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ETEc Deputado Francisco Franco

“SUSTENTABILIDADE”
(Reciclagem de Óleo Residual)

AUTORES:
Dario Sousa da Silva
Itaí Bezerra de Moraes

Trabalho de Conclusão de Curso

ORIENTADOR:
Edison Mikio Sassaki

Rancharia, 27 de Novembro de 2011.


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“SUSTENTABILIDADE”
(Reciclagem de Óleo Residual)

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como parte das
atividades para obtenção do titulo
para transmitir maiores
conhecimentos a toda população
sobre a importância de ter, manter,
e tornar o cotidiano sustentável e a
reciclagem de óleos e gorduras
residuais, do curso de técnico em
agropecuária da ETEc Deputado
Francisco Franco, da Fundação
CENTRO PAULA SOUZA.

Profº Orientador:
Edison Mikio Sassaki
Rancharia, 27 de Novembro de 2011.
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Agradecimentos

A Deus, por proporcionar estes


agradecimentos a todos que tornaram a
nossa vida mais afetuosa, além de ter
nos dado uma família maravilhosa e
amigos sinceros. Deus, que a mim
atribuiu alma e missões pelas quais já
sabia que nós iríamos batalhar e vencer,
agradecer é pouco. Por isso lutar,
conquistar, vencer e até mesmo cair e
perder, e o principal, viver é o nosso
modo de agradecer sempre.

Agradecemos aos nossos pais, pela


determinação e luta em nossa formação.

“O valor das coisas não está na intensidade com que acontece. Por isso
existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas
incomparáveis.”
Fernando Pessoa.
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Resumo
Sustentabilidade é um ideal sistemático que se perfaz principalmente pela ação, e pela
constante busca entre desenvolvimento econômico e ao mesmo tempo preservação do
ecossistema. Podem-se citar medidas que estão no centro da questão da sustentabilidade
ambiental: a aquisição de medidas que sejam realistas para os setores das atividades
humanas. Os pontos elementares da sustentabilidade visam à própria sobrevivência no
planeta, tanto no presente quanto no futuro. Esses princípios são: utilização de fontes
energéticas que sejam renováveis, em detrimento das não renováveis. Pode-se
exemplificar esse conceito com a medida e com o investimento que vem sido adotado
no Brasil com relação à reciclagem de óleo e gorduras, que por mais que não tenha
mínina autonomia, ao menos visa reduzir seus usos. O segundo princípio refere-se ao
uso moderado de toda e qualquer fonte renovável, nunca extrapolando o que ela pode
render. Em um quadro mais geral, pode-se fundamentar a sustentabilidade ambiental
como um meio de amenizar (a curto e longo prazo simultaneamente) os danos
provocados no passado. A sustentabilidade ambiental também se correlaciona com os
outros diversos setores da atividade humana.
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Abstract
Sustainability is an ideal that makes systematic mainly by the action, and the constant
pursuit of economic development while preserving the ecosystem. One can
cite measures that are central to the issue of environmental sustainability: the
acquisition of measures that are realistic for the sectors of human activities. The
basic points of sustainability designed to survival on the planet, both in the present and
future. These principles are: use of renewable energy sources that are at the expense
of non-renewable. One can illustrate this concept with the measure and the investment
that has been adopted in Brazil in relation to recycling of oil and grease, which has
not minina more than autonomy, at least to reduce their use. The second principle refers
to the moderate use of any renewable source, never going beyond what it can
yield. In a more general framework, we can support environmental sustainability as a
means to mitigate (short and long term simultaneously) the damage caused in the
past. Environmental sustainability also correlates with many other sectors of human
activity.

Resumen
La sostenibilidad es un ideal que hace sistemático principalmente por la acción, y la
constante búsqueda del desarrollo económico, preservando el ecosistema. Se puede
citar las medidas que son fundamentales para el tema de la sostenibilidad del medio
ambiente: la adquisición de las medidas que sean realistas para los sectores de las
actividades humanas. Los puntos básicos de la sostenibilidad diseñado para la
supervivencia en el planeta, tanto en el presente y el futuro. Estos principios son: el uso
de fuentes de energía renovables que están a expensas de los no renovables. Se puede
ilustrar este concepto con la medida y la inversión que se ha adoptado en Brasil
en relación con el reciclado de aceites y grasas, que no ha Minina más de autonomía,
por lo menos para reducir su uso. El segundo principio se refiere al uso moderado de
cualquier fuente de energía renovable, nova más allá de lo que puede producir. En un
marco más general, podemos apoyarla sostenibilidad ambiental como un medio para
mitigar (corto y largo plazo al mismo tiempo) el daño causado en el
pasado. Sostenibilidad del medio ambiente también se correlaciona con muchos otros
sectores de la actividad humana.
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Sumário

Objetivo

1.2 Objetivo Geral …………………………………………………………...... 7

Objetivo Específico ………………………………………………………...... 7

Introdução ……………………………………………………………………..... 8

“Sustentabilidade ............................................................................................. 9

Problemas do descarte inadequado .................................................................. 10

Solo .................................................................................................................... 10

Água .................................................................................................................. 10

Em casa ............................................................................................................. 11

No Planeta ........................................................................................................ 12

Reciclagem de Óleo Residual ......................................................................... 13

Sabão ......................................................................................................... 14

Fabricação de sabão .................................................................................. 15

A importância do EPI ................................................................................ 16

Etapas de Fabricação do Sabão .................................................................. 18

Resultado do Sabão .................................................................................... 21

Considerações finais ................................................................................... 22


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Objetivos

 Gerais:

“O presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de transmitir


maiores conhecimentos a toda população sobre a importância de
ter, manter, e tornar o cotidiano sustentável; tem também o
interesse, de relatar a relevância da reciclagem de óleos e
gorduras residuais.”

 Específico:

“Na intenção de obter e transmitir maiores conhecimentos sobre


um tema extremamente pertinente desenvolvemos o trabalho que
aqui se apresenta.”
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Introdução
Vivemos nos dias atuais uma época de acontecimentos estranhos e fatos
inusitados que se manifestam em relação ao clima e ao aparecimento de grandes
problemas nas áreas produtivas de alimento do planeta. Tais problemas se devem a
maléfica influência do modo de vida que a humanidade escolheu para seguir, que
promove uma grande pilhagem dos recursos naturais que nosso mundo tem a oferecer e,
por isso mesmo, esse mesmo planeta que nos acolheu, tende a tentar “se livrar” de nossa
presença como se fossemos um corpo estranho. Deixamos o planeta fraco e doente e,
através de práticas danosas, provocamos a ira da mão natureza e encontramos a
encruzilhada de nossas existências. Ou mudamos a forma como exploramos os recursos
naturais, e passamos a viver a sustentabilidade ou pereceremos de forma brutal e emersa
em nossos próprios resíduos.

Essa mudança de rumos; deverá ser traçada através da implementação de


programas capazes de promover a importância da educação ambiental e a importância
da adoção de práticas que visem a sustentabilidade e a diminuição de qualquer impacto
que nossas atividades venham a ter no ecossistema que nos circunda e mantém. Através
de um debate amplo e profundo de nossas necessidades e um correto entendimento de
que a forma como atuamos hoje, só nos levará para a destruição e o aniquilamento.

Compreender que aplicando uma política que promova a importância


da educação ambiental voltada principalmente para a sustentabilidade já nas escolas
primárias, criaremos nas novas gerações a devida mentalidade conservacionista e será
muito mais fácil programar políticas que visem à utilização sustentável dos recursos
planetários no futuro. No entanto, é necessário que além da educação ambiental ou
sustentabilidade ambiental, às práticas contrárias sejam combatidas e punidas
rigorosamente já nos dias de hoje. Unir o empresariado e convencer as grandes
corporações e os produtores rurais de que essas práticas não representarão diminuição
de lucro para os seus empreendimentos e sim, em muitos casos, a criação de um
importante diferencial que poderá alavancar seus negócios e abrir novas oportunidades
de obter uma lucratividade ainda maior do que a atual.

Essa prática de convencimento, também se enquadra numa política de educação


ambiental voltada para a sustentabilidade. Contudo, o público alvo será muito mais
impermeável e reticente quanto à adoção dessas práticas. Tratando-se de gestores e de
grandes empresários, apenas a visão de que poderão lucrar ou reduzir custos atuais será
capaz de permitir um convencimento eficiente nesse grupo de indivíduos. Da mesma
forma, a aplicação de dispositivos punitivos e uma legislação que trate de forma dura e
eficiente os abusos; servirá como amparo para inibir os mais insistentes e menos afetos
aos novos objetivos.

Muito mais que a simples causa do meio ambiente, a educação ambiental voltada
para a sustentabilidade analisa um amplo espectro de fatores que leva em consideração
também os indivíduos afetados pelas atividades e ameaças a comunidades sujeitas às
conseqüências danosas das práticas predatórias. Assim deve-se também ter em mente
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que a educação ambiental voltada para a sustentabilidade tem que prever a redução da
vulnerabilidade dessas pessoas.

“Sustentabilidade”
“Sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos
aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.

Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa


promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de
forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as
comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer
um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável.
No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no
meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a
fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis
nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe
um fôlego financeiro extra.

Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de


sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes
degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de
todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram
sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do
desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram
consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por
práticas predatórias, hoje têm uma grande chance de se recuperarem após a adoção de
projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de
uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando
para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas
ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso
esperado.

A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da


possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade
seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos
grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e
garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a
qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um
desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento
das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos
fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e
um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe
nos dias atuais.
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De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um


projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa
área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades
que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de
regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

Problemas do Descarte Inadequado


O óleo é indispensável no preparo de algumas refeições. Por ser um meio de
preparo de alimentos rápido e prático vem sendo cada vez mais utilizado;
principalmente nos dias atuais, onde a sociedade tem cada vez menos tempo e
disposição, portanto procuram se alimentar de forma rápida e prática; a conseqüência
disto, é o aumento da produção do óleo residual. Os problemas não estão somente na
qualidade de vida da população que está caindo mais e mais a cada dia, mas também
aonde depositar os óleos e gorduras depois de utilizá-los. O descarte indevido do óleo
de cozinha gera diversos e graves problemas, que vão muito além dos impactos
ambientais.Grande parte da população ainda não sabe o que fazer com o óleo residual, e
acaba descartando-o de forma inadequada; jogando-o na pia, ralo, no solo e até mesmo
no vaso sanitário.

Os problemas do descarte incorreto são inúmeros e prejudicam imensamente a


produção e o desenvolvimento do mercado da agricultura, pois tornam o solo e a água
improdutivos (fatores esses que são de importância extrema para o desenvolvimento dos
elementos vegetais e animais).

SOLO e AGUÁ
Quando lançado no solo, no caso do óleo que vai para os lixões ou aquele que
vem junto com a água dos rios e se acumula em suas margens, este impermeabiliza o
solo, impedindo que a água se infiltre, piorando o problema das enchentes.O óleo entra
em decomposição no solo, soltando gás metano, causando mau cheiro, além de agravar
o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera
uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o
gás carbônico, capaz de aquecer o planeta.

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Em contato com a água, esse resíduo líquido passa por reações químicas que
resultam em emissão de metano. "Você acaba tendo a decomposição e a geração de
metano, através de uma ação anaeróbica [sem ar] de bactérias". Além disso, um litro de
óleo contamina 1 milhão de litros de água - o suficiente para uma pessoa usar durante
14 anos. Isso acontece porque o óleo impede a troca de oxigênio e mata todos os seres
vivos como plantas, peixes e microorganismos. E ele também
impermeabiliza o solo contribuindo para as enchentes.
Mas o que fazer com o óleo vegetal que não será mais usado? A maioria dos
ambientalistas concorda que não existe um modelo de descarte ideal do produto. Uma
das alternativas é reaproveitar o óleo de cozinha para fazer sabão. A receita é simples e
está no final desta matéria.

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Em casa
A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia
pode contribuir para diminuir o aquecimento global que a decomposição do óleo de
cozinha emite metano na atmosfera. O metano é um dos principais gases
que causam o efeito estufa, que contribui para o aquecimento da terra. Segundo ele,
o óleo de cozinha que muitas vezes vai para o ralo pia acaba chegando no oceano pelas
redes de esgoto. É considerada uma grande inimiga quando o assunto é tratamento de
água e esgoto. Caso o tratamento de caixas de gordura não seja feito rotineiramente,
fluxo barrado pela gordura poderá voltar às residências, empresas ou comércios.

Muitas donas de casa, assim como empregadas domésticas, diaristas e, em alguns casos,
até homens do lar, tomam algumas medidas no combate à preservação do meio
ambiente. Seja separando resíduos de alimentos, ou, então, reciclando o lixo gerado por
sua residência. Entretanto, um fato, que para alguns pode parecer simples, faz toda a
diferença quando falamos em preservação ambiental: o descarte inadequado de produtos
como óleo e gordura nos esgotos das residências.
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Estima-se que uma família gere 1,5 litro de óleo de cozinha por mês. Para servir de
parâmetro, 1 litro de óleo é responsável pela poluição de 1 milhão de litros de água,
segundo a mesma companhia. O óleo e a gordura utilizados em frituras não se misturam
com a água, pois são insolúveis. Se o mesmo for despejado na pia ou descartado
inadequadamente, os riscos ao meio ambiente são enormes, podendo causar
entupimento das tubulações da própria residência ou mesmo das galerias e redes de
esgotos.

Após estes empecilhos causados aos sistemas de esgotos, o problema ambiental se


agravará quando este mesmo óleo de fritura chegar aos rios, córregos e lagoas. O
especialista explica que “com a formação de uma camada sobre a água, serão
aglomerados entulhos e lixos dos mais variados tipos. Assim sendo, o acúmulo
dificultará a passagem da luz, evitando a oxigenação e a evaporação da água. Causando
imediatamente a morte de qualquer tipo de vida aquática, como a fauna e a flora
brasileira dos rios, lagos e lagoas.

Quando jogado no ralo ou na pia, provoca entupimentos nos encanamentos, sem contar
que essa prática contribui para aumentar a ploriferação de ratos, baratas e outros vetores
de doenças.

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No Planeta
Pegar alguma coisa que não tem
mais utilidade e transformá-la em
alguma coisa nova em vez de
simplesmente jogá-la fora. A
reciclagem nada mais é do que a
transformação de um material,
cuja primeira utilidade terminou
em outro produto. A maioria das
razões pelas quais reciclam O óleo
de cozinha é altamente prejudicial
ao meio ambiente e quando jogado
na pia (rede de esgoto), seu
acúmulo produz a alimentação de
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animais nocivos como o rato, que causam doenças, além de poluir rios, baías e oceanos,
interfere no equilíbrio desses ecossistemas e aumenta os custos de manutenção da rede
de esgoto. os é ambiental, ainda que algumas sejam econômicas.

Reciclagem de óleo
residual
Pegar alguma coisa que não tem mais utilidade e
transformá-la em alguma coisa nova em vez de
simplesmente jogá-la fora. A reciclagem nada mais é do
que a transformação de um material, cuja primeira
utilidade terminou em outro produto. A maioria das razões
pelas quais reciclamos é ambiental, ainda que algumas
sejam econômicas.

Imagem 12 Muita coisa que é jogada fora e ninguém para pra


pensar que “jogar fora” significa jogar aqui mesmo, no nosso planeta, quase sempre em
lugares errados, contaminando as águas, sujando o solo e, conseqüentemente,
destruindo nossa fauna e flora. Logo, convenhamos, a reciclagem é uma grande solução
para este problema. E para que ela ocorra, precisamos mudar nossos hábito

Diversas são as possibilidades de reciclagem do óleo de fritura, entre outras


finalidades destacam-se a produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina,
ração para animais, biodiesel. Veja alguns exemplos nesta página.
Ao doar um resíduo reciclável, como o óleo de cozinha, além de contribuir para
preservação do meio ambiente, você também contribui para gerar renda para os
trabalhadores que fazem a coleta seletiva, de forma consciente, digna e cidadã.
A tomada de consciência está cada vez maior pela sociedade civil em todo o
mundo, quanto ao fato de que todos são responsáveis pelo meio ambiente, e que isto não
é obrigação apenas de governos e empresas, e sim de cada um.

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Sabão
A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de
nossa civilização. O sabão, na verdade, nunca foi “descoberto”, mas surgiu
gradualmente de misturas de materiais alcalinos e matérias graxas (alto teor de gordura).

Atualmente, parte dos óleos e gorduras residuais é reutilizada para produção de sabões.
O sabão é produzido através da reação conhecida como saponificação, na qual um óleo
vegetal ou gordura animal é hidrolisado com
soda cáustica, o sal de sódio de ácidos graxos
(sabão) e glicerol (glicerina). Podem-se utilizar
óleos e gorduras de diversas origens como
matéria prima para produção de sabão, como
sebo de origem animal, óleos vegetais ou mistura
de ambos. Outros ingredientes podem ser
utilizados para modificar a qualidade do sabão,
como a adição de álcool para torná-lo
transparente; fragrâncias de odor específico,
corantes e até germicidas. Entretanto,
quimicamente as propriedades do sabão Imagem 14
permanecem exatamente as mesmas, atuando do
mesmo modo.

Ao contrário do que muitos pensam a quantidade


de espuma não define a qualidade do sabão. A
qualidade não está ligada diretamente a nenhuma
característica do sabão de um sabão, sendo,
portanto, algo difícil de definir. O sabão é
considerado bom quando consegue retirar toda a Imagem 15
sujeira, enquanto a característica de produzir espuma está ligada ao tipo de óleo
utilizado.

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Fabricação de sabão
Um dos itens importantes na fabricação do sabão com uso do óleo residual é a
“Economia”, e a “Eficiência”. Lembrando o que faz a qualidade do SABÃO não é a
quantidade de espuma produzida e sim a propriedade de limpeza que o mesmo possui.

Abaixo segue uma receita rápida e prática para a produção do mesmo;

• 3 litros de óleo residual;

• 500 ml de detergente de coco;

• 500 gr de soda cáustica;

• 300 ml de “Pinho Sol”

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A importância do
Imagem 21 Imagem 22 equipamento de
proteção individual - EPI
A popularização dos equipamentos de proteção individual (EPIs) vem crescendo cada
vez mais, à medida que trabalhadores, principalmente nos setores industriais, estão
tendo a oportunidade de entrar em contato com eles no seu dia-a-dia.

Conforme a NR 06 (norma regulamentadora), EPI é todo e qualquer dispositivo ou


produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Sendo, a empresa, obrigada a
fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, sempre que, as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais
e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e
para atender a situações de emergência.
Cabe ainda para a empresa, exigir o uso dos EPIs pelos seus funcionários durante a
jornada de trabalho, realizar orientações e treinamentos sobre o uso adequado e a devida
conservação, além de substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado. Como
em todas as relações empregador – empregado, os trabalhadores têm seus direitos e
deveres, nessa situação não é diferente, sendo responsabilidade dos empregados, usar
corretamente o EPI, e, apenas durante o trabalho, mantendo sempre em boas condições
de uso e conservação.
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Abaixo, estão listados os principais itens de EPI disponíveis, além de informações


importantes para assegurar a sua identificação e o uso correto.
PROTEÇÃO DA CABEÇA
Capacete – proteção do crânio contra impactos, choques elétricos e no combate a
incêndios.
Capuz - Proteção do crânio contra riscos de origem térmica, respingos de produtos
químicos e contato com partes móveis de máquinas.

PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE


Óculos - Proteção contra partículas, luz intensa, radiação, respingos de produtos
químicos.
Protetor facial - Proteção do rosto

PROTEÇÃO DA PELE
Proteção da pele contra a ação de produtos químicos em geral;
Grupo 1 - creme água resistente;
Grupo 2 - creme óleo resistente;
Grupo 3 - cremes especiais.

PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


Luvas de proteção, mangas, mangotes, dedeiras - Proteção de mãos, dedos e braços de
riscos mecânicos, térmicos e químicos.

PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES


Calçados de segurança, botas e botinas - Proteção de pés, dedos dos pés e pernas contra
riscos de origem térmica, umidade, produtos químicos, quedas.

PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL


Cintos de segurança tipo páraquedista e com talabarte, trava quedas, cadeiras suspensas
- Uso em trabalhos acima de 2 metros.

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Máscaras de proteção respiratória - Proteção do sistema respiratório contra gases,
vapores, névoas, poeiras ou partículas tóxicas.

PROTEÇÃO PARA O CORPO EM GERAL


Calças, conjuntos de calça e blusão, aventais, capas - Proteção contra calor, frio,
produtos químicos, umidade, intempéries.
Muitos trabalhadores e empresas, que não utilizam o EPI se baseiam em alguns mitos
como desculpa que não mais servem como argumento. O mito mais constante, “EPI são
desconfortáveis” já está ultrapassado, pois hoje em dia eles são confeccionados com
materiais leves e confortáveis, a sensação de desconforto está associada a fatores como
a falta de treinamento e ao uso incorreto. Outro comum, “EPI são caros” também não
comporta com a não-utilização, estudos comprovam que os gastos relativos a eles
representam em média, menos de 0,05% dos investimentos.
O trabalhador recusa-se a usar, somente quando não está consciente do risco e da
importância de proteger sua saúde. Assim como na década de80, quase ninguém usava
cinto de segurança nos automóveis, com a divulgação dos benefícios e a
conscientização da população, hoje, a maioria dos motoristas usa e reconhece a
importância deste dispositivo.
Usar corretamente dos EPIs é um tema em constante evolução, exigindo reciclagem
contínua dos profissionais responsáveis, para assim, encontrarem medidas cada vez
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mais econômicas e eficazes para proteção dos trabalhadores, além de evitar problemas
trabalhistas.
O desenvolvimento da percepção do risco aliado a um conjunto de informações e regras
básicas de segurança são ferramentas fundamentais para evitar à exposição e assegurar o
sucesso das medidas individuais de proteção a saúde das pessoas.

PARA A FABRICAÇÃO DE O SABAO OS ESQUIPAMEMTOS NECESSARIO


PARA UTILIZAR SERIA OS ABAIXO DEVIDO MANUSEIO DA SODA:

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SODA CÁUSTICA - Apresenta ocasionalmente uso doméstico para a


desobstrução, pois dissolve gorduras e sebos. É altamente corrosivo e pode produzir
queimaduras, cicatrizes e cegueira devido à sua elevada reatividade.

DETERGENTE - O detergente emulsiona gorduras, ou seja, atua nas


membranas da célula que são formadas de fosfolipídeos, desestruturando-as.

PINHO SOL - Usado para eliminar bactérias, fungos e germes.


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ETAPAS DA FABRICAÇÃO DE SABÃO


1ª Etapa: Num balde de plástico coloque a soda.

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2ª Etapa: Em seguida, acrescente a água aos poucos e mexendo sem parar.

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3ª Etapa: Logo após adicionar a água e não parando de mexer, adicione o detergente.

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4ª Etapa: Depois de acrescentar os ingredientes anteriores, junto o pinho sol sem para de mexer.

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5ª Etapa: Mexendo sem parar, agora você acrescenta o óleo juntamente com a
calda anterior.

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6ª Etapa: Assim que acrescentou o óleo, você mexera e em seguida passar de


um balde para o outro de 4 a 5 vezes.

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7ª Etapa: Depois de fazer a mistura, deve-se colocar uma caixa de papelão e aguardar por 48
horas para que o sabão pegue consistência.

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Resultado do Sabão
Assim que cortar o sabão já pode de ir para o consumo ou até mesmo para a
comercialização.

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Considerações Finais

Os problemas ambientais, neste início de terceiro milênio, felizmente, já são o tema


central das discussões pelo mundo a fora. Como promover o desenvolvimento sem
destruir a natureza, ou o que dela resta? Há muitos sinais de que a humanidade caminha
para um melhor momento, em que conviverá com o meio ambiente de forma mais
equilibrada, colocando-se apenas como parte dele e não como seu senhor supremo.
Promover gestão ambiental, criar normas de controle, implantar selo verde, nada disso
dará resultado se não houver uma mudança de comportamento a partir de cada
indivíduo. No meu entendimento, a sustentabilidade tem início na subjetividade do ser,
quando o sentimento individualista, inerente ao ser humano, for superado pelo coletivo.
Não há formas de garantir processos sustentáveis, se os agentes destes não
representarem seus papéis nesta engrenagem.
A tecnologia, grande arma da modernidade, deve servir ao homem nas suas
necessidades essenciais e não para alimentar apenas a sociedade do consumo, para
promover guerras, desigualdades sociais e desrespeito às soberanias dos países.
A transformação do mundo passa pela mudança de paradigma no âmbito econômico,
cultural e espiritual. Um novo homem precisa renascer, mais ético, solidário e cidadão,
capaz de reconhecer na natureza a sua casa, o seu chão. O cuidado com a Terra
representa o global, o cuidado com o próprio nicho ecológico o local. O homem possui
estas duas dimensões: nos pés, o chão, e na cabeça aberta para o infinito, o
global. Construir um equilíbrio a partir da lógica do coração, eis o seu grande desafio.
Para isso, cada um de nós precisa ressurgir, reconhecer-se como parte do ecossistema
local e da comunidade biótica. Assumir-se como apenas um grão de areia na imensidão
do oceano. Somente a partir desta redescoberta é que estaremos prontos para fazer da
terra, nossa casa, um lar onde a qualidade de vida é reconquistada pelo poder da
consciência global.
Atualmente, é de extrema valia, a prática de um consumo altamente sustentável, para
que possamos suprir as necessidades das gerações presentes sem sequer prejudicar as
gerações futuras.
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Referências Bibliográficas

SILVA, Christian Luiz da (org.). Desenvolvimento sustentável – Um modelo analítico,


integrado e adaptativo, Vozes, Petrópolis, 2006

Gestão do Conhecimento. Compêndio para a Sustentabilidade - Ferramentas de Gestão


de Responsabilidade Socioambiental

TRUNKL, Cássio e MATTAROZZI, Victorio. Sustentabilidade no Setor Financeiro:


Gerando valor e novos negócios - Editora Senac, 2008

TRUNKL, Cássio e MATTAROZZI, Victorio. Sustentabilidade dos Negócios no Setor


Financeiro: Um caso prático - Editora Annablume, 2008

Mckinsey & Company, Negócios Sociais Sustentáveis. Estratégias inovadoras para o


desenvolvimento social. Editora Peirópolis

Círculos De Aprendizagem para a SUSTENTABILIDADE - Autoras : Moema L.


Viezzer, Rosane Pletsch, Roseli Bernadete Dahlem, Silvana Vitorassi, Valéria Crivelaro
Casale

A Carta da Terra - Valores e Principios de um Futuro Sustentável

Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade


Global
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