratante e as normas brasileiras.

l) Por motivos de segurança fica vedada a fixação de degraus de qualquer material, para acesso a câmara de
trabalho do PV.

m) Quando a tubulação de chegada e de saída apresentarem desnível superior a 0,75 m, a chegada do PV deve
ser feita em poço ou tubo de queda.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 34/36


ABNT/CB-02
PROJETO 02.107.02-001
AGOSTO:2008

Anexo C
(informativo)

Figuras com detalhes de reposição de pavimentação asfáltica

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 35/36


ABNT/CB-02
PROJETO 02.107.02-001
AGOSTO:2008

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 36/36

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