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Revisão Textual:
Prof. Ms. João Paulo Feliciano Magalhães
Sociologia das Organizações
Atenção
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
Contextualização
Introdução
A Empresa Fordista
Uma novidade importante introduzida por Ford foi a linha de produção em série. O
objeto do trabalho foi colocado sobre uma esteira mecânica e sobre ele era realizada uma
série de operações pelos operários da fábrica até o produto final. Isso exigia uma rígida
divisão do trabalho (PINTO, 2007). Os operários faziam operações manuais repetitivas e a
gerência cuidava da parte do planejamento, por isso esse tipo de empresa ficou conhecido
como empresa vertical.
Uma nova economia surgiu em escala global nas últimas décadas do século XX. Ela é
informacional, global e em rede em suas características fundamentais. É informacional
porque a produtividade e a competitividade das unidades ou agentes nessa economia (sejam
empresas, regiões ou nações) dependem basicamente de sua capacidade de gerar, processar e
aplicar de forma eficiente a informação baseada em conhecimentos. É global porque as
principais atividades produtivas, o consumo e o comércio, assim como seus componentes
(capital, trabalho, matéria-prima, administração, informação, tecnologia e mercados) estão
organizados em escala global, diretamente ou mediante uma rede de conexões entre agentes
econômicos. É rede porque, nas novas condições históricas, a produtividade é gerada, e a
concorrência é feita em uma rede global de interação entre redes empresariais. Essa nova
economia surgiu nas últimas décadas do século XX porque a revolução na tecnologia da
informação forneceu a base material indispensável para sua criação (CASTELLS, 2005).
Essa nova economia só pode surgir devido a emergência de um novo paradigma
tecnológico organizado em torno de novas tecnologias da informação, mais flexíveis e
poderosas, que possibilitam que a própria informação se torne o produto do processo
produtivo. Ao transformarem o processamento da informação, as novas tecnologias da
informação agem sobre todos os domínios da atividade humana e possibilitam o
estabelecimento de conexões infinitas entre diferentes domínios, assim como entre os
elementos e agentes dessas atividades.
Para operar na nova economia global, caracterizada pela onda de novos concorrentes
que usam novas tecnologias e capacidade de redução de custos, as grandes empresas tiveram
de se tornar principalmente mais eficientes que econômicas. As estratégias de formação de
redes dotaram o sistema de flexibilidade, mas não resolveram o problema da adaptabilidade
da empresa. Para conseguir absorver os benefícios da flexibilidade das redes, a própria
empresa teve de tornar-se uma rede e dinamizar cada elemento de sua estrutura interna:
esse é na essência o significado e o objetivo do modelo da empresa horizontal,
frequentemente estendida na descentralização de suas unidades e na crescente autonomia
dada a cada uma delas, até mesmo permitindo que concorram entre si, embora dentro de
uma estratégia global comum.
Empresa em Rede
As novas trajetórias organizacionais não foram consequências automáticas da
transformação tecnológica. Algumas delas precederam o surgimento das novas tecnologias da
informação. Por exemplo, o sistema kan-ban foi introduzido na Toyota pela primeira vez em
1948 e sua implantação não precisou de conexões eletrônicas on-line. As instruções e as
informações eram escritas em cartões padronizados, colocados em diferentes pontos de
trabalho e trocados entre fornecedores e operadores da fábrica. A maior parte dos métodos de
envolvimento de trabalhadores experimentados pelas empresas japonesas, suecas e norte-
americanas exigia mais mudança de mentalidade do que mudança de máquinas. O
obstáculo mais importante na adaptação da empresa vertical às exigências de flexibilidade da
economia global era a rigidez das culturas corporativas tradicionais. Na década de
1980, nos Estados Unidos, uma tecnologia nova era com frequência considerada um
dispositivo para economizar mão de obra e oportunidade de controlar os trabalhadores e não
um instrumento de transformação organizacional (CASTELLS, 2005).
c) Toyotismo
Outro modelo organizacional que está surgindo nos últimos anos refere-se à
interligação de empresas de grande porte no que passou a ser conhecido como alianças
estratégicas. Essas alianças são muito diferentes das formas tradicionais de cartéis e outros
acordos oligopolistas porque dizem respeito a épocas, mercados, produtos específicos e não
excluem a concorrência em todas as áreas não cobertas pelos acordos. Foram especialmente
relevantes nos setores de alta tecnologia, à medida que os custos de pesquisa e
desenvolvimento (P&D) aumentaram muito e o acesso a informações privilegiadas tornou-se
cada vez mais difícil em um setor em que a inovação representa a principal arma competitiva.
O acesso a mercados e a recursos de capital é frequentemente trocado por tecnologia e
conhecimentos industriais (CASTELLS, 2005).
http://www.emco.com.br/PDF/empresa_rede.pdf
http://www.scielo.br/pdf/raeel/v1n2/v1n2a15.pdf
http://www.anpec.org.br/encontro2006/artigos/A06A066.pdf
http://www.hp.com/latam/br/pyme/solucoes/may_solucoes_03.html
http://www.scielo.br/pdf/soc/n8/n8a15.pdf
http://read.adm.ufrgs.br/edicoes/pdf/artigo_293.pdf
Referências
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede, 8.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.