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Moçambique
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Moçambique, oficialmente designado como República de
Moçambique
Moçambique, é um país localizado no sudeste do
República de Moçambique
Continente Africano, banhado pelo Oceano Índico a leste e
que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Malawi e Zâmbia
a noroeste; Zimbabwe a oeste e Suazilândia e África do Sul
a sudoeste. A capital e a maior cidade do país é Maputo
(chamada de Lourenço Marques durante o domínio
português).
Bandeira Emblema
Entre o primeiro e o quinto século d.C., povos bantos Hino nacional: Pátria Amada
migraram de regiões do norte e oeste para essa região. 0:00 MENU
Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes, existiram no
litoral moçambicano até a chegada dos europeus. A área foi Gentílico: moçambicano(a)
reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi
anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro
séculos de domínio português, Moçambique tornou-se
independente em 1975, transformando-se na República
Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após apenas
dois anos de independência, o país mergulhou em uma
guerra civil intensa e prolongada que durou de 1977 a 1992.
Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições
multipartidárias e manteve-se como uma república
presidencial relativamente estável desde então.

Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais.


A economia do país é baseada principalmente na
agricultura, mas o sector industrial, principalmente na
fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos,
alumínio e petróleo, está crescendo. O sector de turismo do Capital Maputo
país também está em crescimento. A África do Sul é o
principal parceiro comercial de Moçambique e a principal Cidade mais Maputo
fonte de investimento directo estrangeiro. Portugal, Brasil, populosa
Espanha e Bélgica também estão entre os mais importantes Língua oficial Português[1][2]
parceiros económicos do país. Desde 2001, a taxa média de
crescimento económico anual do PIB moçambicano tem Governo República semipresidencialista
sido uma das mais altas do mundo. No entanto, as taxas de  - Presidente Filipe Nyusi
PIB per capita, índice de desenvolvimento humano (IDH),  - Primeiro- Carlos Agostinho do Rosário
desigualdade de renda e expectativa de vida de Moçambique ministro
ainda estão entre as piores do planeta,[6] enquanto a Independência de Portugal
Organização das Nações Unidas (ONU) considera  - Data 25 de junho de 1975
Moçambique um dos países menos desenvolvidos do
Área
mundo.[8]
 - Total 801 590 km² (35.º)
A única língua oficial de Moçambique é o português, que é Fronteira Tanzânia, Zâmbia, Malawi, Suazilândia,
falado principalmente como segunda língua por cerca de Zimbabwe e África do Sul.
metade da população. Entre as línguas nativas mais comuns População
estão o macua, o tsonga e o sena. A população de cerca de  - Estimativa
28 861 863[3] hab. 
29 milhões de pessoas é composta predominantemente por para 2017
povos bantos. A religião mais popular em Moçambique é o  - Censo 2007 20 579 265[4] hab. 
cristianismo, mas há uma presença significativa de  - Densidade 25,6 hab./km² 
seguidores do islamismo. O país é membro da União
PIB (base PPC) Estimativa de 2014

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Africana, da Commonwealth Britânica, da Comunidade dos  - Total US$ 29 757 mil milhões *[5]
Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Latina, da  - Per capita US$ 1 123[5]
Organização da Conferência Islâmica, da Comunidade para
PIB (nominal) Estimativa de 2014
o Desenvolvimento da África Austral e da Organização
 - Total US$ 16 590 mil milhões *[5]
Internacional da Francofonia.
 - Per capita US$ 626[5]

IDH (2015) 0,418 (181.º) – baixo[6]

Gini (2008) 45,7[7]


Índice
Moeda Metical (MZN)
Etimologia
História Fuso horário (UTC+2)
Primeiros povos
Domínio português Clima Tropical
Movimento de independência
Org. UA, CPLP, PALOP, ONU, SADC, União
República
internacionais Latina, Organização da Conferência
Geografia Islâmica, Commonwealth.
Clima
Flora e fauna Cód. ISO MOZ
Demografia Cód. Internet .mz
Urbanização
Idiomas Cód. telef. +258
Religiões
Website www.portaldogoverno.gov.mz
Governo e política
governamental (http://www.portaldogoverno.gov.mz/)
Relações internacionais
Subdivisões
Economia
Infraestrutura
Saúde
Educação
Cultura
Artes
Literatura
Culinária
Desporto
Feriados
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas

Etimologia
O nome Moçambique, primeiramente utilizado para a ilha
de Moçambique, primeira capital da colónia, teria derivado do nome de um comerciante árabe que ali viveu, Musa Al Bik, Mossa Al Bique ou Ben
Mussa Mbiki.[9]

História

Primeiros povos
Entre o primeiro e o quinto séculos d.C., ondas migratórias de povos de línguas bantas vieram de regiões do oeste e do norte de África através do
vale do rio Zambeze e depois, gradualmente, seguiram para o planalto e áreas costeiras do país. Esses povos estabeleceram comunidades ou
sociedades agrícolas baseadas na criação de gado. Trouxeram com eles a tecnologia para extração e produção de utensílios de ferro, um metal que
eles usaram para fazer armas para conquistar povos vizinhos. As cidades moçambicanas durante a Idade Média (século V ao XVI) não eram muito
robustas e pouco restou delas, como o porto de Sofala.[10]

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O comércio costeiro de Moçambique primeiramente foi dominado por árabes e persas, que tinham
estabelecido assentamentos até o sul da Ilha de Moçambique. Assentamentos comerciais suaílis, árabes e
persas existiram ao longo da costa do país durante vários séculos. Vários portos comerciais suaílis
pontilhavam a costa do país antes da chegada dos árabes, que comercializavam com Madagascar e com o
Extremo Oriente.[10]

Domínio português
Desde cerca de 1500, os postos e fortalezas comerciais
portuguesas acabaram com a hegemonia comercial e militar
árabe na região, tornando-se portas regulares da nova rota
marítima europeia para o oriente.

Gungunhana, o último A viagem de Vasco da Gama em torno do Cabo da Boa


imperador de Gaza. Esperança em 1498 marcou a entrada portuguesa no comércio,
política e cultura da região. Os portugueses conquistaram o
controle da Ilha de Moçambique e da cidade portuária de Sofala no início do século XVI e, por volta Estátua de Vasco da Gama na
praça em frente ao antigo
da década de 1530, pequenos grupos de comerciantes e garimpeiros portugueses que procuravam
Palácio dos Capitães-Generais,
ouro penetraram nas regiões do interior do país, onde montaram as guarnições e feitorias de Sena e
na Ilha de Moçambique, uma
Tete, no rio Zambeze, e tentaram obter o controle exclusivo sobre o comércio de ouro.[11] Os pequena ilha de coral na
portugueses tentaram legitimar e consolidar a sua posição comercial através da criação dos Prazos da entrada da Baía de Mossuril, na
Coroa (um tipo de sesmaria), que eram ligados à administração de Portugal. Apesar dos prazos terem costa de Nampula.
sido originalmente desenvolvidos para serem controlados por portugueses, por conta da
miscigenação com os habitantes locais eles acabram por se tornar centros luso-africanos defendidos por grandes exércitos de escravos africanos
conhecidos como cundas. Historicamente, houve escravatura em Moçambique. Seres humanos eram comprados e vendidos por chefes tribais locais
e por comerciantes árabes, portugueses e franceses. Muitos dos escravos moçambicanos eram fornecidos por chefes tribais que invadiam tribos
guerreiras vizinhas e vendiam seus cativos para os prazeiros.[12]

Embora a influência portuguesa tenha se expandido de forma gradual, o seu poder era limitado e exercido por colonos individuais a quem era
concedida uma extensa autonomia. Os portugueses foram capazes de arrancar grande parte do comércio litorâneo dos árabes entre os anos de 1500
e 1700, mas, com a tomada do Forte Jesus de Mombaça (no atual énia) pelos árabes em 1698, o pêndulo começou a oscilar na outra direção.[13][14]
Como resultado, o investimento português diminuiu enquanto Lisboa dedicou-se ao comércio mais lucrativo com a Índia e o Extremo Oriente e ao
processo de colonização do Brasil. Durante essas guerras, tribos árabes do atual Omã recuperaram grande parte do comércio do Oceano Índico,
forçando os portugueses a recuar para o sul.[14] Muitos prazos haviam diminuído em meados do século XIX, mas vários deles sobreviveram. Durante
o século XIX outras potências europeias, particularmente os britânicos (Companhia Britânica da África do Sul) e os franceses (Madagáscar),
tornaram-se cada vez mais envolvidas no comércio e na política da região em torno dos territórios da África Oriental Portuguesa.[14]

No início do século XX, os portugueses mudaram a administração de grande parte de Moçambique


para grandes empresas privadas — como a Companhia de Moçambique, a Companhia da Zambézia e
a Companhia do Niassa — controladas e financiadas principalmente por britânicos, que
estabeleceram linhas ferroviárias para os países vizinhos. Embora a escravidão tenha sido abolida
legalmente em Moçambique, no final do século XIX as companhias promulgaram uma política de
trabalho barato — muitas vezes forçado — para africanos em minas e plantações em colónias
britânicas próximas e na África do Sul. A Companhia da Zambézia, a empresa mais rentável, assumiu
uma série de participações em prazeiros menores e estabeleceu postos militares para proteger as suas Traficantes de escravos árabes
propriedades. As companhias construíram estradas e portos para levar os seus produtos ao mercado, e seus cativos ao longo do rio
Rovuma
incluindo uma ferrovia que liga até hoje o Zimbabwe ao porto moçambicano de Beira.[15][16]

Devido ao desempenho insatisfatório e a uma mudança, sob o regime corporativista do Estado Novo de António de Oliveira Salazar, no sentido de
um maior controle de Portugal sobre a economia do Império Português, as concessões para as companhias não foram renovadas quando
terminaram. Foi o que aconteceu em 1942 com a Companhia de Moçambique, que, contudo, continuou a operar nos sectores agrícola e comercial
como uma corporação, e o que já tinha acontecido em 1929 com o término da concessão da Companhia do Niassa. Em 1951, as colónias ultramarinas
portuguesas em África foram rebatizadas para províncias ultramarinas de Portugal.[15][16]

Movimento de independência
Com ideologias comunistas e anticoloniais espalhando-se por toda a África, muitos movimentos políticos clandestinos foram estabelecidos em favor
da independência de Moçambique. Estes movimentos afirmavam que as políticas e planos de desenvolvimento elaborados pelas autoridades do
governo eram voltadas apenas para o benefício da população portuguesa que vivia em Moçambique, sendo que pouca atenção era dada à integração

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das tribos moçambicanas e ao desenvolvimento das comunidades nativas.[17] De acordo com as


declarações oficiais da guerrilha, isso afetava a maioria da população indígena, que sofria tanto
com a discriminação patrocinada pelo Estado quanto pela enorme pressão social. Muitos
sentiam que tinham recebido muito pouca oportunidade ou recursos para melhorar as suas
competências e melhorar a sua situação económica e social a um grau comparável à dos
europeus moçambicanos. Estatisticamente, os brancos portugueses de Moçambique eram de
facto muito mais ricos e qualificados do que a maioria negra nativa. Como resposta ao
movimento guerrilheiro, o governo português iniciou mudanças graduais, com novas políticas
sócio-económicas e igualitárias para todos os cidadãos a partir da década de 1960 e,
principalmente, da década de 1970.[18]

A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) iniciou uma campanha de guerrilha contra


o governo português em setembro de 1964. Este conflito, juntamente com os outros dois já
iniciados nas outras colónias portuguesas de África Ocidental Portuguesa (Angola) e da Guiné
Colônias portuguesas na África Portuguesa, tornou-se parte da chamada Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974). Do ponto de
durante a Guerra Colonial. vista militar, o exército português manteve o controle dos centros populacionais, enquanto as
forças de guerrilha procuraram espalhar a sua influência em áreas rurais no norte e no oeste do
país.

Após dez anos de guerra e com o retorno de Portugal à democracia através de um golpe militar de esquerda em Lisboa, que substituiu o regime do
Estado Novo em Portugal por uma junta militar (a Revolução dos Cravos, de abril de 1974), e na sequência dos Acordos de Lusaka, a FRELIMO
assumiu o controle do território moçambicano. Moçambique tornou-se independente de Portugal em 25 de junho de 1975. após a independência, a
maioria dos 250 mil portugueses que viviam em Moçambique deixaram o país, alguns expulsos pelo governo, outros fugindo com medo.[19]

República
Uma das primeiras ações do novo governo, sob a presidência de Samora Machel, foi estabelecer um Estado
unipartidário baseado em princípios marxistas. Cuba e União Soviética foram as primeiras nações a estender
os laços diplomáticos ao novo país, ajudando-o também com forças militares como forma de manter a
independência e reprimir a oposição.[18][20] Logo após a independência, o país foi assolado por uma guerra
civil longa e violenta entre forças oposicionistas da anticomunista Resistência Nacional Moçambicana
(RENAMO) e o regime marxista da FRELIMO. Este conflito, combinado com as disputas diplomáticas e
envolvimento do governo com movimentos guerrilheiros em países vizinhos[21], como a Rodésia (em que o
governo moçambicano apoiou o grupo guerrilheiro organizado pelo ZANLA[21] e a África do Sul do regime de
apartheid (na qual o governo moçambicano proveu ajuda ao grupo capitaneado por Nelson Mandela[22]) além
do excesso de planeamento central e implementação de políticas socialistas ineficazes[23] que resultaram nas
severas dificuldades econômicas que caracterizaram as primeiras décadas de independência de Moçambique,
resultado das práticas adotadas pelo então regime vigente no país.[18] Este período também foi marcado pelo Samora Machel, o
êxodo de cidadãos portugueses,[24] do colapso da infraestrutura nacional, da falta de investimentos em ativos primeiro presidente do
produtivos e da nacionalização pelo governo de indústrias de propriedade privada, além de várias crises de país.

fome generalizadas. Durante a maior parte da guerra civil, o governo central comandado pela FRELIMO foi
incapaz de exercer controle efetivo fora das áreas urbanas do país, muitas das quais eram controladas a partir da capital, Maputo. Estima-se que a
RENAMO controlou áreas que incluíam até 50% das áreas rurais de várias províncias e os serviços de assistência médica de qualquer tipo foram
interrompidos por anos. O problema se agravou quando o governo cortou gastos em assistência médica.[25] A guerra civil foi marcada por diversas
violações dos direitos humanos cometidas por ambos os lados do conflito, cenário que se tornou ainda pior quando a RENAMO começou a usar
táticas terroristas e a atacar civis indiscriminadamente.[26][27] O governo central executou dezenas de milhares de pessoas ao tentar estender seu
controle por todo o país e mandou muitas pessoas para campos de reeducação, onde milhares morreram.[26]

Durante a guerra, a RENAMO propôs um acordo de paz baseado na secessão dos territórios do norte e oeste do país, que passariam a ser a república
independente da Rombésia, mas a FRELIMO recusou-se a negociar e reivindicou a soberania sobre todo o território do país. Estima-se que um
milhão de moçambicanos morreram durante a guerra civil, cerca de outros 1,7 milhão se refugiaram em países vizinhos e vários outros milhões
tiveram que se deslocar internamente por conta do conflito.[28] O regime da FRELIMO também deu abrigo e apoio aos movimentos rebeldes
africanos Congresso Nacional Africano (da África do Sul) e União Nacional Africana do Zimbábue, enquanto os governos da Rodésia e da África do
Sul (na época sob o regime do apartheid) apoiavam as forças da RENAMO.

Em 19 de outubro de 1986, Samora Machel voltava de uma reunião internacional na Zâmbia em um Tupolev Tu-134 quando o avião presidencial
caiu nos Montes Libombos, perto da localidade sul-africana de Mbuzini. Dez pessoas sobreviveram, mas o presidente Machel e trinta e três outros
tripulantes morreram, incluindo ministros e funcionários do governo moçambicano. A delegação soviética das Nações Unidas divulgou um relatório
alegando que a sua visita tinha sido prejudicada pelos sul-africanos. Os representantes da União Soviética avançaram com a teoria de que o avião

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tinha sido desviado intencionalmente por um sinal VOR, usando uma tecnologia fornecida por
agentes de inteligência militar do governo sul-africano.[29]

O sucessor de Machel, Joaquim Chissano, implementou mudanças radicais no país através de


reformas, como a mudança da ideologia marxista para a capitalista, e começou negociações de paz
com a RENAMO. A nova constituição moçambicana, promulgada em 1990, previa um sistema político
multipartidário, uma economia baseada no livre mercado e eleições livres. A guerra civil terminou
em outubro de 1992 com o Acordo Geral de Paz, que foi mediado primeiramente pelo Conselho
Imagem da Estação do Cristão de Moçambique (CCM) e depois assumido pela Comunidade de Santo Egídio. Sob a
Caminho de Ferro da cidade de supervisão das forças de manutenção da paz das Nações Unidas, a paz voltou a Moçambique.[30]
Maputo em 1988.
Até 1993, cerca de 1,5 milhão de refugiados moçambicanos tinham procurado asilo em países
vizinhos como Malawi, Zimbábue, Suazilândia, Zâmbia, Tanzânia e África do Sul como resultado da guerra civil e da seca que tinha retornado,
fenómeno que foi parte da maior repatriação testemunhada na África subsaariana.[31]

No entanto, passados mais de 20 anos de paz, Moçambique experimentou a volta do conflito armado em 2013 principalmente nas regiões centro e
norte do país.[32] Em 5 de setembro de 2014, o ex-presidente Armando Guebuza e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, assinaram o Acordo de
Cessação das Hostilidades, o qual colocou fim às hostilidades militares e permitiu com que ambos partidos concentrassem-se nas eleições gerais
realizadas em outubro de 2014. Porém, logo após as eleições gerais, uma nova crise política emergiu e o país está novamente à beira de um conflito
armado. A Renamo não reconhece o resultado das eleições gerais e demanda o controle de seis províncias – Nampula, Niassa, Tete, Zambézia, Sofala
e Manica – locais onde o partido alega ter ganho a maioria dos votos.[33]

Geografia
Com 801 537 quilómetros quadrados de área territorial, Moçambique é o 34º maior país do mundo em área
territorial, sendo comparável em tamanho à Turquia. Moçambique está localizado na costa sudeste da África.
Faz fronteira com a Suazilândia ao sul; com a África do Sul ao sudoeste; com o Zimbabwe a oeste; com
Zâmbia e Malawi a noroeste; com a Tanzânia ao norte e com o Oceano Índico a leste.

Moçambique está situado na costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzânia, a noroeste pela
Zâmbia e Malawi, a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo
Canal de Moçambique.

A norte do rio Zambeze o território é dominado por um grande planalto, com uma pequena planície costeira
bordejada de recifes de coral e, no interior, limita com maciços montanhosos pertencentes ao sistema do
Grande Vale do Ri. A sul é caracterizado por uma larga planície costeira de aluvião, coberta por savanas e
cortada pelos vales de vários rios, entre os quais destacando-se o rio Limpopo.

Clima Imagem de satélite de


Moçambique.
O clima do país é húmido e tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente
do canal de Moçambique, com estações secas de Maio a Setembro. As temperaturas médias em Maputo
variam entre os 13-24 ℃ em Julho a 22-31 ℃ em Fevereiro.[34] A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas
montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10
e 90%. As temperaturas médias variam entre 20 ℃ no Sul e 26 ℃ no norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.[34]

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Monte Murresse e plantações de chá perto da cidade de Gurué, na província da Zambézia.

Flora e fauna
o Parque Nacional da Gorongosa, localizado na província de Sofala, possui uma área de 3.770 km², no extremo sul do grande vale do Ri da Africa
Oriental. A exuberância paisagística e a particularidade da fauna bravia deste Parque tornam-no um dos principais atrativos turísticos. No parque,
há a presença de elefantes, a na foz do Zambeze onde predomina o búfalo, além de reservas parciais como a de Gilé e a do Niassa respectivamente a
nordeste de elimane e nas margens do rio Rovuma. Também no parque da reserva natural de Bazaruto se podem avistar aves exóticas, recifes de
corais e espécies marinhas protegidas como dugongos, golfinhos e tartarugas marinhas.[35]

Demografia
De acordo com os resultados preliminares do Censo de 2017, Moçambique tem 28 861 863 habitantes,
um aumento de 8 282 598 ou 28,7% em relação aos 20 579 265 registados no Censo de 2007.[3] As
províncias da Zambézia e Nampula são as mais populosas do país e concentram cerca de 39% da
população moçambicana. Os macuas são o grupo dominante na parte norte do país, os sena e shonas
(principalmente ndaus) são proeminentes no vale do Zambeze e os tsongas são predominantes no sul
de Moçambique. Outros grupos incluem os macondes, WaYaos, suaílis, tongas, chopes e ngunis
(incluindo zulus). Povos bantos compreendem 97,8% da população, enquanto o restante, incluindo
africanos brancos (em grande parte de ascendência portuguesa), euro-africanos (mestiços de povos
Maputo, capital e maior cidade bantos e portugueses) e indianos.[36] Cerca de 45 mil pessoas de ascendência indiana residem em
do país. Moçambique.[37]

Durante o governo colonial português, uma grande minoria de pessoas de ascendência portuguesa
vivia permanentemente em quase todas as regiões do país[38] e moçambicanos com sangue português, no momento da independência do país, eram
cerca de 360 mil pessoas. Muitos deles deixaram a região após a independência moçambicana em 1975. Há várias estimativas para o tamanho da
comunidade chinesa em Moçambique, sete mil a doze mil pessoas.[39][40]

Urbanização

Idiomas
O português é a língua oficial e a mais falada do país, usada por pouco mais da metade da população (50,4%). Cerca de 39,7%, principalmente a
população africana nativa, usam o português como segunda língua e 12,78% falam-no como primeira língua. A maioria dos moçambicanos que
vivem nas áreas urbanas usam o português como principal idioma.[41][42]

As línguas bantas de Moçambique, que são as mais faladas no país, variam muito em seus grupos e, em alguns casos, são bastante mal analisadas e
documentadas.[43] Além de ser uma língua franca no norte do país, o suaíli é falado em uma pequena área do litoral próxima à fronteira com a
Tanzânia; mais ao sul, na Ilha de Moçambique, o mwani, considerado como um dialeto do suaíli, é falado. No interior da área de suaíli, o maconde é
o idioma mais falado, separado da área onde ciyao é usado por uma pequena faixa de território de falantes da língua macua. O maconde e o ciyao
pertencem a grupos linguísticos diferentes,[44] sendo o ciyao muito próximo da língua mwera da área do planalto Rondo, na Tanzânia.[45] Alguns
falantes do nianja são encontrados na costa do lago Malawi, bem como do outro lado do lago na fronteira com o Malawi.[46][47] Há falantes de
emakhuwa, com uma pequena área de língua eKoti no litoral. Em uma área abrangendo o baixo Zambeze, falantes da língua sena, que pertence ao
mesmo grupo da língua nianja, são encontrados, com áreas que falam a CiNyungwe rio acima. Uma grande área de língua chona se estende entre a

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fronteira do Zimbabwe e do mar. Anteriormente essa língua era considerada uma variante do
ndau,[48] mas agora usa a ortografia chona padrão surgiu no Zimbabwe. Há também grupos falantes
da língua tsonga, enquanto o tswa ocorre no litoral e no interior. Esta área de linguagem se estende
até a vizinha África do Sul. Ainda relacionados a estes idiomas, mas diferentes, estão os falantes do
chope ao norte da foz do Limpopo e os falantes da língua ronga na região imediatamente ao redor da
cidade de Maputo. As línguas deste grupo são, a julgar pelos vocabulários curtos,[43] muito
vagamente semelhante ao zulu, mas obviamente não são do mesmo grupo linguístico. Há pequenas
comunidades falantes do Swazi e Zulu em áreas de Moçambique imediatamente ao lado da fronteira
com a Suazilândia e com KwaZulu-Natal, na África do Sul.

Árabes, chineses e indianos falam principalmente português e, alguns, hindi. Indianos provenientes
da Índia Portuguesa falam qualquer um dos crioulos portugueses da sua origem, além do português
como segunda língua.

Religiões
Mapa étnico de Moçambique.
O censo de 2007 revelou que os cristãos formam
Religião em Moçambique
(2007) 56,1% da população e os muçulmanos
Religião Porcentagem compunham 17,9% da população de Moçambique, enquanto 7,3% das pessoas afirmaram praticar
Cristianismo    56,1% outras crenças, principalmente o animismo, e 18,7% não tinham crenças religiosas.[36][49]
Sem religião    18,7%
Islamismo    17,9% A Igreja Católica Romana estabeleceu doze dioceses no país (Beira, Chimoio, Gurué,
Animismo    1,2% Inhambane, Lichinga, Maputo, Nacala, Nampula, Pemba, elimane, Tete e Xai-Xai;
arquidioceses são Beira, Maputo e Nampula). Estatísticas para o número de católicos variam
entre 5,8% da população na diocese de Chimoio, para 32,50% na diocese de elimane.[50]

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon)
estabeleceu uma presença crescente no país e começou a enviar
missionários para Moçambique em 1999, e, em dezembro de 2011, tinha
mais de 5 600 membros.[51] Entre as principais igrejas protestantes no
país estão a Congregação Cristã em Moçambique, a Igreja União Baptista
de Moçambique, a Assembleia de Deus, os Adventistas do Sétimo Dia, a
Igreja Anglicana da África Austral, a Igreja do Evangelho Completo de
Deus, a Igreja Metodista Unida, a Igreja Presbiteriana de Moçambique, a
Igreja de Cristo e a Assembleia Evangélica de Deus.

A Fé Bahá'í tem estado presente em Moçambique desde o início da


década de 1950, mas não se identificava abertamente nesse período
devido à forte influência da Igreja Católica no governo, que não a Mesquita em Maputo. Catedral da Beira.
reconheceu oficialmente como uma religião mundial. Com a
independência, em 1975, o país viu a entrada de novos pioneiros. No total, havia cerca de três mil bahá'ís declarados em Moçambique em 2010.

Os muçulmanos estão particularmente presentes no norte do país. Eles são organizados em várias irmandades (do ramo Qadiriya ou Shadhuliyyah).
Duas organizações nacionais também existem, o Conselho Islâmico de Moçambique (reformistas) e do Congresso Islâmico de Moçambique (pró-
sufismo). Há também importantes associações indo-paquistanesas, assim como algumas comunidades xiitas e ismaelitas.

Governo e política
Moçambique é uma república presidencialista, cujo governo é nomeado pelo Presidente da República.

O parlamento de 250 membros, denominado Assembleia da República, tem como uma de suas
funções, verificar as ações do governo. As eleições são realizadas a cada cinco anos, tal como para o
Presidente da República.

A FRELIMO foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de 1960. Após a
independência, passou a controlar exclusivamente o poder, aliada aos países do então "bloco
socialista", e introduzindo um sistema político de partido único, semelhante ao praticado naqueles
Filipe Nyusi, o actual presidente
do país. países.[52] O regime provocou a hostilidade dos estados vizinhos segregacionistas existentes na
altura, África do Sul e Rodésia, que apoiaram elementos brancos recolonizadores e guerrilhas
internas. Esta situação viria a transformar-se numa guerra civil de 16 anos. O fim desse conflito

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armado foi marcado pela assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), em Roma, Itália, em 1992. No entanto, em 2013, Moçambique presenciou o
retorno do conflito armado[53] entre a FRELIMO e RENAMO, afetando a população principalmente das regiões centro e norte do país. Apesar das
inúmeras negociações, um novo acordo de paz ainda não foi concluído.

Samora Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e ocupou este cargo até à sua morte em 1986. O seu sucessor, Joaquim
Chissano, negociou o fim da guerra civil e introduziu um sistema multipartidário que integrou o principal movimento rebelde, a Resistência
Nacional Moçambicana (RENAMO). Neste novo sistema, a Frelimo permaneceu no poder até os dias actuais, tendo ganho as eleições parlamentares
realizadas em 1994, 1999, 2004 e 2009, mesmo com acusações de fraudes. O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), uma dissidência da
RENAMO, constituiu-se em bancada parlamentar em Abril de 2010.

O MDM atualmente tem dezasete deputados na Assembleia da República, desde as últimas eleições gerais realizadas em 2014.

O regime prevalecendo em Moçambique desde inícios dos anos 1990 evidenciou sempre défices democráticos, que o sucessor de Joaquim Chissano,
Armando Guebuza, tentou colmatar nos anos 2000.[54]

Relações internacionais
Apesar de alianças que datam da luta de independência continuem a ser relevantes, a política externa
de Moçambique tornou-se cada vez mais pragmática ao longo do tempo. Os dois pilares da política
externa moçambicana são a manutenção de boas relações com seus vizinhos e de manutenção e
expansão de laços com os parceiros de desenvolvimento. Durante os anos 1970 e início dos anos 1980,
a política externa do país era indissoluvelmente ligada à Rodésia e África do Sul, bem como pela
concorrência das superpotências da Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética. A decisão de
Moçambique de impor sanções na Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Rodésia e negar a
esse país o acesso ao mar, fez o governo liderado por Ian Smith realizar ações ostensivas e secretas
contra os moçambicanos. Embora a mudança de governo no Zimbábue, em 1980, tenha removido esta Embaixada de Moçambique em
ameaça, o governo da África do Sul continuou a apoiar a RENAMO em sua guerra com o governo da Moscou, na Rússia.
FRELIMO.[55]

O Acordo de Nkomati de 1984, apesar de falhando em seu objectivo de acabar com o apoio sul-africano à RENAMO, abriu contactos diplomáticos
iniciais entre os governos moçambicano e sul-africano. Esse processo ganhou impulso com o fim do regime do apartheid, que culminou com o
estabelecimento de relações diplomáticas plenas com a África do Sul em Outubro de 1993. Embora as relações com os vizinhos Zimbábue, Malawi,
Zâmbia e Tanzânia continuassem ocasionalmente tensas, os laços de Moçambique com esses países continuam fortes.

Nos anos imediatamente após a sua independência, Moçambique beneficiou de uma assistência
considerável de alguns países ocidentais, especialmente dos escandinavos. A União Soviética e os
seus aliados, no entanto, tornaram-se os principais defensores económicos, militares e políticos de
Moçambique e sua política externa reflectia essa ligação. Isso começou a mudar em 1984, quando
Moçambique se tornou membro do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A
ajuda ocidental através de países escandinavos como Suécia, Noruega, Dinamarca e Islândia
rapidamente substituiu o apoio soviético. A Finlândia[56] e os Países Baixos estão se tornando fontes
cada vez mais importantes de assistência para o desenvolvimento moçambicano. A Itália também
A ex-presidente do Brasil, Dilma
mantém boas relações com Moçambique, como resultado de seu papel fundamental durante o
Rousseff e o ex-presidente
processo de paz. As relações com Portugal, a antiga potência colonial, continuarão a ser importantes
Armando Guebuza em um
por muito tempo porque os investidores portugueses desempenham um papel de destaque na encontro em Maputo em
economia moçambicana.[57] outubro de 2011.

Moçambique é membro do Movimento Não Alinhado e está entre os membros moderados do bloco
africano nas Nações Unidas e em outras grandes organizações internacionais. O país também pertence à União Africana (antiga Organização da
Unidade Africana) e à Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral. Em 1994, o governo tornou-se membro de pleno direito da
Organização da Conferência Islâmica, em parte para ampliar sua base de apoio internacional, mas também para agradar à considerável população
muçulmana do país. Da mesma forma, no início de 1996, Moçambique aderiu com seus vizinhos anglófonos à Commonwealth Britânica e, na época,
era a única nação que entrou para a organização sem nunca ter feito parte do Império Britânico. No mesmo ano, Moçambique tornou-se membro
fundador e primeiro presidente da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e mantém laços históricos, económicos, políticos e culturais
estreitos com outros países lusófonos, como Portugal ou o Brasil.[58]

Subdivisões
Moçambique está dividido em 11 províncias:

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1. Niassa (capital: Lichinga);


2. Cabo Delgado (capital: Pemba);
3. Nampula (capital: Nampula);
4. Zambézia (capital: Quelimane);
5. Tete (capital: Tete);
6. Manica (capital: Chimoio);
7. Sofala (capital: Beira);
8. Inhambane (capital: Inhambane);
9. Gaza (capital: Xai-Xai);
10. Maputo (capital: Matola);
11. Cidade de Maputo (capital: Maputo)
As províncias estão divididas em 154 distritos,[59][60][61] os distritos subdividem-se em 419 postos
administrativos e estes em 1052 localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado.[62]

Em Moçambique foram criados até ao momento, 53 municípios, 33 criados originalmente em 1997,


mais 10 em Abril de 2008 e mais 10 em Maio de 2013.[63]

Lista de postos administrativos de Moçambique

Economia
A moeda oficial é o metical, que substituiu a moeda
antiga a uma taxa de mil para um. O metical antigo foi
Províncias de Moçambique,
retirado de circulação pelo Banco de Moçambique até
Norte a Sul, por número com
o final de 2012. O dólar estadunidense, o rand sul- índice
africano e, recentemente, o euro também são moedas
amplamente aceitas e utilizadas em transações
comerciais no país. O salário mínimo legal é de cerca de 60 dólares por mês. Moçambique é membro
da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC - sigla em inglês). O protocolo de
Maputo, capital e maior cidade
livre comércio da SADC visa tornar a região da África Austral mais competitiva, ao eliminar tarifas e
do país.
outras barreiras comerciais. Em 2007, o Banco Mundial falou sobre o "ritmo de crescimento
económico inflado" de Moçambique e um estudo conjunto do governo e de doadores internacionais
no mesmo afirmou que "Moçambique é geralmente considerado como uma história de sucesso na
ajuda humanitária". Também em 2007, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que
"Moçambique é uma história de sucesso na África subsaariana." No entanto, apesar deste aparente
sucesso, tanto o Banco Mundial quanto a UNICEF usaram a palavra "paradoxo" para descrever o
aumento da desnutrição infantil crónica em face ao crescimento do PIB moçambicano. Entre 1994 e
2006, o crescimento médio do PIB foi de aproximadamente 8% ao ano, no entanto, o país continua
sendo um dos mais pobres e subdesenvolvidos do mundo. Em uma pesquisa de 2006, três quartos dos
moçambicanos afirmaram que nos últimos cinco anos a sua situação económica permaneceu a
Gráfico dos principais produtos mesma ou tornou-se pior.[64]
de exportação do país (em
inglês). O reassentamento de refugiados da guerra civil e reformas económicas bem sucedidas levaram a uma
alta taxa de crescimento: o país teve uma recuperação económica notável, atingindo uma taxa média
anual de crescimento do PIB de 8% entre os anos de 1996 e 2006 e entre 6% e 7% no período entre
2006 e 2011.[65] As devastadoras inundações do início de 2000 desaceleraram o crescimento económico para 2,1%, mas uma recuperação completa
foi alcançada em 2001, com um crescimento de 14,8%. Uma rápida expansão no futuro dependia de vários grandes projectos de investimento
estrangeiro, o prosseguimento das reformas económicas e a revitalização dos sectores de turismo, agricultura e transportes. Em 2013, cerca de 80%
dos habitantes do país estava empregada no sector agrícola, a maioria dos quais dedicados à agricultura de subsistência em pequena escala,[66] que
ainda sofre com uma infraestrutura, redes comerciais e níveis de investimento inadequados. Apesar disso, em 2012, mais de 90% das terras
cultiváveis de Moçambique ainda não tinham sido exploradas.[67] Em 2013, um artigo da BBC informou que, desde 2009, portugueses estão a voltar
para Moçambique por causa do crescimento da economia local e pela má situação económica de Portugal, devido a crise da dívida pública da Zona
Euro.[68]

Mais de 1 200 empresas estatais (principalmente pequenas) foram privatizadas no país. Os preparativos para a privatização e/ou liberalização do
sector estão em andamento para as restantes empresas estatais, como as dos sectores de telecomunicações, energia, portos e ferrovias. O governo
frequentemente selecciona um investidor estrangeiro estratégico quando quer privatizar uma estatal. Além disso, os direitos aduaneiros foram
reduzidos e a gestão aduaneira foi simplificada e reformada. O governo introduziu um imposto sobre valor agregado, em 1999, como parte de seus
esforços para aumentar as receitas internas. Em 2012, grandes reservas de gás natural foram descobertas em Moçambique, receitas que podem
mudar drasticamente a economia do país.[69]

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No entanto, a economia de Moçambique tem sido abalada por uma série de escândalos de corrupção
política. Em julho de 2011, o governo propôs novas leis anticorrupção para criminalizar o peculato, o
tráfico de influência e a corrupção, depois de inúmeros casos de desvio de dinheiro público. Esta
legislação foi aprovada pelo Conselho de Ministros do país. Moçambique condenou dois ex- ministros
por corrupção desde 2011.[70] Moçambique foi classificado no 123º lugar entre 174 países no Índice de
Percepção de Corrupção de 2012 feito pela Transparência Internacional.[71] De acordo com um
relatório de 2005 feito pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional
(USAID - sigla em inglês), "a escala e o âmbito da corrupção em Moçambique constituem um motivo
Barco pesqueiro tradicional ao
de alerta."[72]
largo da costa moçambicana.

Infraestrutura

Saúde
A taxa de fecundidade moçambicana é de cerca de 5,5 nascimentos por mulher. O gasto público em
saúde foi de 2,7% do PIB em 2004, enquanto que as despesas privadas em saúde somaram 1,3% no
mesmo ano. Os gastos com assistência médica per capita era de 42 dólares (PPC) em 2004. No início
do século XXI, havia três médicos por 100 mil habitantes de Moçambique e a mortalidade infantil era
de 100 por mil nascimentos em 2005.[73]

Após a sua independência de Portugal em 1975, o governo de Moçambique estabeleceu um sistema


Gráfico do aumento do número de assistência médica primária, que foi citado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um
de moçambicanos portadores modelo para outros países em desenvolvimento.[74] Mais de 90% da população havia sido vacinada.
do HIV e que estão a fazer o Durante o período do início dos anos 1980, cerca de 11% do orçamento do governo era voltado para
tratamento antirretroviral gastos com saúde.[75] No entanto, a guerra civil moçambicana levou o sistema de saúde primária a
(2003-2014).
um grande retrocesso. Entre os alvos dos ataques da RENAMO às infraestruturas do governo entre
1980 e 1992 estavam instalações médicas e educacionais.[25]

Em Junho de 2011, o Fundo de População das Nações Unidas divulgou um relatório sobre o estado da obstetrícia no mundo. O documento contém
dados sobre a força de trabalho e as políticas relacionadas com a mortalidade neonatal e materna em 58 países do mundo. A taxa de mortalidade
materna por 100 mil habitantes em Moçambique era de 550 em 2010, comparado com 598,8 em 2008 e com 385 registrado em 1990. A taxa de
mortalidade em menores de 5 anos por 1 000 nascimentos é de 147. O objetivo deste relatório é destacar maneiras para que os Objectivos de
Desenvolvimento do Milénio da ONU possam ser alcançados, especialmente os objectivos 4 (reduzir a mortalidade infantil) e 5 (diminuir a taxa de
morte materna). Em Moçambique, o número de parteiras por 1.000 nascidos vivos é de 3 e o risco de morte para mulheres grávidas é de 1 em 37.[76]

A taxa oficial de prevalência da epidemia de HIV na população moçambicana em 2011 foi de 11,5% na
faixa etária entre 15 e 49 anos (uma referência comum para as estatísticas de HIV). Este é um valor
mais baixo do que o observado em vários dos países vizinhos da África Austral. Para as partes do sul
do país (províncias de Maputo e Gaza), os números oficiais são mais do que o dobro da média
nacional. Em 2011, as autoridades de saúde estimaram que cerca de 1,7 milhões de moçambicanos
eram portadores do vírus HIV, dos quais 600 mil estavam sob tratamento antirretroviral. Em
dezembro de 2011, 240 mil pessoas estavam recebendo esse tratamento, e 416 mil pessoas em março
2014. De acordo com o relatório da UNAIDS de 2011, a epidemia de HIV/SIDA em Moçambique Hospital local da cidade de
parece estar a estabilizar.[77] Luabo, no distrito de Chinde.

Através de ONGs de muitos países em desenvolvimento, Moçambique é apoiado pelo resto do mundo. Devido as dificuldades de gestão da ajuda
externa e da desigualdade da comunidade local, as ONGs fragmentam o sistema de assistência médica primária do país.[78] O pesquisador de saúde
James Pfeiffer argumenta que, além de instalar uma nova estratégia de gestão da ajuda, um novo paradigma de cooperação deve ser constituído, a
fim de facilitar o intercâmbio entre os trabalhadores humanitários e os trabalhadores de saúde locais no mundo em desenvolvimento. O novo
paradigma vai ajudar a promover um impacto positivo duradouro sobre as instituições de saúde locais e fortalecer o relacionamento profissional
entre os trabalhadores da saúde.[25]

Educação
Desde a independência do domínio português em 1975, a construção e a formação de professores escolares não acompanhou o aumento da
população. Especialmente após a Guerra Civil de Moçambique (1977-1992), com matrículas no pós-guerra atingindo máximos históricos devido à
estabilidade e o crescimento da população jovem, a qualidade da educação ainda é precária. Todos os moçambicanos são obrigados por lei a
frequentar a escola de nível primário, no entanto, um grande número de crianças moçambicanas não vão à escola primária, porque têm de trabalhar
para subsistência de suas famílias.[79]

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Em 2007, um milhão de crianças ainda não iam à escola, a maioria delas de famílias rurais pobres, e
quase a metade de todos os professores em Moçambique ainda estavam desqualificados. A
escolarização de meninas aumentou de três milhões em 2002 para 4,1 milhões em 2006, enquanto a
taxa de conclusão aumentou de 31 mil para 90 mil.[79]

Cultura Estudantes em frente a uma


Moçambique é reconhecido pelos seus artistas plásticos: escultores (principalmente da etnia escola em Nampula.
Makonde) e pintores (inclusive em tecido, técnica batik). Artistas como Malangatana, Gemuce,
Naguib, Ismael Abdula, Samat e Idasse destacam-se na área de pintura. A música vocal moçambicana também impressiona os visitantes. A timbila
chope foi considerada Património Mundial.

Artes
A música de Moçambique pode servir a muitos propósitos, que vão desde a expressão religiosa até
cerimônias tradicionais. Os instrumentos musicais são geralmente feitos à mão e incluem tambores
feitos de madeira e pele de animal, como a lupembe, um instrumento de sopro feito de chifres de
animais ou madeira, e a marimba, que é uma espécie de xilofone nativo. A marimba é um
instrumento popular entre os chopes da costa centro-sul moçambicana, que são famosos por sua
habilidade musical e de dança. A música de Moçambique é semelhante ao reggae e ao calipso
caribenho. Outros tipos de música são populares em Moçambique, como a marrabenta e outros tipos
de música lusófona, como o fado, o samba, a bossa nova e o maxixe.[80]

Os macondes são famosos por suas máscaras e esculturas elaboradas de madeira, que são geralmente
usadas em danças tradicionais. Existem dois tipos diferentes de esculturas em madeira: as shetani
(espíritos malignos), que são em sua maioria esculpidas em ébano, e as ujamaa, que são esculturas em
forma de totem que ilustram rostos realistas de pessoas e de várias figuras. Essas esculturas são
geralmente referidas como "árvores genealógicas", porque contam histórias de muitas gerações.[80]

Durante os últimos anos do período colonial, a arte moçambicana refletiu a opressão pelo poder
colonial e tornou-se símbolo da resistência. Após a independência em 1975, a arte moderna passou
Moçambicana a utilizar uma
para uma nova fase. Os dois artistas moçambicanos contemporâneos mais conhecidos e mais
tradicional máscara da etnia
influentes são o pintor Malangatana Ngwenya e o escultor Alberto Chissano. Uma boa parte da arte macua
pós- independência, durante os anos 1980 e 1990, reflete a luta política, a guerra civil, o sofrimento, a
fome e a luta.[80]

Danças tradicionais são geralmente complexas e altamente desenvolvidas em todo o país. Há muitos tipos diferentes de danças tribais, que
geralmente são ritualísticas por natureza. Os chopes, por exemplo, atuam em batalhas vestidos com peles de animais. Os homens macuas vestem
roupas e máscaras coloridas, dançando sobre palafitas ao redor da aldeia por horas. Grupos de mulheres na parte norte do país realizam uma dança
tradicional chamado tufo, para comemorar feriados islâmicos.[80]

Literatura
A literatura moçambicana obteve um maior desenvolvimento no período colonial, lidando com temas nacionalistas. Os escritores mais importantes
dessa fase foram Rui de Noronha e Noémia de Sousa. José Craveirinha iniciou-se na literatura na década de 1940, abordando temas da realidade
social dos moçambicanos em seus poemas, e provocou a rebelião. É considerado o mais importante poeta moçambicano. José Craveirinha recebeu o
Prémio Camões em 1991.[81] Outro escritor moçambicano bastante conhecido é Mia Couto, que também ganhou o Prêmio Camões, em 2013, e tem
livros traduzidos para outras línguas.

Culinária
Depois de quase 500 anos de colonização, os portugueses impactaram significativamente a cozinha moçambicana. Culturas como a mandioca (raiz
amido de origem brasileira), castanha de caju (também de origem brasileira, embora Moçambique já tenha sido o maior produtor deste produto) e o
pãozinho, que são pães franceses trazidos pelos portugueses. O uso de especiarias e temperos, como cebola, louro, alho, coentro, páprica, pimenta,
pimentão vermelho e vinho foram introduzidos também pelos portugueses, assim como cana de açúcar, milho, milheto, arroz, sorgo (um tipo de
grama) e batatas. Prego (rolo de carne), rissole, espetada (kebab), pudim e o popular Inteiro com piripiri (frango inteiro com molho da planta piri
piri), são todos os pratos portugueses comumente consumidos pela população atual de Moçambique.[82]

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Desporto
O jogador português Eusébio (nascido em Moçambique antes da independência) foi avançado da selecção Portuguesa no Campeonato do Mundo de
1966, levando Portugal às semifinais. A atleta Maria de Lurdes Mutola ganhou duas medalhas olímpicas nos 800 metros, uma medalha de bronze nas
Olimpíadas de 1996, em Atlanta e uma medalha de ouro, nas Olimpíadas de 2000, na Austrália. Os desportos mais populares de Moçambique são
basquetebol, futebol e atletismo. A jogadora de basquetebol Clarisse Machanguana jogou na WNBA. A selecção moçambicana de futebol disputou
quatro vezes a copa das nações africanas, mas nunca disputou uma taça do mundo.

Feriados

Data Nome em português Notas

1 de Janeiro Dia da Fraternidade universal Ano novo

3 de Fevereiro Dia dos heróis moçambicanos Em homenagem a Eduardo Mondlane

7 de Abril Dia da Mulher Moçambicana Em homenagem a Josina Machel

1 de Maio Dia Internacional dos Trabalhadores Dia do trabalho

25 de Junho Dia da Independência Nacional Proclamação da independência em 1975 (de Portugal)

7 de Setembro Dia da Vitória Em homenagem à assinatura dos Acordos de Lusaka

25 de Dia das Forças Armadas de Libertação Em homenagem ao início da luta armada de libertação
Setembro Nacional nacional

4 de Outubro Dia da Paz e Reconciliação Em homenagem ao Acordo Geral de Paz

25 de
Dia da Família Natal
Dezembro

Ver também
Partidos políticos de Moçambique Moçambique
África
Responsáveis pela administração Português moçambicano
Guerra Civil Moçambicana colonial de Moçambique Tópicos relacionados com
Império Português Lista do património edificado em Moçambique
Línguas de Moçambique Moçambique Constituição da República de
Lista de escritores moçambicanos Literatura de Moçambique Moçambique
Lista de países Missões diplomáticas de

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Parque Nacional da Gorongosa (http://www.gorongosa.net/)
MozamBIG-Forum.com - O fórum Moçambicano mais abrangente (http://www.mozambig-forum.com)
Emissão on-line da Rádio Moçambique (http://www.rm.co.mz)
Notícias Moçambique (https://www.noticiasmocambique.co.mz)
Imagens de Maputo e Ilha de Moçambique (http://maputo.visitusinmaputo.com) Fotografias e Mapa de Maputo e Ilha
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Administração Nacional de Estradas (ANE) (http://www.ane.gov.mz)
Instituto Camões (http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/geografia/portuguesmocambique.pdf) Dados históricos da
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"O Enigma de uma colónia virtual – África Oriental Portuguesa (vulgo Moçambique)" (História de Moçambique desde
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Mozambique Country Report (http://www.bti-project.org/countryreports/esa/moz/)

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