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Aprovada por:
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MARÇO DE 2008
BROCHADO, MARIANA RODRIGUES
Contribuição para a Fiscalização da
Infra-Estrutura Rodoviária Concedida
Visando as Necessidades dos Usuários
[Rio de Janeiro] 2008
XII, 106 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ,
M.Sc., Engenharia de Transportes, 2008)
Dissertação - Universidade Federal
do Rio de Janeiro, COPPE
1. Concessão de Rodovia
2. Fiscalização
3. QFD
I. COPPE/UFRJ II. Título ( série )
ii
Aos meus pais, Marina e Daniel, pelo apoio
incondicional.
iii
AGRADECIMENTOS
Aos colegas do mestrado pelo convívio, amizade e pela ajuda mesmo após o
término das disciplinas.
iv
Resumo da Dissertação apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
Março/2008
v
Abstract of Dissertation presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
March/2008
vi
ÍNDICE
1.3 OBJETIVOS...................................................................................................... 5
1.4 METODOLOGIA.............................................................................................. 6
vii
2.8 QFD COMO FERRAMENTA PARA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
40
viii
4.1 SISTEMA DE CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DA INFRA-
ESTRUTURA RODOVIÁRIA ....................................................................... 59
ANEXO I ............................................................................................................ 95
ANEXO II ............................................................................................................ 96
ix
ÍNDICE DE FIGURAS
x
Figura 18 - Atividades da Concessionária constantes no Programa de Exploração da
Rodovia......................................................................................................... 61
xi
ÍNDICE DE TABELAS
xii
Capítulo I INTRODUÇÃO
Ao longo da maior parte do século XX, em vários países foi o Estado que
assumiu a função de provedor de serviços de infra-estrutura. A partir de 1960, a crise
fiscal, econômica e institucional se abateu sobre as estruturas estatais e apontou a
participação privada na provisão de infra-estruturas como uma alternativa concreta para
garantir as bases de sustentação de um novo ciclo de desenvolvimento econômico.
1
Assim, o governo brasileiro com a finalidade de buscar uma solução para os
problemas de manutenção e falta de verba para as rodovias, iniciou, em 1994, através do
Programa de Concessão de Rodovias Federais, de responsabilidade do Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), um processo de concessões de rodovias
para a iniciativa privada. Entre 1996 e 1998 foram assinados convênios de delegação
com alguns Estados, nos quais os Estados solicitam a delegação de trechos de rodovias
federais para incluí-los em seus Programas de Concessão de Rodovias.
2
Figura 1 - Agentes envolvidos na Concessão de Rodovias
3
Neste processo de regulação, a avaliação de desempenho possui papel relevante,
pois possui a função de informar ao regulador a situação em que se encontram os
serviços públicos concedidos e de permitir que o Poder Público preste contas à
sociedade desses serviços, agora realizados pela iniciativa privada (CÂMARA, 2006).
Para tanto, a fiscalização deve ser apoiada por sistemas de informação que têm
como objetivo auxiliar no processo de planejamento, avaliação e realização das
atividades inerentes à gestão dos contratos de concessão. A informação é obtida através
do processamento de dados coletados pela fiscalização referentes às especificações,
parâmetros e padrões de qualidade definidos pelos programas de exploração e normas
técnicas. O mesmo processo ocorre na produção de um indicador relacionado ao
controle do programa de exploração de rodovias sob concessão, descrito na Figura 2.
ARMAZENAMENTO ARMAZENAMENTO
PROCESSO DECISÓRIO
4
Portanto, visando ao aprimoramento dos procedimentos de fiscalização dos
serviços de infra-estrutura rodoviária concedida, a adoção de instrumentos que
possibilitem o controle de qualidade dos serviços prestados contribui com a tomada de
decisão e o planejamento do processo de fiscalização.
1.1 PROBLEMA
1.2 HIPÓTESE
1.3 OBJETIVOS
5
1.3.2 Objetivos Específicos
1.4 METODOLOGIA
Após a obtenção dos dados foi realizada uma análise envolvendo observação,
registro, análise e correlação dos itens de fiscalização importantes na visão do usuário
com os indicadores de desempenho de uma rodovia concedida. Este fase envolveu o
estudo de percepção das necessidades dos agentes envolvidos no sistema de concessão
de rodovias, através da ferramenta QFD (Desdobramento da Função Qualidade).
6
Ao final, foi proposta uma metodologia de melhoria das atividades de
fiscalização das atividades de exploração da infra-estrutura rodoviária concedida, com o
objetivo de atingir as necessidades dos usuários. Estas etapas se encontram descritas na
Figura 3.
Pesquisa Bibliográfica
7
Introdução
Problema e Hipótese
INTRODUÇÃO Objetivos
Metodologia e Estrutura do Trabalho
Investimento em Infra-Estrutura
O Programa Nacional de Desestatização — PND
Agências reguladoras
Programa de Concessão de Rodovia
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Avaliação de Desempenho
Análise do Valor
QFD como Ferramenta para a Avaliação de Desempenho
Avaliação da Qualidade
Qualidade Demandada
PROCESSO DE AVALIAÇÃO Características da Qualidade
E PRIORIZAÇÃO DE Construção da Casa da Qualidade
INDICADORES UTILIZANDO Priorização das Características da Qualidade
O QFD Avaliação das Características da Qualidade Priorizadas
Proposição de Ações de Utilização do QFD no Processo de Avaliação e
Priorização de Indicadores de Fiscalização da Infra-Estrutura Rodoviária
Concedida
APLICAÇÃO DA PROPOSTA Sistema de Concessão da Exploração da Infra-estrutura Rodoviária
NA FISCALIZAÇÃO DA Formulação do Problema da Priorização dos Indicadores da Infra-estrutura
INFRA-ESTRUTURA Rodoviária Concedida
RODOVIÁRIA CONCEDIDA Aplicação da Proposta: A Utilização do QFD na Priorização dos Indicadores de
Desempenho da Infra-estrutura Rodoviária Concedida
Construção da Casa da Qualidade
Priorização dos Itens de Fiscalização
Proposta de Melhorias do Sistema de Fiscalização pela priorização dos
CONCLUSÕES E indicadores de desempenho
RECOMENDAÇÕES Limitações da Utilização do QFD
O primeiro capítulo faz uma introdução do tema a ser abordado neste trabalho,
descrevendo o problema a ser investigado, a hipótese e seus objetivos gerais e
específicos. Apresenta, também, a metodologia utilizada e a estrutura do trabalho.
8
de, a partir da priorização dos itens de fiscalização pela visão do usuário, avaliar os
principais indicadores de desempenho das rodovias concedidas.
9
Capítulo II REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
10
vistas à expansão do suprimento de energia elétrica, do sistema de transportes, da infra-
estrutura urbana e de indústrias pesadas.
11
públicos foram drasticamente cortados e o congelamento de preços tornava difícil a
geração interna de fundos para financiamento de despesas de investimento.
12
• reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo à
iniciativa privada atividades indevidamente exploradas pelo setor público;
• contribuir para a reestruturação econômica do setor público, especialmente
através da melhoria do perfil e da redução da dívida pública líquida;
• permitir a retomada de investimentos nas empresas e atividades que vierem a
ser transferidas à iniciativa privada;
• contribuir para a reestruturação econômica do setor privado, especialmente
para a modernização da infra-estrutura e do parque industrial do País,
ampliando sua competitividade e reforçando a capacidade empresarial nos
diversos setores da economia, inclusive através da concessão de crédito;
• permitir que a Administração Pública concentre seus esforços nas atividades
em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução das
prioridades nacionais;
• contribuir para o fortalecimento do mercado de capitais, através do
acréscimo da oferta de valores mobiliários e da democratização da
propriedade do capital das empresas que integrarem o Programa.
13
questão da reordenação, em si, permanecia em aberto ou, pelo menos, obscura
(VELASCO JR., 1997).
14
Neste contexto, as agências reguladoras têm como finalidade seguir as políticas
e diretrizes dos respectivos Conselhos Nacionais da área, normatizar e fiscalizar o
respectivo setor, com exigências de controle de qualidade sobre os produtos.
Poder Concedente
Interesse Público
Agência
Reguladora
Usuários Concessionárias
15
No Brasil, as agências reguladoras são autarquias especiais, em que, além da
independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica e autonomia
financeira, seus dirigentes também possuem estabilidade e poder normativo. Outra
particularidade consiste na criação de uma agência reguladora para cada setor da
economia, partindo do princípio que uma equipe técnica especializada possui maior
capacidade de controlar e regular, e, conseqüentemente, reduzir as assimetrias de
informações.
16
Rodoviário
61,1%
Ferroviário
20,7%
Aéreo
0,4%
Aquaviário
Dutoviário 13,6%
4,2%
17
Contudo, a partir da década de 1970, os recursos foram transferidos para outras
finalidades. Além disso, a interrupção da vinculação de receitas, conjugada à crise fiscal
dos governos brasileiros, baixaram os níveis de investimentos públicos para a
conservação e expansão do sistema rodoviário. Com isso, as condições de conservação
da malha rodoviária brasileira foi prejudicada, como evidenciado na Figura 7, que
retrata as condições de serventia oferecidas pela rede rodoviária, referidas aos níveis
bom, regular e mau, no período de 1979 a 2003.
100%
80%
60%
40%
20%
0%
1979 1984 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Bom 25% 30% 46% 40% 28% 40% 40% 39% 38% 24% 34% 15% 17% 18%
Regular 57% 41% 21% 44% 54% 35% 38% 50% 38% 56% 39% 43% 39% 35%
Mau 18% 28% 33% 16% 18% 25% 22% 11% 24% 20% 27% 42% 44% 47%
18
Como conseqüência ao mau estado de conservação da malha rodoviária e a
ausência de expectativa de melhora da situação atual, os principais reflexos econômicos
negativos são os seguintes, (DNIT, 2005):
Trabalhos Iniciais
Contrato de Recuperação
Concessão Programação Execução dos Melhoramentos
Concessão de dos Serviços Serviços Consevação
Licitação PER - definição
Rodovia Manutenção
dos parâmetros
de desempenho Concessionária Concessionária Monitoração
Operação
Lei 8.987/95
Pavimento
Elementos de Proteção e
Segurança
Obras-de-Arte Especiais
Aprovação Sistema de Drenagem e
Programa de Verificação
Planejamento Obras-de-Arte Corrente
Concessão de Terraplenagem/ Estrutura
Rodovia Órgão Órgão de Contenção
Regulador Regulador Canteiro Central / Faixa de
Domínio
Parceria Iluminação
Público- Operação
Privada
Lei 11.079/04
Restauração e
Manutenção
(CREMA)
DNIT
19
O regime de Concessão e Exploração da infra-estrutura rodoviária se constitui
em um processo de transferência à iniciativa privada da exploração de rodovias,
cabendo à empresa vencedora da respectiva licitação, por prazo determinado, a
execução de todos os trabalhos necessários para garantir as boas condições da estrada,
além de proporcionar serviços adequados de atendimento aos seus usuários contra a
cobrança de pedágio. Ao final do período, a rodovia deve ser revertida ao poder
concedente, em perfeito estado de condições físicas operacionais.
20
contratos são realizados a Preço Global, com duração de 5 anos e contempla a avaliação
por desempenho.
Em 1995, foi aprovada a Lei nº 8.987, Lei das Concessões, que estabeleceu
regras para as relações entre o poder concedente e as concessionárias de serviços
públicos. Segundo a referida Lei, concessão de serviço público é a delegação desses
serviços, pelo poder púbico, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que possua
capacidade para realizá-los.
As concessões de rodovias podem ser realizadas tanto pela União como pelos
Estados. Em complementação, a Lei nº 9.277/96 autorizou a União a delegar aos
estados a administração e a exploração de trechos de rodovias ou de obras rodoviárias.
21
Tabela 2 – Primeira Etapa de Concessões de Rodovias Federais
Extensão Início
Concessionária Rodovia
(km) Concessão
BR-153 Divisa MG/SP– Divisa
Transbrasiliana 321,60 fevereiro/2008
SP/PR
Autopista Planalto
BR-116 Curitiba – Divisa SC/RS 412,70 fevereiro/2008
Sul
BR-393 Divisa MG/RJ – Entr. BR-
Rodovia do Aço 200,40 março/2008
116 (Via Dutra)
Autopista BR-101 Divisa ES/RJ – Ponte Rio -
320,10 fevereiro/2008
Fluminense Niterói
Autopista Fernão
BR-381 Belo Horizonte – São Paulo 562,10 fevereiro/2008
Dias
Autopista Régis
BR-116 São Paulo – Curitiba 401,60 fevereiro/2008
Bittencourt
Autopista Litoral BR-116/376/101 Curitiba–
382,30 fevereiro/2008
Sul Florianópolis
TOTAL 2.600,80
22
Entre 1996 e 1998, o governo federal assinou convênios de delegação com os
estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do
Sul.
23
Anexo ao contrato, tem-se o Programa de Exploração da Rodovia/Ponte
(PER/PEP), que descreve o projeto básico de investimentos e atividades a serem
desenvolvidos pela concessionária e aborda os fatos problemáticos, soluções básicas,
especificações, quantitativos e cronogramas físicos das atividades.
24
• generalidade: universalidade da prestação dos serviços conforme previstos
no PER, isto é, serviços iguais para todos os usuários, sem qualquer
discriminação;
• cortesia na prestação dos serviços: tratamento adequado aos usuários;
• modicidade da tarifa: a justa correlação entre os encargos da Concessionária
e a retribuição dos usuários, expressa no valor da Tarifa Básica de Pedágio.
25
Esses documentos devem nortear a atuação da Agência Reguladora, ao longo da
vigência do contrato, tanto para a regulação quanto para a fiscalização da execução dos
serviços pela Concessionária.
Caso a ANTT não possua estrutura para executar suas tarefas de fiscalização e
avaliação ou quando a tecnologia a ser controlada exige profissionais específicos, pode
contratar uma empresa que possua requisitos para tais serviços, apresentando ao poder
público relatórios periódicos.
26
nota-se imprescindível a utilização de ferramentas de avaliação de desempenho visando
à melhoraria do controle das atividades das concessionárias pelo órgão regulador.
Dados compreendem a classe mais baixa de informação e que ainda não foram
processados, correlacionados, integrados, avaliados ou interpretados de qualquer forma.
Incluem os itens que representam fatos, textos, gráficos, imagens estáticas, sons,
segmentos de vídeo analógicos ou digitais, etc.
27
A transformação de dados em informações deve ser vista como um tipo de pré-
processamento de um processo de elaboração. As informações refinadas resultantes do
processo de elaboração incluem características adicionais do problema e geram o
conhecimento. É por meio do conhecimento que aqueles que assessoram as decisões
buscam uma compreensão mais efetiva da situação do problema.
Indicador de desempenho pode ser definido como uma relação matemática que
mede, numericamente, atributos de um processo ou de seus resultados, com o objetivo
de comparar esta medida com metas numéricas, pré-estabelecidas (FPNQ, 1995, apud
MAFRA, 1999).
28
Figura 9 - Produção de um Indicador de Desempenho
b) auto-avaliação: as medidas podem ser usadas para avaliar quão bem está se
comportando o processo e determinar as melhorias a serem implementadas;
29
Na etapa de seleção dos indicadores, é fundamental que sejam considerados os
objetivos do sistema em questão. Além disso, os indicadores devem representar as
necessidades e expectativas dos clientes e referenciais externos de comparação.
30
indicador, devido ao grande número de elementos que abrange a exploração de uma
rodovia, e relacionar cada indicador ao ator do processo, para permitir realizar uma
avaliação do serviço segundo diversos enfoques.
31
Classe do Indicador Itens que devem ser avaliados
Serviços de Emergência
Indicadores de Custo
Serviços Especiais (balança de pesagem, etc)
Indicadores de Gastos com investimentos X orçamento
Investimento Investimentos Físicos (ex: quantidade de pista restaurada)
Lucro com porcentagem de rendimentos auferidos
Capital social
Compromisso com serviços de seguros
Indicadores de Projeto Compromisso com serviços projetados
Financeiro Razão entre compromissos e lucros previstos
Razão entre compromissos e materiais empregados
Retorno sobre materiais
Retorno sobre lucros
Infra-estrutura da rodovia
Materiais por classe Equipamentos
(Amortização) Serviços e acessórios
Programas de manutenção e renovação de bens
Declaração de lucros e rendimentos
Balancete e fluxo de caixa provenientes de auditores
Finanças dos Credores Capital social
Relação de compromissos de serviços e estruturas
monetárias
32
Figura 10 - Relação entre Indicador, Parâmetro e Avaliação de Desempenho
33
Em seguida, devem ser definidos os indicadores de desempenho. Cabe ressaltar
que o conceito adotado neste trabalho é de que os indicadores são os elementos que
caracterizam o fenômeno observado e as medidas de desempenho são os valores desses
indicadores.
34
Figura 12 - Proposta de metodologia para avaliação de desempenho em infra-estruturas
concedidas (CÂMARA, 2006)
35
2.7 ANÁLISE DO VALOR
36
método. Cada Plano de Trabalho emprega técnicas apropriadas para cada caso, com
vistas no resultado a ser obtido.
• Qual é o item?
• O que desempenha o item?
• Quanto custa o item?
• De que outra maneira pode ser desempenhada a função?
• A que custo?
• Fase de Orientação
37
• Fase de Informação
Nessa fase é que deve ser determinada a quantia que poderá ser razoavelmente
gasta em cada um dos fatores tendo em vista as quantidades, custos e outros fatos
pertinentes. As funções devem ser estabelecidas, definidas e avaliadas. Ainda nessa
fase, devem ser determinadas as funções secundárias.
• Fase Criativa
• Fase de Análise
O julgamento passa a ter um papel muito importante. Para cada idéia, uma
cuidadosa análise irá indicar a resposta adequada do que falta para funcionar e não do
porquê não funciona. Nessa fase as idéias são quantificadas e as prioridades
estabelecidas. No fim desta fase, são decididas quais as alternativas que deverão ser
estudadas.
38
• Fase de Execução do Programa
39
• Valor de Custo, como sendo o total de recursos medido em dinheiro,
necessário para produzir ou obter um bem.
• Valor de Uso, como a medida monetária das propriedades ou qualidades que
possibilitam o desempenho de uso, trabalho ou serviço.
• Valor de Estima, como a medida monetária das propriedades, características
ou atratividades que tornam desejável sua posse.
• Valor de Troca, como a medida monetária das propriedades ou qualidades de
um item que possibilitam sua troca por outra coisa.
Para CSILLAG (1995), a Análise do Valor tem mostrado sua importância como
componente em várias metodologias, como QFD (Quality Function Deployment –
Desdobramento da Função Qualidade), Reengenharia, na implantação de sistemas de
Qualidade, conforme as Normas da família ISO 9000, e Desdobramento da Política da
Qualidade. Sendo a simplicidade a grande vantagem de utilização da Análise do Valor.
Para isso, o QFD utiliza uma metodologia para traduzir a voz do cliente
(subjetiva) em requisitos mensuráveis (objetivos) que possibilitará orientar todas as
40
fases do processo de desenvolvimento de produtos e serviços garantindo à satisfação do
cliente.
Segundo CHENG e MELO FILHO (2007), o método tem sido aplicado tanto a
produtos de consumo, podendo considerar tanto um bem tangível ou um serviço, que
são adquiridos pelo consumidor final, assim como para produtos industriais
intermediários, pertencentes a uma cadeia produtiva. Ele tem sido aplicado, também, no
desenvolvimento de novos produtos como na remodelagem ou melhoria de produtos
existentes. A implantação do método QFD, originalmente, objetivava duas finalidades
específicas: auxiliar no processo de desenvolvimento do novo produto, buscando,
traduzindo e transmitindo as necessidades e desejos do cliente, além de garantir
qualidade.
AKAO (1990, apud SPERANDIO, 2005) afirma que o QFD pode ser definido
como a transformação das demandas dos consumidores em características de qualidade
para o produto acabado, ao desdobrar sistematicamente as relações entre as demandas e
as características, começando com a qualidade de cada componente funcional e
estendendo o desdobramento para a qualidade de cada parte do processo. A qualidade
do produto será formada através desta rede de informações.
Para EUREKA e RYAN (1992, apud MARCON, 2002), o QFD é uma forma
sistemática de assegurar que o desenvolvimento de atributos, características e
especificações do produto, assim como a seleção e o desenvolvimento de equipamentos,
métodos e controles de processo sejam dirigidos para as demandas do cliente ou do
mercado.
De uma forma mais direta, HUNTER (apud MARCON, 2002) define o QFD
como uma ferramenta que serve para guiar as empresas no processo de identificação e
interpretação dos requisitos de qualidade dos consumidores, através do uso da matriz
41
Casa da Qualidade, que correlaciona os desejos dos clientes em soluções oferecidas no
projeto.
Segundo CHENG e MELO FILHO (2007), o QFD pode ser conceituado como
uma forma de comunicar sistematicamente a informação relacionada com a qualidade e
de explicitar ordenadamente o trabalho relacionado com a obtenção da qualidade, tendo
como objetivo alcançar o enfoque da garantia da qualidade durante o desenvolvimento
de produto e é subdividido em Desdobramento da Qualidade (QD) e Desdobramento da
Função Qualidade no sentido restrito (QFDr).
42
2.8.2 Evolução do QFD
O QFD foi concebido no Japão, no fim dos anos 60, período pós Segunda
Guerra Mundial, quando as indústrias japonesas sofreram forte recessão devido à
alteração do modelo de desenvolvimento de produtos por meio de imitação, para o
desenvolvimento de produto com base na originalidade. O QFD surgiu neste ambiente,
com um método ou conceito para desenvolvimento de novos produtos como parte do
Controle de Qualidade Total (AKAO, 1997).
A introdução do QFD nos EUA e na Europa ocorreu a partir de 1980 como uma
ferramenta obtida dos processos das indústrias japonesas e logo aperfeiçoada e aplicada
novamente, gerando melhorias na qualidade dos processos e serviços (JURADO e
ALVES, 2005). Portanto, em paralelo a essa evolução metodológica do Japão, a partir
de 1986, houve nos Estados Unidos uma difusão intensa de QFD, porém com
características diferentes daquele desenvolvido pela equipe do professor Akao.
43
No passado, as aplicações de QFD eram em sua maioria sobre produtos
tangíveis, contudo, ultimamente tem crescido o uso sobre produtos menos tangíveis,
como serviços e softwares.
44
• As matrizes desenvolvidas podem se tornar muito grandes, dificultando o
andamento do trabalho;
• A maioria das empresas possui pouco conhecimento e experiência com QFD
e é necessário o envolvimento de toda a equipe.
Este modelo tem uma visão holística da gestão da qualidade total, tendo a mais
abrangente e, também, a mais complexa e completa descrição, compreendendo quatro
desdobramentos principais: qualidade, tecnologia, custos e confiabilidade.
Este modelo pode ser representado de forma resumida conforme a Figura 13.
45
QUATRO ÊNFASES
QUALIDADE TECNOLOGIA CUSTOS CONFIABILIDADE
Requisitos do
Avaliação do Requisitos do
Requisitos do Cliente Cliente
mercado quanto a Cliente
PRODUTO x x
preço, participação x
Caracaterística do Produto Desdobramento do
e lucro Árvore de Falhas
Mecanismo
Desdobramento Desdobramento de
Desdobramento de
de Função Função
Função
x x
Desdobramento x
Caracaterística Desdobramento do
de Função Árvore de Falhas
SISTEMAS do Produto Mecanismo Estudo de
x
E FUNÇÕES Desdobramento Desdobramento Gargalos
Caracaterísticas Desdobramento das
do Produto das das Características
Características
Caracaterística x
x
como peso e Desdobramento do
Árvore de Falhas
valor presente Mecanismo
Partes
x Desdobramento do
PARTES Pates x Caracaterísticas do Produto Análise de Falhas
Desdobramento do custo das partes
Mecanismo
46
Planeja-
mento do
Produto
Voz do Matriz de
cliente relação Desdobramento
das partes
Escores Planeja-
Quanto mento Matriz de
Planeja-
do relação
Produto mento do
Processo
Escores
Quanto Desdobra- Planeja-
Matriz de
mento das mento da
relação
Planejamento do partes Produção
Produto ou Serviço Escores Planeja-
Quanto Matriz de
mento do
relação
Produto
Escores
Quanto
Planejamento e
Controle do Processo
47
Capítulo III PROCESSO DE AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DE
INDICADORES UTILIZANDO O QFD
Desta maneira, este capítulo tem como objetivo descrever a utilização do QFD,
detalhando cada etapa deste método. Segundo o modelo conceitual desenvolvido para o
QFD, devem ser realizados quatro desdobramentos: da qualidade, da tecnologia, do
custo e da confiabilidade. Contudo, este modelo conceitual deve ser adaptado para o
objetivo de cada projeto. Como a meta deste trabalho é a priorização dos itens a serem
fiscalizados, visando ao atendimento das necessidades do usuário, e não à definição de
um produto final, somente será desenvolvida a primeira matriz, a matriz de qualidade.
48
1. Definir o mercado e o 1.1 Pesquisa com o cliente para captar as suas necessidades
público alvo
2. Definir as Qualidades
2.1 Converter as necessidades dos clientes em qualidade exigida
Exigidas pela tradução das
necessidades dos clientes
5. Estabelecer a Qualidade 5.1 Pesquisa com o cliente para estabelecer o Grau de importância
Planejada
49
3.1 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
2. Qual técnica auxiliar ao QFD será utilizada para obtenção das informações?
50
existentes (dados secundários), provenientes de informações internas da empresa,
estatísticas governamentais, publicações técnicas, entre outras. A empresa, também,
pode fazer uso do conhecimento e experiência dos seus funcionários ou empregar a
técnica de ser um cliente, ou seja, o grupo de desenvolvimento utiliza o produto com a
finalidade de tentar prever desejos e necessidades dos clientes, e que, posteriormente,
poderão ser comprovados por pesquisas.
51
3. Considerar esses títulos como itens de nível secundário, aproximadamente.
Agrupar esses itens em conjuntos similares para formar itens primários, mediante a
utilização do Diagrama de Afinidade. Colocar um título para cada conjunto formado.
Utilizar quantos níveis forem necessários.
52
Estas características não devem se basear unicamente nos conhecimentos
técnicos individuais. Para uma melhor definição destas características, deve-se
transformar a voz dos clientes em características da qualidade mensuráveis, ou seja,
extrair a tabela de características da qualidade a partir da tabela de qualidade exigida.
Esta extração significa obter uma tabela a partir da outra. Desta maneira, para
cada qualidade exigida, identificam-se as características da qualidade do produto final.
Para isso é muito utilizada a técnica do brainstorming, onde é escolhido o nível de
desdobramento da qualidade demandada que será trabalhado, geralmente o último, e
para cada item faz-se o seguinte questionamento: Quais são as características do produto
que medem tecnicamente o item de qualidade exigida?
53
Essa matriz interliga, por meio de uma relação de causa-efeito, o mundo do
cliente ao da tecnologia. O mundo do cliente é representado pela tabela de
desdobramento da qualidade exigida e qualidade planejada; enquanto o mundo da
tecnologia, que está em função do primeiro, é representada pelo projeto básico formado
pela tabela de desdobramento das características da qualidade e qualidade projetada.
Atender a todas as exigências dos clientes pode exigir um custo muito alto ou
gerar dificuldades operacionais, então, sugere-se fazer uma priorização das exigências
dos clientes de acordo com a importância a elas atribuída. A partir da tabela da
qualidade exigida, se estabelece a qualidade planejada. Para isso, junto aos clientes,
determinam-se quais exigências são mais importantes e verifica-se como eles percebem
54
ou avaliam os produtos atuais que estão no mercado, tanto os da própria empresa como
os dos principais concorrentes.
55
No centro da Casa da Qualidade, desenvolve-se o processo de correlação do
QFD, que tem como objetivo identificar as relações de causa-efeito ou as correlações
entre os itens de qualidades exigidas e os itens de características da qualidade, além de
possibilitar a priorização dos itens das características da qualidade em função dos pesos
atribuídos às qualidades exigidas.
56
importantes, pois é nesta etapa que a importância atribuída pelos clientes a cada
qualidade demandada é transferida às características da qualidade, podendo-se
determinar as prioridades para o projeto técnico.
57
3.7 PROPOSIÇÃO DE UTILIZAÇÃO DO QFD NO PROCESSO DE
AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DE INDICADORES DE
FISCALIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA RODOVIÁRIA CONCEDIDA
58
Capítulo IV APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA FISCALIZAÇÃO DA INFRA-
ESTRUTURA RODOVIÁRIA CONCEDIDA
59
diretoria geral, superintendências de ordem técnica e administrativa e unidades
regionais de apoio à fiscalização dos serviços concedidos. As superintendências se
localizam no escritório sede; as unidades regionais, nos Estados que possuem infra-
estrutura concedida na área de atuação da ANTT; e, ao longo das rodovias concedidas,
encontram-se os postos de fiscalização. No ANEXO I é apresentada a descrição
detalhada do organograma da ANTT.
DIRETORIA
COLEGIADA
DIRETOR
GERAL
SUEXE GAB
COREG SEGER
OUVID ASTEC
COMISSÕES DE
AUDIT
OUTORGAS
UNIDADES
REGIONAIS (UR`s)
60
Neste modelo, a Concessionária tem como função a recuperação, reforço,
monitoração, melhoramento, manutenção, conservação e operação do trecho concedido,
conforme o Contrato de Concessão e obrigações contidas no Programa de Exploração
da Rodovia (PER), baseado nas normas existentes. Nestes documentos, estão definidas
as metas de avaliação de desempenho dos serviços oferecidos pelas concessionárias de
rodovias. A verificação do cumprimento destas metas também é atribuição da ANTT.
61
Os trabalhos iniciais abrangem os serviços necessários para que resolvam ou
minimizem os problemas emergentes de manutenção que têm impactos adversos nas
condições funcionais ou na segurança dos usuários das rodovias, para que se atinjam os
requisitos mínimos para o início da cobrança do pedágio. Tem duração de 6 (seis)
meses, compreendendo, basicamente, os serviços e obras de recuperação emergencial
do trecho, a elaboração dos cadastros, primeira monitoração de suas estruturas físicas e
a implantação de instalações e equipamentos operacionais e de conservação e
manutenção.
62
4.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DA PRIORIZAÇÃO DOS
INDICADORES DA INFRA-ESTRUTURA RODOVIÁRIA CONCEDIDA
63
• grandes extensões a serem fiscalizadas, pois todo o trecho da rodovia deve
ser percorrido;
• na infra-estrutura, são fiscalizados itens macro, como o estado de
conservação do pavimento ou da sinalização, assim como itens pontuais que
necessitam a parada do veículo, como a conservação das obras-de-arte
especiais ou a limpeza do sistema de drenagem;
• na operação da rodovia, deve ser fiscalizada a relação entre o usuário e a
concessionária;
• deve haver um acompanhamento diário dos acontecimentos da rodovia,
como acidentes, execução de obra, serviços de conservação e monitoração;
• verificação do cumprimento das obrigações contratuais e dos encargos do
Programa de Exploração da Rodovia nos prazos determinados, como a
conclusão de determinadas obras em determinado período da concessão ou
as instalações e atualização de sistemas de operação da rodovia.
64
DIRETORIA ATRIBUIÇÕES
COLEGIADA
SUPAS SUADM
Inspeções para a verificação de defeitos e inconformidades nos trechos
rodoviários concedidos e no caso de identificação de problemas, emitir
SUEME SUPLA Termos de Registro de Ocorrência – TRO’s
UNIDADES
SUREF Supervisionar o acompanhamento, efetuado pelas Equipes dos Postos de
REGIONAIS (UR`s)
Fiscalização, da execução dos serviços e obras previstos no contrato, em especial
o não atendimento aos índices e parâmetros mínimos de qualidade ou de
aceitação exigidos
Equipe de Apoio Analisar, quando solicitado, os projetos de obras previstas nos PER/PEP e
à Fiscalização os Planos de Trabalho e os projetos as built apresentados pelas
Concessionárias
65
previstos no trecho rodoviário concedido, identificando atrasos no cumprimento dos
prazos fixados no contrato e o não atendimento aos índices e parâmetros mínimos de
qualidade ou de aceitação exigidos. Além disso, estas equipes devem realizar inspeções
diárias para a verificação de defeitos e inconformidades, da faixa de domínio da rodovia
e a implantação de publicidade, do funcionamento das balanças fixas e móveis e avaliar
o estado de conservação dos bens concedidos.
Nas unidades regionais, são formadas Equipes de Apoio à Fiscalização, que tem
como objetivo fiscalizar defeitos e inconformidades nos trechos rodoviários concedidos,
supervisionando o processo de fiscalização executados pelas Equipes dos Postos de
Fiscalização, com periodicidade semanal.
Figura 20.
66
Na sede, há a Equipe de Supervisão da Fiscalização que deve verificar o
cumprimento da execução dos serviços e obras previstos, de acordo com o previsto em
contrato, além dos prazos de entrega dos relatórios de monitoração, realizando
inspeções em campo mensalmente. Esta equipe tem como atribuição propor a aplicação
de penalidades às Concessionárias pelo não cumprimento das obrigações estabelecidas
nos contratos de concessão, em especial pela não correção de defeitos ou
inconformidades apontados em Termos de Registro de Ocorrência – TROs.
67
processo de fiscalização pelo órgão regulador das rodovias sob concessão, somente será
desenvolvida a primeira matriz, a Casa da Qualidade.
68
no Estado do Rio Grande do Sul. Também foram considerados os dados apresentados
na dissertação de CÂMARA (2006), sobre a avaliação de desempenho nas rodovias
federais concedidas.
69
Figura 21 - Grupos utilizados nas pesquisas e trabalhos consultados, ordenados por
importância
Pela análise dos grupos considerados importantes pelos usuários das rodovias
concedidas e pelo material técnico consultado, determinou-se a qualidade demandada
dos usuários das rodovias concedidas, conforme Tabela 5.
70
Tabela 5 - Qualidade Demandada pelos usuários das rodovias sob concessão
Condições do Pavimento
Característica da Via
Obras de Melhorias na rodovia
Segurança viária e de trânsito
Condições / Existência de Sinalização
Condições de Iluminação
Aspectos visuais / Limpeza
Nível de Ruído
Pontos de descanso, abastecimento e diversão
Comunicação emergencial com a concessionária
Atendimento médico
Atendimento mecânico
Informações aos usuários
Tempo de viagem
Tempo de fila no pedágio
Preço do pedágio
71
Tabela 6 - Características da Qualidade das rodovias sob concessão
72
Estado de conservação dos equipamentos de
Relacionamento com o
comunicação
usuário
Tempo de resposta às solicitações
73
Na Tabela 7, está apresentada o índice de importância da qualidade exigida, e a
correlação obtida entre a qualidade demandada e as características de qualidade.
74
Rodovia
concessionária
Nível de Ruído
Preço do pedágio
Tempo de viagem
Característica da Via
Atendimento médico
Atendimento mecânico
Condições do Pavimento
8,3
8,2
7,7
9,3
9,7
9,0
Pontos de descanso, abastecimento e diversão 6,5
4,2
6,7
6,2
9,2
9,3
8,5
8,0
10,0
10,0
9
9
3
1
3
9
9
9
Estado de conservação do pavimento
3
3
3
3
3
3
Estado de conservação do sistema de drenagem
9
9
3
9
3
Número de faixas da rodovia
3
3
3
3
1
Existência de via marginal
3
3
3
9
3
Estado de conservação e adequação geométrica das OAE`s
3
1
3
3
3
Estado de conservação das Obras de Contenção em Encostas
3
9
1
9
Identificação e tratamento de Pontos Críticos
9
9
9
Existência de Passarelas para travessia de pedestres
9
9
3
3
Existência de dispositivos de proteção e segurança
9
9
1
1
Estado de conservação dos dispositivos de proteção e segurança
9
9
1
Existência de Controle de Velocidade na rodovia
9
9
3
3
3
9
3
9
3
9
1
3
3
9
1
Existência de iluminação
9
3
1
1
1
Estado de conservação da faixa de domínio e limpeza da pista
9
1
1
1
3
1
1
9
9
3
3
1
9
9
9
3
3
1
9
3
1
9
1
1
9
9
1
3
9
3
3
9
1
1
9
3
1
3
9
3
3
3
rodovia
3
3
usuário
9
9
9
9
1
3
Para isso, são inseridas na parte inferior da matriz, a linhas dos pesos absolutos e
relativos, alinhadas com os respectivos itens de características da qualidade. Então,
calcula-se o desempenho esperado e o atual a partir dos valores que compõem a matriz,
multiplicando os valores de importância e satisfação das necessidades pelos valores da
correlação, e se soma os valores das colunas ou características da qualidade. Ao utilizar
os índices de importância se obtém o desempenho esperado, e ao utilizar o índice de
satisfação o desempenho atual. O desempenho esperado representa o que o usuário
gostaria de obter e o desempenho atual o que ele realmente obtém. Pode-se ainda,
relacionar essas duas grandezas para se obter a taxa de melhoria.
76
Rodovia
(Absoluto)
Qualidade
importância)
(Relativo) %
(classificação de
Impacto no Processo
pelos usuários da
Características da
Qualidade Exigida
Desempenho Esperado
Desempenho Esperado
1
Estado de conservação do pavimento
6,0
Estado de conservação do sistema de drenagem
27
2,0
2
Número de faixas da rodovia
4,8
Existência de via marginal
19
2,4
Estado de conservação e adequação geométrica das OAE`s
21
2,3
Estado de conservação das Obras de Contenção em Encostas
32
1,5
Identificação e tratamento de Pontos Críticos
15
2,7
9
Existência de Passarelas para travessia de pedestres
3,3
Existência de dispositivos de proteção e segurança
11
2,9
Estado de conservação dos dispositivos de proteção e segurança
18
2,4
Existência de Controle de Velocidade na rodovia
23
2,2
4
Existência de sinalização vertical, horizontal e aérea
4,2
Localização da sinalização vertical, horizontal e aérea
17
2,5
Infra-Estrutura
10
2,9
Existência de iluminação
16
2,6
rodovia
39
356 69
77
4.6 PROPOSTA DE MELHORIAS DO SISTEMA DE FISCALIZAÇÃO PELA
PRIORIZAÇÃO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO
Para isso, foi feita a priorização dos itens de fiscalização, resultado da utilização
da ferramenta QFD, que é apresentado na Tabela 9.
Impacto no
Ordem Item
Processo (%)
78
Impacto no
Ordem Item
Processo (%)
79
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Estado de
Estado de conservação do pavimento
conservação
Estado de
Estado de conservação dos equipamentos de comunicação
conservação
Número de
Número de faixas da faixasrodovia
da
Proximidade a
Proximidade a região urbana
região urbana
Proximidade a
Proximidade a região industrial
região
Existência de
pedestres
Existência de Passarelas para travessia de Passarelas
Identificação e
Identificação e tratamento de Pontos Críticos
tratamento de
Existência de
Existência de sinalização vertical, horizontal e aérea
sinalização
Estado de
Estado de conservação dos equipamentos de atendimento ao usuário
conservação
Existência de
Existência de sistema de comunicação de emergência
sistema de
Horário de
Horário de realização das intervenções
realização das
Tempo para
Tempo para divulgação de informações sobre acidentes ou incidentes na rodovia
divulgação de
Nível de
Nível de serviço (HCM)
serviço
Estado de
Estado de conservação da sinalização vertical, horizontal e aérea
conservação
Proximidade a
Proximidade a região agrícola
região
Estado de
Estado de conservação dos dispositivos de proteção e segurança
conservação
Existência de
Existência de dispositivos de proteção e segurança
dispositivos de
Características
Características geométricas da Praça de Pedágio
geométricas
Existência de
Existência de iluminação
iluminação
Existência de
Existência de via marginal
via marginal
Existência de
Existência de Controle de Velocidade na rodovia
Controle de
Tempo de
Tempo de chegada do atendimento médico ao local do acidente
chegada do
Localização
Localização da sinalização vertical, horizontal e aérea
da sinalização
Tempo de
Tempo de chegada do atendimento mecânico ao local do acidente
chegada do
Estado de
Estado de conservação e adequação geométrica das OAE`s
conservação e
Estado de
Estado de conservação do sistema de drenagem
conservação
Existência de
Existência de restrição ao tráfego de veículo de carga
restrição ao
Tecnologias
Tecnologias utilizadas para divulgar informações sobre a rodovia ao usuário
utilizadas para
Existência de
Existência de controle de excesso de peso
controle de
Estado de
Estado de conservação das Obras de Contenção em Encostas
conservação
Tempo de
Figura 22 - Gráfico de Pareto para as Características da Qualidade
81
Desta maneira, formulou-se a Tabela 10 com as atividades de monitoração que
devem ser executadas e os defeitos encontrados em cada um dos grupos prioritários,
além do cadastro necessário para o acompanhamento de cada grupo. Estas informações
se apresentam como uma ferramenta importante para a fiscalização da rodovia e estas
devem ser constantemente acompanhadas e atualizadas.
Pavimento
Pavimento Flexível
CADASTRO - Identificação de km a km (qualquer extensão) e data
Cadastro/Atualização da estrutura do pavimento
Data da última intervenção
82
Pavimento Rígido
CADASTRO - Identificação de km a km (qualquer extensão) e data
Cadastro/Atualização da estrutura do pavimento
Data da última intervenção
Atendimento Mecânico
MONITORAÇÃO - Identificação data e observação
Verificação do tempo máx. entre o acionamento e a chegada socorro
Verificação do tempo máx. de liberação e limpeza da via após chegada do socorro
Verificação do tempo máx. de espera p/ início do atendimento após chegada
Verificação do nº de chamadas que aguardam p/ serem atendidas (Taxa máx. de saturação)
Outros
83
Sistemas de Informações ao Usuário
MONITORAÇÃO - Identificação data e observação
Atualização das informações junto às Prefeituras, Postos de Serviços, Hospitais, Prontos
Socorros, locais turísticos
Atualização dos Dados Disponíveis junto a CCO
Verificação das Informações Transmitidas pelas rádios FM
Atualização do Livreto distribuído aos Usuários, com diversas informações
Outros
Sistemas de Comunicação
MONITORAÇÃO - Identificação data e observação
Verificação da gravação das ocorrências comunicadas pelos usuários durante 24 horas
Verificação do tempo médio entre falhas dos equipamentos de radiotelefonia/telefonia
Verificação do tempo máximo de reparos e/ou substituições de equipamentos
Outros
Gerenciamento Operacional
Gerenciamento do Tráfego
MONITORAÇÃO - Identificação data e observação
Análise de tráfego
Contagem veicular
Verificação da velocidade dos veículos
Classificação dos veículos
Determinação do intervalo de tempo entre veículos
Determinação do comprimento do veículo
Verificação da densidade de tráfego por intervalo de tempo
Registro do peso do veículo em movimento (por eixo e total)
Total de carga (peso) por intervalo de tempo, para determinar o desgaste do pavimento
Verificação da fluidez do tráfego
Atualização dos registros das ocorrências pelo CCO (atraso)
Verificação do nível de serviço de acordo com o HCM
Outros
Arrecadação de pedágio
MONITORAÇÃO - Identificação data e observação
Verificação dos detectores de eixos e respectivas bases
Verificação dos detectores de rodagem e respectivas bases
Verificação dos detectores de veículos
Verificação dos semáforos de advertência e de operação
Verificação de indicadores de tarifas
Classificação de veículos
Identificação de arrecadadores
Verificação dos emissores de recibos
84
Verificação dos controladores lógicos programáveis
Verificação dos intercomunicadores
Verificação das cancelas automáticas
Verificação do sistema semi-automático de arrecadação
Verificação de outros componentes da praça de pedágio
Controle da arrecadação do pedágio
Controle do fluxo financeiro
Controle administrativo da operação
Controle de eventos operacionais
Outros
Sinalização
Sinalização Horizontal
MONITORAÇÃO - Identificação de km a km (qualquer extensão), data, observação e foto
Verificação de desgastes
Verificação do índice de retro-refletividade das marcas viárias (> 80mcd/lx.m²)
Verificação de defeitos em tachas/tachões
Outros
Sinalização Vertical
CADASTRO - Identificação do km, data e foto
Cadastro/Atualização de Placas
Cadastro/Atualização de Pórticos
85
Sistemas Elétricos e de Iluminação
Obras-de-Arte Especiais
86
4.7 LIMITAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DO QFD
Uma pesquisa com usuários de uma rodovia requer visitas a campo, ao longo da
rodovia, em horários diversos e recursos mais complexos, portanto, para a priorização
das qualidades exigidas neste trabalho, foram entrevistados especialistas na área que
responderiam considerando a visão do usuário do serviço.
87
Capítulo V CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
88
Assim, tendo em vista a importância e a complexidade das atividades de
fiscalização da infra-estrutura rodoviária pela ANTT, para garantir o bom desempenho
de uma rodovia sob concessão e a satisfação do usuário, este trabalho tem como
objetivo a priorização dos indicadores de desempenho da infra-estrutura rodoviária
concedida.
Pela análise dos itens prioritários, foram definidos os seguintes grupos, nos quais
se enquadram os itens de fiscalização mais importantes: Condições do Pavimento,
Serviços Prestados pela Concessionária, Gerenciamento Operacional, Elementos de
Proteção e Segurança, Sinalização, Sistemas Elétricos e Iluminação e Obras-de-Arte
Especiais. A partir desses grupos, foram apresentados os indicadores de desempenho
que representam cada grupo e que devem ser considerados no planejamento da
fiscalização exercida pela ANTT.
89
Desta maneira, a pesquisa atingiu seu objetivo, de propor uma metodologia para
a priorização dos indicadores de desempenho da infra-estrutura rodoviária concedida. O
método apresentado, neste trabalho, deve ser constantemente atualizado e são descritas
a seguir recomendações para continuação e aprimoramento da pesquisa.
O método QFD pode ser aplicado por completo no contexto das rodovias
concedidas. Para isto, as matrizes deveriam ser desdobradas seguindo o modelo
conceitual e aplicadas com todos os agentes envolvidos, os usuários, o órgão regulador
e as concessionárias de rodovia, como, por exemplo, pelas matrizes relacionadas a
seguir:
90
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AKAO, Y, 1997, “QFD: Past, Present, and Future”, International Symposium on QFD.
Linköping.
91
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES -
DNIT, 2005, Manual de Conservação Rodoviária. 2ª Edição. Rio de Janeiro, IPR.
92
LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004, Institui normas gerais para licitação
e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública.
Brasília.
93
SPERANDIO, C. C. S., 2005, Aplicação da Metodologia QFD para a Priorização dos
Itens de Fiscalização do Transporte Ferroviário de Cargas sob a Percepção do Cliente.
Dissertação de Mestrado, UFES, Vitória.
VELASCO JR., L., 1997, A Economia Política das Políticas Públicas: as Privatizações
e a Reforma do Estado. In: Texto para Discussão n. 55 - BNDES. Rio de Janeiro.
Site: www.antt.gov.br
94
ANEXO I
DIRETORIA
COLEGIADA
DIRETOR
GERAL
SUEXE GAB
COREG SEGER
OUVID ASTEC
COMISSÕES DE
AUDIT
OUTORGAS
UNIDADES
REGIONAIS (UR`s)
95
ANEXO II
96
Pontes e
Aparência visual das pontes e viadutos
Viadutos
Condição da pintura no pavimento e olhos de gato
Visibilidade noturna de toda a sinalização
Quantid. e visibilidade das placas de sinalização
Sinalização da
Rodovia Localização e precisão da sinalização
Sinalização das curvas
Sinalização de destinos, distâncias e quilomet.
Existência e visibilidade de painéis eletrônicos
Limpeza da pista de rolamento (areia, cascalho)
Elementos que protegem contra o ofuscamento
Vegetação e Condições dos dispositivos de drenagem
Limpeza da Condição da vegetação lateral
Rodovia Lixo nas laterais da rodovia
Iluminação da rodovia (intersec., faixas de pedest.)
Quantidade de painéis de publicidade (outdoors)
Patrulhamento policial: control. de motoristas infrat.
Educação dos policiais e confiança nos policiais
Policiamento e Patrulhamento policial: prevenção de assaltos
Fiscalização Fiscalização da segurança de cargas
Fiscalização de sobrecargas (balança)
Fiscalização de veículos antigos e poluentes
Eficiência do serviço de ambulância
Eficiência do socorro mecânico e remoção de veíc.
Serviços e Remoção de detritos e animais na pista
Infra-
Fila nas cabines de pedágio
estrutura de
apoio Tecnologia e atendimento nas cabines de pedágio
Serviço nos quiosques das concessionárias
Largura de passagem entre as cabines de pedágio
Telefones de emergência (funcionam. e distância)
Outros Distância entre postos de gasolina e oficinas
serviços de
Informações sobre a rodovia em TV, rádio, Internet
infra-
estrutura de Qualidade dos postos de gasolina e oficinas
apoio Distância entre restaurantes e locais de descanso
Qualidade dos restaurantes e locais de descanso
MIORANDO - Questionário
Velocidade máxima permitida na rodovia
Projeto dos cruzamentos e acessos à rodovia
Projeto da
rodovia Existência de canteiro ou divisória central
Existência e comprimento da terceira faixa
Existência e largura do acostamento
Quantidade de veículos na rodovia
Pista de
rolamento Quantidade de caminhões na rodovia
Aviso das obras (rádio, jornal, tv)
97
Sinalização e extensão dos trechos em obras
Pista de
rolamento Comportamento dos motoristas na direção
Dispositivos de controle de velocidade
Suavidade e ruído do pavimento
Aderência do pavimento contra derrapagem
Pavimento Condições do pavimento (buracos e ondulações)
Condições do pavimento em dia de chuva
Aparência visual da superfície do pavimento
Desnível entre faixa e acostamento
Acostamentos, Condição das encostas e barrancos
refúgios e Condição do acostamento (tipo/qualidade do revestimento)
encostas Existência e condição das proteções laterais (defensas e guard-rail)
Condição dos locais de parada (refúgios) e distância entre eles
Desníveis nas entradas das pontes e viadutos
Pontes, Condição do pavimento das pontes e viadutos
viadutos e Largura das pontes e viadutos
túneis Condições das proteções laterais
Condições e aparência visual das pontes, viadutos e túneis
Condição da pintura do pavimento
Localização, visibilidade e precisão da sinalização
Sinalização Sinalização das curvas
Sinalização de destinos, distâncias e quilometragem
Visibilidade noturna de toda a sinalização
Limpeza da pista de rolamento (areia, cascalho e detritos)
Vegetação, Limpeza das laterais da rodovia (lixo)
limpeza, Condição da vegetação lateral
drenagem e Proteção contra a luz alta de veículos em sentido contrário
visibilidade Iluminação de cruzamentos, acessos, faixa de pedestres, túneis, refúgios
Condições de drenagem (escoamento da água na pista)
Patrulhamento policial: controle de motoristas infratores
Patrulhamento policial: prevenção de assaltos
Policiamento e Educação dos policiais e confiança nos policiais
Fiscalização Fiscalização e acodicionamento das cargas
Fiscalização de veículos antigos e poluentes
Fiscalização de sobrecargas (balança)
Eficiência do socorro mecânico/remoção de veículos
Serviços Eficiência do serviço de ambulância
prestados pela Remoção de animais na pista
concessionária Fila nas cabines de pedágio
Facilidade e rapidez no pagamento do pedágio
Pontos de serviço ofertados pela concessionária (sanitários, informações,
Infra- descanso)
estrutura de Telefones de emergência (funcionamento e distância)
apoio Qtd. e qualidade dos postos de gasolina e oficinas
Qtd. e qualidade de lojas de conveniência e restaurantes
98
Infra-
estrutura de Informações gerais sobre a rodovia em TV, rádio, internet
apoio
ANTT
Buracos e Ondulações no Pavimento
Aderência ao Pavimento contra derrapagem
Condições do pavimento em dias de chuva
Pavimento
Suavidade nas entradas das pontes e viadutos
Condições do acostamento
Suavidade e ruído no pavimento
Condição e Pintura do pavimento
Sinalização das Curvas
Visibilidade noturna de toda a sinalização
Sinalização
Localização, visibilidade e precisão da sinalização
Sinalização dos destinos, distâncias e quilometragem
Painéis eletrônicos com informações da rodovia
Limpeza da pista de rolamento
Proteção contra a luz alta de veículos em sentido contrário
Limpeza das laterais da rodovia (lixo)
Limpeza,
Condições de drenagem (escoamento da água na pista)
visibilidade e
segurança Condições da vegetação lateral
Iluminação de cruzamento, acessos, faixas de pedestres
Existência e condições das proteções laterais
Sinalização e extensão dos trechos em obras
Eficiência do socorro mecânico/remoção de veículos
Eficiência do serviço de ambulância
Serviços
prestados por Remoção de animais na pista
uma Serviço de atendimento ao usuário
concessionária Telefone de Emergência (funcionamento e distância)
de uma
Facilidade e rapidez no pagamento do pedágio
rodovia
Pontos de serviço ofertados pela concessionária
Aviso de obras em andamento (rádio, jornal, TV)
Patrulhamento policial (prevenção de assaltos)
Patrulhamento policial (controle de motoristas infratores)
Policiamento e Fiscalização de veículos antigos e poluentes
fiscalização Fiscalização do acondicionamento das cargas
Dispositivos de controle de velocidade
Fiscalização de sobrecargas (balança)
CÂMARA
Existência de buracos, panelas.
Existência de ondulações
Segurança
Afundamento de trilha de roda
Efetividade dos sistemas de Drenagem
99
Número de faixas
Existência de acostamento
Existência de sinalização
Localização da sinalização
Limpeza da sinalização
Existência de iluminação
Falhas na iluminação
Existência de equipamento de segurança
Manutenção dos equipamentos de segurança
Velocidade de projeto da rodovia
Quantidade de acidentes
Gravidade do acidente
Motivo causador do acidente
Atendimento das solicitações de chamada
Tempo de chegada ao local dos acidentes
Segurança Tempo de atendimento dos acidentes
Quantidade de incidentes
Atendimento das solicitações de chamada
Tempo de chegada ao local dos incidentes
Tempo de atendimento dos incidentes
Existência de instruções aos usuários
Existência de plano de circulação (quando necessário)
Freqüência das intervenções
Horário de realização das intervenções
Disponibilidade de atendimento médico
Tempo de chegada do atendimento médico ao local do acidente
Disponibilidade de atendimento mecânico
Tempo de chegada do atendimento mecânico ao local do acidente
Existência de informações disponibilizadas para os usuários sobre a
rodovia
Confiabilidade das informações
Tecnologias utilizadas para disseminação de informação
Nível de serviço (HCM)
Duração do congestionamento
Comprimento do congestionamento
Existência de buracos, panelas.
Existência de ondulações
Afundamento de trilha de roda
Conforto Efetividade do sistema de Drenagem
Número de faixas
Freqüência das intervenções
Horário de realização das intervenções
Tempo para liberação da rodovia
Tempo para liberação da rodovia
Existência de telefones de emergência
100
Distância entre telefones de emergência
Manutenção dos telefones de emergência
Equipamentos para diversão ao longo da rodovia
Quantidade e Condições dos pontos de descanso
Existência de tecnologias que facilitem o pagamento
Funcionamento do sistema
Tempo de espera na fila
Existência de centrais de atendimento ao usuário
Conforto Condições de funcionamento do serviço de comunicação
Tecnologias disponibilizadas para atendimento ao usuário
Tempo de resposta às solicitações
Existência de informações disponibilizadas para os usuários sobre a
rodovia
Confiabilidade das informações
Tecnologias utilizadas para disseminação de informação
Aspectos visuais
Ruído
Existência de centrais de atendimento ao usuário
Cortesia no Qualidade do atendimento/tratamento dispensado ao usuário
tratamento Tempo de resposta às solicitações
Qualidade do atendimento/tratamento dispensado ao usuário
Nível de serviço (HCM)
Duração do congestionamento
Comprimento do congestionamento
Existência de buracos, panelas.
Existência de ondulações
Afundamento de trilha de roda
Efetividade do sistema de Drenagem
Velocidade de projeto da rodovia
Número de faixas
Existência de sinalização
Localização da sinalização
Limpeza da sinalização
Mobilidade
Tempo para liberação da rodovia
Tempo para liberação da rodovia
Existência de telefones de emergência
Distância entre telefones de emergência
Manutenção dos telefones de emergência
Existência de tecnologias que facilitem o pagamento
Funcionamento do sistema
Tempo de espera na fila
Existência de informações disponibilizadas para os usuários sobre a
rodovia
Confiabilidade das informações
Tecnologias utilizadas para disseminação de informação
101
Existência de centrais de atendimento ao usuário
Mobilidade Tecnologias disponibilizadas para atendimento ao usuário
Tempo de resposta às solicitações
Existência de informações
confiabilidade de informações
Possibilidade Tecnologias utilizadas para disseminação de informação
de previsão do Nível de serviço (HCM)
tempo de Duração do congestionamento
viagem
Comprimento do congestionamento
Tempo para liberação da rodovia
Tempo para liberação da rodovia
Emissões
Meio ambiente
Ruídos
102
ANEXO III
1. A planilha "Importancia" tem como função definir os itens de qualidade que são
prioritários para os usuários da rodovia.
103
Esta planilha tem como função definir os itens de
qualidade que são prioritários para os usuários da
rodovia.
Índice de
Qualidade Exigida pelos usuários da
Importância
Rodovia
(1 - 10)
Condições do Pavimento
Característica da Via
Obras de Melhorias na rodovia
Segurança viária e de trânsito
Condições / Existência de Sinalização
Condições de Iluminação
Aspectos visuais / Limpeza
Nível de Ruído
Pontos de descanso, abastecimento e
diversão
Comunicação emergencial com a
concessionária
Atendimento médico
Atendimento mecânico
Informações aos usuários
Tempo de viagem
Tempo de fila no pedágio
Preço do pedágio
104
Esta matriz tem como função relacionar as necessidades dos usuários da
rodovia com as características da rodovia.
105
Ruído
Iluminação
Segurança
Sinalização
Preço do pedágio
Tempo de viagem
Atendimento médico
Característica da Via
Atendimento mecânico
Condições do Pavimento
Existência de acostamento
Existência de iluminação
Preço do pedágio
106