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Introdução
O tópico central da aula será o Estado Islâmico, mas especificamente sua corrida por
conquistas de territórios, as justificativas socais e religiosas que o embasem, o caráter e o que quer
dizer “Fundamentalismo”, para podermos ter uma visão mínima das tensões da região do Oriente
Médio.
Objetivos
Geral: Situar o aluno nas delicadas questões históricas e culturais envolvidas nas disputas
Especifico: oferecer conteúdo e mediação de conteúdo para compreensão tanto dos discursos
Metodologia
Utilizando como recurso a apresentações com mapas, charges e imagens históricas aliada a
construção de um mapa conceitual na lousa criar uma relação, na ordem que segue, dos seguintes
conceitos:
deixados por Maomé(Mohamed), um autoproclamado profeta que pregou no séc VI, vem
também de herança judaica sendo uma das três maiores religiões monoteístas do planeta. Em
seus dogmas constam: a adoração suprema ao deus único sendo esta uma das principais
querelas teológicas com os cristãos que afirmam a Santíssima Trindade; profundo respeito e
piedade pelos pobres, indigentes e desafortunados; zelo pela erudição e educação, sobretudo
pelo e para o respeito e pela convivência pacífica. Também existe uma orientação para o
1. Para eles Deus se revela aos homens através da inspiração de profetas e na escritura de
livros sagrados. Para Moisés teria revelado a Torá(Judaísmo), para Davi os salmos, e a
revelação final. Para o islã não há distinção sobre os profetas e todo crente deve aceitá-
los e respeitá-los. Um dos dons supremos dados por Allah a todas as pessoas foi o livre
arbítrio, tanto é que a jurisprudência islâmica (Chariah) é pautada por três etapas: A
consulta ao Alcorão, a Suna, tradição oral sobre o comportamento dos profetas e caso
2. Jyhad: a guerra santa, originalmente era a Jihad Maior, interior, subjetiva e relativo a
originalmente empenho e esforço, mas só terá esta conotação a partir das guerras de
reconquistas cristãs das Cruzadas quando esta determinação islâmica será ligada a guerra
islâmica se fundam numa não separação da religião e do Estado, como é o caso no Irã
por exemplo, com Marmoud Armadinejad e o Líder Supremo Ali Khamenei. Existe um
chefe de Estado, mas a autoridade suprema é a da figura do clero. Desta forma a relação
de que a religião no estilo “ide e pregai aos povos” será levado como finalidade de
Estado.
original de Maomé e que primeiro se opôs a ele, para os xiitas deverá ser de um imã,
autoridade na lei islâmica, que descenda da família de Maomé. De forma simplistas
os sunitas prezam pelo uso e interpretação que o povo deu ao Alcorão, já para os
xiitas deve-se manter fiel a transmissão da vontade divina por meio do profeta
“modernizações” que ocorriam nas doutrinas cristãs, isto, remetiam as bases de sua crença e
como não queriam se adaptar aquelas que viam outras igrejas fazendo. Eram contra:
1. Admissão de que a Bíblia não tem um caráter divino servindo antes para inspirar a vida
séc XIX
Deus”, “Igreja Deus é Amor”, “Igreja Mundial”, “Igreja Renascer” e em menor medida a
3. O Ocidente ao se envolver em disputas por recursos naturais no Oriente Médio acabará por
criar, intencionalmente ou não, uma série de grupos que em maior ou menor media sejam
1. Al-Qaeda: formada e fortalecida pela CIA durante a guerra fria para combater o avanço
soviético no Afeganistão treinou, armou e deu recursos para grupos que vinte anos
depois viriam a se voltar contra os EUA.
2. Estado Islâmico do Iraque e da Síria: grupo formado por dissidentes da Al-Qaeda tem
como táticas ações muito mais radicais e territoriais que seu grupo fundador. No ano de
2014 é proclamado como califa do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdad, ou Dr.
Ibrahim, tem Phd em filosofia e Lei Islâmica. A partir desta data os esforços de expansão
contrários a ele. Principais alvos do ISIS fora do seu território: quem não reconheça a