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RECENTES JULGADOS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


NO TOCANTE À LUZ DA LEI DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA

1) É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei 8.429/1992,


exigindo-se a presença de dolo nos casos do arts. 9º e 11 (que coíbem o
enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e
ao menos de culpa nos termos do art. 10, que censura os atos de improbidade por
dano ao erário.

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO


REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
IMPUTAÇÃO DA PRÁTICA DE ATO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA POR
DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PARA
CUMPRIMENTO. PROVA DIABÓLICA: EXIGÊNCIA
DE FATO NEGATIVO, POR ILÓGICO QUE PAREÇA.
CERCEAMENTO DE DEFESA. REQUISITO DA MÁ-FÉ.
ACÓRDÃO EM CONFRONTO COM A
JURISPRUDÊNCIA DO STJ POR ENTENDER
INDISPENSÁVEL A DEMONSTRAÇÃO DO DOLO.
VIOLAÇÃO AO ART. 11, DA LEI 8.429/92
RECONHECIDA.

1. O Tribunal a quo não demonstrou a presença do


indispensável elemento subjetivo do agente; pelo
contrário, assentou, expressamente, que a existência de
má-fé na negativa do fornecimento das informações não
é relevante, importando, apenas, que não foi cumprida
uma decisão judicial transitada em julgado; essa
orientação não tem o abono jurisprudencial do STJ, que
exige o dolo como elemento da conduta, para submeter
legitimamente o infrator às iras do art. 11 da Lei
8.429/92. (grifo nosso)

2. Caso entenda-se que o dolo está no resultado, pode-se


dizer que todo resultado lesivo será automaticamente
doloso; no entanto, certo é que o dolo está na conduta, na
maquinação, na maldade, na malícia do agente, sendo isso o
que deve ser demonstrado e o que não foi, no caso em
apreço.

3. O ato havido por ímprobo deve ser administrativamente


relevante, sendo de se aplicar, na sua compreensão, o
conhecido princípio da insignificância, de notável préstimo
no Direito Penal moderno, a indicar a inaplicação de sanção
criminal punitiva ao agente, quando o efeito do ato agressor

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é de importância mínima ou irrelevante, constituindo a
chamada bagatela penal: de minimis non curat Praetor.

4. Agravo Regimental a que se nega provimento.

2) O Ministério Público Estadual possui legitimidade recursal para atuar como parte
no Superior Tribunal de Justiça nas ações de improbidade administrativa, reservando-
se ao Ministério Público Federal a atuação como fiscal da lei.

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVOS


REGIMENTAIS NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL. LEGITIMIDADE PARA ATUAR COMO
PARTE NO ÂMBITO DO STJ. ENTENDIMENTO
FIRMADO PELO PLENÁRIO DO STF E PELA CORTE
ESPECIAL DO STJ. SUFICIÊNCIA PROBATÓRIA.
NECESSIDADE DE REEXAME DO ACERVO FÁTICO-
PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. ART. 10, VIII, DA LEI
8.429/92. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULA 211/STJ.

1. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, no


julgamento do EREsp 1.327.573/RJ, Rel. Ari
Pargendler, Rel. p/ acórdão Min. Nancy Andrighi, DJe
27/2/2015, firmou entendimento no sentido de que o
Ministério Público estadual possui legitimidade para
atuar no Superior Tribunal de Justiça nos processos em
que figure como parte, reservando-se ao Ministério
Público Federal, por meio da Procuradoria Geral da
República, a atuação como fiscal da lei. (grifo nosso)

2. O Tribunal de origem, soberano na análise contextual dos


autos, entendeu que o conjunto probatório era suficiente
para o julgamento antecipado da lide, indeferindo, portanto,
o pedido de produção de prova testemunhal. Rever tal
entendimento encontra óbice na súmula 7/STJ.

3. A tese que aponta violação ao art. 10, VIII, da Lei


8.429/92, por meio da qual a conduta imputada seria típica,
não foi enfrentada pela Corte de origem, a despeito da
oposição de embargos declaratórios, razão pela qual incide,
no ponto, o óbice do enunciado da súmula 211/STJ.

4. Agravos regimentais não providos.

3) No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas


ações de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do último
mandato.
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ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE


IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. PRESCRIÇÃO.
ART. 23, I, DA LEI 8.429/1992. REELEIÇÃO. TERMO
INICIAL ENCERRAMENTO DO SEGUNDO
MANDATO.

1. É firme a jurisprudência do STJ, no sentido de se


contar o prazo prescricional previsto no art. 23, I, da Lei
8.429/1992, nos casos de reeleição, a partir do
encerramento do segundo mandato, considerando a
cessação do vínculo do agente ímprobo com a
Administração Pública. (grifo nosso)

2. Recursos especiais providos.

4) Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair


sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em
consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

RECURSO ESPECIAL. IMPROBIDADE


ADMINISTRATIVA. ART. 7º DA LEI Nº 8.429/92.
INDISPONIBILIDADE DE BENS. DESNECESSIDADE
DE COMPROVAÇÃO DE DILAPIDAÇÃO IMINENTE
OU EFETIVA DO PATRIMÔNIO DO DEMANDADO E
DE INDIVIDUALIZAÇÃO DOS BENS A SEREM
ALCANÇADOS PELA CONSTRIÇÃO.

1 - A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp


1.366.721/BA, sob na sistemática dos recursos repetitivos
(art. 543-C do CPC), consolidou o entendimento de que o
decreto de indisponibilidade de bens em ação civil pública
por ato de improbidade administrativa constitui tutela de
evidência e dispensa a comprovação de dilapidação
iminente ou efetiva do patrimônio do legitimado passivo,
uma vez que o periculum in mora está implícito no art. 7º
da Lei nº 8.429/1992 (LIA).

2 - Nas "demandas por improbidade administrativa, a


decretação de indisponibilidade prevista no art. 7º,
parágrafo único, da LIA não depende da
individualização dos bens pelo Parquet, podendo recair
sobre aqueles adquiridos antes ou depois dos fatos
descritos na inicial, bem como sobre bens de
família"(grifo nosso) (REsp 1.287.422/SE, Rel. Ministra
Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 22/8/2013). Nesse
mesmo sentido, vejam-se, ainda: REsp 1.343.293/AM, Rel.
Ministra Diva Malerbi - Desembargadora Convocada TRF
3ª Região -, Segunda Turma, DJe 13/3/2013; AgRg no
REsp 1.282.253/PI, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda
Turma, DJe 5/3/2013; REsp 967.841/PA, Rel. Ministro
Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 8/10/2010;
bem como as seguintes decisões monocráticas: REsp
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1.410.1689/AM, Relª. Ministra Assusete Magalhães; DJe
30/9/2014; e AREsp 436.929/RS, Rel. Ministro Benedito
Gonçalves, DJe 26/9/2014, e AgRg no AREsp 65.181/MG,
Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJe 12/5/2014. 3 -
Recurso especial provido.

5) É possível o deferimento da medida acautelatória de indisponibilidade de bens em


ação de improbidade administrativa nos autos da ação principal sem audiência da
parte adversa e, portanto, antes da notificação a que se refere o art. 17, §7º, da Lei
8.429/92.

RECURSO ESPECIAL. DIREITO ADMINISTRATIVO.


IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MEDIDA
CAUTELAR. QUEBRA DE SIGILO FISCAL E
BANCÁRIO. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA.
INEXIGIBILIDADE EM CASOS DE URGÊNCIA
MANIFESTA. DECISÃO QUE CONCEDE MEDIDA
EXTREMA DE FORMA GENÉRICA, SEM A
NECESSÁRIA ANÁLISE INDIVIDUALIZADA DA
SITUAÇÃO DE CADA RÉU, CAPAZ DE JUSTIFICAR A
NECESSIDADE DA MEDIDA CAUTELAR. RECURSO
PROVIDO.

1. Esta Corte Superior já assentou que, muito embora seja


imprescindível a notificação prevista no § 7o. do art. 17 da
Lei 8.429/92 antes do processamento definitivo da Ação de
Improbidade, é possível o deferimento de providências
cautelares inaudita altera pars para resguardar o resultado
útil do processo.

2. Na presente demanda, contudo, o Tribunal de


origem, de forma genérica, manteve a decisão que
deferiu a quebra do sigilo bancário e fiscal de todos os
réus, sem, contudo, analisar a situação específica do ora
recorrente, individualizando os atos de cada réu que
caracterizariam situação excepcional capaz de justificar
a necessidade da medida cautelar. (grifo nosso)

3. Com efeito, caberia ao douto Magistrado a quo


fundamentar o deferimento da quebra de sigilo bancário
com as razões do seu convencimento quanto à existência de
indícios de prova acerca da plausibilidade jurídica do
pedido (fumus boni iuris) relativa a cada
réu.

4. Recurso Especial provido para determinar o retorno dos


autos para o Juízo a quo para que aprecie o pedido cautelar
de forma individualizada, conforme entender de direito.

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6) A revisão da dosimetria das sanções aplicadas em ação de improbidade


administrativa implica reexame do conjunto fático-probatório dos autos, encontrando
óbice na súmula 7/STJ, salvo se da leitura do acórdão recorrido verificar-se a
desproporcionalidade entre os fatos praticados e as sanções impostas.

ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO


RECURSO ESPECIAL. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. VIOLAÇÃO A PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. REVISÃO DAS
SANÇÕES IMPOSTAS. PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
VERIFICAÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO
PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.

1. A jurisprudência desta Corte é uníssona no sentido de


que a revisão da dosimetria das sanções aplicadas em
ações de improbidade administrativa implica reexame
do conjunto fático-probatório dos autos, o que esbarra
na Súmula 7/STJ, salvo em casos excepcionais, nos quais
da leitura do acórdão exsurgir a desproporcionalidade
entre o ato praticado e as sanções aplicadas, o que não é
o caso dos autos. Precedentes: AgRg no AREsp 194312 /
RN, Rel. Min. Marga Tessler (Juíza Federal Convocada
do TRF 4ª Região), Primeira Turma, DJe 17/03/2015,
AgRg no AREsp 597359 / MG, Rel. Min. Humberto
Martins, Segunda Turma, DJe 22/04/2015. (grifo nosso)

2. Agravo regimental não provido.

7) É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa


exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público
no polo passivo da demanda.
PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO
CPC NÃO OCORRENTE. RÉU"PARTICULAR".
AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE AGENTE PÚBLICO
NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE.

1. Inexistem quaisquer resquícios de negativa de prestação


jurisdicional cometida pelo acórdão recorrido que examinou
de modo sólido e integral a controvérsia.

2. "Não figurando no pólo passivo qualquer agente


público, não há como o particular figurar sozinho como

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réu em Ação de Improbidade Administrativa" (REsp
1155992/PA, Rel. Min. Herman Benjamin, Dje 1º.07.10).
(grifo nosso)

3. Ressalva-se a via da ação civil pública comum (Lei


7.347/85) ao Ministério Público Federal a fim de que
busque o ressarcimento de eventuais prejuízos ao
patrimônio público.

4. Recursos especiais não providos.

8) O afastamento cautelar do agente público do seu cargo, previsto no parágrafo


único, do art. 20, da Lei n. 8.429/92, é medida excepcional que pode perdurar por até
180 dias.
AGRAVO REGIMENTAL. PEDIDO DE SUSPENSÃO DE
LIMINAR. AFASTAMENTO CAUTELAR DE AGENTE
POLÍTICO. DECISÃO QUE IDENTIFICOU RISCO À
INSTRUÇÃO PROCESSUAL. INEXISTÊNCIA DE
GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA.

I - A decisão que prorrogou o afastamento cautelar do


agente político está fundamentada no risco da instrução
processual. Inexistência de grave lesão à ordem pública.

II - A prorrogação não pode representar uma


interferência indevida no mandato eletivo. Limitação
dos efeitos da decisão pelo prazo de 180 dias contados da
data em que prolatada (1º de outubro de 2014) ou até o
término da instrução processual - o que ocorrer antes.
Agravo regimental desprovido. (grifo nosso)

9) Os bens de família podem ser objeto de medida de indisponibilidade prevista na


Lei de Improbidade Administrativa, uma vez que há apenas a limitação de eventual
alienação do bem.
RECURSO ESPECIAL. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. ART. 7º DA LEI Nº 8.429/92.
INDISPONIBILIDADE DE BENS. DESNECESSIDADE
DE COMPROVAÇÃO DE DILAPIDAÇÃO IMINENTE
OU EFETIVA DO PATRIMÔNIO DO DEMANDADO E
DE INDIVIDUALIZAÇÃO DOS BENS A SEREM
ALCANÇADOS PELA CONSTRIÇÃO.

1 - A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp


1.366.721/BA, sob a sistemática dos recursos repetitivos
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(art. 543-C do CPC), consolidou o entendimento de que o
decreto de indisponibilidade de bens em ação civil pública
por ato de improbidade administrativa constitui tutela de
evidência e dispensa a comprovação de dilapidação
iminente ou efetiva do patrimônio do legitimado passivo,
uma vez que o periculum in mora está implícito no art. 7º da
Lei nº 8.429/1992 (LIA).

2 - Nas "demandas por improbidade administrativa, a


decretação de indisponibilidade prevista no art. 7º,
parágrafo único, da LIA não depende da
individualização dos bens pelo Parquet, podendo recair
sobre aqueles adquiridos antes ou depois dos fatos
descritos na inicial, bem como sobre bens de família"
(grifo nosso) (REsp 1.287.422/SE, Rel. Ministra Eliana
Calmon, Segunda Turma, DJe 22/8/2013). Nesse mesmo
sentido, vejam-se, ainda: REsp 1.343.293/AM, Rel. Ministra
Diva Malerbi - Desembargadora Convocada TRF 3ª Região
-, Segunda Turma, DJe 13/3/2013; AgRg no REsp
1.282.253/PI, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma,
DJe 5/3/2013; REsp 967.841/PA, Rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 8/10/2010; bem
como as seguintes decisões monocráticas: REsp
1.410.1689/AM, Relª. Ministra Assusete Magalhães; DJe
30/9/2014; e AREsp 436.929/RS, Rel. Ministro Benedito
Gonçalves, DJe 26/9/2014, e AgRg no AREsp 65.181/MG,
Rel. Ministro ArnaldEsteves Lima, DJe 12/5/2014. 3 -
Recurso especial provido.

10) Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização de prova


emprestada, colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e
ampla defesa.
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
VIOLAÇÃO AO ART. 535, II, DO CPC. ALEGAÇÃO
GENÉRICA. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.
SÚMULA 284/STF. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. PROVA
EMPRESTADA DO JUÍZO ELEITORAL.
POSSIBILIDADE SE OBSERVADO O
CONTRADITÓRIO. TRIBUNAL DE ORIGEM QUE
CONSIGNA A NÃO PRODUÇÃO DA PROVA MESMO
APÓS INTIMAÇÃO PARA ESSE MISTER. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ.

1. Hipótese na qual se discute o acolhimento de prova


emprestada em ação de improbidade administrativa.

2. Incide a Súmula 284/STF se o recorrente, a pretexto de


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violação do art. 535 do CPC, limita-se a tecer alegações
genéricas, sem a indicação precisa da omissão, contradição
ou obscuridade do julgado.

3. In casu, o recorrente cinge-se a aduzir que o acórdão


recorrido nega "a validade do contraditório nesta ação, sem
apreciar qualquer dos argumentos lançados pelo Ministério
Público".

4. Do excerto do acórdão recorrido, extrai-se que o


Tribunal de origem consignou que 'a prova emprestada
não esteve ao crivo do contraditório e ampla defesa",
pois, apesar de intimado para especificação de provas, "o
Ministério Público não colacionou a decisão constante da
justiça eleitoral', bem como que "não há identidade de
partes nos dois processos". (grifo nosso)

5. Tais premissas fáticas não podem ser revistas, tendo em


vista o óbice da Súmula n. 7/STJ. 6. Agravo regimental não
provido.

11) Ausência da notificação do réu para a defesa préva, prevista no art. 17, §7º, da Lei
de Improbidade Administrativa, só acarreta nulidade processual se houver
comprovado prejuízo.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AGRAVO
REGIMENTAL. FALTA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA.
RECEBIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. AUSÊNCIA DE
PREJUÍZO. POSSIBILIDADE. INDISPONIBILIDADE E
SEQUESTRO DE BENS. AGRAVO NÃO PROVIDO.

1. A jurisprudência do STJ está firmada no sentido de


que a ausência de notificação prévia somente acarreta
nulidade processual se houver comprovação de efetivo
prejuízo, de acordo com a parêmia pas de nullité sans
grief. (grifo nosso)

2. O acórdão recorrido está em sintonia com o atual


entendimento do STJ, razão pela qual não merece prosperar
a irresignação. Incide, in casu, o princípio estabelecido na
Súmula 83/STJ.

3. Agravo Regimental não provido.

12) A presença de indícios de cometimento de atos ímprobos autoriza o recebimento


fundamentado da petição inicial nos termos do art. 17, §§ 7º, 8ºe 9º, da Lei 8.429/92,
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devendo prevalecer, no juízo preliminar, o princípio do in dubio pro societate.
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECEBIMENTO DA
AÇÃO. TIPIFICAÇÃO DOS ATOS. INDÍCIOS DE
PRÁTICAS DE ATOS ÍMPROBOS. IN DUBIO PRO
SOCIETATE. SÚMULA 7/STJ.

1. Em ação civil pública por ato de improbidade, basta que o


autor faça uma descrição genérica dos fatos e imputações
dos réus, sem necessidade de descrever em minúcias os
comportamentos e as sanções devidas a cada agente.

2. Para fins do juízo preliminar de admissibilidade,


previsto no art. 17, §§ 7º, 8º e 9º, da Lei 8.429/1992, é
suficiente a demonstração de indícios razoáveis de
prática de atos de improbidade e autoria, para que se
determine o processamento da ação, em obediência ao
princípio do in dubio pro societate, a fim de possibilitar o
maior resguardo do interesse público. Precedentes. (grifo
nosso)

3. Inviável a reforma do acórdão que, em análise das provas


carreadas aos autos, concluiu pela existência de indícios
mínimos de cometimento de atos ímprobos, relativos a
direcionamento de licitação, em razão do óbice da Súmula
7/STJ.

4. Agravo regimental não provido.

13) O termo inicial da prescrição em improbidade administrativa em relação a


particulares que se beneficiem de ato ímprobo é idêntico ao do agente público que
praticou a ilicitude.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. PARTICULAR EM CONLUIO COM
AGENTES PÚBLICOS. APLICAÇÃO DO ART. 23 DA
LIA. POSSIBILIDADE.

1. A compreensão firmada no Superior Tribunal de


Justiça é no sentido de que, nas ações de improbidade
administrativa, para o fim de fixação do termo inicial do
curso da prescrição, aplicam-se ao particular que age em
conluio com agente público as disposições do art. 23, I e
II, da Lei nº 8.429/1992. Precedentes: REsp 1405346 / SP,
Relator(a) p/ Acórdão Min. Sérgio Kukina, Primeira
Turma, Dje 19/08/2014, AgRg no REsp 1159035/MG, Rel.
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Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe
29/11/2013, AgRg no REsp 1197967 / ES, Rel. Min.
Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 08/09/2010.
(grifo nosso)

2. Agravo Regimental não provido.

14) Nas ações de improbidade administrativa, não há litisconsórcio passivo


necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo.
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. VIOLAÇÃO DO
ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. VIOLAÇÃO DO
ART. 47 DO CPC E ART. 3º DA LEI DE mIMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. NÃO CARACTERIZADA.
AUSÊNCIA DE HIPÓTESE DE LITISCONSÓRCIO
PASSIVO NECESSÁRIO.

1. Não há violação ao artigo 535 do CPC quando o Tribunal


de origem, mesmo sem ter examinado individualmente cada
um dos argumentos do recorrente, adota fundamentação
suficiente para decidir de modo integral a controvérsia,
apenas não acolhendo a tese do recorrente.

2. Não há falar em formação de litisconsórcio passivo


necessário entre eventuais réus e as pessoas participantes
ou beneficiárias das supostas fraudes e irregularidades
nas ações civis públicas movidas para o fim de apurar e
punir atos de improbidade administrativa, pois não há,
na Lei de Improbidade, previsão legal de formação de
litisconsórcio entre o suposto autor do ato de
improbidade e eventuais beneficiários, tampouco
havendo relação jurídica entre as partes a obrigar o
magistrado a decidir de modo uniforme a demanda.
(grifo nosso)

3. Agravo regimental não provido.

15) A eventual prescrição das sanções decorrentes dos atos de improbidade


administrativa não obsta o prosseguimento da demanda quanto ao pleito de
ressarcimento dos danos causados ao erário, que é imprescritível.

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.


IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. PRETENSÃO

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RESSARCITÓRIA. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO.
PRESCRIÇÃO. DEMORA DA CITAÇÃO. NÃO
OCORRÊNCIA. FALHA DA MÁQUINA JUDICIÁRIA.
REVISÃO. SÚMULA 7/STJ.

1. O prazo prescricional para as ações de improbidade


administrativa é, em regra, de cinco anos, ressalvando-se
a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao
erário. No caso de agente político detentor de mandado
eletivo ou de ocupantes de cargos em comissão e de
função de confiança inseridos no polo passivo da ação,
inicia-se a contagem do prazo com o fim do mandato.
Exegese do art. 23, I, da Lei 8.429/92. Precedentes. (grifo
nosso)

2. O Tribunal de origem afastou a ocorrência da prescrição,


reconhecendo que a demora da citação deu-se por
mecanismos inerentes ao Judiciário. Portanto, aferir as
circunstâncias que deram causa à demora na citação
demandaria o reexame de todo o contexto fático-probatório
dos autos, o que é defeso a esta Corte em razão do óbice da
Súmula 7/STJ. Agravo regimental improvido.

16) É possível a decretação da indisponibilidade de bens do promovido em ação civil


pública por ato de improbidade administrativa, quando ausente (ou não demonstrada)
a prática de atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de risco de alienação,
oneração ou dilapidação patrimonial de bens do acionado, dificultando ou
impossibilitando o eventual ressarcimento futuro.

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO


REGIMENTAL. INTIMAÇÃO PARA CONTRARRAZÕES.
INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
INDISPONIBILIDADE DE BENS. EXISTÊNCIA DE
INDÍCIOS SUFICIENTES A JUSTIFICAR O
DEFERIMENTO DA MEDIDA. PERICULUM IN MORA
IMPLÍCITO. DESNECESSIDADE DE
INDIVIDUALIZAÇÃO DE BENS. DELIMITAÇÃO DA
MEDIDA. CABIMENTO.

1. Inexiste previsão regimental ou legal de intimação para


apresentação de contraminuta em agravo regimental ou
interno (RISTJ, art. 258 e CPC, art. 557).

2. O direito à ampla defesa e ao contraditório são atendidos


com a intimação para apresentação de contrarrazões ao
recurso especial.

3. O provimento cautelar para indisponibilidade de bens, de

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que trata o art. 7º, parágrafo único, da Lei 8.429/1992, exige
fortes indícios de responsabilidade do agente na consecução
do ato ímprobo, em especial nas condutas que causem dano
material ao Erário.

4. Consoante jurisprudência pacífica, o periculum in


mora está implícito no próprio comando legal, que prevê
a medida de indisponibilidade, uma vez que visa a
'assegurar o integral ressarcimento do dano'.

5. A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que, nas


demandas por improbidade administrativa, a decretação
de indisponibilidade prevista no art. 7º, parágrafo único,
da LIA não depende da individualização dos bens pelo
Parquet.

6. A medida constritiva em questão deve recair sobre o


patrimônio dos réus em ação de improbidade
administrativa, de modo suficiente a garantir o integral
ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, levando-se
em consideração, ainda, o valor de possível multa civil,
como sanção autônoma. Precedentes do STJ.

7. Agravo regimental parcialmente provido, tão-somente para


delimitação da indisponibilidade sobre o patrimônio dos réus
à extensão do dano patrimonial e eventuais multas civis.

17) Havendo índicios de improbidade administrativa, as instâncias ordnárias poderão


decretar a quebra do sigilo bancário.

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO


REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO. DECISÃO JUDICIAL
FUNDADA EM INDÍCIOS DE ATO DE IMPROBIDADE.
REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ.

1. A jurisprudência desta Corte Superior é firme no


sentido de que a existência de indícios de improbidade
administrativa constatados pelas instâncias ordinárias na
espécie torna possível a decretação da quebra de sigilo
bancário.

2. Diante desse contexto, para o enfrentamento da


controvérsia seria necessário o reexame de provas, que é
vedado pela Súmula 7 do STJ. Precedentes.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

18) O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas


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previstas no art. 12 da Lei 8.429/92, podendo, mediante adequada fundamentação,
fixá-las e dosá-las segundo a natureza, a gravidade e as consequências da infração.

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO


REGIMENTAL NO AGRAVO E RECURSO ESPECIAL.
ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
DOSIMETRIA DA PENA. PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SÚMULA
7/STJ.

1. De acordo com a jurisprudência do STJ, é atribuição do


magistrado a realização da dosimetria da pena, não
havendo obrigatoriedade de aplicação cumulativa das
sanções previstas no art. 12 da Lei n. 8.429/92, que devem
ser fixadas em obediência aos princípios da razoabilidade,
proporcionalidade e aos fins sociais a que a Lei de
Improbidade Administrativa se propõe.

2. O reconhecimento do atocomo ímprobo, além da reparação


patrimonial, traz indesejáveis consequências ao condenado,
repercutindo, inclusive, sobre a capacidade eleitoral passiva, o
que torna inequívoca a natureza sancionatória do decisum.

3. Diante das circunstâncias do caso, a majoração do


quantitativo da pena aplicada pelo Tribunal a quo implica o
reexame de matéria de ordem fática, o que é vedado no
âmbito do apelo especial, nos termos da Súmula 7/STJ.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.

19) Aplica-se a medida cautelar de indisponibilidade de bens do art. 7º aos atos de


improbidade administrativa que impliquem violação dos princípios da Administração
Pública – no art. 11, da LIA.

ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.


IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. DANO AO ERÁRIO.
VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. INDISPONIBILIDADE DE BENS.
RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO. ART. 7º,
PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI N.º 8.429/92.INCLUSÃO
DA MULTA CIVIL DO ART. 12, INCISOS II E III, DA LEI
N.º 8.429/92.

1. O decreto de indisponibilidade de bens em ação civil


pública por ato de improbidade deve assegurar o
ressarcimento integral do dano (art. 7º, parágrafo único
da Lei n.º 8.429/92), que, em casos de violação aos
princípios da administração pública (art. 11) ou de
prejuízos causados ao erário (art. 10), pode abranger a

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multa civil, como uma das penalidades imputáveis ao
agente improbo, caso seja ela fixada na sentença
condenatória.

2. Raciocínio inverso conspiraria contra a ratio essendi de


referido limitador do exercício do direito de propriedade do
agente improbo que é a de garantir o cumprimento da
sentença da ação de improbidade.

3. Precedentes da Segunda Turma:AgRg nos EDcl no Ag


587748/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, DJ de
23/10/2009; AgRg no Resp 1109396/SC, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, DJ de 24/09/2009; REsp
637.413/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, DJ de
21/08/2009; AgRg no REsp 1042800/MG, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, DJ de 24/03/2009; REsp
1023182/SC, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, DJ de
23/10/2008.

4. Recurso especial desprovido.

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