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Josenilson Ferreira1
Luciano Cruz2
INTRODUÇÃO
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Licenciando em História pela Univeridade Catolica de Pernambuco - Unicap
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Licenciando em História pela Univeridade Catolica de Pernambuco - Unicap
1. A CONSTRUÇÃO DE UM SONHO
Por outro lado, das instituições que trabalhavam em favor do Estado, nenhuma
delas teve tamanha importância do que a escola. Porque uma vez definidos quais
símbolos (bandeira, hino, etc...) iriam compor o imaginário nacional, a escola tinha a
missão de propagandear e formar bons cidadãos a favor do Estado. Dado a eficácia de
desse instrumento, tornou-se viável o investimento em escolarização básica conforme
cita Hobsbawm:
Em termos educacionais, portanto, a era de 1870 a 1914 foi, na
maioria dos países europeus, acima de tudo a era da escola primária.
Mesmo em países reconhecidamente escolarizados, o número de
professores de escola primária multiplicou-se. Triplicou na Suécia e
cresceu quase de igual modo na Noruega. Países relativamente
atrasados quiseram alcançá-los. Dobrou o número de crianças de
escola primária nos Países Baixos; no Reino Unido (que não possuíra
sistema educacional público até 1870) esse número triplicou; na
Finlândia aumentou treze vezes. Mesmo nos Bálcãs, terra de
analfabetos, quadruplicou o número de crianças em escolas primárias,
(HOBSBAWM, 1988, p.136)
O que se pode ver até agora é que o nacionalismo enquanto projeto de Estado
estava genuinamente consolidado, a ponto de no inicio do século XX a maioria dos
indivíduos era consciente de que pertencia a uma nacionalidade específica. O número de
movimentos nacionalistas cresceram vertiginosamente, e Hobsbawm mostra que:
A base dos "nacionalismos" de todos os tipos era igual: era a presteza
com que as pessoas se identificavam emocionalmente com "sua"
nação e podiam ser mobilizadas, como tchecos, alemães, italianos ou
quaisquer outras, presteza que podia ser explorada politicamente.
(HOBSBAWM, 1988, p.131)
O que porem os Estados não conseguiram prever era que, o nacionalismo, aquele
sonho coletivo que levava todos a se identificar com sua nação, transformar-se-ia num
grande pesadelo, cujo os efeitos perduraria pelos séculos seguintes. E é como esse
objetivo que no próximo tópico abordaremos esse fenômeno.
4. O PESADELO
CONSIDERAÇÕES FINAIS