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SABESP
Estagiário: Ensino Médio Regular, Ensino Médio Técnico e Ensino Superior:
• Técnico Em Administração • Técnico Em Edificações
• Técnico Em Elétrica • Técnico Em Eletrônica • Técnico Em Eletrotécnica
• Técnico Em Enfermagem Do Trabalho • Técnico Em Informática
• Técnico Em Mecânica • Técnico Em Química • Técnico Em Saneamento
• Técnico Em Secretariado • Técnico Em Segurança Do Trabalho
• Superior Em Administração • Superior Em Análise E Desenvolvimento De Sistemas
• Superior Em Ciências Biológicas • Superior Em Ciências Contábeis
• Superior Em Ciências Da Computação • Superior Em Ciências Econômicas
• Superior Em Comunicação Social – Fotografia
• Superior Em Comunicação Social – Jornalismo
• Superior Em Comunicação Social - Publicidade E Propaganda
• Superior Em Comunicação Social - Rádio E Tv
• Superior Em Comunicação Social - Relações Públicas
• Superior Em Design Gráfico • Superior Em Direito
• Superior Em Engenharia Ambiental • Superior Em Engenharia Cartográfica
• Superior Em Engenharia Civil • Superior Em Engenharia De Produção
• Superior Em Engenharia Elétrica • Superior Em Engenharia Mecânica
• Superior Em Engenharia Química • Superior Em Informática
• Superior Em Programação Visual • Superior Em Propaganda E Marketing Ou Marketing
• Superior Em Psicologia • Superior Em Química • Superior Em Secretariado Executivo
• Superior Em Serviço Social • Superior Em Sistemas De Informação
• Superior Em Tecnologia Da Informação
• Superior Em Tecnologia Em Construção De Edifícios
• Superior Em Tecnologia Em Gestão Empresarial Ou Processos Gerenciais
• Superior Em Tecnologia Em Hidráulica E Saneamento Ambiental
• Superior Em Tecnologia Em Obras Hidráulicas.
Edital de Abertura de Inscrições SABESP - Nº 02/2018
MR117-2018
DADOS DA OBRA
Cargo: Estagiário: Ensino Médio Regular, Ensino Médio Técnico e Ensino Superior
• Língua Portuguesa
• Matemática
• Raciocínio Lógico
• Noções de Informática
• Atualidades
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Julia Antoneli
Capa
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO
CURSO ONLINE
PASSO 1
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www.novaconcursos.com.br/passaporte
PASSO 2
Digite o código do produto no campo indicado no
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O código encontra-se no verso da capa da apostila.
*Utilize sempre os 8 primeiros dígitos.
Ex: FV054-17
PASSO 3
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SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Matemática
Números inteiros e racionais: operações de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação; expressões numéricas;
múltiplos e divisores de números naturais; problemas. ........................................................................................................................... 01
Relação entre grandezas: tabelas, gráficos e fórmulas. ............................................................................................................................ 37
Razões e proporções; divisão em partes proporcionais; .......................................................................................................................... 11
Regra de três simples e composta;.................................................................................................................................................................... 15
Porcentagem e problemas. .................................................................................................................................................................................. 74
Juros simples e compostos. ................................................................................................................................................................................. 77
Equações do 1º e 2º grau; sistemas de equações. ..................................................................................................................................... 23
Noções de probabilidade e estatística. ........................................................................................................................................................... 41
Noções de geometria: comprimentos, áreas e volumes........................................................................................................................... 47
Raciocínio Lógico
Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas informações
das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. ............................ 01
Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de: raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio
sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. ...................................... 01
Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses, conduz, de forma válida, a conclusões
determinadas.............................................................................................................................................................................................................. 37
SUMÁRIO
Noções de Informática
Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à internet/
intranet......................................................................................................................................................................................................................... 01
Ferramentas e aplicativos de navegação (Internet Explorer 11, Google Chrome e Firefox) e de correio eletrônico (webmail
e Microsoft Outlook 2013).................................................................................................................................................................................... 11
Acesso à distância a computadores, transferência de informação e arquivos................................................................................. 39
Conceitos de proteção e segurança da informação................................................................................................................................... 41
Conceitos de hardware e software.................................................................................................................................................................... 46
Procedimentos, aplicativos e dispositivos para armazenamento de dados e para realização de cópia de segurança
(backup)........................................................................................................................................................................................................................ 68
Conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos, pastas e programas e funcionamento de periféricos no
sistema operacional Windows 10....................................................................................................................................................................... 70
Aplicativos para edição de textos, apresentações e planilhas eletrônicas utilizando o Microsoft Office 2013................... 81
Noções básicas de bancos de dados, linguagem SQL, linguagem de programação (Java) ou lógica de programação
(pseudolinguagem), redes e dispositivos móveis......................................................................................................................................151
Atualidades
Letra e Fonema.......................................................................................................................................................................................................... 01
Estrutura das Palavras............................................................................................................................................................................................. 04
Classes de Palavras e suas Flexões..................................................................................................................................................................... 07
Ortografia.................................................................................................................................................................................................................... 44
Acentuação................................................................................................................................................................................................................. 47
Pontuação.................................................................................................................................................................................................................... 50
Concordância Verbal e Nominal......................................................................................................................................................................... 52
Regência Verbal e Nominal................................................................................................................................................................................... 58
Frase, oração e período.......................................................................................................................................................................................... 63
Sintaxe da Oração e do Período......................................................................................................................................................................... 63
Termos da Oração.................................................................................................................................................................................................... 63
Coordenação e Subordinação............................................................................................................................................................................. 63
Crase.............................................................................................................................................................................................................................. 71
Colocação Pronominal............................................................................................................................................................................................ 74
Significado das Palavras......................................................................................................................................................................................... 76
Interpretação Textual............................................................................................................................................................................................... 83
Tipologia Textual....................................................................................................................................................................................................... 85
Gêneros Textuais....................................................................................................................................................................................................... 86
Coesão e Coerência................................................................................................................................................................................................. 86
Reescrita de textos/Equivalência de Estruturas............................................................................................................................................. 88
Estrutura Textual........................................................................................................................................................................................................ 90
Redação Oficial.......................................................................................................................................................................................................... 91
Funções do “que” e do “se”................................................................................................................................................................................100
Variação Linguística...............................................................................................................................................................................................101
O processo de comunicação e as funções da linguagem......................................................................................................................103
LÍNGUA PORTUGUESA
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista
– Unesp
LETRA E FONEMA
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Significa
literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da lín-
gua quanto à sua função no sistema de comunicação linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também,
de aspectos relacionados à divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas
palavras. Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. Particularidades na
pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são reproduzidas por meio de
símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas. Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de esta-
belecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção
entre os pares de palavras:
amor – ator / morro – corro / vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que
você - como falante de português - guarda de cada um deles. É essa imagem acústica que constitui o fonema. Este forma
os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparece representado entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por
exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).
- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que
pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio.
- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar:
- o fonema /sê/: texto
- o fonema /zê/: exibir
- o fonema /che/: enxame
- o grupo de sons /ks/: táxi
- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra, conta. Nestas
palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o
“n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.
1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua,
desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há, necessariamente, uma única vogal.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, É a sequência formada por uma semivogal, uma vo-
bola. gal e uma semivogal, sempre nesta ordem, numa só sílaba.
Pode ser oral ou nasal: Paraguai - Tritongo oral, quão - Tri-
- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, tongo nasal.
bola.
3) Hiato
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
- Abertas: pé, lata, pó É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que
- Fechadas: mês, luta, amor pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais
- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das pa- de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia
lavras: dedo (“dedu”), ave (“avi”), gente (“genti”). (po-e-si-a).
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vo-
Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma gal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.
só emissão de voz (uma sílaba). Neste caso, estes fonemas Existem basicamente dois tipos:
são chamados de semivogais. A diferença fundamental en- 1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r”
tre vogais e semivogais está no fato de que estas não de- e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no,
sempenham o papel de núcleo silábico. a-tle-ta, cri-se.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: 2-) os que resultam do contato de duas consoantes
pa - pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta.
é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão Há ainda grupos consonantais que surgem no início
forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,
história, série. psi-có-lo-go.
3) Consoantes Dígrafos
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expi- De maneira geral, cada fonema é representado, na es-
rada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela ca- crita, por apenas uma letra: lixo - Possui quatro fonemas e
vidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verda- quatro letras.
deiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos.
Seu nome provém justamente desse fato, pois, em portu- Há, no entanto, fonemas que são representados, na es-
guês, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: crita, por duas letras: bicho - Possui quatro fonemas e cinco
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc. letras.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Dígrafos Consonantais
Dígrafos Vocálicos
* Observação: “gu” e “qu” são dígrafos somente quando seguidos de “e” ou “i”, representam os fonemas /g/ e /k/:
guitarra, aquilo. Nestes casos, a letra “u” não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o “u” repre-
senta um fonema - semivogal ou vogal - (aguentar, linguiça, aquífero...). Aqui, “gu” e “qu” não são dígrafos. Também não há
dígrafos quando são seguidos de “a” ou “o” (quase, averiguo) .
** Dica: Conseguimos ouvir o som da letra “u” também, por isso não há dígrafo! Veja outros exemplos: Água = /agua/ nós
pronunciamos a letra “u”, ou então teríamos /aga/. Temos, em “água”, 4 letras e 4 fonemas. Já em guitarra = /gitara/ - não
pronunciamos o “u”, então temos dígrafo [aliás, dois dígrafos: “gu” e “rr”]. Portanto: 8 letras e 6 fonemas).
Dífonos
Assim como existem duas letras que representam um só fonema (os dígrafos), existem letras que representam dois
fonemas. Sim! É o caso de “fixo”, por exemplo, em que o “x” representa o fonema /ks/; táxi e crucifixo também são exemplos
de dífonos. Quando uma letra representa dois fonemas temos um caso de dífono.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono1.php
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Questões
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
1-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI-
BRAS – FAFIPA/2014) Em todas as palavras a seguir há um
dígrafo, EXCETO em
(A) prazo. As palavras podem ser analisadas sob o ponto de vista
(B) cantor. de sua estrutura significativa. Para isso, nós as dividimos
(C) trabalho. em seus menores elementos (partes) possuidores de sen-
(D) professor. tido. A palavra inexplicável, por exemplo, é constituída por
três elementos significativos:
1-)
(A) prazo – “pr” é encontro consonantal In = elemento indicador de negação
(B) cantor – “an” é dígrafo Explic – elemento que contém o significado básico da
(C) trabalho – “tr” encontro consonantal / “lh” é dígrafo palavra
(D) professor – “pr” encontro consonantal q “ss” é dí- Ável = elemento indicador de possibilidade
grafo
RESPOSTA: “A”. Estes elementos formadores da palavra recebem o
nome de morfemas. Através da união das informações
2-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI- contidas nos três morfemas de inexplicável, pode-se en-
BRAS – FAFIPA/2014) Assinale a alternativa em que os itens tender o significado pleno dessa palavra: “aquilo que não
destacados possuem o mesmo fonema consonantal em to- tem possibilidade de ser explicado, que não é possível tornar
das as palavras da sequência. claro”.
(A) Externo – precisa – som – usuário.
MORFEMAS = são as menores unidades significativas
(B) Gente – segurança – adjunto – Japão.
que, reunidas, formam as palavras, dando-lhes sentido.
(C) Chefe – caixas – deixo – exatamente.
(D) Cozinha – pesada – lesão – exemplo.
Classificação dos morfemas:
2-) Coloquei entre barras ( / / ) o fonema representado
Radical, lexema ou semantema – é o elemento por-
pela letra destacada:
tador de significado. É através do radical que podemos for-
(A) Externo /s/ – precisa /s/ – som /s/ – usuário /z/
mar outras palavras comuns a um grupo de palavras da
(B) Gente /j/ – segurança /g/ – adjunto /j/ – Japão /j/ mesma família. Exemplo: pequeno, pequenininho, pequenez.
(C) Chefe /x/ – caixas /x/ – deixo /x/ – exatamente O conjunto de palavras que se agrupam em torno de um
/z/ mesmo radical denomina-se família de palavras.
(D) cozinha /z/ – pesada /z/ – lesão /z/– exemplo /z/
RESPOSTA: “D”. Afixos – elementos que se juntam ao radical antes (os
prefixos) ou depois (sufixos) dele. Exemplo: beleza (sufi-
3-) (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/PI – CURSO DE xo), prever (prefixo), infiel.
FORMAÇÃO DE SOLDADOS – UESPI/2014) “Seja Sangue
Bom!” Na sílaba final da palavra “sangue”, encontramos Desinências - Quando se conjuga o verbo amar, ob-
duas letras representando um único fonema. Esse fenôme- têm-se formas como amava, amavas, amava, amávamos,
no também está presente em: amáveis, amavam. Estas modificações ocorrem à medida
A) cartola. que o verbo vai sendo flexionado em número (singular e
B) problema. plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Também
C) guaraná. ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo
D) água. (amava, amara, amasse, por exemplo). Assim, podemos
E) nascimento. concluir que existem morfemas que indicam as flexões das
palavras. Estes morfemas sempre surgem no fim das pala-
3-) Duas letras representando um único fonema = dí- vras variáveis e recebem o nome de desinências. Há desi-
grafo nências nominais e desinências verbais.
A) cartola = não há dígrafo
B) problema = não há dígrafo • Desinências nominais: indicam o gênero e o número
C) guaraná = não há dígrafo (você ouve o som do “u”) dos nomes. Para a indicação de gênero, o português cos-
D) água = não há dígrafo (você ouve o som do “u”) tuma opor as desinências -o/-a: garoto/garota; menino/
E) nascimento = dígrafo: sc menina. Para a indicação de número, costuma-se utilizar
RESPOSTA: “E”. o morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência
de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/
garotas; menino/meninos; menina/meninas. No caso dos
nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assu-
me a forma -es: mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.
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LÍNGUA PORTUGUESA
• Desinências verbais: em nossa língua, as desinências Palavras primitivas: aquelas que, na língua portugue-
verbais pertencem a dois tipos distintos. Há desinências sa, não provêm de outra palavra: pedra, flor.
que indicam o modo e o tempo (desinências modo-tem-
porais) e outras que indicam o número e a pessoa dos ver- Palavras derivadas: aquelas que, na língua portugue-
bos (desinência número-pessoais): sa, provêm de outra palavra: pedreiro, floricultura.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Abreviação – é a redução de palavras até o limite per- 2-) en + triste + ido (com consoante de ligação “c”) =
mitido pela compreensão: moto (motocicleta), pneu (pneu- ao radical “triste” foram acrescidos o prefixo “en” e o sufixo
mático), metrô (metropolitano), foto (fotografia). “ido”, ou seja, “entristecido” é palavra derivada do processo
de formação de palavras chamado de: prefixação e sufixa-
* Observação: ção. Para o exercício, basta “derivada”!
- Abreviatura: é a redução na grafia de certas palavras,
limitando-as quase sempre à letra inicial ou às letras ini- RESPOSTA: “C”.
ciais: p. ou pág. (para página), sr. (para senhor).
- Sigla: é um caso especial de abreviatura, na qual se
reduzem locuções substantivas próprias às suas letras ini-
ciais (são as siglas puras) ou sílabas iniciais (siglas impuras),
que se grafam de duas formas: IBGE, MEC (siglas puras);
DETRAN ou Detran, PETROBRAS ou Petrobras (siglas impu-
ras).
- Hibridismo: é a palavra formada com elementos
oriundos de línguas diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego)
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
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LÍNGUA PORTUGUESA
de lago lacustre
CLASSES DE PALAVRAS E SUAS FLEXÕES
de leão leonino
de lebre leporino
de lua lunar ou selênico
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou
característica do ser e se relaciona com o substantivo, con- de madeira lígneo
cordando com este em gênero e número. de mestre magistral
de ouro áureo
As praias brasileiras estão poluídas.
de paixão passional
Praias = substantivo; brasileiras/poluídas = adjetivos de pâncreas pancreático
(plural e feminino, pois concordam com “praias”).
de porco suíno ou porcino
Locução adjetiva dos quadris ciático
de rio fluvial
Locução = reunião de palavras. Sempre que são ne-
cessárias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma de sonho onírico
coisa, tem-se uma locução. Às vezes, uma preposição + de velho senil
substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locu- de vento eólico
ção Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por
exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio de vidro vítreo ou hialino
(paixão desenfreada). de virilha inguinal
de visão óptico ou ótico
Observe outros exemplos:
* Observação: nem toda locução adjetiva possui um
de águia aquilino adjetivo correspondente, com o mesmo significado. Por
de aluno discente exemplo: Vi as alunas da 5ª série. / O muro de tijolos caiu.
de anjo angelical Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática):
de ano anual
de aranha aracnídeo O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função
dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando
de boi bovino como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito
de cabelo capilar ou do objeto).
de cabra caprino
Adjetivo Pátrio (ou gentílico)
de campo campestre ou rural
de chuva pluvial Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser.
Observe alguns deles:
de criança pueril
de dedo digital Estados e cidades brasileiras:
de estômago estomacal ou gástrico
de falcão falconídeo Alagoas alagoano
de farinha farináceo Amapá amapaense
de fera ferino Aracaju aracajuano ou aracajuense
de ferro férreo Amazonas amazonense ou baré
de fogo ígneo Belo Horizonte belo-horizontino
de garganta gutural Brasília brasiliense
de gelo glacial Cabo Frio cabo-friense
de guerra bélico Campinas campineiro ou campinense
de homem viril ou humano
de ilha insular
de inverno hibernal ou invernal
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LÍNGUA PORTUGUESA
Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita.
Observe alguns exemplos:
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos subs-
tantivos, classificam-se em:
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e má.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento: o moço norte-americano, a
moça norte-americana.
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino: homem feliz e mulher feliz.
Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino: conflito político-social e desavença político-social.
Os adjetivos simples se flexionam no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substan-
tivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas.
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que
estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra
cinza é, originalmente, um substantivo; porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, en-
tão, invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2) O superlativo absoluto sintético se apresenta sob - de inferioridade: menos + advérbio + que (do que):
duas formas: uma erudita - de origem latina - outra po- Renato fala menos alto do que João.
pular - de origem vernácula. A forma erudita é constituída - de superioridade:
pelo radical do adjetivo latino + um dos sufixos -íssimo, 1-) Analítico: mais + advérbio + que (do que): Renato
-imo ou érrimo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo. A forma fala mais alto do que João.
popular é constituída do radical do adjetivo português + o 2-) Sintético: melhor ou pior que (do que): Renato fala
sufixo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo. melhor que João.
3-) Os adjetivos terminados em –io fazem o superlativo
com dois “ii”: frio – friíssimo, sério – seriíssimo; os termi- Grau Superlativo
nados em –eio, com apenas um “i”: feio - feíssimo, cheio
– cheíssimo. O superlativo pode ser analítico ou sintético:
- Analítico: acompanhado de outro advérbio: Renato
Fontes de pesquisa: fala muito alto.
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32. muito = advérbio de intensidade / alto = advérbio de
php modo
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: - Sintético: formado com sufixos: Renato fala altíssimo.
Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- * Observação: as formas diminutivas (cedinho, perti-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. nho, etc.) são comuns na língua popular.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda- Maria mora pertinho daqui. (muito perto)
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. A criança levantou cedinho. (muito cedo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Há palavras como muito, bastante, que podem apare- - Usam-se, de preferência, as formas mais bem e mais
cer como advérbio e como pronome indefinido. mal antes de adjetivos ou de verbos no particípio:
Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro Essa matéria é mais bem interessante que aquela.
advérbio e não sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muito. Nosso aluno foi o mais bem colocado no concurso!
Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e - O numeral “primeiro”, ao modificar o verbo, é advér-
sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muitos quilômetros. bio: Cheguei primeiro.
* Dica: Como saber se a palavra bastante é advérbio - Quanto a sua função sintática: o advérbio e a locução
(não varia, não se flexiona) ou pronome indefinido (varia, adverbial desempenham na oração a função de adjunto
sofre flexão)? Se der, na frase, para substituir o “bastante” adverbial, classificando-se de acordo com as circunstân-
por “muito”, estamos diante de um advérbio; se der para cias que acrescentam ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio.
substituir por “muitos” (ou muitas), é um pronome. Veja: Exemplo:
Meio cansada, a candidata saiu da sala. = adjunto ad-
1-) Estudei bastante para o concurso. (estudei muito, verbial de intensidade (ligado ao adjetivo “cansada”)
pois “muitos” não dá!). = advérbio Trovejou muito ontem. = adjunto adverbial de intensi-
dade e de tempo, respectivamente.
2-) Estudei bastantes capítulos para o concurso. (estudei
muitos capítulos) = pronome indefinido Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf75.
Advérbios Interrogativos php
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
São as palavras: onde? aonde? donde? quando? como? ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
por quê? nas interrogações diretas ou indiretas, referentes Saraiva, 2010.
às circunstâncias de lugar, tempo, modo e causa. Veja: Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Interrogação Direta Interrogação Indireta SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Como aprendeu? Perguntei como aprendeu.
Onde mora? Indaguei onde morava. Artigo
Por que choras? Não sei por que choras.
O artigo integra as dez classes gramaticais, definindo-
Aonde vai? Perguntei aonde ia. se como o termo variável que serve para individualizar ou
Donde vens? Pergunto donde vens. generalizar o substantivo, indicando, também, o gênero
Quando voltas? Pergunto quando voltas. (masculino/feminino) e o número (singular/plural).
Os artigos se subdividem em definidos (“o” e as va-
riações “a”[as] e [os]) e indefinidos (“um” e as variações
“uma”[s] e “uns”).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Artigos definidos – São aqueles usados para indicar Mas, se o nome apresentar um caracterizador, a pre-
seres determinados, expressos de forma individual: sença do artigo será obrigatória: O professor visitará a bela
O concurseiro estuda muito. Os concurseiros estudam Roma.
muito.
- antes de pronomes de tratamento:
Artigos indefinidos – São aqueles usados para indicar Vossa Senhoria sairá agora?
seres de modo vago, impreciso: Exceção: O senhor vai à festa?
Uma candidata foi aprovada! Umas candidatas foram
aprovadas! - após o pronome relativo “cujo” e suas variações:
Esse é o concurso cujas provas foram anuladas?
Circunstâncias em que os artigos se manifestam: Este é o candidato cuja nota foi a mais alta.
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LÍNGUA PORTUGUESA
O preço fica mais caro à medida que os produtos escas- Fontes de pesquisa:
seiam. http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf84.
php
* Observação: são incorretas as locuções proporcio- SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
nais à medida em que, na medida que e na medida em que. coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
g) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração Saraiva, 2010.
principal. São elas: quando, enquanto, antes que, depois que, Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
que, agora que, mal (= assim que), etc. Interjeição
A briga começou assim que saímos da festa.
Interjeição é a palavra invariável que exprime emo-
h) Comparativas: introduzem uma oração que expres- ções, sensações, estados de espírito. É um recurso da lin-
sa ideia de comparação com referência à oração principal. guagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de
São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim
a manifestação de um suspiro, um estado da alma decor-
tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual,
rente de uma situação particular, um momento ou um con-
que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.
texto específico. Exemplos:
O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.
Ah, como eu queria voltar a ser criança!
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo hum: expressão de um pensamento súbito = interjei-
que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que ção
(tendo como antecedente na oração principal uma palavra
como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc. O significado das interjeições está vinculado à maneira
Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do como elas são proferidas. O tom da fala é que dita o senti-
exame. do que a expressão vai adquirir em cada contexto em que
for utilizada. Exemplos:
Atenção: Muitas conjunções não têm classificação úni- Psiu!
ca, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acor- contexto: alguém pronunciando esta expressão na rua
do com o sentido que apresentam no contexto (grifo ; significado da interjeição (sugestão): “Estou te chamando!
da Zê!). Ei, espere!”
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- Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação - Para designar papas, reis, imperadores, séculos e par-
dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi au- tes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até
mentada: dobro, triplo, quíntuplo, etc. décimo e, a partir daí, os cardinais, desde que o numeral
venha depois do substantivo;
Flexão dos numerais
Ordinais Cardinais
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/
uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/du- João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
zentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatro- D. Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
centas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, variam
em número: milhões, bilhões, trilhões. Os demais cardinais Ato II (segundo) Capítulo XX (vinte)
são invariáveis. Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII ( vinte e três)
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
- Se o numeral aparece antes do substantivo, será lido
primeiro segundo milésimo como ordinal: XXX Feira do Bordado. (trigésima)
primeira segunda milésima
** Dica: Ordinal lembra ordem. Memorize assim, por
primeiros segundos milésimos associação. Ficará mais fácil!
primeiras segundas milésimas - Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o
ordinal até nono e o cardinal de dez em diante:
Os numerais multiplicativos são invariáveis quando
atuam em funções substantivas: Fizeram o dobro do esforço Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez)
e conseguiram o triplo de produção. Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais
flexionam-se em gênero e número: Teve de tomar doses tri- - Ambos/ambas = numeral dual, porque sempre se
plas do medicamento. refere a dois seres. Significam “um e outro”, “os dois” (ou
Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados
número. Observe: um terço/dois terços, uma terça parte/ para retomar pares de seres aos quais já se fez referência.
duas terças partes. Sua utilização exige a presença do artigo posposto: Ambos
Os numerais coletivos flexionam-se em número: uma os concursos realizarão suas provas no mesmo dia. O arti-
dúzia, um milheiro, duas dúzias, dois milheiros. go só é dispensado caso haja um pronome demonstrativo:
É comum na linguagem coloquial a indicação de grau Ambos esses ministros falarão à imprensa.
nos numerais, traduzindo afetividade ou especialização de
sentido. É o que ocorre em frases como: Função sintática do Numeral
“Me empresta duzentinho...”
É artigo de primeiríssima qualidade! O numeral tem mais de uma função sintática:
O time está arriscado por ter caído na segundona. (= - se na oração analisada seu papel é de adjetivo, o
segunda divisão de futebol) numeral assumirá a função de adjunto adnominal; se fizer
papel de substantivo, pode ter a função de sujeito, objeto
Emprego e Leitura dos Numerais direto ou indireto.
- Os numerais são escritos em conjunto de três alga- Visitamos cinco casas, mas só gostamos de duas.
rismos, contados da direita para a esquerda, em forma de Objeto direto = cinco casas
centenas, dezenas e unidades, tendo cada conjunto uma Núcleo do objeto direto = casas
separação através de ponto ou espaço correspondente a Adjunto adnominal = cinco
um ponto: 8.234.456 ou 8 234 456. Objeto indireto = de duas
- Em sentido figurado, usa-se o numeral para indicar
Núcleo do objeto indireto = duas
exagero intencional, constituindo a figura de linguagem
conhecida como hipérbole: Já li esse texto mil vezes.
- No português contemporâneo, não se usa a conjun-
ção “e” após “mil”, seguido de centena:
Nasci em mil novecentos e noventa e dois.
Seu salário será de mil quinhentos e cinquenta reais.
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Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desfile da nos- Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sen-
sa escola neste ano. tença, exerce a função de complemento verbal (objeto
[nossa: pronome que qualifica “escola” = concordância direto ou indireto): Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)
adequada]
[neste: pronome que determina “ano” = concordância * Observação: o pronome oblíquo é uma forma va-
adequada] riante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação in-
[ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concor- dica a função diversa que eles desempenham na oração:
dância inadequada] pronome reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo
marca o complemento da oração.
Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos,
a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
tônicos.
Pronomes Pessoais Pronome Oblíquo Átono
São aqueles que substituem os substantivos, indicando São chamados átonos os pronomes oblíquos que não
diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve são precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica
assume os pronomes “eu” ou “nós”; usa-se os pronomes fraca: Ele me deu um presente.
“tu”, “vós”, “você” ou “vocês” para designar a quem se di- Tabela dos pronomes oblíquos átonos
rige, e “ele”, “ela”, “eles” ou “elas” para fazer referência à - 1.ª pessoa do singular (eu): me
pessoa ou às pessoas de quem se fala. - 2.ª pessoa do singular (tu): te
Os pronomes pessoais variam de acordo com as fun- - 3.ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
ções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto - 1.ª pessoa do plural (nós): nos
ou do caso oblíquo. - 2.ª pessoa do plural (vós): vos
- 3.ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
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- 3.ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo. - Os pronomes de tratamento representam uma for-
Eles se conheceram. ma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao
Elas deram a si um dia de folga. tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo,
estamos nos endereçando à excelência que esse deputado
* O pronome é reflexivo quando se refere à mesma supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
pessoa do pronome subjetivo (sujeito): Eu me arrumei e saí.
** É pronome recíproco quando indica reciprocidade - 3.ª pessoa: embora os pronomes de tratamento diri-
de ação: jam-se à 2.ª pessoa, toda a concordância deve ser feita
Nós nos amamos. com a 3.ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessi-
Olhamo-nos calados. vos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles
devem ficar na 3.ª pessoa.
Pronomes de Tratamento Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas pro-
messas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
São pronomes utilizados no tratamento formal, ceri-
- Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou
monioso. Apesar de indicarem nosso interlocutor (portan-
nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo
to, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pes-
do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente.
soa. Alguns exemplos:
Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de
Vossa Alteza (V. A.) = príncipes, duques
“você”, não poderemos usar “te” ou “teu”. O uso correto
Vossa Eminência (V. E.ma) = cardeais
exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.
Vossa Reverendíssima (V. Ver.ma) = sacerdotes e religio-
sos em geral
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos
Vossa Excelência (V. Ex.ª) = oficiais de patente superior
teus cabelos. (errado)
à de coronel, senadores, deputados, embaixadores, profes-
sores de curso superior, ministros de Estado e de Tribunais, Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos
governadores, secretários de Estado, presidente da Repú- seus cabelos. (correto) = terceira pessoa do singular
blica (sempre por extenso) ou
Vossa Magnificência (V. Mag.ª) = reitores de universi-
dades Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos
Vossa Majestade (V. M.) = reis, rainhas e imperadores teus cabelos. (correto) = segunda pessoa do singular
Vossa Senhoria (V. S.a) = comerciantes em geral, oficiais
até a patente de coronel, chefes de seção e funcionários de Pronomes Possessivos
igual categoria São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical
Vossa Meritíssima (sempre por extenso) = para juízes (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo
de direito (coisa possuída).
Vossa Santidade (sempre por extenso) = tratamento Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do
cerimonioso singular)
Vossa Onipotência (sempre por extenso) = Deus
NÚMERO PESSOA PRONOME
Também são pronomes de tratamento o senhor, a se-
nhora e você, vocês. “O senhor” e “a senhora” são empre- singular primeira meu(s), minha(s)
gados no tratamento cerimonioso; “você” e “vocês”, no tra- singular segunda teu(s), tua(s)
tamento familiar. Você e vocês são largamente empregados
singular terceira seu(s), sua(s)
no português do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é
de uso frequente; em outras, pouco empregada. Já a forma plural primeira nosso(s), nossa(s)
vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, ultraformal ou plural segunda vosso(s), vossa(s)
literária.
plural terceira seu(s), sua(s)
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São utilizados para explicitar a posição de certa palavra - Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou
em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ser invariáveis, observe:
de espaço, de tempo ou em relação ao discurso. Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aque-
la(s).
*Em relação ao espaço: Invariáveis: isto, isso, aquilo.
- Este(s), esta(s) e isto = indicam o que está perto da
* Também aparecem como pronomes demonstrativos:
pessoa que fala:
- o(s), a(s): quando estiverem antecedendo o “que” e
Este material é meu.
puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)
- Esse(s), essa(s) e isso = indicam o que está perto da Essa rua não é a que te indiquei. (não é aquela que te
pessoa com quem se fala: indiquei.)
Esse material em sua carteira é seu?
- mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s): variam em
- Aquele(s), aquela(s) e aquilo = indicam o que está dis- gênero quando têm caráter reforçativo:
tante tanto da pessoa que fala como da pessoa com quem Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem.
se fala: Eu mesma refiz os exercícios.
Aquele material não é nosso. Elas mesmas fizeram isso.
Vejam aquele prédio! Eles próprios cozinharam.
Os próprios alunos resolveram o problema.
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- semelhante(s): Não tenha semelhante atitude. Os pronomes indefinidos podem ser divididos em va-
riáveis e invariáveis. Observe:
- tal, tais: Tal absurdo eu não comenteria.
Variáveis = algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário,
* Note que: tanto, outro, quanto, alguma, nenhuma, toda, muita, pouca,
- Em frases como: O referido deputado e o Dr. Alcides vária, tanta, outra, quanta, qualquer, quaisquer*, alguns, ne-
eram amigos íntimos; aquele casado, solteiro este. (ou en- nhuns, todos, muitos, poucos, vários, tantos, outros, quantos,
tão: este solteiro, aquele casado) - este se refere à pessoa algumas, nenhumas, todas, muitas, poucas, várias, tantas,
mencionada em último lugar; aquele, à mencionada em outras, quantas.
primeiro lugar.
Invariáveis = alguém, ninguém, outrem, tudo, nada,
- O pronome demonstrativo tal pode ter conotação algo, cada.
irônica: A menina foi a tal que ameaçou o professor?
*
Qualquer é composto de qual + quer (do verbo que-
- Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em rer), por isso seu plural é quaisquer (única palavra cujo plu-
com pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, ral é feito em seu interior).
disso, nisso, no, etc: Não acreditei no que estava vendo. (no
= naquilo) - Todo e toda no singular e junto de artigo significa
inteiro; sem artigo, equivale a qualquer ou a todas as:
Pronomes Indefinidos Toda a cidade está enfeitada. (= a cidade inteira)
Toda cidade está enfeitada. (= todas as cidades)
São palavras que se referem à 3.ª pessoa do discurso, Trabalho todo o dia. (= o dia inteiro)
dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quan- Trabalho todo dia. (= todos os dias)
tidade indeterminada.
Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém São locuções pronominais indefinidas: cada qual,
-plantadas. cada um, qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que),
seja quem for, seja qual for, todo aquele (que), tal qual (=
Não é difícil perceber que “alguém” indica uma pessoa
certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro, uma ou outra, etc.
de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma
Cada um escolheu o vinho desejado.
imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser hu-
mano que seguramente existe, mas cuja identidade é des-
Indefinidos Sistemáticos
conhecida ou não se quer revelar. Classificam-se em:
Ao observar atentamente os pronomes indefinidos,
- Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lu-
percebemos que existem alguns grupos que criam oposi-
gar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.
São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, nin- ção de sentido. É o caso de: algum/alguém/algo, que têm
guém, outrem, quem, tudo. sentido afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm
sentido negativo; todo/tudo, que indicam uma totalidade
Algo o incomoda? afirmativa, e nenhum/nada, que indicam uma totalidade
Quem avisa amigo é. negativa; alguém/ninguém, que se referem à pessoa, e
algo/nada, que se referem à coisa; certo, que particulariza,
- Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser e qualquer, que generaliza.
expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade Essas oposições de sentido são muito importantes na
aproximada. São eles: cada, certo(s), certa(s). construção de frases e textos coerentes, pois delas muitas
vezes dependem a solidez e a consistência dos argumen-
Cada povo tem seus costumes. tos expostos. Observe nas frases seguintes a força que os
Certas pessoas exercem várias profissões. pronomes indefinidos destacados imprimem às afirmações
de que fazem parte:
* Note que: Ora são pronomes indefinidos substanti- Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado
vos, ora pronomes indefinidos adjetivos: prático.
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são
demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, pessoas quaisquer.
nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer,
quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), *Nenhum é contração de nem um, forma mais enfática,
tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias. que se refere à unidade. Repare:
Nenhum candidato foi aprovado.
Menos palavras e mais ações. Nem um candidato foi aprovado. (um, nesse caso, é nu-
Alguns se contentam pouco. meral)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, ou- júri jurados
tra abelha, mais outra abelha. legião soldados, anjos, demônios
Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas. leva presos, recrutas
Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame.
malta malfeitores ou desordeiros
Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi ne- manada búfalos, bois, elefantes,
cessário repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, matilha cães de raça
mais outra abelha. No segundo caso, utilizaram-se duas
palavras no plural. No terceiro, empregou-se um substan- molho chaves, verduras
tivo no singular (enxame) para designar um conjunto de multidão pessoas em geral
seres da mesma espécie (abelhas).
insetos (gafanhotos,
nuvem
mosquitos, etc.)
O substantivo enxame é um substantivo coletivo.
penca bananas, chaves
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, pinacoteca pinturas, quadros
mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres
quadrilha ladrões, bandidos
da mesma espécie.
ramalhete flores
Substantivo coletivo Conjunto de: rebanho ovelhas
assembleia pessoas reunidas repertório peças teatrais, obras musicais
alcateia lobos réstia alhos ou cebolas
acervo livros romanceiro poesias narrativas
antologia trechos literários selecionados revoada pássaros
arquipélago ilhas sínodo párocos
banda músicos talha lenha
bando desordeiros ou malfeitores tropa muares, soldados
banca examinadores turma estudantes, trabalhadores
batalhão soldados vara porcos
cardume peixes
caravana viajantes peregrinos
cacho frutas
cancioneiro canções, poesias líricas
colmeia abelhas
concílio bispos
congresso parlamentares, cientistas
elenco atores de uma peça ou filme
esquadra navios de guerra
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LÍNGUA PORTUGUESA
Substantivos Biformes (= duas formas): apresentam - Substantivos que formam o feminino de maneira es-
uma forma para cada gênero: gato – gata, homem – mulher, pecial, isto é, não seguem nenhuma das regras anteriores:
poeta – poetisa, prefeito - prefeita czar – czarina, réu - ré
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LÍNGUA PORTUGUESA
Formação do Feminino dos Substantivos Uniformes Femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a omoplata, a
cataplasma, a pane, a mascote, a gênese, a entorse, a libido,
Epicenos: a cal, a faringe, a cólera (doença), a ubá (canoa).
Novo jacaré escapa de policiais no rio Pinheiros.
- São geralmente masculinos os substantivos de ori-
Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso gem grega terminados em -ma: o grama (peso), o quilo-
ocorre porque o substantivo jacaré tem apenas uma forma grama, o plasma, o apostema, o diagrama, o epigrama, o
para indicar o masculino e o feminino. telefonema, o estratagema, o dilema, o teorema, o trema, o
Alguns nomes de animais apresentam uma só forma
eczema, o edema, o magma, o estigma, o axioma, o traco-
para designar os dois sexos. Esses substantivos são cha-
ma, o hematoma.
mados de epicenos. No caso dos epicenos, quando houver
a necessidade de especificar o sexo, utilizam-se palavras
macho e fêmea. * Exceções: a cataplasma, a celeuma, a fleuma, etc.
A cobra macho picou o marinheiro.
A cobra fêmea escondeu-se na bananeira. Gênero dos Nomes de Cidades: Com raras exceções,
nomes de cidades são femininos.
Sobrecomuns: A histórica Ouro Preto.
Entregue as crianças à natureza. A dinâmica São Paulo.
A acolhedora Porto Alegre.
A palavra crianças se refere tanto a seres do sexo mas- Uma Londres imensa e triste.
culino, quanto a seres do sexo feminino. Nesse caso, nem Exceções: o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre.
o artigo nem um possível adjetivo permitem identificar o
sexo dos seres a que se refere a palavra. Veja: Gênero e Significação
A criança chorona chamava-se João.
A criança chorona chamava-se Maria. Muitos substantivos têm uma significação no masculi-
no e outra no feminino. Observe:
Outros substantivos sobrecomuns: o baliza (soldado que, que à frente da tropa, indica os
a criatura = João é uma boa criatura. Maria é uma boa
movimentos que se deve realizar em conjunto; o que vai à
criatura.
frente de um bloco carnavalesco, manejando um bastão), a
o cônjuge = O cônjuge de João faleceu. O cônjuge de
Marcela faleceu baliza (marco, estaca; sinal que marca um limite ou proibi-
ção de trânsito), o cabeça (chefe), a cabeça (parte do cor-
Comuns de Dois Gêneros: po), o cisma (separação religiosa, dissidência), a cisma (ato
Motorista tem acidente idêntico 23 anos depois. de cismar, desconfiança), o cinza (a cor cinzenta), a cinza
(resíduos de combustão), o capital (dinheiro), a capital (ci-
Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher? dade), o coma (perda dos sentidos), a coma (cabeleira), o
É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma coral (pólipo, a cor vermelha, canto em coro), a coral (cobra
vez que a palavra motorista é um substantivo uniforme. venenosa), o crisma (óleo sagrado, usado na administração
A distinção de gênero pode ser feita através da análise da crisma e de outros sacramentos), a crisma (sacramento
do artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substanti- da confirmação), o cura (pároco), a cura (ato de curar), o
vo: o colega - a colega; o imigrante - a imigrante; um jovem estepe (pneu sobressalente), a estepe (vasta planície de vege-
- uma jovem; artista famoso - artista famosa; repórter fran- tação), o guia (pessoa que guia outras), a guia (documento,
cês - repórter francesa pena grande das asas das aves), o grama (unidade de peso),
a grama (relva), o caixa (funcionário da caixa), a caixa (re-
- A palavra personagem é usada indistintamente nos cipiente, setor de pagamentos), o lente (professor), a lente
dois gêneros. (vidro de aumento), o moral (ânimo), a moral (honestidade,
a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada
bons costumes, ética), o nascente (lado onde nasce o Sol), a
preferência pelo masculino: O menino descobriu nas nuvens
nascente (a fonte), o maria-fumaça (trem como locomotiva
os personagens dos contos de carochinha.
b) Com referência a mulher, deve-se preferir o femini- a vapor), maria-fumaça (locomotiva movida a vapor), o pala
no: O problema está nas mulheres de mais idade, que não (poncho), a pala (parte anterior do boné ou quepe, antepa-
aceitam a personagem. ro), o rádio (aparelho receptor), a rádio (emissora), o voga
(remador), a voga (moda).
- Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo
fotográfico Ana Belmonte. Flexão de Número do Substantivo
Observe o gênero dos substantivos seguintes: Em português, há dois números gramaticais: o singular,
Masculinos: o tapa, o eclipse, o lança-perfume, o dó que indica um ser ou um grupo de seres, e o plural, que
(pena), o sanduíche, o clarinete, o champanha, o sósia, o indica mais de um ser ou grupo de seres. A característica
maracajá, o clã, o herpes, o pijama, o suéter, o soprano, o do plural é o “s” final.
proclama, o pernoite, o púbis.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Os substantivos terminados em “s” fazem o plural de - Permanecem invariáveis, quando formados de:
duas maneiras: verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
1- Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os sa-
acréscimo de “es”: ás – ases / retrós - retroses ca-rolhas
2- Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam inva-
riáveis: o lápis - os lápis / o ônibus - os ônibus. * Casos Especiais
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
* Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer,
escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, “Amanheci cansado”, usa-se o verbo “amanhecer” em sentido figurado. Qual-
quer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal, ou seja, terá conjugação
completa.
Amanheci cansado. (Sujeito desinencial: eu)
Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
- os verbos estar e ficar em orações como “Está bem, Está muito bem assim, Não fica bem, Fica mal”, sem referência a
sujeito expresso anteriormente (por exemplo: “ele está mal”). Podemos, nesse caso, classificar o sujeito como hipotético,
tornando-se, tais verbos, pessoais.
- o verbo dar + para da língua popular, equivalente de “ser possível”. Por exemplo:
Não deu para chegar mais cedo.
Dá para me arrumar uma apostila?
- Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural. São
unipessoais os verbos constar, convir, ser (= preciso, necessário) e todos os que indicam vozes de animais (cacarejar, cricrilar,
miar, latir, piar).
* Observação: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos pessoais na linguagem figurada:
Teu irmão amadureceu bastante.
O que é que aquela garota está cacarejando?
2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Faz dez anos que viajei à Europa. (Sujeito: que viajei à Europa)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não a vejo. (Sujeito: que não a vejo)
- Abundantes: são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio, em que, além
das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular).
O particípio regular (terminado em “–do”) é utilizado na voz ativa, ou seja, com os verbos ter e haver; o irregular é em-
pregado na voz passiva, ou seja, com os verbos ser, ficar e estar. Observe:
32
LÍNGUA PORTUGUESA
* Importante:
- estes verbos e seus derivados possuem, apenas, o particípio irregular: abrir/aberto, cobrir/coberto, dizer/dito, escrever/
escrito, pôr/posto, ver/visto, vir/vindo.
- Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Existem apenas dois: ser (sou, sois, fui) e
ir (fui, ia, vades).
- Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal
(aquele que exprime a ideia fundamental, mais importante), quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das
formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
* Observação: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na
mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no
próprio sentido do verbo (pronominais essenciais). Veja:
1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São poucos:
abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais a reflexibilidade já
está implícita no radical do verbo. Por exemplo: Arrependi-me de ter estado lá.
A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela mes-
ma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partícula integrante
do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia refle-
xiva expressa pelo radical do próprio verbo.
Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respectivos pronomes):
Eu me arrependo
Tu te arrependes
Ele se arrepende
Nós nos arrependemos
Vós vos arrependeis
Eles se arrependem
2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto repre-
sentado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em
geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados,
formando o que se chama voz reflexiva. Por exemplo: A garota se penteava.
A reflexibilidade é acidental, pois a ação reflexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa. Por exemplo: A garota
penteou-me.
* Observações:
- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função
sintática.
- Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos átonos, mas que não são essencialmente prono-
minais - são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do
sujeito, exercem funções sintáticas. Por exemplo:
Eu me feri. = Eu (sujeito) – 1.ª pessoa do singular; me (objeto direto) – 1.ª pessoa do singular
Modos Verbais
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato certo, real, verdadeiro. Existem
três modos:
Formas Nominais
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo,
advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. Observe:
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LÍNGUA PORTUGUESA
1-) Infinitivo
1.1-) Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de substan-
tivo. Por exemplo:
Viver é lutar. (= vida é luta)
É indispensável combater a corrupção. (= combate à)
O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo:
É preciso ler este livro.
Era preciso ter lido este livro.
1.2-) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1.ª e 3.ª pessoas do singular, não
apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira:
2.ª pessoa do singular: Radical + ES = teres (tu)
1.ª pessoa do plural: Radical + MOS = termos (nós)
2.ª pessoa do plural: Radical + DES = terdes (vós)
3.ª pessoa do plural: Radical + EM = terem (eles)
Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.
2-) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Por exemplo:
Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)
Água fervendo, pele ardendo. (função de adjetivo)
Na forma simples (1), o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta (2), uma ação concluída:
Trabalhando (1), aprenderás o valor do dinheiro.
Tendo trabalhado (2), aprendeu o valor do dinheiro.
* Quando o gerúndio é vício de linguagem (gerundismo), ou seja, uso exagerado e inadequado do gerúndio:
1- Enquanto você vai ao mercado, vou estar jogando futebol.
2 – Sim, senhora! Vou estar verificando!
Em 1, a locução “vou estar” + gerúndio é adequada, pois transmite a ideia de uma ação que ocorre no momento da
outra; em 2, essa ideia não ocorre, já que a locução verbal “vou estar verificando” refere-se a um futuro em andamento,
exigindo, no caso, a construção “verificarei” ou “vou verificar”.
3-) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica, geralmente, o resul-
tado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Por exemplo: Terminados os exames, os candidatos
saíram.
Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de
adjetivo. Por exemplo: Ela é a aluna escolhida pela turma.
(Ziraldo)
Tempos Verbais
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observação: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou de-
sejo. Por exemplo: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
- Futuro do Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual: Quando ele vier
à loja, levará as encomendas.
Observação: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se
ele vier à loja, levará as encomendas.
** Há casos em que formas verbais de um determinado tempo podem ser utilizadas para indicar outro.
Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil.
descobre = forma do presente indicando passado ( = descobrira/descobriu)
Modo Indicativo
Presente do Indicativo
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Desinência pessoal
CANTAR VENDER PARTIR
cantO vendO partO O
cantaS vendeS parteS S
canta vende parte -
cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS
cantaIS vendeIS partIS IS
cantaM vendeM parteM M
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LÍNGUA PORTUGUESA
Pretérito mais-que-perfeito
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desinência pessoal
1.ª/2.ª e 3.ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
cantaRAS vendeRAS partiRAS RA S
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
cantáRAMOS vendêRAMOS partíRAMOS RA MOS
cantáREIS vendêREIS partíREIS RE IS
cantaRAM vendeRAM partiRAM RA M
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LÍNGUA PORTUGUESA
Presente do Subjuntivo
Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do
indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1.ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2.ª e 3.ª conjugação).
1.ª conjug. 2.ª conjug. 3.ª conju. Desinên. pessoal Des. temporal Des.temporal
1.ª conj. 2.ª/3.ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantE vendA partA E A Ø
cantES vendAS partAS E A S
cantE vendA partA E A Ø
cantEMOS vendAMOS partAMOS E A MOS
cantEIS vendAIS partAIS E A IS
cantEM vendAM partAM E A M
Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito,
obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de nú-
mero e pessoa correspondente.
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desin. pessoal
1.ª /2.ª e 3.ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø
cantaSSES vendeSSES partiSSES SSE S
cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø
cantáSSEMOS vendêSSEMOS partíSSEMOS SSE MOS
cantáSSEIS vendêSSEIS partíSSEIS SSE IS
cantaSSEM vendeSSEM partiSSEM SSE M
Futuro do Subjuntivo
Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito, ob-
tendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e
pessoa correspondente.
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desin. pessoal
1.ª /2.ª e 3.ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantaR vendeR partiR Ø
cantaRES vendeRES partiRES R ES
cantaR vendeR partiR R Ø
cantaRMOS vendeRMOS partiRMOS R MOS
cantaRDES vendeRDES partiRDES R DES
cantaREM vendeREM partiREM R EM
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LÍNGUA PORTUGUESA
Modo Imperativo
Imperativo Afirmativo
Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2.ª pessoa do singular (tu) e a segunda
pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:
Imperativo Negativo
Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.
Infinitivo Pessoal
* Observações:
- o verbo parecer admite duas construções:
Elas parecem gostar de você. (forma uma locução verbal)
Elas parece gostarem de você. (verbo com sujeito oracional, correspondendo à construção: parece gostarem de você).
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
* Observação: não confundir o emprego reflexivo do Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar subs-
verbo com a noção de reciprocidade: tancialmente o sentido da frase.
Os lutadores feriram-se. (um ao outro)
Nós nos amamos. (um ama o outro) O concurseiro comprou a apostila. (Voz Ativa)
Sujeito da Ativa objeto Direto
Formação da Voz Passiva
A apostila foi comprada pelo concurseiro.
A voz passiva pode ser formada por dois processos: (Voz Passiva)
analítico e sintético. Sujeito da Passiva Agente da Passi-
va
1- Voz Passiva Analítica = Constrói-se da seguinte ma-
neira: Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva; o
sujeito da ativa passará a agente da passiva, e o verbo ativo
Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo: assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.
A escola será pintada pelos alunos. (na ativa teríamos: os Observe:
alunos pintarão a escola) - Os mestres têm constantemente aconselhado os alu-
O trabalho é feito por ele. (na ativa: ele faz o trabalho) nos.
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos
* Observação: o agente da passiva geralmente é acom- mestres.
panhado da preposição por, mas pode ocorrer a constru-
ção com a preposição de. Por exemplo: A casa ficou cercada - Eu o acompanharei.
de soldados. Ele será acompanhado por mim.
- Pode acontecer de o agente da passiva não estar ex- * Observação: quando o sujeito da voz ativa for inde-
plícito na frase: A exposição será aberta amanhã. terminado, não haverá complemento agente na passiva.
Por exemplo: Prejudicaram-me. / Fui prejudicado.
- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar
(SER), pois o particípio é invariável. Observe a transforma-
** Saiba que:
ção das frases seguintes:
- com os verbos neutros (nascer, viver, morrer, dormir,
acordar, sonhar, etc.) não há voz ativa, passiva ou reflexiva,
a) Ele fez o trabalho. (pretérito perfeito do Indicativo)
porque o sujeito não pode ser visto como agente, paciente
O trabalho foi feito por ele. (verbo ser no pretérito per-
ou agente-paciente.
feito do Indicativo, assim como o verbo principal da voz
ativa)
Fontes de pesquisa:
b) Ele faz o trabalho. (presente do indicativo) http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54.
O trabalho é feito por ele. (ser no presente do indica- php
tivo) SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
c) Ele fará o trabalho. (futuro do presente) Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
O trabalho será feito por ele. (futuro do presente) ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
- Nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa. ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Observe a transformação da frase seguinte:
O vento ia levando as folhas. (gerúndio)
As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio) Questões
2- Voz Passiva Sintética = A voz passiva sintética - ou 1-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA/GO – ANALISTA JUDICIÁ-
pronominal - constrói-se com o verbo na 3.ª pessoa, segui- RIO – FGV/2014 - adaptada) A frase “que foi trazida pelo
do do pronome apassivador “se”. Por exemplo: instituto Endeavor” equivale, na voz ativa, a:
Abriram-se as inscrições para o concurso. (A) que o instituto Endeavor traz;
Destruiu-se o velho prédio da escola. (B) que o instituto Endeavor trouxe;
(C) trazida pelo instituto Endeavor;
* Observação: o agente não costuma vir expresso na (D) que é trazida pelo instituto Endeavor;
voz passiva sintética. (E) que traz o instituto Endeavor.
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LÍNGUA PORTUGUESA
1-) Se na voz passiva temos dois verbos, na ativa tere- Regras ortográficas
mos um: “que o instituto Endeavor trouxe” (manter o tem-
po verbal no pretérito – assim como na passiva). O fonema s
RESPOSTA: “B”.
S e não C/Ç
2-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE – FUNCAB/2014 - palavras substantivadas derivadas de verbos com radi-
adaptada) Ao passarmos a frase “...e É CONSIDERADO por cais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretensão /
muitos o maior maratonista de todos os tempos” para a expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inver-
voz ativa, encontramos a seguinte forma verbal: são / aspergir - aspersão / submergir - submersão / divertir
A) consideravam. - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório /
B) consideram. repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso /
C) considerem. sentir - sensível / consentir – consensual.
D) considerarão.
E) considerariam.
SS e não C e Ç
2-) É CONSIDERADO por muitos o maior maratonista
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem
de todos os tempos = dois verbos na voz passiva, então na
em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou
ativa teremos UM: muitos o consideram o maior marato-
nista de todos os tempos. -meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir
RESPOSTA: “B”. - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir -
percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / com-
prometer - compromisso / submeter – submissão.
3-) (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014) *quando o prefixo termina com vogal que se junta com
Transpondo-se para a voz passiva a frase “vou glosar a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétrico - assimé-
uma observação de Machado de Assis”, a forma verbal re- trico / re + surgir – ressurgir.
sultante deverá ser *no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exem-
(A) terei glosado plos: ficasse, falasse.
(B) seria glosada
(C) haverá de ser glosada C ou Ç e não S e SS
(D) será glosada
(E) terá sido glosada vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar.
vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Ju-
3-) “vou glosar uma observação de Machado de Assis” çara, caçula, cachaça, cacique.
– “vou glosar” expressa “glosarei”, então teremos na pas- sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu,
siva: uma observação de Machado de Assis será glosada uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço,
por mim. esperança, carapuça, dentuço.
RESPOSTA: “D”. nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / de-
ter - detenção / ater - atenção / reter – retenção.
após ditongos: foice, coice, traição.
palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r):
ORTOGRAFIA marte - marciano / infrator - infração / absorto – absorção.
O fonema z
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta
S e não Z
grafia das palavras. É ela quem ordena qual som devem
ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são
grafados segundo acordos ortográficos. sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é subs-
tantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês,
A maneira mais simples, prática e objetiva de apren- freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa.
der ortografia é realizar muitos exercícios, ver as palavras, sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamor-
familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é fose.
necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, qui-
em alguns casos, há necessidade de conhecimento de eti- seste.
mologia (origem da palavra). nomes derivados de verbos com radicais terminados
em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender -
empresa / difundir – difusão.
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LÍNGUA PORTUGUESA
G e não J * Dica:
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à orto-
palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, ges- grafia de uma palavra, há a possibilidade de consultar o
so. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), ela-
estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim. borado pela Academia Brasileira de Letras. É uma obra de
terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com pou- referência até mesmo para a criação de dicionários, pois
cas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge. traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na
Internet, o endereço é www.academia.org.br.
Exceção: pajem.
Informações importantes
terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, - Formas variantes são formas duplas ou múltiplas,
litígio, relógio, refúgio. equivalentes: aluguel/aluguer, relampejar/relampear/re-
verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, lampar/relampadar.
mugir. - Os símbolos das unidades de medida são escritos
depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, sur- sem ponto, com letra minúscula e sem “s” para indicar plu-
gir. ral, sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km,
depois da letra “a”, desde que não seja radical termina- 120km/h.
do com j: ágil, agente. Exceção para litro (L): 2 L, 150 L.
- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve
J e não G haver espaço entre o algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min,
14h23’34’’(= quatorze horas, vinte e três minutos e trinta e
palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje. quatro segundos).
palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, - O símbolo do real antecede o número sem espaço:
manjerona. R$1.000,00. No cifrão deve ser utilizada apenas uma barra
palavras terminadas com aje: ultraje. vertical ($).
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LÍNGUA PORTUGUESA
1. Em palavras compostas por justaposição que formam 1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo
uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem termina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou
para formarem um novo significado: tio-avô, porto-ale- “s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antir-
grense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda- -fei- religioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia,
ra, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, microrradiografia, etc.
azul-escuro.
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudopre-
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e fixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com
zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora- vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoes-
-menina, erva-doce, feijão-verde. trada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoes-
cola, infraestrutura, etc.
3. Nos compostos com elementos além, aquém, re-
cém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-número, recém- 3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos
-casado. “dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” inicial: de-
sumano, inábil, desabilitar, etc.
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algu-
mas exceções continuam por já estarem consagradas pelo 4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o
uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de- segundo elemento começar com “o”: cooperação, coobriga-
meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará. ção, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio- 5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção
Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações de composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedis-
históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, ta, etc.
etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfei-
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e su- to, benquerer, benquerido, etc.
per- quando associados com outro termo que é iniciado
por “r”: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc. - Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas corres-
pondentes átonas, aglutinam-se com o elemento seguinte,
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, não havendo hífen: pospor, predeterminar, predeterminado,
ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito. pressuposto, propor.
- Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccio-
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: so, auto-observação, contra-ataque, semi-interno, sobre-
pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc. -humano, super-realista, alto-mar.
- Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma,
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abra- antisséptico, antissocial, contrarreforma, minirrestaurante,
ça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus,
autoajuda, autoelogio, autoestima, radiotáxi.
10. Nas formações em que o prefixo tem como se-
gundo termo uma palavra iniciada por “h”: sub-hepático, Fontes de pesquisa:
geo--história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/or-
super-homem. tografia
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
termina com a mesma vogal do segundo elemento: micro
-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Proparoxítonas - São aquelas cuja sílaba tônica está ** Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos esti-
na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara – tímpano verem em uma palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu)
– médico – ônibus ainda são acentuados: dói, escarcéu.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2- Separa partes de frases que já estão separadas por 4- Indica que o sentido vai além do que foi dito: Deixa,
vírgulas: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros, mon- depois, o coração falar...
tanhas, frio e cobertor.
Vírgula (,)
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de mo-
tivos, decreto de lei, etc. Não se usa vírgula
Ir ao supermercado;
Pegar as crianças na escola; * separando termos que, do ponto de vista sintático,
Caminhada na praia; ligam-se diretamente entre si:
Reunião com amigos. - entre sujeito e predicado:
Todos os alunos da sala foram advertidos.
Sujeito predicado
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4) Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou *Quando “um dos que” vem entremeada de substanti-
indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos, vo, o verbo pode:
quaisquer, vários) seguido por “de nós” ou “de vós”, o verbo a) ficar no singular – O Tietê é um dos rios que atravessa
pode concordar com o primeiro pronome (na terceira pes- o Estado de São Paulo. ( já que não há outro rio que faça o
soa do plural) ou com o pronome pessoal. mesmo).
Quais de nós são / somos capazes? b) ir para o plural – O Tietê é um dos rios que estão
Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso? poluídos (noção de que existem outros rios na mesma con-
Vários de nós propuseram / propusemos sugestões ino- dição).
vadoras.
8) Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o
Observação: veja que a opção por uma ou outra forma verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural.
indica a inclusão ou a exclusão do emissor. Quando alguém Vossa Excelência está cansado?
diz ou escreve “Alguns de nós sabíamos de tudo e nada fize- Vossas Excelências renunciarão?
mos”, ele está se incluindo no grupo dos omissos. Isso não
ocorre ao dizer ou escrever “Alguns de nós sabiam de tudo e 9) A concordância dos verbos bater, dar e soar faz-se de
nada fizeram”, frase que soa como uma denúncia. acordo com o numeral.
Nos casos em que o interrogativo ou indefinido estiver Deu uma hora no relógio da sala.
no singular, o verbo ficará no singular. Deram cinco horas no relógio da sala.
Qual de nós é capaz? Soam dezenove horas no relógio da praça.
Algum de vós fez isso. Baterão doze horas daqui a pouco.
5) Quando o sujeito é formado por uma expressão que Observação: caso o sujeito da oração seja a palavra re-
indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve lógio, sino, torre, etc., o verbo concordará com esse sujeito.
concordar com o substantivo. O tradicional relógio da praça matriz dá nove horas.
25% do orçamento do país será destinado à Educação. Soa quinze horas o relógio da matriz.
85% dos entrevistados não aprovam a administração do
prefeito. 10) Verbos Impessoais: por não se referirem a nenhum
1% do eleitorado aceita a mudança. sujeito, são usados sempre na 3.ª pessoa do singular. São
1% dos alunos faltaram à prova. verbos impessoais: Haver no sentido de existir; Fazer indi-
cando tempo; Aqueles que indicam fenômenos da nature-
Quando a expressão que indica porcentagem não é za. Exemplos:
seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o nú- Havia muitas garotas na festa.
mero. Faz dois meses que não vejo meu pai.
25% querem a mudança. Chovia ontem à tarde.
1% conhece o assunto.
b) Sujeito Composto
Se o número percentual estiver determinado por artigo
ou pronome adjetivo, a concordância far-se-á com eles: 1) Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo,
Os 30% da produção de soja serão exportados. a concordância se faz no plural:
Esses 2% da prova serão questionados. Pai e filho conversavam longamente.
Sujeito
6) O pronome “que” não interfere na concordância; já o
“quem” exige que o verbo fique na 3.ª pessoa do singular. Pais e filhos devem conversar com frequência.
Fui eu que paguei a conta. Sujeito
Fomos nós que pintamos o muro.
És tu que me fazes ver o sentido da vida. 2) Nos sujeitos compostos formados por pessoas gra-
Sou eu quem faz a prova. maticais diferentes, a concordância ocorre da seguinte ma-
Não serão eles quem será aprovado. neira: a primeira pessoa do plural (nós) prevalece sobre a
segunda pessoa (vós) que, por sua vez, prevalece sobre a
7) Com a expressão “um dos que”, o verbo deve assu- terceira (eles). Veja:
mir a forma plural. Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão.
Ademir da Guia foi um dos jogadores que mais encan- Primeira Pessoa do Plural (Nós)
taram os poetas.
Este candidato é um dos que mais estudaram! Tu e teus irmãos tomareis a decisão.
Segunda Pessoa do Plural (Vós)
Se a expressão for de sentido contrário – nenhum dos
que, nem um dos que -, não aceita o verbo no singular: Pais e filhos precisam respeitar-se.
Nenhum dos que foram aprovados assumirá a vaga. Terceira Pessoa do Plural (Eles)
Nem uma das que me escreveram mora aqui.
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Observação: quando o sujeito é composto, formado 5) Quando os núcleos do sujeito são unidos por “com”,
por um elemento da segunda pessoa (tu) e um da terceira o verbo fica no plural. Nesse caso, os núcleos recebem um
(ele), é possível empregar o verbo na terceira pessoa do mesmo grau de importância e a palavra “com” tem sentido
plural (eles): “Tu e teus irmãos tomarão a decisão.” – no muito próximo ao de “e”.
lugar de “tomaríeis”. O pai com o filho montaram o brinquedo.
O governador com o secretariado traçaram os planos
3) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, para o próximo semestre.
passa a existir uma nova possibilidade de concordância: em O professor com o aluno questionaram as regras.
vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o
verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do su- Nesse mesmo caso, o verbo pode ficar no singular, se a
jeito mais próximo. ideia é enfatizar o primeiro elemento.
Faltaram coragem e competência. O pai com o filho montou o brinquedo.
Faltou coragem e competência. O governador com o secretariado traçou os planos para
o próximo semestre.
Compareceram todos os candidatos e o banca.
O professor com o aluno questionou as regras.
Compareceu o banca e todos os candidatos.
Observação: com o verbo no singular, não se pode
4) Quando ocorre ideia de reciprocidade, a concordân-
falar em sujeito composto. O sujeito é simples, uma vez
cia é feita no plural. Observe: que as expressões “com o filho” e “com o secretariado” são
Abraçaram-se vencedor e vencido. adjuntos adverbiais de companhia. Na verdade, é como se
Ofenderam-se o jogador e o árbitro. houvesse uma inversão da ordem. Veja:
“O pai montou o brinquedo com o filho.”
Casos Particulares “O governador traçou os planos para o próximo semes-
tre com o secretariado.”
1) Quando o sujeito composto é formado por núcleos “O professor questionou as regras com o aluno.”
sinônimos ou quase sinônimos, o verbo fica no singular.
Descaso e desprezo marca seu comportamento. *Casos em que se usa o verbo no singular:
A coragem e o destemor fez dele um herói. Café com leite é uma delícia!
O frango com quiabo foi receita da vovó.
2) Quando o sujeito composto é formado por núcleos
dispostos em gradação, verbo no singular: 6) Quando os núcleos do sujeito são unidos por ex-
Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um segun- pressões correlativas como: “não só...mas ainda”, “não so-
do me satisfaz. mente”..., “não apenas...mas também”, “tanto...quanto”, o
verbo ficará no plural.
3) Quando os núcleos do sujeito composto são unidos Não só a seca, mas também o pouco caso castigam o
por “ou” ou “nem”, o verbo deverá ficar no plural, de acor- Nordeste.
do com o valor semântico das conjunções: Tanto a mãe quanto o filho ficaram surpresos com a no-
Drummond ou Bandeira representam a essência da poe- tícia.
sia brasileira.
Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta. 7) Quando os elementos de um sujeito composto são
resumidos por um aposto recapitulativo, a concordância é
Em ambas as orações, as conjunções dão ideia de “adi- feita com esse termo resumidor.
Filmes, novelas, boas conversas, nada o tirava da apatia.
ção”. Já em:
Trabalho, diversão, descanso, tudo é muito importante
Juca ou Pedro será contratado.
na vida das pessoas.
Roma ou Buenos Aires será a sede da próxima Olim-
píada.
Outros Casos
* Temos ideia de exclusão, por isso os verbos ficam no 1) O Verbo e a Palavra “SE”
singular. Dentre as diversas funções exercidas pelo “se”, há duas
de particular interesse para a concordância verbal:
4) Com as expressões “um ou outro” e “nem um nem a) quando é índice de indeterminação do sujeito;
outro”, a concordância costuma ser feita no singular. b) quando é partícula apassivadora.
Um ou outro compareceu à festa. Quando índice de indeterminação do sujeito, o “se”
Nem um nem outro saiu do colégio. acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e
de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na ter-
Com “um e outro”, o verbo pode ficar no plural ou no ceira pessoa do singular:
singular: Um e outro farão/fará a prova. Precisa-se de funcionários.
Confia-se em teses absurdas.
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Quando pronome apassivador, o “se” acompanha ver- c) Quando o sujeito indicar peso, medida, quantidade e
bos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos for seguido de palavras ou expressões como pouco, muito,
(VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o menos de, mais de, etc., o verbo SER fica no singular:
verbo deve concordar com o sujeito da oração. Exemplos: Cinco quilos de açúcar é mais do que preciso.
Construiu-se um posto de saúde. Três metros de tecido é pouco para fazer seu vestido.
Construíram-se novos postos de saúde. Duas semanas de férias é muito para mim.
Aqui não se cometem equívocos
Alugam-se casas. d) Quando um dos elementos (sujeito ou predicativo)
for pronome pessoal do caso reto, com este concordará o
** Dica: Para saber se o “se” é partícula apassivadora verbo.
ou índice de indeterminação do sujeito, tente transformar No meu setor, eu sou a única mulher.
a frase para a voz passiva. Se a frase construída for “com- Aqui os adultos somos nós.
preensível”, estaremos diante de uma partícula apassivado-
ra; se não, o “se” será índice de indeterminação. Veja: Observação: sendo ambos os termos (sujeito e pre-
Precisa-se de funcionários qualificados. dicativo) representados por pronomes pessoais, o verbo
Tentemos a voz passiva: concorda com o pronome sujeito.
Funcionários qualificados são precisados (ou precisos)? Eu não sou ela.
Não há lógica. Portanto, o “se” destacado é índice de inde- Ela não é eu.
terminação do sujeito.
Agora: e) Quando o sujeito for uma expressão de sentido par-
Vendem-se casas. titivo ou coletivo e o predicativo estiver no plural, o verbo
Voz passiva: Casas são vendidas. Construção correta! SER concordará com o predicativo.
Então, aqui, o “se” é partícula apassivadora. (Dá para eu A grande maioria no protesto eram jovens.
passar para a voz passiva. Repare em meu destaque. Per- O resto foram atitudes imaturas.
cebeu semelhança? Agora é só memorizar!).
2) O Verbo “Ser” 3) O Verbo “Parecer”
O verbo parecer, quando é auxiliar em uma locução
A concordância verbal dá-se sempre entre o verbo e o verbal (é seguido de infinitivo), admite duas concordâncias:
sujeito da oração. No caso do verbo ser, essa concordân- a) Ocorre variação do verbo PARECER e não se flexiona
cia pode ocorrer também entre o verbo e o predicativo do o infinitivo: As crianças parecem gostar do desenho.
sujeito.
b) A variação do verbo parecer não ocorre e o infinitivo
Quando o sujeito ou o predicativo for: sofre flexão:
As crianças parece gostarem do desenho.
a)Nome de pessoa ou pronome pessoal – o verbo SER (essa frase equivale a: Parece gostarem do desenho as
concorda com a pessoa gramatical: crianças)
Ele é forte, mas não é dois.
Fernando Pessoa era vários poetas. Atenção: Com orações desenvolvidas, o verbo PARE-
A esperança dos pais são eles, os filhos. CER fica no singular. Por Exemplo: As paredes parece que
têm ouvidos. (Parece que as paredes têm ouvidos = oração
b)nome de coisa e um estiver no singular e o outro no subordinada substantiva subjetiva).
plural, o verbo SER concordará, preferencialmente, com o
que estiver no plural: Concordância Nominal
Os livros são minha paixão!
Minha paixão são os livros! A concordância nominal se baseia na relação entre
nomes (substantivo, pronome) e as palavras que a eles se
Quando o verbo SER indicar ligam para caracterizá-los (artigos, adjetivos, pronomes
adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Lembre-se:
a) horas e distâncias, concordará com a expressão normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um
numérica: termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal.
É uma hora. A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as
São quatro horas. seguintes regras gerais:
Daqui até a escola é um quilômetro / são dois quilôme- 1) O adjetivo concorda em gênero e número quando
tros. se refere a um único substantivo: As mãos trêmulas denun-
ciavam o que sentia.
b) datas, concordará com a palavra dia(s), que pode
estar expressa ou subentendida: 2) Quando o adjetivo refere-se a vários substantivos, a
Hoje é dia 26 de agosto. concordância pode variar. Podemos sistematizar essa fle-
Hoje são 26 de agosto. xão nos seguintes casos:
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a) Adjetivo anteposto aos substantivos: ** Dica: Substitua o “só” por “apenas” ou “sozinho”. Se
- O adjetivo concorda em gênero e número com o a frase ficar coerente com o primeiro, trata-se de advérbio,
substantivo mais próximo. portanto, invariável; se houver coerência com o segundo,
Encontramos caídas as roupas e os prendedores. função de adjetivo, então varia:
Encontramos caída a roupa e os prendedores. Ela está só. (ela está sozinha) – adjetivo
Encontramos caído o prendedor e a roupa. Ele está só descansando. (apenas descansando) - ad-
vérbio
- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de pa-
rentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural. ** Mas cuidado! Se colocarmos uma vírgula depois de
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar. “só”, haverá, novamente, um adjetivo:
Encontrei os divertidos primos e primas na festa. Ele está só, descansando. (ele está sozinho e descansan-
do)
b) Adjetivo posposto aos substantivos: 7) Quando um único substantivo é modificado por dois
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as cons-
ou com todos eles (assumindo a forma masculina plural se truções:
houver substantivo feminino e masculino). a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o
A indústria oferece localização e atendimento perfeito. artigo antes do último adjetivo: Admiro a cultura espanhola
A indústria oferece atendimento e localização perfeita. e a portuguesa.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos. b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo
antes do adjetivo: Admiro as culturas espanhola e portu-
Observação: os dois últimos exemplos apresentam guesa.
maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se
refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi Casos Particulares
flexionado no plural masculino, que é o gênero predomi-
nante quando há substantivos de gêneros diferentes. É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É per-
mitido
- Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o ad-
jetivo fica no singular ou plural. a) Estas expressões, formadas por um verbo mais um
A beleza e a inteligência feminina(s). adjetivo, ficam invariáveis se o substantivo a que se referem
O carro e o iate novo(s). possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo).
É proibido entrada de crianças.
3) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo: Em certos momentos, é necessário atenção.
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substan- No verão, melancia é bom.
tivo não for acompanhado de nenhum modificador: Água É preciso cidadania.
é bom para saúde. Não é permitido saída pelas portas laterais.
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for b) Quando o sujeito destas expressões estiver deter-
modificado por um artigo ou qualquer outro determinati- minado por artigos, pronomes ou adjetivos, tanto o verbo
vo: Esta água é boa para saúde. como o adjetivo concordam com ele.
É proibida a entrada de crianças.
4) O adjetivo concorda em gênero e número com os Esta salada é ótima.
pronomes pessoais a que se refere: Juliana encontrou-as A educação é necessária.
muito felizes. São precisas várias medidas na educação.
5) Nas expressões formadas por pronome indefinido Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - Qui-
neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + preposição DE + te
adjetivo, este último geralmente é usado no masculino sin-
gular: Os jovens tinham algo de misterioso. Estas palavras adjetivas concordam em gênero e nú-
mero com o substantivo ou pronome a que se referem.
6) A palavra “só”, quando equivale a “sozinho”, tem fun- Seguem anexas as documentações requeridas.
ção adjetiva e concorda normalmente com o nome a que A menina agradeceu: - Muito obrigada.
se refere: Muito obrigadas, disseram as senhoras.
Cristina saiu só. Seguem inclusos os papéis solicitados.
Cristina e Débora saíram sós. Estamos quites com nossos credores.
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Estas palavras são invariáveis quando funcionam como 1-) (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA
advérbios. Concordam com o nome a que se referem quan- E COMÉRCIO EXTERIOR – ANALISTA TÉCNICO ADMINIS-
do funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou nu- TRATIVO – CESPE/2014) Em “Vossa Excelência deve estar
merais. satisfeita com os resultados das negociações”, o adjetivo
As jogadoras estavam bastante cansadas. (advérbio) estará corretamente empregado se dirigido a ministro de
Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. (pro- Estado do sexo masculino, pois o termo “satisfeita” deve
nome adjetivo) concordar com a locução pronominal de tratamento “Vossa
Nunca pensei que o estudo fosse tão caro. (advérbio) Excelência”.
As casas estão caras. (adjetivo) ( ) CERTO ( ) ERRADO
Achei barato este casaco. (advérbio)
Hoje as frutas estão baratas. (adjetivo) 1-) Se a pessoa, no caso o ministro, for do sexo femi-
nino (ministra), o adjetivo está correto; mas, se for do sexo
Meio - Meia masculino, o adjetivo sofrerá flexão de gênero: satisfeito. O
pronome de tratamento é apenas a maneira de como tratar
a) A palavra “meio”, quando empregada como adjetivo, a autoridade, não concordando com o gênero (o pronome
concorda normalmente com o nome a que se refere: Pedi de tratamento, apenas).
meia porção de polentas. RESPOSTA: “ERRADO”.
b) Quando empregada como advérbio permanece in- 2-) (GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL – CADASTRO
variável: A candidata está meio nervosa. RESERVA PARA O METRÔ/DF – ADMINISTRADOR - IA-
DES/2014 - adaptada) Se, no lugar dos verbos destacados
** Dica! Dá para eu substituir por “um pouco”, assim no verso “Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”,
saberei que se trata de um advérbio, não de adjetivo: “A
fossem empregados, respectivamente, Esquecer e gostar, a
candidata está um pouco nervosa”.
nova redação, de acordo com as regras sobre regência ver-
bal e concordância nominal prescritas pela norma-padrão,
Alerta - Menos
deveria ser
(A) Esqueço dos filmes que eu não gosto no elevador.
Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem
(B) Esqueço os filmes os quais não gosto no elevador.
sempre invariáveis.
(C) Esqueço dos filmes aos quais não gosto no eleva-
Os concurseiros estão sempre alerta.
dor.
Não queira menos matéria!
(D) Esqueço dos filmes dos quais não gosto no eleva-
* Tome nota! dor.
Não variam os substantivos que funcionam como ad- (E) Esqueço os filmes dos quais não gosto no elevador.
jetivos:
Bomba – notícias bomba 2-) O verbo “esquecer” pede objeto direto; “gostar”, in-
Chave – elementos chave direto (com preposição): Esqueço os filmes dos quais não
Monstro – construções monstro gosto.
Padrão – escola padrão RESPOSTA: “E”.
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Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos Os verbos transitivos indiretos são complementados
de acordo com sua transitividade. Esta, porém, não é um por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exi-
fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes gem uma preposição para o estabelecimento da relação de
formas em frases distintas. regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de ter-
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ceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são Informar
o “lhe”, o “lhes”, para substituir pessoas. Não se utilizam - Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto
os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa.
transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não re- Informe os novos preços aos clientes.
presentam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos
de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos preços)
lhe, lhes.
- Na utilização de pronomes como complementos, veja
Os verbos transitivos indiretos são os seguintes: as construções:
- Consistir - Tem complemento introduzido pela prepo- Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços.
sição “em”: A modernidade verdadeira consiste em direitos Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou so-
iguais para todos.
bre eles)
- Obedecer e Desobedecer - Possuem seus complemen-
Observação: a mesma regência do verbo informar é
tos introduzidos pela preposição “a”:
Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais. usada para os seguintes: avisar, certificar, notificar, cientifi-
Eles desobedeceram às leis do trânsito. car, prevenir.
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- Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter Custou-me (a mim) crer nisso.
como ambição: Aspirávamos a um emprego melhor. (Aspi- Objeto Indireto Oração Subordinada Subs-
rávamos a ele) tantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo
* Como o objeto direto do verbo “aspirar” não é pes- *A Gramática Normativa condena as construções que
soa, as formas pronominais átonas “lhe” e “lhes” não são atribuem ao verbo “custar” um sujeito representado por
utilizadas, mas, sim, as formas tônicas “a ele(s)”, “a ela(s)”. pessoa: Custei para entender o problema. = Forma
Veja o exemplo: Aspiravam a uma existência melhor. (= As- correta: Custou-me entender o problema.
piravam a ela)
IMPLICAR
- Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
ASSISTIR
a) dar a entender, fazer supor, pressupor: Suas atitudes
- Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, pres-
implicavam um firme propósito.
tar assistência a, auxiliar.
b) ter como consequência, trazer como consequência,
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
acarretar, provocar: Uma ação implica reação.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
- Como transitivo direto e indireto, significa compro-
- Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presen- meter, envolver: Implicaram aquele jornalista em questões
ciar, estar presente, caber, pertencer. econômicas.
Assistimos ao documentário.
Não assisti às últimas sessões. * No sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo
Essa lei assiste ao inquilino. indireto e rege com preposição “com”: Implicava com quem
não trabalhasse arduamente.
*No sentido de morar, residir, o verbo “assistir” é in-
transitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de NAMORAR
lugar introduzido pela preposição “em”: Assistimos numa - Sempre transitivo direto: Luísa namora Carlos há dois
conturbada cidade. anos.
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- No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como Se uma oração completar o sentido de um nome, ou
objetivo é transitivo indireto e rege a preposição “a”. seja, exercer a função de complemento nominal, ela será
O ensino deve sempre visar ao progresso social. completiva nominal (subordinada substantiva).
Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar
público.
ESQUECER – LEMBRAR
- Lembrar algo – esquecer algo
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronomi-
nal)
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Substantivos
Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo a, de
Aversão a, para, por Doutor em Obediência a
Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Proeminência sobre
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por
Adjetivos
Acessível a Diferente de Necessário a
Acostumado a, com Entendido em Nocivo a
Afável com, para com Equivalente a Paralelo a
Agradável a Escasso de Parco em, de
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéfico a Grato a, por Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por
Contíguo a Impróprio para Semelhante a
Contrário a Indeciso em Sensível a
Curioso de, por Insensível a Sito em
Descontente com Liberal com Suspeito de
Desejoso de Natural de Vazio de
Advérbios
Longe de Perto de
Observação: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: para-
lela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Questões
1-) (PRODAM – AUXILIAR - MOTORISTA – FUNCAB/2014) Assinale a alternativa em que a frase segue a norma culta da
língua quanto à regência verbal.
A) Prefiro viajar de ônibus do que dirigir.
B) Eu esqueci do seu nome.
C) Você assistiu à cena toda?
D) Ele chegou na oficina pela manhã.
E) Sempre obedeço as leis de trânsito.
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Os sujeitos são classificados a partir de dois elementos: 1-) com verbo na terceira pessoa do plural, desde que
o de determinação ou indeterminação e o de núcleo do o sujeito não tenha sido identificado anteriormente:
sujeito. Bateram à porta;
Um sujeito é determinado quando é facilmente iden- Andam espalhando boatos a respeito da queda do mi-
tificado pela concordância verbal. O sujeito determinado nistro.
pode ser simples ou composto.
A indeterminação do sujeito ocorre quando não é * Se o sujeito estiver identificado, poderá ser simples
possível identificar claramente a que se refere a concor- ou composto:
dância verbal. Isso ocorre quando não se pode ou não inte- Os meninos bateram à porta. (simples)
ressa indicar precisamente o sujeito de uma oração. Os meninos e as meninas bateram à porta. (composto)
Estão gritando seu nome lá fora.
Trabalha-se demais neste lugar. 2-) com o verbo na terceira pessoa do singular, acres-
cido do pronome “se”. Esta é uma construção típica dos
O sujeito simples é o sujeito determinado que apre- verbos que não apresentam complemento direto:
senta um único núcleo, que pode estar no singular ou no Precisa-se de mentes criativas.
plural; pode também ser um pronome indefinido. Abaixo, Vivia-se bem naqueles tempos.
sublinhei os núcleos dos sujeitos: Trata-se de casos delicados.
Nós estudaremos juntos. Sempre se está sujeito a erros.
A humanidade é frágil.
Ninguém se move. O pronome “se”, nestes casos, funciona como índice de
O amar faz bem. (“amar” é verbo, mas aqui houve uma indeterminação do sujeito.
derivação imprópria, transformando-o em substantivo)
As crianças precisam de alimentos saudáveis. As orações sem sujeito, formadas apenas pelo predi-
cado, articulam-se a partir de um verbo impessoal. A men-
O sujeito composto é o sujeito determinado que apre- sagem está centrada no processo verbal. Os principais ca-
sos de orações sem sujeito com:
senta mais de um núcleo.
Alimentos e roupas custam caro.
1-) os verbos que indicam fenômenos da natureza:
Ela e eu sabemos o conteúdo.
Amanheceu.
O amar e o odiar são duas faces da mesma moeda.
Está trovejando.
Além desses dois sujeitos determinados, é comum a
2-) os verbos estar, fazer, haver e ser, quando indicam
referência ao sujeito implícito na desinência verbal (o
fenômenos meteorológicos ou se relacionam ao tempo em
“antigo” sujeito oculto [ou elíptico]), isto é, ao núcleo do
geral:
sujeito que está implícito e que pode ser reconhecido pela Está tarde.
desinência verbal ou pelo contexto. Já são dez horas.
Abolimos todas as regras. = (nós) Faz frio nesta época do ano.
Falaste o recado à sala? = (tu) Há muitos concursos com inscrições abertas.
* Os verbos deste tipo de sujeito estão sempre na pri- Predicado é o conjunto de enunciados que contém a
meira pessoa do singular (eu) ou plural (nós) ou na segun- informação sobre o sujeito – ou nova para o ouvinte. Nas
da do singular (tu) ou do plural (vós), desde que os prono- orações sem sujeito, o predicado simplesmente enuncia
mes não estejam explícitos. um fato qualquer. Nas orações com sujeito, o predicado é
Iremos à feira juntos? (= nós iremos) – sujeito implícito aquilo que se declara a respeito deste sujeito. Com exceção
na desinência verbal “-mos” do vocativo - que é um termo à parte - tudo o que difere
Cantais bem! (= vós cantais) - sujeito implícito na desi- do sujeito numa oração é o seu predicado.
nência verbal “-ais” Chove muito nesta época do ano.
Houve problemas na reunião.
Mas:
Nós iremos à festa juntos? = sujeito simples: nós * Em ambas as orações não há sujeito, apenas predi-
Vós cantais bem! = sujeito simples: vós cado.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Para o estudo do predicado, é necessário verificar se No primeiro exemplo, o verbo amanheceu apresenta
seu núcleo é um nome (então teremos um predicado no- duas funções: a de verbo significativo e a de verbo de liga-
minal) ou um verbo (predicado verbal). Deve-se considerar ção. Este predicado poderia ser desdobrado em dois: um
também se as palavras que formam o predicado referem- verbal e outro nominal.
se apenas ao verbo ou também ao sujeito da oração. O dia amanheceu. / O dia estava ensolarado.
Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres No segundo exemplo, é o verbo julgar que relaciona
de opinião. o complemento homens com o predicativo “inconstantes”.
Predicado
Termos integrantes da oração
O predicado acima apresenta apenas uma palavra que
se refere ao sujeito: pedem. As demais palavras ligam-se Os complementos verbais (objeto direto e indireto) e o
direta ou indiretamente ao verbo. complemento nominal são chamados termos integrantes da
A cidade está deserta. oração.
Os complementos verbais integram o sentido dos ver-
O nome “deserta”, por intermédio do verbo, refere-se bos transitivos, com eles formando unidades significativas.
ao sujeito da oração (cidade). O verbo atua como elemento Estes verbos podem se relacionar com seus complementos
de ligação (por isso verbo de ligação) entre o sujeito e a diretamente, sem a presença de preposição, ou indireta-
palavra a ele relacionada (no caso: deserta = predicativo mente, por intermédio de preposição.
do sujeito).
O objeto direto é o complemento que se liga direta-
O predicado verbal é aquele que tem como núcleo mente ao verbo.
significativo um verbo: Houve muita confusão na partida final.
Chove muito nesta época do ano. Queremos sua ajuda.
Estudei muito hoje!
O objeto direto preposicionado ocorre principalmen-
Compraste a apostila?
te:
- com nomes próprios de pessoas ou nomes comuns
Os verbos acima são significativos, isto é, não servem
referentes a pessoas:
apenas para indicar o estado do sujeito, mas indicam pro-
Amar a Deus; Adorar a Xangô; Estimar aos pais.
cessos.
(o objeto é direto, mas como há preposição, denomi-
na-se: objeto direto preposicionado)
O predicado nominal é aquele que tem como núcleo
significativo um nome; este atribui uma qualidade ou esta- - com pronomes indefinidos de pessoa e pronomes
do ao sujeito, por isso é chamado de predicativo do sujei- de tratamento: Não excluo a ninguém; Não quero cansar a
to. O predicativo é um nome que se liga a outro nome da Vossa Senhoria.
oração por meio de um verbo (o verbo de ligação).
Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, - para evitar ambiguidade: Ao povo prejudica a crise.
isto é, não indica um processo, mas une o sujeito ao pre- (sem preposição, o sentido seria outro: O povo prejudica
dicativo, indicando circunstâncias referentes ao estado do a crise)
sujeito: Os dados parecem corretos.
O verbo parecer poderia ser substituído por estar, an- O objeto indireto é o complemento que se liga indi-
dar, ficar, ser, permanecer ou continuar, atuando como ele- retamente ao verbo, ou seja, através de uma preposição.
mento de ligação entre o sujeito e as palavras a ele rela- Gosto de música popular brasileira.
cionadas. Necessito de ajuda.
* A função de predicativo é exercida, normalmente, por
um adjetivo ou substantivo. O termo que integra o sentido de um nome chama-se
complemento nominal, que se liga ao nome que comple-
O predicado verbo-nominal é aquele que apresen- ta por intermédio de preposição:
ta dois núcleos significativos: um verbo e um nome. No A arte é necessária à vida. = relaciona-se com a palavra
predicado verbo-nominal, o predicativo pode se referir ao “necessária”
sujeito ou ao complemento verbal (objeto). Temos medo de barata. = ligada à palavra “medo”
O verbo do predicado verbo-nominal é sempre sig-
nificativo, indicando processos. É também sempre por in- Termos acessórios da oração e vocativo
termédio do verbo que o predicativo se relaciona com o
termo a que se refere. Os termos acessórios recebem este nome por serem
1- O dia amanheceu ensolarado; explicativos, circunstanciais. São termos acessórios o ad-
2- As mulheres julgam os homens inconstantes. junto adverbial, o adjunto adnominal, o aposto e o vocativo
– este, sem relação sintática com outros temos da oração.
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LÍNGUA PORTUGUESA
O adjunto adverbial é o termo da oração que indi- O aposto pode ser classificado, de acordo com seu va-
ca uma circunstância do processo verbal ou intensifica o lor na oração, em:
sentido de um adjetivo, verbo ou advérbio. É uma função a) explicativo: A linguística, ciência das línguas huma-
adverbial, pois cabe ao advérbio e às locuções adverbiais nas, permite-nos interpretar melhor nossa relação com o
exercerem o papel de adjunto adverbial: Amanhã voltarei a mundo.
pé àquela velha praça. b) enumerativo: A vida humana compõe-se de muitas
coisas: amor, arte, ação.
As circunstâncias comumente expressas pelo adjunto c) resumidor ou recapitulativo: Fantasias, suor e sonho,
adverbial são: tudo forma o carnaval.
- assunto: Falavam sobre futebol. d) comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixa-
- causa: As folhas caíram com o vento. ram-se por muito tempo na baía anoitecida.
- companhia: Ficarei com meus pais.
- concessão: Apesar de você, serei feliz. O vocativo é um termo que serve para chamar, invocar
- conformidade: Fez tudo conforme o combinado. ou interpelar um ouvinte real ou hipotético, não mantendo
- dúvida: Talvez ainda chova. relação sintática com outro termo da oração. A função de
- fim: Estudou para o exame. vocativo é substantiva, cabendo a substantivos, pronomes
- instrumento: Fez o corte com a faca. substantivos, numerais e palavras substantivadas esse pa-
- intensidade: Falava bastante.
pel na linguagem.
- lugar: Vou à cidade.
João, venha comigo!
- matéria: Este prato é feito de porcelana.
Traga-me doces, minha menina!
- meio: Viajarei de trem.
- modo: Foram recrutados a dedo.
- negação: Não há ninguém que mereça.
- tempo: Ontem à tarde encontrou o velho amigo. Questões
O adjunto adnominal é o termo acessório que deter- 1-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/
mina, especifica ou explica um substantivo. É uma função UFAL/2014 - adaptada)
adjetiva, pois são os adjetivos e as locuções adjetivas que
exercem o papel de adjunto adnominal na oração. Também
atuam como adjuntos adnominais os artigos, os numerais
e os pronomes adjetivos.
O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu
amigo de infância.
O poeta português deixou uma obra inacabada. O cartaz acima divulga a peça de teatro “Quem tem
O poeta deixou-a inacabada. medo de Virginia Woolf?” escrita pelo norte-americano
(inacabada precisou ser repetida, então: predicativo do Edward Albee. O termo “de Virginia Woolf”, do título em
objeto)
português da peça, funciona como:
A) objeto indireto.
Enquanto o complemento nominal se relaciona a um
B) complemento nominal.
substantivo, adjetivo ou advérbio, o adjunto adnominal se
relaciona apenas ao substantivo. C) adjunto adnominal.
D) adjunto adverbial.
O aposto é um termo acessório que permite ampliar, E) agente da passiva.
explicar, desenvolver ou resumir a ideia contida em um ter-
mo que exerça qualquer função sintática: Ontem, segunda- 1-) O termo complementa a palavra “medo”, que é
feira, passei o dia mal-humorado. substantivo (nome – nominal). Portanto é um complemen-
to nominal. O verbo “ter” tem como complemento verbal
Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo (objeto) a palavra “medo”, que exerce a função sintática de
“ontem”. O aposto é sintaticamente equivalente ao termo objeto direto.
que se relaciona porque poderia substituí-lo: Segunda-feira RESPOSTA: “B”.
passei o dia mal-humorado.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Podemos modificar o período acima. Veja: * Atenção: Observe que a oração subordinada subs-
tantiva pode ser substituída pelo pronome “isso”. Assim,
Quero ser aprovado. temos um período simples:
Oração Principal Oração Subordinada É fundamental isso ou Isso é fundamental.
Desta forma, a oração correspondente a “isso” exercerá
A análise das orações continua sendo a mesma: “Que- a função de sujeito.
ro” é a oração principal, cujo objeto direto é a oração su- Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração
bordinada “ser aprovado”. Observe que a oração subordi- principal:
nada apresenta agora verbo no infinitivo (ser). Além disso,
a conjunção “que”, conectivo que unia as duas orações, - Verbos de ligação + predicativo, em construções do
desapareceu. As orações subordinadas cujo verbo surge tipo: É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É
numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particí- claro - Está evidente - Está comprovado
pio) chamamos orações reduzidas ou implícitas. É bom que você compareça à minha festa.
* Observação: as orações reduzidas não são introdu-
- Expressões na voz passiva, como: Sabe-se, Soube-se,
zidas por conjunções nem pronomes relativos. Podem ser,
Conta-se, Diz-se, Comenta-se, É sabido, Foi anunciado, Ficou
eventualmente, introduzidas por preposição.
provado.
Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.
1-) Orações Subordinadas Substantivas
A oração subordinada substantiva tem valor de subs- - Verbos como: convir - cumprir - constar - admirar -
tantivo e vem introduzida, geralmente, por conjunção inte- importar - ocorrer - acontecer
grante (que, se). Convém que não se atrase na entrevista.
Não sabemos quando ele virá. As orações subordinadas substantivas objetivas diretas
Oração Subordinada Substan- (desenvolvidas) são iniciadas por:
tiva - Conjunções integrantes “que” (às vezes elíptica) e
“se”: A professora verificou se os alunos estavam presentes.
Classificação das Orações Subordinadas Substanti-
vas
- Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às ve-
zes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: O
Conforme a função que exerce no período, a oração
pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.
subordinada substantiva pode ser:
a) Subjetiva - exerce a função sintática de sujeito do
verbo da oração principal: - Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às ve-
zes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: Eu
É fundamental o seu comparecimento à reu- não sei por que ela fez isso.
nião.
Sujeito c) Objetiva Indireta = atua como objeto indireto do
verbo da oração principal. Vem precedida de preposição.
É fundamental que você compareça à
reunião. Meu pai insiste em meu estudo.
Oração Principal Oração Subordinada Substan- Objeto Indireto
tiva Subjetiva
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LÍNGUA PORTUGUESA
Meu pai insiste em que eu estude. (Meu pai insiste 2-) Orações Subordinadas Adjetivas
nisso)
Oração Subordinada Substantiva Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui
Objetiva Indireta valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As
orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem
Observação: em alguns casos, a preposição pode estar a função de adjunto adnominal do antecedente.
elíptica na oração.
Marta não gosta (de) que a chamem de senhora. Esta foi uma redação bem-sucedida.
Oração Subordinada Substantiva Substantivo Adjetivo (Adjunto Adno-
Objetiva Indireta minal)
d) Completiva Nominal = completa um nome que O substantivo “redação” foi caracterizado pelo adjetivo
pertence à oração principal e também vem marcada por “bem-sucedida”. Neste caso, é possível formarmos outra
preposição. construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel:
Sentimos orgulho de seu comportamento. Esta foi uma redação que fez sucesso.
Complemento Nominal Oração Principal Oração Subordinada
Adjetiva
Sentimos orgulho de que você se comportou. (Sen-
timos orgulho disso.) Perceba que a conexão entre a oração subordinada
Oração Subordinada Substantiva adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é
Completiva Nominal feita pelo pronome relativo “que”. Além de conectar (ou
relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha
Lembre-se: as orações subordinadas substantivas ob- uma função sintática na oração subordinada: ocupa o pa-
jetivas indiretas integram o sentido de um verbo, enquanto pel que seria exercido pelo termo que o antecede (no caso,
que orações subordinadas substantivas completivas nomi- “redação” é sujeito, então o “que” também funciona como
nais integram o sentido de um nome. Para distinguir uma sujeito).
da outra, é necessário levar em conta o termo complemen-
tado. Esta é a diferença entre o objeto indireto e o com-
Observação: para que dois períodos se unam num
plemento nominal: o primeiro complementa um verbo; o
período composto, altera-se o modo verbal da segunda
segundo, um nome.
oração.
e) Predicativa = exerce papel de predicativo do sujei-
Atenção: Vale lembrar um recurso didático para re-
to do verbo da oração principal e vem sempre depois do
conhecer o pronome relativo “que”: ele sempre pode ser
verbo ser.
substituído por: o qual - a qual - os quais - as quais
Nosso desejo era sua desistência. Refiro-me ao aluno que é estudioso. = Esta oração é
Predicativo do Sujeito equivalente a: Refiro-me ao aluno o qual estuda.
Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso desejo Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
era isso)
Oração Subordinada Substantiva Quando são introduzidas por um pronome relativo e
Predicativa apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as
orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvi-
Observação: em certos casos, usa-se a preposição ex- das. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas
pletiva “de” para realce. Veja o exemplo: A impressão é de reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo
que não fui bem na prova. (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o
verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou
f) Apositiva = exerce função de aposto de algum ter- particípio).
mo da oração principal.
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
Fernanda tinha um grande sonho: a felicidade! Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.
Aposto
No primeiro período, há uma oração subordinada ad-
Fernanda tinha um grande sonho: ser feliz! jetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome re-
Oração subordinada lativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito per-
substantiva apositiva reduzida de infinitivo feito do indicativo. No segundo, há uma oração subordina-
(Fernanda tinha um grande sonho: isso) da adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo
e seu verbo está no infinitivo.
* Dica: geralmente há a presença dos dois pontos! (:)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas Naquele momento, senti uma das maiores emoções de
minha vida.
Na relação que estabelecem com o termo que caracteri- Quando vi o mar, senti uma das maiores emoções de
zam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas minha vida.
maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especifi-
cam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. No primeiro período, “naquele momento” é um adjun-
Nestas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas to adverbial de tempo, que modifica a forma verbal “sen-
subordinadas adjetivas restritivas. Existem também orações ti”. No segundo período, este papel é exercido pela oração
que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o ante-
“Quando vi o mar”, que é, portanto, uma oração subordi-
cedente, que já se encontra suficientemente definido. Estas
nada adverbial temporal. Esta oração é desenvolvida, pois
orações denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.
Exemplo 1: é introduzida por uma conjunção subordinativa (quando)
Jamais teria chegado aqui, não fosse um homem que e apresenta uma forma verbal do modo indicativo (“vi”, do
passava naquele momento. pretérito perfeito do indicativo). Seria possível reduzi-la,
Oração obtendo-se:
Subordinada Adjetiva Restritiva Ao ver o mar, senti uma das maiores emoções de minha
vida.
No período acima, observe que a oração em destaque
restringe e particulariza o sentido da palavra “homem”: tra- A oração em destaque é reduzida, apresentando uma
ta-se de um homem específico, único. A oração limita o uni- das formas nominais do verbo (“ver” no infinitivo) e não é
verso de homens, isto é, não se refere a todos os homens, introduzida por conjunção subordinativa, mas sim por uma
mas sim àquele que estava passando naquele momento. preposição (“a”, combinada com o artigo “o”).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou con- g) Final = indica a intenção, a finalidade daquilo que
cretizando-os. se declara na oração principal. Principal conjunção subordi-
Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzi- nativa final: a fim de. Outras conjunções finais: que, porque
da de Infinitivo) (= para que) e a locução conjuntiva para que.
Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigas.
c) Condicional = Condição é aquilo que se impõe Estudarei muito para que eu me saia bem na prova.
como necessário para a realização ou não de um fato. As
orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o h) Proporcional = exprime ideia de proporção, ou
que deve ou não ocorrer para que se realize - ou deixe de seja, um fato simultâneo ao expresso na oração principal.
se realizar - o fato expresso na oração principal. Principal locução conjuntiva subordinativa proporcional: à
Principal conjunção subordinativa condicional: se. Ou- proporção que. Outras locuções conjuntivas proporcio-
tras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, nais: à medida que, ao passo que. Há ainda as estruturas:
salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, quanto maior...(maior), quanto maior...(menor), quanto me-
uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo). nor...(maior), quanto menor...(menor), quanto mais...(mais),
Se o regulamento do campeonato for bem elaborado, quanto mais...(menos), quanto menos...(mais), quanto me-
certamente o melhor time será campeão. nos...(menos).
Caso você saia, convide-me. À proporção que estudávamos mais questões acertáva-
mos.
d) Concessiva = indica concessão às ações do verbo À medida que lia mais culto ficava.
da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou
um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente i) Temporal = acrescenta uma ideia de tempo ao fato
ligada ao contraste, à quebra de expectativa. Principal con- expresso na oração principal, podendo exprimir noções de
junção subordinativa concessiva: embora. Utiliza-se tam- simultaneidade, anterioridade ou posterioridade. Principal
bém a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda conjunção subordinativa temporal: quando. Outras con-
quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que. junções subordinativas temporais: enquanto, mal e locu-
Só irei se ele for. ções conjuntivas: assim que, logo que, todas as vezes que,
A oração acima expressa uma condição: o fato de “eu”
antes que, depois que, sempre que, desde que, etc.
ir só se realizará caso essa condição seja satisfeita.
Assim que Paulo chegou, a reunião acabou.
Compare agora com:
Terminada a festa, todos se retiraram. (= Quando termi-
Irei mesmo que ele não vá.
nou a festa) (Oração Reduzida de Particípio)
A distinção fica nítida; temos agora uma concessão:
Fontes de pesquisa:
irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/fra-
oração destacada é, portanto, subordinada adverbial con-
se-periodo-e-oracao
cessiva.
Observe outros exemplos: SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
Embora fizesse calor, levei agasalho. coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Foi aprovado sem estudar (= sem que estudasse / em-
bora não estudasse). (reduzida de infinitivo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Refiro-me a (a) funcionária antiga, e não a (a)quela con- * A letra “a” que acompanha locuções femininas (ad-
tratada recentemente. verbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:
Após a junção da preposição com o artigo (destacados - locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pres-
entre parênteses), temos: sas, à vontade...
Refiro-me à funcionária antiga, e não àquela contratada - locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura
recentemente. de...
- locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.
O verbo referir, de acordo com sua transitividade, clas-
sifica-se como transitivo indireto, pois sempre nos referi- * Cuidado: quando as expressões acima não exerce-
mos a alguém ou a algo. Houve a fusão da preposição a + o rem a função de locuções não ocorrerá crase. Repare:
artigo feminino (à) e com o artigo feminino a + o pronome Eu adoro a noite!
demonstrativo aquela (àquela). Adoro o quê? Adoro quem? O verbo “adoro” requer
objeto direto, no caso, a noite. Aqui, o “a” é artigo, não
Observação importante: Alguns recursos servem de preposição.
ajuda para que possamos confirmar a ocorrência ou não da
crase. Eis alguns: Casos passíveis de nota:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina
equivalente. Caso ocorra a combinação a + o(s), a crase *a crase é facultativa diante de nomes próprios femini-
está confirmada. nos: Entreguei o caderno a (à) Eliza.
Os dados foram solicitados à diretora.
Os dados foram solicitados ao diretor. *também é facultativa diante de pronomes possessivos
femininos: O diretor fez referência a (à) sua empresa.
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se
o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expres- *facultativa em locução prepositiva “até a”: A loja ficará
são “voltar da”, há a confirmação da crase. aberta até as (às) dezoito horas.
Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada) * Constata-se o uso da crase se as locuções preposi-
tivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas,
Não me esqueço da viagem a Roma.
mesmo diante de nomes masculinos: Tenho compulsão por
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos ja-
comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luís XV)
mais vividos.
* Não se efetiva o uso da crase diante da locução ad-
Atenção: Nas situações em que o nome geográfico se
verbial “a distância”: Na praia de Copacabana, observamos
apresentar modificado por um adjunto adnominal, a crase
a queima de fogos a distância.
está confirmada.
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas
praias. Entretanto, se o termo vier determinado, teremos uma
locução prepositiva, aí sim, ocorrerá crase: O pedestre foi
** Dica: Use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou arremessado à distância de cem metros.
A volto DE, crase PRA QUÊ?” Exemplo: Vou a Campinas. =
Volto de Campinas. (crase pra quê?) - De modo a evitar o duplo sentido – a ambiguidade -,
Vou à praia. = Volto da praia. (crase há!) faz-se necessário o emprego da crase.
ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especifica- Ensino à distância.
do, ocorrerá crase. Veja: Ensino a distância.
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. = mesmo
que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE” * Em locuções adverbiais formadas por palavras repeti-
Irei à Salvador de Jorge Amado. das, não há ocorrência da crase.
Ela ficou frente a frente com o agressor.
* A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), Eu o seguirei passo a passo.
aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o termo re-
gente exigir complemento regido da preposição “a”. Casos em que não se admite o emprego da crase:
Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo) * Antes de vocábulos masculinos.
As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Iremos àquela reunião. Esta caneta pertence a Pedro.
(preposição + pronome demonstrativo)
* Antes de verbos no infinitivo.
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando crian- Ele estava a cantar.
ça. (àquelas que eu ouvia quando criança) Começou a chover.
(preposição + pronome demonstrativo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
73
LÍNGUA PORTUGUESA
3-) (SABESP/SP – ADVOGADO – FCC/2014) 2) Orações iniciadas por palavras interrogativas: Quem
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores fizeram lhe disse isso?
uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade
de Tikal, na Guatemala. 3) Orações iniciadas por palavras exclamativas: Quanto
O a empregado na frase acima, imediatamente depois se ofendem!
de chegar, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o
segmento grifado seja substituído por: 4) Orações que exprimem desejo (orações optativas):
(A) Uma tal ilação. Que Deus o ajude.
(B) Afirmações como essa.
(C) Comprovação dessa assertiva. 5) A próclise é obrigatória quando se utiliza o pronome
(D) Emitir uma opinião desse tipo. reto ou sujeito expresso:
(E) Semelhante resultado. Eu lhe entregarei o material amanhã.
Tu sabes cantar?
3-)
(A) Uma tal ilação – chegar a uma (não há acento grave Mesóclise = É a colocação pronominal no meio do
antes de artigo) verbo. A mesóclise é usada:
(B) Afirmações como essa – chegar a afirmações (antes
de palavra no plural e o “a” no singular) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou fu-
(C) Comprovação dessa assertiva – chegar à compro- turo do pretérito, contanto que esses verbos não estejam
vação precedidos de palavras que exijam a próclise. Exemplos:
(D) Emitir uma opinião desse tipo – chegar a emitir Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento
(verbo no infinitivo) em prol da paz no mundo.
(E) Semelhante resultado – chegar a semelhante (pala- Repare que o pronome está “no meio” do verbo “rea-
vra masculina) lizará”:
RESPOSTA: “C”. realizar – SE – á. Se houvesse na oração alguma palavra
que justificasse o uso da próclise, esta prevaleceria. Veja:
Não se realizará...
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia
nessa viagem.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL (com presença de palavra que justifique o uso de pró-
clise: Não fossem os meus compromissos, EU te acompanha-
ria nessa viagem).
Colocação Pronominal trata da correta colocação dos
Ênclise = É a colocação pronominal depois do verbo. A
pronomes oblíquos átonos na frase. ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem
possíveis:
* Dica: Pronome Oblíquo é aquele que exerce a função
de complemento verbal (objeto). Por isso, memorize: 1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo:
OBlíquo = OBjeto! Quando eu avisar, silenciem-se todos.
Embora na linguagem falada a colocação dos prono- 2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal: Não
mes não seja rigorosamente seguida, algumas normas de- era minha intenção machucá-la.
vem ser observadas na linguagem escrita.
3) Quando o verbo iniciar a oração. (até porque não se
Próclise = É a colocação pronominal antes do verbo. A inicia período com pronome oblíquo).
próclise é usada: Vou-me embora agora mesmo.
Levanto-me às 6h.
1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que
atraem o pronome para antes do verbo. São elas: 4) Quando houver pausa antes do verbo: Se eu passo
a) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, no concurso, mudo-me hoje mesmo!
jamais, etc.: Não se desespere!
b) Advérbios: Agora se negam a depor. 5-) Quando o verbo estiver no gerúndio: Recusou a pro-
c) Conjunções subordinativas: Espero que me expliquem posta fazendo-se de desentendida.
tudo!
d) Pronomes relativos: Venceu o concurseiro que se es- Colocação pronominal nas locuções verbais
forçou. - após verbo no particípio = pronome depois do verbo
e) Pronomes indefinidos: Poucos te deram a oportuni- auxiliar (e não depois do particípio):
dade. Tenho me deliciado com a leitura!
Eu tenho me deliciado com a leitura!
f) Pronomes demonstrativos: Isso me magoa muito. Eu me tenho deliciado com a leitura!
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- não convém usar hífen nos tempos compostos e nas 1-) Primeiramente identifiquemos se temos objeto di-
locuções verbais: reto ou indireto. Reconhece o quê? Resposta: a informali-
Vamos nos unir! dade. Pergunta e resposta sem preposição, então: objeto
Iremos nos manifestar. direto. Não utilizaremos “lhe” – que é para objeto indireto.
Como temos a presença do “que” – independente de sua
- quando há um fator para próclise nos tempos com- função no período (pronome relativo, no caso!) – a regra
postos ou locuções verbais: opção pelo uso do pronome pede próclise (pronome oblíquo antes do verbo): que a re-
oblíquo “solto” entre os verbos = Não vamos nos preocupar conhecem.
(e não: “não nos vamos preocupar”). RESPOSTA: “A”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
b) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e di- Exemplos de variação no significado das palavras:
ferentes na escrita:
acender (atear) e ascender (subir); Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido li-
concertar (harmonizar) e consertar (reparar); teral)
cela (compartimento) e sela (arreio); Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido
censo (recenseamento) e senso ( juízo); figurado)
paço (palácio) e passo (andar). Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado)
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
As pessoas têm alimentação equilibrada porque são feli- Observação: toda metáfora é uma espécie de compa-
zes ou são felizes porque têm uma alimentação equilibrada. ração implícita, em que o elemento comparativo não apa-
rece.
De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, ela Seus olhos são como luzes brilhantes.
pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma interpre- O exemplo acima mostra uma comparação evidente,
tação. Para fazer a interpretação correta é muito importan- através do emprego da palavra como.
te saber qual o contexto em que a frase é proferida. Observe agora: Seus olhos são luzes brilhantes.
Muitas vezes, a disposição das palavras na construção Neste exemplo não há mais uma comparação (note a
do enunciado pode gerar ambiguidade ou, até mesmo, co- ausência da partícula comparativa), e sim símile, ou seja,
micidade. Repare na figura abaixo: qualidade do que é semelhante.
Por fim, no exemplo: As luzes brilhantes olhavam-me.
Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Esta
é a verdadeira metáfora.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, Paradoxo ou oximoro
cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por
falta de um termo específico para designar um conceito, É a associação de ideias, além de contrastantes, contra-
toma-se outro “emprestado”. Assim, passamos a empregar ditórias. Seria a antítese ao extremo.
algumas palavras fora de seu sentido original. Exemplos: Era dor, sim, mas uma dor deliciosa.
“asa da xícara”, “batata da perna”, “maçã do rosto”, “pé da Ouvimos as vozes do silêncio.
mesa”, “braço da cadeira”, “coroa do abacaxi”.
Eufemismo
Perífrase ou Antonomásia
É o emprego de uma expressão mais suave, mais nobre
ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera,
Trata-se de uma expressão que designa um ser através
desagradável ou chocante.
de alguma de suas características ou atributos, ou de um
Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor.
fato que o celebrizou. É a substituição de um nome por
(= morreu)
outro ou por uma expressão que facilmente o identifique: O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)
A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)
atraindo visitantes do mundo todo. Faltar à verdade. (= mentir)
A Cidade-Luz (=Paris)
O rei das selvas (=o leão) Ironia
Observação: quando a perífrase indica uma pessoa, É sugerir, pela entoação e contexto, o contrário do que
recebe o nome de antonomásia. Exemplos: as palavras ou frases expressam, geralmente apresentando
O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida pratican- intenção sarcástica. A ironia deve ser muito bem construí-
do o bem. da para que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode
O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jo- passar uma ideia exatamente oposta à desejada pelo emis-
vem. sor.
O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções. Como você foi bem na prova! Não tirou nem a nota mí-
nima.
Sinestesia Parece um anjinho aquele menino, briga com todos que
estão por perto.
Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as sen- O governador foi sutil como um elefante.
sações percebidas por diferentes órgãos do sentido. É o
cruzamento de sensações distintas. Hipérbole
Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito = au-
ditivo; áspero = tátil) É a expressão intencionalmente exagerada com o intui-
No silêncio escuro do seu quarto, aguardava os aconte- to de realçar uma ideia.
cimentos. (silêncio = auditivo; escuro = visual) Faria isso milhões de vezes se fosse preciso.
Tosse gorda. (sensação auditiva X sensação tátil) “Rios te correrão dos olhos, se chorares.” (Olavo Bilac)
O concurseiro quase morre de tanto estudar!
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LÍNGUA PORTUGUESA
É a atribuição de ações ou qualidades de seres anima- Consiste na omissão de um ou mais termos numa ora-
dos a seres inanimados, ou características humanas a seres ção e que podem ser facilmente identificados, tanto por
não humanos. Observe os exemplos: elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto
As pedras andam vagarosamente. pelo contexto.
O livro é um mudo que fala, um surdo que ouve, um A catedral da Sé. (a igreja catedral)
cego que guia. Domingo irei ao estádio. (no domingo eu irei ao está-
A floresta gesticulava nervosamente diante da serra. dio)
Chora, violão.
Zeugma
Apóstrofe
Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita
Consiste na “invocação” de alguém ou de alguma coisa a omissão de um termo já mencionado anteriormente.
personificada, de acordo com o objetivo do discurso, que Ele gosta de geografia; eu, de português. (eu gosto de
pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo português)
chamamento do receptor da mensagem, seja ele imaginá- Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só mo-
rio ou não. A introdução da apóstrofe interrompe a linha de dernos. (só havia móveis)
pensamento do discurso, destacando-se assim a entidade Ela gosta de natação; eu, de vôlei. (gosto de)
a que se dirige e a ideia que se pretende pôr em evidên-
cia com tal invocação. Realiza-se por meio do vocativo. Silepse
Exemplos:
Moça, que fazes aí parada? A silepse é a concordância que se faz com o termo que
“Pai Nosso, que estais no céu” não está expresso no texto, mas, sim, subentendido. É uma
Deus, ó Deus! Onde estás? concordância anormal, psicológica, porque se faz com um
termo oculto, facilmente identificado. Há três tipos de si-
Gradação lepse: de gênero, número e pessoa.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Silepse de Pessoa - Três são as pessoas gramaticais: Observação: o pleonasmo só tem razão de ser quan-
eu, tu e ele (as três pessoas do singular); nós, vós, eles (as do confere mais vigor à frase; caso contrário, torna-se um
três do plural). A silepse de pessoa ocorre quando há um pleonasmo vicioso:
desvio de concordância. O verbo, mais uma vez, não con- Vi aquela cena com meus próprios olhos.
corda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que Vamos subir para cima.
está inscrita no sujeito. Exemplos: Ele desceu pra baixo.
O que não compreendo é como os brasileiros persista-
mos em aceitar essa situação. Anáfora
Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho.
“Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins É a repetição de uma ou mais palavras no início de vá-
públicos.” (Machado de Assis) rias frases, criando, assim, um efeito de reforço e de coe-
rência. Pela repetição, a palavra ou expressão em causa é
Observe que os verbos persistamos, temos e somos não posta em destaque, permitindo ao escritor valorizar de-
concordam gramaticalmente com os seus sujeitos (brasilei- terminado elemento textual. Os termos anafóricos podem
ros, agricultores e cariocas, que estão na terceira pessoa), muitas vezes ser substituídos por pronomes.
mas com a ideia que neles está contida (nós, os brasileiros, Encontrei um amigo ontem. Ele me disse que te conhe-
os agricultores e os cariocas). cia.
“Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo digere, tudo aca-
Polissíndeto / Assíndeto ba.” (Padre Vieira)
Para estudarmos as duas figuras de construção é ne- Anacoluto
cessário recordar um conceito estudado em sintaxe sobre
período composto. No período composto por coordena- Consiste na mudança da construção sintática no meio
ção, podemos ter orações sindéticas ou assindéticas. A da frase, ficando alguns termos desligados do resto do pe-
oração coordenada ligada por uma conjunção (conectivo)
ríodo. É a quebra da estrutura normal da frase para a intro-
é sindética; a oração que não apresenta conectivo é assin-
dução de uma palavra ou expressão sem nenhuma ligação
dética. Recordado esse conceito, podemos definir as duas
sintática com as demais.
figuras de construção:
Esses alunos da escola, não se pode duvidar deles.
Morrer, todo haveremos de morrer.
1) Polissíndeto - É uma figura caracterizada pela repe-
Aquele garoto, você não disse que ele chegaria logo?
tição enfática dos conectivos. Observe o exemplo: O meni-
no resmunga, e chora, e grita, e ninguém faz nada.
A expressão “esses alunos da escola”, por exemplo,
2) Assíndeto - É uma figura caracterizada pela ausên- deveria exercer a função de sujeito. No entanto, há uma
cia, pela omissão das conjunções coordenativas, resultando interrupção da frase e esta expressão fica à parte, não exer-
no uso de orações coordenadas assindéticas. Exemplos: cendo nenhuma função sintática. O anacoluto também é
Tens casa, tens roupa, tens amor, tens família. chamado de “frase quebrada”, pois corresponde a uma in-
“Vim, vi, venci.” (Júlio César) terrupção na sequência lógica do pensamento.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Figuras de Som
Aliteração - Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensificação do ritmo ou como efeito sonoro
significativo.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
Vozes veladas, veludosas vozes... (Cruz e Sousa)
Quem com ferro fere com ferro será ferido.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil8.php
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
Questões
1-) (DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO EM BIBLIOTECO-
NOMIA – FGV/2014 - adaptada) Ao dizer que os shoppings são “cidades”, o autor do texto faz uso de um tipo de linguagem
figurada denominada
(A) metonímia.
(B) eufemismo.
(C) hipérbole.
(D) metáfora.
(E) catacrese.
1-) A metáfora consiste em retirar uma palavra de seu contexto convencional (denotativo) e transportá-la para um novo
campo de significação (conotativa), por meio de uma comparação implícita, de uma similaridade existente entre as duas.
(Fonte:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/metafora-figura-de-palavra-variacoes-e-exemplos.htm)
RESPOSTA: “D”.
A) metonímia
B) prosopopeia
C) hipérbole
D) eufemismo
E) onomatopeia
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LÍNGUA PORTUGUESA
2-) “Eufemismo = é o emprego de uma expressão mais Normalmente, numa prova, o candidato deve:
suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar al-
guma coisa áspera, desagradável ou chocante”. No caso da 1- Identificar os elementos fundamentais de uma ar-
tirinha, é utilizada a expressão “deram suas vidas por nós” gumentação, de um processo, de uma época (neste caso,
no lugar de “que morreram por nós”. procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o
RESPOSTA: “D”. tempo).
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferen-
3-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/ ças entre as situações do texto.
UFAL/2014) 3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com
Está tão quente que dá para fritar um ovo no asfalto. uma realidade.
O dito popular é, na maioria das vezes, uma figura de 4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias.
linguagem. Entre as 14h30min e às 15h desta terça-feira, 5- Parafrasear = reescrever o texto com outras pala-
horário do dia em que o calor é mais intenso, a tempera- vras.
tura do asfalto, medida com um termômetro de contato,
chegou a 65ºC. Para fritar um ovo, seria preciso que o local Condições básicas para interpretar
alcançasse aproximadamente 90ºC.
Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br. Acesso Fazem-se necessários:
em: 22 jan. 2014. - Conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros
literários, estrutura do texto), leitura e prática;
O texto cita que o dito popular “está tão quente que - Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do
dá para fritar um ovo no asfalto” expressa uma figura de texto) e semântico;
linguagem. O autor do texto refere-se a qual figura de lin-
guagem? Observação – na semântica (significado das palavras)
A) Eufemismo. incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conota-
B) Hipérbole. ção, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-
C) Paradoxo. gem, entre outros.
D) Metonímia.
E) Hipérbato. - Capacidade de observação e de síntese;
- Capacidade de raciocínio.
3-) A expressão é um exagero! Ela serve apenas para
representar o calor excessivo que está fazendo. A figura
Interpretar / Compreender
que é utilizada “mil vezes” (!) para atingir tal objetivo é a
hipérbole.
Interpretar significa:
RESPOSTA: “B”.
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
- O autor permite concluir que...
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL - Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio- - entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
nadas entre si, formando um todo significativo capaz de - o texto diz que...
produzir interação comunicativa (capacidade de codificar - é sugerido pelo autor que...
e decodificar). - de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma-
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. ção...
Em cada uma delas, há uma informação que se liga com - o narrador afirma...
a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interli- Erros de interpretação
gação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre
as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu - Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do
contexto original e analisada separadamente, poderá ter contexto, acrescentando ideias que não estão no texto,
um significado diferente daquele inicial. quer por conhecimento prévio do tema quer pela imagi-
Intertexto - comumente, os textos apresentam refe- nação.
rências diretas ou indiretas a outros autores através de cita- - Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se aten-
ções. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. ção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o en-
de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir tendimento do tema desenvolvido.
daí, localizam-se as ideias secundárias - ou fundamenta- - Contradição = às vezes o texto apresenta ideias con-
ções -, as argumentações - ou explicações -, que levam ao trárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivo-
esclarecimento das questões apresentadas na prova. cadas e, consequentemente, errar a questão.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observação - Muitos pensam que existem a ótica do - Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo
escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa geralmente mantém com outro uma relação de continua-
prova de concurso, o que deve ser levado em consideração ção, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem
é o que o autor diz e nada mais. essas relações.
- Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja,
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que a ideia mais importante.
relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. - Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou
Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da
pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono- resposta – o que vale não somente para Interpretação de
me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se Texto, mas para todas as demais questões!
vai dizer e o que já foi dito. - Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia princi-
pal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.
Observação – São muitos os erros de coesão no dia - Olhe com especial atenção os pronomes relativos,
a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., cha-
do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do mados vocábulos relatores, porque remetem a outros vo-
verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer cábulos do texto.
também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor
semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante- Fontes de pesquisa:
cedente. http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-
Os pronomes relativos são muito importantes na in- gues/como-interpretar-textos
terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-me-
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que lhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas
existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-pa-
a saber: ra-voce-interpretar-melhor-um.html
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden- http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/ques-
te, mas depende das condições da frase. tao-117-portugues.htm
- qual (neutro) idem ao anterior.
- quem (pessoa) Questões
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois
o objeto possuído. 1-) (SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚ-
- como (modo) BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM ELETRÔ-
- onde (lugar) NICA – IADES/2014)
- quando (tempo)
- quanto (montante) Gratuidades
Exemplo: Crianças com até cinco anos de idade e adultos com
Falou tudo QUANTO queria (correto) mais de 65 anos de idade têm acesso livre ao Metrô-DF.
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria Para os menores, é exigida a certidão de nascimento e, para
aparecer o demonstrativo O). os idosos, a carteira de identidade. Basta apresentar um
documento de identificação aos funcionários posicionados
Dicas para melhorar a interpretação de textos no bloqueio de acesso.
Disponível em: <http://www.metro.df.gov.br/estacoes/
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do gratuidades.html> Acesso em: 3/3/2014, com adaptações.
assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos
na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver Conforme a mensagem do primeiro período do texto,
com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. assinale a alternativa correta.
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa (A) Apenas as crianças com até cinco anos de idade
a leitura. e os adultos com 65 anos em diante têm acesso livre ao
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o tex- Metrô-DF.
to, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias. (B) Apenas as crianças de cinco anos de idade e os
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma adultos com mais de 65 anos têm acesso livre ao Metrô-DF.
conclusão). (C) Somente crianças com, no máximo, cinco anos de
- Volte ao texto quantas vezes precisar. idade e adultos com, no mínimo, 66 anos têm acesso livre
- Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as ao Metrô-DF.
do autor. (D) Somente crianças e adultos, respectivamente, com
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor cinco anos de idade e com 66 anos em diante, têm acesso
compreensão. livre ao Metrô-DF.
- Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de (E) Apenas crianças e adultos, respectivamente, com
cada questão. até cinco anos de idade e com 65 anos em diante, têm
- O autor defende ideias e você deve percebê-las. acesso livre ao Metrô-DF.
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LÍNGUA PORTUGUESA
1-) Dentre as alternativas apresentadas, a única que 3-) Recorramos ao texto: “Localizada às margens do
condiz com as informações expostas no texto é “Somente Lago Paranoá, no Setor de Clubes Esportivos Norte (ao
crianças com, no máximo, cinco anos de idade e adultos lado do Museu de Arte de Brasília – MAB), está a Concha
com, no mínimo, 66 anos têm acesso livre ao Metrô-DF”. Acústica do DF. Projetada por Oscar Niemeyer”. As infor-
RESPOSTA: “C”. mações contidas nas demais alternativas são incoerentes
com o texto.
2-) (SUSAM/AM – TÉCNICO (DIREITO) – FGV/2014 - RESPOSTA: “A”.
adaptada) “Se alguém que é gay procura Deus e tem boa
vontade, quem sou eu para julgá‐lo?” a declaração do
Papa Francisco, pronunciada durante uma entrevista à im-
prensa no final de sua visita ao Brasil, ecoou como um TIPOLOGIA TEXTUAL
trovão mundo afora. Nela existe mais forma que substância
– mas a forma conta”. (...)
(Axé Silva, O Mundo, setembro 2013)
A todo o momento nos deparamos com vários textos,
O texto nos diz que a declaração do Papa ecoou como sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença
um trovão mundo afora. Essa comparação traz em si mes- do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo
ma dois sentidos, que são que está sendo transmitido entre os interlocutores. Estes
(A) o barulho e a propagação. interlocutores são as peças principais em um diálogo ou
(B) a propagação e o perigo. em um texto escrito.
(C) o perigo e o poder. É de fundamental importância sabermos classificar os
(D) o poder e a energia. textos com os quais travamos convivência no nosso dia a
(E) a energia e o barulho. dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais
e gêneros textuais.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um
2-) Ao comparar a declaração do Papa Francisco a um
fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opi-
trovão, provavelmente a intenção do autor foi a de mostrar
nião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar
o “barulho” que ela causou e sua propagação mundo afora.
que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre alguém
Você pode responder à questão por eliminação: a segun-
que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nessas
da opção das alternativas relaciona-se a “mundo afora”, ou
situações corriqueiras que classificamos os nossos textos
seja, que se propaga, espalha. Assim, sobraria apenas a al- naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dis-
ternativa A! sertação.
RESPOSTA: “A”.
As tipologias textuais caracterizam-se pelos aspec-
3-) (SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚ- tos de ordem linguística
BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM CONTABI-
LIDADE – IADES/2014 - adaptada) Os tipos textuais designam uma sequência definida
Concha Acústica pela natureza linguística de sua composição. São observa-
Localizada às margens do Lago Paranoá, no Setor de dos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações
Clubes Esportivos Norte (ao lado do Museu de Arte de lógicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, argu-
Brasília – MAB), está a Concha Acústica do DF. Projetada mentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.
por Oscar Niemeyer, foi inaugurada oficialmente em 1969
e doada pela Terracap à Fundação Cultural de Brasília (hoje - Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação
Secretaria de Cultura), destinada a espetáculos ao ar livre. demarcados no tempo do universo narrado, como também
Foi o primeiro grande palco da cidade. de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre
Disponível em: <http://www.cultura.df.gov.br/nossa- outros: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. De-
cultura/concha- acustica.html>. Acesso em: 21/3/2014, pois de muita conversa, resolveram...
com adaptações.
- Textos descritivos – como o próprio nome indica,
Assinale a alternativa que apresenta uma mensagem descrevem características tanto físicas quanto psicológicas
compatível com o texto. acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos
(A) A Concha Acústica do DF, que foi projetada por Os- verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito
car Niemeyer, está localizada às margens do Lago Paranoá, imperfeito: “Tinha os cabelos mais negros como a asa da
no Setor de Clubes Esportivos Norte. graúna...”
(B) Oscar Niemeyer projetou a Concha Acústica do DF
em 1969. - Textos expositivos – Têm por finalidade explicar um
(C) Oscar Niemeyer doou a Concha Acústica ao que assunto ou uma determinada situação que se almeje de-
hoje é a Secretaria de Cultura do DF. senvolvê-la, enfatizando acerca das razões de ela aconte-
(D) A Terracap transformou-se na Secretaria de Cultura cer, como em: O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02
do DF. de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena
(E) A Concha Acústica foi o primeiro palco de Brasília. de perder o benefício.
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c) Outras frases são construídas com verbos intransiti- Neste caso, há uma oração adjetiva intercalada.
vos, que não têm complemento: As orações adjetivas explicativas desempenham fre-
O menino morreu na Alemanha. (sujeito + verbo + ad- quentemente um papel semelhante ao do aposto explicati-
junto adverbial) vo, por isto são também isoladas por vírgula.
A globalização nasceu no século XX. (idem)
d) Há ainda frases nominais que não possuem verbos: A globalização causa, caro leitor, desemprego no Brasil…
cada macaco no seu galho. Nestes tipos de frase, a ordem Neste outro caso, há um vocativo entre o verbo e o seu
direta faz-se naturalmente. Usam-se apenas os termos complemento.
existentes nelas.
A globalização causa desemprego, e isto é lamentável,
Levando em consideração a ordem direta, podemos no Brasil…
estabelecer três regras básicas para o uso da vírgula: Aqui, há uma oração intercalada (note que ela não per-
1)Se os termos estão colocados na ordem direta não tence ao assunto: globalização, da frase principal, tal ora-
haverá a necessidade de vírgulas. A frase (2) é um exemplo ção é apenas um comentário à parte entre o complemento
disto: verbal e os adjuntos).
A globalização está causando desemprego no Brasil e na
América Latina. Observação: a simples negação em uma frase não exi-
ge vírgula: A globalização não causou desemprego no Brasil
Todavia, ao repetir qualquer um dos termos da oração e na América Latina.
por três vezes ou mais, então é necessário usar a vírgula,
mesmo que estejamos usando a ordem direta. Esta é a re- 3)Quando “quebramos” a ordem direta, invertendo-a,
gra básica nº1 para a colocação da vírgula. Veja: tal quebra torna a vírgula necessária. Esta é a regra nº3 da
A globalização, a tecnologia e a “ciranda financeira” colocação da vírgula.
causam desemprego…
(três núcleos do sujeito) No Brasil e na América Latina, a globalização está cau-
sando desemprego…
A globalização causa desemprego no Brasil, na América No fim do século XX, a globalização causou desemprego
Latina e na África. no Brasil…
(três adjuntos adverbiais)
Nota-se que a quebra da ordem direta frequentemente
A globalização está causando desemprego, insatisfação se dá com a colocação das circunstâncias antes do sujeito.
e sucateamento industrial no Brasil e na América Latina. Trata-se da ordem inversa. Estas circunstâncias, em gramá-
(três complementos verbais) tica, são representadas pelos adjuntos adverbiais. Muitas
vezes, elas são colocadas em orações chamadas adverbiais
2)Em princípio, não devemos, na ordem direta, sepa- que têm uma função semelhante a dos adjuntos adverbiais,
rar com vírgula o sujeito e o verbo, nem o verbo e o seu isto é, denotam tempo, lugar, etc. Exemplos:
complemento, nem o complemento e as circunstâncias, ou
seja, não devemos separar com vírgula os termos da ora- Quando o século XX estava terminando, a globalização
ção. Veja exemplos de tal incorreção: começou a causar desemprego.
Enquanto os países portadores de alta tecnologia de-
O Brasil, será feliz. A globalização causa, o desemprego. senvolvem-se, a globalização causa desemprego nos países
pobres.
Ao intercalarmos alguma palavra ou expressão entre Durante o século XX, a Globalização causou desempre-
os termos da oração, cabe isolar tal termo entre vírgulas, go no Brasil.
assim o sentido da ideia principal não se perderá. Esta é
a regra básica nº 2 para a colocação da vírgula. Dito em Observação: quanto à equivalência e transformação de
outras palavras: quando intercalamos expressões e frases estruturas, um exemplo muito comum cobrado em provas
entre os termos da oração, devemos isolar os mesmos com é o enunciado trazer uma frase no singular e pedir a passa-
vírgulas. Vejamos: gem para o plural, mantendo o sentido. Outro exemplo é a
A globalização, fenômeno econômico deste fim de sécu- mudança de tempos verbais.
lo XX, causa desemprego no Brasil.
Fonte de pesquisa:
Aqui um aposto à globalização foi intercalado entre o http://ricardovigna.wordpress.com/2009/02/02/estu-
sujeito e o verbo. dos-de-linguagem-1-estrutura-frasal-e-pontuacao/
Outros exemplos:
A globalização, que é um fenômeno econômico e cultu-
ral, está causando desemprego no Brasil e na América Lati-
na.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Questões
ESTRUTURA TEXTUAL
1-) (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014
- adaptada)
Reunir-se para ouvir alguém ler tornou-se uma prática
necessária e comum no mundo laico da Idade Média. Até Primeiramente, o que nos faz produzir um texto é a ca-
a invenção da imprensa, a alfabetização era rara e os livros, pacidade que temos de pensar. Por meio do pensamento,
propriedade dos ricos, privilégio de um pequeno punhado elaboramos todas as informações que recebemos e orien-
de leitores. tamos as ações que interferem na realidade e organização
Embora alguns desses senhores afortunados ocasional- de nossos escritos. O que lemos é produto de um pensa-
mente emprestassem seus livros, eles o faziam para um nú- mento transformado em texto.
mero limitado de pessoas da própria classe ou família. Logo, como cada um de nós tem seu modo de pen-
(Adaptado de: MANGUEL, Alberto, op.cit.) sar, quando escrevemos sempre procuramos uma maneira
organizada do leitor compreender as nossas ideias. A fina-
Mantêm-se a correção e as relações de sentido estabe- lidade da escrita é direcionar totalmente o que você quer
lecidas no texto, substituindo-se Embora (2.º parágrafo) por dizer, por meio da comunicação.
(A) Contudo. Para isso, os elementos que compõem o texto se sub-
(B) Desde que. dividem em: introdução, desenvolvimento e conclusão. To-
(C) Porquanto. dos eles devem ser organizados de maneira equilibrada.
(D) Uma vez que.
(E) Conquanto. Introdução
1-) “Embora” é uma conjunção concessiva (apresenta Caracterizada pela entrada no assunto e a argumenta-
uma exceção à regra). A outra conjunção concessiva é “con- ção inicial. A ideia central do texto é apresentada nessa eta-
quanto”. pa. Essa apresentação deve ser direta, sem rodeios. O seu
RESPOSTA: “E”. tamanho raramente excede a 1/5 de todo o texto. Porém,
em textos mais curtos, essa proporção não é equivalente.
2-) (PRODEST/ES – ASSISTENTE ORGANIZACIONAL – Neles, a introdução pode ser o próprio título. Já nos textos
VUNESP/2014 - adaptada) Considere o trecho: “Se o senhor mais longos, em que o assunto é exposto em várias pági-
não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas nas, ela pode ter o tamanho de um capítulo ou de uma par-
posso quebrar o galho e fazer sua corrida”. Esse trecho está te precedida por subtítulo. Nessa situação, pode ter vários
corretamente reescrito e mantém o sentido em: parágrafos. Em redações mais comuns, que em média têm
(A) Uma vez que o senhor não se importe, vou levar mi- de 25 a 80 linhas, a introdução será o primeiro parágrafo.
nha sobrinha ao dentista, assim que possa quebrar o galho
e fazer sua corrida. Desenvolvimento
(B) Já que o senhor não se importa, vou levar minha so-
brinha ao dentista, porque posso quebrar o galho e fazer A maior parte do texto está inserida no desenvol-
sua corrida. vimento, que é responsável por estabelecer uma ligação
(C) À medida que o senhor não se importe, vou levar entre a introdução e a conclusão. É nessa etapa que são
minha sobrinha ao dentista, logo que possa quebrar o galho elaboradas as ideias, os dados e os argumentos que sus-
e fazer sua corrida. tentam e dão base às explicações e posições do autor. É ca-
(D) Caso o senhor não se importe, vou levar minha so- racterizado por uma “ponte” formada pela organização das
brinha ao dentista, no entanto posso quebrar o galho e fazer ideias em uma sequência que permite formar uma relação
sua corrida. equilibrada entre os dois lados.
(E) Para que o senhor não se importe, vou levar minha O autor do texto revela sua capacidade de discutir um
sobrinha ao dentista, todavia posso quebrar o galho e fazer determinado tema no desenvolvimento, e é através desse
sua corrida. que o autor mostra sua capacidade de defender seus pon-
tos de vista, além de dirigir a atenção do leitor para a con-
2-) “Se o senhor não se importa, vou levar minha so- clusão. As conclusões são fundamentadas a partir daqui.
brinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua Para que o desenvolvimento cumpra seu objetivo, o es-
corrida” critor já deve ter uma ideia clara de como será a conclusão.
O primeiro período é introduzido por uma conjunção Daí a importância em planejar o texto.
condicional (“se”); o segundo, conjunção adversativa. As Em média, o desenvolvimento ocupa 3/5 do texto, no
conjunções apresentadas que têm a mesma classificação, mínimo. Já nos textos mais longos, pode estar inserido em
respectivamente, e que, por isso, poderiam substituir ade- capítulos ou trechos destacados por subtítulos. Apresentar-
quadamente as destacadas no enunciado são “caso” e “no se-á no formato de parágrafos medianos e curtos.
entanto”. Acredito que, mesmo que você não saiba a clas- Os principais erros cometidos no desenvolvimento são
sificação das conjunções, conseguiria responder à questão o desvio e a desconexão da argumentação. O primeiro está
apenas utilizando a coerência: as demais alternativas não relacionado ao autor tomar um argumento secundário que
a têm. se distancia da discussão inicial, ou quando se concentra
RESPOSTA: “D”. em apenas um aspecto do tema e esquece o seu todo. O
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Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa - deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de
Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satis- corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas
feito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa de rodapé;
Senhoria deve estar satisfeita”. - para símbolos não existentes na fonte Times New Ro-
No envelope, o endereçamento das comunicações diri- man poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
gidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a se- - é obrigatório constar a partir da segunda página o
guinte forma: número da página;
- os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser
A Sua Excelência o Senhor impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as mar-
Fulano de Tal gens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas
Ministro de Estado da Justiça páginas pares (“margem espelho”);
70.064-900 – Brasília. DF - o campo destinado à margem lateral esquerda terá,
no mínimo, 3,0 cm de largura;
A Sua Excelência o Senhor
- o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de
Senador Fulano de Tal
distância da margem esquerda;
Senado Federal
70.165-900 – Brasília. DF - o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5
cm;
Senhor Ministro, - deve ser utilizado espaçamento simples entre as li-
Submeto a Vossa Excelência projeto (...) nhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor
de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha
Fechos para Comunicações em branco;
O fecho das comunicações oficiais possui, além da fina- - não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sub-
lidade de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os linhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bor-
modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram re- das ou qualquer outra forma de formatação que afete a
gulados pela Portaria nº1 do Ministério da Justiça, de 1937, elegância e a sobriedade do documento;
que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los - a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em
e uniformiza-los, este Manual estabelece o emprego de so- papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas
mente dois fechos diferentes para todas as modalidades de para gráficos e ilustrações;
comunicação oficial: - todos os tipos de documentos do Padrão Ofício de-
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente vem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7
da República: Respeitosamente, x 21,0 cm;
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hie- - deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de
rarquia inferior: Atenciosamente, arquivo Rich Text nos documentos de texto;
- dentro do possível, todos os documentos elabora-
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas dos devem ter o arquivo de texto preservado para consulta
a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição pró- posterior ou aproveitamento de trechos para casos análo-
prios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do gos;
Ministério das Relações Exteriores. - para facilitar a localização, os nomes dos arquivos de-
vem ser formados da seguinte maneira:
Identificação do Signatário
tipo do documento + número do documento + pala-
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da
vras-chaves do conteúdo
República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer
Ex.: “Of. 123 - relatório produtividade ano 2002”
o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local
de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
Aviso e Ofício
(espaço para assinatura)
Nome Definição e Finalidade
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial
praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que
(espaço para assinatura) o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado,
Nome para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofí-
Ministro de Estado da Justiça cio é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm
como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos ór-
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assi- gãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício,
natura em página isolada do expediente. Transfira para essa também com particulares.
página ao menos a última frase anterior ao fecho.
Forma e Estrutura
Forma de diagramação Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo
Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o
seguinte forma de apresentação: destinatário, seguido de vírgula.
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A mensagem, como os demais atos assinados pelo Pre- Forma e Estrutura - Um dos atrativos de comunica-
sidente da República, não traz identificação de seu signa- ção por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não
tário. interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto,
deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma
Telegrama comunicação oficial.
O campo “assunto” do formulário de correio eletrôni-
Definição e Finalidade - Com o fito de uniformizar a co mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a
terminologia e simplificar os procedimentos burocráticos, organização documental tanto do destinatário quanto do
passa a receber o título de telegrama toda comunicação remetente.
oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc. Para os arquivos anexados à mensagem, deve ser utili-
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos zado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem
cofres públicos e tecnologicamente superada, deve restringir- que encaminha algum arquivo deve trazer informações mí-
se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja nimas sobre seu conteúdo.
possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de con-
justifique sua utilização. Em razão de seu custo elevado, esta firmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar
forma de comunicação deve pautar-se pela concisão. na mensagem o pedido de confirmação de recebimento.
Forma e Estrutura - Não há padrão rígido, devendo- Valor documental - Nos termos da legislação em vi-
se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis gor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor
nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet. documental, e para que possa ser aceito como documento
original, é necessário existir certificação digital que ateste
Fax a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
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O Presidente - regressou - (ontem). Certo: Não vejo mal em o Governo proceder assim.
2. Sujeito - verbo transitivo direto - objeto direto - (ad- Errado: Antes destes requisitos serem cumpridos, (...).
junto adverbial) Certo: Antes de estes requisitos serem cumpridos, (...).
O Chefe da Divisão - assinou - o termo de posse - (na
manhã de terça-feira). Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo, (...).
Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo, (...).
3. Sujeito - verbo transitivo indireto - objeto indireto -
(adjunto adverbial). Frases Fragmentadas
O Brasil - precisa - de gente honesta - (em todos os se- A fragmentação de frases “consiste em pontuar uma
tores). oração subordinada ou uma simples locução como se fosse
uma frase completa”. Decorre da pontuação errada de uma
frase simples. Embora seja usada como recurso estilístico na
4. Sujeito - verbo transitivo direto e indireto - obj. dire-
literatura, a fragmentação de frases deve ser evitada nos
to - obj. indireto - (adj. Adv.)
textos oficiais, pois muitas vezes dificulta a compreensão.
Os desempregados - entregaram - suas reivindicações -
Exemplo:
ao Deputado - (no Congresso). Errado: O programa recebeu a aprovação do Congresso
5. Sujeito - verbo transitivo indireto - complemento ad- Nacional. Depois de ser longamente debatido.
verbial - (adjunto adverbial) Certo: O programa recebeu a aprovação do Congresso
A reunião do Grupo de Trabalho - ocorrerá - em Buenos Nacional, depois de ser longamente debatido.
Aires - (na próxima semana). Certo: Depois de ser longamente debatido, o programa re-
O Presidente - voltou - da Europa - (na sexta-feira) cebeu a aprovação do Congresso Nacional.
6. Sujeito - verbo de ligação - predicativo - (adjunto ad- Errado: O projeto de Convenção foi oportunamente sub-
verbial) metido ao Presidente da República, que o aprovou. Consultadas
O problema - será - resolvido - prontamente. as áreas envolvidas na elaboração do texto legal.
Certo: O projeto de Convenção foi oportunamente subme-
Estes seriam os padrões básicos para as orações, ou seja, tido ao Presidente da República, que o aprovou, consultadas as
as frases que possuem apenas um verbo conjugado. Na cons- áreas envolvidas na elaboração do texto legal.
trução de períodos, as várias funções podem ocorrer em or-
dem inversa à mencionada, misturando-se e confundindo-se. Erros de Paralelismo
Não interessa aqui análise exaustiva de todos os padrões exis- Uma das convenções estabelecidas na linguagem escrita
tentes na língua portuguesa. O que importa é fixar a ordem “consiste em apresentar ideias similares numa forma gramati-
normal dos elementos nesses seis padrões básicos. Acrescen- cal idêntica”, o que se chama de paralelismo. Assim, incorre-se
te-se que períodos mais complexos, compostos por duas ou em erro ao conferir forma não paralela a elementos paralelos.
mais orações, em geral podem ser reduzidos aos padrões bá- Vejamos alguns exemplos:
sicos (de que derivam).
Os problemas mais frequentemente encontrados na Errado: Pelo aviso circular recomendou-se aos Ministérios eco-
construção de frases dizem respeito à má pontuação, à am- nomizar energia e que elaborassem planos de redução de despesas.
biguidade da ideia expressa, à elaboração de falsos paralelis-
Na frase temos, nas duas orações subordinadas que com-
mos, erros de comparação, etc. Decorrem, em geral, do des-
pletam o sentido da principal, duas estruturas diferentes para
conhecimento da ordem das palavras na frase. Indicam-se, a
ideias equivalentes: a primeira oração (economizar energia) é
seguir, alguns desses defeitos mais comuns e recorrentes na
reduzida de infinitivo, enquanto a segunda (que elaborassem
construção de frases, registrados em documentos oficiais. planos de redução de despesas) é uma oração desenvolvida
introduzida pela conjunção integrante que. Há mais de uma
Sujeito possibilidade de escrevê-la com clareza e correção; uma seria
Como dito, o sujeito é o ser de quem se fala ou que exe- a de apresentar as duas orações subordinadas como desen-
cuta a ação enunciada na oração. Ele pode ter complemen- volvidas, introduzidas pela conjunção integrante que:
to, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto,
construções como: Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios
que economizassem energia e (que) elaborassem planos para
Errado: É tempo do Congresso votar a emenda. redução de despesas.
Certo: É tempo de o Congresso votar a emenda.
Outra possibilidade: as duas orações são apresentadas
Errado: Apesar das relações entre os países estarem cor- como reduzidas de infinitivo:
tadas, (...). Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios
Certo: Apesar de as relações entre os países estarem cor- economizar energia e elaborar planos para redução de despesas.
tadas, (...).
Nas duas correções respeita-se a estrutura paralela na
Errado: Não vejo mal no Governo proceder assim. coordenação de orações subordinadas.
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Mais um exemplo de frase inaceitável na língua escrita culta: Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o de
Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não um médico.
ser inseguro, inteligência e ter ambição.
Errado: O alcance do Decreto é diferente da Portaria.
O problema aqui decorre de coordenar palavras (subs- Novamente, a não repetição dos termos comparados
tantivos) com orações (reduzidas de infinitivo). confunde. Alternativas para correção:
Para tornar a frase clara e correta, pode-se optar ou por Certo: O alcance do Decreto é diferente do alcance da Por-
transformá-la em frase simples, substituindo as orações redu- taria.
zidas por substantivos: Certo: O alcance do Decreto é diferente do da Portaria.
Certo: No discurso de posse, mostrou determinação, segu- Errado: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas
rança, inteligência e ambição. do que os Ministérios do Governo.
No exemplo acima, a omissão da palavra “outros” (ou
Atentemos, ainda, para o problema inverso, o falso pa- “demais”) acarretou imprecisão:
ralelismo, que ocorre ao se dar forma paralela (equivalente) Certo: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do
a ideias de hierarquia diferente ou, ainda, ao se apresentar, que os outros Ministérios do Governo.
de forma paralela, estruturas sintáticas distintas: Certo: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do
Errado: O Presidente visitou Paris, Bonn, Roma e o Papa. que os demais Ministérios do Governo.
Ambiguidade
Nesta frase, colocou-se em um mesmo nível cidades (Pa-
ris, Bonn, Roma) e uma pessoa (o Papa). Uma possibilidade Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em
de correção é transformá-la em duas frases simples, com o mais de um sentido. Como a clareza é requisito básico de
cuidado de não repetir o verbo da primeira (visitar): todo texto oficial, deve-se atentar para as construções que
Certo: O Presidente visitou Paris, Bonn e Roma. Nesta últi- possam gerar equívocos de compreensão.
ma capital, encontrou-se com o Papa. A ambiguidade decorre, em geral, da dificuldade de
identificar a qual palavra se refere um pronome que possui
Mencionemos, por fim, o falso paralelismo provocado mais de um antecedente na terceira pessoa. Pode ocorrer
pelo uso inadequado da expressão “e que” num período que com:
não contém nenhum “que” anterior.
Errado: O novo procurador é jurista renomado, e que tem - pronomes pessoais:
sólida formação acadêmica. Ambíguo: O Ministro comunicou a seu secretariado que
ele seria exonerado.
Para corrigir a frase, suprimimos o pronome relativo: Claro: O Ministro comunicou exoneração dele a seu se-
Certo: O novo procurador é jurista renomado e tem sólida cretariado.
formação acadêmica. Ou então, caso o entendimento seja outro:
Claro: O Ministro comunicou a seu secretariado a exo-
Outro exemplo de falso paralelismo com “e que”: neração deste.
Errado: Neste momento, não se devem adotar medidas
precipitadas, e que comprometam o andamento de todo o pro- - pronomes possessivos e pronomes oblíquos:
grama. Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da Repúbli-
Da mesma forma com que corrigimos o exemplo anterior, ca, em seu discurso, e solicitou sua intervenção no seu Esta-
aqui podemos suprimir a conjunção: do, mas isso não o surpreendeu.
Certo: Neste momento, não se devem adotar medidas pre- Observe a multiplicidade de ambiguidade no exemplo
cipitadas, que comprometam o andamento de todo o progra- acima, a qual torna incompreensível o sentido da frase.
ma. Claro: Em seu discurso o Deputado saudou o Presidente
da República. No pronunciamento, solicitou a intervenção
Erros de Comparação
federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente
da República.
A omissão de certos termos ao fazermos uma compara-
ção, omissão própria da língua falada, deve ser evitada na lín-
- pronome relativo:
gua escrita, pois compromete a clareza do texto: nem sempre
Ambíguo: Roubaram a mesa do gabinete em que eu
é possível identificar, pelo contexto, qual o termo omitido. A
costumava trabalhar.
ausência indevida de um termo pode impossibilitar o enten-
dimento do sentido que se quer dar a uma frase: Não fica claro se o pronome relativo da segunda ora-
ção faz referência “à mesa” ou “a gabinete”. Esta ambigui-
Errado: O salário de um professor é mais baixo do que um dade se deve ao pronome relativo “que”, sem marca de gê-
médico. nero. A solução é recorrer às formas o qual, a qual, os quais,
A omissão de termos provocou uma comparação indevi- as quais, que marcam gênero e número.
da: “o salário de um professor” com “um médico”. Claro: Roubaram a mesa do gabinete no qual eu costu-
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o mava trabalhar.
salário de um médico. Se o entendimento é outro, então:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Claro: Roubaram a mesa do gabinete na qual eu costu- dos pronomes de tratamento apresentados nas alternati-
mava trabalhar. vas, o pronome demonstrativo será “sua”. Descartamos, en-
tão, os itens A, C e E. Agora recorramos ao pronome ade-
Há, ainda, outro tipo de ambiguidade, que decorre da quado a ser utilizado para deputados. Segundo o Manual
dúvida sobre a que se refere a oração reduzida: de Redação Oficial, temos:
Ambíguo: Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
funcionário. b) do Poder Legislativo: Presidente, Vice–Presidente e
Para evitar o tipo de ambiguidade do exemplo acima, Membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal
deve-se deixar claro qual o sujeito da oração reduzida. (...).
Claro: O Chefe admoestou o funcionário por ser este RESPOSTA: “D”.
indisciplinado.
2-) (ANTAQ – ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SER-
Ambíguo: Depois de examinar o paciente, uma senhora VIÇOS DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS – CESPE/2014)
chamou o médico. Considerando aspectos estruturais e linguísticos das cor-
Claro: Depois que o médico examinou o paciente, foi respondências oficiais, julgue os itens que se seguem, de
chamado por uma senhora. acordo com o Manual de Redação da Presidência da Re-
pública.
O tratamento Digníssimo deve ser empregado para to-
Fontes de pesquisa:
das as autoridades do poder público, uma vez que a dig-
http://www.redacaooficial.com.br/redacao_oficial_pu-
nidade é tida como qualidade inerente aos ocupantes de
blicacoes_ver.php?id=2
cargos públicos.
http://portuguesxconcursos.blogspot.com.br/p/reda-
( ) CERTO ( ) ERRADO
cao-oficial-para-concursos.html
2-) Vamos ao Manual: O Manual ainda preceitua que a
Questões forma de tratamento “Digníssimo” fica abolida (...) afinal, a
dignidade é condição primordial para que tais cargos públi-
1-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) cos sejam ocupados.
Leia o seguinte fragmento de um ofício, citado do Manual Fonte: http://www.redacaooficial.com.br/redacao_ofi-
de Redação da Presidência da República, no qual expres- cial_publicacoes_ver.php?id=2
sões foram substituídas por lacunas. RESPOSTA: “ERRADO”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede ob- Quanto ao nível informal, por sua vez, representa o es-
jeto direto, caracteriza as orações que estão na voz passi- tilo considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado
va sintética. É também chamada de pronome apassivador. controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que, para
Nesse caso, não exerce função sintática, seu papel é apenas a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira
apassivar o verbo. errônea é considerada “inculta”, tornando-se desta forma
um estigma.
Vendem-se casas. Compondo o quadro do padrão informal da lingua-
Aluga-se carro. gem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais
Compram-se joias. representam as variações de acordo com as condições so-
Índice de indeterminação do sujeito: vem ligando a ciais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito Dentre elas destacam-se:
indeterminado. Não exerce propriamente uma função sin-
tática, seu papel é o de indeterminar o sujeito. Lembre-se Variações históricas: Dado o dinamismo que a lín-
de que, nesse caso, o verbo deverá estar na terceira pessoa gua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do
do singular. tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão
da ortografia, se levarmos em consideração a palavra far-
Trabalha-se de dia. mácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, con-
Precisa-se de vendedores. trapondo-se à linguagem dos internautas, a qual se fun-
damenta pela supressão do vocábulos. Analisemos, pois, o
Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome fragmento exposto:
pessoal, ela deverá estar sempre na mesma pessoa do su-
jeito da oração de que faz parte. Por isso o pronome oblí-
quo se sempre será reflexivo (equivalendo a a si mesmo), Antigamente
podendo assumir as seguintes funções sintáticas:
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e
eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos:
* objeto direto
completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas,
Ele cortou-se com o facão.
mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arras-
* objeto indireto
tando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.”
Ele se atribui muito valor.
Carlos Drummond de Andrade
* sujeito de um infinitivo
Comparando-o à modernidade, percebemos um voca-
“Sofia deixou-se estar à janela.”
bulário antiquado.
* Texto adaptado por Por Marina Cabral Variações regionais: São os chamados dialetos, que
são as marcas determinantes referentes a diferentes re-
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classi- giões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que,
ficacao-das-palavras-que-e-se.htm em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como:
macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade es-
tão os sotaques, ligados às características orais da lingua-
gem.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Para telha dizem teia Releva considerar, assim, o momento do discurso, que
Para telhado dizem teiado pode ser íntimo, neutro ou solene. O momento íntimo é o
E vão fazendo telhados. das liberdades da fala. No recesso do lar, na fala entre ami-
Oswald de Andrade gos, parentes, namorados, etc., portanto, são consideradas
perfeitamente normais construções do tipo:
Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/varia- Eu não vi ela hoje.
coes-linguisticas.htm Ninguém deixou ele falar.
Deixe eu ver isso!
Eu te amo, sim, mas não abuse!
Níveis de linguagem Não assisti o filme nem vou assisti-lo.
Sou teu pai, por isso vou perdoá-lo.
A língua é um código de que se serve o homem para
elaborar mensagens, para se comunicar. Existem basica- Nesse momento, a informalidade prevalece sobre a
mente duas modalidades de língua, ou seja, duas línguas norma culta, deixando mais livres os interlocutores.
funcionais: O momento neutro é o do uso da língua-padrão, que
1) a língua funcional de modalidade culta, língua culta é a língua da Nação. Como forma de respeito, tomam-se
ou língua-padrão, que compreende a língua literária, tem por base aqui as normas estabelecidas na gramática, ou
por base a norma culta, forma linguística utilizada pelo seja, a norma culta. Assim, aquelas mesmas construções se
segmento mais culto e influente de uma sociedade. Cons- alteram:
titui, em suma, a língua utilizada pelos veículos de comu- Eu não a vi hoje.
nicação de massa (emissoras de rádio e televisão, jornais, Ninguém o deixou falar.
revistas, painéis, anúncios, etc.), cuja função é a de serem Deixe-me ver isso!
aliados da escola, prestando serviço à sociedade, colabo- Eu te amo, sim, mas não abuses!
rando na educação; Não assisti ao filme nem vou assistir a ele.
2) a língua funcional de modalidade popular; língua po-
Sou seu pai, por isso vou perdoar-lhe.
pular ou língua cotidiana, que apresenta gradações as mais
diversas, tem o seu limite na gíria e no calão.
Considera-se momento neutro o utilizado nos veículos
Norma culta:
de comunicação de massa (rádio, televisão, jornal, revista,
etc.). Daí o fato de não se admitirem deslizes ou transgres-
A norma culta, forma linguística que todo povo civiliza-
sões da norma culta na pena ou na boca de jornalistas,
do possui, é a que assegura a unidade da língua nacional.
quando no exercício do trabalho, que deve refletir serviço
E justamente em nome dessa unidade, tão importante do
à causa do ensino.
ponto de vista político--cultural, que é ensinada nas esco-
las e difundida nas gramáticas. Sendo mais espontânea e O momento solene, acessível a poucos, é o da arte
criativa, a língua popular afigura-se mais expressiva e dinâ- poética, caracterizado por construções de rara beleza.
mica. Temos, assim, à guisa de exemplificação: Vale lembrar, finalmente, que a língua é um costume.
Estou preocupado. (norma culta) Como tal, qualquer transgressão, ou chamado erro, deixa
Tô preocupado. (língua popular) de sê-lo no exato instante em que a maioria absoluta o co-
Tô grilado. (gíria, limite da língua popular) mete, passando, assim, a constituir fato linguístico registro
de linguagem definitivamente consagrado pelo uso, ainda
Não basta conhecer apenas uma modalidade de lín- que não tenha amparo gramatical. Exemplos:
gua; urge conhecer a língua popular, captando-lhe a es- Olha eu aqui! (Substituiu: Olha-me aqui!)
pontaneidade, expressividade e enorme criatividade, para Vamos nos reunir. (Substituiu: Vamo-nos reunir.)
viver; urge conhecer a língua culta para conviver. Não vamos nos dispersar. (Substituiu: Não nos vamos
Podemos, agora, definir gramática: é o estudo das nor- dispersar e Não vamos dispersar-nos.)
mas da língua culta. Tenho que sair daqui depressinha. (Substituiu: Tenho de
sair daqui bem depressa.)
O conceito de erro em língua: O soldado está a postos. (Substituiu: O soldado está no
seu posto.)
Em rigor, ninguém comete erro em língua, exceto nos
casos de ortografia. O que normalmente se comete são As formas impeço, despeço e desimpeço, dos verbos im-
transgressões da norma culta. De fato, aquele que, num pedir, despedir e desimpedir, respectivamente, são exemplos
momento íntimo do discurso, diz: “Ninguém deixou ele fa- também de transgressões ou “erros” que se tornaram fatos
lar”, não comete propriamente erro; na verdade, transgride linguísticos, já que só correm hoje porque a maioria viu
a norma culta. tais verbos como derivados de pedir, que tem início, na sua
Um repórter, ao cometer uma transgressão em sua fala, conjugação, com peço. Tanto bastou para se arcaizarem as
transgride tanto quanto um indivíduo que comparece a um formas então legítimas impido, despido e desimpido, que
banquete trajando xortes ou quanto um banhista, numa hoje nenhuma pessoa bem-escolarizada tem coragem de
praia, vestido de fraque e cartola. usar.
102
LÍNGUA PORTUGUESA
103
LÍNGUA PORTUGUESA
- Canal de transmissão da mensagem: faz a ligação parte do emissor, nomeadamente com o fato de se tor-
entre o emissor e o receptor e representa o meio através narem impossíveis ou pelo menos difíceis as retificações e
do qual é transmitida a mensagem. Existe uma grande as novas explicações para melhor compreensão após a sua
variedade de canais de transmissão, cada um deles com transmissão. Assim, os principais cuidados a ter para que
vantagens e inconvenientes: destacam-se o ar (no caso do a mensagem seja perfeitamente recebida e compreendida
emissor e receptor estarem frente a frente), o telefone, os pelo(s) receptor(es) são o uso de caligrafia legível e unifor-
meios eletrônicos e informáticos, os memorandos, a rádio, me (se manuscrita), a apresentação cuidada, a pontuação
a televisão, entre outros. e ortografia corretas, a organização lógica das ideias, a ri-
queza vocabular e a correção frásica. O emissor deve ainda
- Receptor da mensagem: representa quem recebe e possuir um perfeito conhecimento dos temas e deve tentar
descodifica a mensagem. Aqui é necessário ter em atenção prever as reações/feedback à sua mensagem.
que a descodificação da mensagem resulta naquilo que Como principais vantagens da comunicação escrita,
efetivamente o emissor pretendia enviar (por exemplo, em podemos destacar o fato de ser duradoura e permitir um
diferentes culturas, um mesmo gesto pode ter significados registro e de permitir uma maior atenção à organização
diferentes). Podem existir apenas um ou numerosos recep- da mensagem sendo, por isso, adequada para a transmitir
tores para a mesma mensagem. políticas, procedimentos, normas e regras. Adequa-se tam-
bém a mensagens longas e que requeiram uma maior aten-
- Ruídos: representam obstruções mais ou menos in- ção e tempo por parte do receptor tais como relatórios e
tensas ao processo de comunicação e podem ocorrer em análises diversas. Como principais desvantagens destacam-
qualquer uma das suas fases. Denominam-se ruídos inter- se a já referida ausência do receptor o que impossibilita o
nos se ocorrem durante as fases de codificação ou desco- feedback imediato, não permite correções ou explicações
dificação e externos se ocorrerem no canal de transmissão. adicionais e obriga ao uso exclusivo da linguagem verbal.
Obviamente estes ruídos variam consoante o tipo de canal
de transmissão utilizado e consoante as características do Comunicação Oral
emissor e do(s) receptor(es), sendo, por isso, um dos crité-
rios utilizados na escolha do canal de transmissão quer do No caso da comunicação oral, a sua principal caracte-
tipo de codificação. rística é a presença do receptor (exclui-se, obviamente, a
comunicação oral que utilize a televisão, a rádio, ou as gra-
- Retro-informação (feedback): representa a resposta vações). Esta característica explica diversas das suas prin-
do(s) receptor(es) ao emissor da mensagem e pode ser cipais vantagens, nomeadamente o fato de permitir o fee-
utilizada como uma medida do resultado da comunicação. dback imediato, permitir a passagem imediata do receptor
Pode ou não ser transmitida pelo mesmo canal de trans- a emissor e vice-versa, permitir a utilização de comunica-
missão. ção não verbal como os gestos a mímica e a entoação, por
exemplo, facilitar as retificações e explicações adicionais,
Embora os tipos de comunicação sejam inúmeros, po- permitir observar as reações do receptor, e ainda a grande
dem ser agrupados em comunicação verbal e comunica- rapidez de transmissão. Contudo, e para que estas vanta-
ção não verbal. Como comunicação não verbal podemos gens sejam aproveitadas é necessário o conhecimento dos
considerar os gestos, os sons, a mímica, a expressão facial, temas, a clareza, a presença e naturalidade, a voz agradável
as imagens, entre outros. É frequentemente utilizada em e a boa dicção, a linguagem adaptada, a segurança e auto-
locais onde o ruído ou a situação impede a comunicação domínio, e ainda a disponibilidade para ouvir.
oral ou escrita como por exemplo as comunicações entre Como principais desvantagens da comunicação oral
“dealers” nas bolsas de valores. É também muito utilizada destacam-se o fato de ser efêmera, não permitindo qual-
como suporte e apoio à comunicação oral. quer registro e, consequentemente, não se adequando a
Quanto à comunicação verbal, que inclui a comunica- mensagens longas e que exijam análise cuidada por parte
ção escrita e a comunicação oral, por ser a mais utilizada na do receptor.
sociedade em geral e nas organizações em particular, por
ser a única que permite a transmissão de ideias complexas Gêneros Escritos e Orais
e por ser um exclusivo da espécie humana, é aquela que
mais atenção tem merecido dos investigadores, caracteri- Gêneros textuais são tipos específicos de textos de
zando-a e estudando quando e como deve ser utilizada. qualquer natureza, literários ou não. Modalidades discur-
sivas constituem as estruturas e as funções sociais (narra-
Comunicação Escrita tivas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas
de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser consi-
A comunicação escrita teve o seu auge, e ainda hoje derados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites,
predomina, nas organizações burocráticas que seguem atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comé-
os princípios da Teoria da Burocracia enunciados por Max dias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevis-
Weber. A principal característica é o fato do receptor estar tas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, ins-
ausente tornando-a, por isso, num monólogo permanente truções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias.
do emissor. Esta característica obriga a alguns cuidados por São textos que circulam no mundo, que têm uma função
104
LÍNGUA PORTUGUESA
específica, para um público específico e com características Exemplo de gêneros orais e escritos: Texto expositivo,
próprias. Aliás, essas características peculiares de um gêne- exposição oral, seminário, conferência, comunicação oral,
ro discursivo nos permitem abordar aspectos da textualida- palestra, entrevista de especialista, verbete, artigo enciclo-
de, tais como coerência e coesão textuais, impessoalidade, pédico, texto explicativo, tomada de notas, resumo de tex-
técnicas de argumentação e outros aspectos pertinentes tos expositivos e explicativos, resenha, relatório científico,
ao gênero em questão. relatório oral de experiência.
Gênero de texto então, refere-se às diferentes formas
de expressão textual. Nos estudos da Literatura, temos, por Domínios sociais de comunicação: Instruções e prescri-
exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, etc. ções.
Para a linguística, os gêneros textuais englobam estes Aspectos tipológicos: Descrever ações.
e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Capacidade de linguagem dominante: Regulação mú-
Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também iden- tua de comportamentos.
tificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o email, e tan- Exemplo de gêneros orais e escritos: Instruções de mon-
tos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa tagem, receita, regulamento, regras de jogo, instruções de
sociedade. uso, comandos diversos, textos prescritivos.
Quanto à forma ou estrutura das sequências linguís-
ticas encontradas em cada texto, podemos classificá-los
dentro dos tipos textuais a partir de suas estruturas e esti-
los composicionais. Funções da Linguagem
Domínios sociais de comunicação: Cultura Literária Fic-
cional. Quando se pergunta a alguém para que serve a lingua-
Aspectos tipológicos: Narrar. gem, a resposta mais comum é que ela serve para comuni-
Capacidade de linguagem dominante: Mimeses de ação car. Isso está correto. No entanto, comunicar não é apenas
através da criação da intriga no domínio do verossímil. transmitir informações. É também exprimir emoções, dar
Exemplo de gêneros orais e escritos: Conto de Fadas, fá- ordens, falar apenas para não haver silêncio. Para que serve
bula, lenda,narrativa de aventura, narrativa de ficção cien- a linguagem?
tífica, narrativa de enigma, narrativa mítica, sketch ou his- - A linguagem serve para informar: Função Referencial.
tória engraçada, biografia romanceada, romance, romance
histórico, novela fantástica, conto, crônica literária, adivi- “Estados Unidos invadem o Iraque”
nha, piada.
Domínios sociais de comunicação: Documentação e Essa frase, numa manchete de jornal, informa-nos so-
memorização das ações humana. bre um acontecimento do mundo.
Aspectos tipológicos: Relatar. Com a linguagem, armazenamos conhecimentos na
Capacidade de linguagem dominante: Representação memória, transmitimos esses conhecimentos a outras pes-
pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo. soas, ficamos sabendo de experiências bem-sucedidas, so-
Exemplo de gêneros orais e escritos: Relato de expe- mos prevenidos contra as tentativas mal sucedidas de fazer
riência vivida, relato de viagem, diário íntimo, testemunho, alguma coisa. Graças à linguagem, um ser humano recebe
anedota ou caso, autobiografia, curriculum vitae, notícia, de outro conhecimentos, aperfeiçoa-os e transmite-os.
reportagem, crônica social, crônica esportiva, histórico, re- Condillac, um pensador francês, diz: “Quereis aprender
lato histórico, ensaio ou perfil biográfico, biografia. ciências com facilidade? Começai a aprender vossa própria
língua!” Com efeito, a linguagem é a maneira como apren-
Domínios sociais de comunicação: Discussão de proble- demos desde as mais banais informações do dia a dia até
mas sociais controversos. as teorias científicas, as expressões artísticas e os sistemas
Aspectos tipológicos: Argumentar. filosóficos mais avançados.
Capacidade de linguagem dominante: Sustentação, re- A função informativa da linguagem tem importância
futação e negociação de tomadas de posição. central na vida das pessoas, consideradas individualmente
Exemplo de gêneros orais e escritos: Textos de opinião, ou como grupo social. Para cada indivíduo, ela permite co-
diálogo argumentativo, carta de leitor, carta de solicitação, nhecer o mundo; para o grupo social, possibilita o acúmulo
deliberação informal, debate regrado, assembleia, discurso de conhecimentos e a transferência de experiências. Por
de defesa (advocacia), discurso de acusação (advocacia), meio dessa função, a linguagem modela o intelecto.
resenha crítica, artigos de opinião ou assinados, editorial, É a função informativa que permite a realização do
ensaio. trabalho coletivo. Operar bem essa função da linguagem
possibilita que cada indivíduo continue sempre a aprender.
Domínios sociais de comunicação: Transmissão e cons- A função informativa costuma ser chamada também de
trução de saberes. função referencial, pois seu principal propósito é fazer com
Aspectos tipológicos: Expor. que as palavras revelem da maneira mais clara possível as
Capacidade de linguagem dominante: Apresentação coisas ou os eventos a que fazem referência.
textual de diferentes formas dos saberes.
105
LÍNGUA PORTUGUESA
- A linguagem serve para influenciar e ser influenciado: insinuarem intimidade com ele e, portanto, de exprimirem
Função Conativa. a importância que lhes seria atribuída pela proximidade
com o poder. Inúmeras vezes, contamos coisas que fizemos
“Vem pra Caixa você também.” para afirmarmo-nos perante o grupo, para mostrar nossa
valentia ou nossa erudição, nossa capacidade intelectual ou
Essa frase fazia parte de uma campanha destinada a nossa competência na conquista amorosa.
aumentar o número de correntistas da Caixa Econômica Por meio do tipo de linguagem que usamos, do tom
Federal. Para persuadir o público alvo da propaganda a de voz que empregamos, etc., transmitimos uma imagem
adotar esse comportamento, formulou-se um convite com nossa, não raro inconscientemente.
uma linguagem bastante coloquial, usando, por exemplo, a Emprega-se a expressão função emotiva para designar
forma vem, de segunda pessoa do imperativo, em lugar de a utilização da linguagem para a manifestação do enuncia-
venha, forma de terceira pessoa prescrita pela norma culta dor, isto é, daquele que fala.
quando se usa você.
Pela linguagem, as pessoas são induzidas a fazer de- - A linguagem serve para criar e manter laços sociais:
terminadas coisas, a crer em determinadas ideias, a sen- Função Fática.
tir determinadas emoções, a ter determinados estados de
alma (amor, desprezo, desdém, raiva, etc.). Por isso, pode- __Que calorão, hein?
se dizer que ela modela atitudes, convicções, sentimentos, __Também, tem chovido tão pouco.
emoções, paixões. Quem ouve desavisada e reiteradamente __Acho que este ano tem feito mais calor do que nos
a palavra negro pronunciada em tom desdenhoso aprende outros.
a ter sentimentos racistas; se a todo momento nos dizem, __Eu não me lembro de já ter sentido tanto calor.
num tom pejorativo, “Isso é coisa de mulher”, aprendemos
os preconceitos contra a mulher. Esse é um típico diálogo de pessoas que se encontram
Não se interfere no comportamento das pessoas ape- num elevador e devem manter uma conversa nos poucos
nas com a ordem, o pedido, a súplica. Há textos que nos instantes em que estão juntas. Falam para nada dizer, ape-
influenciam de maneira bastante sutil, com tentações e nas porque o silêncio poderia ser constrangedor ou pare-
seduções, como os anúncios publicitários que nos dizem cer hostil.
como seremos bem sucedidos, atraentes e charmosos se Quando estamos num grupo, numa festa, não pode-
usarmos determinadas marcas, se consumirmos certos mos manter-nos em silêncio, olhando uns para os outros.
produtos. Por outro lado, a provocação e a ameaça expres- Nessas ocasiões, a conversação é obrigatória. Por isso,
sas pela linguagem também servem para fazer fazer. quando não se tem assunto, fala-se do tempo, repetem-se
Com essa função, a linguagem modela tanto bons ci- histórias que todos conhecem, contam-se anedotas velhas.
dadãos, que colocam o respeito ao outro acima de tudo, A linguagem, nesse caso, não tem nenhuma função que
quanto espertalhões, que só pensam em levar vantagem, não seja manter os laços sociais. Quando encontramos al-
e indivíduos atemorizados, que se deixam conduzir sem guém e lhe perguntamos “Tudo bem?”, em geral não que-
questionar. remos, de fato, saber se nosso interlocutor está bem, se
Emprega-se a expressão função conativa da linguagem está doente, se está com problemas.
quando esta é usada para interferir no comportamento A fórmula é uma maneira de estabelecer um vínculo
das pessoas por meio de uma ordem, um pedido ou uma social.
sugestão. A palavra conativo é proveniente de um verbo Também os hinos têm a função de criar vínculos, seja
latino (conari) que significa “esforçar-se” (para obter algo). entre alunos de uma escola, entre torcedores de um time
de futebol ou entre os habitantes de um país. Não importa
- A linguagem serve para expressar a subjetividade: que as pessoas não entendam bem o significado da letra
Função Emotiva. do Hino Nacional, pois ele não tem função informativa: o
importante é que, ao cantá-lo, sentimo-nos participantes
“Eu fico possesso com isso!” da comunidade de brasileiros.
Na nomenclatura da linguística, usa-se a expressão
Nessa frase, quem fala está exprimindo sua indignação função fática para indicar a utilização da linguagem para
com alguma coisa que aconteceu. Com palavras, objetiva- estabelecer ou manter aberta a comunicação entre um fa-
mos e expressamos nossos sentimentos e nossas emoções. lante e seu interlocutor.
Exprimimos a revolta e a alegria, sussurramos palavras de
amor e explodimos de raiva, manifestamos desespero, - A linguagem serve para falar sobre a própria lingua-
desdém, desprezo, admiração, dor, tristeza. Muitas ve- gem: Função Metalinguística.
zes, falamos para exprimir poder ou para afirmarmo-nos
socialmente. Durante o governo do presidente Fernando Quando dizemos frases como “A palavra ‘cão’ é um
Henrique Cardoso, ouvíamos certos políticos dizerem “A substantivo”; “É errado dizer ‘a gente viemos’”; “Estou usan-
intenção do Fernando é levar o país à prosperidade” ou “O do o termo ‘direção’ em dois sentidos”; “Não é muito elegan-
Fernando tem mudado o país”. Essa maneira informal de se te usar palavrões”, não estamos falando de acontecimen-
referirem ao presidente era, na verdade, uma maneira de tos do mundo, mas estamos tecendo comentários sobre a
106
LÍNGUA PORTUGUESA
própria linguagem. É o que chama função metalinguística. Verifica-se que a linguagem pode ser usada utilitaria-
A atividade metalinguística é inseparável da fala. Falamos mente ou esteticamente. No primeiro caso, ela é utilizada
sobre o mundo exterior e o mundo interior e ao mesmo para informar, para influenciar, para manter os laços sociais,
tempo, fazemos comentários sobre a nossa fala e a dos etc. No segundo, para produzir um efeito prazeroso de des-
outros. Quando afirmamos como diz o outro, estamos co- coberta de sentidos. Em função estética, o mais importante
mentando o que declaramos: é um modo de esclarecer que é como se diz, pois o sentido também é criado pelo ritmo,
não temos o hábito de dizer uma coisa tão trivial como a pelo arranjo dos sons, pela disposição das palavras, etc.
que estamos enunciando; inversamente, podemos usar a Na estrofe abaixo, retirada do poema “A Cavalgada”, de
metalinguagem como recurso para valorizar nosso modo Raimundo Correia, a sucessão dos sons oclusivos /p/, /t/,
de dizer. É o que se dá quando dizemos, por exemplo, Paro-
/k/, /b/, /d/, /g/ sugere o patear dos cavalos:
diando o padre Vieira ou Para usar uma expressão clássica,
vou dizer que “peixes se pescam, homens é que se não
E o bosque estala, move-se, estremece...
podem pescar”.
Da cavalgada o estrépito que aumenta
- A linguagem serve para criar outros universos. Perde-se após no centro da montanha...
A linguagem não fala apenas daquilo que existe, fala Apud: Lêdo Ivo. Raimundo Correia: Poesia. 4ª ed.
também do que nunca existiu. Com ela, imaginamos novos Rio de Janeiro, Agir, p. 29. Coleção Nossos Clássi-
mundos, outras realidades. Essa é a grande função da arte: cos.
mostrar que outros modos de ser são possíveis, que outros
universos podem existir. O filme de Woody Allen “A rosa Observe-se que a maior concentração de sons oclu-
púrpura do Cairo” (1985) mostra isso de maneira bem ex- sivos ocorre no segundo verso, quando se afirma que o
pressiva. Nele, conta-se a história de uma mulher que, para barulho dos cavalos aumenta.
consolar-se do cotidiano sofrido e dos maus-tratos infligi- Quando se usam recursos da própria língua para acres-
dos pelo marido, refugia-se no cinema, assistindo inúmeras centar sentidos ao conteúdo transmitido por ela, diz-se
vezes a um filme de amor em que a vida é glamorosa, e o que estamos usando a linguagem em sua função poética.
galã é carinhoso e romântico. Um dia, ele sai da tela e am-
bos vão viver juntos uma série de aventuras. Nessa outra Para melhor compreensão das funções de linguagem,
realidade, os homens são gentis, a vida não é monótona, o torna-se necessário o estudo dos elementos da comuni-
amor nunca diminui e assim por diante.
cação.
Antigamente, tinha-se a ideia que o diálogo era de-
- A linguagem serve como fonte de prazer: Função
Poética. senvolvido de maneira “sistematizada” (alguém pergunta
- alguém espera ouvir a pergunta, daí responde, enquanto
Brincamos com as palavras. Os jogos com o sentido outro escuta em silêncio, etc).
e os sons são formas de tornar a linguagem um lugar de Exemplo:
prazer. Divertimo-nos com eles. Manipulamos as palavras
para delas extrairmos satisfação. Elementos da comunicação
Oswald de Andrade, em seu “Manifesto antropófago”,
diz “Tupi or not tupi”; trata-se de um jogo com a frase sha- - Emissor - emite, codifica a mensagem;
kespeariana “To be or not to be”. Conta-se que o poeta Emí- - Receptor - recebe, decodifica a mensagem;
lio de Menezes, quando soube que uma mulher muito gor- - Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor;
da se sentara no banco de um ônibus e este quebrara, fez - Código - conjunto de signos usado na transmissão e
o seguinte trocadilho: “É a primeira vez que vejo um banco recepção da mensagem;
quebrar por excesso de fundos”. - Referente - contexto relacionado a emissor e recep-
A palavra banco está usada em dois sentidos: “móvel tor;
comprido para sentar-se” e “casa bancária”. Também está - Canal - meio pelo qual circula a mensagem.
empregado em dois sentidos o termo fundos: “nádegas” e Porém, com os estudos recentes dos linguistas, essa
“capital”, “dinheiro”.
teoria sofreu uma modificação, pois, chegou-se a conclu-
são que quando se trata da parole, entende-se que é um
Observe-se o uso do verbo bater, em expressões diver-
veículo democrático (observe a função fática), assim, admi-
sas, com significados diferentes, nesta frase do deputado
Virgílio Guimarães: te-se um novo formato de locução, ou, interlocução (diá-
logo interativo):
“ACM bate boca porque está acostumado a bater: bateu
continência para os militares, bateu palmas para o Collor e - locutor - quem fala (e responde);
quer bater chapa em 2002. Mas o que falta é que lhe bata - locutário - quem ouve e responde;
uma dor de consciência e bata em retirada.” - interlocução - diálogo
(Folha de S. Paulo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
108
LÍNGUA PORTUGUESA
4-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011) 6-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011)
Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repú-
mesma regra que distribuídos. blica, NÃO se deve usar Vossa Excelência para
(A) sócio (A) embaixadores.
(B) sofrê-lo (B) conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais.
(C) lúcidos (C) prefeitos municipais.
(D) constituí (D) presidentes das Câmaras de Vereadores.
(E) órfãos (E) vereadores.
109
LÍNGUA PORTUGUESA
(...) O uso do pronome de tratamento Vossa Senhoria (D) As instituições fundamentais de um regime demo-
(abreviado V. Sa.) para vereadores está correto, sim. Numa crático não pode (podem) estar subordinado (subordina-
Câmara de Vereadores só se usa Vossa Excelência para o seu das) às ordens indiscriminadas de um único poder central.
presidente, de acordo com o Manual de Redação da Presi- (E) O interesse de todos os cidadãos estão (está) vol-
dência da República (1991). tados (voltado) para o momento eleitoral, que expõem (ex-
(Fonte: http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece- põe) as diferentes opiniões existentes na sociedade.
-detail.php?id=393)
RESPOSTA: “A”.
RESPOSTA: “E”.
9-) (TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2010)
A frase que admite transposição para a voz passiva é:
7-) (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010)
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sa-
... valores e princípios que sejam percebidos pela so-
grado.
ciedade como tais. (B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma
Transpondo para a voz ativa a frase acima, o verbo grande diversidade de fenômenos.
passará a ser, corretamente, (C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da so-
(A) perceba. ciedade, a própria sociedade e seu instrumento de uni-
(B) foi percebido. ficação.
(C) tenham percebido. (D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto
(D) devam perceber. da vida (...).
(E) estava percebendo. (E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar ilu-
dido e da falsa consciência.
... valores e princípios que sejam percebidos pela so-
ciedade como tais = dois verbos na voz passiva, então te- (A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagra-
remos um na ativa: que a sociedade perceba os valores e do.
princípios... (B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos.
RESPOSTA: “A” - Uma grande diversidade de fenômenos é unificada e
explicada pelo conceito...
(C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socieda-
8-) (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010) A
de, a própria sociedade e seu instrumento de unificação.
concordância verbal e nominal está inteiramente corre-
(D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da
ta na frase: vida (...).
(A) A sociedade deve reconhecer os princípios e (E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido
valores que determinam as escolhas dos governantes, e da falsa consciência.
para conferir legitimidade a suas decisões.
(B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes RESPOSTA: “B”.
devem ser embasados na percepção dos valores e prin-
cípios que regem a prática política. 10-) (MPE/AM - AGENTE DE APOIO ADMINISTRA-
(C) Eleições livres e diretas é garantia de um verda- TIVO - FCC/2013) “Quando a gente entra nas serrarias,
deiro regime democrático, em que se respeita tanto as vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista
liberdades individuais quanto as coletivas. ambiental Geraldo Motta.
(D) As instituições fundamentais de um regime de- Substituindo-se Quando por Se, os verbos subli-
mocrático não pode estar subordinado às ordens indis- nhados devem sofrer as seguintes alterações:
criminadas de um único poder central. (A) entrar − vira
(E) O interesse de todos os cidadãos estão voltados (B) entrava − tinha visto
para o momento eleitoral, que expõem as diferentes (C) entrasse − veria
opiniões existentes na sociedade. (D) entraria − veria
(E) entrava − teria visto
Fiz os acertos entre parênteses:
(A) A sociedade deve reconhecer os princípios e valores
Se a gente entrasse (verbo no singular) na serraria, ve-
que determinam as escolhas dos governantes, para confe-
ria = entrasse / veria.
rir legitimidade a suas decisões.
(B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes de- RESPOSTA: “C”.
vem (deve) ser embasados (embasada) na percepção dos
valores e princípios que regem a prática política.
(C) Eleições livres e diretas é (são) garantia de um ver-
dadeiro regime democrático, em que se respeita (respei-
tam) tanto as liberdades individuais quanto as coletivas.
110
MATEMÁTICA
Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação); expressões numéri-
cas; Frações e operações com frações. ........................................................................................................................................................... 01
Números e grandezas proporcionais: razões e proporções; divisão em partes proporcionais ............................................. 11
Regra de três ............................................................................................................................................................................................................. 15
Sistema métrico decimal ...................................................................................................................................................................................... 19
Equações e inequações......................................................................................................................................................................................... 23
Funções ....................................................................................................................................................................................................................... 29
Gráficos e tabelas .................................................................................................................................................................................................... 37
Estatística Descritiva, Amostragem, Teste de Hipóteses e Análise de Regressão .......................................................................... 41
Geometria ................................................................................................................................................................................................................... 47
Matriz, determinantes e sistemas lineares .................................................................................................................................................... 62
Sequências, progressão aritmética e geométrica ....................................................................................................................................... 70
Porcentagem ............................................................................................................................................................................................................. 74
Juros simples e compostos .................................................................................................................................................................................. 77
Taxas de Juros, Desconto, Equivalência de Capitais, Anuidades e Sistemas de Amortização ................................................... 80
MATEMÁTICA
Exemplo 2
NÚMEROS INTEIROS E RACIONAIS:
OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, 40 – 9 x 4 + 23
MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, 40 – 36 + 23
4 + 23
POTENCIAÇÃO); EXPRESSÕES
27
NUMÉRICAS; FRAÇÕES E OPERAÇÕES COM
FRAÇÕES. Exemplo 3
25-(50-30)+4x5
25-20+20=25
Números Naturais
Números Inteiros
Os números naturais são o modelo mate-
Podemos dizer que este conjunto é composto pelos
mático necessário para efetuar uma contagem.
números naturais, o conjunto dos opostos dos números
Começando por zero e acrescentando sempre uma unida-
naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:
de, obtemos o conjunto infinito dos números naturais
Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...}
Subconjuntos do conjunto :
1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero
Z*={...-2, -1, 1, 2, ...}
- Todo número natural dado tem um sucessor
a) O sucessor de 0 é 1.
2) Conjuntos dos números inteiros não negativos
b) O sucessor de 1000 é 1001.
Z+={0, 1, 2, ...}
c) O sucessor de 19 é 20.
3) Conjunto dos números inteiros não positivos
Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero.
Z-={...-3, -2, -1}
Números Racionais
Chama-se de número racional a todo número que
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um
pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros
antecessor (número que vem antes do número dado).
quaisquer, com b≠0
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente
São exemplos de números racionais:
de zero.
-12/51
a) O antecessor do número m é m-1.
-3
b) O antecessor de 2 é 1.
-(-3)
c) O antecessor de 56 é 55.
-2,333...
d) O antecessor de 10 é 9.
As dízimas periódicas podem ser representadas por
Expressões Numéricas
fração, portanto são consideradas números racionais.
Como representar esses números?
Nas expressões numéricas aparecem adições, subtra-
Representação Decimal das Frações
ções, multiplicações e divisões. Todas as operações podem
acontecer em uma única expressão. Para resolver as ex-
Temos 2 possíveis casos para transformar frações em
pressões numéricas utilizamos alguns procedimentos:
decimais
Se em uma expressão numérica aparecer as quatro
1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o nú-
operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão
mero decimal terá um número finito de algarismos após a
primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e so-
vírgula.
mente depois a adição e a subtração, também na ordem
em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primei-
ro.
Exemplo 1
10 + 12 – 6 + 7
22 – 6 + 7
16 + 7
23
1
MATEMÁTICA
Números Irracionais
Identificação de números irracionais
10x=3,333...
E então subtraímos:
10x-x=3,333...-0,333...
9x=3
X=3/9
X=1/3
2
MATEMÁTICA
Intervalo:[a,+ ∞[
Conjunto:{x∈R|x≥a}
Intervalo:]a,+ ∞[
Conjunto:{x∈R|x>a}
Intervalo:[a,b]
Conjunto: {x∈R|a≤x≤b} Potenciação
Multiplicação de fatores iguais
Intervalo aberto – números reais maiores que a e me-
nores que b. 2³=2.2.2=8
Casos
1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.
Intervalo:]a,b[
Conjunto:{x∈R|a<x<b}
INTERVALOS IIMITADOS
Intervalo:]-∞,b[
Conjunto:{x∈R|x<b}
3
MATEMÁTICA
Técnica de Cálculo
6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o A determinação da raiz quadrada de um número tor-
valor do expoente, o resultado será igual a zero. na-se mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado
em números primos. Veja:
Propriedades
1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de
mesma base, repete-se a base e soma os expoentes.
Exemplos:
24 . 23 = 24+3= 27
(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27
64=2.2.2.2.2.2=26
2) (am: an = am-n). Em uma divisão de potência de mes- Como é raiz quadrada a cada dois números iguais “tira-
ma base. Conserva-se a base e subtraem os expoentes. -se” um e multiplica.
Exemplos: 1 1
96 : 92 = 96-2 = 94 1
Observe: 3.5 = (3.5) 2 = 3 2 .5 2 = 3. 5
De modo geral, se a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * , então:
a na
n =
b nb
4
MATEMÁTICA
Operações
Multiplicação
Divisão
Questões
Sabe-se que:
Adição e subtração
• dentre os candidatos, 82 são homens;
• o número de candidatos homens de nível superior é
igual ao de mulheres de nível médio;
• dentre os candidatos de nível superior, 31 são mu-
Para fazer esse cálculo, devemos fatorar o 8 e o 20. lheres.
5
MATEMÁTICA
6
MATEMÁTICA
01.Resposta: B.
150-82=68 mulheres
Como 31 mulheres são candidatas de nível superior, 37
são de nível médio.
Portanto, há 37 homens de nível superior. 09. Resposta: C.
82-37=45 homens de nível médio. 2-2(1-2N)=12
2-2+4N=12
02. Resposta: D. 4N=12
Como o tempo de Raoni foi 1´10” sem faltas, ele foi o N=3
vencedor.
10. Resposta: E.
03. Resposta: B. Como tem o mesmo número de homens e mulheres:
Primeiramente, vamos transformar a dízima em fração
X=0,4444....
10x=4,444... Dos homens que saíram:
9x=4
Saíram no total
04. Resposta: A.
Como o maior resto possível é 10, o divisor é o número
11 que é igua o quociente.
11x11=121+10=131
Múltiplos
Mas, que foram gerados por displicência é 12/13(1- O conjunto de múltiplos de um número natural
1/13) não-nulo é infinito e podemos consegui-lo multiplican-
do-se o número dado por todos os números naturais.
M(3)={0,3,6,9,12,...}
Divisores
07.Resposta: C.
Os números 12 e 15 são múltiplos de 3, portanto 3 é
divisor de 12 e 15.
D(12)={1,2,3,4,6,12}
D(15)={1,3,5,15}
7
MATEMÁTICA
Exemplo:
Devemos achar o mdc para achar a maior medida pos-
sível
E são os fatores que temos iguais:25=32
Exemplo2
(MPE/SP – Oficial de Promotora I – VUNESP/2016)
No aeroporto de uma pequena cidade chegam aviões de
três companhias aéreas. Os aviões da companhia A che-
gam a cada 20 minutos, da companhia B a cada 30 minutos
e da companhia C a cada 44 minutos. Em um domingo, às
O fator comum é o 3 e o 1 é o menor expoente. 7 horas, chegaram aviões das três companhias ao mesmo
tempo, situação que voltará a se repetir, nesse mesmo dia,
m.d.c às
(A) 16h 30min.
Mínimo Múltiplo Comum (B) 17h 30min.
O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais nú- (C) 18h 30min.
meros é o menor número, diferente de zero. (D) 17 horas.
Para calcular devemos seguir as etapas: (E) 18 horas.
• Decompor os números em fatores primos
• Multiplicar os fatores entre si Resposta: E.
Exemplo:
1h---60minutos
Exemplo x-----660
x=660/60=11
O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16
m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma di- Então será depois de 11horas que se encontrarão
mensão, inteiros, de forma que não fique espaço vazio 7+11=18h
entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão escolhidos de
modo que tenham a maior dimensão possível.
8
MATEMÁTICA
Questões caixa acendia, o cliente que estava nela era premiado com
um desconto de 3% sobre o valor da compra e, quando
01. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário - VU- as 3 luzes acendiam, ao mesmo tempo, esse desconto era
NESP/2017) No depósito de uma loja de doces, há uma de 5%. Se, exatamente às 9 horas de um determinado dia,
caixa contendo n bombons. Para serem vendidos, devem as luzes das 3 caixas acenderam ao mesmo tempo, então
ser repartidos em pacotes iguais, todos com a mesma é verdade que o número máximo de premiações de 5%
quantidade de bombons. Com os bombons dessa caixa, de desconto que esse mercado poderia ter dado aos seus
podem ser feitos pacotes com 5, ou com 6, ou com 7 uni- clientes, das 9 horas às 21 horas e 30 minutos daquele dia,
dades cada um, e, nesses casos, não faltará nem sobrará seria igual a
nenhum bombom. Nessas condições, o menor valor que (A) 8.
pode ser atribuído a n é (B) 10.
(A) 280. (C) 21.
(B) 265. (D) 27.
(C) 245. (E) 33.
(D) 230.
(E) 210. 06. (PREF. DE PIRAÚBA/MG – Agente Administrati-
vo – MSCONCURSOS/2017) Sabendo que a sigla M.M.C.
02. (EMBASA – Agente Administrativo – IBFC/2017) na matemática significa Mínimo Múltiplo Comum e que
Considerando A o MDC (maior divisor comum) entre os nú- M.D.C. significa Máximo Divisor Comum, pergunta-se: qual
meros 24 e 60 e B o MMC (menor múltiplo comum) entre o valor do M.M.C. de 6 e 8 dividido pelo M.D.C. de 30, 36
os números 12 e 20, então o valor de 2A + 3B é igual a: e 72?
(A) 72 (A) 8
(B) 156 (B) 6
(C) 144 (C) 4
(D) 204 (D) 2
03. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPEGO 07. (CELESC – Assistente Administrativo – FEPE-
/2017) Em um determinado zoológico, a girafa deve comer SE/2016) Em uma excursão participam 120 homens e 160
a cada 4 horas, o leão a cada 5 horas e o macaco a cada mulheres. Em determinado momento é preciso dividir os
3 horas. Considerando que todos foram alimentados às 8 participantes em grupos formados somente por homens
horas da manhã de domingo, é correto afirmar que o fun- ou somente por mulheres, de maneira que os grupos te-
cionário encarregado deverá servir a alimentação a todos nham o mesmo número de integrantes.
concomitantemente às:
(A) 8 horas de segunda-feira. Neste caso, o número máximo de integrantes em um
(B) 14 horas de segunda-feira. grupo é:
(C) 10 horas de terça-feira. (A) 10.
(D) 20 horas de terça-feira. (B) 15.
(E) 9 horas de quarta-feira. (C) 20.
(D) 30.
04. (EMBASA – Assistente de Laboratório – (E) 40.
IBFC/2017) Um marceneiro possui duas barras de ferro,
uma com 1,40 metros de comprimento e outra com 2,45 08. (PREF. DE GUARULHOS/SP – Assistente de Ges-
metros de comprimento. Ele pretende cortá-las em barras tão Escolar – VUNESP/2016) Para iniciar uma visita moni-
de tamanhos iguais, de modo que cada pedaço tenha a torada a um museu, 96 alunos do 8º ano e 84 alunos do 9º
maior medida possível. Nessas circunstâncias, o total de ano de certa escola foram divididos em grupos, todos com
pedaços que o marceneiro irá cortar, utilizando as duas de o mesmo número de alunos, sendo esse número o maior
ferro, é: possível, de modo que cada grupo tivesse somente alunos
(A) 9 de um único ano e que não restasse nenhum aluno fora
(B) 11 de um grupo. Nessas condições, é correto afirmar que o
(C) 12 número total de grupos formados foi
(D) 13 (A) 8.
(B) 12.
05. (TJM/SP - Escrevente Técnico Judiciário – VU- (C) 13.
NESP/2017) Em um pequeno mercado, o dono resolveu (D) 15.
fazer uma promoção. Para tanto, cada uma das 3 caixas (E) 18.
registradoras foi programada para acender uma luz, em
intervalos de tempo regulares: na caixa 1, a luz acendia a
cada 15 minutos; na caixa 2, a cada 30 minutos; e na caixa 3,
a luz acendia a cada 45 minutos. Toda vez que a luz de uma
9
MATEMÁTICA
06. Resposta: C.
Mmc(5,6,7)=2⋅3⋅5⋅7=210
02. Resposta: E.
Mmc(6,8)=24
Mmc(12,20)=2²⋅3⋅5=60
2A+3B=24+180=204
10
MATEMÁTICA
NÚMEROS E GRANDEZAS
MDC(120,160)=8x5=40 PROPORCIONAIS: RAZÕES E
PROPORÇÕES; DIVISÃO EM PARTES
08. Resposta:B. PROPORCIONAIS
Razão
09. Resposta: A.
Proporção
10. Resposta: B.
O cálculo utilizado aqui será o MDC (Máximo Divisor
Comum)
Os números A e D são denominados extremos enquan-
to os números B e C são os meios e vale a propriedade: o
produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é:
AxD=BxC
Então teremos
126/18 = 7 grupos de exatas Exercício: Determinar o valor de X para que a razão X/3
90/18 = 5 grupos de humanas esteja em proporção com 4/6.
A diferença é de 7-5=2 Solução: Deve-se montar a proporção da seguinte for-
ma:
11
MATEMÁTICA
ou
Ou
ou
ou
Ou
ou
Duas grandezas variáveis dependentes são diretamente proporcionais quando a razão entre os valores da 1ª grandeza
é igual a razão entre os valores correspondentes da 2ª, ou de uma maneira mais informal, se eu pergunto:
Quanto mais.....mais....
Exemplo
Distância percorrida e combustível gasto
Distância(km) Combustível(litros)
13 1
26 2
39 3
52 4
Duas grandezas variáveis dependentes são inversamente proporcionais quando a razão entre os valores da 1ª grandeza
é igual ao inverso da razão entre os valores correspondentes da 2ª.
Quanto mais....menos...
Exemplo
velocidadextempo a tabela abaixo:
Velocidade (m/s) Tempo (s)
5 200
8 125
10 100
16 62,5
20 50
12
MATEMÁTICA
13
MATEMÁTICA
14
MATEMÁTICA
06. Resposta: E.
Se, com 16 caixas K, fica cheio e já foram colocadas 4 REGRA DE TRÊS
caixa, faltam 12 caixas K, mas queremos colocar as caixas Q,
então vamos ver o equivalente de 12 caixas K
Velocidade----------tempo
X=1,20 400↓-----------------3↑
Ele cresceu: 1,20-1,05=0,15m=15cm 480↓---------------- x↑
15
MATEMÁTICA
(A) 375.
(B) 380.
(C) 420.
Logo, serão necessários 25 caminhões (D) 425.
(E) 450.
Questões
01. (IPRESB/SP - Analista de Processos Previdenciá- 05. . (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU-
rios- VUNESP/2017) Para imprimir 300 apostilas destina- NESP/2017 ) Um carregamento de areia foi totalmente
das a um curso, uma máquina de fotocópias precisa traba- embalado em 240 sacos, com 40 kg em cada saco. Se fos-
lhar 5 horas por dia durante 4 dias. Por motivos administra- sem colocados apenas 30 kg em cada saco, o número de
tivos, será necessário imprimir 360 apostilas em apenas 3 sacos necessários para embalar todo o carregamento seria
dias. O número de horas diárias que essa máquina terá que igual a
trabalhar para realizar a tarefa é (A) 420.
(A) 6. (B) 375.
(B) 7. (C) 370.
(C) 8. (D) 345.
(D) 9. (E) 320.
(E) 10.
16
MATEMÁTICA
05. Resposta: E.
10. (MPE/SP – Oficial de Promotoria I – VU- Sacos kg
NESP/2016) Para organizar as cadeiras em um auditório, 6 240----40
funcionários, todos com a mesma capacidade de produção, x----30
trabalharam por 3 horas. Para fazer o mesmo trabalho, 20 Quanto mais sacos, menos areia foi
funcionários, todos com o mesmo rendimento dos iniciais, colocada(inversamente)
deveriam trabalhar um total de tempo, em minutos, igual a
(A) 48.
(B) 50.
(C) 46.
(D) 54. 30x=9600
(E) 52. X=320
17
MATEMÁTICA
06. Resposta: A.
↓Funcionários ↑ horas bolsas↓
48------------------------12-----------480
x-----------------------------15----------1200
Quanto mais funcionários, menos horas precisam
Quanto mais funcionários, mais bolsas feitas
X=96 funcionários
Precisam de mais 48 funcionários
07. Resposta: B.
Operários dias
12-----------90
x--------------60
Quanto mais operários, menos dias (inversamente proporcional)
60x=1080
X=18
08. Resposta: B.
V=1,5⋅1,2⋅0,7=1,26m³=1260litros
50litros-----3 min
1260--------x
X=3780/50=75,6min
0,6min=36s
75min=60+15=1h15min
09. Resposta: A.
↑Dias ↑ operários peças↑
6-------------5---------------600
8--------------7---------------x
30x=33600
X=1120
10. Resposta: D.
3x60=180 minutos
↑Funcionários minutos↓
6------------180
20-------------x
18
MATEMÁTICA
As Grandezas são inversamente proporcionais, pois quanto mais funcionários, menos tempo será gasto.
Vamos inverter os minutos
↑Funcionários minutos↑
6------------x
20-------------180
20x=6.180
20x=1040
X=54 minutos
Unidades de Comprimento
km hm dam m dm cm mm
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Os múltiplos do metro são utilizados para medir grandes distâncias, enquanto os submúltiplos, para pequenas distân-
cias. Para medidas milimétricas, em que se exige precisão, utilizamos:
Exemplos de Transformação
1m=10dm=100cm=1000mm=0,1dam=0,01hm=0,001km
1km=10hm=100dam=1000m
Ou seja, para trasnformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 10 e para a esquerda divide por
10.
Superfície
A medida de superfície é sua área e a unidade fundamental é o metro quadrado(m²).
Para transformar de uma unidade para outra inferior, devemos observar que cada unidade é cem vezes maior que a
unidade imediatamente inferior. Assim, multiplicamos por cem para cada deslocamento de uma unidade até a desejada.
Unidades de Área
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado
1000000m2 10000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2
Exemplos de Transformação
1m²=100dm²=10000cm²=1000000mm²
1km²=100hm²=10000dam²=1000000m²
Ou seja, para trasnformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 100 e para a esquerda divide por
100.
19
MATEMÁTICA
Volume
Os sólidos geométricos são objetos tridimensionais que ocupam lugar no espaço. Por isso, eles possuem volume. Po-
demos encontrar sólidos de inúmeras formas, retangulares, circulares, quadrangulares, entre outras, mas todos irão possuir
volume e capacidade.
Unidades de Volume
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico
1000000000m3 1000000m3 1000m3 1m3 0,001m3 0,000001m3 0,000000001m3
Capacidade
Para medirmos a quantidade de leite, sucos, água, óleo, gasolina, álcool entre outros utilizamos o litro e seus múltiplos
e submúltiplos, unidade de medidas de produtos líquidos.
Se um recipiente tem 1L de capacidade, então seu volume interno é de 1dm³
1L=1dm³
Unidades de Capacidade
kl hl dal l dl cl ml
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l
Massa
Toda vez que andar 1 casa para direita, multiplica por 10 e quando anda para esquerda divide por 10.
E uma outra unidade de massa muito importante é a tonelada
1 tonelada=1000kg
Tempo
Transformação de unidades
Deve-se saber:
1 dia=24horas
1hora=60minutos
1 minuto=60segundos
1hora=3600s
Adição de tempo
Exemplo: Estela chegou ao 15h 35minutos. Lá, bateu seu recorde de nado livre e fez 1 minuto e 25 segundos. Demorou
30 minutos para chegar em casa. Que horas ela chegou?
20
MATEMÁTICA
Questões
21
MATEMÁTICA
22
MATEMÁTICA
05. Resposta: B.
5⋅45=225 minutos de aula EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
225/60=3 horas 45 minutos nas aulas mais 15 minutos
de intervalo=4horas
18:40+4h=22h:40
Equação 1º grau
06. Resposta: D. Equação é toda sentença matemática aberta represen-
1h45min=60+45=105 minutos tada por uma igualdade, em que exista uma ou mais letras
que representam números desconhecidos.
15km-------105 Equação do 1º grau, na incógnita x, é toda equação
1--------------x redutível à forma ax+b=0, em que a e b são números reais,
X=7 minutos chamados coeficientes, com a≠0.
Uma raiz da equação ax+b =0(a≠0) é um valor nu-
1h20min=60+20=80min mérico de x que, substituindo no 1º membro da equação,
torna-se igual ao 2º membro.
8km----80
1-------x Nada mais é que pensarmos em uma balança.
X=10minutos
A diferença é de 3 minutos
07. Resposta: B.
V------80min
V+20----48
Quanto maior a velocidade, menor o
tempo(inversamente)
23
MATEMÁTICA
Substituindo em Pe
Pe=2(Pa+3)+2Pa
Pe=2Pa+6+2Pa
Pe=4Pa+6
Pa+3+10=2Pa+3
Pa=10
Pi=Pa+3 3.
Pi=10+3=13
Pe=40+6=46
Soma das idades: 10+13+46=69
Resposta: B.
Equação 2º grau
Se não há solução, pois não existe raiz quadrada
A equação do segundo grau é representada pela fór- real de um número negativo.
mula geral:
Se , há duas soluções iguais:
1.
24
MATEMÁTICA
Inequação-Quociente
Na inequação-quociente, tem-se uma desigualdade
de funções fracionárias, ou ainda, de duas funções na qual
uma está dividindo a outra. Diante disso, deveremos nos
atentar ao domínio da função que se encontra no denomi-
nador, pois não existe divisão por zero. Com isso, a função
que estiver no denominador da inequação deverá ser dife-
rente de zero.
25
MATEMÁTICA
x-2≠0 Portanto:
x≠2 S = { x R | x ≤ - 1} ou S = ] - ∞ ; -1]
Inequação 2º grau
Chama-se inequação do 2º grau, toda inequação que
pode ser escrita numa das seguintes formas:
ax²+bx+c>0
ax²+bx+c≥0
ax²+bx+c<0
Sistema de Inequação do 1º Grau ax²+bx+c<0
Um sistema de inequação do 1º grau é formado por ax²+bx+c≤0
duas ou mais inequações, cada uma delas tem apenas uma ax²+bx+c≠0
variável sendo que essa deve ser a mesma em todas as
outras inequações envolvidas.
Exemplo
Veja alguns exemplos de sistema de inequação do 1º
grau: Vamos resolver a inequação 3x² + 10x + 7 < 0.
Resolvendo Inequações
Resolver uma inequação significa determinar os valo-
res reais de x que satisfazem a inequação dada.
Assim, no exemplo, devemos obter os valores reais de
x que tornem a expressão 3x² + 10x +7 negativa.
S1 = {x R | x ≤ - 1}
Fazendo o cálculo da segunda inequação temos:
x + 1 ≤ 0
x ≤ - 1
S2 = { x R | x ≤ - 1}
Calculando agora o CONJUTO SOLUÇÃO da inequação
temos: S = {x ∈ R / –7/3 < x < –1}
S = S1 ∩ S2
26
MATEMÁTICA
27
MATEMÁTICA
10x+6x+40500=25x
Como tem que ser natural, apenas o número 3 convém. 9x=40500
X=4500
02. Resposta: C.
Salario fração
y---------------1
4500---------4/5
Mmc(3,4)=12
4x+3x=336
7x=336
X=48 08. Resposta: D.
A distância entre A e B é 48km
Como já percorreu 28km Idade atual: x
48-28=20 km entre P e Q. X+24=3x
2x=24
03. Resposta:B. X=12
Sendo x o valor do material P Ele tem agora 12 anos, daqui a 5 anos: 17.
10x=7x+600
3x=600 09. Resposta: C.
X=200 ∆=(-28)²-4.8.12
∆=784-384
04. Resposta: E. ∆=400
2x²+12x+10=0
∆=12²-4⋅2⋅10
∆=144-80=64
05. Resposta:B.
Vamos fazer a conta de rodas:
Motos tem 2 rodas, triciclos 3 e carros 4
18⋅2+15⋅3+x⋅4=269
4x=269-36-45
4x=188
X=47 10. Resposta: C.
Atual:x
06. Resposta: B 5(x+8)-5(x-3)=x
∆=-(-6)²-4⋅(2m-1) ⋅3=0 5x+40-5x+15=x
36-24m+12=0 X=55
-24m=-48 Soma: 5+5=10
M=2
28
MATEMÁTICA
Exemplo
Com os conjuntos A={1, 4, 7} e B={1, 4, 6, 7, 8, 9, 12}
criamos a função f: A→B.definida por f(x) = x + 5 que tam-
bém pode ser representada por y = x + 5. A representação,
utilizando conjuntos, desta função, é:
Gráfico Cartesiano
Definição: Sejam A e B dois conjuntos não vazios e f Sobrejetora: Quando todos os elementos do contra-
uma relação de A em B. domínio forem imagens de pelo menos um elemento do
Essa relação f é uma função de A em B quando a cada domínio.
elemento x do conjunto A está associado um e apenas um
elemento y do conjunto B.
Notação: f:A→B (lê-se função f de A em B)
29
MATEMÁTICA
Exemplo:
Dado que f(x)=ax+b e f(1)=3 e f(3)=5, ache a função.
F(1)=1a+b
3=a+b
F(3)=3a+b
5=3a+b
Isolando a em I
a=3-b
Substituindo em II
3(3-b)+b=5
9-3b+b=5
-2b=-4
30
MATEMÁTICA
b=2 Raízes
Portanto,
a=3-b
a=3-2=1
Assim, f(x)=x+2
Discriminante(∆)
∆=b²-4ac
∆>0
A parábola y=ax²+bx+c intercepta o eixo x em dois
pontos distintos, (x1,0) e (x2,0), onde x1 e x2 são raízes da
equação ax²+bx+c=0
∆=0
∆<0
31
MATEMÁTICA
Solução
A Constante de Euler
É definida por :
e = exp(1)
O número e é um número irracional e positivo e em
função da definição da função exponencial, temos que:
Função exponencial Ln(e) = 1
Este número é denotado por e em homenagem ao ma-
A expressão matemática que define a função exponen- temático suíço Leonhard Euler (1707-1783), um dos primei-
cial é uma potência. Nesta potência, a base é um número ros a estudar as propriedades desse número.
real positivo e diferente de 1 e o expoente é uma variável. O valor deste número expresso com 10 dígitos deci-
mais, é:
Função crescente e = 2,7182818284
Se x é um número real, a função exponencial exp(.)
Se temos uma função exponencial crescente, pode ser escrita como a potência de base e com expoente
qualquer que seja o valor real de x. x, isto é:
No gráfico da função ao lado podemos observar que à ex = exp(x)
medida que x aumenta, também aumenta f(x) ou y. Grafica-
mente vemos que a curva da função é crescente. Propriedades dos expoentes
Se a, x e y são dois números reais quaisquer e k é um
número racional, então:
- ax ay= ax + y
- ax / ay= ax - y
- (ax) y= ax.y
- (a b)x = ax bx
- (a / b)x = ax / bx
- a-x = 1 / ax
Logaritmo
Considerando-se dois números N e a reais e positivos,
com a ≠1, existe um número c tal que:
32
MATEMÁTICA
Consequências da Definição
Questões
(A) 30.
Mudança de Base (B) 36.
(C) 48.
(D) 75.
(E) 84.
33
MATEMÁTICA
34
MATEMÁTICA
09. (IF/ES – Administrador – IFES/2017) O gráfico 11. (ITAIPU BINACIONAL - Profissional Nível Técni-
que melhor representa a função y = 2x , para o domínio co I - Técnico em Eletrônica – NCUFPR/2017) Conside-
em R+ é: rando que log105 = 0,7, assinale a alternativa que apresenta
o valor de log5100.
(A) 0,35.
(B) 0,50.
(C) 2,85.
(D) 7,00.
(E) 70,00.
(A) Respostas
01. Resposta: D.
90+0,4x=120
0,4x=30
X=75km
6%=0,06
Como valor total é x, então 0,06x
E mais a parte fixa de 1300
0,06x+1300
03. Resposta: A.
(C)
2x=36
X=18
04.Resposta: B.
(D) F(x)=12+25x
X=hora de trabalho
168,25=12+25x
25x=156,25
X=6,25 horas
1hora---60 minutos
0,25-----x
X=15 minutos
05. Resposta: E.
10. (PETROBRAS - Técnico de Enfermagem do Tra- Como a função do segundo grau, tem raízes -2 e 2:
balho Júnior -CESGRANRIO/2017) Qual o maior valor de (x-2)(x+2)=x²-4
k na equação log(kx) = 2log(x+3) para que ela tenha exa-
tamente uma raiz? A função do primeiro grau, tem o ponto (0, -1) e (2,3)
(A) 0 Y=ax+b
(B) 3 -1=b
(C) 6 3=2a-1
(D) 9 2a=4
(E) 12 A=2
Y=2x-1
35
MATEMÁTICA
∆=25-24=1
06. Resposta:C.
09. Resposta: A.
Um gráfico de função exponencial não começa do
zero, é é uma curva.
10. Resposta: E.
-2x=-12 Kx=(x+3)²
X=6 Kx=x²+6x+9
X²+(6-k)x+9=0
Substituindo em g(x) Para ter uma raiz, ∆=0
G(6)=6²-4(6)+5=36-24+5=17 ∆=b²-4ac
, ∆=(6-k)²-36=0
08. Resposta: D. 36-12k+k²-36=0
Para assumir valor 1, o expoente deve ser igual a zero. k²-12k=0
X²+4x-60=0 k=0 ou k=12
∆=4²-4.1.(-60)
∆=16+240 11. Resposta:C.
∆=256
36
MATEMÁTICA
Histogramas
GRÁFICOS E TABELAS
São gráfico de barra que mostram a frequência de uma
variável específica e um detalhe importante que são faixas
de valores em x.
Os gráficos e tabelas apresentam o cruzamento entre
dois dados relacionados entre si.
A escolha do tipo e a forma de apresentação sempre
vão depender do contexto, mas de uma maneira geral um
bom gráfico deve: Setor ou pizza- Muito útil quando temos um total e
-Mostrar a informação de modo tão acurado quanto queremos demonstrar cada parte, separando cada pedaço
possível. como numa pizza.
-Utilizar títulos, rótulos, legendas, etc. para tornar claro
o contexto, o conteúdo e a mensagem.
-Complementar ou melhorar a visualização sobre aspec-
tos descritos ou mostrados numericamente através de tabelas.
-Utilizar escalas adequadas.
-Mostrar claramente as tendências existentes nos dados.
Tipos de gráficos
Barras- utilizam retângulos para mostrar a quantidade.
Barra vertical
Fonte: educador.brasilescola.uol.com.br
37
MATEMÁTICA
Questões
Dentre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta 04. (CRBIO – Auxiliar Administrativo – VU-
a melhor aproximação para o aumento percentual da taxa NESP/2017) Uma professora elaborou um gráfico de se-
de desocupação do primeiro trimestre de 2017 em relação tores para representar a distribuição, em porcentagem, dos
à taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2014. cinco conceitos nos quais foram agrupadas as notas obti-
das pelos alunos de uma determinada classe em uma prova
(A) 15%. de matemática. Observe que, nesse gráfico, as porcenta-
(B) 25%. gens referentes a cada conceito foram substituídas por x
(C) 50%. ou por múltiplos e submúltiplos de x.
(D) 75%.
(E) 90%.
38
MATEMÁTICA
Tendo como referência o gráfico precedente, que mos- Pode-se concluir que
tra os valores, em bilhões de reais, relativos à arrecadação (A) o total da folha de pagamentos é de 35,3 salários.
de receitas e aos gastos com despesas do estado do Paraná (B) 60% dos trabalhadores ganham mais ou igual a 3
nos doze meses do ano de 2015, assinale a opção correta. salários.
(A) No ano considerado, o segundo trimestre caracte- (C) 10% dos trabalhadores ganham mais de 10 salários.
rizou-se por uma queda contínua na arrecadação de recei- (D) 20% dos trabalhadores detêm mais de 40% da ren-
tas, situação que se repetiu no trimestre seguinte. da total.
(B) No primeiro quadrimestre de 2015, houve um pe- (E) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da
ríodo de queda simultânea dos gastos com despesas e da renda total.
arrecadação de receitas e dois períodos de aumento simul-
tâneo de gastos e de arrecadação.
(C) No último bimestre do ano de 2015, foram regis- 08. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015)
trados tanto o maior gasto com despesas quanto a maior Considere a tabela de distribuição de frequência seguinte,
arrecadação de receitas. em que xi é a variável estudada e fi é a frequência absoluta
(D) No ano em questão, janeiro e dezembro foram os dos dados.
únicos meses em que a arrecadação de receitas foi ultra-
passada por gastos com despesas. xi fi
(E) A menor arrecadação mensal de receitas e o menor 30-35 4
gasto mensal com despesas foram verificados, respecti- 35-40 12
vamente, no primeiro e no segundo semestre do ano de 40-45 10
2015. 45-50 8
50-55 6
06. (BRDE – Assistente Administrativo – FUNDA- TOTAL 40
TEC/2015) Assinale a alternativa que representa a nomen-
clatura dos três gráficos abaixo, respectivamente. Assinale a alternativa em que o histograma é o que
melhor representa a distribuição de frequência da tabela.
(A)
39
MATEMÁTICA
09. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – CES- A partir das informações e do gráfico apresentados,
PE/2015) julgue o item que se segue.
Se os percentuais forem representados por barras ver-
ticais, conforme o gráfico a seguir, então o resultado será
denominado histograma.
( )certo ( ) errado
03. Resposta: C.
10. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – CES-
PE/2015)
04. Resposta: A.
X+0,5x+4x+3x+1,5x=360
10x=360
X=36
Como o conceito bom corresponde a 4x: 4x36=144°
05. Resposta: B.
Analisando o primeiro quadrimestre, observamos que
os dois primeiros meses de receita diminuem e os dois me-
ses seguintes aumentam, o mesmo acontece com a des-
pesa.
40
MATEMÁTICA
Teste de Hipóteses
Definição: Processo que usa estatísticas amostrais
para testar a afirmação sobre o valor de um parâmetro
populacional.
Para testar um parâmetro populacional, você deve
afirmar cuidadosamente um par de hipóteses – uma que
represente a afirmação e outra, seu complemento. Quan-
06. Resposta: C. do uma é falsa, a outra é verdadeira.
Como foi visto na teoria, gráfico de barras, de setores Uma hipótese nula H0 é uma hipótese estatística que
ou pizza e de linha contém uma afirmação de igualdade, tal como ≤, =, ≥
A hipótese alternativa Ha é o complemento da hipó-
tese nula. Se H0 for falsa, Ha deve ser verdadeira, e contém
07. Resposta: D. afirmação de desigualdade, como <, ≠, >.
(A) 1,8x10+2,5x8+3,0x5+5,0x4+8,0x2+15,0x1=104 sa-
lários Vamos ver como montar essas hipóteses
(B) 60% de 30=18 funcionários e se juntarmos quem Um caso bem simples.
ganha mais de 3 salários (5+4+2+1=12)
(C)10% de 30=0,1x30=3 funcionários
E apenas 1 pessoa ganha
(D) 40% de 104=0,4x104= 41,6
20% de 30=0,2x30=6 Assim, fica fácil, se H0 for falsa, Ha é verdadeira
5x3+8x2+15x1=46, que já é maior.
(E) 60% de 30=0,6x30=18 Há uma regrinha para formular essas hipóteses
30% de 104=0,3x104=31,20da renda: 31,20 Formulação verbal Formulação
H0 Formulação verbal Ha
Matemática
08. Resposta: A. A média é A média é
Colocando em ordem crescente: 30-35, 50-55, 45-50, ...maior ou igual
40-45, 35-40, a k. ...menor que k
41
MATEMÁTICA
Classes Frequências
41 |------- 45 7
Referências 45 |------- 49 3
Larson, Ron. Estatística Aplicada. 4ed – São Paulo: Pe- 49 |------- 53 4
arson Prentice Hall, 2010. 53 |------- 57 1
57 |------- 61 5
Frequências
A primeira fase de um estudo estatístico consiste em Total 20
recolher, contar e classificar os dados pesquisados sobre
uma população estatística ou sobre uma amostra dessa Média aritmética
população. Média aritmética de um conjunto de números é o valor
que se obtém dividindo a soma dos elementos pelo núme-
Frequência Absoluta ro de elementos do conjunto.
É o número de vezes que a variável estatística assume Representemos a média aritmética por .
um valor. A média pode ser calculada apenas se a variável envol-
vida na pesquisa for quantitativa. Não faz sentido calcular a
Frequência Relativa média aritmética para variáveis quantitativas.
É o quociente entre a frequência absoluta e o número Na realização de uma mesma pesquisa estatística entre
de elementos da amostra. diferentes grupos, se for possível calcular a média, ficará
Na tabela a seguir, temos exemplo dos dois tipos: mais fácil estabelecer uma comparação entre esses grupos
e perceber tendências.
Considerando uma equipe de basquete, a soma das al-
turas dos jogadores é:
42
MATEMÁTICA
Exemplo 1:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}
Solução: Isto é:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se:
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio desse
rol. Logo: Md=12
Exemplo 2:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.
Exemplo 1:
Solução: Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresen-
Escrevendo-se os elementos do conjunto em rol, tem- tou o seguinte desempenho, descrito na tabela abaixo:
-se: Jogo Número de pontos
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana é a média arit- 1 22
mética entre os dois termos centrais do rol. 2 18
3 13
Logo: 4 24
5 26
Resposta: Md=15 6 20
7 19
Moda (Mo)
8 18
Num conjunto de números: , chama-se
moda aquele valor que ocorre com maior frequência. a) Qual a média de pontos por jogo?
b) Qual a variância do conjunto de pontos?
Observação: Solução:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser úni- a) A média de pontos por jogo é:
ca.
Exemplo 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda
igual a 8, isto é, Mo=8.
Exemplo 2: b) A variância é:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
Medidas de dispersão
Duas distribuições de frequência com medidas de ten-
dência central semelhantes podem apresentar característi-
cas diversas. Necessita-se de outros índices numéricas que
informem sobre o grau de dispersão ou variação dos dados Desvio médio
em torno da média ou de qualquer outro valor de concen-
tração. Esses índices são chamados medidas de dispersão. Definição
Medida da dispersão dos dados em relação à média de
Variância uma sequência. Esta medida representa a média das dis-
tâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos
de um conjunto de números em relação à sua média arit-
mética, e que é chamado de variância. Esse índice é assim
definido:
43
MATEMÁTICA
Desvio padrão
Definição
Seja o conjunto de números , tal que é sua média aritmética. Chama-se desvio padrão desse conjunto,
e indica-se por , o número:
Isto é:
Exemplo:
As estaturas dos jogadores de uma equipe de basquetebol são: 2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m. Calcular:
a) A estatura média desses jogadores.
b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas.
Solução:
a) Sendo a estatura média, temos:
Questões
01. (CRBIO – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2017) Uma empresa tem 120 funcionários no total: 70 possuem
curso superior e 50 não possuem curso superior. Sabe-se que a média salarial de toda a empresa é de R$ 5.000,00, e que a
média salarial somente dos funcionários que possuem curso superior é de R$ 6.000,00. Desse modo, é correto afirmar que
a média salarial dos funcionários dessa empresa que não possuem curso superior é de
(A) R$ 4.000,00.
(B) R$ 3.900,00.
(C) R$ 3.800,00.
(D) R$ 3.700,00.
(E) R$ 3.600,00.
02. (TJM/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP/2017) Leia o enunciado a seguir para responder a questão.
A tabela apresenta o número de acertos dos 600 candidatos que realizaram a prova da segunda fase de um concurso,
que continha 5 questões de múltipla escolha
Número de acertos Número de candidatos
5 204
4 132
3 96
2 78
1 66
0 24
44
MATEMÁTICA
03. (PREF. GUARULHOS/SP – Assistente de Gestão Escolar – VUNESP/2016) Certa escola tem 15 classes no período
matutino e 10 classes no período vespertino. O número médio de alunos por classe no período matutino é 20, e, no período
vespertino, é 25. Considerando os dois períodos citados, a média aritmética do número de alunos por classe é
(A) 24,5.
(B) 23.
(C) 22,5.
(D) 22.
(E) 21.
04. (SEGEP/MA – Técnico da Receita Estadual – FCC/2016) Para responder à questão, considere as informações
abaixo.
Três funcionários do Serviço de Atendimento ao Cliente de uma loja foram avaliados pelos clientes que atribuíram uma
nota (1; 2; 3; 4; 5) para o atendimento recebido. A tabela mostra as notas recebidas por esses funcionários em um deter-
minado dia.
Considerando a avaliação média individual de cada funcionário nesse dia, a diferença entre as médias mais próximas
é igual a
(A) 0,32.
(B) 0,21.
(C) 0,35.
(D) 0,18.
(E) 0,24.
05. (UFES – Assistente em Administração – UFES/2017) Considere n números x1, x2, … , xn, em que x1 ≤ x2 ≤ ⋯ ≤ xn
. A mediana desses números é igual a x(n + 1)/2, se n for ímpar, e é igual à média aritmética de xn ⁄ 2 e x(n + 2)/2, se n for
par. Uma prova composta por 5 questões foi aplicada a uma turma de 24 alunos. A tabela seguinte relaciona o número de
acertos obtidos na prova com o número de alunos que obtiveram esse número de acertos.
A penúltima linha da tabela acima, por exemplo, indica que 5 alunos tiveram, cada um, um total de 4 acertos na prova.
A mediana dos números de acertos é igual a
(A) 1,5
(B) 2
(C) 2,5
(D) 3
(E) 3,5
45
MATEMÁTICA
06. (UFAL – Auxiliar de Biblioteca – COPEVE/2016) 09. (MPE/SP – Oficial de Promotoria I – VU-
A tabela apresenta o número de empréstimos de livros de NESP/2016) A média de salários dos 13 funcionários de
uma biblioteca setorial de um Instituto Federal, no primeiro uma empresa é de R$ 1.998,00. Dois novos funcionários
semestre de 2016. foram contratados, um com o salário 10% maior que o do
outro, e a média salarial dos 15 funcionários passou a ser
Mës Empréstimos R$ 2.013,00. O menor salário, dentre esses dois novos fun-
cionários, é igual a
Janeiro 15 (A)) R$ 2.002,00.
Fevereiro 25 (B) R$ 2.006,00.
Março 22 (C) R$ 2.010,00.
(D) R$ 2.004,00.
Abril 30
(E) R$ 2.008,00.
Maio 28
Junho 15
10. (PREF. DE NITERÓI – Agente Fazendário –
Dadas as afirmativas, FGV/2015) Os 12 funcionários de uma repartição da pre-
I. A biblioteca emprestou, em média, 22,5 livros por feitura foram submetidos a um teste de avaliação de co-
mês. nhecimentos de computação e a pontuação deles, em uma
II. A mediana da série de valores é igual a 26. escala de 0 a 100, está no quadro abaixo.
III. A moda da série de valores é igual a 15.
50 55 55 55 55 60
verifica-se que está(ão) correta(s) 62 63 65 90 90 100
(A) II, apenas.
(B) III, apenas. O número de funcionários com pontuação acima da
(C) I e II, apenas. média é:
(D) I e III, apenas. (A) 3;
(E) I, II e III. (B) 4;
(C) 5;
07. (COSANPA - Químico – FADESP/2017) Algumas (D) 6;
Determinações do teor de sódio em água (em mg L-1) fo- (E) 7.
ram executadas (em triplicata) paralelamente por quatro
laboratórios e os resultados são mostrados na tabela abai-
xo. Respostas
46
MATEMÁTICA
M=300
V=250
09. Resposta: C.
Vamos chamar de x a soma dos salários dos 13 funcio-
nários
04. Resposta: B. x/13=1998
X=13.1998
X=25974
Vamos chamar de y o funcionário contratado com me-
nor valor e, portanto, 1,1y o com 10% de salário maior, pois
ele ganha y+10% de y
Y+0,1y=1,1y
(x+y+1,1y)/15=2013
25974+2,1y=15∙2013
2,1y=30195-25974
2,1y=4221
Y=2010
05.Resposta: B.
Como 24 é um número par, devemos fazer a segunda
regra: M=66,67
Apenas 3 funcionários estão acima da média.
GEOMETRIA
06. Resposta: D.
Ângulos
Denominamos ângulo a região do plano limitada por
duas semirretas de mesma origem. As semirretas recebem
Mediana o nome de lados do ângulo e a origem delas, de vértice do
Vamos colocar os números em ordem crescente ângulo.
15,15,22,25,28,30
07. Resposta: C.
Como o desvio padrão é maior no 3, o erro padrão é
proporcional, portanto também é maior em 3.
47
MATEMÁTICA
48
MATEMÁTICA
Mediatriz de um segmento de reta é a reta perpen- Triângulo equilátero: três lados iguais.
dicular a esse segmento pelo seu ponto médio.
Na figura, a reta m é a mediatriz de .
QUADRILÁTEROS
49
MATEMÁTICA
Trapézio: É todo quadrilátero tem dois paralelos. Diagonal de um polígono é um segmento cujas extre-
midades são vértices não-consecutivos desse polígono.
- é paralelo a
Número de Diagonais
Áreas
Teorema de Tales
Se um feixe de retas paralelas tem duas transversais,
então a razão de dois segmentos quaisquer de uma trans-
versal é igual à razão dos segmentos correspondentes da
outra.
Dada a figura anterior, O Teorema de Tales afirma que
são válidas as seguintes proporções:
50
MATEMÁTICA
Exemplo
3º Caso: LLL(lado-lado-lado)
Se dois triângulos têm os três lado correspondentes
proporcionais, então esses dois triângulos são semelhan-
tes.
2
Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo
Casos de Semelhança
1º Caso:AA(ângulo-ângulo)
Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes de
vértices correspondentes, então esses triângulos são con-
gruentes.
Temos:
2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
Se dois triângulos têm dois lados correspondentes
proporcionais e os ângulos compreendidos entre eles con-
gruentes, então esses dois triângulos são semelhantes.
51
MATEMÁTICA
a: hipotenusa
b e c: catetos
h:altura relativa à hipotenusa
m e n: projeções ortogonais dos catetos sobre a hipo-
tenusa
Fórmulas Trigonométricas
2. O produto dos catetos é igual ao produto da hi-
Relação Fundamental potenusa pela altura relativa à hipotenusa.
Existe uma outra importante relação entre seno e cos-
seno de um ângulo. Considere o triângulo retângulo ABC.
Como
Todo triângulo que tem um ângulo reto é denominado 1. Perpendiculares: r e s formam ângulo reto.
triangulo retângulo.
O triângulo ABC é retângulo em A e seus elementos são:
52
MATEMÁTICA
2. Oblíquas:r e s não são perpendiculares. 02. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Con-
sidere um triângulo retângulo de catetos medindo 3m e
5m. Um segundo triângulo retângulo, semelhante ao pri-
meiro, cuja área é o dobro da área do primeiro, terá como
medidas dos catetos, em metros:
(A) 3 e 10.
(B) 3√2 e 5√2 .
(C) 3√2 e 10√2 .
(D) 5 e 6.
(E) 6 e 10.
b) Paralelas: r e s não têm ponto comum ou r e s são
coincidentes. 03. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Na
figura abaixo, encontra-se representada uma cinta esticada
passando em torno de três discos de mesmo diâmetro e
tangentes entre si.
53
MATEMÁTICA
54
MATEMÁTICA
(A) 54.
(B) 48.
(C) 36.
(D) 40.
(E) 42. 96h=1728
H=18
(A) 64,2 m
(B) 46,2 m
(C) 92,4 m
(D) 128,4 m Lado=3√2
Outro lado =5√2
Respostas
55
MATEMÁTICA
5x=400
X=80
08. Resposta: B.
108/4=27m²
6x=27
X=27/6
O perímetro seria
10. Resposta: B.
A sombreada=100-25π
05. Resposta: C.
CQ é hipotenusa do triângulo GQC.
01. CQ²=10²+5²
CQ²=100+25 9x=108
CQ²=125 X=12
CQ=5√5 Para encontrar o perímetro do triângulo R2:
A área do quadrilátero seria CQ⋅BC
A=5√5⋅10=50√5
06. Resposta: C
Para saber a área, primeiro precisamos descobrir o x.
17²=x²+8²
289=x²+64
X²=225
X=15
56
MATEMÁTICA
11. Resposta: C.
1-cos²x=sen²x
12. Resposta: D.
Área
Área da base: Sb=πr²
Volume
X=6
Cones
Na figura, temos um plano α, um círculo contido em α,
um ponto V que não pertence ao plano.
A figura geométrica formada pela reunião de todos os
segmentos de reta que tem uma extremidade no ponto V
Y=10,2 e a outra num ponto do círculo denomina-se cone circular.
2 voltas=2(12+18+10,2+6+18)=128,4m
Cilindros
Considere dois planos, α e β, paralelos, um círculo de
centro O contido num deles, e uma reta s concorrente com
os dois.
Chamamos cilindro o sólido determinado pela reunião
de todos os segmentos paralelos a s, com extremidades no
círculo e no outro plano.
Classificação
Classificação
Reto: Um cilindro se diz reto ou de revolução quando
as geratrizes são perpendiculares às bases.
Quando a altura é igual a 2R(raio da base) o cilindro é
equilátero.
Oblíquo: faces laterais oblíquas ao plano da base.
57
MATEMÁTICA
Área
Área lateral:
Área da base:
Chamamos prisma o sólido determinado pela reunião
Área total: de todos os segmentos paralelos a r, com extremidades no
polígono R e no plano β.
Volume
Pirâmides
As pirâmides são também classificadas quanto ao nú-
mero de lados da base.
58
MATEMÁTICA
Área
Área cubo:
Área paralelepípedo:
A área de um prisma:
Onde: St=área total
Sb=área da base
Sl=área lateral, soma-se todas as áreas das faces late-
-Quadrangular rais.
Volume
Paralelepípedo:V=a.b.c
Cubo:V=a³
Demais:
59
MATEMÁTICA
Em uma revisão do projeto, foi necessário aumen- 06. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU-
tar em 1 m a medida da largura, indicada por x na figura, NESP/2017) As figuras seguintes mostram os blocos de
mantendo-se inalteradas as demais medidas. Desse modo, madeira A, B e C, sendo A e B de formato cúbico e C com
o volume inicialmente previsto para esse reservatório foi formato de paralelepípedo reto retângulo, cujos respecti-
aumentado em vos volumes, em cm³, são representados por VA, VB e VC.
(A) 1 m³ .
(B) 3 m³ .
(C) 4 m³ .
(D) 5 m³ .
(E) 6 m³ .
60
MATEMÁTICA
05. Resposta: C.
V=20⋅15⋅20=6000cm³=6000ml==6 litros
06. Resposta:C.
VA=125cm³
VB=1000cm³
61
MATEMÁTICA
09. Resposta: E.
V=2,5⋅2⋅1=5m³
Como foi retirado 3m³
5+3=2,5⋅2⋅h
8=5h
H=1,6m
10. Resposta: D.
Cone
Portanto,
Tipos de Matriz
Cilindro Matriz linha
V=Ab.h
V=πr²h Chama-se matriz linha a toda matriz que possui uma
Como o volume do cone é 30% maior: única linha.
117πr²=1,3 πr²h Assim, [2 3 7] é uma matriz do tipo 1 x 3.
H=117/1,3=90
Matriz coluna
Matriz
Chama-se matriz do tipo m x n, m ∈N* e n∈N*, a toda Matriz quadrada
tabela de m.n elementos dispostos em m linhas e n colunas.
Indica-se a matriz por uma letra maiúscula e colocar seus Chama-se matriz quadrada a toda matriz que possui
elementos entre parênteses ou entre colchetes como, por número de linhas igual ao número de colunas. Uma matriz
exemplo, a matriz A de ordem 2x3. quadrada A do tipo n x n é dita matriz quadrada de ordem
n e indica-se por An. Exemplo:
Representação da matriz
Forma explicita (ou forma de tabela)
A matriz A é representada indicando-se cada um de Diagonais
seus elementos por uma letra minúscula acompanhada Diagonal principal é a sequência tais que i=j, ou seja,
de dois índices: o primeiro indica a linha a que pertence (a11, a22, a33,..)
o elemento: o segundo indica a coluna a que pertence o Diagonal secundária é a sequência dos elementos tais
elemento, isto é, o elemento da linha i e da coluna j é in- que i+j=n+1, ou seja, (a1n, a2 n-1,...)
dicado por ij.
Assim, a matriz A2 x 3 é representada por:
Forma abreviada
A matriz A é dada por (aij)m x n e por uma lei que fornece
aij em função de i e j.
A=(aij)2 x 2, onde aij=2i+j
62
MATEMÁTICA
Matriz diagonal
Uma matriz quadrada de ordem n(n>1) é chamada de matriz diagonal se, e somen-
te se, todos os elementos que não pertencem à diagonal principal são iguais a zero.
Matriz identidade
Uma matriz quadrada de ordem n(n>1) é chamada de matriz identidade se, e somente se, os elementos da diagonal
principal são iguais a um e os demais são iguais a zero.
Matriz nula
É chamada matriz nula se, e somente se, todos os elementos são iguais a zero.
Matriz Transposta
Adição de Matrizes
Sejam A= (aij), B=(bij) e C=(cij) matrizes do mesmo tipo m x n. Diz-se que C é a soma de A com B, e indica-se por A+B.
Dada as matrizes:
, portanto
Propriedades da adição
Comutativa: A + B = B + A
Associativa: (A + B) + C = A + (B + C)
Elemento neutro: A + O = O + A = A
Elemento Oposto: A + (-A) = (-A) + A = O
Transposta da soma: (A + B)t = At + Bt
Subtração de matrizes
Sejam A=(aij), B=(bij) e C=(cij), matrizes do mesmo tipo m x n. Diz-se que C é a diferença A-B, se, e somente se, C=A+(-
-B).
63
MATEMÁTICA
Multiplicação de um número por uma matriz Temos que x=3; y=2; z=1; t=1
Considere: Logo,
Determinante
Dada uma matriz quadrada, chama-se determinante o
número real a ela associado.
Cálculo do determinante
Determinante de ordem 1
Multiplicação de matrizes
Determinante de ordem 3
Regra 1:
Matriz Inversa
Regra 2
Exemplo:
Determine a matriz inversa de A.
Solução
detA= a11 a22 a33 + a12 a23 a31 + a32 a21 a13 - a31 a22 a13 -a12
Seja
a21 a33 - a32 a23 a11
64
MATEMÁTICA
Matriz incompleta
Em que: Classificação
65
MATEMÁTICA
x + 3 y = 5
Sistema 2x3 2 x + ay = 1
Resolução
1 3
Resolução de um Sistema Linear por Escalonamento
D= = a−6
Podemos transformar qualquer sistema linear em um 2 a
outro equivalente pelas seguintes transformações elemen-
tares, realizadas com suas equações: D = 0⇒ a−6 = 0⇒ a = 6
-trocas as posições de duas equações
-Multiplicar uma das equações por um número real di- Assim, para a ≠ 6, o sistema é possível e determinado.
ferente de 0. Para a ≠ 6, temos:
-Multiplicar uma equação por um número real e adi-
cionar o resultado a outra equação.
Exemplo x + 3 y = 5
x + 3 y = 5
2 x + 6 y = 1 ~
← −2 0 x + 0 y = −9
Regra de Cramer
Consideramos os sistema . Suponhamos
Depois eliminamos a incógnita x da segunda equação
que a ≠ 0. Observamos que a matriz incompleta desse sis-
Multiplicando a equação por -2:
tema é , cujo determinante é indicado por D =
ad – bc.
Assim, .
66
MATEMÁTICA
Questões
O valor de x²-2xy+y² é
igual a
(A) 8
(B) 6
(C) 4
(D) 2
(E) 0
é:
67
MATEMÁTICA
02. Resposta: E.
09. (MGS – Serviços Técnicos Contábeis – IBFC/2015)
Sejam as matrizes quadradas de e então o valor ordem
e , então o valor do determinante da ma-
triz C = A + B é igual a: 03. Resposta: E.
(A) -2
(B) 2
(C) 6
(D) -6
04. Resposta: A.
10. (PREF. DE SANTO ANDRÉ – Assistente Econômi-
co Financeiro – IBAM/2015) Considere as seguintes ma-
trizes:
05. Resposta:C.
detA=15+10+4x+6+2x-50=-19
Sendo “a” um número real, para que tenhamos A . B = 6x=0
C, o valor da variável “a” deverá ser: X=0
(A) um número inteiro, ímpar e primo.
(B) um número inteiro, par, maior que 1 e menor que 5 detB=0+40-y-0-12y+6=72
(C) um número racional, par, maior que 5 e menor que -13y=26
10. Y=-2
(D) um número natural, impar, maior que 1 e menor X²-2xy+y²=0²-0+4=4
que 5.
06. Resposta: A.
11. (BRDE – Analista de Sistemas – FUNDATE/2015) Observe a primeira coluna: foi multiplicado por 2.
A solução do seguinte sistema linear é: Observe a segunda coluna: foi multiplicada por -1
(A) S={(0,2,-5)} Portanto, fazemos as mesmas operações com o deter-
(B) S={(1,4,1)} minante: 10.2.-1=-20
68
MATEMÁTICA
(B) A-3B²=-51
24-3⋅(-5)²=-51 12. Resposta: A.
24-75=-51
-51=-51(V)
08. Resposta: A.
A12=0
A23=0
A33=7
A35=5
09. Resposta: D.
Somando as duas equações:
144y=36
-x+28y=3
-x+7=3
-x=3-7
10. Resposta: A. X=4
13. Resposta: D.
Para ser possível e indeterminado, D=Dx=Dy=Dz=0
D=(3m+4m+3)-(3m+6m+2)=0
7m+3-9m-2=0
-2m=-1
m=1/2
a+2=9
a=7
11. Resposta: D.
Da II equação tiramos:
X=5+z (n-4+9)-(-3+6+2n)=0
n+5-2n-3=0
Da III equação: -n=-2
Y=13+2z n=2
69
MATEMÁTICA
Termo Geral da PA
SEQUÊNCIAS, PROGRESSÃO Podemos escrever os elementos da PA(a1, a2, a3, ..., an,...)
ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA da seguinte forma:
Sequências
Sempre que estabelecemos uma ordem para os ele-
mentos de um conjunto, de tal forma que cada elemento
seja associado a uma posição, temos uma sequência.
O primeiro termo da sequência é indicado por a1,o se- Observe que cada termo é obtido adicionando-se ao
gundo por a2, e o n-ésimo por an. primeiro número de razões r igual à posição do termo me-
nos uma unidade.
Termo Geral de uma Sequência
Algumas sequências podem ser expressas mediante
uma lei de formação. Isso significa que podemos obter um
termo qualquer da sequência a partir de uma expressão,
que relaciona o valor do termo com sua posição. Soma dos Termos de uma Progressão Aritmética
Para a posição n(n∈N*), podemos escrever an=f(n) Considerando a PA finita (6,10, 14, 18, 22, 26, 30, 34).
6 e 34 são extremos, cuja soma é 40
Progressão Aritmética
Denomina-se progressão aritmética(PA) a sequência
em que cada termo, a partir do segundo, é obtido adicio-
nando-se uma constante r ao termo anterior. Essa constan-
te r chama-se razão da PA. Numa PA finita, a soma de dois termos equidistantes
dos extremos é igual à soma dos extremos.
Classificação
As progressões aritméticas podem ser classificadas de
acordo com o valor da razão r.
r<0, PA decrescente
r>0, PA crescente
r=0 PA constante
Exemplo
Uma progressão aritmética finita possui 39 termos. O
-A soma de dois termos equidistantes dos extremos é último é igual a 176 e o central e igual a 81. Qual é o pri-
igual à soma dos extremos. meiro termo?
Solução
Como esta sucessão possui 39 termos, sabemos que o
termo central é o a20, que possui 19 termos à sua esquerda
e mais 19 à sua direita. Então temos os seguintes dados
para solucionar a questão:
70
MATEMÁTICA
Termo Geral da PG
Pelo exemplo anterior, podemos perceber que cada
Sabemos também que a soma de dois termos equidis- termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma po-
tantes dos extremos de uma P.A. finita é igual à soma dos tência cuja base é a razão. Note que o expoente da razão é
seus extremos. Como esta P.A. tem um número ímpar de igual à posição do termo menos uma unidade.
termos, então o termo central tem exatamente o valor de
metade da soma dos extremos.
Em notação matemática temos:
2º Caso: q≠1
Assim sendo:
O primeiro termo desta sucessão é igual a -14.
Progressão Geométrica
Denomina-se progressão geométrica(PG) a sequência Exemplo
em que se obtém cada termo, a partir do segundo, multipli- Dada a progressão geométrica (1, 3, 9, 27,..) calcular:
cando o anterior por uma constante q, chamada razão da PG. a) A soma dos 6 primeiros termos
Exemplo b) O valor de n para que a soma dos n primeiros ter-
Dada a sequência: (4, 8, 16) mos seja 29524
Solução
a)
q=2
Classificação
As classificações geométricas são classificadas assim:
- Crescente: Quando cada termo é maior que o ante-
rior. Isto ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou quando a1 < 0 e
0 < q < 1.
- Decrescente: Quando cada termo é menor que o an- b)
terior. Isto ocorre quando a1 > 0 e 0 < q < 1 ou quando a1
< 0 e q > 1.
- Alternante: Quando cada termo apresenta sinal con-
trário ao do anterior. Isto ocorre quando q < 0.
- Constante: Quando todos os termos são iguais. Isto
ocorre quando q = 1. Uma PG constante é também uma PA
de razão r = 0. A PG constante é também chamada de PG
estacionaria.
71
MATEMÁTICA
Soma dos Termos de uma Progressão Geométrica 04. (FCEP – Técnico Artístico – AMAUC/2017) Consi-
Infinita dere a equação do 1º grau: 2(x - 2) = 3(x/3 + 4) . A raiz da
1º Caso:-1<q<1 equação é o segundo termo de uma Progressão Aritmética
(P.A.). O primeiro termo da P.A. corresponde aos 3/4 da raiz
da equação. O valor do décimo termo da P.A. é:
(A) 48
(B) 36
Quando a PG infinita possui soma finita, dizemos que a (C) 32
série é convergente. (D) 28
(E) 24
2º Caso:
A PG infinita não possui soma finita, dizemos que a sé- 05. (ARTESP – Agente de Fiscalização à Regulação
rie é divergente de Transporte – FCC/2017) Em um experimento, uma
planta recebe a cada dia 5 gotas a mais de água do que
3º Caso: havia recebido no dia anterior. Se no 65° dia ela recebeu
Também não possui soma finita, portanto divergente 374 gotas de água, no 1° dia do experimento ela recebeu
(A) 64 gotas.
Produto dos termos de uma PG finita (B) 49 gotas.
(C) 59 gotas.
(D) 44 gotas.
(E) 54 gotas.
Questões
06. (ARTESP – Agente de Fiscalização à Regulação
01. (PETROBRAS - Técnico de Enfermagem do Tra- de Transporte – FCC/2017) Mantido o mesmo padrão na
balho Júnior -CESGRANRIO/2017) A soma dos n pri- sequência infinita 5, 6, 7, 8, 9, 7, 8, 9, 10, 11, 9, 10, 11, 12,
meiros termos de uma progressão geométrica é dada por 13, 11, 12, 13, 14, 15, . . . , a soma do 19° e do 31° termos
é igual a
(A) 42.
(B) 31.
Quanto vale o quarto termo dessa progressão geomé-
(C) 33.
trica?
(D) 39.
(E) 36.
(A) 1
(B) 3
07. (POLICIA CIENTIFICA/PR – Auxiliar de Necropsia
(C) 27
– IBFC/2017) Considere a seguinte progressão aritmética:
(D) 39
(23, 29, 35, 41, 47, 53, ...)
(E) 40
Desse modo, o 83.º termo dessa sequência é:
02. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Para (A) 137
que a sequência (4x-1 , x² -1, x - 4) forme uma progressão (B) 455
aritmética, x pode assumir, dentre as possibilidades abaixo, (C) 500
o valor de (D) 515
(A) -0,5. (E) 680
(B) 1,5.
(C) 2. 08. (CEGAS – Assistente Técnico – IES/2017) Deter-
(D) 4. mine o valor do nono termo da seguinte progressão geo-
(E) 6. métrica (1, 2, 4, 8, ...):
(A) 438
03. (IBGE – Agente Censitário Municipal e Supervi- (B) 512
sor – FGV/2017) O valor da expressão (C) 256
(D) 128
2(1 - 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + 7- ... + 2015 - 2016 + 2017) é:
09. (CRF/MT – Agente Administrativo – QUA-
(A)2014; DRIX/2017) Maria criou uma conta no Instagram. No
(B) 2016; mesmo dia, quatro pessoas começaram a segui-la. Após
(C) 2018; 1 dia, ela já tinha 21 seguidores e após 2 dias, já eram 38
(D) 2020; seguidores. Maria percebeu que, a cada dia, ela ganhava 17
(E) 2022. seguidores. Mantendo-se essa tendência, ela ultrapassará a
barreira de 1.000 seguidores após:
72
MATEMÁTICA
(A) 57 dias.
(B) 58 dias.
(C) 59 dias.
(D) 60 dias. Para a sequência par:
(E) 61 dias. -2016=-2+(n-1)⋅(-2)
-2016=-2-2n+2
10.. (PREF. DE CHOPINZINHO – Procurador Munici- 2n=2016
pal – FAU/2016) Com base na sequência numérica a seguir N=1008
determine o sexto termo da sequência:
196 ;169 ;144 ;121 ; ...
(A) 115.
(B) 100.
(C) 81.
(D) 69.
(E) 49. 1018081-1017072=1009
2⋅1009=2018
Respostas
04. Resposta: A.
01.Resposta: A. Raiz da equação:
2x-4=x+12
X=16 é 0 segundo termo da PA
Primeiro termo:
PA
Como S3 é a soma dos 3 primeiros e S4 é a soma dos 4 (12,16,...)
primeiros termos, se subtrairmos um do outro, obteremos R=16-12=4
o 4º termo.
02. Resposta: B.
Para ser uma PA: =48
X²-1-(4x-1)=x-4-(x²-1)
X²-1-4x+1=x-4-x²+1 05. Resposta: E.
X²+x²-4x-x-3=0
2x²-5x-3=0
∆=25-24=1
A1=374-320
A1=54
06. Resposta: B.
Observe os números em negrito:
9, 11, 13, 15,...
03. Resposta: C. São os números ímpares, a partir do 9 e a cada 5 nú-
Os termos ímpares formam uma PA de razão 2 e são os meros.
números ímpares. Ou seja, o 9 está na posição 5
Os termos pares formam uma PA de razão -2 O 11 está na posição 10 e assim por diante.
Vamos descobrir quantos termos há: O 19º termo, já temos na sequência que é o 14
Seguindo os termos:
2017=1+(n-1)⋅2 25º termo é o 17
2017=1+2n-2 30º termo é 19
2017=-1+2n Como o número seguinte a esses, abaixa duas unida-
2n=2018 des
n=1009 O 31º termo é o 17.
14+17=31
73
MATEMÁTICA
PORCENTAGEM
74
MATEMÁTICA
Questões
− A seguir, todos deveriam mostrar aos demais suas 07. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU-
avaliações. NESP/2017) A empresa Alfa Sigma elaborou uma previsão
de receitas trimestrais para 2018. A receita prevista para o
− Uma partilha seria considerada boa se cada um deles primeiro trimestre é de 180 milhões de reais, valor que é
recebesse uma joia que avaliou como valendo 33,3% da 10% inferior ao da receita prevista para o trimestre seguin-
herança toda ou mais. te. A receita prevista para o primeiro semestre é 5% inferior
à prevista para o segundo semestre. Nessas condições, é
As avaliações de cada um dos irmãos a respeito das correto afirmar que a receita média trimestral prevista para
joias foi a seguinte: 2018 é, em milhões de reais, igual a
75
MATEMÁTICA
Respostas
Ou seja, ele pagou 70% do produto, o desconto foi de
01. Resposta:B. 30%.
Como teve um desconto de 40%, pagou 60% do pro-
duto. OBS: muito cuidado nesse tipo de questão, para não
errar conforme a pergunta feita.
1600⋅0,6=960
Como vai pagar 10% a mais: 09. Resposta: B.
960⋅1,1=1056 8,6(1+x)=10,75
8,6+8,6x=10,75
02. Resposta: E. 8,6x=10,75-8,6
63/35=1,80 8,6x=2,15
Portanto teve um aumento de 80%. X=0,25=25%
76
MATEMÁTICA
77
MATEMÁTICA
78
MATEMÁTICA
79
MATEMÁTICA
80
MATEMÁTICA
Vamos tentar esclarecer esses conceitos, que na maio- NOTA: Para comprovar que a taxa de 0,948% a.m é
ria das vezes nos livros e apostilas disponíveis no mercado, equivalente a taxa de 12% a.a, basta calcular o montante
não são apresentados de uma maneira clara. utilizando a taxa anual, neste caso teremos que transfor-
Temos a chamada taxa de juros nominal, quando esta mar 18 (dezoito) meses em anos para fazer o cálculo, ou
não é realmente a taxa utilizada para o cálculo dos juros seja : 18: 12 = 1,5 ano. Assim:
(é uma taxa “sem efeito”). A capitalização (o prazo de for- M = c (1 + i)n
mação e incorporação de juros ao capital inicial) será dada M = 1000 (1 + 0,12) 1,5 = 1.000 x 1,185297
através de outra taxa, numa unidade de tempo diferente, M = 1.185,29
taxa efetiva.
Como calcular a taxa que realmente vai ser utilizada; Conclusões:
isto é, a taxa efetiva? - A taxa nominal é 12% a.a, pois não foi aplicada no
Vamos acompanhar através do exemplo cálculo do montante. Normalmente a taxa nominal vem
sempre ao ano!
Taxa Efetiva - A taxa efetiva mensal, como o próprio nome diz, é
Calcular o montante de um capital de R$ 1.000,00 (mil aquela que foi utilizado para cálculo do montante. Pode
reais), aplicados durante 18 (dezoito) meses, capitalizados ser uma taxa proporcional mensal (1 % a.m.) ou uma taxa
mensalmente, a uma taxa de 12% a.a. Explicando o que é equivalente mensal (0,949 % a.m.).
taxa Nominal, efetiva mensal e equivalente mensal: - Qual a taxa efetiva mensal que devemos utilizar? Em
Respostas e soluções: se tratando de concursos públicos, a grande maioria das
1) A taxa Nominal é 12% a.a; pois o capital não vai ser bancas examinadoras utilizam a convenção da taxa propor-
capitalizado com a taxa anual. cional. Em se tratando do mercado financeiro, utiliza-se a
2) A taxa efetiva mensal a ser utilizada depende de convenção de taxa equivalente.
duas convenções: taxa proporcional mensal ou taxa equi-
valente mensal. Taxa Equivalente
a) Taxa proporcional mensal (divide-se a taxa anual por Taxas Equivalentes são taxas que quando aplicadas ao
12): 12%/12 = 1% a.m. mesmo capital, num mesmo intervalo de tempo, produzem
b) Taxa equivalente mensal (é aquela que aplicado aos montantes iguais. Essas taxas devem ser observadas com
R$ 1.000,00, rende os mesmos juros que a taxa anual apli- muita atenção, em alguns financiamentos de longo prazo,
cada nesse mesmo capital). somos apenas informados da taxa mensal de juros e não
tomamos conhecimento da taxa anual ou dentro do pe-
Cálculo da taxa equivalente mensal: ríodo estabelecido, trimestre, semestre entre outros. Uma
expressão matemática básica e de fácil manuseio que nos
fornece a equivalência de duas taxas é:
1 + ia = (1 + ip)n, onde:
ia = taxa anual
onde: ip = taxa período
iq : taxa equivalente para o prazo que eu quero n: número de períodos
it : taxa para o prazo que eu tenho
q : prazo que eu quero Observe alguns cálculos:
t : prazo que eu tenho
Exemplo 1
Qual a taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês?
Temos que: 2% = 2/100 = 0,02
1 + ia = (1 + 0,02)12
1 + ia = 1,0212
iq = 0,009489 a.m ou iq = 0,949 % a.m. 1 + ia = 1,2682
3) Cálculo do montante pedido, utilizando a taxa efe- ia = 1,2682 – 1
tiva mensal ia = 0,2682
ia = 26,82%
a) pela convenção da taxa proporcional: A taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês é de
M = c (1 + i)n 26,82%.
M = 1000 (1 + 0,01) 18 = 1.000 x 1,196147
M = 1.196,15 As pessoas desatentas poderiam pensar que a taxa
anual nesse caso seria calculada da seguinte forma: 2% x
b) pela convenção da taxa equivalente: 12 = 24% ao ano. Como vimos, esse tipo de cálculo não
procede, pois a taxa anual foi calculada de forma correta e
M = c (1 + i)n corresponde a 26,82% ao ano, essa variação ocorre porque
M = 1000 (1 + 0,009489) 18 = 1.000 x 1,185296 temos que levar em conta o andamento dos juros compos-
M = 1.185,29 tos (juros sobre juros).
81
MATEMÁTICA
Taxa Real
A taxa real expurga o efeito da inflação. Um aspecto interessante sobre as taxas reais de juros, é que elas podem ser
inclusive, negativas.
Vamos encontrar uma relação entre as taxas de juros nominal e real. Para isto, vamos supor que um determinado capital
P é aplicado por um período de tempo unitário, a certa taxa nominal in
O montante S1 ao final do período será dado por S1 = P(1 + in).
Consideremos agora que durante o mesmo período, a taxa de inflação (desvalorização da moeda) foi igual a j. O capital
corrigido por esta taxa acarretaria um montante S2 = P (1 + j).
A taxa real de juros, indicada por r, será aquela aplicada ao montante S2, produzirá o montante S1. Poderemos então
escrever: S1 = S2 (1 + r)
Substituindo S1 e S2 , vem:
P(1 + in) = (1+r). P (1 + j)
Daí então, vem que:
(1 + in) = (1+r). (1 + j), onde:
in = taxa de juros nominal
j = taxa de inflação no período
r = taxa real de juros
Observe que se a taxa de inflação for nula no período, isto é, j = 0, teremos que as taxas nominal e real são coincidentes.
Exemplo
Numa operação financeira com taxas pré-fixadas, um banco empresta $120.000,00 para ser pago em um ano com
$150.000,00. Sendo a inflação durante o período do empréstimo igual a 10%, pede-se calcular as taxas nominal e real deste
empréstimo.
Teremos que a taxa nominal será igual a:
in = (150.000 – 120.000)/120.000 = 30.000/120.000 = 0,25 = 25%
Portanto in = 25%
Como a taxa de inflação no período é igual a j = 10% = 0,10, substituindo na fórmula anterior, vem:
(1 + in) = (1+r). (1 + j)
(1 + 0,25) = (1 + r).(1 + 0,10)
1,25 = (1 + r).1,10
1 + r = 1,25/1,10 = 1,1364
Portanto, r = 1,1364 – 1 = 0,1364 = 13,64%
Se a taxa de inflação no período fosse igual a 30%, teríamos para a taxa real de juros:
(1 + 0,25) = (1 + r).(1 + 0,30)
1,25 = (1 + r).1,30
1 + r = 1,25/1,30 = 0,9615
Portanto, r = 0,9615 – 1 = -,0385 = -3,85% e, portanto teríamos uma taxa real de juros negativa.
Exemplo
$100.000,00 foi emprestado para ser quitado por $150.000,00 ao final de um ano. Se a inflação no período foi de 20%,
qual a taxa real do empréstimo?
Resposta: 25%
Taxas Proporcionais
Para se compreender mais claramente o significado destas taxas deve-se reconhecer que toda operação envolve dois
prazos:
- o prazo a que se refere à taxa de juros; e
- o prazo de capitalização (ocorrência) dos juros. (ASSAF NETO, 2001).
Taxas Proporcionais: duas (ou mais) taxas de juro simples são ditas proporcionais quando seus valores e seus respecti-
vos períodos de tempo, reduzidos a uma mesma unidade, forem uma proporção. (PARENTE, 1996). Exemplos
Para os exemplos numéricos descritos nas tabelas, em todas as diferentes formas de amortização, utilizaremos o mes-
mo exercício: uma dívida de valor inicial de R$ 100 mil, prazo de três meses e juros de 3% ao mês.
82
MATEMÁTICA
Pagamento único
É a quitação de toda a dívida (amortização + juros) em um único pagamento, ao final do período. Utilizamos a mesma
fórmula do montante:
M = C (1 + i×n)
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período
M = C (1+i)n
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período
0 - - -
100.000,00
1 - -
3.000,00 103.000,00
2 - -
3.000,00 106.000,00
3 109.000,00 -
3.000,00 100.000,00
Nos juros compostos:
1 - - 103.000,00
3.000,00
2 - - 106.090,00
3.090,00
3 -
3.182,70 100.000,00 109.272,70
Foi elaborado para apresentar pagamentos iguais ao longo do período do desembolso das prestações. A fórmula para
encontrarmos a prestação é dada a seguir:
PMT = VP . _i.(1+i)n_
(1+i)n -1
83
MATEMÁTICA
i = taxa de juros
n = período
A fórmula foi desenvolvida, considerando-se apenas a capitalização por juros compostos. O resultado é listado a seguir:
0 - -
- 100.000,00
1 32.353,04
3.000,00 35.353,04 67.646,96
2 33.323,63
2.029,41 35.353,04 34.323,33
3 34.323,33 -
1.029,71 35.353,04
Amortiza-
n Juros Prestação Saldo devedor
ção
0 - - - 100.000,00
1 3.000,00 67.156,81
32.843,19 35.843,19
2 2.014,70 33.828,32
33.328,49 35.343,19
3 1.014,87 -
33.828,32 34.843,19
Sistema Alemão
Neste caso, a dívida é liquidada também em prestações iguais, exceto a primeira, onde no ato do empréstimo (momen-
to “zero”) já é feita uma cobrança dos juros da operação. As prestações, a primeira amortização e as seguintes são definidas
pelas três seguintes fórmulas:
PMT = _ Vp.i _
1- (1+i)n
PMT = valor da prestação
VP = valor inicial do empréstimo
i = taxa de juros
n = período
84
MATEMÁTICA
n = período
An = An-1 _
(1- i)
An = amortizações posteriores (2º, 3º, 4º, ...)
An-1 = amortização anterior
i = taxa de juros
n = período
0 -
3.000,00 3.000,00 100.000,00
1
2.030,30 32.323,34 34.353,64 67.676,66
2
1.030,61 33.323,03 34.353,64 34.353,63
3 -
34.353,64 34.353,64 (0,01)
OBS: os resíduos em centavos, como saldo devedor final na tabela anterior, são resultados de arredondamento do
cálculo e serão desconsiderados.
Exemplo:
Um empréstimo de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) a ser pago em 12 meses, a uma taxa de juros de 1% ao mês
(em juros simples). Aplicando a fórmula para obtenção do valor da amortização, iremos obter um valor igual a R$ 10.000,00
(dez mil reais). Essa fórmula é o valor do empréstimo solicitado divido pelo período, sendo nesse caso: R$ 120.000,00 / 12
meses = R$ 10.000,00. Logo, a tabela SAC fica:
85
MATEMÁTICA
Note que o juro é sempre 10% do saldo devedor do mês anterior, já a prestação é a soma da amortização e o juro.
Sendo assim, o juro é decrescente e diminui sempre na mesma quantidade, R$ 100,00. O mesmo comportamento tem as
prestações. A soma das prestações é de R$ 127.800,00, gerando juros de R$ 7.800,00.
Outra coisa a se observar é que as parcelas e juros diminuem em progressão aritmética (PA) de r=100.
Sistema Americano
O tomador do empréstimo paga os juros mensalmente e o principal, em um único pagamento final.
N Pgto único (jrs comp.) Sistema Americano SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (3.000,00) (36.333,33) (35.353,04) (35.843,19) (34.353,64)
2 - (3.000,00) (35.333,33) (35.353,04) (35.343,19) (34.353,64)
3 (109.272,70) (103.000,00) (34.333,34) (35.353,04) (34.843,19) (34.353,64)
As várias formas de amortização utilizadas pelo mercado brasileiro, em sua maioria, consideram o regime de capitali-
zação por juros compostos. A comparação entre estas, por meio do VPL (vide item 6.2), demonstra que o custo entre elas
se equivale. Vejam: no nosso exemplo, todos, exceto no sistema alemão, os juros efetivos cobrados foram de 3% ao mês
(regime de juros compostos) ou 9,27% no acumulado dos três meses.
n Pgto único (jrs comp.) Sistema Americano SAC PRICE SAM Alemão
86
MATEMÁTICA
OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 3% ao mês.
Considerando o custo de oportunidade de 2% ao mês, isto é, abaixo do valor do empréstimo, teríamos a tabela abaixo.
Isso seria uma situação mais comum: juros do empréstimo mais caro que uma aplicação no mercado. Neste caso, quanto
menor (em módulo) o VPL, melhor para o tomador do empréstimo, ou seja, o sistema SAC seria o melhor sob o ponto de
vista financeiro.
n Pgto único (jrs comp.) Sistema Americano SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (2.941,18) (35.620,91) (34.659,84) (35.140,38) (33.680,04)
2 - (2.883,51) (33.961,29) (33.980,24) (33.970,77) (33.019,64)
3 (102.970,11) (97.059,20) (32.353,07) (33.313,96) (32.833,52) (32.372,20)
VPL (2.970,11) (2.883,88) (1.935,28) (1.954,04) (1.944,67) (2.071,88)
OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 2% ao mês.
Outra situação seria considerarmos um empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado. Neste exemplo a seguir,
teremos como custo de oportunidade a taxa de 4% ao mês. Isso, na vida real, não será comum: juros do empréstimo mais
barato do que uma aplicação no mercado. Assim, como no exemplo anterior, quanto maior o VPL, melhor para o tomador
do empréstimo, ou seja, o sistema de pagamento único, sob o ponto de vista financeiro, é o melhor, como no caso abaixo.
n Pgto único (jrs comp.) Sistema Americano SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (2.884,62) (34.935,89) (33.993,31) (34.464,61) (33.032,34)
2 - (2.773,67) (32.667,65) (32.685,87) (32.676,77) (31.761,87)
3 (97.143,03) (91.566,62) (30.522,21) (31.428,72) (30.975,47) (30.540,26)
VPL 2.856,97 2.775,09 1.874,24 1.892,10 1.883,16 1.665,53
OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 4% ao mês.
Referências
M = C (1+i)n
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período
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MATEMÁTICA
PMT = VP . _i.(1+i)n_
(1+i)n -1
Sistema Alemão
Neste caso, a dívida é liquidada também em prestações iguais, exceto a primeira, onde no ato do empréstimo (momen-
to “zero”) já é feita uma cobrança dos juros da operação. As prestações, a primeira amortização e as seguintes são definidas
pelas três seguintes fórmulas:
PMT = _ Vp.i _
1- (1+i)n
PMT = valor da prestação
VP = valor inicial do empréstimo
i = taxa de juros
n = período
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MATEMÁTICA
An = An-1 _
(1- i)
An = amortizações posteriores (2º, 3º, 4º, ...)
An-1 = amortização anterior
i = taxa de juros
n = período
n Juros Amortização Prestação Saldo devedor
0 3.000,00 - 3.000,00 100.000,00
1 2.030,30 32.323,34 34.353,64 67.676,66
2 1.030,61 33.323,03 34.353,64 34.353,63
3 - 34.353,64 34.353,64 (0,01)
OBS: os resíduos em centavos, como saldo devedor final na tabela anterior, são resultados de arredondamento do
cálculo e serão desconsiderados.
Exemplo:
Um empréstimo de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) a ser pago em 12 meses, a uma taxa de juros de 1% ao mês
(em juros simples). Aplicando a fórmula para obtenção do valor da amortização, iremos obter um valor igual a R$ 10.000,00
(dez mil reais). Essa fórmula é o valor do empréstimo solicitado divido pelo período, sendo nesse caso: R$ 120.000,00 / 12
meses = R$ 10.000,00. Logo, a tabela SAC fica:
Saldo
Nº Prestação Prestação Juros Amortização
Devedor
0 120000
1 11200 1200 10000 110000
2 11100 1100 10000 100000
3 11000 1000 10000 90000
4 10900 900 10000 80000
5 10800 800 10000 70000
6 10700 700 10000 60000
7 10600 600 10000 50000
8 10500 500 10000 40000
9 10400 400 10000 30000
10 10300 300 10000 20000
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MATEMÁTICA
Note que o juro é sempre 10% do saldo devedor do mês anterior, já a prestação é a soma da amortização e o juro.
Sendo assim, o juro é decrescente e diminui sempre na mesma quantidade, R$ 100,00. O mesmo comportamento tem as
prestações. A soma das prestações é de R$ 127.800,00, gerando juros de R$ 7.800,00.
Outra coisa a se observar é que as parcelas e juros diminuem em progressão aritmética (PA) de r=100.
Sistema Americano
O tomador do empréstimo paga os juros mensalmente e o principal, em um único pagamento final.
Questões
01. (TRE/PR – Analista Judiciário – FCC/2017) Para comprar um automóvel, Pedro realizou uma pesquisa em 3 con-
cessionárias e obteve as seguintes propostas de financiamento:
Sabendo que a taxa de juros compostos era 4% ao mês, para a aquisição do automóvel
(A) a melhor proposta é a 1, apenas.
(B) a melhor proposta é a 2, apenas.
(C) a melhor proposta é a 3, apenas.
(D) as melhores propostas são 2 e 3, por serem equivalentes.
(E) as melhores propostas são 1 e 2, por serem equivalentes.
02. (TST – Analista Judiciário – FCC/2017) Um empréstimo foi obtido para ser liquidado em 10 parcelas mensais de
R$ 2.000,00, vencendo-se a primeira parcela um mês após a data da obtenção. A taxa de juros negociada com a instituição
financeira foi 2% ao mês no regime de capitalização composta. Se, após o pagamento da oitava parcela, o devedor decidir
liquidar o saldo devedor do empréstimo nesta mesma data, o valor que deverá ser pago, desprezando-se os centavos, é,
em reais,
(A) 3.846,00.
(B) 3.883,00.
(C) 3.840,00.
(D) 3.880,00.
(E) 3.845,00.
03. (POLICIA CIENTIFICA/PR – Perito Criminal – IBFC/2017) Assinale a alternativa correta. Uma pessoa comprou
um vídeo game de última geração em uma loja, parcelando em 12 prestações mensais de 140,00 cada uma, sem entrada.
Sabendo-se que a taxa de juros compostos cobrada pela loja foi de 3% ao mês, sendo que os valores estão arredondados
e que: (1,03)12 = 1,4258
(1,03)12 x 0,03 = 0,0428
0,4258/0,0428 = 9,95
90
MATEMÁTICA
O valor do vídeo game era de: 07. (FUNAPE – Analista em Gestão Previdenciária –
(A) R$ 1.393 FCC/2017) Um empréstimo foi contratado com uma taxa
(B) R$ 1.820 nominal de juros de 6% ao trimestre e com capitalização
(C) R$ 1.680 mensal. A taxa efetiva desse empréstimo é igual a
(D) R$ 1.178 (A) 6,2302%.
(E) R$ 1.423 (B) 6,3014%.
(C) 6,1385%.
(D) 6,2463%.
04. (TST – Analista Judiciário – FCC/2017) Um in- (E) 6,1208%.
vestidor aplicou R$ 10.000,00 em títulos que remuneram à
taxa de juros compostos de 10% ao ano e o prazo para res-
gate da aplicação foi de 2 anos. Sabendo-se que a inflação 08. (TRE/BA – Técnico Judiciário – CESPE/2017) Um
no prazo total da aplicação foi 15%, a taxa real de remune- banco emprestou a uma empresa R$ 100.000, entregues no
ração obtida pelo investidor no prazo total da aplicação foi ato, sem prazo de carência, para serem pagos em quatro
(A) 5,00%. prestações anuais consecutivas pelo sistema de amortiza-
(B) 6,00%. ção constante (SAC). A taxa de juros compostos contratada
(C) 5,22%. para o empréstimo foi de 10% ao ano, e a primeira presta-
(D) 5,00% (negativo). ção será paga um ano após a tomada do empréstimo.
(E) 4,55%. Nessa situação, o valor da segunda prestação a ser
paga pela empresa será
(A) superior a R$ 33.000.
05. (TST - Analista Judiciário - FCC/2017) Uma em- (B) inferior a R$ 30.000.
presa obteve um empréstimo no valor de R$ 100.000,00 (C) superior a R$ 30.000 e inferior a R$ 31.000.
para ser liquidado em uma única parcela no final do prazo (D) superior a R$ 31.000 e inferior a R$ 32.000.
de 2 meses. A taxa de juros compostos negociada foi 3% ao (E) superior a R$ 32.000 e inferior a R$ 33.000.
mês e a empresa deve pagar, adicionalmente, na data da
obtenção do empréstimo, uma taxa de cadastro no valor
de R$ 1.000,00. Na data do vencimento do empréstimo a 09. (EMBASA – Contador – IBFC/2017) Um clien-
empresa deve pagar, junto com o valor que pagará à ins- te fez um empréstimo no valor de R$ 2.000,00 no Banco
tituição financeira, um imposto no valor de R$ 530,00. O ABC em 31/12/2013 para reaplicar em um investimento
custo efetivo total para a empresa no prazo do emprésti- em sua empresa. A taxa de juros cobrada pelo Banco era
mo, foi de 10% ao ano. Após um ano, em 31/12/2014, o fluxo de
(A) 7,70%. caixa da empresa foi de R$ 1.100,00. Após dois anos, em
(B) 6,09%. 31/12/2015, o fluxo de caixa da empresa foi de R$ 1.210,00
(C) 7,62%. e em 31/12/2016, após três anos, o fluxo de caixa da em-
(D) 6,00%. presa foi de R$ 1.331,00.
(E) 7,16%. O valor presente líquido dos valores do fluxo de caixa,
trazidos a valor presente em 31/12/2013, era de:
(A) R$ 1.100,00
06. (TRE/PR - Analista Judiciário - FCC/2017) A Cia. (B) R$ 1.000,00
Ted está avaliando a alternativa de compra de um novo (C) R$ 2.210,00
equipamento por R$ 480.000,00 à vista. Estima-se que a (D) R$ 2.331,00
vida útil do equipamento seja de 3 anos, que o valor residual
de revenda no final do terceiro ano seja R$ 70.000,00 e que
os fluxos líquidos de caixa gerados por este equipamento 10.(DPE/PR – Contador – INAZ DO PARÁ/2017) Um
ao final de cada ano sejam R$ 120.000,00, R$180.000,00 e comerciante recebeu, no meio do mês, uma excelente ofer-
R$ 200.000,00, respectivamente. Sabendo que a taxa míni- ta de compra de material para sua empresa no valor de
ma de atratividade é de 10% a.a., a alternativa R$8.000,00. No entanto, por estar desprovido de recursos,
(A) apresenta valor presente líquido positivo. precisou tomar um empréstimo junto ao seu banco, em
(B) apresenta valor presente líquido negativo. parcelas de 15 vezes a uma taxa de juros 2,5% a.m. Deter-
(C) apresenta taxa interna de retorno maior que 10% mine o valor da última prestação do empréstimo, lembran-
a.a. do que o Sistema de financiamento usado é o SAC.
(D) é economicamente viável à taxa mínima de atrati- (A) R$ 533,33
vidade de 10% a.a.. (B) R$ 733,33
(E) é economicamente viável à taxa mínima de atrativi- (C) R$ 653,33
(D) R$ 560,00
dade de 12% a.a..
(E) R$ 546,67
91
MATEMÁTICA
08. Resposta: E.
SD=100000
A=100000/4=25000
02. Resposta: B. J=(100000-25000)⋅0,1
J=7500
P=A+J
P=25000+7500=32500
03. Resposta: A.
Sendo PMT o valor da parcela e PV o valor presente, 09. Resposta: B.
usaremos o sistema de amortização PRICE, por ser parcelas
fixas:
10. Resposta: E.
8000/15 = 533,33
Portanto, a última parcela será de 533,33⋅1,025=546,66
04. Resposta: C.
Sendo i a taxa de juros nominal
R a taxa de juros real
J a taxa de juros de inflação
1+i=(1+r)(1+j)
(1+0,1)²=(1+r)⋅(1+0,15)
1,1²=(1+r) ⋅1,15
1,21=1,15+1,15r
0,06=1,15r
R=0,05217≅0,0522=5,22%
05. Resposta: A.
M=C(1+i)t
M=100000(1+0,03)²=106090
Como teve uma taxa de 1000, a empresa recebeu en-
tão 99000
A empresa teve eu pagar 106090+530=106620
106620=99000(1+i)
106620=99000+99000i
7620=99000i
I=0,0769=7,69%
92
MATEMÁTICA
ANOTAÇÕES
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MATEMÁTICA
ANOTAÇÕES
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94
RACIOCÍNIO LÓGICO
1 Conceitos básicos de raciocínio lógico: proposições; valores lógicos das proposições; sentenças abertas; número de
linhas da tabela verdade; conectivos; proposições simples; proposições compostas. 2 Tautologia....................................... 01
Lógica de argumentação....................................................................................................................................................................................... 09
Diagramas lógicos e lógica de primeira ordem............................................................................................................................................ 13
Equivalências.............................................................................................................................................................................................................. 19
Leis de demorgan..................................................................................................................................................................................................... 23
Sequëncia lógica....................................................................................................................................................................................................... 26
Princípios de contagem e probabilidade........................................................................................................................................................ 30
Operações com conjunto...................................................................................................................................................................................... 37
Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais............................................................................ 42
Porcentagem.............................................................................................................................................................................................................. 63
RACIOCÍNIO LÓGICO
PROF. EVELISE LEIKO UYEDA AKASHI Vamos ver alguns princípios da lógica:
Especialista em Lean Manufacturing pela Pontifícia
Universidade Católica- PUC Engenheira de Alimentos pela
I. Princípio da não Contradição: uma proposição não
Universidade Estadual de Maringá – UEM. Graduanda em
pode ser verdadeira “e” falsa ao mesmo tempo.
Matemática pelo Claretiano.
II. Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição
“ou” é verdadeira “ou” é falsa, isto é, verifica-se
sempre um desses casos e nunca um terceiro caso.
1 CONCEITOS BÁSICOS DE RACIOCÍNIO
LÓGICO: PROPOSIÇÕES; VALORES LÓ- Valor Lógico das Proposições
GICOS DAS PROPOSIÇÕES; Definição: Chama-se valor lógico de uma proposição a
SENTENÇAS ABERTAS; NÚMERO DE verdade, se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se
LINHAS DA TABELA VERDADE; CONECTIVOS; a proposição é falsa (F).
PROPOSIÇÕES SIMPLES; PROPOSIÇÕES
COMPOSTAS. 2 TAUTOLOGIA. Exemplo
p: Thiago é nutricionista.
V(p)= V essa é a simbologia para indicar que o valor
lógico de p é verdadeira, ou
Proposição V(p)= F
Definição: Todo o conjunto de palavras ou símbolos
que exprimem um pensamento de sentido completo. Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou fal-
so, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem valor
Nossa professora, bela definição! lógico falso.
Não entendi nada!
Classificação
Vamos pensar que para ser proposição a frase tem que
fazer sentido, mas não só sentido no nosso dia a dia, mas Proposição simples: não contém nenhuma outra pro-
também no sentido lógico. posição como parte integrante de si mesma. São geral-
Para uma melhor definição dentro da lógica, para ser mente designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r,s...
proposição, temos que conseguir julgar se a frase é verda- E depois da letra colocamos “:”
deira ou falsa.
Exemplo:
Exemplos: p: Marcelo é engenheiro
(A) A Terra é azul. q: Ricardo é estudante
Conseguimos falar se é verdadeiro ou falso? Então é
uma proposição. Proposição composta: combinação de duas ou mais
(B) >2 proposições. Geralmente designadas pelas letras maiúscu-
las P, Q, R, S,...
Como ≈1,41, então a proposição tem valor lógico
falso. Exemplo:
P: Marcelo é engenheiro e Ricardo é estudante.
Todas elas exprimem um fato. Q: Marcelo é engenheiro ou Ricardo é estudante.
Agora, vamos pensar em uma outra frase: Se quisermos indicar quais proposições simples fazem
O dobro de 1 é 2? parte da proposição composta:
Sim, correto?
Correto. Mas é uma proposição? P(p,q)
Não! Porque sentenças interrogativas, não podemos
declarar se é falso ou verdadeiro. Se pensarmos em gramática, teremos uma proposição
composta quando tiver mais de um verbo e proposição
Bruno, vá estudar. simples, quando tiver apenas 1. Mas, lembrando que para
É uma declaração imperativa, e da mesma forma, não ser proposição, temos que conseguir definir o valor lógico.
conseguimos definir se é verdadeiro ou falso, portanto, não
é proposição. Conectivos
Agora vamos entrar no assunto mais interessante: o
Passei! que liga as proposições.
Ahh isso é muito bom, mas infelizmente, não podemos Antes, estávamos vendo mais a teoria, a partir dos co-
de qualquer forma definir se é verdadeiro ou falso, porque nectivos vem a parte prática.
é uma sentença exclamativa.
1
RACIOCÍNIO LÓGICO
-Condicional
Extenso: Se...,então..., É necessário que, Condição ne-
Exemplo cessária
p: Lívia é estudante. Símbolo: →
~p: Lívia não é estudante.
Exemplos
q: Pedro é loiro. p→q: Se chove, então faz frio.
¬q: É falso que Pedro é loiro. p→q: É suficiente que chova para que faça frio.
p→q: Chover é condição suficiente para fazer frio.
r: Érica lê muitos livros. p→q: É necessário que faça frio para que chova.
~r: Não é verdade que Érica lê muitos livros. p→q: Fazer frio é condição necessária para chover.
Exemplos
p: Vinícius é professor.
q: Camila é médica. Questões
p∧q: Vinícius é professor e Camila é médica.
p∧q: Vinícius é professor, mas Camila é médica. 01. (IFBAIANO – Assistente em Administração –
p∧q: Vinícius é professor, porém Camila é médica. FCM/2017) Considere que os valores lógicos de p e q são
V e F, respectivamente, e avalie as proposições abaixo.
- Disjunção I- p → ~(p ∨ ~q) é verdadeiro
II- ~p → ~p ∧ q é verdadeiro
III- p → q é falso
IV- ~(~p ∨ q) → p ∧ ~q é falso
p: Vitor gosta de estudar.
q: Vitor gosta de trabalhar Está correto apenas o que se afirma em:
2
RACIOCÍNIO LÓGICO
02. (TERRACAP – Técnico Administrativo – QUA- 05. (EBSERH – Médico – IBFC/2017) Sabe-se que p,
DRIX/2017) Sabendo-se que uma proposição da forma q e r são proposições compostas e o valor lógico das pro-
“P→Q” — que se lê “Se P, então Q”, em que P e Q são pro- posições p e q são falsos. Nessas condições, o valor lógico
posições lógicas — é Falsa quando P é Verdadeira e Q é Fal- da proposição r na proposição composta {[q v (q ^ ~p)] v r}
sa, e é Verdadeira nos demais casos, assinale a alternativa cujo valor lógico é verdade, é:
que apresenta a única proposição Falsa.
(A) falso
(A) Se 4 é um número par, então 42 + 1 é um número (B) inconclusivo
primo. (C) verdade e falso
(B) Se 2 é ímpar, então 22 é par. (D) depende do valor lógico de p
(C) Se 7 × 7 é primo, então 7 é primo. (E) verdade
(D) Se 3 é um divisor de 8, então 8 é um divisor de 15.
(E) Se 25 é um quadrado perfeito, então 5 > 7. 06. (PREF. DE TANGUÁ/RJ – Fiscal de Tributos – MS-
CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é clas-
03. (IFBAIANO – Assistente Social – FCM/2017) sificada como uma proposição simples?
Segundo reportagem divulgada pela Globo, no dia
17/05/2017, menos de 40% dos brasileiros dizem praticar (A) Será que vou ser aprovado no concurso?
esporte ou atividade física, segundo dados da Pesquisa Na- (B) Ele é goleiro do Bangu.
cional por Amostra de Domicílios (Pnad)/2015. Além disso, (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
concluiu-se que o número de praticantes de esporte ou de (D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
atividade física cresce quanto maior é a escolaridade.
(Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/menos-
07.(EBSERH – Assistente Administrativo –
de-40-dos-brasileiros-dizem-praticar-esporte-ou-ativida-
IBFC/2017) Assinale a alternativa incorreta com relação
de-fisica-futebol-e-caminhada-lideram-praticas.ghtml.
aos conectivos lógicos:
Acesso em: 23 abr. 2017).
Com base nessa informação, considere as proposições
p e q abaixo: (A) Se os valores lógicos de duas proposições forem
falsos, então a conjunção entre elas têm valor lógico falso.
p: Menos de 40% dos brasileiros dizem praticar esporte (B) Se os valores lógicos de duas proposições forem
ou atividade física falsos, então a disjunção entre elas têm valor lógico falso.
q: O número de praticantes de esporte ou de atividade (C) Se os valores lógicos de duas proposições forem
física cresce quanto maior é a escolaridade falsos, então o condicional entre elas têm valor lógico ver-
dadeiro.
Considerando as proposições p e q como verdadeiras, (D) Se os valores lógicos de duas proposições forem
avalie as afirmações feitas a partir delas. falsos, então o bicondicional entre elas têm valor lógico
falso.
I- p ∧ q é verdadeiro (E) Se os valores lógicos de duas proposições forem
II- ~p ∨ ~q é falso falsos, então o bicondicional entre elas têm valor lógico
III- p ∨ q é falso verdadeiro.
IV- ~p ∧ q é verdadeiro
08. (DPU – Analista – CESPE/2016) Um estudante de
Está correto apenas o que se afirma em: direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou
sua própria legenda, na qual identificava, por letras, algu-
(A) I e II. mas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e
(B) II e III. as vinculava por meio de sentenças (proposições). No seu
(C) III e IV. vocabulário particular constava, por exemplo:
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV. P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
04. (UFSBA - Administrador – UFMT /2017) Assinale R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclu-
a alternativa que NÃO apresenta uma proposição.
são no regime fechado.
S: Poderá optar pelo pagamento de fiança.
(A) Jorge Amado nasceu em Itabuna-BA.
(B) Antônio é produtor de cacau.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não re-
(C) Jorge Amado não foi um grande escritor baiano.
(D) Queimem os seus livros. cordar qual era o crime B, lembrou que ele era inafiançável.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue
o item que se segue.
3
RACIOCÍNIO LÓGICO
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RACIOCÍNIO LÓGICO
Quando temos duas proposições, não basta colocar só Vamos pensar na mesma frase anterior, mas com o co-
nectivo “ou”.
VF, será mais que duas linhas.
Eu comprei bala ou chocolate.
p q Eu comprei bala e também comprei o chocolate, está
V V certo pois poderia ser um dos dois ou os dois.
V F Se eu comprei só bala, ainda estou certa, da mesma
F V forma se eu comprei apenas chocolate.
F F Agora se eu não comprar nenhum dos dois, não dará
certo.
Observe, a primeira proposição ficou VVFF
E a segunda intercalou VFVF.
Vamos raciocinar, com uma proposição temos 2 possi- p q p ∨q
bilidades, com 2 proposições temos 4, tem que haver um V V V
padrão para se tornar mais fácil! V F V
As possibilidades serão 2n,
F V V
Onde:
n=número de proposições F F F
p q r -Disjunção Exclusiva
V V V
V F V Na disjunção exclusiva é diferente, pois OU comprei
chocolate OU comprei bala.
V V F
Ou seja, um ou outro, não posso ter os dois ao mesmo
V F F tempo.
F V V
F F V p q p∨q
V V F
F V F
V F V
F F F F V V
F F F
A primeira proposição, será metade verdadeira e me-
tade falsa.
A segunda, vamos sempre intercalar VFVFVF.
E a terceira VVFFVVFF.
Agora, vamos ver a tabela verdade de cada um dos
operadores lógicos?
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RACIOCÍNIO LÓGICO
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RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo 3
Se João é estudante ou não é estudante, então Mateus
é professor.
P Q ~p p∨~p p∨~p→q
V V F V V
V F F V F
F V V V V
F F V V V
01. (TRT 7ªREGIÃO – Conhecimentos Básicos – CES- 03. (UTFPR – pedagogo – UTFPR/2017) A operação
PE/2017) Texto CB1A5AAA – Proposição P lógica descrita pela tabela verdade da função Z, cujos ope-
A empresa alegou ter pago suas obrigações previden- randos são p e q, é:
ciárias, mas não apresentou os comprovantes de paga-
mento; o juiz julgou, pois, procedente a ação movida pelo
ex-empregado.
A quantidade mínima de linhas necessárias na tabela-
verdade para representar todas as combinações possíveis
para os valores lógicos das proposições simples que com-
põem a proposição P do texto CB1A5AAA é igual a:
(A) 32.
(A) Conjunção.
(B) 4.
(B) Disjunção.
(C) 8.
(C) Disjunção exclusiva.
(D) 16. (D) Implicação.
(E) Bicondicional.
02. (SERES/PE – Agente de Segurança Penitenciária 04. (POLITEC/MT – Papiloscopista – UFMT/2017)
– CESPE/2017) A partir das proposições simples P: “Sandra Considere a tabela-verdade abaixo, em que nas duas pri-
foi passear no centro comercial Bom Preço”, Q: “As lojas meiras colunas encontram-se os valores-verdade de duas
do centro comercial Bom Preço estavam realizando liquida- proposições A e B. Considere que V é usado para proposi-
ção” e R: “Sandra comprou roupas nas lojas do Bom Preço” ção verdadeira e F para proposição falsa.
é possível formar a proposição composta S: “Se Sandra foi
passear no centro comercial Bom Preço e se as lojas desse
centro estavam realizando liquidação, então Sandra com-
prou roupas nas lojas do Bom Preço ou Sandra foi passear
no centro comercial Bom Preço”. Considerando todas as
possibilidades de as proposições P, Q e R serem verdadei-
ras (V) ou falsas (F), é possível construir a tabela-verdade da
proposição S, que está iniciada na tabela mostrada a seguir.
7
RACIOCÍNIO LÓGICO
Assinale a sequência que completa correta e respecti- 08. A sentença (P→Q)↔((~Q)→(~P)) será sempre ver-
vamente a tabela com os valores-verdade de x, y, z, t. dadeira, independentemente das valorações de P e Q como
verdadeiras ou falsas.
(A) V, F, V, V ( )certo ( )errado
(B) V, F, F, F
(C) F, V, V, F
(D) F, V, F, V 09. Tendo como referência essa situação hipotética,
julgue o item que se segue.
05. (AGREBRA – Técnico em Regulação – IBFC/2017)
A sentença P→S é verdadeira.
Assinale a alternativa correta. O valor lógico do bicondicio-
nal entre duas proposições é falso se:
( )certo ( )errado
(A) os valores lógicos das duas proposições forem fal-
sos .
(B) o valor lógico de cada uma das proposições for ver- 10. Tendo como referência essa situação hipotética,
dade. julgue o item que se segue.
(C) o valor lógico da primeira proposição for falso.
(D) o valor lógico da segunda proposição for falso. A sentença Q→R é falsa.
(E) somente uma das proposições tiver valor lógico fal- ( )certo ( )errado
so.
06. (PREF. DE SÃO JOSÉ DO CERRITO/SC – Assitente 11. (UTFPR – Pedagogo – UTFPR/2017) Considere as
Social – IESES/2017) Assinale a alternativa INCORRETA so- seguintes proposições:
bre lógica proposicional:
I) p ∧ ~p
(A) A disjunção inclusiva é falsa apenas quando ambas II) p → ~p
as proposições são falsas. III) p ∨ ~p
(B) A negação de uma proposição é falsa se ela for ver-
IV) p →~q
dadeira, e vice-versa.
(C) A conjunção é verdadeira apenas quando ambas as
proposições são verdadeiras. Assinale a alternativa correta.
(D) A implicação ou condicional é falsa quando ambas
as proposições são falsas. (A) Somente I e II são tautologias.
(B) Somente II é tautologia.
07. (PREF. DE TANGUÁ/RJ – Fiscal de Tributos – MS- (C) Somente III é tautologia.
CONCURSOS/2017) A tabela-verdade da proposição (p (D) Somente III e a IV são tautologias.
->q) ^r <->(p^~r) possui: (E) Somente a IV é tautologia.
(A) 4 linhas
(B) 8 linhas 12 (FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASILIA/DF – Ad-
(C) 16 linhas ministração – IADES/2017) Assinale a alternativa que apre-
(D) 32 linhas senta uma tautologia.
P: Cometeu o crime A.
Respostas
Q: Cometeu o crime B.
R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclu-
são no regime fechado. 01. Resposta: C.
S: Poderá optar pelo pagamento de fiança. P: A empresa alegou ter pago suas obrigações previ-
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não denciárias.
recordar qual era o crime B, lembrou que ele era inafian- Q: apresentou os comprovantes de pagamento.
çável. R: o juiz julgou, pois, procedente a ação movida pelo
ex-empregado.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue Número de linhas: 2³=8.
os itens que se seguem.
8
RACIOCÍNIO LÓGICO
07. Resposta: B.
São três proposições: 2³=8 LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
08. Resposta: Certo.
Analisando as duas tabelas, qualquer valor lógico que
colocarmos dará verdadeiro. Argumentos
Exemplo:
V(P)=V Um argumento é um conjunto finito de premissas (pro-
V(Q)=V posições ), sendo uma delas a consequência das demais.
V(~P)=F Tal premissa (proposição), que é o resultado dedutivo ou
V(~Q)=F consequência lógica das demais, é chamada conclusão. Um
V(P→Q)=V argumento é uma fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q
V(~Q→~P)=V OBSERVAÇÃO: A fórmula argumentativa P1 ∧ P2 ∧ ...
V((P→Q)↔((~Q→(~P))==V ∧ Pn → Q, também poderá ser representada pela seguinte
forma:
-Condicional
p q p →q
V V V
V F F
F V V
F F V
9
RACIOCÍNIO LÓGICO
João é culpado se e somente se Pedro é inocente 03. (PC/AC – Agente de Polícia Civil – IBADE/2017)
(V) (V) Sabe-se que se Zeca comprou um apontador de lápis azul,
Ora, Pedro é inocente então João gosta de suco de laranja. Se João gosta de suco
de laranja, então Emílio vai ao cinema. Considerando que
(V)
Emílio não foi ao cinema, pode-se afirmar que:
Sabendo que João é culpado, vamos analisar a primeira
(A) Zeca não comprou um apontador de lápis azul.
premissa
(B) Emílio não comprou um apontador de lápis azul.
Ou João é culpado ou Antônio é culpado.
(C) Zeca não gosta de suco de laranja.
Então, Antônio é inocente, pois a disjunção exclusiva só
(D) João não comprou um apontador de lápis azul.
é verdadeira se apenas uma das proposições for.
(E) Zeca não foi ao cinema.
10
RACIOCÍNIO LÓGICO
04. (UFSBA – Administrador – UFMT/2017) São da- É correto concluir que, nesse dia, Carlos:
dos os seguintes argumentos:
ARGUMENTO 1 (A) correu e andou;
(B) não correu e não andou;
P1: Iracema não gosta de acarajé ou Iracema não é so- (C) andou e não teve companhia;
teropolitana. (D) teve companhia e andou;
P2: Iracema é soteropolitana. (E) não correu e não teve companhia.
C:
07. (PREF. DE SÃO PAULO – Assistente de Gestão de
Políticas Públicas – CESPE/2016) As proposições seguin-
ARGUMENTO 2
tes constituem as premissas de um argumento.
P1: Se Aurélia não é ilheense, então Aurélia não é pro-
dutora de cacau. • Bianca não é professora.
P2: Aurélia não é ilheense. • Se Paulo é técnico de contabilidade, então Bianca é
C: professora.
• Se Ana não trabalha na área de informática, então
ARGUMENTO 3 Paulo é técnico de contabilidade.
P1: Lucíola é bailarina ou Lucíola é turista. • Carlos é especialista em recursos humanos, ou Ana
P2: Lucíola não é bailarina. não trabalha na área de informática, ou Bianca é professora.
C:
Assinale a opção correspondente à conclusão que tor-
ARGUMENTO 4 na esse argumento um argumento válido.
P1: Se Cecília é baiana, então Cecília gosta de vatapá.
P2: Cecília não gosta de vatapá. (A) Carlos não é especialista em recursos humanos e
C: Paulo não é técnico de contabilidade.
(B) Ana não trabalha na área de informática e Paulo é
Pode-se inferir que técnico de contabilidade.
(C) Carlos é especialista em recursos humanos e Ana
(A) Lucíola é turista.
trabalha na área de informática.
(B) Cecília é baiana.
(D) Bianca não é professora e Paulo é técnico de con-
(C) Aurélia é produtora de cacau. tabilidade.
(D) Iracema gosta de acarajé. (E) Paulo não é técnico de contabilidade e Ana não tra-
balha na área de informática.
05. (COPERGAS/PE – Auxiliar Administrativo –
FCC/2016) Considere verdadeiras as afirmações a seguir: 08. (PREF. DE SÃO GONÇALO – Analista de Contabi-
lidade – BIORIO/2016) Se Ana gosta de Beto, então Beto
I. Laura é economista ou João é contador. ama Carla. Se Beto ama Carla, então Débora não ama Luiz.
II. Se Dinorá é programadora, então João não é con- Se Débora não ama Luiz, então Luiz briga com Débora. Mas
tador. Luiz não briga com Débora. Assim:
III. Beatriz é digitadora ou Roberto é engenheiro.
IV. Roberto é engenheiro e Laura não é economista. (A) Ana gosta de Beto e Beto ama Carla.
(B) Débora não ama Luiz e Ana não gosta de Beto.
A partir dessas informações é possível concluir, corre- (C) Débora ama Luiz e Ana gosta de Beto.
tamente, que : (D) Ana não gosta de Beto e Beto não ama Carla.
(E) Débora não ama Luiz e Ana gosta de Beto.
(A) Beatriz é digitadora.
09. (PREF. DE RIO DE JANEIRO – Administrador –
(B) João é contador.
PREF. DO RIO DE JANEIRO/2016) Considerem-se verda-
(C) Dinorá é programadora.
deiras as seguintes proposições:
(D) Beatriz não é digitadora.
(E) João não é contador. P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de be-
terraba.
06. (MPE/RJ – Analista do Ministério Público – P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gos-
FGV/2016) Sobre as atividades fora de casa no domingo, ta de jiló.
Carlos segue fielmente as seguintes regras: P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.
- Ando ou corro.
Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a
- Tenho companhia ou não ando.
- Calço tênis ou não corro. seguinte:
Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias.
11
RACIOCÍNIO LÓGICO
(A) André não gosta de chuchu se, e somente se, Daniel 03. Resposta: A.
gosta de cenoura. Considerando que Emílio não foi ao cinema:
(B) Se André não gosta de chuchu, então Daniel gosta
de cenoura. Se João gosta de suco de laranja, então Emílio vai ao
(C) Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de cinema.
cenoura. F F
(D) André gosta de chuchu ou Daniel gosta de cenou- Zeca comprou um apontador de lápis azul, então João
ra. gosta de suco de laranja.
F F
10. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016)
Considere que as seguintes proposições sejam verdadeiras. 04. Resposta: A.
Vamos analisar por alternativa, pois fica mais fácil que
• Quando chove, Maria não vai ao cinema. analisar cada argumento.
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema. OBS: Como a alternativa certa é a A, analisarei todas as
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio. alternativas, para mostrar o porquê de ser essa a correta.
• Quando Fernando está estudando, não chove.
• Durante a noite, faz frio. (A) Lucíola é turista.
Eu acho mais fácil fazer sempre com as premissas ver-
Tendo como referência as proposições apresentadas, dadeiras.
julgue o item subsecutivo. ARGUMENTO 3
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estu- P1: Lucíola é bailarina ou Lucíola é turista.
dando. F V
certo errado P2: Lucíola não é bailarina.(V)
12
RACIOCÍNIO LÓGICO
13
RACIOCÍNIO LÓGICO
Pensemos nessa frase: Toda criança é linda. a) os dois conjuntos possuem uma parte dos elemen-
tos em comum.
Nenhum A é B é necessariamente falsa.
Nenhuma criança é linda, mas eu não acabei de falar
que TODA criança é linda? Por isso é falsa.
Algum A é B.
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RACIOCÍNIO LÓGICO
Quando “algum A é B” é verdadeira, vamos ver como c) Não há elementos em comum entre os dois conjun-
ficam os valores lógicos das outras? tos
Frase: Algum copo é de vidro.
O quantificador universal
O quantificador existencial
15
RACIOCÍNIO LÓGICO
Negações de proposições quantificadas ou funcionais (A) qualquer pessoa que não gosta de computadores é
Seja uma sentença (∀x)(A(x)). um programador.
Negação: (∃x)(~A(x)) (B) todas as pessoas que gostam de computadores não
são programadores.
Exemplo (C) dentre aqueles que não gostam de computadores,
(∀x)(2x-1=3) alguns são programadores.
Negação: (∃x)(2x-1≠3) (D) para ser programador é necessário gostar de com-
putador.
(E) qualquer pessoa que gosta de computador será um
bom programador.
Seja uma sentença (∃x)(Q(x)).
Negação: (∀x)(~Q(x)).
04. (COPERGAS/PE - Analista Tecnologia da Infor-
(∃x)(2x-1=3)
mação
Negação: (∀x)(2x-1≠3)
- FCC/2016) É verdade que todo engenheiro sabe ma-
temática. É verdade que há pessoas que sabem matemática
Questões e não são engenheiros. É verdade que existem administra-
dores que sabem matemática. A partir dessas afirmações é
01. (UFES - Assistente em Administração – possível concluir corretamente que:
UFES/2017) Em um determinado grupo de pessoas:
(A) qualquer engenheiro é administrador.
• todas as pessoas que praticam futebol também pra- (B) todos os administradores sabem matemática.
ticam natação, (C) alguns engenheiros não sabem matemática.
• algumas pessoas que praticam tênis também prati- (D) o administrador que sabe matemática é engenhei-
cam futebol, ro.
• algumas pessoas que praticam tênis não praticam (E) o administrador que é engenheiro sabe matemática.
natação.
05. (CRECI 1ª REGIÃO/RJ – Advogado – MSCON-
É CORRETO afirmar que no grupo CURSOS/2016) Considere como verdadeiras as duas pre-
missas seguintes:
(A) todas as pessoas que praticam natação também
praticam tênis. I – Nenhum professor é veterinário;
(B) todas as pessoas que praticam futebol também pra- II – Alguns agrônomos são veterinários.
ticam tênis.
(C) algumas pessoas que praticam natação não prati- A partir dessas premissas, é correto afirmar que, neces-
cam futebol. sariamente:
(D) algumas pessoas que praticam natação não prati- (A) Nenhum professor é agrônomo.
cam tênis. (B) Alguns agrônomos não são professores.
(E) algumas pessoas que praticam tênis não praticam (C) Alguns professores são agrônomos.
futebol. (D) Alguns agrônomos são professores.
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RACIOCÍNIO LÓGICO
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RACIOCÍNIO LÓGICO
08. Resposta: C.
O diagrama C deve ficar para fora, pois todo estudante
de C não é da disciplina B, ou seja, não tem ligação nenhuma.
05. Resposta: B.
Alguns agrônomos são veterinários e podem ser só
agrônomos.
Assim, os estudantes da disciplina A, também não fa-
zem disciplina C e vice-versa.
09. Resposta: A.
06. Resposta: D.
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RACIOCÍNIO LÓGICO
Condicional
Essa parte de equivalência é um pouco mais chatinha, Equivalência fundamentais (Propriedades Funda-
mas conforme estudamos, vou falando algumas dicas. mentais): a equivalência lógica entre as proposições goza
das propriedades simétrica, reflexiva e transitiva.
Regra da Dupla negação
~~p⇔p 1 – Simetria (equivalência por simetria)
a) p ∧ q ⇔ q ∧ p
p q p∧q q∧p
p ~p ~~p
V F V V V V V
F V F V F F F
F V F F
São iguais, então ~~p⇔p F F F F
Regra de Clavius b) p ∨ q ⇔ q ∨ p
~p→p⇔p p q p∨q q∨ p
V V V V
p ~p ~p→p V F V V
V F V F V V V
F V F F F F F
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RACIOCÍNIO LÓGICO
c) p ∨ q ⇔ q p b) p ∨ (q ∨ r) ⇔ (p ∨ q) ∨ (p ∨ r)
p q p∨q q∨p
V V F F q p ∨ (q p∨ p (p ∨ q) ∨ (p
p q r
V F V V ∨r ∨ r) q ∨r ∨ r)
F V V V V V V V V V V V
F F F F V V F V V V V V
V F V V V V V V
d) p ↔ q ⇔ q ↔ p V F F F V V V V
p q p↔q q↔p F V V V V V V V
V V V V F V F V V V F V
V F F F F F V V V F V V
F V F F F F F F F F F F
F F V V
3 – Idempotência
Equivalências notáveis: a) p ⇔ (p ∧ p)
Para ficar mais fácil o entendimento, vamos fazer duas
1 - Distribuição (equivalência pela distributiva) colunas com p:
a) p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
p p p∧ p
V V V
q p ∧ (q p∧ p (p ∧ q) ∨ (p
p q r F F F
∨r ∨ r) q ∧r ∧ r)
V V V V V V V V b) p ⇔ (p ∨ p)
V V F V V V F V
V F V V V F V V p p p∨ p
V F F F F F F F V V V
F V V V F F F F F F F
F V F V F F F F
F F V V F F F F 4 - Pela contraposição: de uma condicional gera-se
F F F F F F F F outra condicional equivalente à primeira, apenas inverten-
do-se e negando-se as proposições simples que as com-
b) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) põem.
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RACIOCÍNIO LÓGICO
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RACIOCÍNIO LÓGICO
09. Resposta: C.
Vamos pensar da seguinte maneira:
Se todo ato é desonesto, então é passível de punição
Temos p→q e a equivalência pode ser: “~q→~p” ou “~p∨q”
Nesse caso, as alternativas nos mostram condicional.
Se um ato não é passível de punição, então não é desonesto.
10. Resposta: C.
Lembra da tabela da teoria??
p q p→q ~p ~p∨q
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
Então
p: Gosto de capivara
q: Gosto de javali
Temos p→q e a equivalência pode ser ~q→~p, mas não temos essa opção.
Portanto, deve ser ~p∨q
Não gosto de capivara ou gosto de javali.
Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.
LEIS DE DEMORGAN
p q ~p ~q p∨q ~(p ∨ q) ~p ∧ ~q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F V V
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RACIOCÍNIO LÓGICO
b) De uma condicional: Definição: A dupla negação de uma condicional dá-se da seguinte forma: nega-se a 1ª parte da
condicional, troca-se o conectivo-condicional pela disjunção e mantém-se a 2a parte.
Demonstração: Seja a proposição primitiva: p → q nega-se pela 1a vez: ~(p → q) ⇔ p ∧ ~q nega-se pela 2a vez: ~(p
∧ ~q) ⇔ ~p ∨ q
Conclusão: Ao negarmos uma proposição primitiva duas vezes consecutivas, a proposição resultante será equivalente
à sua proposição primitiva. Logo, p → q ⇔ ~p ∨ q
Questões
01. (CORREIOS – Engenheiro de Segurança do Trabalho Júnior – IADES/2017) Qual é a negação da proposição
“Engenheiros gostam de biológicas e médicos gostam de exatas.”?
(A) Engenheiros não gostam de biológicas ou médicos não gostam de exatas.
(B) Engenheiros não gostam de biológicas e médicos gostam de exatas.
(C) Engenheiros não gostam de biológicas ou médicos gostam de exatas.
(D) Engenheiros gostam de biológicas ou médicos não gostam de exatas.
(E) Engenheiros não gostam de biológicas e médicos não gostam de exatas.
02. (ARTES - Agente de Fiscalização à Regulação de Transporte - Tecnologia de Informação - FCC/2017) A afirma-
ção que corresponde à negação lógica da frase ‘Vendedores falam muito e nenhum estudioso fala alto’ é:
(A) ‘Nenhum vendedor fala muito e todos os estudiosos falam alto’.
(B) ‘Vendedores não falam muito e todos os estudiosos falam alto’.
(C) ‘Se os vendedores não falam muito, então os estudiosos não falam alto’.
(D) ‘Pelo menos um vendedor não fala muito ou todo estudioso fala alto’.
(E) ‘Vendedores não falam muito ou pelo menos um estudioso fala alto’
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RACIOCÍNIO LÓGICO
03. (IGP/RS – Perito Criminal 0 FUNDATEC/2017) A Proposição Q: A empresa alegou ter pago suas obriga-
negação da proposição “Todos os homens são afetuosos” ções previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes
é: de pagamento.
(A) Toda criança é afetuosa. A proposição Q, anteriormente apresentada, está pre-
(B) Nenhum homem é afetuoso. sente na proposição P do texto CB1A5AAA.
(C) Todos os homens carecem de afeto. A negação da proposição Q pode ser expressa por:
(D) Pelo menos um homem não é afetuoso.
(E) Todas as mulheres não são afetuosas.
(A) A empresa não alegou ter pago suas obrigações
04. (TRT – Analista Judiciário – FCC/2017) Uma afir- previdenciárias ou apresentou os comprovantes de paga-
mação que corresponda à negação lógica da afirmação: mento.
todos os programas foram limpos e nenhum vírus perma- (B) A empresa alegou ter pago suas obrigações previ-
neceu, é: denciárias ou não apresentou os comprovantes de paga-
mento.
(A) Se pelo menos um programa não foi limpo, então (C)A empresa alegou ter pago suas obrigações previ-
algum vírus não permaneceu. denciárias e apresentou os comprovantes de pagamento.
(B) Existe um programa que não foi limpo ou pelo me-
(D) A empresa não alegou ter pago suas obrigações
nos um vírus permaneceu.
(C) Nenhum programa foi limpo e todos os vírus per- previdenciárias nem apresentou os comprovantes de pa-
maneceram. gamento.
(D) Alguns programas foram limpos ou algum vírus
não permaneceu.
(E) Se algum vírus permaneceu, então nenhum progra- 09. (DPE/RS – Analista – FCC/2017) Considere a afir-
ma foi limpos. mação:
Ontem trovejou e não choveu.
05. (TRF 1ª REGIÃO – cargos de nível superior – CES- Uma afirmação que corresponde à negação lógica des-
PE/2017) Em uma reunião de colegiado, após a aprovação
de uma matéria polêmica pelo placar de 6 votos a favor e 5 ta afirmação é
contra, um dos 11 presentes fez a seguinte afirmação: “Bas- (A) se ontem não trovejou, então não choveu.
ta um de nós mudar de ideia e a decisão será totalmente (B) ontem trovejou e choveu.
modificada.” (C) ontem não trovejou ou não choveu.
Considerando a situação apresentada e a proposição (D) ontem não trovejou ou choveu.
correspondente à afirmação feita, julgue o próximo item. (E) se ontem choveu, então trovejou.
A negação da proposição pode ser corretamente ex-
pressa por “Basta um de nós não mudar de ideia ou a deci-
são não será totalmente modificada”. 10. (DPE/RS – Analista – FCC/2017) Considere a afir-
Certo Errado mação:
Se sou descendente de italiano, então gosto de macar-
06. (TRF 1ª REGIÃO – Cargos de nível médio – CES- rão e gosto de parmesão.
PE/2017) A partir da proposição P: “Quem pode mais, cho-
Uma afirmação que corresponde à negação lógica des-
ra menos.”, que corresponde a um ditado popular, julgue o
ta afirmação é
próximo item.
A negação da proposição P pode ser expressa por (A) Sou descendente de italiano e, não gosto de macar-
“Quem não pode mais, não chora menos” rão ou não gosto de parmesão.
Certo Errado (B) Se não sou descendente de italiano, então não gos-
to de macarrão e não gosto de parmesão.
07. (CFF – Analista de Sistema – INAZ DO PARÁ/2017) (C) Se gosto de macarrão e gosto de parmesão, então
Dizer que não é verdade que “Todas as farmácias estão não sou descendente de italiano.
abertas” é logicamente equivalente a dizer que: (D) Não sou descendente de italiano e, gosto de ma-
carrão e não gosto de parmesão.
(A) “Toda farmácia está aberta”. (E) Se não gosto de macarrão e não gosto de parme-
(B) “Nenhuma farmácia está aberta”. são, então não sou descendente de italiano.
(C) “Todas as farmácias não estão abertas”.
(D) “Alguma farmácia não está aberta”.
(E) “Alguma farmácia está aberta”. Respostas
08. (TRT 7ª REGIÃO – Conhecimentos básicos cargos 01. Resposta: A.
1, 2, 7 e 8 – CESPE/2017) Texto CB1A5AAA – Proposição P Nega as duas e muda o conectivo para ou
A empresa alegou ter pago suas obrigações previden-
|Engenheiros não gostam de biológicas OU médicos
ciárias, mas não apresentou os comprovantes de paga-
não gostam de exatas.
mento; o juiz julgou, pois, procedente a ação movida pelo
ex-empregado.
25
RACIOCÍNIO LÓGICO
02. Resposta: E.
Nega as duas e coloca ou. SEQUËNCIA LÓGICA
Vendedores não falam muito
Para negar nenhum, devemos colocar pelo menos e a
afirmativa
Pelo menos um estudioso fala muito. As sequências lógicas aparecem com frequências nas
provas de concurso. São vários tipos: números, letras, figu-
OBS: Se fosse Todos a negação seria pelo menos 1 es- ras, baralhos, dominós e como é um assunto muito abran-
tudioso não fala muito. gente, e pode ser pedido de qualquer forma, o que ajudará
nos estudos serão as práticas de exercícios e algumas dicas
03. Resposta: D. que darei. Em cada exemplo, darei algumas dicas para toda
Para negar todos, colocamos pelo menos um... vez que você visualizar esse tipo de questão já ajude a ana-
E negamos a frase. lisar que tipo será. Vamos lá?
Pelo menos um homem não é afetuoso.
Sequência de Números
04. Resposta:B.
Pode ser feita por soma, subtração, divisão, multipli-
Negação de Todos: Pelo menos um (existe um, alguns)
e a negação: cação.
Pelo menos um programa não foi limpo. Mas lembre-se, se estamos falando de SEQUÊNCIA, ela
Negação de nenhum : pelo menos um e a afirmação. vai seguir um padrão, basta você achar esse padrão, alguns
Pelo menos um vírus permaneceu. serão mais difíceis, outro beeem fácil e não se assuste se
Ou achar rápido, não terá uma “PEGADINHA”, será isso e pon-
Alguns vírus permaneceram. to.
Vamos ver alguns tipos de sequências:
05. Resposta: Errado.
CUIDADO! -Progressão Aritmética
O basta traz sentido de condicional. 2 5 8 11
Se um de nós mudar de ideia, então a decisão será
totalmente modificada. Progressão aritmética sempre terá a mesma razão.
Portanto, mantém a primeira e nega a segunda (MANÈ) No nosso exemplo, a razão é 3, pois para cada número
Basta um de nós mudar de ideia e a decisão não será seguinte, temos que somar 3.
totalmente modificada.
-Progressão Geométrica
06. Resposta: Errado. 9 18 36 72
Negação de uma condicional: mantém a primeira e
nega a segunda. E agora para essa nova sequência?
Se somarmos 9, não teremos uma sequência, então
07. Resposta: D. não é soma.
Para negar todos: pelo menos uma, alguma, existe uma O próximo que tentamos é a multiplicação,9x2=18
Alguma farmácia não está aberta. 18x2=36
36x2=72
08. Resposta: A.
Opa, deu certo?
Nega as duas e troca por “e” por “ou”
Progressão geométrica de razão 2.
A empresa não alegou ter pago suas obrigações previ-
denciárias ou apresentou os comprovantes de pagamento.
-Incremento em Progressão
09. Resposta: D. 1 2 4 7
Negação de ontem trovejou: ontem não trovejou
Negação de não choveu: choveu Observe que estamos somando 1 a mais para cada nú-
Ontem não trovejou ou choveu. mero.
1=1=2
10. Resposta: A. 2+2=4
Negação de condicional: mantém a primeira e nega a 4+3=7
segunda.
Negação de conjunção: nega as duas e troca “e” por “ou” -Série de Fibonacci
Vamos fazer primeiro a negação da conjunção: gosto 1 1 2 3 5 8 13
de macarrão e gosto de parmesão. Cada termo é igual à soma dos dois anteriores.
Não gosto de macarrão ou não gosto de parmesão.
-Números Primos
Sou descendente de italiano e não gosto de macarrão 2 3 5 7 11 13 17
ou não gosto de parmesão. Naturais que possuem apenas dois divisores naturais.
26
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo 1 Galo=4
Pato=4
(UFPB – Administrador – IDECAN/2016) Considere a Carneiro=8
sequência numérica a seguir: Cobra=4
3, 6, 3, 3, 2, 5/3, 11/9. . . Jacaré=6
Não tem um padrão
Sabendo-se que essa sequência obedece uma regra de
formação a partir do terceiro termo, então o denominador Número de sílabas
do próximo termo da sequência é: Está dividido em 2 e 3 e sem padrões
(A) 9.
(B) 11. Começadas com as letras dos meses?não...
(C) 26. Difícil...
(D) 27. São animais, então:
Resposta: E.
Resposta: D.
É uma sequência com 6
Sequência de Letras Cada letra equivale a sequência
Sobre a sequência de Letras, fica um pouco mais difícil I=1
de falar, pois podem ser de vários tipos. B=2
Às vezes temos que substituir por números, outras ana- G=3
lisar o padrão de como aparecem. Vamos ver uns exemplos? E=4
G=5
Exemplo 1 B=0
(AGERIO – Analista de Desenvolvimento – FDC/2015)
Considerando a sequência de vocábulos: 2016/6=336 resta 0
galo - pato - carneiro - X - cobra – jacaré 2017/6=336 resta 1
Portanto, 2016 será a letra B, pois resta 0, será equiva-
A alternativa lógica que substitui X é: lente a última letra
27
RACIOCÍNIO LÓGICO
(C)
(D)
28
RACIOCÍNIO LÓGICO
29
RACIOCÍNIO LÓGICO
07. Resposta: D.
Figura 1:1 PRINCÍPIOS DE CONTAGEM E
Figura 2:4 PROBABILIDADE
Figura 3:9
Figura 4:16
O número de círculos é o quadrado da posição
Figura 18: 18²=324
Análise Combinatória
08. Resposta: A.
É uma sequência com 6 letras: A Análise Combinatória é a área da Matemática que
500/6=83 e resta 2 trata dos problemas de contagem.
C=1
O=2 Princípio Fundamental da Contagem
D=3
E=4 Estabelece o número de maneiras distintas de ocorrên-
B=5 cia de um evento composto de duas ou mais etapas.
A=0 Se uma decisão E1 pode ser tomada de n1 modos e, a
decisão E2 pode ser tomada de n2 modos, então o número
Como restaram 2, então será igual a O. de maneiras de se tomarem as decisões E1 e E2 é n1.n2.
09. Resposta: A. Exemplo
Vamos somar os números:
3+5=8
3+3+3=9
5+5=10
3+3+5=11
Observe que
os termos formam uma PA de razão 1.
a18=?
a18=a1+17r
a18=8+17
a18=25
O número de maneiras diferentes de se vestir é:2(cal-
Para dar 25, com o menor número de elementos possí-
veis, devemos ter (5,5,5,5,5) ças). 3(blusas)=6 maneiras
30
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo Exemplo
Usando somente algarismos 5, 6 e 7. Quantos números Quantos anagramas tem a palavra PARALELEPÍPEDO?
de 2 algarismos distintos podemos formar? Solução
Se todos as letras fossem distintas, teríamos 14! Per-
mutações. Como temos uma letra repetida, esse número
será menor.
Temos 3P, 2A, 2L e 3 E
Combinação Simples
Dado o conjunto {a1, a2, ..., an} com n objetos distintos,
podemos formar subconjuntos com p elementos. Cada sub-
conjunto com i elementos é chamado combinação simples.
Exemplo
Calcule o número de comissões compostas de 3 alunos
que podemos formar a partir de um grupo de 5 alunos.
Solução
Observe que os números obtidos diferem entre si:
Pela ordem dos elementos: 56 e 65
Pelos elementos componentes: 56 e 67
Cada número assim obtido é denominado arranjo sim-
ples dos 3 elementos tomados 2 a 2. Números Binomiais
O número de combinações de n elementos, tomados
Indica-se p a p, também é representado pelo número binomial .
Binomiais Complementares
Permutação Simples Dois binomiais de mesmo numerador em que a soma
Chama-se permutação simples dos n elementos, qual- dos denominadores é igual ao numerador são iguais:
quer agrupamento(sequência) de n elementos distintos de
E.
O número de permutações simples de n elementos é
indicado por Pn.
Relação de Stifel
Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra CHUVEIRO?
Solução Triângulo de Pascal
A palavra tem 8 letras, portanto:
31
RACIOCÍNIO LÓGICO
Binômio de Newton
Denomina-se binômio de Newton todo binômio da Considerando-se essa mesma forma de distribuição,
forma , com n∈N. Vamos desenvolver alguns bi- de quantas maneiras distintas esses livros podem ser orga-
nômios: nizados na estante?
(A) 30 maneiras
(B) 60 maneiras
(C) 120 maneiras
(D) 360 maneiras
(E) 720 maneiras
32
RACIOCÍNIO LÓGICO
Respostas
01. Resposta: A.
P2⋅P6=2!⋅6!=2⋅720=1440
Experimento Aleatório
02. Resposta: C.
__ ___ __ __ Qualquer experiência ou ensaio cujo resultado é im-
6⋅ 5⋅ 4⋅ 3=360 previsível, por depender exclusivamente do acaso, por
exemplo, o lançamento de um dado.
03. Resposta: E.
P6=6!=6⋅5⋅4⋅3⋅2⋅1=720
33
RACIOCÍNIO LÓGICO
Probabilidade
Considere um experimento aleatório de espaço amos-
tral E com n(E) amostras equiprováveis. Seja A um evento
com n(A) amostras.
Probabilidade Condicional
Eventos complementares É a probabilidade de ocorrer o evento A dado que
Seja E um espaço amostral finito e não vazio, e seja A ocorreu o evento B, definido por:
um evento de E. Chama-se complementar de A, e indica-se
por , o evento formado por todos os elementos de E que
não pertencem a A.
E={1,2,3,4,5,6}, n(E)=6
B={2,4,6} n(B)=3
A={2}
34
RACIOCÍNIO LÓGICO
02. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária 08. (CASAN – Técnico de Laboratório – INSTITUTO
- MSCONCURSOS/2017) A uma excursão, foram 48 pes- AOCP/2016) Um empresário, para evitar ser roubado, es-
soas, entre homens e mulheres. Numa escolha ao acaso, a condia seu dinheiro no interior de um dos 4 pneus de um
probabilidade de se sortear um homem é de 5/12 . Quan- carro velho fora de uso, que mantinha no fundo de sua
tas mulheres foram à excursão? casa. Certo dia, o empresário se gabava de sua inteligência
(A) 20 ao contar o fato para um de seus amigos, enquanto um
(B) 24 ladrão que passava pelo local ouvia tudo. O ladrão tinha
(C) 28 tempo suficiente para escolher aleatoriamente apenas um
(D) 32 dos pneus, retirar do veículo e levar consigo. Qual é a pro-
babilidade de ele ter roubado o pneu certo?
03. (UPE – Técnico em Administração – UPE- (A) 0,20.
NET/2017) Qual a probabilidade de, lançados simulta- (B) 0,23.
neamente dois dados honestos, a soma dos resultados ser (C) 0,25.
igual ou maior que 10? (D) 0,27.
(A) 1/18 (E) 0,30.
(B) 1/36
(C) 1/6 09. (MRE – Oficial de Chancelaria – FGV/2016) Em
(D) 1/12 uma urna há quinze bolas iguais numeradas de 1 a 15. Re-
(E) ¼ tiram-se aleatoriamente, em sequência e sem reposição,
duas bolas da urna.
04. (UPE – Técnico em Administração – UPE-
NET/2017) Uma pesquisa feita com 200 frequentadores
A probabilidade de que o número da segunda bola re-
de um parque, em que 50 não praticavam corrida nem ca-
tirada da urna seja par é:
minhada, 30 faziam caminhada e corrida, e 80 exercitavam
(A) 1/2;
corrida, qual a probabilidade de encontrar no parque um
entrevistado que pratique apenas caminhada? (B) 3/7;
(A) 7/20 (C) 4/7;
(B) 1/2 (D) 7/15;
(C)1/4 (E) 8/15.
(D) 3/20
(E) 1/5 10. (CASAN – Advogado – INSTITUTO AOCP/2016)
Lançando uma moeda não viciada por três vezes consecu-
05. (POLÍCIA CIENTÍFICA/PR – Perito Criminal – tivas e anotando seus resultados, a probabilidade de que a
IBFC/2017) A probabilidade de se sortear um número face voltada para cima tenha apresentado ao menos uma
múltiplo de 5 de uma urna que contém 40 bolas numera- cara e ao menos uma coroa é:
das de 1 a 40, é: (A) 0,66.
(A) 0,2 (B) 0,75.
(B) 0,4 (C) 0,80.
(C) 0,6 (D) 0,98.
(D) 0,7 (E) 0,50.
(E) 0,8
35
RACIOCÍNIO LÓGICO
02. Resposta: C.
Como para homens é de 5/12, a probabilidade de es- Ímpar/par:
colher uma mulher é de 7/12
Os números ímpares são: 1, 3, 5, 7, 9, 11 ,13, 15
12x=336
X=28
A probabilida de é par/par OU ímpar/par
03. Resposta: C.
P=6x6=36
Pra ser maior ou igual a 10:
4+6
5+5
5+6 10. Resposta: B.
6+4
São seis possibilidades:
6+5
Cara, coroa, cara
6+6
05. Resposta: A.
M5={5,10,15,20,25,30,35,40}
P=8/40=1/5=0.2
Coroa, cara, cara
06. Resposta:A.
A probabilidade de uma soletrar errado: 0,3
__ __ __
0,3⋅0,3⋅0,3=0,027=2,7%
Coroa, coroa, cara
07. Resposta: D. Coroa, cara, coroa
Para dar 9, temos 4 possibilidades
3+6
6+3
4+5
5+4
P=4/36
08. Resposta: C.
A probabilidade é de 1/4, pois o carro tem 4 pneus e o
dinheiro está em 1.
1/4=0,25
36
RACIOCÍNIO LÓGICO
Operações
União
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro
formado pelos elementos que pertencem pelo menos um
dos conjuntos a que chamamos conjunto união e represen-
tamos por: A∪B.
Formalmente temos: A∪B={x|x∈A ou x B}
Exemplo:
A={1,2,3,4} e B={5,6}
A∪B={1,2,3,4,5,6}
Igualdade
Interseção
Dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto formado
exatamente os mesmos elementos. Em símbolo: pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é
representada por : A∩B.
Simbolicamente: A∩B={x|x∈A e x∈B}
Relação de Pertinência
37
RACIOCÍNIO LÓGICO
A este conjunto pertencem os elementos de A que não mens que são altos e não são barbados nem carecas. Sa-
pertencem a B. be-se que existem 5 homens que são barbados e não são
altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são
A\B = {x : x∈A e x∉B}. carecas e não são altos e nem barbados. Dentre todos es-
ses homens, o número de barbados que não são altos, mas
são carecas é igual a
(A) 4.
(B) 7.
(C) 13.
(D) 5.
(E) 8.
Exemplo:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {5, 6, 7}
Então os elementos de A – B serão os elementos do
conjunto A menos os elementos que pertencerem ao con-
junto B.
Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Complementar
O complementar do conjunto A( ) é o conjunto for-
mado pelos elementos do conjunto universo que não per-
tencem a A.
Fórmulas da união
n(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
n(A ∪B∪C)=n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B)
-n(A∩C)-n(B C)
38
RACIOCÍNIO LÓGICO
Resposta: A.
7+y+5=16
Y=16-12
Y=4
39
RACIOCÍNIO LÓGICO
02. (CRMV/SC – Recepcionista – IESES/2017) Sabe- Não houve votos em branco ou anulados.
se que 17% dos moradores de um condomínio tem gatos,
22% tem cachorros e 8% tem ambos (gatos e cachorros). O número de condôminos que votaram a favor das
duas questões foi:
Qual é o percentual de condôminos que não tem nem ga-
(A) 80;
tos e nem cachorros? (B) 75;
(C) 70;
(A) 53 (D) 65;
(B) 69 (E) 60.
(C) 72
(D) 47 07. (IFBAIANO – Assistente em Administração –
FCM/2017) Em meio a uma crescente evolução da taxa de
03. (MPE/GO – Secretário Auxiliar – MPEGO/2017) obesidade infantil, um estudioso fez uma pesquisa com um
Em uma pesquisa sobre a preferência entre dois candida- grupo de 1000 crianças para entender o comportamento
tos, 48 pessoas votariam no candidato A, 63 votariam no das mesmas em relação à prática de atividades físicas e aos
candidato B, 24 pessoas votariam nos dois; e, 30 pessoas hábitos alimentares.
não votariam nesses dois candidatos. Se todas as pessoas Ao final desse estudo, concluiu-se que apenas 200
crianças praticavam alguma atividade física de forma regu-
responderam uma única vez, então o total de pessoas en-
lar, como natação, futebol, entre outras, e apenas 400 crian-
trevistadas foi: ças tinham uma alimentação adequada. Além disso, apenas
100 delas praticavam atividade física e tinham uma alimen-
(A) 141. tação adequada ao mesmo tempo.
(B) 117. Considerando essas informações, a probabilidade de
(C) 87. encontrar nesse grupo uma criança que não tenha alimen-
(D) 105. tação adequada nem pratique atividade física de forma re-
(E) 112. gular é de:
(A) 30%.
04. (DESENBAHIA – Técnico Escriturário – INSTITU- (B) 40%.
TO AOCP/2017) Para realização de uma pesquisa sobre a (C) 50%.
preferência de algumas pessoas entre dois canais de TV, (D) 60%.
canal A e Canal B, os entrevistadores colheram as seguintes (E) 70%.
informações: 17 pessoas preferem o canal A, 13 pessoas
08. (TRF 2ª REGIÃO – Analista Judiciário – CONSUL-
assistem o canal B e 10 pessoas gostam dos canais A e
PLAN/2017) Uma papelaria fez uma pesquisa de mercado
B. Assinale a alternativa que apresenta o total de pessoas entre 500 de seus clientes. Nessa pesquisa encontrou os se-
entrevistadas. guintes resultados:
40
RACIOCÍNIO LÓGICO
(A) 50.
(B) 55.
(C) 60.
(D) 65.
Número de criadouros
P 103
R 124
K 98
PeR 47
PeK 43
ReK 60
P, R e K 25
9+8+14+x=100
De acordo com a tabela, o número de residências vi- X=100-31
sitadas foi: X=69%
(A) 200.
(B) 150. 03. Resposta: B.
(C) 325.
(D) 500.
(E) 455.
41
RACIOCÍNIO LÓGICO
05. Resposta: C.
Como 8 não votaram, tiramos do total: 45-8=37
N(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
37=30+21- n(A∩B)
n(A∩B)=14
06. Resposta: A.
N(A ∪B)==200-45=155
N(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
155=125+110- n(A∩B)
n(A∩B)=80
07. Resposta: C.
Sendo x o número de crianças que não praticam ativi-
dade física e tem uma alimentação adequada
N(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
1000-x=200+400-100
X=500 O número de pacientes que apresentaram pelo menos
P=500/1000=0,5=50% dois desses sintomas é:
Pois pode ter 2 sintomas ou três.
08. Resposta:A. 6+14+26+32=78
Sendo A=ensino médio
B fundamental I
C=fundamental II
X=quem comprou material e os filhos não cursam en-
sino médio e nem ensino fundamental RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO
n(A∪B∪C) =n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B) PROBLEMAS ARITMÉTICOS,
-n(A∩C)-n(B∩C) GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS.
500-x=160+190+180+10-20-40-30
X=50
42
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo 2
40 – 9 x 4 + 23
40 – 36 + 23
4 + 23
27
Exemplo 3
25-(50-30)+4x5
25-20+20=25 Representação Fracionária dos Números Decimais
1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar
Números Inteiros com o denominador seguido de zeros.
Podemos dizer que este conjunto é composto pelos O número de zeros depende da casa decimal. Para uma casa,
números naturais, o conjunto dos opostos dos números um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim por diante.
naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:
Z-{...,-3,-2,-1,0,1,2,3...}
Subconjuntos do conjunto :
1)Z*={...-3,-2,-1, 1, 1, 2, 3...}
2) Z+={0,1,2,3,...}
3) Z-={...,-3,-2,-1}
Números Racionais
Chama-se de número racional a todo número que
pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros
quaisquer, com b≠0 2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, en-
São exemplos de números racionais: tão como podemos transformar em fração?
-12/51 Exemplo 1
-3 Transforme a dízima 0, 333... em fração.
-(-3) Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízi-
-2,333... ma dada de x, ou seja
X=0,333...
As dízimas periódicas podem ser representadas por Se o período da dízima é de um algarismo, multiplica-
fração, portanto são consideradas números racionais. mos por 10.
Como representar esses números? 10x=3,333...
E então subtraímos:
Representação Decimal das Frações 10x-x=3,333...-0,333...
9x=3
Temos 2 possíveis casos para transformar frações em X=3/9
decimais X=1/3
43
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo 2
Seja a dízima 1,1212...
Façamos x = 1,1212...
100x = 112,1212... .
Subtraindo:
100x-x=112,1212...-1,1212...
99x=111
X=111/99 INTERVALOS LIMITADOS
Intervalo fechado – Números reais maiores do que a ou
Números Irracionais iguais a e menores do que b ou iguais a b.
Identificação de números irracionais
- Todas as dízimas periódicas são números racionais.
- Todos os números inteiros são racionais.
- Todas as frações ordinárias são números racionais.
- Todas as dízimas não periódicas são números irra- Intervalo:[a,b]
cionais. Conjunto: {x∈R|a≤x≤b}
- Todas as raízes inexatas são números irracionais.
- A soma de um número racional com um número irra- Intervalo aberto – números reais maiores que a e me-
cional é sempre um número irracional. nores que b.
- A diferença de dois números irracionais, pode ser um
número racional.
-Os números irracionais não podem ser expressos na
forma , com a e b inteiros e b≠0.
Intervalo:]a,b[
Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional. Conjunto:{x∈R|a<x<b}
- O quociente de dois números irracionais, pode ser
um número racional. Intervalo fechado à esquerda – números reais maiores
que a ou iguais a a e menores do que b.
Exemplo: : = = 2 e 2 é um número racional.
- O produto de dois números irracionais, pode ser um
número racional.
Números Reais
Intervalo:]a,b]
Conjunto:{x∈R|a<x≤b}
INTERVALOS IIMITADOS
Intervalo:]-∞,b]
Conjunto:{x∈R|x≤b}
Fonte: www.estudokids.com.br
44
RACIOCÍNIO LÓGICO
Semirreta esquerda, aberta de origem b – números 4) Todo número negativo, elevado ao expoente ím-
reais menores que b par, resulta em um número negativo.
.
Intervalo:]-∞,b[
Conjunto:{x∈R|x<b}
5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos pas-
Semirreta direita, fechada de origem a – números reais sar o sinal para positivo e inverter o número que está na
maiores ou iguais a a. base.
Intervalo:[a,+ ∞[
Conjunto:{x∈R|x≥a}
Intervalo:]a,+ ∞[
Conjunto:{x∈R|x>a}
Potenciação Propriedades
Multiplicação de fatores iguais 1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de
2³=2.2.2=8 mesma base, repete-se a base e soma os expoentes.
Casos Exemplos:
24 . 23 = 24+3= 27
1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1. (2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27
(4.3)²=4².3²
45
RACIOCÍNIO LÓGICO
a na
n =
b nb
Radiciação
Radiciação é a operação inversa a potenciação O radical de índice inteiro e positivo de um quociente
indicado é igual ao quociente dos radicais de mesmo índi-
ce dos termos do radicando.
Operações
Multiplicação
Exemplo
Divisão
64=2.2.2.2.2.2=26
Exemplo
1 1 1
Observe: 3.5 = (3.5) = 3 .5 = 3. 5
2 2 2
Adição e subtração
De modo geral, se a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * , então:
n
a.b = n a .n b Para fazer esse cálculo, devemos fatorar o 8 e o 20.
46
RACIOCÍNIO LÓGICO
1ª expressão: 1 x 9 + 2
2ª expressão: 12 x 9 + 3
Questões
3ª expressão: 123 x 9 + 4
01. (Prefeitura de Salvador /BA - Técnico de Nível
Superior II - Direito – FGV/2017) Em um concurso, há ...
150 candidatos em apenas duas categorias: nível superior
e nível médio. 7ª expressão: █ x 9 + ▲
47
RACIOCÍNIO LÓGICO
(A) 1.
(B) 2.
(C) 4.
(D) 8. 04. Resposta: A.
(E) 16. Como o maior resto possível é 10, o divisor é o número
11 que é igua o quociente.
08. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIRV- 11x11=121+10=131
GO/2017) Qual o resultado de ?
05. Resposta: E.
(A) 3 A 7ª expressão será: 1234567x9+8=11111111
(B) 3/2
(C) 5 06. Resposta: D.
(D) 5/2
(A) 3/4;
(B) 8/9;
(C) 5/7; 08. Resposta: D.
(D) 8/13;
(E) 9/17.
Respostas
01.Resposta: B.
150-82=68 mulheres 09. Resposta: C.
Como 31 mulheres são candidatas de nível superior, 37 2-2(1-2N)=12
são de nível médio. 2-2+4N=12
Portanto, há 37 homens de nível superior. 4N=12
82-37=45 homens de nível médio. N=3
48
RACIOCÍNIO LÓGICO
Saíram no total
Ângulo Reto:
- É o ângulo cuja medida é 90º;
- É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendi-
culares.
Ângulos
Denominamos ângulo a região do plano limitada por duas
semirretas de mesma origem. As semirretas recebem o nome
de lados do ângulo e a origem delas, de vértice do ângulo.
Triângulo
Elementos
Mediana
Mediana de um triângulo é um segmento de reta que
liga um vértice ao ponto médio do lado oposto.
Na figura, é uma mediana do ABC.
Um triângulo tem três medianas.
49
RACIOCÍNIO LÓGICO
Altura de um triângulo é o segmento que liga um vér- Triângulo isósceles: Pelo menos dois lados iguais.
tice a um ponto da reta suporte do lado oposto e é perpen-
dicular a esse lado.
Na figura, é uma altura do .
Classificação
Triângulo obtusângulo: tem um ângulo obtuso.
Quanto aos lados
Triângulo escaleno:três lados desiguais.
50
RACIOCÍNIO LÓGICO
QUADRILÁTEROS
- Tem 4 lados.
- Tem 2 diagonais.
- A soma dos ângulos internos Si = 360º
- A soma dos ângulos externos Se = 360º
Trapézio: É todo quadrilátero que tem dois paralelos. Diagonal de um polígono é um segmento cujas extre-
midades são vértices não-consecutivos desse polígono.
- é paralelo a
Número de Diagonais
Ângulos Internos
A soma das medidas dos ângulos internos de um polí-
- Observações: gono convexo de n lados é (n-2).180
Unindo um dos vértices aos outros n-3, conveniente-
- No retângulo e no quadrado as diagonais são con- mente escolhidos, obteremos n-2 triângulos. A soma das
gruentes (iguais) medidas dos ângulos internos do polígono é igual a soma
- No losango e no quadrado as diagonais são per- das medidas dos ângulos internos dos n-2 triângulos.
pendiculares entre si (formam ângulo de 90°) e são bisse-
trizes dos ângulos internos (dividem os ângulos ao meio).
Áreas
51
RACIOCÍNIO LÓGICO
Teorema de Tales
Se um feixe de retas paralelas tem duas transversais,
então a razão de dois segmentos quaisquer de uma trans-
versal é igual à razão dos segmentos correspondentes da
outra.
Dada a figura anterior, O Teorema de Tales afirma que
são válidas as seguintes proporções:
2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
Se dois triângulos têm dois lados correspondentes
proporcionais e os ângulos compreendidos entre eles con-
gruentes, então esses dois triângulos são semelhantes.
Exemplo
3º Caso: LLL(lado-lado-lado)
Se dois triângulos têm os três lado correspondentes
proporcionais, então esses dois triângulos são semelhan-
tes.
Semelhança de Triângulos
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, os
seus ângulos internos tiverem, respectivamente, as mesmas
medidas, e os lados correspondentes forem proporcionais.
52
RACIOCÍNIO LÓGICO
Como
a: hipotenusa
b e c: catetos
h:altura relativa à hipotenusa
m e n: projeções ortogonais dos catetos sobre a hipo-
tenusa
53
RACIOCÍNIO LÓGICO
54
RACIOCÍNIO LÓGICO
(A) 25√5.
(B) 50√2.
(C) 50√5.
Considerando que o diâmetro de cada disco é 8, o (D) 100√2 .
comprimento da cinta acima representada é (E) 100√5.
(A) 120 m²
(B) 90 m²
(C) 60 m²
(D) 30 m²
(A) 100 - 5π .
(B) 100 - 10π .
(C) 100 - 15π .
(D) 100 - 20π .
(E) 100 - 25π .
55
RACIOCÍNIO LÓGICO
Sabendo-se que a razão entre as medidas dos lados Se a área de R1 é 54 m², então o perímetro de R2 é,
correspondentes do retângulo ABCD e da região R é igual em metros, igual a
a 5/2 , é correto afirmar que as medidas, em centímetros, (A) 54.
dos lados da região R, indicadas por x e y na figura, são, (B) 48.
respectivamente, (C) 36.
(D) 40.
(A) 80 e 64. (E) 42.
(B) 80 e 62.
(C) 62 e 80. Respostas
(D) 60 e 80.
(E) 60 e 78. 01. Resposta: D.
56
RACIOCÍNIO LÓGICO
06. Resposta: C
Para saber a área, primeiro precisamos descobrir o x.
17²=x²+8²
Lado=3√2 289=x²+64
Outro lado =5√2 X²=225
X=15
03. Resposta: D.
Observe o triângulo do meio, cada lado é exatamente
a mesma medida da parte reta da cinta. 07. Resposta: A.
Que é igual a 2 raios, ou um diâmetro, portanto o lado
esticado tem 8x3=24 m
A parte do círculo é igual a 120°, pois é 1/3 do círculo,
como são três partes, é a mesma medida de um círculo. 5y=320
O comprimento do círculo é dado por: 2πr=8π
Y=64
Portanto, a cinta tem 8π+24
04. Resposta: E.
Como o quadrado tem lado 10,a área é 100.
5x=400
X=80
08. Resposta: B.
108/4=27m²
6x=27
X=27/6
O perímetro seria
05. Resposta: C.
CQ é hipotenusa do triângulo GQC.
01. CQ²=10²+5²
CQ²=100+25
CQ²=125
CQ=5√5 9x=108
A área do quadrilátero seria CQ⋅BC X=12
A=5√5⋅10=50√5 Para encontrar o perímetro do triângulo R2:
57
RACIOCÍNIO LÓGICO
Volume
Cones
Na figura, temos um plano α, um círculo contido em α,
Y²=16²+12² um ponto V que não pertence ao plano.
Y²=256+144=400 A figura geométrica formada pela reunião de todos os
Y=20 segmentos de reta que tem uma extremidade no ponto V
Perímetro: 16+12+20=48 e a outra num ponto do círculo denomina-se cone circular.
Cilindros
Considere dois planos, α e β, paralelos, um círculo de
centro O contido num deles, e uma reta s concorrente com
os dois.
Chamamos cilindro o sólido determinado pela reunião
de todos os segmentos paralelos a s, com extremidades no
círculo e no outro plano.
Classificação
Classificação
Reto: Um cilindro se diz reto ou de revolução quando
as geratrizes são perpendiculares às bases.
Quando a altura é igual a 2R(raio da base) o cilindro é
equilátero.
Oblíquo: faces laterais oblíquas ao plano da base.
Área
Área da base: Sb=πr²
58
RACIOCÍNIO LÓGICO
Área da base:
Área total:
Volume
Pirâmides
As pirâmides são também classificadas quanto ao nú-
mero de lados da base.
Prismas
Considere dois planos α e β paralelos, um polígono R
contido em α e uma reta r concorrente aos dois.
-Triangular
59
RACIOCÍNIO LÓGICO
-Quadrangular Volume
Paralelepípedo:V=a.b.c
Cubo:V=a³
Demais:
60
RACIOCÍNIO LÓGICO
06. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU- Considerando a pirâmide de base triangular cujos vér-
NESP/2017) As figuras seguintes mostram os blocos de tices são os pontos B, C, D e G do cubo, o seu volume é
madeira A, B e C, sendo A e B de formato cúbico e C com dado por
formato de paralelepípedo reto retângulo, cujos respecti- (A) a³/6
vos volumes, em cm³, são representados por VA, VB e VC. (B) a³/3
(C) a³/3√3
(D) a³/6√6
61
RACIOCÍNIO LÓGICO
Respostas
01. Resposta:
Volume cilindro=πr²h
09. Resposta: E.
V=2,5⋅2⋅1=5m³
02. Resposta: D Como foi retirado 3m³
V= πr²h 5+3=2,5⋅2⋅h
V=3⋅4²⋅20=960 cm³=960 ml 8=5h
H=1,6m
03. Resposta:E.
V=2⋅3⋅x=6x
Aumentando 1 na largura 10. Resposta: D.
V=2⋅3⋅(x+1)=6x+6 Cone
Portanto, o volume aumentou em 6.
04. Resposta:E.
São 6 cubos no comprimento: 6⋅5=30
São 4 cubos na largura: 4⋅5=20
3 cubos na altura: 3⋅5=15
V=30⋅20⋅15=9000
Cilindro
05. Resposta: C. V=Ab⋅h
V=20⋅15⋅20=6000cm³=6000ml==6 litros V=πr²h
Como o volume do cone é 30% maior:
06. Resposta:C. 117πr²=1,3 πr²h
VA=125cm³ H=117/1,3=90
VB=1000cm³
62
RACIOCÍNIO LÓGICO
63
RACIOCÍNIO LÓGICO
ser vendidas antes da partilha e que cada um deveria ficar (A) R$ 4,20.
com uma delas, mas não especificou qual deveria ser dada (B) R$ 5,46.
a quem. O justo, pensaram os irmãos, seria que cada um (C) R$ 10,70.
recebesse cerca de 33,3% da herança, mas eles achavam (D) R$ 12,60.
que as joias tinham valores diferentes entre si e, além disso, (E) R$ 18,00.
tinham diferentes opiniões sobre seus valores. Então, deci-
diram fazer a partilha do seguinte modo: 06. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPE-
GO/2017) Joana foi fazer compras. Encontrou um vestido
− Inicialmente, sem que os demais vissem, cada um de R$ 150,00 reais. Descobriu que se pagasse à vista teria
deveria escrever em um papel três porcentagens, indican- um desconto de 35%. Depois de muito pensar, Joana pa-
do sua avaliação sobre o valor de cada joia com relação ao gou à vista o tal vestido. Quanto ela pagou?
valor total da herança. (A) R$ 120,00 reais
(B) R$ 112,50 reais
− A seguir, todos deveriam mostrar aos demais suas (C) R$ 127,50 reais
(D) R$ 97,50 reais
avaliações.
(E) R$ 90 reais
− Uma partilha seria considerada boa se cada um deles
07. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU-
recebesse uma joia que avaliou como valendo 33,3% da
NESP/2017) A empresa Alfa Sigma elaborou uma previsão
herança toda ou mais. de receitas trimestrais para 2018. A receita prevista para o
primeiro trimestre é de 180 milhões de reais, valor que é
As avaliações de cada um dos irmãos a respeito das 10% inferior ao da receita prevista para o trimestre seguin-
joias foi a seguinte: te. A receita prevista para o primeiro semestre é 5% inferior
à prevista para o segundo semestre. Nessas condições, é
correto afirmar que a receita média trimestral prevista para
2018 é, em milhões de reais, igual a
(A) 200.
(B) 203.
(C) 195.
Assim, uma partilha boa seria se André, Beatriz e Clari- (D) 190.
ce recebessem, respectivamente, (E) 198.
(A) o bracelete, os brincos e o colar.
(B) os brincos, o colar e o bracelete. 08. (CRM/MG – Técnico em Informática- FUN-
(C) o colar, o bracelete e os brincos. DEP/2017) Veja, a seguir, a oferta da loja Magazine Bom
(D) o bracelete, o colar e os brincos. Preço:
(E) o colar, os brincos e o bracelete. Aproveite a Promoção!
Forno Micro-ondas
04. (UTFPR – Técnico de Tecnologia da Informação De R$ 720,00
– UTFPR/2017) Um retângulo de medidas desconhecidas Por apenas R$ 504,00
foi alterado. Seu comprimento foi reduzido e passou a ser
2/ 3 do comprimento original e sua largura foi reduzida e Nessa oferta, o desconto é de:
passou a ser 3/ 4 da largura original. (A) 70%.
Pode-se afirmar que, em relação à área do retângulo (B) 50%.
(C) 30%.
original, a área do novo retângulo:
(D) 10%.
(A) foi aumentada em 50%.
(B) foi reduzida em 50%.
09 (CODAR – Recepcionista – EXATUS/2016) Consi-
(C) aumentou em 25%.
dere que uma caixa de bombom custava, em novembro, R$
(D) diminuiu 25%. 8,60 e passou a custar, em dezembro, R$ 10,75. O aumento
(E) foi reduzida a 15%. no preço dessa caixa de bombom foi de:
(A) 30%.
05. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPE- (B) 25%.
GO/2017) Paulo, dono de uma livraria, adquiriu em uma (C) 20%.
editora um lote de apostilas para concursos, cujo valor uni- (D) 15%
tário original é de R$ 60,00. Por ter cadastro no referido
estabelecimento, ele recebeu 30% de desconto na compra. 10. (ANP – Técnico em Regulação de Petróleo e De-
Para revender os materiais, Paulo decidiu acrescentar 30% rivados – CESGRANRIO/2016) Um grande tanque estava
sobre o valor que pagou por cada apostila. Nestas condi- vazio e foi cheio de óleo após receber todo o conteúdo de
ções, qual será o lucro obtido por unidade? 12 tanques menores, idênticos e cheios.
64
RACIOCÍNIO LÓGICO
Se a capacidade de cada tanque menor fosse 50% 200+180=380 milhões para o primeiro semestre
maior do que a sua capacidade original, o grande tanque 380----95
seria cheio, sem excessos, após receber todo o conteúdo de x----100
(A) 4 tanques menores x=400 milhões
(B) 6 tanques menores
(C) 7 tanques menores Somando os dois semestres: 380+400=780 milhões
(D) 8 tanques menores 780/4trimestres=195 milhões
(E) 10 tanques menores
01. Resposta:B.
Como teve um desconto de 40%, pagou 60% do pro-
duto. Ou seja, ele pagou 70% do produto, o desconto foi de
1600⋅0,6=960 30%.
Como vai pagar 10% a mais:
960⋅1,1=1056 OBS: muito cuidado nesse tipo de questão, para não
errar conforme a pergunta feita.
02. Resposta: E.
63/35=1,80 09. Resposta: B.
Portanto teve um aumento de 80%. 8,6(1+x)=10,75
8,6+8,6x=10,75
8,6x=10,75-8,6
03. Resposta: D. 8,6x=2,15
Clarice obviamente recebeu o brinco. X=0,25=25%
Beatriz recebeu o colar porque foi o único que ficou
acima de 30% e André recebeu o bracelete.
10. Resposta: D.
50% maior quer dizer que ficou 1,5
04. Resposta: B. Quantidade de tanque: x
A=b⋅h A quantidade que aumentaria deve ficar igual a 12 tan-
ques
1,5x=12
X=8
Portanto foi reduzida em 50%
05. Resposta: D.
Como ele obteve um desconto de 30%, pagou 70% do
valor:
60⋅0,7=42
Ele revendeu por:
42⋅1,3=54,60
Teve um lucro de: 54,60-42=12,60
06. Resposta: D.
Como teve um desconto de 35%. Pagou 65%do vestido
150⋅0,65=97,50
07. Resposta: C.
Como a previsão para o primeiro trimestre é de 180
milhões e é 10% inferior, no segundo trimestre temos uma
previsão de
180-----90%
x---------100
x=200
65
RACIOCÍNIO LÓGICO
RESPOSTA: “ERRADA”.
66
RACIOCÍNIO LÓGICO
04. (TCU – Analista de controle externo - UnB/Ces- 07. (TRE/RJ – Técnico Judiciário - CESPE/UnB/2012)
pe/2014) Se uma empresa decide não usar as 5 vogais A quantidade de maneiras distintas para se formar a câ-
em seus códigos, que poderão ter 1, 2 ou 3 letras, sen- mara de vereadores dessa cidade é igual a 30!/(9!×21!).
do permitida a repetição de caracteres, então e possível ( ) CERTA ( ) ERRADA
obter mais de 1000 códigos distintos.
( ) CERTA ( ) ERRADA Para a escolha dos 9 vereadores dos 30 candidatos, fa-
remos uma combinação simples dos 30 candidatos escolhi-
Se uma empresa decide não usar as 5 vogais em seus dos 9 a 9, pois aqui, a ordem de escolha não altera o agru-
códigos, que poderão ter 1, 2 ou 3 letras, sendo permitida pamento formado, já que, ao ser escolhidos, por exemplo,
a repetição de caracteres, então e possível obter mais de um agrupamento de 9 pessoas, essas mesmas pessoas não
1000 códigos distintos. poderão ser escolhidas novamente, mesmo em outra or-
Como não serão permitidas as vogais, então teremos dem.
21 letras para obtenção dos códigos.
Observação: será permitida a REPETIÇÃO das letras, ex- ! !! 30! 30!
cluindo as vogais. !! = = = !
!! ! − ! ! 9! 30 − 9 ! 9! 21!
21 letras (código formado por uma letra)=21 códigos
21 x 21 (código formado por duas letras)=441 códigos
RESPOSTA: “CERTA”.
21 x 21 x 21 = 9.261 códigos
Assim sendo, serão obtidos:
21 + 441 + 9.261 = 08. (TRE/RJ – Técnico Judiciário - CESPE/UnB/2012)
Sabendo-se que um eleitor vota em apenas um candi-
RESPOSTA: “ERRADA”. dato a vereador, é correto afirmar que a quantidade de
maneiras distintas de um cidadão escolher um candida-
05. (TCU – Analista de controle externo - UnB/Ces- to é superior a 50.
pe/2014) O número total de códigos diferentes forma- ( ) CERTA ( ) ERRADA
dos por 3 letras distintas e superior a 15000.
( ) CERTA ( ) ERRADA Só existem 30 candidatos, logo não tem como haver 50
formas distintas de escolher um candidato.
O número total de códigos diferentes formados por 3
letras distintas e superior a 15000. RESPOSTA: “ERRADA”.
26x25x24=15600 códigos
09. (VALEC - Assistente Administrativo – FEM-
RESPOSTA: “CERTA”. PERJ/2012) Uma “capicua” é um número que escrito
de trás para a frente é igual ao número original. Por
(TRE/RJ – Técnico Judiciário - CESPE/UnB/2012) Nas exemplo: 232 e 1345431 são “capicuas”. A quantidade
eleições municipais de uma pequena cidade, 30 candi- de “capicuas” de sete algarismos que começam com o
datos disputam 9 vagas para a câmara de vereadores. algarismo 1 é igual a:
Na sessão de posse, os nove eleitos escolhem a mesa A) 400
diretora, que será composta por presidente, primeiro e B) 520
segundo secretários, sendo proibido a um mesmo par- C) 640
lamentar ocupar mais de um desses cargos. Acerca des- D) 1000
sa situação hipotética, julgue os itens seguintes. E) 1200
06. (TRE/RJ – Técnico Judiciário - CESPE/UnB/2012)
Considerando-se os algarismos de 0 a 9 (0; 1; 2; 3; 4; 5;
A quantidade de maneiras distintas de se formar a mesa
6; 7; 8; 9), podemos formar a seguinte quantidade de “capi-
diretora da câmara municipal é superior a 500.
cuas” de sete algarismos, que inicia-se com o algarismo 1.
( ) CERTA ( ) ERRADA
Após serem escolhidos os 9 candidatos, esses forma- 1 x 10 x 10 x 10 x 1 x 1 x 1=10x10x10=1000 capicuas
rão a mesa diretora, que será composta por um presiden-
te, primeiro e segundo secretários, ou seja, por 3 desses RESPOSTA: “D”.
integrantes. A escolha será feita pelo arranjo simples de
9 pessoas escolhidas 3 a 3, já que a ordem dos elementos 10. (VALEC – Assistente Administrativo - FEM-
escolhidos altera a formação da mesa diretora. PERJ/2012) Uma rodovia tem 320 km. A concessionária
da rodovia resolveu instalar painéis interativos a cada
!!! = 9.8.7 = 504!!"#$%&!!"#$"%$&#!!"!!"#$!!"!!"#$%&#'! 10 km, nos dois sentidos da rodovia. Em cada sentido,
o primeiro painel será instalado exatamente no início
da rodovia, e o último, exatamente ao final da rodo-
RESPOSTA: “CERTA”. via. Assim, a concessionária terá de instalar a seguinte
quantidade total de painéis:
67
RACIOCÍNIO LÓGICO
68
RACIOCÍNIO LÓGICO
O número máximo de possíveis listas que Hercules po- Sendo “X” as posições já ocupadas pelas tarefas “cap-
deria preparar e superior a 12x10!. turar a corça de Cerinéia” e “capturar o javali de Erimanto”,
“Considere que a Hercules seja dada a escolha de pre- ainda sobram 10 posições a serem permutadas.
parar uma lista colocando em ordem os doze trabalhos a Ou seja:
serem executados, e que a escolha dessa ordem seja total- 10 x 72 x 42 x 20 x 6
mente aleatória”. Portanto, teremos 10 x 72 x 42 x 20 x 6, um valor supe-
Seja a lista de tarefas dada a Hercules contendo as 12 rior e diferente de 72x42 x 20 x 6
tarefas representada a seguir. Lembrando que a ordem de
escolha ficara a critério de Hercules. RESPOSTA: “ERRADA”.
Então, permutando (trocando) as tarefas de posição,
vai gerar uma nova sequencia, ou seja, uma nova ordem da 16. (PM/CE - Soldado da Polícia Militar - Cespe/
realização de suas tarefas, assim, o numero de possibilida- UnB/2013) O número máximo de possíveis listas con-
des de Hercules começar e terminar suas tarefas será dada tendo os trabalhos “ capturar a corça de Cerineia” e “
pela permutação dessas tarefas. capturar o javali de Erimanto” nas ultimas duas posi-
12x11x10x9x8x7x6x5x4x3x2x1 ou simplesmente: ções, em qualquer ordem, e inferior a 6! x 8!.
12! = 12 x 11 x 10! ( ) CERTA ( ) ERRADA
Como 12x11x10! e diferente de 12x10!.
O número máximo de possíveis listas contendo os tra-
RESPOSTA: “ERRADA”. balhos “ capturar a corça de Cerinéia” e “ capturar o javali
de Erimanto” nas ultimas duas posições, em qualquer or-
14. (PM/CE - Soldado da Polícia Militar - Cespe/ dem, e inferior a 6! x 8!.
UnB/2013) O número máximo de possíveis listas con- Fixando as tarefas “capturar a corça de Cerinéia” e
tendo o trabalho “matar o leão de Neméia” na primeira “capturar o javali de Erimanto” nas duas ultimas posições, e
posição é inferior a 240 x 990 x 56 x 30. lembrando que essas tarefas podem ser permutadas entre
( ) CERTA ( ) ERRADA si, pois são colocadas em qualquer ordem, assim, restaram
10 posições a serem permutadas.
O número máximo de possíveis listas contendo o tra- 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1.x.x
balho “matar o leão de Neméia” na primeira posição é infe- Sendo “X” as posições já ocupadas pelas tarefas “cap-
rior a 240 x 990 x 56 x 30. turar a corça de Cerinéia” e “capturar o javali de Erimanto”,
Fixando a tarefa “matar leão de Neméia” na primeira podendo ser permutadas entre si, ainda, sobram 10 posi-
posição, vão sobrar 11 tarefas para serem permutadas nas ções a serem permutadas.
demais casas: Ou seja:
x._._._._._._._._._._._=x.11! 90 x 8! x 2 que equivale a 180 x 8!
Sendo X a posição já ocupada pela tarefa “matar leão Sendo 180 um valor inferior a 6! (6! = 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x
de Nemeia”. 1 = 720), logo o valor
Reagrupando os valores, temos: 180 x 8! será inferior a 6! x 8!, tornando este item CER-
24 x 990 x 56 x 30. TO.
Portanto, inferior a 240 x 990 x 56 x 30, tornando este
item ERRADO. RESPOSTA: “CERTA”.
O número máximo de possíveis listas contendo os tra- 17. (TRT 10ª Região – Técnico Judiciário - Cespe/
balhos “capturar a corça de Cerinéia” na primeira posição e UnB/2013) Se essa equipe for formada somente com
“ capturar o javali de Erimanto” na terceira posição e infe- empregados de nível médio e fundamental, então ela
rior a 72 x 42 x 20 x 6. poderá ser formada de mais de 60 maneiras distintas.
Fixando as tarefas “capturar a corça de Cerinéia” na pri- ( ) CERTA ( ) ERRADA
meira posição e “capturar o javali de Erimanto” na terceira
posição, restam 10 tarefas a serem permutadas nas demais Se essa equipe for formada somente com empregados
posições, assim, temos que: de nível médio e fundamental, então ela poderá ser forma-
X . 1 . x . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 da de mais de 60 maneiras distintas.
69
RACIOCÍNIO LÓGICO
Das 11 pessoas, 3 são de nível superior(S), 3 nível mé- Como o afirmado neste item, diz que existirão mais de
dio(M), e 2 são de nível fundamental(F) 40 maneiras distintas para a formação das equipes.
70
INFORMÁTICA
Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à internet/
intranet......................................................................................................................................................................................................................... 01
Ferramentas e aplicativos de navegação (Internet Explorer 11, Google Chrome e Firefox) e de correio eletrônico (webmail
e Microsoft Outlook 2013).................................................................................................................................................................................... 11
Acesso à distância a computadores, transferência de informação e arquivos................................................................................. 39
Conceitos de proteção e segurança da informação................................................................................................................................... 41
Conceitos de hardware e software.................................................................................................................................................................... 46
Procedimentos, aplicativos e dispositivos para armazenamento de dados e para realização de cópia de segurança
(backup)........................................................................................................................................................................................................................ 68
Conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos, pastas e programas e funcionamento de periféricos no
sistema operacional Windows 10....................................................................................................................................................................... 70
Aplicativos para edição de textos, apresentações e planilhas eletrônicas utilizando o Microsoft Office 2013................... 81
Noções básicas de bancos de dados, linguagem SQL, linguagem de programação (Java) ou lógica de programação
(pseudolinguagem), redes e dispositivos móveis......................................................................................................................................151
INFORMÁTICA
1
INFORMÁTICA
Browser ou Navegador
É o programa específico para visualizar as páginas da
web.
O Browser lê e interpreta os documentos escritos em
Entre cada par de camadas adjacentes há uma interfa-
HTML, apresentando as páginas formatadas para os
ce. A interface define quais operações primitivas e serviços
usuários.
a camada inferior oferece à camada superior. Quando os
projetistas decidem quantas camadas incluir em uma rede
ARQUITETURAS DE REDES
e o que cada camada deve fazer, uma das considerações
As modernas redes de computadores são projetadas
mais importantes é definir interfaces limpas entre as cama-
de forma altamente estruturada. Nas seções seguintes exa- das. Isso requer, por sua vez, que cada camada desempe-
minaremos com algum detalhe a técnica de estruturação. nhe um conjunto específico de funções bem compreendi-
das. Além de minimizar a quantidade de informações que
HIERARQUIAS DE PROTOCOLOS deve ser passada de camada em camada, interfaces bem
Para reduzir a complexidade de projeto, a maioria das definidas também tornam fácil a troca da implementação
redes é organizada em camadas ou níveis, cada uma cons- de uma camada por outra implementação completamente
truída sobre sua predecessora. O número de camadas, o diferente (por exemplo, trocar todas as linhas telefônicas
nome, o conteúdo e a função de cada camada diferem de por canais de satélite), pois tudo o que é exigido da nova
uma rede para outra. No entanto, em todas as redes, o pro- implementação é que ela ofereça à camada superior exa-
pósito de cada camada é oferecer certos serviços às cama- tamente os mesmos serviços que a implementação antiga
das superiores, protegendo essas camadas dos detalhes de oferecia.
como os serviços oferecidos são de fato implementados. O conjunto de camadas e protocolos é chamado de
A camada n em uma máquina estabelece uma con- arquitetura de rede. A especificação de arquitetura deve
versão com a camada n em outra máquina. As regras e conter informações suficientes para que um implementa-
convenções utilizadas nesta conversação são chamadas dor possa escrever o programa ou construir o hardware de
coletivamente de protocolo da camada n, conforme ilus- cada camada de tal forma que obedeça corretamente ao
trado na Figura abaixo para uma rede com sete camadas. protocolo apropriado. Nem os detalhes de implementação
As entidades que compõem as camadas correspondentes nem a especificação das interfaces são parte da arquitetura,
em máquinas diferentes são chamadas de processos par- pois esses detalhes estão escondidos dentro da máquina e
ceiros. Em outras palavras, são os processos parceiros que não são visíveis externamente. Não é nem mesmo neces-
se comunicam utilizando o protocolo. sário que as interfaces em todas as máquinas em uma rede
sejam as mesmas, desde que cada máquina possa usar cor-
retamente todos os protocolos.
2
INFORMÁTICA
O endereço IP Para que seja possível termos tanto IPs para uso em re-
Quando você quer enviar uma carta a alguém, você... des locais quanto para utilização na internet, contamos com
Ok, você não envia mais cartas; prefere e-mail ou deixar um um esquema de distribuição estabelecido pelas entidades
recado no Facebook. Vamos então melhorar este exemplo: IANA (Internet Assigned Numbers Authority) e ICANN (In-
quando você quer enviar um presente a alguém, você obtém ternet Corporation for Assigned Names and Numbers) que,
o endereço da pessoa e contrata os Correios ou uma trans- basicamente, divide os endereços em três classes principais
portadora para entregar. É graças ao endereço que é possível e mais duas complementares. São elas:
encontrar exatamente a pessoa a ser presenteada. Também é Classe A: 0.0.0.0 até 127.255.255.255 - permite até 128
graças ao seu endereço - único para cada residência ou esta- redes, cada uma com até 16.777.214 dispositivos conecta-
belecimento - que você recebe suas contas de água, aquele dos;
produto que você comprou em uma loja on-line, enfim. Classe B: 128.0.0.0 até 191.255.255.255 - permite até
Na internet, o princípio é o mesmo. Para que o seu com- 16.384 redes, cada uma com até 65.536 dispositivos;
putador seja encontrado e possa fazer parte da rede mun- Classe C: 192.0.0.0 até 223.255.255.255 - permite até
dial de computadores, necessita ter um endereço único. O 2.097.152 redes, cada uma com até 254 dispositivos;
mesmo vale para websites: este fica em um servidor, que por Classe D: 224.0.0.0 até 239.255.255.255 - multicast;
sua vez precisa ter um endereço para ser localizado na inter- Classe E: 240.0.0.0 até 255.255.255.255 - multicast re-
net. Isto é feito pelo endereço IP (IP Address), recurso que servado.
também é utilizado para redes locais, como a existente na As três primeiras classes são assim divididas para aten-
empresa que você trabalha, por exemplo. der às seguintes necessidades:
O endereço IP é uma sequência de números composta
de 32 bits. Esse valor consiste em um conjunto de quatro se-
- Os endereços IP da classe A são usados em locais
quências de 8 bits. Cada uma destas é separada por um pon-
onde são necessárias poucas redes, mas uma grande quan-
to e recebe o nome de octeto ou simplesmente byte, já que
tidade de máquinas nelas. Para isso, o primeiro byte é utili-
um byte é formado por 8 bits. O número 172.31.110.10 é um
zado como identificador da rede e os demais servem como
exemplo. Repare que cada octeto é formado por números
identificador dos dispositivos conectados (PCs, impresso-
que podem ir de 0 a 255, não mais do que isso.
ras, etc);
- Os endereços IP da classe B são usados nos casos
onde a quantidade de redes é equivalente ou semelhante
à quantidade de dispositivos. Para isso, usam-se os dois
primeiros bytes do endereço IP para identificar a rede e os
restantes para identificar os dispositivos;
- Os endereços IP da classe C são usados em locais que
A divisão de um IP em quatro partes facilita a organiza- requerem grande quantidade de redes, mas com poucos
ção da rede, da mesma forma que a divisão do seu endereço dispositivos em cada uma. Assim, os três primeiros bytes
em cidade, bairro, CEP, número, etc, torna possível a organi- são usados para identificar a rede e o último é utilizado
zação das casas da região onde você mora. Neste sentido, os para identificar as máquinas.
dois primeiros octetos de um endereço IP podem ser utiliza- Quanto às classes D e E, elas existem por motivos es-
dos para identificar a rede, por exemplo. Em uma escola que peciais: a primeira é usada para a propagação de pacotes
tem, por exemplo, uma rede para alunos e outra para profes- especiais para a comunicação entre os computadores, en-
sores, pode-se ter 172.31.x.x para uma rede e 172.32.x.x para quanto que a segunda está reservada para aplicações futu-
a outra, sendo que os dois últimos octetos são usados na ras ou experimentais.
identificação de computadores. Vale frisar que há vários blocos de endereços reserva-
dos para fins especiais. Por exemplo, quando o endereço
Classes de endereços IP começa com 127, geralmente indica uma rede “falsa”, isto
Neste ponto, você já sabe que os endereços IP podem é, inexistente, utilizada para testes. No caso do endereço
ser utilizados tanto para identificar o seu computador dentro 127.0.0.1, este sempre se refere à própria máquina, ou seja,
de uma rede, quanto para identificá-lo na internet. ao próprio host, razão esta que o leva a ser chamado de
Se na rede da empresa onde você trabalha o seu com- localhost. Já o endereço 255.255.255.255 é utilizado para
putador tem, como exemplo, IP 172.31.100.10, uma máquina propagar mensagens para todos os hosts de uma rede de
em outra rede pode ter este mesmo número, afinal, ambas maneira simultânea.
as redes são distintas e não se comunicam, sequer sabem da
existência da outra. Mas, como a internet é uma rede global, Endereços IP privados
cada dispositivo conectado nela precisa ter um endereço úni- Há conjuntos de endereços das classes A, B e C que são
co. O mesmo vale para uma rede local: nesta, cada dispositivo privados. Isto significa que eles não podem ser utilizados
conectado deve receber um endereço único. Se duas ou mais na internet, sendo reservados para aplicações locais. São,
máquinas tiverem o mesmo IP, tem-se então um problema essencialmente, estes:
chamado “conflito de IP”, que dificulta a comunicação destes -Classe A: 10.0.0.0 à 10.255.255.255;
dispositivos e pode inclusive atrapalhar toda a rede. -Classe B: 172.16.0.0 à 172.31.255.255;
-Classe C: 192.168.0.0 à 192.168.255.255.
3
INFORMÁTICA
Suponha então que você tenha que gerenciar uma rede com cerca de 50 computadores. Você pode alocar para estas
máquinas endereços de 192.168.0.1 até 192.168.0.50, por exemplo. Todas elas precisam de acesso à internet. O que fazer?
Adicionar mais um IP para cada uma delas? Não. Na verdade, basta conectá-las a um servidor ou equipamento de rede -
como um roteador - que receba a conexão à internet e a compartilhe com todos os dispositivos conectados a ele. Com isso,
somente este equipamento precisará de um endereço IP para acesso à rede mundial de computadores.
Máscara de sub-rede
As classes IP ajudam na organização deste tipo de endereçamento, mas podem também representar desperdício. Uma
solução bastante interessante para isso atende pelo nome de máscara de sub-rede, recurso onde parte dos números que
um octeto destinado a identificar dispositivos conectados (hosts) é “trocado” para aumentar a capacidade da rede. Para
compreender melhor, vamos enxergar as classes A, B e C da seguinte forma:
- A: N.H.H.H;
- B: N.N.H.H;
- C: N.N.N.H.
N significa Network (rede) e H indica Host. Com o uso de máscaras, podemos fazer uma rede do N.N.H.H se “transfor-
mar” em N.N.N.H. Em outras palavras, as máscaras de sub-rede permitem determinar quantos octetos e bits são destinados
para a identificação da rede e quantos são utilizados para identificar os dispositivos.
Para isso, utiliza-se, basicamente, o seguinte esquema: se um octeto é usado para identificação da rede, este receberá a
máscara de sub-rede 255. Mas, se um octeto é aplicado para os dispositivos, seu valor na máscara de sub-rede será 0 (zero).
A tabela a seguir mostra um exemplo desta relação:
Identificador
Identificador Máscara
Classe Endereço IP do
da rede de sub-rede
computador
A 10.2.68.12 10 2.68.12 255.0.0.0
B 172.31.101.25 172.31 101.25 255.255.0.0
C 192.168.0.10 192.168.0 10 255.255.255.0
Você percebe então que podemos ter redes com máscara 255.0.0.0, 255.255.0.0 e 255.255.255.0, cada uma indicando
uma classe. Mas, como já informado, ainda pode haver situações onde há desperdício. Por exemplo, suponha que uma fa-
culdade tenha que criar uma rede para cada um de seus cinco cursos. Cada curso possui 20 computadores. A solução seria
então criar cinco redes classe C? Pode ser melhor do que utilizar classes B, mas ainda haverá desperdício. Uma forma de
contornar este problema é criar uma rede classe C dividida em cinco sub-redes. Para isso, as máscaras novamente entram
em ação.
Nós utilizamos números de 0 a 255 nos octetos, mas estes, na verdade, representam bytes (linguagem binária). 255 em
binário é 11111111. O número zero, por sua vez, é 00000000. Assim, a máscara de um endereço classe C, 255.255.255.0, é:
11111111.11111111.11111111.00000000
Perceba então que, aqui, temos uma máscara formada por 24 bits 1: 11111111 + 11111111 + 11111111. Para criarmos
as nossas sub-redes, temos que ter um esquema com 25, 26 ou mais bits, conforme a necessidade e as possibilidades. Em
outras palavras, precisamos trocar alguns zeros do último octeto por 1.
Suponha que trocamos os três primeiros bits do último octeto (sempre trocamos da esquerda para a direita), resultando
em:
11111111.11111111.11111111.11100000
Se fizermos o número 2 elevado pela quantidade de bits “trocados”, teremos a quantidade possível de sub-redes. Em
nosso caso, temos 2^3 = 8. Temos então a possibilidade de criar até oito sub-redes. Sobrou cinco bits para o endereçamen-
to dos host. Fazemos a mesma conta: 2^5 = 32. Assim, temos 32 dispositivos em cada sub-rede (estamos fazendo estes
cálculos sem considerar limitações que possam impedir o uso de todos os hosts e sub-redes).
11100000 corresponde a 224, logo, a máscara resultante é 255.255.255.224.
Perceba que esse esquema de “trocar” bits pode ser empregado também em endereços classes A e B, conforme a ne-
cessidade. Vale ressaltar também que não é possível utilizar 0.0.0.0 ou 255.255.255.255 como máscara.
IP estático e IP dinâmico
IP estático (ou fixo) é um endereço IP dado permanentemente a um dispositivo, ou seja, seu número não muda, exceto
se tal ação for executada manualmente. Como exemplo, há casos de assinaturas de acesso à internet via ADSL onde o pro-
vedor atribui um IP estático aos seus assinantes. Assim, sempre que um cliente se conectar, usará o mesmo IP.
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INFORMÁTICA
IPv6
O mundo está cada vez mais conectado. Se, em um pas- Perceba, no entanto, que se você estiver conectado a
sado não muito distante, você conectava apenas o PC da sua partir de uma rede local - tal como uma rede wireless -
casa à internet, hoje o faz com o celular, com o seu notebook visualizará o IP que esta disponibiliza à sua conexão. Para
em um serviço de acesso Wi-Fi no aeroporto e assim por dian- saber o endereço IP do acesso à internet em uso pela rede,
te. Somando este aspecto ao fato de cada vez mais pessoas você pode visitar sites como whatsmyip.org.
acessarem a internet no mundo inteiro, nos deparamos com
um grande problema: o número de IPs disponíveis deixa de ser Provedor
suficiente para toda as (futuras) aplicações. O provedor é uma empresa prestadora de serviços que
A solução para este grande problema (grande mesmo, afi- oferece acesso à Internet. Para acessar a Internet, é neces-
nal, a internet não pode parar de crescer!) atende pelo nome sário conectar-se com um computador que já esteja na In-
de IPv6, uma nova especificação capaz de suportar até - respire ternet (no caso, o provedor) e esse computador deve per-
fundo - 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 mitir que seus usuários também tenham acesso a Internet.
de endereços, um número absurdamente alto! No Brasil, a maioria dos provedores está conectada
à Embratel, que por sua vez, está conectada com outros
computadores fora do Brasil. Esta conexão chama-se link,
que é a conexão física que interliga o provedor de acesso
com a Embratel. Neste caso, a Embratel é conhecida como
backbone, ou seja, é a “espinha dorsal” da Internet no Bra-
sil. Pode-se imaginar o backbone como se fosse uma ave-
nida de três pistas e os links como se fossem as ruas que
estão interligadas nesta avenida.
Tanto o link como o backbone possui uma velocidade
de transmissão, ou seja, com qual velocidade ele transmite
os dados. Esta velocidade é dada em bps (bits por segun-
O IPv6 não consiste, necessariamente, apenas no au- do). Deve ser feito um contrato com o provedor de acesso,
mento da quantidade de octetos. Um endereço do tipo que fornecerá um nome de usuário, uma senha de acesso
pode ser, por exemplo: e um endereço eletrônico na Internet.
FEDC:2D9D:DC28:7654:3210:FC57:D4C8:1FFF
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Empresa estendida
O acesso à intranet de uma empresa através de um Por-
tal (internet) estabelecido na web de forma que pessoas e
funcionários de uma empresa consigam ter acesso à intranet
através de redes externas ao ambiente da empresa.
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INFORMÁTICA
Internet Explorer1
O Internet Explorer facilita o acesso a sites e ajuda a ver
com o máximo de qualidade todo o conteúdo incrível que
você pode encontrar. Depois de aprender alguns gestos
e truques comuns, você poderá usar seu novo navegador
com todo o conforto e aproveitar ao máximo seus sites
favoritos.
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INFORMÁTICA
Fixar
Reorganizar
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Removendo mais de uma página ou pasta dos Favo- Ordenando por nome
ritos Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos
Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.
os favoritos para abrir a janela da Biblioteca. Clique com o botão direito do mouse na pasta que de-
No painel esquerdo da janela do gerenciador, clique na seja ordenar e selecione Ordenar pelo nome. Os Favoritos
pasta que deseja visualizar. Seu conteúdo será mostrado serão colocados em ordem alfabética.
no painel direito.
No painel direito, selecione os itens que deseja remo-
ver.
Com os itens a serem removidos selecionado, clique no
botão Organizar e selecione Excluir.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Mecanismos de pesquisa disponíveis Para ver todos os seus downloads, acesse a Biblioteca
O Firefox vem com os seguintes mecanismos de pesqui- clicando em Exibir todos os downloads na parte inferior do
sa por padrão: painel de Downloads.
- Google para pesquisar na web através do Google
Nota: O padrão de busca do Google é criptografado
para evitar espionagem.
- Yahoo para pesquisar na web através do Yahoo
- Bing para pesquisar na web através do Microsoft Bing
- BuscaPé para procurar comparações de preços, produ-
tos e serviços no site BuscaPé.
- DuckDuckGo como mecanismo de pesquisa para para
usuários que não querem ser rastreados.
- Mercado Livre para procurar por itens à venda ou em
leilão no Mercado Livre
- Twitter para procurar pessoas no Twitter
- Wikipédia (pt) para pesquisar na enciclopédia online
gratuita Wikipédia Portuguesa.
Gerenciador de Downloads
A Biblioteca e o painel de downloads controlam os ar- A Biblioteca mostra essas informações para todos os
quivos baixado pelo Firefox. Aprenda a gerenciar seus arqui- seus arquivos baixados, a menos que você tenha removido
vos e configurar as definições de download. eles do seu histórico.
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INFORMÁTICA
Cancelar : Se depois de iniciar o download você de- Mova o mouse para o topo da tela para fazer a barra de
cidir que não precisa mais do arquivo, cancelar o download ferramentas reaparecer
é simples: apenas clique no botão X ao lado do arquivo. Clique no botão menu no lado direito da barra de fer-
Este botão se transformará em um símbolo de atualização, ramentas e selecione Tela inteira.
clique novamente para reiniciar o download. Atalhos de teclado
Abrir o arquivo: Quando o download acabar, você pode Para aqueles de boa memória. Use a tela inteira através
dar um clique no arquivo para abrir-lo. do teclado.
Abrir pasta : Uma vez que o arquivo tenha concluído
o download, o ícone à direita da entrada do arquivo torna- Atalho para alternar o modo Tela inteira: Pressione a tecla F11.
se uma pasta. Clique no ícone da pasta para abrir a pasta Nota: Em computadores com teclado compacto (como
que contém esse arquivo. netbooks e laptops), pode ser necessário usar a combinação
Remover arquivo da lista: Se você não quiser manter o de teclas fn + F11.
registro de um determinado download, simplesmente cli-
que com o botão direito no arquivo, então selecione Excluir Histórico
da lista. Isto irá remover a arquivo da lista, mas não vai Toda vez que você navega na internet o Firefox guarda
apagar o arquivo em si. várias informações suas, como por exemplo: sites que você
Repetir um download : Se por qualquer razão um visitou, arquivos que você baixou, logins ativos, dados de
download não completar, clique no botão a direita do ar- formulários, entre outros. Toda essa informação é chamada
quivo - um simbolo de atualizar - para reiniciar. de histórico. No entanto, se estiver usando um computador
Limpar downloads: Clique no botão Limpar Downloads público ou compartilha um computador com alguém, você
no topo da janela da Biblioteca para limpar todo o histórico pode não querer que outras pessoas vejam esses dados.
de itens baixados.
Que coisas estão incluídas no meu histórico?
Como deixar o Firefox em tela inteira
Tela inteira é um recurso do Firefox que permite que
ele ocupe a tela toda, ótimo para aquelas telinhas aperta-
das de netbooks, aproveitando o máximo da sua HDTV ou
só porque quer!
Ative o modo Tela inteira
Maior é melhor! Preencha sua tela com o Firefox.
Clique no botão menu no lado direito da barra de
ferramentas e selecione Tela inteira.
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INFORMÁTICA
Nota: Para poder limpar cookies criados pelo Flash Finalmente, clique no botão Limpar agora. A janela
você precisa estar usando a versão mais recente do plugin. será fechada e os itens selecionados serão limpos.
Cache: O cache armazena arquivos temporariamente, Como faço para o Firefox limpar meu histórico auto-
tais como páginas web e outras mídias online, que o Firefox maticamente?
baixou da Internet para tornar o carregamento das páginas Se você precisa limpar seu histórico sempre que usar
e sites que você já visitou mais rápido. o Firefox, você pode configurá-lo para que isso seja feito
Logins ativos: Caso você tenha se logado em um web- automaticamente assim que você sair, assim você não es-
site que usa autenticação HTTP desde a vez mais recente quece.
que você abriu o Firefox, este site é considerado “ativo”. Ao Clique no botão , depois em Opções
limpar estes registros você sai destes sites. Selecione o painel Privacidade.
Dados offline de sites: Se você permitir, um website Defina O Firefox irá: para Usar minhas configurações.
pode guardar informações em seu computador para que
você possa continuar a utilizá-lo mesmo sem estar conec-
tado à Internet.
Preferências de sites: Preferências de sites, incluindo
o nível de zoom salvo para cada página específica, codi-
ficação de caracteres e as permissões de páginas (como
excessões para bloqueadores de anúncios) estão descritas
em janela de Propriedades da Página.
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INFORMÁTICA
Após selecionar os itens a serem limpos, clique em OK Imprimindo uma página web
para fechar a janela Configurações para a limpeza do his-
tórico. Clique no menu e depois em Imprimir.
Feche a janela about:preferences. Quaisquer alterações
feitas serão salvas automaticamente.
Como faço para remover um único site do meu histó-
rico?
Clique no botão , depois em Histórico, em seguida,
clique no link no final da lista Exibir todo o histórico, para
abrir a janela da Biblioteca.
Use o campo Localizar no histórico no canto superior
direito e pressione a tecla Enter para procurar pelo site que
você deseja remover do histórico.
Nos resultados da busca, clique com o botão direito no
site que você deseja remover, e selecione Limpar tudo so-
bre este site. Ou simplesmente selecione o site que deseja
excluir e pressione a tecla ‘Delete’.
Todos os dados de histórico (histórico de navegação e
downloads, cookies, cache, logins ativos, senhas, dados de
formulários, exceções para cookies, imagens, pop-ups) do
site serão removidos.
O leitor de PDF
O visualizador de PDF integrado de maneira nativa ao
navegador. Isto significa que agora não é mais necessário
ter que instalar um plugin externo no Mozilla Firefox para
fazê-lo visualizar um documento neste formato. Este visua-
lizador, inclusive, funciona da mesma forma como ocorre
no Google Chrome, que também suporta a visualização de
arquivos PDF nativamente.
Agora, sempre que você clicar em um documento PDF Seção Impressoras:
no navegador, ele será aberto diretamente na tela. Os con-
troles são exibidos na parte superior, com os quais você Clique no menu drop-down ao lado de Name para mu-
pode salvar ou imprimir o documento, bem como usar re- dar qual a impressora imprimirá a página que você está
cursos como zoom, ou ir diretamente para uma página es- vendo.
pecífica. Também é possível alternar para o modo de apre- Nota: A impressora padrão é a do Windows. Quando
sentação e exibir o PDF em tela cheia. uma página da web é impressa com a impressora selecio-
Durante os testes realizados, conseguimos abrir vários nada, ela se torna a impressora padrão do Firefox.
PDFs em diversas abas sem nenhum problema, já que não Cique em Propiedades... para mudar o tamanho do pa-
houve travamentos. O segredo por trás do leitor é que ele pel, qualidade de impressão e outras configurações espe-
converte os PDFs para o HTML 5. cíficas da impressora.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Visualizar impressão
Para ver como a página web que você quer imprimir
ficará quando impressa, na parte superior da janela do Fire-
fox, clique no botão Firefox, veja mais em Imprimir...(menu
Arquivo no Windows XP), e selecione Visualizar impressão.
A janela de pré-visualização permite mudar algumas
das opções descritas acima. Acesse a janela de impressão
clicando em Imprimir..., ou a janela de configuração de pá- Copie e cole o link para a sua ferramenta de mensa-
gina clicando em Configurar página.... Clique nas setas ao gens preferida clicando em Copiar Link.
lado do campo Página: para trocar as páginas do docu- Envie o link por e-mail para o seu amigo clicando no
mento. As setas duplas mudam para a primeira ou última botão Enviar link por E-mail. Isso abrirá sua aplicação de
página, as setas únicas vão para a próxima página ou a e-mail padrão.
anterior. Você também pode ajustar a escala e o formato
(veja acima). Compartilhar no Facebook.
Quando seu amigo se juntar à conversa, você verá um
alerta.
Para encerrar a chamada, clique em .
Se juntar a uma conversa
Clique em Fechar para sair da visualização da impres-
são. Recebeu um convite? Se juntar a uma conversa é fácil!
Firefox Hello - conversas por vídeo e voz online Apenas clique no link do seu convite e clique no botão na
O Firefox Hello lhe deixa navergar e discutir páginas página para entrar na conversa.
web com seus amigos diretamente no navegador. Tudo
que você precisa é uma webcam (opcional), um microfone, Controlar suas notificações
e a versão mais recente do Firefox para ligar para os ami- Você pode desligar as notificações no Firefox se você
gos que estão em navegadores suportados pelo WebRTC preferir não ser notificado quando um amigo se juntar:
como Firefox, Chrome, ou Opera.
Nota: O Firefox Hello não está disponível na Navega- Clique no botão do Hello .
ção Privada. Clique na engrenagem na parte de baixo do painel e
Iniciar uma conversa escolha Desligar notificações.
Clique no botão Hello .
Clique em Navegar nessa página com um amigo.
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INFORMÁTICA
Configurações de Conteúdo
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Página atual 1. As setas são ferramentas bem conhecidas por todos que
já utilizaram um navegador. Elas permitem avançar ou voltar nas
páginas em exibição, sem maiores detalhes. Ao manter o bo-
Comando Atalho
tão pressionado sobre elas, você fará com que o histórico inteiro
Ir uma tela para baixo Page Down apareça na janela.
Ir uma tela para cima Page Up 2. Reenviar dados, atualizar ou recarregar a página. Todos
são sinônimos desta função, ideal para conferir novamente o link
Ir para o final da página End em que você se encontra, o que serve para situações bem espe-
Ir para o início da página Home cíficas – links de download perdidos, imagens que não abriram,
erros na diagramação da página.
Ir para o próximo frame F6 3. O ícone remete à palavra home (casa) e leva o navegador
Ir para o frame anterior Shift + F6 à página inicial do programa. Mais tarde ensinaremos você a mo-
dificar esta página para qualquer endereço de sua preferência.
Imprimir Ctrl + P
4. A estrela adiciona a página em exibição aos favoritos, que
Salvar página como Ctrl + S nada mais são do que sites que você quer ter a disposição de um
Mais zoom Ctrl + + modo mais rápido e fácil de encontrar.
5. Abre uma nova aba de navegação, o que permite visitar
Menos zoom Ctrl + - outros sites sem precisar de duas janelas diferentes.
tamanho normal Ctrl + 0 6. A barra de endereços é o local em que se encontra o link
da página visitada. A função adicional dessa parte no Chrome é
Editando que ao digitar palavras-chave na lacuna, o mecanismo de busca
do Google é automaticamente ativado e exibe os resultados em
questão de poucos segundos.
Comando Atalho 7. Simplesmente ativa o link que você digitar na lacuna à
Copiar Ctrl + C esquerda.
8. Abre as opções especiais para a página aberta no nave-
Recortar Ctrl + X
gador. Falaremos um pouco mais sobre elas em seguida.
Apagar Del 9. Abre as funções gerais do navegador, que serão melhor
Colar Ctrl + V detalhadas nos próximos parágrafos.
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INFORMÁTICA
Abas Configuração
A segunda tarefa importante para quem quer usar o Antes de continuar com as outras funções do Google Chro-
Chrome é lidar com suas abas. Elas são ferramentas muito me é legal deixar o programa com a sua cara. Para isso, vamos
úteis e facilitam a navegação. Como citado anteriormente, às configurações. Vá até o canto direito da tela e procure o ícone
basta clicar no botão com um “+” para abrir uma nova guia. com uma chave de boca. Clique nele e selecione “Opções”.
Outra forma de abri-las é clicar em qualquer link ao pres-
sionar a rodinha do mouse, o que torna tudo ainda mais rá-
pido. Também é possível utilizar o botão direito sobre o novo
endereço e escolher a opção “Abrir link em uma nova guia”.
Liberdade
Básicas
Inicialização: aqui é possível definir a página inicial do nave-
gador. Basta selecionar a melhor opção para você e configurar as
O botão direito abre o menu de contexto da aba, em páginas que deseja abrir.
que é possível abrir uma nova, recarregar a atual, fechar a Página inicial: caso esta tenha sido a sua escolha na aba an-
guia ou cancelar todas as outras. No teclado você pode abrir terior, defina qual será a página inicial do Chrome. Também é
uma nova aba com o comando Ctrl + T ou simplesmente possível escolher se o atalho para a home (aquele em formato
apertando o F1. de casinha) aparecerá na janela do navegador.
Pesquisa padrão: como o próprio nome já deixa claro, aqui
Fechei sem querer! você escolhe o site de pesquisas utilizado ao digitar na lacuna do
programa. O botão “Gerenciar” mostra a lista de mecanismos.
Quem nunca fechou uma aba importante acidentalmen- Navegador padrão: aqui você pode definir o aplicativo
te em um momento de distração? Pensando nisso, o Chrome como seu navegador padrão. Se você optar por isso, sempre que
conta com a função “Reabrir guia fechada” no menu de con- algum software ou link for executado, o Chrome será automati-
texto (botão direito do mouse). Basta selecioná-la para que a camente utilizado pelo sistema.
última página retorne ao navegador.
Coisas pessoais
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INFORMÁTICA
Temas: é possível modificar as cores e todo o visual do Pesquise dentro dos sites
navegador. Para isso, clique em “Obter temas” e aplique
um de sua preferência. Para retornar ao normal, selecione Outra ferramenta muito prática do navegador é a possi-
“Redefinir para o tema padrão”. bilidade de realizar pesquisas diretamente dentro de alguns
sites, como o próprio portal Baixaki. Depois de usar a bus-
ca normalmente no nosso site pela primeira vez, tudo o que
você precisa fazer é digitar baixaki e teclar o TAB para que a
busca desejada seja feita diretamente na lacuna do Chrome.
Navegação anônima
Configurações avançadas Se você quer entrar em alguns sites sem deixar rastros ou
Rede: configura um Proxy para a sua rede. (Indicado históricos de navegação no computador, utilize a navegação
para usuários avançados) anônima. Basta clicar no menu com o desenho da chave de
Privacidade: aqui há diversas funções de privacidade, boca e escolher a função “Nova janela anônima”, que tam-
que podem ser marcadas ou desmarcadas de acordo com bém pode ser aberta com o comando Ctrl + Shift + N.
suas preferências.
Downloads: esta é a opção mais importante da aba. Em
“Local de download” é possível escolher a pasta em que os
arquivos baixados serão salvos. Você também pode definir
que o navegador pergunte o local para cada novo download.
Downloads
Todos os navegadores mais famosos da atualidade con-
tam com pequenos gerenciadores de download, o que fa-
cilita a vida de quem baixa várias coisas ao mesmo tempo.
Gerenciador de tarefas
Com o Google Chrome não é diferente. Ao clicar em um link
de download, muitas vezes o programa perguntará se você
deseja mesmo baixar o arquivo, como ilustrado abaixo: Uma das funções mais úteis do Chrome é o pequeno
gerenciador de tarefas incluso no programa. Clique com o
botão direito no topo da página (como indicado na figura) e
selecione a função “Gerenciador de tarefas”.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Todos os WebMail acima são ótimos, então fica a crité- 4. Configurações – Este botão abre (como o próprio
rio de cada um escolher o seu, ou até mesmo os seus, eu, nome já diz) a janela de configurações. Nesta janela podem
por exemplo, procuro aqueles que oferecem uma interface ser feitas diversas configurações, tais como: mudar senha,
com o menor propaganda possível. definir número de e-mail por página, assinatura, resposta
» Criando seu e-mail automática, etc.
Fazer sua conta de e-mail é uma tarefa extremamente 5. Ajuda – Abre, em outra janela do navegador, uma
simples, eu escolhi o Outlook.com, pois a interface deste seção com vários tópicos de ajuda.
WebMail não tem propagandas e isso ajudar muito os en- 6. Sair – Este botão é muito importante, pois é através
tendimentos, no entanto você pode acessar qualquer dos dele que você vai fechar sua caixa postal, muito recomen-
endereços informados acima ou ainda qualquer outro que dado quando o uso de seu e-mail ocorrer em computado-
você conheça. O processo de cadastro é muito simples, res de terceiros.
basta preencher um formulário e depois você terá sua con- 7. Espaço – Esta seção é apenas informativa, exibe seu
ta de e-mail pronta para ser usada. Vamos aos passos: endereço de e-mail; quantidade total de sua caixa posta;
1. Acesse a página do provedor (www.ibestmail.com. parte utilizada em porcentagem e um pequeno gráfico.
br) ou qualquer outro de sua preferência. 8. Seção atual – Mostra o nome da seção na qual você
2. Clique no link “Não tem uma conta? Crie uma!”, será está, no exemplo a Caixa de Entrada.
aberto um formulário, preencha-o observando todos os 9. Número de Mensagens – Exibe o intervalo de men-
campos. Os campos do formulário têm suas particularida- sagens que estão na tela e também o total da seção sele-
des de provedor para provedor, no entanto todos trazem cionada.
a mesma ideia, colher informações do usuário. Este será a 10. Caixa de Comandos – Neste menu suspenso estão
primeira parte do seu e-mail e é igual a este em qualquer todos os comandos relacionados com as mensagens exi-
cadastro, no exemplo temos “@outlook.com”. A junção do bidas. Para usar estes comandos, selecione uma ou mais
nome de usuário com o nome do provedor é que será seu mensagens o comando desejado e clique no botão “OK”. O
endereço eletrônico. No exemplo ficaria o seguinte: seuno- botão “Bloquear”, bloqueia o endereço de e-mail da men-
me@outlook.com. sagem, útil para bloquear e-mails indesejados. Já o botão
3. Após preencher todo o formulário clique no botão “Contas externas” abre uma seção para configurar outras
“Criar conta”, pronto seu cadastro estará efetivado. contas de e-mails que enviarão as mensagens a sua caixa
Pelo fato de ser gratuito e ter muitos usuários é co- postal. Para o correto funcionamento desta opção é preci-
mum que muitos nomes já tenham sido cadastrados por so que a conta a ser acessada tenha serviço POP3 e SMTP.
outros usuários, neste caso será exibida uma mensagem 11. Lista de Páginas – Este menu suspenso exibe a lista
lhe informando do problema. Isso acontece porque den- de página, que aumenta conforme a quantidade de e-mails
tro de um mesmo provedor não pode ter dois nomes de na seção. Para acessar selecione a página desejada e clique
usuários iguais. A solução é procurar outro nome que ainda no botão “OK”. Veja que todos os comandos estão dispo-
esteja livre, alguns provedores mostram sugestões como: níveis também na parte inferior, isto para facilitar o uso de
seunome2005; seunome28, etc. Se ocorrer isso com você sua caixa postal.
(o que é bem provável que acontecerá) escolha uma das 12. Pastas do Sistema – Exibe as pastas padrões de um
sugestões ou informe outro nome (não desista, você vai correio eletrônico. Caixa de Entrada; Mensagens Enviadas;
conseguir), finalize seu cadastro que seu e-mail vai está Rascunho e Lixeira. Um detalhe importante é o estilo do
pronto para ser usado. nome, quando está normal significa que todas as mensa-
gens foram abertas, porém quando estão em negrito, acu-
» Entendendo a Interface do WebMail sam que há uma ou mais mensagens que não foram lidas,
A interface é a parte gráfica do aplicativo de e-mail que o número entre parêntese indica a quantidade. Este deta-
nos liga do mundo externo aos comandos do programa. lhe funciona para todas as pastas e mensagens do correio.
Estes conhecimentos vão lhe servir para qualquer WebMail 13. Painel de Visualização – Espaço destinado a exibir
que você tiver e também para o Outlook, que é um progra- as mensagens. Por padrão, ao abrir sua caixa postal, é exi-
ma de gerenciamento de e-mails, vamos ver este programa bido o conteúdo da Caixa de Entrada, mas este painel exibe
mais adiante. também as mensagens das diversas pastas existentes na
1. Chegou e-mail? – Este botão serve para atualizar sua sua caixa postal. A observação feita no item anterior, sobre
caixa de entrar, verificando se há novas mensagens no ser- negrito, também é válida para esta seção. Observe as caixas
vidor. de seleção localizadas do lado esquerdo de cada mensa-
2. Escrever – Ao clicar neste botão a janela de edição gem, é através delas que as mensagens são selecionadas. A
de e-mail será aberta. A janela de edição é o espaço no seleção de todos os itens ao mesmo tempo, também pode
qual você vai redigir, responder e encaminhar mensagens. ser feito pela caixa de seleção do lado esquerdo do título
Semelhante à função novo e-mail do Outlook. da coluna “Remetente”. O título das colunas, além de no-
3. Contatos – Abre a seção de contatos. Aqui os seus meá-las, também serve para classificar as mensagens que
endereços de e-mail são previamente guardados para uti- por padrão estão classificadas através da coluna “Data”,
lização futura, nesta seção também é possível criar grupos para usar outra coluna na classificação basta clicar sobre
para facilitar o gerenciamento dos seus contatos. nome dela.
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INFORMÁTICA
14. Gerenciador de Pastas – Nesta seção é possível adi- Na página Contas de Email, escolha Avançar > Adicio-
cionar, renomear e apagar as suas pastas. As pastas são nar Conta.
um modo de organizar seu conteúdo, armazenando suas
mensagens por temas. Quando seu e-mail é criado não
existem pastas nesta seção, isso deve ser feito pelo usuário
de acordo com suas necessidades.
15. Contas Externas – Este item é um link que abrirá a
seção onde pode ser feita uma configuração que permitirá
você acessar outras caixas postais diretamente da sua. O
próximo link, como o nome já diz, abre a janela de confi-
guração dos e-mails bloqueados e mais abaixo o link para
baixar um plug-in que lhe permite fazer uma configuração
automática do Outlook Express. Estes dois primeiros links
são os mesmos apresentados no item 10.
OUTLOOK 2013
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INFORMÁTICA
Para configurar uma conta manualmente Na lista de contas de email, selecione a conta que de-
Escolha Configuração manual ou tipos de servidor adi- seja excluir e escolha Remover.
cionais > Avançar.
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INFORMÁTICA
Dica : Se você não gostar a fonte ou o estilo do seu Acesso à distância ou acesso remoto consiste em per-
email, você pode alterar sua aparência. Também é uma boa mitir que se controle um computador à distância desde que
ideia Verificar a ortografia em sua mensagem antes de en- o mesmo esteja conectado à INTERNET. Com isso pode-se
viar. visualizar a área de trabalho desse computador e controlá-lo
Após terminar de redigir sua mensagem, clique em En- como se estivesse sentado nele.
viar. Com o surgimento da INTERNET e do crescimento das
Observação : Se você não consegue encontrar o botão redes de computadores, o conceito de longe e perto é re-
duzido a quase um detalhe e não mais a uma dificuldade.
Enviar, talvez você precise configurar uma conta de email.
Conseguimos comunicar com qualquer parte do mundo.
Mas e quando um problema acontece? Ainda temos
Pesquisar email
que nos deslocar até o local para resolver, ou seja, a distância
Da Caixa de Entrada, ou de qualquer outra pasta de volta a ser uma dificuldade.
email, localize a caixa Pesquisar na parte superior de suas E se pudéssemos controlar um computador à distância
mensagens. como se estivéssemos sentado à frente dele, mas sem a ne-
Para encontrar uma palavra que você sabe que está cessidade de sair do lugar ?.
em uma mensagem ou uma mensagem de uma pessoa em É exatamente isso que o acesso remoto nos permite
particular, digite a palavra ou o nome da pessoa na cai- fazer. Mas para que isso funcione são necessários algumas
xa Pesquisar. Mensagens que contenham a palavra ou o configurações e que o computador esteja acessível, ou seja,
nome que você especificou serão exibidas com o texto de o computador deve estar conectado à uma rede sendo essa
pesquisa destacado nos resultados. rede a INTERNET ou uma REDE LOCAL.
O acesso remoto permite a resolução de vários proble-
Restrinja os resultados de pesquisa mas do cotidiano na área de suporte em TI, desde que o
No grupo Escopo na faixa de opções, escolha onde problema não esteja relacionado com a conectividade do
você deseja pesquisar: Todas as Caixas de Correio, Caixa de computador, uma vez que para controlar um computador
Correio Atual, Pasta Atual, Subpasta ou Todos os Itens do remotamente deve-se garantir que ele esteja acessível.
Outlook. Por que utilizar Acesso Remoto
• Algumas situações onde o AR pode ajudar:
No grupo Refinar na faixa de opções, escolha se você
– Atualização de softwares e sistemas;
está procurando pela pessoa que enviou a mensagem ou
– Configurações de programas e sistemas;
pelo assunto.
– Correções de erros esporádicos ( aleatórios)
Você pode filtrar ainda mais os resultados da pesquisa • Situações onde o AR não pode ajudar:
ao selecionar: – Problemas que impedem o acesso a INTERNET ou a
Com Anexos – para localizar somente emails com ane- rede local, ou seja, sem conectividade
xos É fato que a simplicidade de controle da área de traba-
Categorizado – para localizar emails que tenham sido lho remota pode facilitar muito a sua vida. Você pode salvar
atribuídos a uma categoria específica arquivos que seriam muito grandes para enviar por email ou
Esta Semana – para pesquisar quando o email foi re- até mesmo acessar coisas importantes que ninguém pode
cebido. Há vários períodos de tempo para escolher (Hoje, enviar para você no computador de casa, além de ajudar a
Ontem, Mês Passado, etc.) solucionar um problema de outro computador.
Enviado para – para localizar emails enviados a você, Vale lembrar, porém, que a conexão entre os dois com-
não enviados diretamente a você ou enviados por outro putadores depende da velocidade com a qual eles estão
destinatário conectados à rede. Você pode acessar rapidamente a área
Sinalizado – para localizar emails sinalizados por você de trabalho do outro computador, mas quase todos os pro-
apenas gramas de acesso remoto possuem uma interface pesada, o
Importante – para localizar somente emails rotulados que torna tarefas simples um pouco mais lentas que o usual.
Acesso Remoto
como importantes
Existe uma série de aplicativos voltados para o acesso
remoto de computadores, alguns para redes privadas e ou-
tros para redes públicas, ou seja, a Internet. Ao acessar a In-
ternet, como você já deve imaginar, você pode correr riscos
de ter sua conexão interceptada por terceiros. Então reco-
mendamos o uso de softwares diferentes caso você queira
acessar computadores na Internet ou dentro da rede.
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INFORMÁTICA
Sendo assim, torna-se necessário que vários pontos De acordo com os mecanismos de funcionamentos dos
sejam observados para garantir a segurança desde a insta- firewalls podemos destacar três tipos principais:
lação do sistema, dos quais podemos destacar: • Filtros de pacotes
• Seja minimalista: Instale somente os aplicativos ne- • Stateful Firewalls
cessários, aplicativos com problemas podem facilitar o • Firewalls em Nível de Aplicação
acesso de um atacante;
• Devem ser desativados todos os serviços de sistema - Filtros de Pacotes
que não serão utilizados: Muitas vezes o sistema inicia au- Esse é o tipo de firewall mais conhecido e utilizado. Ele
tomaticamente diversos aplicativos que não são necessá- controla a origem e o destino dos pacotes de mensagens da
rios, esses aplicativos também podem facilitar a vida de um Internet. Quando uma informação é recebida, o firewall veri-
atacante; fica as informações sobre o endereço IP de origem e destino
• Deve-se tomar um grande cuidado com as aplicações do pacote e compara com uma lista de regras de acesso para
de rede: problemas nesse tipo de aplicação podem deixar o determinar se pacote está autorizado ou não a ser repassado
sistema vulnerável a ataques remotos que podem ser reali- através dele.
zados através da rede ou Internet; Atualmente, a filtragem de pacotes é implementada na
• Use partições diferentes para os diferentes tipos de maioria dos roteadores e é transparente aos usuários, porém
dados: a divisão física dos dados facilita a manutenção da pode ser facilmente contornada com IP Spoofers. Por isto, o
segurança; uso de roteadores como única defesa para uma rede corpo-
• Remova todas as contas de usuários não utilizadas: rativa não é aconselhável.
Contas de usuários sem senha, ou com a senha original de Mesmo que filtragem de pacotes possa ser feita direta-
instalação, podem ser facilmente exploradas para obter-se mente no roteador, para uma maior performance e controle,
acesso ao sistema. é necessária a utilização de um sistema específico de firewall.
Grande parte das invasões na Internet acontece devi- Quando um grande número de regras é aplicado diretamen-
do a falhas conhecidas em aplicações de rede, as quais os te no roteador, ele acaba perdendo performance. Além dis-
so, Firewall mais avançados podem defender a rede contra
administradores de sistemas não foram capazes de corrigir
spoofing e ataques do tipo DoS/DDoS.
a tempo. Essa afirmação pode ser confirmada facilmente
pelo simples fato de que quando uma nova vulnerabilidade
- Stateful Firewalls
é descoberta, um grande número de ataques é realizado
com sucesso. Por isso é extremamente importante que os
Outro tipo de firewall é conhecido como Stateful Firewall.
administradores de sistemas se mantenham atualizados
Ele utiliza uma técnica chamada Stateful Packet Inspection,
sobre os principais problemas encontrados nos aplicati-
que é um tipo avançado de filtragem de pacotes. Esse tipo de
vos utilizados, através dos sites dos desenvolvedores ou firewall examina todo o conteúdo de um pacote, não apenas
específicos sobre segurança da Informação. As principais seu cabeçalho, que contém apenas os endereços de origem
empresas comerciais desenvolvedoras de software e as e destino da informação. Ele é chamado de ‘stateful’ porque
principais distribuições Linux possuem boletins periódicos examina os conteúdos dos pacotes para determinar qual é o
informando sobre as últimas vulnerabilidades encontradas estado da conexão, Ex: Ele garante que o computador desti-
e suas devidas correções. Alguns sistemas chegam até a no de uma informação tenha realmente solicitado anterior-
possuir o recurso de atualização automática, facilitando mente a informação através da conexão atual.
ainda mais o processo. Além de serem mais rigorosos na inspeção dos pacotes,
os stateful firewalls podem ainda manter as portas fechadas
Firewalls até que uma conexão para a porta específica seja requisitada.
Isso permite uma maior proteção contra a ameaça de port
Definimos o firewall como sendo uma barreira inteli- scanning.
gente entre duas redes, geralmente a rede local e a Inter-
net, através da qual só passa tráfego autorizado. Este trá- - Firewalls em Nível de Aplicação
fego é examinado pelo firewall em tempo real e a seleção Nesse tipo de firewall o controle é executado por aplica-
é feita de acordo com um conjunto de regras de acesso ções específicas, denominadas proxies, para cada tipo de ser-
Ele é tipicamente um roteador (equipamento que liga as viço a ser controlado. Essas aplicações interceptam todo o trá-
redes com a Internet), um computador rodando filtragens fego recebido e o envia para as aplicações correspondentes;
de pacotes, um software Proxy, um firewall-in-a-box (um assim, cada aplicação pode controlar o uso de um serviço.
hardware proprietário específico para função de firewall), Apesar desse tipo de firewall ter uma perda maior de
ou um conjunto desses sistemas. performance, já que ele analisa toda a comunicação utilizan-
Pode-se dizer que firewall é um conceito ao invés de do proxies, ele permite uma maior auditoria sobre o controle
um produto. Ele é a soma de todas as regras aplicadas a no tráfego, já que as aplicações específicas podem detalhar
rede. Geralmente, essas regras são elaboradas consideran- melhor os eventos associados a um dado serviço.
do as políticas de acesso da organização. A maior dificuldade na sua implementação é a necessi-
Podemos observar que o firewall é único ponto de dade de instalação e configuração de um proxy para cada
entrada da rede, quando isso acontece o firewall também aplicação, sendo que algumas aplicações não trabalham cor-
pode ser designado como check point. retamente com esses mecanismos.
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INFORMÁTICA
Considerações sobre o uso de Firewalls Ela utiliza uma função chamada one-way hash function,
também conhecida como: compression function, cryptogra-
Embora os firewalls garantam uma maior proteção, e phic checksum, message digest ou fingerprint. Essa função
são inestimáveis para segurança da informação, existem al- gera uma string única sobre uma informação, se esse valor
guns ataques que os firewalls não podem proteger, como a for o mesmo tanto no remetente quanto destinatário, signi-
interceptação de tráfego não criptografado, ex: Intercepta- fica que essa informação não foi alterada.
ção de e-mail. Além disso, embora os firewalls possam pro- Mesmo assim isso ainda não garante total integridade,
ver um único ponto de segurança e auditoria, eles também pois a informação pode ter sido alterada no seu envio e um
podem se tornar um único ponto de falha – o que quer dizer novo hash pode ter sido calculado.
que os firewalls são a última linha de defesa. Significa que se Para solucionar esse problema, é utilizada a criptografia
um atacante conseguir quebrar a segurança de um firewall, assimétrica com a função das chaves num sentido inverso,
ele vai ter acesso ao sistema, e pode ter a oportunidade de onde o hash é criptografado usando a chave privada do re-
roubar ou destruir informações. Além disso, os firewalls pro- metente, sendo assim o destinatário de posse da chave pú-
tegem a rede contra os ataques externos, mas não contra blica do remetente poderá decriptar o hash. Dessa maneira
os ataques internos. No caso de funcionários mal intencio- garantimos a procedência, pois somente o remetente possui
nados, os firewalls não garantem muita proteção. Finalmen- a chave privada para codificar o hash que será aberto pela
te, como mencionado os firewalls de filtros de pacotes são sua chave pública. Já o hash, gerado a partir da informação
falhos em alguns pontos. - As técnicas de Spoofing podem original, protegido pela criptografia, garantirá a integridade
ser um meio efetivo de anular a sua proteção. da informação.
Para uma proteção eficiente contra as ameaças de se-
gurança existentes, os firewalls devem ser usados em con- Mecanismos de garantia da integridade da informação
junto com diversas outras medidas de segurança.
Existem, claro, outros mecanismos de segurança que Usando funções de “Hashing” ou de checagem, consis-
apoiam os controles físicos: Portas / trancas / paredes / blin- tindo na adição.
dagem / guardas / etc.
Mecanismos de controle de acesso
• CONTROLES LÓGICOS: são barreiras que impedem
ou limitam o acesso à informação, que está em ambiente Palavras-chave, sistemas biométricos, firewalls, cartões
controlado, geralmente eletrônico, e que, de outro modo, inteligentes.
ficaria exposta a alteração não autorizada por elemento mal
intencionado. Mecanismos de certificação
Existem mecanismos de segurança que apoiam os con-
troles lógicos: Atesta a validade de um documento. O Certificado Digi-
tal, também conhecido como Certificado de Identidade Di-
Mecanismos de encriptação gital associa a identidade de um titular a um par de chaves
eletrônicas (uma pública e outra privada) que, usadas em
A criptografia vem, na sua origem, da fusão de duas conjunto, fornecem a comprovação da identidade. É uma
palavras gregas: versão eletrônica (digital) de algo parecido a uma Cédula de
• CRIPTO = ocultar, esconder. Identidade - serve como prova de identidade, reconhecida
• GRAFIA = escrever diante de qualquer situação onde seja necessária a compro-
Criptografia é arte ou ciência de escrever em cifra ou vação de identidade.
em códigos. É então um conjunto de técnicas que tornam O Certificado Digital pode ser usado em uma grande va-
uma mensagem incompreensível permitindo apenas que o riedade de aplicações, como comércio eletrônico, groupwa-
destinatário que conheça a chave de encriptação possa de- re (Intranets e Internet) e transferência eletrônica de fundos.
criptar e ler a mensagem com clareza. Dessa forma, um cliente que compre em um shopping
Permitem a transformação reversível da informação de virtual, utilizando um Servidor Seguro, solicitará o Certifi-
forma a torná-la ininteligível a terceiros. Utiliza-se para tal, cado de Identidade Digital deste Servidor para verificar: a
algoritmos determinados e uma chave secreta para, a partir identidade do vendedor e o conteúdo do Certificado por
de um conjunto de dados não encriptados, produzir uma ele apresentado. Da mesma forma, o servidor poderá solici-
sequência de dados encriptados. A operação inversa é a de- tar ao comprador seu Certificado de Identidade Digital, para
sencriptação. identificá-lo com segurança e precisão.
Caso qualquer um dos dois apresente um Certificado de
Assinatura digital Identidade Digital adulterado, ele será avisado do fato, e a
comunicação com segurança não será estabelecida.
Um conjunto de dados encriptados, associados a um O Certificado de Identidade Digital é emitido e assinado
documento do qual são função, garantindo a integridade por uma Autoridade Certificadora Digital (Certificate Autho-
do documento associado, mas não a sua confidencialidade. rity). Para tanto, esta autoridade usa as mais avançadas téc-
A assinatura digital, portanto, busca resolver dois pro- nicas de criptografia disponíveis e de padrões internacionais
blemas não garantidos apenas com uso da criptografia para (norma ISO X.509 para Certificados Digitais), para a emissão
codificar as informações: a Integridade e a Procedência. e chancela digital dos Certificados de Identidade Digital.
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INFORMÁTICA
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A forma mais conhecida de ataque que consiste na per- Os ataques com mais chances de dar certo são aqueles
turbação de um serviço, devido a danos físicos ou lógicos que exploram vulnerabilidades, seja ela uma vulnerabilida-
causados no sistema que o suportam. Para provocar um DoS, de do sistema operacional, aplicativos ou políticas internas.
os atacantes disseminam vírus, geram grandes volumes de Veja algumas vulnerabilidades:
tráfego de forma artificial, ou muitos pedidos aos servidores • Roubo de senhas – Uso de senhas em branco, senhas
que causam subcarga e estes últimos ficam impedidos de previsíveis ou que não usam requisitos mínimos de com-
processar os pedidos normais. plexidade. Deixar um Postit com a sua senha grudada no
O objetivo deste ataque é parar algum serviço. Exemplo: monitor é uma vulnerabilidade.
• “Inundar” uma rede com pacotes SYN (Syn-Flood); • Software sem Patches – Um gerenciamento de Ser-
• “Inundar” uma rede com pacotes ICPM forçados. vice Packs e HotFixes mal feito é uma vulnerabilidade co-
O alvo deste tipo de ataque pode ser um Web Server mum. Veja casos como os ataques do Slammer e do Blaster,
contendo o site da empresa, ou até mesmo “inundar” o DHCP sendo que suas respectivas correções já estavam disponí-
Server Local com solicitações de IP, fazendo com que nenhu- veis bem antes dos ataques serem realizados.
ma estação com IP dinâmico obtenha endereço IP. • Configuração Incorreta – Aplicativos executados com
contas de Sistema Local, e usuários que possuem permis-
Elevação de Privilégios sões acima do necessário.
• Engenharia Social – O Administrador pode alterar
Acontece quando o usuário mal-intencionado quer exe- uma senha sem verificar a identidade da chamada.
cutar uma ação da qual não possui privilégios administrativos • Segurança fraca no Perímetro – Serviços desneces-
suficientes: sários, portas não seguras. Firewall e Roteadores usados
• Explorar saturações do buffer para obter privilégios do incorretamente.
sistema; • Transporte de Dados sem Criptografia – Pacotes de
autenticação usando protocolos de texto simples, dados
• Obter privilégios de administrador de forma ilegítima.
importantes enviados em texto simples pela Internet.
Este usuário pode aproveitar-se que o Administrador da
Identifique, entenda como explorá-las e mesmo que
Rede efetuou logon numa máquina e a deixou desbloqueada,
não seja possível eliminá-las, monitore e gerencie o risco
e com isso adicionar a sua própria conta aos grupos Domain
de suas vulnerabilidades.
Admins, e Remote Desktop Users. Com isso ele faz o que qui-
Nem todos os problemas de segurança possuem uma
ser com a rede da empresa, mesmo que esteja em casa.
solução definitiva, a partir disso inicia-se o Gerenciamento
de Risco, analisando e balanceando todas as informações
Quem pode ser uma ameaça? sobre Ativos, Ameaças, Vulnerabilidades, probabilidade e
impacto.
Quem ataca a rede/sistema são agentes maliciosos, mui-
tas vezes conhecidos como crackers, (hackers não são agentes NÍVEL DE SEGURANÇA
maliciosos, tentam ajudar a encontrar possíveis falhas). Estas
pessoas são motivadas para fazer esta ilegalidade por vários Depois de identificado o potencial de ataque, as orga-
motivos. Os principais motivos são: notoriedade, autoestima, nizações têm que decidir o nível de segurança a estabele-
vingança e o dinheiro. É sabido que mais de 70% dos ata- cer para um rede ou sistema os recursos físicos e lógicos a
ques partem de usuários legítimos de sistemas de informação necessitar de proteção. No nível de segurança devem ser
(Insiders) -- o que motiva corporações a investir largamente quantificados os custos associados aos ataques e os asso-
em controles de segurança para seus ambientes corporativos ciados à implementação de mecanismos de proteção para
(intranet). minimizar a probabilidade de ocorrência de um ataque .
É necessário identificar quem pode atacar a minha rede, e
qual a capacidade e/ou objetivo desta pessoa. POLÍTICAS DE SEGURANÇA
• Principiante – não tem nenhuma experiência em pro-
gramação e usa ferramentas de terceiros. Geralmente não De acordo com o RFC 2196 (The Site Security Han-
tem noção do que está fazendo ou das consequências da- dbook), uma política de segurança consiste num conjunto
quele ato. formal de regras que devem ser seguidas pelos usuários
• Intermediário – tem algum conhecimento de progra- dos recursos de uma organização.
mação e utiliza ferramentas usadas por terceiros. Esta pessoa As políticas de segurança devem ter implementação
pode querer algo além de testar um “Programinha Hacker”. realista, e definir claramente as áreas de responsabilidade
• Avançado – Programadores experientes, possuem co- dos usuários, do pessoal de gestão de sistemas e redes e
nhecimento de Infraestrutura e Protocolos. Podem realizar da direção. Deve também adaptar-se a alterações na orga-
ataques estruturados. Certamente não estão só testando os nização. As políticas de segurança fornecem um enquadra-
seus programas. mento para a implementação de mecanismos de seguran-
Estas duas primeiras pessoas podem ser funcionários ça, definem procedimentos de segurança adequados, pro-
da empresa, e provavelmente estão se aproveitando de al- cessos de auditoria à segurança e estabelecem uma base
guma vulnerabilidade do seu ambiente. para procedimentos legais na sequência de ataques.
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INFORMÁTICA
O documento que define a política de segurança deve dei- Os computadores geralmente operam com grupos de
xar de fora todos os aspetos técnicos de implementação dos bits. Um grupo de oito bits é denominado Byte. Este pode
mecanismos de segurança, pois essa implementação pode variar ser usado na representação de caracteres, como uma letra
ao longo do tempo. Deve ser também um documento de fácil (A-Z), um número (0-9) ou outro símbolo qualquer (#, %, *,?,
leitura e compreensão, além de resumido. @), entre outros.
Algumas normas definem aspectos que devem ser levados Assim como podemos medir distâncias, quilos, tama-
em consideração ao elaborar políticas de segurança. Entre essas nhos etc., também podemos medir o tamanho das informa-
normas estão a BS 7799 (elaborada pela British Standards Insti- ções e a velocidade de processamento dos computadores. A
tution) e a NBR ISO/IEC 17799 (a versão brasileira desta primeira). medida padrão utilizada é o byte e seus múltiplos, conforme
Existem duas filosofias por trás de qualquer política de se- demonstramos na tabela abaixo:
gurança: a proibitiva (tudo que não é expressamente permitido
é proibido) e a permissiva (tudo que não é proibido é permitido).
Enfim, implantar Segurança em um ambiente não depende
só da Tecnologia usada, mas também dos Processos utilizados
na sua implementação e da responsabilidade que as Pessoas
têm neste conjunto. Estar atento ao surgimento de novas tec-
nologias não basta, é necessário entender as necessidades do
ambiente, e implantar políticas que conscientizem as pessoas a MAINFRAMES
trabalhar de modo seguro.
Seu ambiente nunca estará seguro, não imagine que insta-
lando um bom Antivírus você elimina as suas vulnerabilidades ou
diminui a quantidade de ameaças. É extremamente necessário
conhecer o ambiente e fazer um estudo, para depois poder im-
plementar ferramentas e soluções de segurança.
HISTÓRICO
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INFORMÁTICA
Os microcomputadores atendem a uma infinidade de São telefones celulares de última geração. Possuem
aplicações. São divididos em duas plataformas: PC (compu- alta capacidade de processamento, grande potencial de
tadores pessoais) e Macintosh (Apple). armazenamento, acesso à Internet, reproduzem músicas,
Os dois padrões têm diversos modelos, configurações vídeos e têm outras funcionalidades.
e opcionais. Além disso, podemos dividir os microcompu-
tadores em desktops, que são os computadores de mesa, Sistema de Processamento de Dados
com uma torre, teclado, mouse e monitor e portáteis, que
podem ser levados a qualquer lugar. Quando falamos em “Processamento de Dados” trata-
mos de uma grande variedade de atividades que ocorre
DESKTOPS tanto nas organizações industriais e comerciais, quanto na
vida diária de cada um de nós.
São os computadores mais comuns. Geralmente dis- Para tentarmos definir o que seja processamento de
põem de teclado, mouse, monitor e gabinete separados dados temos de ver o que existe em comum em todas es-
fisicamente e não são movidos de lugar frequentemente, tas atividades. Ao analisarmos, podemos perceber que em
uma vez que têm todos os componentes ligados por cabos. todas elas são dadas certas informações iniciais, as quais
São compostos por: chamamos de dados.
• Monitor (vídeo) E que estes dados foram sujeitos a certas transforma-
• Teclado ções, com as quais foram obtidas as informações.
• Mouse O processamento de dados sempre envolve três fases
• Gabinete: Placa-mãe, CPU (processador), memó- essenciais: Entrada de Dados, Processamento e Saída da
rias, drives, disco rígido (HD), modem, portas USB etc. Informação.
Para que um sistema de processamento de dados fun-
PORTÁTEIS cione ao contento, faz-se necessário que três elementos
funcionem em perfeita harmonia, são eles:
Os computadores portáteis possuem todas as partes
integradas num só conjunto. Mouse, teclado, monitor e Hardware
gabinete em uma única peça. Os computadores portáteis
começaram a aparecer no início dos anos 80, nos Estados Hardware é toda a parte física que compõe o sistema
Unidos e hoje podem ser encontrados nos mais diferen- de processamento de dados: equipamentos e suprimentos
tes formatos e tamanhos, destinados a diferentes tipos de tais como: CPU, disquetes, formulários, impressoras.
operações.
Software
LAPTOPS
É toda a parte lógica do sistema de processamento de
Também chamados de notebooks, são computadores dados. Desde os dados que armazenamos no hardware,
portáteis, leves e produzidos para serem transportados fa- até os programas que os processam.
cilmente. Os laptops possuem tela, geralmente de Liquid
Crystal Display (LCD), teclado, mouse (touchpad), disco rí- Peopleware
gido, drive de CD/DVD e portas de conexão. Seu nome vem
da junção das palavras em inglês lap (colo) e top (em cima), Esta é a parte humana do sistema: usuários (aqueles
significando “computador que cabe no colo de qualquer que usam a informática como um meio para a sua ativi-
pessoa”. dade fim), programadores e analistas de sistemas (aqueles
que usam a informática como uma atividade fim).
NETBOOKS Embora não pareça, a parte mais complexa de um sis-
tema de processamento de dados é, sem dúvida o People-
São computadores portáteis muito parecidos com o ware, pois por mais moderna que sejam os equipamentos,
notebook, porém, em tamanho reduzido, mais leves, mais por mais fartos que sejam os suprimentos, e por mais inte-
baratos e não possuem drives de CD/ DVD. ligente que se apresente o software, de nada adiantará se
as pessoas (peopleware) não estiverem devidamente trei-
PDA nadas a fazer e usar a informática.
O alto e acelerado crescimento tecnológico vem apri-
É a abreviação do inglês Personal Digital Assistant e morando o hardware, seguido de perto pelo software.
também são conhecidos como palmtops. São computado- Equipamentos que cabem na palma da mão, softwares que
res pequenos e, geralmente, não possuem teclado. Para a transformam fantasia em realidade virtual não são mais
entrada de dados, sua tela é sensível ao toque. É um assis- novidades. Entretanto ainda temos em nossas empresas
tente pessoal com boa quantidade de memória e diversos pessoas que sequer tocaram algum dia em um teclado de
programas para uso específico. computador.
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INFORMÁTICA
Mesmo nas mais arrojadas organizações, o relaciona- Diversos componentes integram a placa-mãe, como:
mento entre as pessoas dificulta o trâmite e consequente • Chipset
processamento da informação, sucateando e subutilizando Denomina-se chipset os circuitos de apoio ao microcom-
equipamentos e softwares. Isto pode ser vislumbrado, so- putador que gerenciam praticamente todo o funcionamento
bretudo nas instituições públicas. da placa-mãe (controle de memória cache, DRAM, controle
do buffer de dados, interface com a CPU, etc.).
POR DENTRO DO GABINETE O chipset é composto internamente de vários outros pe-
quenos chips, um para cada função que ele executa. Há um
chip controlador das interfaces IDE, outro controlador das
memórias, etc. Existem diversos modelos de chipsets, cada
um com recursos bem diferentes.
Devido à complexidade das motherboards, da sofistica-
ção dos sistemas operacionais e do crescente aumento do
clock, o chipset é o conjunto de CIs (circuitos integrados) mais
importante do microcomputador. Fazendo uma analogia com
uma orquestra, enquanto o processador é o maestro, o chip-
set seria o resto!
• BIOS
Identificaremos as partes internas do computador, lo- O BIOS (Basic Input Output System), ou sistema básico de
calizadas no gabinete ou torre: entrada e saída, é a primeira camada de software do micro,
um pequeno programa que tem a função de “iniciar” o mi-
• Motherboard (placa-mãe) crocomputador. Durante o processo de inicialização, o BIOS
é o responsável pelo reconhecimento dos componentes de
• Processador
hardware instalados, dar o boot, e prover informações básicas
• Memórias
para o funcionamento do sistema.
• Fonte de Energia
O BIOS é a camada (vide diagrama 1.1) que viabiliza a
• Cabos
utilização de Sistemas Operacionais diferentes (Linux, Unix,
• Drivers
Hurd, BSD, Windows, etc.) no microcomputador. É no BIOS
• Portas de Entrada/Saída
que estão descritos os elementos necessários para operacio-
nalizar o Hardware, possibilitando aos diversos S.O. acesso
MOTHERBOARD (PLACA-MÃE)
aos recursos independe de suas características específicas.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
DRIVERS
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INFORMÁTICA
É justamente o fato do BIOS da placa-mãe ser gravado A memória cache é um tipo de memória de acesso
em memória flash que permite realizarmos upgrades de BIOS. rápido utilizada, exclusivamente, para armazenamento de
Na verdade essa não é exatamente uma memória ROM, já dados que provavelmente serão usados novamente.
que pode ser reescrita, mas a substitui com vantagens. Quando executamos algum programa, por exemplo,
• Programmable Read-Only Memory (Prom) parte das instruções fica guardada nesta memória para
É um tipo de memória ROM, fabricada em branco, sendo que, caso posteriormente seja necessário abrir o programa
programada posteriormente. Uma vez gravados os dados, novamente, sua execução seja mais rápida.
eles não podem ser alterados. Este tipo de memória é usado Atualmente, a memória cache já é estendida a outros
em vários dispositivos, assim como em placas-mãe antigas. dispositivos, a fim de acelerar o processo de acesso aos
dados. Os processadores e os HDs, por exemplo, já utilizam
Memoria RAM este tipo de armazenamento.
DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO
Memória Cache
52
INFORMÁTICA
As grandes vantagens destes dispositivos são: Seu processo de fabricação segue os padrões do CD e
• Alta capacidade de armazenamento; DVD comuns, com a diferença de que o feixe de laser usado
• Facilidade de instalação; para leitura é ainda menor que o do DVD, o que possibilita
• Mobilidade, ou seja, pode-se levá-lo para qual- armazenagem maior de dados no disco.
quer lugar sem necessidade de abrir o computador. O nome do disco refere-se à cor do feixe de luz do leitor
ótico que, na verdade, para o olho humano, apresenta uma
CD, CD-R e CD-RW cor violeta azulada. O “e” da palavra blue (azul) foi retirado
do nome por fins jurídicos, já que muitos países não permi-
O Compact Disc (CD) foi criado no começo da década tem que se registre comercialmente uma palavra comum. O
de 80 e é hoje um dos meios mais populares de armazenar Blu-Ray foi introduzido no mercado no ano de 2006.
dados digitalmente.
Sua composição é geralmente formada por quatro ca- Pen Drive
madas:
• Uma camada de policarbonato (espécie de plásti-
co), onde ficam armazenados os dados
• Uma camada refletiva metálica, com a finalidade
de refletir o laser
• Uma camada de acrílico, para proteger os dados
• Uma camada superficial, onde são impressos os
rótulos
Na camada de gravação existe uma grande espiral que É um dispositivo de armazenamento de dados em me-
tem um relevo de partes planas e partes baixas que repre- mória flash e conecta-se ao computador por uma porta USB.
sentam os bits. Um feixe de laser “lê” o relevo e converte a Ele combina diversas tecnologias antigas com baixo custo,
informação. Temos hoje, no mercado, três tipos principais baixo consumo de energia e tamanho reduzido, graças aos
avanços nos microprocessadores. Funciona, basicamente,
de CDs:
como um HD externo e quando conectado ao computador
pode ser visualizado como um drive. O pen drive também é
1. CD comercial
conhecido como thumbdrive (por ter o tamanho aproximado
(que já vem gravado com música ou dados)
de um dedo polegar - thumb), flashdrive (por usar uma me-
mória flash) ou, ainda, disco removível.
2. CD-R
Ele tem a mesma função dos antigos disquetes e dos
(que vem vazio e pode ser gravado uma única vez)
CDs, ou seja, armazenar dados para serem transportados,
porém, com uma capacidade maior, chegando a 256 GB.
3. CD-RW
(que pode ter seus dados apagados e regravados) Cartão de Memória
Atualmente, a capacidade dos CDs é armazenar cerca
de 700 MB ou 80 minutos de música.
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INFORMÁTICA
Touchpad
Teclado
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INFORMÁTICA
Saída
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
PCI – Peripheral Components Interconnect Esse barramento permite que uma placa controladora grá-
fica AGP substitua a placa gráfica no barramento PCI. O Chip
controlador AGP substitui o controlador de E/S do barramento
PCI. O novo conjunto AGP continua com funções herdadas do
PCI. O conjunto faz a transferência de dados entre memória, o
processador e o controlador ISA, tudo, simultaneamente.
Permite acesso direto mais rápido à memória. Pela porta
gráfica aceleradora, a placa tem acesso direto à RAM, eliminan-
do a necessidade de uma VRAM (vídeo RAM) na própria placa
para armazenar grandes arquivos de bits como mapas e textura.
O uso desse barramento iniciou-se através de placas-mãe
que usavam o chipset i440LX, da Intel, já que esse chipset foi o
primeiro a ter suporte ao AGP. A principal vantagem desse bar-
ramento é o uso de uma maior quantidade de memória para ar-
mazenamento de texturas para objetos tridimensionais, além da
alta velocidade no acesso a essas texturas para aplicação na tela.
O primeiro AGP (1X) trabalhava a 133 MHz, o que propor-
ciona uma velocidade 4 vezes maior que o PCI. Além disso, sua
PCI é um barramento síncrono de alta performance, taxa de transferência chegava a 266 MB por segundo quando
indicado como mecanismo entre controladores altamen- operando no esquema de velocidade X1, e a 532 MB quando no
te integrados, plug-in placas, sistemas de processadores/ esquema de velocidade 2X. Existem também as versões 4X, 8X e
memória. 16X. Geralmente, só se encontra um único slot nas placas-mãe,
Foi o primeiro barramento a incorporar o conceito plu- visto que o AGP só interessa às placas de vídeo.
g-and-play.
PCI Express
Seu lançamento foi em 1993, em conjunto com o pro-
cessador PENTIUM da Intel. Assim o novo processador
realmente foi revolucionário, pois chegou com uma série
de inovações e um novo barramento. O PCI foi definido
com o objetivo primário de estabelecer um padrão da in-
dústria e uma arquitetura de barramento que ofereça baixo
custo e permita diferenciações na implementação.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Micro-USB 3.0 O USB 3.0 também consegue ser mais eficiente no con-
trole do consumo de energia. Para isso, o host, isto é, a má-
O conector micro-USB, utilizado em smartphones, por quina na qual os dispositivos são conectados, se comunica
exemplo, também sofreu modificações: no padrão USB 3.0 - com os aparelhos de maneira assíncrona, aguardando estes
com nome de micro-USB B -, passou a contar com uma área indicarem a necessidade de transmissão de dados. No USB
de contatos adicional na lateral, o que de certa forma diminui 2.0, há uma espécie de “pesquisa contínua”, onde o host ne-
a sua praticidade, mas foi a solução encontrada para dar con- cessita enviar sinais constantemente para saber qual deles
ta dos contatos adicionais: necessita trafegar informações.
Ainda no que se refere ao consumo de energia, tanto o
host quanto os dispositivos conectados podem entrar em
um estado de economia em momentos de ociosidade. Além
disso, no USB 2.0, os dados transmitidos acabam indo do
host para todos os dispositivos conectados. No USB 3.0, essa
comunicação ocorre somente com o dispositivo de destino.
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INFORMÁTICA
Novo conector “tipo C”: uso dos dois lados A distância do cabo é limitada a 4.5 metros antes de
Em dezembro de 2013, a USB.org anunciou outra no- haver distorções no sinal, porém, restringindo a velocidade
vidade para a versão 3.1 da tecnologia: um conector cha- do barramento podem-se alcançar maiores distâncias de
mado (até agora, pelos menos) de tipo C que permitirá que cabo (até 14 metros). Lembrando que esses valores são para
você conecte um cabo à entrada a partir de qualquer lado. distâncias “ENTRE PERIFÉRICOS”, e SEM A UTILIZAÇÃO DE
Sabe aquelas situações onde você encaixa um cabo ou TRANSCEIVERS (com transceivers a previsão é chegar a até
pendrive de um jeito, nota que o dispositivo não funcionou 70 metros usando fibra ótica).
e somente então percebe que o conectou incorretamente? O barramento firewire permite a utilização de dispo-
Com o novo conector, este problema será coisa do passa- sitivos de diferentes velocidades (100, 200, 400, 800, 1200
do: qualquer lado fará o dispositivo funcionar. Mb/s) no mesmo barramento.
Trata-se de um plugue reversível, portanto, semelhan- O suporte a esse barramento está nativamente em
te aos conectores Lightning existentes nos produtos da Macs, e em PCs através de placas de expansão específicas
Apple. Tal como estes, o conector tipo C deverá ter tam- ou integradas com placas de captura de vídeo ou de som.
bém dimensões reduzidas, o que facilitará a sua adoção em Os principais usos que estão sendo direcionados a essa
smartphones, tablets e outros dispositivos móveis. interface, devido às características listadas, são na área de
Tamanha evolução tem um preço: o conector tipo C multimídia, especialmente na conexão de dispositivos de
não será compatível com as portas dos padrões anteriores, vídeo (placas de captura, câmeras, TVs digitais, setup boxes,
exceto pelo uso de adaptadores. É importante relembrar, home theather, etc).
no entanto, que será possível utilizar os conectores já exis-
tentes com o USB 3.1.
A USB.org promete liberar mais informações sobre esta
novidade em meados de 2014.
Firewire
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INFORMÁTICA
Padrão S-Video
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INFORMÁTICA
Tecnologias
CRT
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INFORMÁTICA
As portas são, por definição, locais onde se entra e sai. Porta Paralela
Em termos de tecnologia informática não é excepção. As A porta paralela obedece à norma Centronics. Nas por-
portas são tomadas existentes na face posterior da caixa tas paralelas o sinal eléctrico é enviado em simultâneo e,
do computador, às quais se ligam dispositivos de entrada e como tal, tem um desempenho superior em relação às por-
de saída, e que são directamente ligados à motherboard . tas série. No caso desta norma, são enviados 8 bits de cada
Estas portas ou canais de comunicação podem ser: vez, o que faz com que a sua capacidade de transmisssão
* Porta Dim atinja os 100 Kbps. Esta porta é utilizada para ligar impres-
* Porta PS/2 soras e scanners e possui 25 pinos em duas filas.
* Porta série
* Porta Paralela Porta USB (Universal Serial Bus)
* Porta USB Desenvolvida por 7 empresas (Compaq, DEC, IBM, In-
* Porta FireWire tel, Microsoft, NEC e Northern Telecom), vai permitir co-
nectar periféricos por fora da caixa do computador, sem
Porta DIM a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sistema.
É uma porta em desuso, com 5 pinos, e a ela eram li- Computadores equipados com USB vão permitir que os
gados os teclados dos computadores da geração da Intel periféricos sejam automaticamente configurados assim
80486, por exemplo. Como se tratava apenas de ligação que estejam conectados fisicamente, sem a necessidade de
para teclados, existia só uma porta destas nas mother- reboot ou programas de setup. O número de acessórios
boards. Nos equipamentos mais recentes, os teclados são ligados à porta USB pode chegar a 127, usando para isso
ligados às portas PS/2. um periférico de expansão.
A conexão é Plug & Play e pode ser feita com o com-
putador ligado. O barramento USB promete acabar com os
problemas de IRQs e DMAs.
O padrão suportará acessórios como controles de mo-
nitor, acessórios de áudio, telefones, modems, teclados,
mouses, drives de CD ROM, joysticks, drives de fitas e dis-
quetes, acessórios de imagem como scanners e impresso-
ras. A taxa de dados de 12 megabits/s da USB vai acomo-
dar uma série de periféricos avançados, incluindo produtos
baseados em Vídeo MPEG-2, digitalizadores e interfaces
Porta PS/2 de baixo custo para ISDN (Integrated Services Digital Net-
Surgiram com os IBM PS/2 e nos respectivos teclados. work) e PBXs digital.
Também são designadas por mini-DIM de 6 pinos. Os te-
clados e ratos dos computadores actuais são, na maior par-
te dos casos, ligados através destes conectores. Nas mo-
therboards actuais existem duas portas deste tipo.
Porta Série
A saída série de um computador geralmente está lo-
calizada na placa MULTI-IDE e é utilizada para diversos fins
como, por exemplo, ligar um fax modem externo, ligar um
rato série, uma plotter, uma impressora e outros periféri-
cos. As portas cujas fichas têm 9 ou 25 pinos são também Porta FireWire
designadas de COM1 e COM2. As motherboards possuem A porta FireWire assenta no barramento com o mesmo
uma ou duas portas deste tipo. nome, que representa um padrão de comunicações recen-
te e que tem várias características em comum como o USB,
mas traz a vantagem de ser muito mais rápido, permitindo
transferências a 400 Mbps e, pela norma IEEE 1394b, irá
permitir a transferência de dados a velocidades a partir de
800 Mbps.
As ligações FireWire são utilizadas para ligar discos
amovíveis, Flash drives (Pen-Disks), Câmaras digitais, tele-
visões, impressoras, scanners, dispositivos de som, etc. .
Assim como na ligação USB, os dispositivos FireWire
podem ser conectados e desconectados com o computa-
dor ligado.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
• Para ver o conteúdo de uma subpasta (uma pasta MEIOS DISPONÍVEIS PARA BACKUPS EM ARMAZENA-
dentro de outra pasta) clique duas vezes sobre a pasta de- MENTO EXTERNO
sejada do lado direito do “Windows Explorer”;
• Depois de visualizar os arquivos ou pastas que se Entende-se por armazenamento externo qualquer meca-
deseja copiar no lado direito do “Windows Explorer”, se- nismo que não se encontre dentro do seu PC. Existem várias
lecione-os (clicando sobre o arquivo ou pasta, este ficará opções, e apresentamos uma tabela com os mais comuns, van-
destacado); tagens e desvantagens:
• Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo CD-RW
“Copiar”;
• Clique na unidade correspondente ao dispositivo no É um CD em que pode guardar/gravar suas informações.
lado esquerdo do “Windows Explorer”; Arquivos realmente preciosos que precisam ser guardados com
• Clique com o botão direito do mouse no espaço em 100% de certeza de que não sofrerão danos com o passar do
branco do lado direito, e escolha “Colar”; tempo devem ser becapeados em CDs. A maioria dos com-
putadores atuais inclui uma unidade para gravar em CD-RW.
Selecionando Vários Arquivos O CD-ROM é a forma mais segura de fazer grandes backups.
Cada CD armazena até 700 Mb e, por ser uma mídia ótica, onde
• Para selecionar vários arquivos ou pastas, após sele- os dados são gravados de maneira física, é muito mais confiável
cionar o primeiro segure a tecla “Ctrl” e clique nos outros que mídias magnéticas sujeitas a interferências elétricas.
arquivos ou pastas desejadas. Todos os arquivos (ou pas-
tas) selecionados ficarão destacados. DVD-RW
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INFORMÁTICA
A principal novidade que o Windows trouxe desde as A edição vai estar disponível através do programa de
suas origens foi o seu atrativo visual e a sua facilidade de Licenciamento por Volume, facilitando a vida dos consumi-
utilização. Aliás, o seu nome (traduzido da língua inglesa dores que têm acesso a essa ferramenta. O Windows Up-
como “janelas”) deve-se precisamente à forma sob a qual o date for Business também estará presente aqui, juntamente
sistema apresenta ao usuário os recursos do seu computa- com o Long Term Servicing Branch, como uma opção de
dor, o que facilita as tarefas diárias. distribuição de updates de segurança para situações e am-
Uma janela é uma área visual contendo algum tipo de bientes críticos.
interface do usuário, exibindo a saída do sistema ou permi-
tindo a entrada de dados. Uma interface gráfica do usuário Windows 10 Education:
que use janelas como uma de suas principais metáforas é Construído sobre o Windows 10 Enterprise, a ver-
chamada sistema de janelas, como um gerenciador de ja- são Education é destinada a atender as necessidades do
nela. meio educacional. Os funcionários, administradores, pro-
As janelas são geralmente apresentadas como objetos
fessores e estudantes poderão aproveitar os recursos desse
bidimensionais e retangulares, organizados em uma área
sistema operacional que terá seu método de distribuição
de trabalho. Normalmente um programa de computador
baseado através da versão acadêmica de licenciamento de
assume a forma de uma janela para facilitar a assimilação
volume.
pelo usuário. Entretanto, o programa pode ser apresentado
em mais de uma janela, ou até mesmo sem uma respectiva
janela. Windows 10 Mobile
O Windows 10 Mobile é voltado para os dispositivos
Sobre as diferentes versões de tela pequena cujo uso é centrado no touchscreen, como
O Windows apresenta diversas versões através dos smartphones e tablets. Essa edição vai contar com os mes-
anos e diferentes opções para o lar, empresa, dispositivos mos apps incluídos na versão Home, além de uma versão
móveis e de acordo com a variação no processador. do Office otimizada para o toque. O Continuum também
vai marcar presença nos dispositivos que forem compatí-
Windows 10 Home veis com a funcionalidade.
Edição do sistema operacional voltada para os con-
sumidores domésticos que utilizam PCs (desktop e note- Windows 10 Mobile Enterprise:
book), tablets e os dispositivos “2 em 1”. O Windows 10 Projetado para smartphones e tablets do setor corpo-
Home vai contar com a maioria das funcionalidades já rativo. Essa edição também estará disponível através do
apresentadas: Cortana como assistente pessoal, navegador Licenciamento por Volume, oferecendo as mesmas vanta-
Microsoft Edge, o recurso Continuum para os aparelhos gens do Windows 10 Mobile com funcionalidades direcio-
compatíveis, Windows Hello (reconhecimento facial, de íris nadas para o mercado corporativo.
e de digitais para autenticação), stream de jogos do Xbox Windows 10 IoT Core
One e os apps universais, como Photos, Maps, Mail, Calen- Além dos “sabores” já mencionados, a Microsoft pro-
dar, Music e Video. mete que haverá edições para dispositivos como caixas
eletrônicos, terminais de autoatendimento, máquinas de
Windows 10 Pro: atendimento para o varejo e robôs industriais – todas ba-
Assim como a Home, essa versão também é destinada seadas no Windows 10 Enterprise e Windows 10 Mobile
para os PCs, notebooks, tablets e dispositivos 2 em 1. A Enterprise. O Windows 10 IoT Core – que contém em seu
versão Pro difere-se do Home em relação à certas funcio- nome a sigla em inglês para Internet das Coisas – vai ser
nalidades que não estão presentes na versão mais básica.
destinado para dispositivos pequenos e de baixo custo.
Essa é a versão recomendada para pequenas empresas,
graças aos seus recursos para segurança digital, suporte
Windows 10
remoto, produtividade e uso de sistemas baseados na nu-
Windows 10 é a mais recente versão do sistema ope-
vem. Disponível gratuitamente para atualização (durante o
primeiro ano de lançamento) para clientes licenciados do racional da Microsoft. Multiplataforma, o download do
Windows 7 e do Windows 8.1. A versão para varejo ainda software pode ser instalado em PCs (via ISO ou Windows
não teve seu preço revelado. Update) e dispositivos móveis (Windows 10 mobile) como
smartphones e tablets. A versão liberada para computado-
Windows 10 Enterprise res (Windows 10 e Windows 10 Pro) une a interface clássica
Construído sobre o Windows 10 Pro, o Windows 10 do Windows 7 com o design renovado do Windows 8 e 8.1,
Enterprise é voltado para o mercado corporativo. Os alvos criando um ambiente versátil capaz de se adaptar a telas
dessa edição são as empresas de médio e grande porte, e de todos os tamanhos e perfeito para uso com teclado e
o SO apresenta capacidades que focam especialmente em mouse, como o tradicional desktop.
tecnologias desenvolvidas no campo da segurança digital
e produtividade. A proteção dos dispositivos, aplicações e
informações sensíveis às empresas é o foco dessa variante.
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Cortana
A assistente pessoal Cortana foi introduzida pela Mi-
crosoft no Windows Phone 8.1. Com o Windows 10, ela
também estará presente nos PCs. Por exemplo, se você visita o site de um restaurante, a
A Cortana permitirá que os usuários façam chamadas Cortana encontrará informações como horários de funcio-
no Skype, verifiquem o calendário, agendem e verifiquem namento, telefone, endereço e até mesmo reviews.
compromissos agendados, definam lembretes, configurem Você também poderá fazer perguntas para a Cortana
o alarme, tomem notas e muito mais. durante a navegação.
Infelizmente, sua disponibilidade no lançamento do
Windows 10 em 29 de julho de 2015 deve variar depen- Áreas de trabalho virtuais
dendo da região. O suporte para áreas de trabalho virtuais é uma das
10 novidades no Windows 10 listadas neste artigo. Com
este recurso, os usuários podem manter múltiplas áreas de
trabalho com programas específicos abertos em cada uma
delas. Por exemplo, você pode deixar uma janela do In-
ternet Explorer visível em uma área de trabalho enquanto
trabalha no Word em outra.
Vale lembrar que este recurso já foi oferecido no Win-
dows XP através de um Power Toy chamado Virtual Desk-
top Manager. Um detalhe é que este PowerToy suporta no
máximo de quatro áreas de trabalho virtuais, enquanto que
no Windows 10 é possível criar muitas (20+).
Continuum
O modo Continuum foi criado para uso em aparelhos
híbridos que combinam tablet e notebook. Com este modo
o usuário pode alternar facilmente entre o uso do híbrido
como tablet e como notebook, basicamente combinando
a simplicidade do tablet com a experiência de uso tradi-
cional.
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08 – Central de Ações
A Central de Ações é a nova central de notificações do Novo Painel de Controle moderno
Windows 10. Ele funciona de forma similar à Central de Ações A última das 10 novidades no Windows 10 listadas neste
do Windows Phone 8.1 e também oferece acesso rápido a artigo é o novo Painel de Controle moderno do sistema opera-
recursos como modo Tablet, Bloqueio de Rotação e VPN. cional. Ele oferece bem mais opções que a versão moderna pre-
sente no Windows 8.1, o que é uma boa notícia para os usuários.
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O Explorador de Arquivos é um recurso do Windows que No topo da janela do Explorador de Arquivos há vários
permite gerenciar arquivos e pastas. Nesse tutorial, você vai menus e controles úteis. Os controles avançar e voltar, represen-
descobrir como usar esse recurso dentro do Windows 10, a tados por uma seta para a frente ou para trás, podem levá-lo de
versão mais recente do sistema operacional, vendo o que mu- volta para a tela anterior ou seguinte.
dou e o que permaneceu o mesmo no mais novo sistema ope- Próximo a eles, logo antes da barra de endereço do Explo-
racional da Microsoft. rador de Arquivos, há uma seta para cima. Essa opção vai levá-lo
um nível acima. Vamos supor que você esteja na pasta de Traba-
File Explorer - Explorando Arquivos no Windows 10 lho, dentro da pasta Documentos. Clicar nesse botão vai levá-lo à
pasta Documentos, mesmo que não estivesse nela antes.
Nessa mesma área há um campo de busca. Digite nele para
procurar arquivos em qualquer lugar do seu computador ou
dentro das pastas que você estiver explorando.
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INFORMÁTICA
Bloco de Notas
Ferramenta de Captura
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INFORMÁTICA
Comentário: Quando desejamos excluir permanentemente um arquivo ou pasta no Windows sem enviar antes para a
lixeira, basta pressionarmos a tecla Shift em conjunto com a tecla Delete. O Windows exibirá uma mensagem do tipo “Você
tem certeza que deseja excluir permanentemente este arquivo?” ao invés de “Você tem certeza que deseja enviar este ar-
quivo para a lixeira?”.
Resposta: C
4- Qual a técnica que permite reduzir o tamanho de arquivos, sem que haja perda de informação?
(A) Compactação
(B) Deleção
(C) Criptografia
(D) Minimização
(E) Encolhimento adaptativo
Comentários: A compactação de arquivos é uma técnica amplamente utilizada. Alguns arquivos compactados podem
conter extensões ZIP, TAR, GZ, RAR e alguns exemplos de programas compactadores são o WinZip, WinRar, SolusZip, etc.
Resposta: A
Comentários: Na opção Modos de Exibição, os arquivos são mostrados de várias formas como Listas, Miniaturas e
Detalhes.
Resposta: B
Fonte:
http://www.baboo.com.br/windows/10-novidades-no-windows-10/
http://ziggi.uol.com.br/blog/windows-10-explorador-de-arquivos-4671#ixzz4fZmKAUlx
https://www.ciabyte.com.br/faq/acessorios-windows.asp
https://olhardigital.uol.com.br/noticia/o-que-ha-de-novo-no-office-2016/51582
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INFORMÁTICA
MS OFFICE 2013
O Microsoft Office é uma suíte de aplicativos para escritório que contém programas como processador de texto,
planilha de cálculo, banco de dados (Também conhecido como DB “Data Base”), apresentação gráfica e gerenciador de
tarefas, de e-mails e contatos.
O Word é o processador de texto do Microsoft Office, sendo o paradigma atual de WYSIWYG. Facilita a criação, o
compartilhamento e a leitura de documentos. Desde a versão 2.0 (1992) já se apresentava como um poderoso editor de
textos que permitia tarefas avançadas de automação de escritório. Com o passar do tempo, se desenvolveu rapidamente
e, atualmente, é o editor mais utilizado pelas grandes empresas e por outros usuários.
O Microsoft Excel faz parte do pacote Microsoft Office da Microsoft e atualmente é o programa de folha de cálculo
mais popular do mercado. As planilhas eletrônicas agilizam muito todas as tarefas que envolvem cálculos e segundo es-
tudos efetuados, são os aplicativos mais utilizados nos escritórios do mundo inteiro.
O Microsoft PowerPoint é uma aplicação que permite o design de apresentações para empresas, apresentações esco-
lares..., sejam estas texto ou gráficas. Tem um vasto conjunto de ferramentas, nomeadamente a inserção de som, imagens,
efeitos automáticos e formatação de vários elementos.
MS WORD
O Word faz parte da suíte de aplicativos Office, e é considerado um dos principais produtos da Microsoft sendo a suíte
que domina o mercado de suítes de escritório, mesmo com o crescimento de ferramentas gratuitas como Google Docs e
LibreOffice.
Interface
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INFORMÁTICA
Através dessa ABA, podemos criar novos documentos, abrir arquivos existentes, salvar documentos, imprimir, preparar
o documento (permite adicionar propriedades ao documento, criptografar, adicionar assinaturas digitais, etc.).
ABAS
Os comandos para a edição de nosso texto agora ficam agrupadas dentro destas guias. Dentro destas guias temos os
grupos de ferramentas, por exemplo, na guia Página Inicial, temos “Fonte”, “Parágrafo”, etc., nestes grupos fica visíveis para
os usuários os principais comandos, para acessar os demais comandos destes grupos de ferramentas, alguns destes grupos
possuem pequenas marcações na sua direita inferior .
O Word possui também guias contextuais quando determinados elementos dentro de seu texto são selecionados, por
exemplo, ao selecionar uma imagem, ele criar na barra de guias, uma guia com a possibilidade de manipulação do elemen-
to selecionado.
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INFORMÁTICA
Salvando Arquivos
É importante ao terminar um documento, ou durante a digitação do mesmo, quando o documento a ser criado é longo,
salvar seu trabalho. Salvar consiste em armazenar seu documento em forma de arquivo em seu computador, pendrive, ou
outro dispositivo de armazenamento. Para salvar seu documento, clique no botão salvar no topo da tela. Será aberta uma
tela onde você poderá definir o nome, local e formato de seu arquivo.
Você pode mudar o local do arquivo a ser salvo, bastando clicar no botão “Procurar” e selecionar o local desejado pela
parte esquerda da janela.
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INFORMÁTICA
No campo nome do arquivo, o Word normalmente preenche com o título do documento, como o documento não possui
um título, ele pega os primeiros 255 caracteres e atribui como nome, é aconselhável colocar um nome menor e que se aproxime
do conteúdo de seu texto. Até a versão 2003, os documentos eram salvos no formato .DOC, a partir da versão 2007, os documen-
tos são salvos na versão .DOCX, que não são compatíveis com as versões anteriores. Para poder salvar seu documento e manter
ele compatível com versões anteriores do Word, clique na direita dessa opção e mude para Documento do Word 97-2003.
Na esquerda da janela, localizamos o botão abrir, observe também que ele mostra uma relação de documentos recentes,
nessa área serão mostrados os últimos documentos abertos pelo Word facilitando a abertura. Ao clicar em abrir, será necessário
localizar o arquivo no local onde o mesmo foi salvo.
Caso necessite salvar seu arquivo em outro formato, outro local ou outro nome, clique na aba arquivo e escolha Salvar Como.
Visualização do Documento
Podemos alterar a forma de visualização de nosso documento. No rodapé a direta da tela temos o controle de Zoom.·. An-
terior a este controle de zoom temos os botões de forma de visualização de seu documento,
que podem também ser acessados pela Aba Exibição.
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INFORMÁTICA
Onde podemos utilizar um valor de zoom predefinido, ou colocarmos a porcentagem desejada, podemos visualizar
o documento em várias páginas. E finalizando essa aba temos as formas de exibir os documentos aberto em uma mesma
seção do Word.
Configuração de Documentos
Um dos principais cuidados que se deve ter com seus documentos é em relação à configuração da página.
No Word 2013 a ABA que permite configurar sua página é a ABA Layout da Página.
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INFORMÁTICA
O grupo “Configurar Página”, permite definir as mar- A terceira guia dessa janela chama-se Layout. A primei-
gens de seu documento, ele possui alguns tamanhos pré- ra opção dessa guia chama-se seção. Aqui se define como
definidos, como também personalizá-las. será uma nova seção do documento, vamos aprender mais
frente como trabalhar com seções.
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INFORMÁTICA
Números de Linha
É bastante comum em documentos acrescentar nume-
ração nas páginas dos documentos, o Word permite que
você possa fazer facilmente, clicando no botão “Números
de Linhas”.
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INFORMÁTICA
O Word apresenta alguns modelos, mais abaixo temos o seleção, pressionar a tecla SHIFT e clicar onde termina a se-
item Personalizar Marca D’água. Clique nessa opção. leção. É possível selecionar palavras alternadas. Selecione a
primeira palavra, pressione CTRL e vá selecionando as partes
do texto que deseja modificar.
Copiar e Colar
O copiar e colar no Word funciona da mesma forma que
qualquer outro programa, pode-se utilizar as teclas de atalho
CTRL+C (copiar), CTRL+X (Recortar) e CTRL+V(Colar), ou o
primeiro grupo na ABA Página Inicial.
Selecionando Textos
Embora seja um processo simples, a seleção de textos é
indispensável para ganho de tempo na edição de seu texto.
Através da seleção de texto podemos mudar a cor, tamanho Observe na imagem que ele traz o texto no formato
e tipo de fonte, etc. HTML. Precisa-se do texto limpo para que você possa mani-
pulá-lo, marque a opção Texto não formatado e clique em OK.
Selecionando pelo Mouse
Ao posicionar o mouse mais a esquerda do texto, o cursor Localizar e Substituir
aponta para a direita. Ao final da ABA Inicio temos o grupo edição, dentro dela
Ao dar um clique ele seleciona toda a linha temos a opção Localizar e a opção Substituir. Clique na opção
Ao dar um duplo clique ele seleciona todo o parágrafo. Substituir.
Ao dar um triplo clique seleciona todo o texto
Com o cursor no meio de uma palavra:
Ao dar um clique o cursor se posiciona onde foi clicado
Ao dar um duplo clique, ele seleciona toda a palavra.
Ao dar um triplo clique ele seleciona todo o parágrafo
Podemos também clicar, manter o mouse pressionado e
arrastar até onde se deseja selecionar. O problema é que se o
mouse for solto antes do desejado, é preciso reiniciar o pro-
cesso, ou pressionar a tecla SHIFT no teclado e clicar ao final
da seleção desejada. Podemos também clicar onde começa a
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INFORMÁTICA
A janela que se abre possui três guias, localizar, Substituir e Ir para. A guia substituir que estamos vendo, permite substituir em
seu documento uma palavra por outra. A substituição pode ser feita uma a uma, clicando em substituir, ou pode ser todas de uma
única vez clicando-se no botão Substituir Tudo.
Algumas vezes posso precisar substituir uma palavra por ela mesma, porém com outra cor, ou então somente quando escrita
em maiúscula, etc., nestes casos clique no botão Mais. As opções são:
Pesquisar: Use esta opção para indicar a direção da pesquisa;
Diferenciar maiúsculas de minúsculas: Será localizada exatamente a palavra como foi digitada na caixa localizar.
Palavras Inteiras: Localiza uma palavra inteira e não parte de uma palavra. Ex: Atenciosamente.
Usar caracteres curinga: Procura somente as palavras que você especificou com o caractere coringa. Ex. Se você digitou *ão o
Word vai localizar todas as palavras terminadas em ão.
Semelhantes: Localiza palavras que tem a mesma sonoridade, mas escrita diferente. Disponível somente para palavras em inglês.
Todas as formas de palavra: Localiza todas as formas da palavra, não será permitida se as opções usar caractere coringa e se-
melhantes estiverem marcadas.
Formatar: Localiza e Substitui de acordo com o especificado como formatação.
Especial: Adiciona caracteres especiais à caixa localizar. A caixa de seleção usar caracteres curinga.
Formatação de texto
Um dos maiores recursos de uma edição de texto é a possibilidade de se formatar o texto. No Office 2013 a ABA responsável
pela formatação é a Página Inicial e os grupo Fonte, Parágrafo e Estilo.
Formatação de Fonte
A formatação de fonte diz respeito ao tipo de letra, tamanho de letra, cor, espaçamento entre caracteres, etc., para formatar
uma palavra, basta apenas clicar sobre ela, para duas ou mais é necessário selecionar o texto, se quiser formatar somente uma letra
também é necessário selecionar a letra. No grupo Fonte, temos visível o tipo de letra, tamanho, botões de aumentar fonte e diminuir
fonte, limpar formatação, negrito, itálico, sublinhado, observe que ao lado de sublinhado temos uma seta apontando para baixo, ao
clicar nessa seta, é possível escolher tipo e cor de linha.
Ao lado do botão de sublinhado temos o botão Tachado – que coloca um risco no meio da palavra, botão subscrito e sobres-
crito e o botão Maiúsculas e Minúsculas.
Este botão permite alterar a colocação de letras maiúsculas e minúsculas em seu texto. Após esse botão temos o de realce
89
INFORMÁTICA
– que permite colocar uma cor de fundo para realçar o texto independentemente de onde estiver o cursor a formatação
e o botão de cor do texto. será aplicada em todo o parágrafo, tendo ele uma linha
ou mais. Quando se trata de dois ou mais parágrafos será
necessárioselecionar os parágrafos a serem formatados. A
formatação de parágrafos pode ser localizada na ABA Ini-
cio, e os recuos também na ABA Layout da Página.
90
INFORMÁTICA
Marcadores e Numeração
Os marcadores e numeração fazem parte do grupo pa-
rágrafos, mas devido a sua importância, merecem um des-
taque. Existem dois tipos de marcadores: Símbolos e Nu-
meração.
91
INFORMÁTICA
92
INFORMÁTICA
A área do cabeçalho é exibida em um retângulo pontilhado, o restante do documento fica em segundo plano. Tudo o que
for inserido no cabeçalho será mostrado em todas as páginas, com exceção se você definiu seções diferentes nas páginas.
Para aplicar números de páginas automaticamente em seu cabeçalho basta clicar em Números de Página, apenas tome
o cuidado de escolher Inicio da Página se optar por Fim da Página ele aplicará o número da página no rodapé. Podemos
também aplicar cabeçalhos e rodapés diferentes a um documento, para isso basta que ambos estejam em seções diferentes
do documento. O cuidado é ao aplicar o cabeçalho ou o rodapé, desmarcar a opção Vincular ao anterior.
O funcionamento para o rodapé é o mesmo para o cabeçalho, apenas deve-se clicar no botão Rodapé.
Data e Hora
O Word Permite que você possa adicionar um campo de Data e Hora em seu texto, dentro da ABA Inserir, no grupo
Texto, temos o botão Data e Hora.
93
INFORMÁTICA
Basta escolher o formato a ser aplicado e clicar em OK. No sentido horário da parte superior esquerda: a ima-
Se precisar que esse campo sempre atualize data, marque gem original, a imagem com aumento de suavização, con-
a opção Atualizar automaticamente. traste e brilho.
Imagens
O primeiro elemento gráfico que temos é o elemen-
to Imagem. Para inserir uma imagem clique no botão com
o mesmo nome no grupo Ilustrações na ABA Inserir. Na
janela que se abre, localize o arquivo de imagem em seu
computador.
Dependendo do tamanho da sua tela, o botão de cor-
A imagem será inserida no local onde estava seu cursor.
reções pode aparecer diferente.
O que será ensinado agora é praticamente igual para
todos os elementos gráficos, que é a manipulação dos ele-
mentos gráficos. Ao inserir a imagem é possível observar
que a mesma enquanto selecionada possui uma caixa pon- Caso você não veja as guias Formatar ou Ferramentas
tilhadas em sua volta, para mover a imagem de local, basta de Imagem, confirme se selecionou uma imagem. Talvez
clicar sobre ela e arrastar para o local desejado, se precisar seja necessário clicar duas vezes na imagem para selecioná-
redimensionar a imagem, basta clicar em um dos peque- -la e abrir a guia Formatar.
nos quadrados em suas extremidades, que são chamados Siga um ou mais destes procedimentos:
por Alças de redimensionamento. Para sair da seleção da Em Nitidez/Suavização, clique na miniatura desejada.
imagem, basta apenas clicar em qualquer outra parte do As miniaturas à esquerda mostram mais nitidez e à direita,
texto. Ao clicar sobre a imagem, a barra superior mostra as mais suavização.
configurações de manipulação da imagem. Em Brilho/Contraste, clique na miniatura desejada. Mi-
niaturas à esquerda mostram menos brilho e à direita, mais
brilho. Miniaturas na parte superior mostram menos con-
traste e na parte inferior, mais contraste.
Mova o ponteiro do mouse sobre qualquer uma das
miniaturas para ver a aparência de sua foto antes de clicar
Alterar o brilho, contraste ou nitidez de uma imagem na opção desejada.
Você pode ajustar o brilho relativo de uma imagem, Para ajustar qualquer correção, clique em Opções de
seu contraste (a diferença entre suas áreas mais escuras e correção de imagem e, em seguida, mova o controle desli-
mais claras) e como nitidez ou desfocado aparece. Estes zante para nitidez, brilho ou contraste ou insira um número
são também denominados correções de imagem. na caixa ao lado do controle deslizante.
94
INFORMÁTICA
Recolorir
Clique duas vezes na imagem que deseja recolorir.
Em Ferramentas de Imagem, clique em Formatar e, no
grupo Ajustar, clique em Cor.
Compactar Imagem
A opção Compactar Imagens permite deixar sua ima-
gem mais adequada ao editor de textos. Ao clicar nesta
Clique na miniatura desejada. Você pode mover o pon-
opção o Word mostra a seguinte janela:
teiro do mouse sobre qualquer efeito para ver como ficará
sua imagem com esse efeito aplicado antes de clicar no
efeito desejado.
Para usar cores adicionais, incluindo as cores de tema,
cores da guia Padrão ou cores personalizadas, clique em
Mais Variações e, em seguida, clique em Mais Cores. O efei-
to de Recoloração será aplicado usando a cor selecionada.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Formas
Podemos também adicionar formas ao nosso conteúdo do texto
Para desenhar uma forma, o processo é simples, basta clicar na forma desejada e arrastar o mouse na tela para definir
as suas dimensões. Ao desenhar a sua forma a barra passa a ter as propriedades para modificar a forma.
SmartArt
O SmartArt permite ao você adicionar Organogramas ao seu documento. Basta selecionar o tipo de organograma a ser
trabalhado e clique em OK.
WordArt
Para finalizarmos o trabalho com elementos gráficos temo os WordArt que já um velho conhecido da suíte Office, ele
ainda mantém a mesma interface desde a versão do Office 97 No grupo Texto da ABA Inserir temos o botão de WorArt
Selecione um formato de WordArt e clique sobre ele.
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INFORMÁTICA
Será solicitado a digitação do texto do WordArt. Digite seu texto e clique em OK. Será mostrada a barra do WordArt
Um dos grupos é o Texto, nesse grupo podemos editar o texto digitado e definir seu espaçamento e alinhamentos. No
grupo Estilos de WordArt pode-se mudar a forma do WordArt, depois temos os grupos de Sombra, Efeitos 3D, Organizar
e Tamanho.
Agora, o Word está no modo de exibição Marcação Simples. Ele marca todas as alterações feitas por qualquer pessoa
no documento e mostra para você onde elas estão, exibindo uma linha ao lado da margem.
O Word mostra um pequeno balão no local em que alguém fez um comentário. Para ver o comentário, clique no res-
pectivo balão.
Para ver as alterações, clique na linha próxima à margem. Isso alterna para o modo de exibição Toda a Marcação do
Word.
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INFORMÁTICA
99
INFORMÁTICA
Estilos
Os estilos podem ser considerados formatações prontas
a serem aplicadas em textos e parágrafos. O Word disponi-
biliza uma grande quantidade de estilos através do grupo
estilos.
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INFORMÁTICA
No exemplo dei o nome de Citações ao meu estilo, defini que ele será aplicado a parágrafos, que a base de criação
dele foi o estilo corpo e que ao finalizar ele e iniciar um novo parágrafo o próximo será também corpo. Abaixo definir a
formatação a ser aplicada no mesmo. Na parte de baixo mantive a opção dele aparecer nos estilos rápidos e que o mesmo
está disponível somente a este documento. Ao finalizar clique em OK. Veja um exemplo do estilo aplicado:
Clique na tabela exibida no documento. Caso seja necessário fazer ajustes, você poderá adicionar colunas e linhas em
uma tabela, excluir linhas ou colunas ou mesclar células.
Quando você clica na tabela, as Ferramentas de Tabela são exibidas.
Use as Ferramentas de Tabela para escolher diferentes cores, estilos de tabela, adicionar uma borda a uma página ou
remover bordas de uma tabela. Você pode até mesmo inserir uma fórmula para fornecer a soma de uma coluna ou linha
de números em uma tabela.
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INFORMÁTICA
Se você tem um texto que ficará melhor em uma tabe- Ajustar-se automaticamente ao conteúdo: isso cria co-
la, o Word pode convertê-lo em uma tabela. lunas muito estreitas que são expandidas conforme você
Inserir tabelas maiores ou tabelas com comportamen- adiciona conteúdo.
tos de largura personalizada Ajustar-se automaticamente à janela: isso mudará au-
Para obter tabelas maiores e mais controle sobre as co- tomaticamente a largura de toda a tabela para ajustar-se
lunas, use o comando Inserir Tabela. ao tamanho de seu documento. Se quiser que as tabelas
criadas tenham uma aparência semelhante à da tabela que
você está criando, marque a caixa Lembrar dimensões para
novas tabelas.
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INFORMÁTICA
Para apagar uma linha, clique na guia Layout de Ferramentas de Tabela, clique em Borracha e clique na linha que você
quer apagar.
ABA Revisão
A ABA revisão é responsável por correção, proteção, comentários etc., de seu documento.
O primeiro grupo Revisão de Texto tem como principal botão o de ortografia e Gramática, clique sobre ele.
O objetivo desta ferramenta e verificar todo o seu documento em busca de erros. Os de ortografia ele marca em ver-
melho e os de gramática em verde. É importante lembrar que o fato dele marcar com cores para verificação na impressão
sairá com as cores normais. Ao encontrar uma palavra considerada pelo Word como errada você pode:
Ignorar uma vez: Ignora a palavra somente nessa parte do texto.
Ignorar Todas: Ignora a palavra quando ela aparecer em qualquer parte do texto.
Adicionar ao dicionário: Adiciona a palavra ao dicionário do Word, ou seja, mesmo que ela apareça em outro texto ela
não será grafada como errada. Esta opção deve ser utilizada quando palavras que existam, mas que ainda não façam parte
do Word.
Alterar: Altera a palavra. Você pode alterá-la por uma palavra que tenha aparecido na caixa de sugestões, ou se você a
corrigiu no quadro superior.
Alterar Todas: Faz a alteração em todas as palavras que estejam da mesma forma no texto.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Você pode acessar esse comando rapidamente, adicionando-o à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido. Para isso,
clique com o botão direito do mouse em Ortografia e Gramática e, em seguida, clique em Adicionar à Barra de Ferramentas
de Acesso Rápido, no menu de atalho.
Quando o programa encontra erros de ortografia, uma caixa de diálogo ou painel de tarefas é exibido mostrando a
primeira palavra incorreta encontrada pelo verificador ortográfico.
Depois que solucionar cada palavra incorreta, o programa sinalizará a próxima palavra incorreta para que você possa
decidir o que fazer.
Apenas no Outlook ou no Word, quando o programa conclui a sinalização de erros ortográficos, ele mostra os erros
gramaticais. Para cada erro, clique em uma opção na caixa de diálogo Ortografia e Gramática.
Clique com o botão direito do mouse em uma palavra escrita incorretamente para ver as sugestões de correção.
Dependendo do programa do Microsoft Office que você está usando, clique com o botão direito do mouse em uma
palavra para obter outras opções, como adicionar a palavra ao dicionário personalizado.
Como funciona a verificação gramatical automática (aplica-se somente ao Outlook e ao Word)
Após ativar a verificação gramatical automática, o Word e o Outlook sinalizam os possíveis erros gramaticais e estilís-
ticos à medida que você trabalha nos documentos do Word e em itens abertos do Outlook (exceto Anotações), conforme
mostrado no exemplo a seguir.
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INFORMÁTICA
Insira os dados
Clique em uma célula vazia.
Por exemplo, a célula A1 em uma nova planilha. As cé-
lulas são referenciadas por sua localização na linha e na
coluna da planilha, portanto, a célula A1 fica na primeira
linha da coluna A.
Inserir texto ou números na célula.
Pressione Enter ou Tab para se mover para a célula se-
guinte.
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INFORMÁTICA
A AutoSoma soma os números e mostra o resultado na Caso você não veja o formato de número que está pro-
célula selecionada. curando, clique em Mais Formatos de Número.
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INFORMÁTICA
Clique em OK.
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Siga um destes procedimentos: Definir uma coluna com uma largura específica
Para localizar texto ou números, clique em Localizar
Tudo ou Localizar Próxima. Selecione as colunas a serem alteradas.
DICA: Quando você clicar em Localizar Tudo, todas as Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em For-
ocorrências do critério que você estiver pesquisando serão matar.
listadas, e você poderá ir para uma célula clicando nela na
lista. Você pode classificar os resultados de uma pesqui-
sa Localizar Tudo clicando em um título de coluna.
Para substituir texto ou números, digite os caracteres
de substituição na caixa Substituir por (ou deixe essa caixa
em branco para substituir os caracteres por nada) e clique
em Localizar ou Localizar Tudo.
Em Tamanho da Célula, clique em Largura da Coluna.
OBSERVAÇÃO: Se a caixa Substituir por não estiver dis-
Na caixa Largura da coluna, digite o valor desejado.
ponível, clique na guia Substituir.
Clique em OK.
Se necessário, você poderá cancelar uma pesquisa em
DICA: Para definir rapidamente a largura de uma úni-
andamento pressionando ESC.
ca coluna, clique com o botão direito do mouse na coluna
Para substituir a ocorrência realçada ou todas as ocor- selecionada, clique em Largura da Coluna, digite o valor
rências dos caracteres encontrados, clique em Substi- desejado e clique em OK.
tuir ou Substituir tudo. Alterar a largura da coluna para ajustá-la automatica-
DICA: O Microsoft Excel salva as opções de formatação mente ao conteúdo (AutoAjuste)
que você define. Se você pesquisar dados na planilha nova- Selecione as colunas a serem alteradas.
mente e não conseguir encontrar caracteres que você sabe Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em For-
que estão lá, poderá ser necessário limpar as opções de matar.
formatação da pesquisa anterior. Na caixa de diálogo Loca-
lizar e Substituir, clique na guia Localizar e depois em Op-
ções para exibir as opções de formatação. Clique na seta
ao lado de Formato e clique em Limpar ‘Localizar formato’.
110
INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
Para alterar a altura da linha a fim de ajustá-la ao con- Na caixa Símbolo, clique no símbolo de moeda dese-
teúdo, clique duas vezes no limite abaixo do título da linha. jado.
OBSERVAÇÃO: Se desejar exibir um valor monetário
Formatar números como moeda no Excel sem um símbolo de moeda, clique em Nenhum.
Para exibir números como valores monetários, forma- Na caixa Casas decimais, insira o número de casas de-
te-os como moeda. Para fazer isso, aplique o formato de cimais desejadas para o número.
número Moeda ou Contábil às células que deseja formatar. Por exemplo, para exibir R$138.691 em vez de colo-
As opções de formatação de número estão disponíveis na car R$ 138.690,63 na célula, insira 0 na caixa Casas deci-
guia Página Inicial, no grupo Número. mais. Conforme você faz alterações, preste atenção ao nú-
mero na caixa Amostra. Ela mostra como a alteração das
casas decimais afetará a exibição de um número.
Na caixa Números negativos selecione o estilo de exi-
bição que você deseja usar para números negativos.
Se não quiser usar as opções existentes para exibir nú-
meros negativos, você pode criar seu próprio formato de
número.
112
INFORMÁTICA
OBSERVAÇÃO: A caixa Números negativos não está disponível para o formato de número Contábil. O motivo disso é
que constitui prática contábil padrão mostrar números negativos entre parênteses.
Para fechar a caixa de diálogo Formatar Células, clique em OK.
Se o Excel exibir ##### em uma célula depois que você aplicar formatação de moeda em seus dados, isso significará
que talvez a célula não seja suficientemente larga para exibir os dados. Para expandir a largura da coluna, clique duas vezes
no limite direito da coluna que contém as células com o erro #####. Esse procedimento redimensiona automaticamente a
coluna para se ajustar ao número. Você também pode arrastar o limite direito até que as colunas fiquem com o tamanho
desejado.
Operadores e Funções
A função é um método utilizado para tornar mais fácil e rápido a montagem de fórmulas que envolvem cálculos mais
complexos e vários valores. Existem funções para os cálculos matemáticos, financeiros e estatísticos. Por exemplo, na fun-
ção: =SOMA (A1:A10) seria o mesmo que (A1+A2+A3+A4+A5+A6+A7+A8+A9+A10), só que com a função o processo
passa a ser mais fácil. Ainda conforme o exemplo pode-se observar que é necessário sempre iniciar um cálculo com sinal
de igual (=) e usa-se nos cálculos a referência de células (A1) e não somente valores.
A quantidade de argumentos empregados em uma função depende do tipo de função a ser utilizada. Os argumentos
podem ser números, textos, valores lógicos, referências, etc...
Operadores
Operadores são símbolos matemáticos que permitem fazer cálculos e comparações entre as células. Os operadores são:
113
INFORMÁTICA
Você também pode usar funções (como a função SOMA) para calcular os valores em sua planilha.
Para avançar mais uma etapa, você pode usar as referências de célula e nomes em vez dos valores reais em uma fórmula
simples.
Exemplos
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas mos-
trarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colunas para ver
todos os dados.
Dados
2
5
Fórmula Descrição Resultado
‘=A2+A3 Adiciona os valores nas células A1 e A2 =A2+A3
‘=A2-A3 Subtrai o valor na célula A2 do valor em A1 =A2-A3
‘=A2/A3 Divide o valor na célula A1 pelo valor em A2 =A2/A3
‘=A2*A3 Multiplica o valor na célula A1 pelo valor em A2 =A2*A3
Eleva o valor na célula A1 ao valor exponencial especificado
‘=A2^A3 =A2^A3
em A2
Fórmula Descrição Resultado
‘=5+2 Adiciona 5 e 2 =5+2
‘=5-2 Subtrai 2 de 5 =5-2
‘=5/2 Divide 5 por 2 =5/2
‘=5*2 Multiplica 5 vezes 2 =5*2
‘=5^2 Eleva 5 à segunda potência =5^2
1. A primeira referência de célula é B3, a cor é azul e o intervalo de células tem uma borda azul com cantos quadrados.
2. A segunda referência de célula é C3, a cor é verde e o intervalo de célula tem uma borda verde com cantos quadrados.
OBSERVAÇÃO : Se não houver um canto quadrado em uma borda codificada por cor, significa que a referência está relacio-
nada a um intervalo nomeado.
Pressione Enter.
DICA : Você também pode inserir uma referência a um intervalo ou célula nomeada.
114
INFORMÁTICA
Exemplo
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas mostra-
rem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colunas para ver todos
os dados. Use o comando Definir Nome (guia Formulas, grupo Nomes Definidos) para definir “Ativos” (B2:B4) e “Passivos” (C2:C4).
Se você estiver familiarizado com as categorias de função, também poderá selecionar uma categoria.
Se você não tiver certeza de qual função usar, poderá digitar uma pergunta que descreva o que deseja fazer, na cai-
xa Procure por uma função (por exemplo, “adicionar números” retorna a função SOMA).
Na caixa Selecione uma função, selecione a função que deseja utilizar e clique em OK.
Nas caixas de argumento que forem exibidas para a função selecionada, insira os valores, as cadeias de caracteres de
texto ou referências de célula desejadas.
Em vez de digitar as referências de célula, você também pode selecionar as células que deseja referenciar. Clique em
para expandir novamente a caixa de diálogo.
Depois de concluir os argumentos para a fórmula, clique em OK.
DICA : Se você usar funções frequentemente, poderá inserir suas fórmulas diretamente na planilha. Depois de digitar
o sinal de igual (=) e o nome da função, poderá obter informações sobre a sintaxe da fórmula e os argumentos da função
pressionando F1.
115
INFORMÁTICA
Exemplos
Copie a tabela para a célula A1 em uma planilha em branco no Excel para trabalhar com esses exemplos de fórmulas
que usam funções.
Dados
5 4
2 6
3 8
7 1
Fórmula Descrição Resultado
‘=SOMA(A:A) Adiciona todos os números na coluna A =SOMA(A:A)
Calcula a média de todos os números no intervalo
‘=MÉDIA(A1:B4) =MÉDIA(A1:B4)
A1:B4
Função Soma
A função soma , uma das funções matemáticas e trigonométricas, adiciona os valores. Você pode adicionar valores
individuais, referências de células ou intervalos ou uma mistura de todos os três.
Sintaxe: SOMA(número1,[número2],...)
Por exemplo:
=SOMA(A2:A10)
= SOMA(A2:A10, C2:C10)
Barra de Status
Esta é a barra de Status e exibe as informações sobre tudo o que você selecionou, se você tiver uma única célula ou
várias células. Se você com o botão direito na barra de Status de uma caixa de diálogo do recurso será pop-out exibindo
todas as opções que você pode selecionar. Observe que ele também exibe valores para o intervalo selecionado se você tiver
esses atributos marcados.
116
INFORMÁTICA
Usando o Assistente de AutoSoma quando terminar. Guia de função Intellisense: a soma (Nú-
A maneira mais fácil de adicionar uma fórmula de soma mero1, [núm2]) flutuantes marca abaixo a função é o guia
à sua planilha é usar o Assistente de AutoSoma. Selecione de Intellisense. Se você clicar no nome de função ou soma,
uma célula vazia diretamente acima ou abaixo do intervalo ele se transformará em um hiperlink azul, que o levará para o
que você quer somar e nas guias página inicial ou fórmula na tópico de ajuda para essa função. Se você clicar nos elemen-
faixa de opções, pressione AutoSoma > soma. O Assistente tos de função individual, as peças representantes na fórmula
de AutoSoma automaticamente detecta o intervalo para ser serão realçadas. Nesse caso somente B2: B5 seria realçadas
somados e criar a fórmula para você. Ele também pode tra- como há apenas uma referência numérica nesta fórmula. A
balhar horizontalmente se você selecionar uma célula para a marca de Intellisense será exibido para qualquer função.
esquerda ou à direita do intervalo a serem somados.
Exemplo 3 – AutoSoma horizontalmente
117
INFORMÁTICA
118
INFORMÁTICA
SOMA com referências de célula individuais versus in- Você pode fazer isso muito mais fácil com um 3D ou
tervalos soma 3 dimensionais:
Usando uma fórmula como:
=SOMA(A1,A2,A3,B1,B2,B3)
É igualmente erro sujeitos ao inserir ou excluir linhas
dentro do intervalo referenciada pelas mesmas razões. É
muito melhor usar intervalos individuais, como:
=SOMA(A1:A3,B1:B3)
Qual será atualizada ao adicionar ou excluir linhas.
Usando operadores matemáticos com soma
Digamos que você deseja aplicar uma porcentagem de
desconto para um intervalo de células que você já soma- = SOMA(Sheet1:Sheet3! A1)
dos. Qual somará a célula A1 em todas as planilhas da planilha
1 para a planilha 3.
Isso é especialmente útil em situações em que você tem
uma única folha para cada mês (janeiro a dezembro) e você
precisa total-las em uma planilha de reSOMAo.
= SOMA(January:December! A2)
Qual somará célula A2 em cada planilha de janeiro a de-
zembro.
Observação: se suas planilhas tem espaços em seus
nomes, como “Janeiro vendas”, então você precisa usar um
apóstrofo ao fazer referência os nomes de planilha em uma
fórmula:
= SOMA(‘January Sales:December Sales’! A2)
SOMA com outras funções
= SOMA(A2:A14) *-25% Absolutamente, você pode usar soma com outras fun-
Resultará em 25% do intervalo somado, entretanto, ções. Aqui está um exemplo que cria um cálculo da média
que rígido códigos a 25% da fórmula, e pode ser difícil mensal:
encontrar mais tarde se precisar alterá-lo. É muito melhor
colocar os 25% em uma célula e referenciando que em vez
disso, onde ele está check-out em Abrir e facilmente alte-
rados, assim:
= SOMA(A2:A14) * E2
Dividir em vez de multiplicar você simplesmente subs-
titua a “*” com “/”: = SOMA(A2:A14)/E2
Adicionando ou retirando de uma soma
i. você pode facilmente adicionar ou subtrair de uma =SOMA(A2:L2)/COUNTA(A2:L2)
soma usando + ou - assim: Que usa a soma de A2:L2 dividido pela contagem de célu-
= SOMA(A1:A10) + E2 las não vazias em A2:L2 (maio a dezembro estão em branco).
= SOMA(A1:A10)-E2 Função SE
A função SE é uma das funções mais populares do Excel e
SOMA 3D permite que você faça comparações lógicas entre um valor e
Às vezes você precisa somar uma determinada célula aquilo que você espera. Em sua forma mais simples, a função
em várias planilhas. Pode ser tentador clique em cada pla- SE diz:
nilha e a célula desejada e use apenas «+» para adicionar a SE(Algo for Verdadeiro, faça tal coisa, caso contrário, faça
célula valores, mas que é entediante e pode ser propensa, outra coisa)
muito mais assim que apenas tentando construir uma fór- Portanto, uma instrução SE pode ter dois resultados. O
mula que faz referência apenas uma única folha. primeiro resultado é se a comparação for Verdadeira, o se-
i = Planilha1! A1 + Plan2! A1 + Planilha3! A1 gundo se a comparação for Falsa.
119
INFORMÁTICA
=SE(C2=”Sim”;1,2)
No exemplo acima, a célula D2 diz: SE(C2 = Sim, a fórmula
retorna um 1 ou um 2)
= SE(C2>B2,C2-B2,0)
Na ilustração acima, em vez de retornar um resultado
de texto, vamos retornar um cálculo matemático. A fórmula
em E2 está dizendo SE(Valor real for maior que o Valor or-
çado, subtraia o Valor orçado do Valor real, caso contrário,
não retorne nada).
=SE(C2=1;”Sim”;”Não”)
Neste exemplo, a fórmula na célula D2 diz: SE(C2 = 1, a
fórmula retorna Sim e, caso contrário, retorna Não)
Como você pode ver, a função SE pode ser usada para
avaliar texto e valores. Ela também pode ser usada para avaliar
erros. Você não está limitado a verificar apenas se um valor
é igual a outro e retornar um único resultado; você também
pode usar operadores matemáticos e executar cálculos adicio-
nais dependendo de seus critérios. Também é possível aninhar
várias funções SE juntas para realizar várias comparações.
OBSERVAÇÃO : Se você for usar texto em fórmulas, será
preciso quebrar o texto entre aspas (por exemplo, “Texto”). A
única exceção é usar VERDADEIRO ou FALSO que o Excel reco-
nhece automaticamente. =SE(E7=”Sim”;F5*0,0825;0)
Introdução Neste exemplo, a fórmula em F7 está dizendo SE(E7 =
A melhor maneira de começar a escrever uma instrução “Sim”, calcule o Valor Total em F5 * 8,25%, caso contrário,
SE é pensar sobre o que você está tentando realizar. Que com- nenhum Imposto sobre Vendas é cobrado, retorne 0)
paração você está tentando fazer? Muitas vezes, escrever uma
instrução SE pode ser tão simples quanto pensar na lógica em Práticas Recomendadas - Constantes
sua cabeça: “o que aconteceria se essa condição fosse aten- No último exemplo, você vê dois “Sim” e a Taxa de
dida vs. o que aconteceria se não fosse?” Você sempre deve Imposto sobre Vendas (0,0825) inseridos diretamente na
se certificar de que suas etapas sigam uma progressão lógi- fórmula. Geralmente, não é recomendável colocar constan-
ca; caso contrário, sua fórmula não executará aquilo que você tes literais (valores que talvez precisem ser alterados oca-
acha que ela deveria executar. Isso é especialmente importante sionalmente) diretamente nas fórmulas, pois elas podem
quando você cria instruções SE complexas (aninhadas). ser difíceis de localizar e alterar no futuro. É muito melhor
Mais exemplos de SE colocar constantes em suas próprias células, onde elas fi-
cam fora das constantes abertas e podem ser facilmente
encontradas e alteradas. Nesse caso, tudo bem, pois há
apenas uma função SE e a Taxa de Imposto sobre Vendas
raramente será alterada. Mesmo se isso acontecer, será fácil
alterá-la na fórmula.
Usar SE para verificar se uma célula está em branco
Às vezes, é preciso verificar se uma célula está em bran-
co, geralmente porque você pode não querer uma fórmula
exiba um resultado sem entrada.
120
INFORMÁTICA
CONT.SE
Use CONT.SE, uma das funções estatísticas, para contar o
número de células que atendem a um critério; por exemplo,
para contar o número de vezes que uma cidade específica
aparece em uma lista de clientes.
Sintaxe
CONT.SE(intervalo, critério)
Por exemplo:
=CONT.SE(A2:A5;”maçãs”)
=CONT.SE(A2:A5,A4)
Sintaxe
SOMASE(intervalo, critérios, [intervalo_soma])
A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argumentos:
intervalo Necessário. O intervalo de células a ser avaliada
por critérios. Células em cada intervalo devem ser números ou
nomes, matrizes ou referências que contenham números. Valores
em branco e texto são ignorados. O intervalo selecionado pode
conter datas no formato padrão do Excel (exemplos abaixo).
critérios Obrigatório. Os critérios na forma de um núme-
Em casos onde uma simples função SE tem apenas dois ro, expressão, referência de célula, texto ou função que define
resultados (Verdadeiro ou Falso), as funções se aninhadas SE quais células serão adicionadas. Por exemplo, os critérios po-
podem ter de 3 a 64 resultados. dem ser expressos como 32, “>32”, B5, “32”, “maçãs” ou HOJE().
=SE(D2=1;”SIM”;SE(D2=2;”Não”;”Talvez”)) IMPORTANTE : Qualquer critério de texto ou qualquer cri-
Na ilustração acima, a fórmula em E2 diz: SE(D2 é igual tério que inclua símbolos lógicos ou matemáticos deve estar
a 1, retorne “Sim”, caso contrário, SE(D2 é igual a 2, retorne entre aspas duplas (“). Se os critérios forem numéricos, as as-
“Não”, caso contrário, retorne “Talvez”). pas duplas não serão necessárias.
121
INFORMÁTICA
intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adicionadas, se você quiser adicionar células diferentes das especificadas
no argumento intervalo. Se o argumento intervalo_soma for omitido, o Excel adicionará as células especificadas no argumen-
to intervalo (as mesmas células às quais os critérios são aplicados).
Você pode usar os caracteres curinga – o ponto de interrogação (?) e o asterisco (*) – como o argumento critérios. O ponto de
interrogação corresponde a qualquer caractere único; o asterisco corresponde a qualquer sequência de caracteres. Para localizar
um ponto de interrogação ou asterisco real, digite um til (~) antes do caractere.
Comentários
A função SOMASE retorna valores incorretos quando você a utiliza para corresponder cadeias de caracteres com mais de 255
caracteres ou para a cadeia de caracteres #VALOR!.
O argumento intervalo_soma não precisa ter o mesmo tamanho e forma que o argumento intervalo. As células reais adicio-
nadas são determinadas pelo uso da célula na extremidade superior esquerda do argumentointervalo_soma como a célula inicial
e, em seguida, pela inclusão das células correspondentes em termos de tamanho e forma no argumento intervalo. Por exemplo:
Porém, quando os argumentos intervalo e intervalo_soma na função SOMASE não contêm o mesmo número de células, o
recálculo da planilha pode levar mais tempo do que o esperado.
Dados
10
7
9
27
2
Fórmula Descrição Resultado
=MÁXIMO(A2:A6) Maior valor no intervalo A2:A6. 27
=MÁXIMO(A2:A6; 30) Maior valor no intervalo A2:A6 e o valor 30. 30
122
INFORMÁTICA
Dados
10
7
9
27
2
Fórmula Descrição Resultado
=MÍNIMO(A2:A6) O menor dos números no intervalo A2:A6. 2
O menor dos números no intervalo A2:A6 e
=MIN(A2:A6;0) 0
0.
Média
Calcula a média aritmética de uma seleção de valores.
Em nossa planilha clique na célula abaixo da coluna de idade na linha de valores máximos E17 e monte a seguinte fun-
ção =MEDIA(E4:E13). Com essa função estamos buscando no intervalo das células E4 à E13 qual é valor máximo encontrado.
Mesclar células
A mesclagem combina duas ou mais células para criar uma nova célula maior. Essa é uma excelente maneira de criar
um rótulo que se estende por várias colunas. Por exemplo, aqui, as células A1, B1 e C1 foram mescladas para criar o rótulo
“Vendas Mensais” e descrever as informações nas linhas de 2 a 7.
123
INFORMÁTICA
DICAS :
Use as opções nas guias Design e Formatar para perso-
nalizar a aparência do gráfico.
124
INFORMÁTICA
125
INFORMÁTICA
DICA : Para analisar várias tabelas em uma Tabela Dinâmica, marque a caixaAdicionar estes dados ao Modelo de Dados.
Clique em OK.
Na Lista de Campos da Tabela Dinâmica, siga um destes procedimentos:
126
INFORMÁTICA
Você pode digitar uma das duas senhas aqui, uma para Por que minha senha desaparece quando salvo no for-
abrir o arquivo, outra para mudar o arquivo. mato do Excel 97-2003?
Você deseja enviar a sua pasta de trabalho protegida
por senha para outras pessoas, mas eles ainda estão usan-
do o Excel 2003, que salva no formato de arquivo Excel 97-
2003 (*.xls). Você escolhe “Salvar como” usando o formato
97-2003, mas então você descobre que a senha definida na
pasta de trabalho desapareceu.
Isso acontece porque a sua versão do Excel usa um
novo esquema para salvar senhas, e o formato de arquivo
anterior não o reconhece. Como resultado, a senha é des-
cartada ao salvar seu arquivo para o formato do Excel 97-
2003. Defina a senha no arquivo *.xls para proteger a pasta
de trabalho novamente.
127
INFORMÁTICA
128
INFORMÁTICA
129
INFORMÁTICA
Fórmulas básicas
As primeiras fórmulas aprendidas na escola são as de adição, subtração, multiplicação e divisão. No Excel não é diferente.
130
INFORMÁTICA
*Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/informati-
ca/artigos/71948/23-formulas-e-atalhos-que-vao-facilitar-
sua-vida-no-excel#ixzz48neY9XBW
MS POWERPOINT6
6 Fonte: https://support.office.com/pt-br/powerpoint
131
INFORMÁTICA
OBSERVAÇÃO : Se você não vir quaisquer variantes, pode Na galeria de layouts, clique no layout desejado para o
ser porque você está usando um tema personalizado, um tema seu novo slide. Cada opção na galeria é um layout de slide
mais antigo projetado para versões anteriores do PowerPoint, diferente que pode conter espaços reservados para texto,
ou porque você importou alguns slides de outra apresentação vídeos, fotos, gráficos, formas, clip-art, uma tela de fundo e
com um tema personalizado ou mais antigo. formatação de temas, como cores, fontes e efeitos.
Criar e salvar um tema personalizado Seu novo slide é inserido, e você pode clicar dentro de um
Você pode criar um tema personalizado modificando um espaço reservado para começar a adicionar conteúdo.
tema existente ou começar do zero com uma apresentação
em branco. Reorganizar a ordem dos slides
Clique primeiro slide e, em seguida, na guia Design, clique No painel à esquerda, clique na miniatura do slide que
na seta para baixo no grupo variantes. deseja mover e então arraste-o para o novo local.
Clique em cores, fontes, efeitos ou Estilos de plano de fun-
do e escolha uma das opções internas ou personalizar o seu
próprio.
Quando terminar de personalizar estilos, clique na seta
para baixo no grupo temas e clique em Salvar tema atual.
Dê um nome para seu tema e clique em Salvar. Por padrão,
ele é salvar com seus outros temas do PowerPoint e estará dis-
ponível no grupo temas em um cabeçalho personalizado
Excluir um slide
No painel à esquerda, clique com o botão direito do
mouse na miniatura de slide que você deseja excluir (mante-
nha pressionada a tecla CTRL para selecionar vários slides) e
então clique em Excluir Slide.
132
INFORMÁTICA
Adicionar texto
Selecione um espaço reservado para texto e comece
a digitar.
133
INFORMÁTICA
Se você não estiver no primeiro slide e desejar começar do ponto onde está, clique em Do Slide Atual.
Se você precisar fazer uma apresentação para pessoas que não estão no local onde você está, clique em Apresentar
Online para configurar uma apresentação pela Web e escolher uma das seguintes opções:
Apresentar-se online usando o Office Presentation Service
Iniciar uma apresentação online no PowerPoint usando o Skype for Business
134
INFORMÁTICA
135
INFORMÁTICA
Dica final: é recomendável editar o slide mestre e os layouts antes de começar a criar os slides individuais. Dessa ma-
neira, todos os slides adicionados à sua apresentação se basearão em suas edições personalizadas. Se você editar o slide
mestre ou os layouts após criar cada slide, precisará aplicar novamente os layouts alterados aos slides da apresentação no
modo de exibição Normal. Caso contrário, as alterações não aparecerão nos slides.
Temas
Um tema é uma paleta de cores, fontes e efeitos especiais (como sombras, reflexos, efeitos 3D e muito mais) que com-
plementar uns com os outros. Um designer competente criado cada tema no PowerPoint. Podemos disponibilizar esses
temas predefinidos na guia Design na exibição Normal.
Todos os temas usados em sua apresentação incluem um slide mestre e um conjunto de layouts relacionados. Se você
usar mais de um tema na apresentação, terá mais de um slide mestre e vários conjuntos de layouts.
Layouts de Slide
Altere e gerenciar layouts de slide no modo de exibição de Slide mestre. Para acessar o modo de exibição de Slide mes-
tre, na guia Exibir, selecione Mestre de lado. Os layouts estão localizados embaixo do slide mestre no painel de miniatura
no lado esquerdo da tela.
Cada tema tem um número diferente de layouts. Você provavelmente não usar todos os layouts fornecidos com um
tema específico, mas escolher os layouts que melhor correspondem conteúdo do slide.
136
INFORMÁTICA
No modo de exibição Normal, você aplicará os layouts Você pode alterar nada sobre um layout para atender
aos slides (mostrado abaixo). às suas necessidades. Quando você altera um layout e vá
para Normal visualização, todos os slides que você adiciona
depois que será baseado neste layout e refletirão a aparên-
cia alterada de layout. No entanto, se houver slides existen-
tes na sua apresentação que se baseiam a versão antiga do
layout, você precisará reaplicar o layout para esses slides.
137
INFORMÁTICA
138
INFORMÁTICA
Para Pressione
Aplicar negrito ao texto
Ctrl+B
selecionado.
Altere o tamanho
ALT + C, F e, em
da fonte do texto
Na guia Slide Mestre, clique em Inserir Espaço Reserva- seguida, S
selecionado.
do e, em seguida, clique no tipo de espaço reservado que
Altere o zoom do slide. ALT + W, P
você deseja adicionar.
Recorte o texto
selecionado, objeto ou Ctrl+X
slide.
Copie o texto
selecionado, objeto ou Ctrl+C
slide.
Colar recortado ou
copiado texto, objetos Ctrl+V
ou slide.
Desfazer a última ação. Ctrl+Z
Salve a apresentação. Ctrl+B
Inserir uma imagem. ALT + N, P
Inserir uma forma. ALT + H, S e H
Selecione um tema. ALT + G, H
Selecione um layout de
ALT + H, L
slide.
Ir para o próximo slide. Page Down
Vá para o slide anterior. Page Up
Vá para a guia página
Alt+C
inicial.
Mover para a guia
ALT+T
Inserir.
Inicie a apresentação de
ALT + S, B
slides.
Painel com scorecard
Encerre a apresentação
Clique em um local no layout de slide e arraste para de- e mapa estratégico;
de slides.
senhar o espaço reservado. Você pode adicionar quantos perguntas
espaços reservados como desejar. Feche o PowerPoint. ALT + F, X
Quando terminar, na guia Slide mestre, clique em Fe-
char modo de exibição mestre.
Siga um destes procedimentos:
Para reaplicar o layout alterado recentemente a um sli-
de existente, na lista de miniaturas de slide, selecione o sli-
de e, em seguida, na guia página inicial, clique em Layout e,
em seguida, selecione o layout revisado.
Para adicionar um novo slide que contém o layout (com
os recém-adicionado espaços reservados), na guia página
inicial, clique em Novo Slide e, em seguida, selecione o la-
yout revisado do slide.
139
INFORMÁTICA
Comentário: Quando desejamos excluir permanentemente Agora é só substituir os valores: A fórmula diz para so-
um arquivo ou pasta no Windows sem enviar antes para a lixeira, mar todas as células de A3 até C3(dois pontos significam
basta pressionarmos a tecla Shift em conjunto com a tecla Delete. ‘até’), sendo assim teremos que somar A3, , B3, C3 obten-
O Windows exibirá uma mensagem do tipo “Você tem certeza do-se o resultado 448.
que deseja excluir permanentemente este arquivo?” ao invés de Resposta: C.
“Você tem certeza que deseja enviar este arquivo para a lixeira?”.
Resposta: C
140
INFORMÁTICA
141
INFORMÁTICA
Letra C – Incorreto – A opção salvar como, cria uma 10- Com relação à Internet, assinale a opção correta.
cópia do arquivo corrente e não apaga a sua versão antiga. (A) A URL é o endereço físico de uma máquina na Internet,
Letra D – Incorreto – O menu exibir mostra formas de pois, por esse endereço, determina-se a cidade onde está lo-
exibição do documento dentro do contexto de cada pro- calizada tal máquina.
grama e não de um programa para o outro como é o caso (B) O SMTP é um serviço que permite a vários usuários se
da afirmativa. conectarem a uma mesma máquina simultaneamente, como
Letra E – Incorreto – O Ms Word não faz apresentação no caso de salas de bate-papo.
de slides e sim o Ms Power Point. (C) O servidor Pop é o responsável pelo envio e recebi-
Resposta: B mento de arquivos na Internet.
(D) Quando se digita o endereço de uma página web, o
9- Com relação a conceitos de Internet e intranet, assi- termo http significa o protocolo de acesso a páginas em for-
nale a opção correta. mato HTML, por exemplo.
(E) O protocolo FTP é utilizado quando um usuário de cor-
(A) Domínio é o nome dado a um servidor que controla
reio eletrônico envia uma mensagem com anexo para outro
a entrada e a saída de conteúdo em uma rede, como ocorre
destinatário de correio eletrônico.
na Internet.
(B) A intranet só pode ser acessada por usuários da
Comentários: Os itens apresentados nessa questão estão
Internet que possuam uma conexão http, ao digitarem na relacionados a protocolos de acesso. Segue abaixo os proto-
barra de endereços do navegador: http://intranet.com. colos mais comuns:
(C) Um modem ADSL não pode ser utilizado em uma - HTTP(Hypertext Transfer Protocol) – Protocole de carre-
rede local, pois sua função é conectar um computador à gamento de páginas de Hipertexto – HTML
rede de telefonia fixa. - IP (Internet Protocol) – Identificação lógica de uma má-
(D) O modelo cliente/servidor, em que uma máquina quina na rede
denominada cliente requisita serviços a outra, denominada - POP (Post Office Protocol) – Protocolo de recebimento
servidor, ainda é o atual paradigma de acesso à Internet. de emails direto no PC via gerenciador de emails
(E) Um servidor de páginas web é a máquina que ar- - SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – Protocolo padrão
mazena os nomes dos usuários que possuem permissão de de envio de emails
acesso a uma quantidade restrita de páginas da Internet. - IMAP(Internet Message Access Protocol) – Semelhante
ao POP, no entanto, possui mais recursos e dá ao usuário a
Comentários: O modelo cliente/servidor é questiona- possibilidade de armazenamento e acesso a suas mensagens
do em termos de internet pois não é tão robusto quanto de email direto no servidor.
redes P2P pois, enquanto no primeiro modelo uma queda - FTP(File Transfer Protocol) – Protocolo para transferência
do servidor central impede o acesso aos usuários clientes, de arquivos
no segundo mesmo que um servidor “caia” outros servi- Resposta: D
dores ainda darão acesso ao mesmo conteúdo permitindo
que o download continue. Ex: programas torrent, Emule, 11- Quanto ao Windows Explorer, assinale a opção correta.
Limeware, etc. (A) O Windows Explorer é utilizado para gerenciar pastas e
Em relação às outras letras: arquivos e por seu intermédio não é possível acessar o Painel
letra A – Incorreto – Domínio é um nome que serve de Controle, o qual só pode ser acessado pelo botão Iniciar do
para localizar e identificar conjuntos de computadores na Windows.
(B) Para se obter a listagem completa dos arquivos salvos
Internet e corresponde ao endereço que digitamos no na-
em um diretório, exibindo-se tamanho, tipo e data de modifi-
vegador.
cação, deve-se selecionar Detalhes nas opções de Modos de
letra B – Incorreto – A intranet é acessada da mesma
Exibição.
forma que a internet, contudo, o ambiente de acesso a rede
(C) No Windows Explorer, o item Meus Locais de Rede ofe-
é restrito a uma rede local e não a internet como um todo. rece um histórico de páginas visitadas na Internet para acesso
letra C – Incorreto – O modem ADSL conecta o compu- direto a elas.
tador a internet, como o acesso a intranet se faz da mesma (D) Quando um arquivo estiver aberto no Windows e a
forma só que de maneira local, o acesso via ADSL pode sim opção Renomear for acionada no Windows Explorer com o
acessar redes locais. botão direito do mouse,será salva uma nova versão do arquivo
letra E – Incorreto – Um servidor é um sistema de com- e a anterior continuará aberta com o nome antigo.
putação que fornece serviços a uma rede de computado- (E) Para se encontrar arquivos armazenados na estrutura
res. E não necessariamente armazena nomes de usuários e/ de diretórios do Windows, deve-se utilizar o sítio de busca
ou restringe acessos. Google, pois é ele que dá acesso a todos os diretórios de má-
Resposta: D quinas ligadas à Internet.
142
INFORMÁTICA
Atenção: Para responder às questões de números 12 Comentários: Claro que, para se enviar arquivos pelo
e 13, considere integralmente o texto abaixo: correio eletrônico deve-se recorrer ao uso de anexação, ou
seja, anexar o arquivo à mensagem. Quando colocamos
Todos os textos produzidos no editor de textos padrão os endereços dos destinatários no campo Cco, ou seja, no
deverão ser publicados em rede interna de uso exclusivo do campo “com cópia oculta”, um destinatário não ficará sa-
órgão, com tecnologia semelhante à usada na rede mundial bendo quem mais recebeu aquela mensagem, o que aten-
de computadores. de a segurança solicitada no enunciado.
Antes da impressão e/ou da publicação os textos deverão Resposta: A
ser verificados para que não contenham erros. Alguns artigos
digitados deverão conter a imagem dos resultados obtidos em 14. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário
planilhas eletrônicas, ou seja, linhas, colunas, valores e totais. Novo - CESGRANRIO/2012) Usado para o manuseio
Todo trabalho produzido deverá ser salvo e cuidados de arquivos em lotes, também denominados scripts, o
devem ser tomados para a recuperação em caso de perda e shell de comando é um programa que fornece comuni-
também para evitar o acesso por pessoas não autorizadas às cação entre o usuário e o sistema operacional de forma
informações guardadas. direta e independente. Nos sistemas operacionais Win-
Os funcionários serão estimulados a realizar pesquisas na dows XP, esse programa pode ser acessado por meio de
internet visando o atendimento do nível de qualidade da in- um comando da pasta Acessórios denominado
formação prestada à sociedade, pelo órgão. (A) Prompt de Comando
O ambiente operacional de computação disponível para (B) Comandos de Sistema
realizar estas operações envolve o uso do MS-Windows, do (C) Agendador de Tarefas
MS-Office, das ferramentas Internet Explorer e de correio ele- (D) Acesso Independente
trônico, em português e em suas versões padrões mais utili- (E) Acesso Direto
zadas atualmente.
Observação: Entenda-se por mídia removível disquetes, Resposta: “A”
CD’s e DVD’s graváveis, Pen Drives (mídia removível acoplada Comentários
em portas do tipo USB) e outras funcionalmente semelhantes. Prompt de Comando é um recurso do Windows que ofe-
rece um ponto de entrada para a digitação de comandos do
12- As células que contêm cálculos feitos na planilha MSDOS (Microsoft Disk Operating System) e outros coman-
eletrônica, dos do computador. O mais importante é o fato de que, ao
(A) quando “coladas” no editor de textos, apresentarão digitar comandos, você pode executar tarefas no computa-
resultados diferentes do original. dor sem usar a interface gráfica do Windows. O Prompt de
(B) não podem ser “coladas” no editor de textos. Comando é normalmente usado apenas por usuários avan-
(C) somente podem ser copiadas para o editor de textos çados.
dentro de um limite máximo de dez linhas e cinco colunas.
(D) só podem ser copiadas para o editor de texto uma 15. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário
a uma. Novo - CESGRANRIO/2012) Seja o texto a seguir di-
(E) quando integralmente selecionadas, copiadas e “co- gitado no aplicativo Word. Aplicativos para edição de
ladas” no editor de textos, serão exibidas na forma de tabela. textos. Aplicando-se a esse texto o efeito de fonte Ta-
chado, o resultado obtido será
Comentários: Sempre que se copia células de uma plani-
lha eletrônica e cola-se no Word, estas se apresentam como
uma tabela simples, onde as fórmulas são esquecidas e só os
números são colados.
Resposta: E
143
INFORMÁTICA
a) 3, 0 e 7.
b) 5, 0 e 7.
c) 5, 1 e 2.
d) 7, 5 e 2.
e) 8, 3 e 4.
144
INFORMÁTICA
Resposta: “C”
Comentários:
a) protocolo. protocolo HTTP
b) xxx. o nome do domínio
c) zzz. o tipo de domínio
Click na imagem para melhor visualizar d) yyy. subdomínios
e) br. indicação do país ao qual pertence o domínio
Passo 3
Assim, a célula com interrogação (A3) apresenta, após a 22. (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2012)
propagação, o resultado Analise a régua horizontal do Microsoft Word, na sua
configuração padrão, exibida na figura.
Resposta: “E”
Comentário:
145
INFORMÁTICA
Uma tabulação Direita define a extremidade do texto à Nesta questão, foram colocadas várias funções, destrin-
direita. Conforme você digita, o texto é movido para a esquerda. chadas no exemplo acima (arredondamento, mínimo e so-
Uma tabulação Decimal alinha números ao redor de um matório) em uma única questão. A função ARRED é para
ponto decimal. Independentemente do numero de dígitos, o arredondamento e pertence a mesma família de INT(parte
ponto decimal ficará na mesma posição. inteira) e TRUNCAR (parte do valor sem arredondamento).
Uma tabulação Barra não posiciona o texto. Ela insere A resposta está no item 2 que indica a quantidade de casas
uma barra vertical na posição de tabulação. decimais. Sendo duas casas decimais, não poderia ser letra
A, C ou D. A função SOMA efetua a soma das três células
23. (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2012) Uma (B1:B3->B1 até B3). A função MÍNIMO descobre o menor
planilha do Microsoft Excel, na sua configuração padrão, entre os dois valores informados (2,66666 - dízima periódi-
possui os seguintes valores nas células: B1=4, B2=1 e B3=3. ca - e 2,7). A função ARRED arredonda o número com duas
A fórmula =ARRED(MÍNIMO(SOMA (B1:B3)/3;2,7);2) in- casas decimais.
serida na célula B5 apresentará o seguinte resultado:
(A) 2 Considere a figura que mostra o Windows Explorer
(B) 1,66 do Microsoft Windows XP, em sua configuração origi-
(C) 2,667 nal, e responda às questões de números 24 e 25.
(D) 2,7
(E) 2,67
Resposta: E
Comentário:
Resposta: E
Comentário:
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das
pastas em seu computador e todos os arquivos e pastas loca-
lizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil
para copiar e mover arquivos.
Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis:
O painel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquiza-
da que mostra todas as unidades de disco, a Lixeira, a área
de trabalho ou Desktop (também tratada como uma pasta);
O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à
esquerda e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu
Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a
janela sem divisão, as é possível dividi-la também clicando
no ícone Pastas na Barra de Ferramentas)
146
INFORMÁTICA
se clicar em , localizado abaixo do menu Favori 01. (POLÍCIA FEDERAL - ESCRIVÃO DA POLÍCIA FE-
DERAL -CESPE/2013) - A respeito de tipos de computa-
tos, será fechado dores e sua arquitetura de processador, julgue os itens
(A) o Meu computador. subsequentes.
(B) o Disco Local (C:). Um processador moderno de 32 bits pode ter mais
(C) o painel Pastas. de um núcleo por processador.
(D) Meus documentos. ( ) Certo
(E) o painel de arquivos. ( ) Errado
RESPOSTA: “CERTO”.
Este botão, contido na barra de ferramentas, exibe/ Na arquitetura dos processadores estão presentes a
oculta o painel PASTAS. Unidade Lógica e a Unidade de Controle, os Barramentos e
os Registradores. Seguiremos com a descrição da Unidade
Lógica e de Controle, visto que são abordadas na questão.
- Unidade lógica – A sigla que envolve a Unidade Ló-
gica é ULA, referente à Unidade Lógica e Aritmética. Nes-
ta unidade são realizadas instruções lógicas como E, OU,
Não, Verdadeiro ou Falso e também operações aritméticas
de soma, multiplicação e outras. Com a “ULA (Unidade Ló-
gico-Aritmética), o processador pode executar operações
matemáticas como adição, subtração, multiplicação e divi-
são e pode executar operações sofisticadas com números
grandes em ponto flutuante”.
- Unidade de Controle (UC) – Possui uma pequena
quantidade de memória que guarda o endereço da memó-
ria que contém a próxima instrução a ser executada. Outra
pequena quantidade de memória representa os registra-
dores, que guardam as instruções que serão executadas
pelo processador. A UC possui um circuito que decodifica
instruções, verificando o que ela faz e quais os operadores
envolvidos.
RESPOSTA: “CERTO”.
147
INFORMÁTICA
03. (TRT 12ª REGIÃO (SC) - TÉCNICO JUDICIÁRIO Na Informática, a menor unidade de informação é o
- TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – FCC/2013) - O pro- bit. O bit representa o valor 0 (zero) ou 1 (um) que significa
cessador de um computador executa uma série de ins- também a ausência (0) ou presença (1) de energia. Todas
truções de máquina que o instruem o que fazer. Sobre as informações que o processador opera estão traduzidas
os processadores e seu funcionamento é INCORRETO para o código binário, ou seja, a linguagem de zero e um.
afirmar que: Quando um processador tem 32 bits ele consegue executar
a) utilizando a ULA (Unidade Lógico-Aritmética), informações desse tamanho. Qualquer informação é trans-
o processador pode executar operações matemáticas formada em código binário para ser trabalhada na máqui-
como adição, subtração, multiplicação e divisão e pode na. Às vezes um dado, quando transformado em código bi-
executar operações sofisticadas com números grandes nário, fica maior que 32 bits e é processado em partes pelo
em ponto flutuante. processador, sendo de 32 em 32 bits.É possível constatar
b) um processador pode mover dados de um en- que um processador de 32 bits não consegue executar um
dereço de memória para outro, pode tomar decisões e programa de 64 bits, pois só opera com 32 bits de cada
desviar para um outro conjunto de instruções baseado vez. Mas se tivermos um processador de 64 bits, sabemos
nestas decisões. que ele pode executar um programa de 32 bits, pois sendo
c) o barramento de endereços envia e recebe da- maior, sobra “espaço” quando colocamos algo de 32 bits
dos da memória e o barramento de dados envia um en- em algo que caberia 64 bits.
dereço para a memória; estes barramentos possuem o
RESPOSTA: “CERTO”.
mesmo número de bits.
d) uma linha RD (ReaD/Leitura) e WR (WRite/Escri-
05. (IPEM/RO - TÉCNICO EM INFORMÁTICA -FUN-
ta) diz à memória se ela deve gravar ou ler o conteúdo
CAB – 2013) - O tipo de memória cache que não está in-
da posição de memória endereçada.
serida diretamente no chip do processador, mas sim em
e) um sinal de clock fornece uma sequência de pul-
um invólucro (cartucho) ao lado do processador, sendo
sos de relógio para o processador; um sinal de reset
seu tamanho compreendido entre 512 KB e 12MB, é:
reinicia o contador do programa para zero (ou outro
a) Setup.
valor) e recomeça a execução do programa.
b) Flash.
c) L2.
O barramento pode ser entendido como um conjunto d) EPROM.
de linhas e fios que interligam eletronicamente os dispo- e) BIOS
sitivos. Nos computadores, temos a ligação de memória e
processador, por exemplo, pelos barramentos. A memória cache é um tipo de dispositivo de arma-
No Barramento de Endereço (Address Bus) circulam en- zenamento aplicado em pequena quantidade, em lugares
dereços de memória ou de dispositivos de entrada e saída específicos do computador. Considerada mais rápida que
que o processador necessita. Ele localiza a fonte e o destino a memória RAM, mas mais cara e com restrições de uso
dos dados. devido a sua instabilidade, possui os mesmos princípios da
No Barramento de dados (Address Bus)circulam as in- memória principal: memória volátil de leitura e gravação.
formações enviadas e recebidas pelo processador para a Armazena dados que são usados com maior frequência
memória RAM ou para os dispositivos de entrada e saída. pelo processador para evitar que este perca sua velocidade
Os dados tanto são enviados quanto recebidos por este de execução indo até a memória RAM buscar informações
barramento. e passando a trabalhar no seu clock externo. Quando está
presente junto ao processador, é chamada de cache L1, ou
RESPOSTA: “C”. cache primário (level1) e quando está fora do processado,
na situação proposta pelo enunciado, é chamada cache se-
04. (POLÍCIA FEDERAL - ESCRIVÃO DA POLÍCIA FE- cundário (level 2).
DERAL – CESPE/2013) - A respeito de tipos de computa-
dores e sua arquitetura de processador, julgue os itens RESPOSTA: “C”.
subsequentes.
Diferentemente de um processador de 32 bits, que 06. (SERPRO - ANALISTA - SUPORTE TÉCNICO –
não suporta programas feitos para 64 bits, um proces- CESPE/2013) - A respeito das arquiteturas de hardwa-
sador de 64 bits é capaz de executar programas de 32 re existentes em servidores, julgue os itens que se se-
bits e de 64 bits. guem.
( ) Certo Um mainframe possui múltiplas unidades de pro-
( ) Errado cessamento, sendo cada unidade um processador co-
mum, tipicamente Intel ou AMD.
( ) Certo
( ) Errado
148
INFORMÁTICA
Mainframes são computadores robustos com grande Considere os dados acima relativos ao processa-
poder de processamento, capazes de trabalhar com milha- dor Intel Core i7 :
res e milhares de instruções, dando suporte a vários termi- Sobre os dados apresentados, é correto afirmar que
nais que podem estar conectados a ele. a) 731.000.000 é o número de transistores no chip.
O hardware do mainframe é específico para todo o su- O Core i7 atingiu o topo da tecnologia, chegando ao
porte a terminais que oferece e, para não prejudicar o aten- limite do número de transistores que podem ser grava-
dimento às solicitações e processamentos que ocorrem, dos num chip de silício.
possui vários processadores, que podem ser substituídos b) 45 nm é a largura, em mícrons, do menor fio
até mesmo com ele ligado. do chip. Em termos comparativos, o fio de cabelo hu-
mano tem a espessura de 100 mícrons. A tendência
RESPOSTA: “ERRADO”. agora é que os chips aumentem de tamanho para que se
possa ultrapassar a marca de 800 milhões de transistores.
07. (TRT 17ª REGIÃO (ES) - TÉCNICO JUDICIÁRIO -
c) velocidade do clock é a taxa máxima
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – CESPE/2013)
do clock do chip. A velocidade do clock é limitada pela
largura dos dados. Chips de 64 bits não conseguem ultra-
passar os 3,2 GHz.
d) existe uma relação entre a velocidade do clock e
o MIPS. A velocidade máxima do clock é uma função do
processo de fabricação do chip. Os processadores como
o i7 executam milhões de instruções por ciclo.
Considerando a figura acima, que ilustra um esque- e) largura de dados é a largura da UCP.
ma básico de um computador, julgue os itens a seguir. Uma UCP de 32 bits pode fazer opera-
A memória é o dispositivo responsável pelas entra- ções aritméticas com dois números de 32 bits.
das e saídasde dados do computador Uma UCP de 32 bits teria que executar quatro instru-
( ) Certo ções para somar dois números de 64 bits, enquanto que
( ) Errado uma de 64 bits precisa de apenas duas instruções.
Memória: no caso exposto no enunciado, a memória é Core i7 é um processador Intel que possui as seguintes
um dispositivo de armazenamento temporário que aloca tecnologias:
os dados e programas a serem executados pelo proces- - Hyperthreading: capaz de simular até oito CPUs ló-
sador. gicas.
Barramento: o barramento é por onde os dados per- - QPI (QuickPathInterconnect): traz o chip responsável
correm da origem ao destino. A origem e o destino são pela comunicação entre o processador e a memória RAM;
dispositivos eletrônicos do computador, representados no agora é “embutido” no próprio processador.
esquema como Memória, Processador e Periféricos. - “Turbo mode”: aumenta a performance do processa-
Processador: é o responsável pela execução dos dados dor quando um dos núcleos não está sendo usado, novas
e programas armazenados em memória. Ele que realiza as instruções para processamento multimídia foram adiciona-
funções aritméticas e lógicas, aloca e busca informações na das visando a aumentar consideravelmente o desempenho
memória e conclui as tarefas. do processador em jogos e programas que exijam muito
Periféricos: são dispositivos de entrada e saída de da- processamento gráfico.
dos. Por exemplo, o mouse é um dispositivo de entrada
de dados, pois envia cliques do usuário ao computador. A
Na tabela do enunciado temos:
impressora é um dispositivo de saída, pois imprime infor-
- Nome: é o nome do processador.
mações do computador para o usuário.
- Ano: ano de lançamento do processador.
RESPOSTA: “ERRADO”. - Transistores: número de transistores do processador.
- Mícrons: é a largura, em mícrons, do menor fio do
08. (DPE/SP - OFICIAL DE DEFENSORIA PÚBLICA – chip.
FCC/2013) - - Velocidade do clock: é o tempo que o processador
executa uma instrução ou busca e envia os dados.
- Largura de dados: é o tamanho da informação que o
processador consegue trabalhar por vez.
- MIPS: é a sigla para milhões de instruções por se-
gundo.
149
INFORMÁTICA
Na tabela é possível perceber que há uma relação entre 11. (PC/RJ - PERITO CRIMINAL - ENGENHARIA DA
a velocidade do clock e o MIPS. A velocidade máxima do COMPUTAÇÃO – IBFC/2013) - Complete a lacuna do
clock é uma função do processo de fabricação e dos atra- texto a seguir com a resposta correta. Os equipamen-
sos internos. Também existe uma relação entre o número de tos atuais utilizam processadores de alto desempenho
transistores e o MIPS. Por exemplo, o 8088 tinha um clock como o I5 e o I7 da empresa Intel. O soquete ____________
de 5 MHz, mas tinha MIPS de 0,33 (cerca de uma instrução atende a demanda para os processadores Core i3 , i5
para cada 15 ciclos do clock). Os processadores modernos e i7, além do Celeron G1101 e o Pentium série G6900.
executam milhões de instruções por ciclo. Essa melhoria está a) AM3.
diretamente relacionada ao número de transistores no chip. b) LGA1156
c) número 7
RESPOSTA: “D”. d) 370
e) FM2.
09. (SERPRO - ANALISTA - SUPORTE TÉCNICO – CES-
PE/2013) - A respeito das arquiteturas de hardware exis-
tentes em servidores, julgue os itens que se seguem.
Processadores RISC e CISC diferem, fundamental-
mente, no tamanho e na complexidade do conjunto de
instruções.
( ) Certo
( ) Errado
RESPOSTA: “D”.
150
INFORMÁTICA
Abstração de Dados
Introdução – O sistema de bancos de dados deve prover
A importância da informação para a tomada de de- uma visão abstrata de dados para os usuários.
cisões nas organizações tem impulsionado o desenvolvi- – A abstração se dá em três níveis:
mento dos sistemas de processamento de informações.
Algumas ferramentas:
– processadores de texto (editoração eletrônica),
– planilhas (cálculos com tabelas de valores),
– Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados -
SGBDs (armazenamento de grandes volumes de dados, es-
truturados em registros e tabelas, com recursos para aces-
so e processamento das informações).
Conceitos
Banco de Dados: é uma coleção de dados inter- rela-
cionados, representando informações sobre um domínio
específico [KS94].
Exemplos: lista telefônica, controle do acervo de uma
biblioteca, sistema de controle dos recursos humanos de
uma empresa. Níveis de Abstração
Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados
(SGBD): é um software com recursos específicos para facili- ■ Nível físico: nível mais baixo de abstração. Descreve
tar a manipulação das informações dos bancos de dados e como os dados estão realmente armazenados, englobando
o desenvolvimento de programas aplicativos. estruturas complexas de baixo nível.
Exemplos: Oracle, Ingres, Paradox*, Access*, DBase*. ■ Nível conceitual: descreve quais dados estão arma-
* Desktop Database Management Systems. zenados e seus relacionamentos. Neste nível, o banco de
Sistema de Bancos de Dados dados é descrito através de estruturas relativamente sim-
■ É um sistema de manutenção de registros por com- ples, que podem envolver estruturas complexas no nível
putador, envolvendo quatro componentes principais: físico.
– dados, ■ Nível de visões do usuário: descreve partes do banco
– hardware, de dados, de acordo com as necessidades de cada usuário,
– software, individualmente.
– usuários.
Modelos Lógicos de Dados
■ O sistema de bancos de dados pode ser considerado Conjunto de ferramentas conceituais para a descrição
como uma sala de arquivos eletrônica [Date91]. dos dados, dos relacionamentos entre os mesmos e das
Existe uma série de métodos, técnicas e ferramentas restrições de consistência e integridade.
que visam sistematizar o desenvolvimento de sistemas de Dividem-se em:
bancos de dados. – baseados em objetos,
– baseados em registros.
Objetivos de um Sistema de Bancos de Dados Modelos lógicos baseados em objetos
– Isolar os usuários dos detalhes mais internos do ban- Descrição dos dados nos níveis conceitual e de visões
co de dados (abstração de dados). de usuários.
– Prover independência de dados às aplicações (estrutu- Exemplos:
ra física de armazenamento e à estratégia de acesso). Entidade-relacionamento, orientado a objetos.
Vantagens: No modelo orientado a objetos, código executável é
– rapidez na manipulação e no acesso à informação, parte integrante do modelo de dados.
– redução do esforço humano (desenvolvimento e uti- Modelos lógicos baseados em registros
lização), – descrição dos dados nos níveis conceitual e de visões
de usuários;
151
INFORMÁTICA
O Modelo de Rede
O Modelo Hierárquico
■ Os dados e relacionamentos são representados por
registros e ligações, respectivamente.
■ Os registros são organizados como coleções arbitrá- Linguagens de Definição e Manipulação de Dados
rias de árvores. Esquema do Banco de Dados
É o “projeto geral” (estrutura) do banco de dados.
– não muda com frequência;
– há um esquema para cada nível de abstração e um
subesquema para cada visão de usuário.
Linguagem de Definição de Dados (DDL)
Permite especificar o esquema do banco de dados,
através de um conjunto de definições de dados.
– A compilação dos comandos em DDL é armazenada
no dicionário (ou diretório) de dados.
Manipulação de dados
– recuperação da informação armazenada,
– inserção de novas informações,
– exclusão de informações,
– modificação de dados armazenados.
152
INFORMÁTICA
153
INFORMÁTICA
PROJETO CONCEITUAL
O Projeto Conceitual produz um esquema conceitual a
partir de “requisitos” de um mundo real.
• Projeto conceitual usa modelo de dados para descre-
ver a realidade.
• Um modelo de dados se ampara em um conjunto de
blocos de construção primitivo.
Abstração
• Independe do DBMS escolhido Processo que consiste em mostrar as características e
• Modelo Conceitual: Linguagem usada para descrever propriedades essenciais de um conjunto de objetos, ou es-
esquemas conceituais conder as características não essenciais.
Quando pensamos no objeto “bicicleta” de uma forma
Projeto Lógico abstrata, normalmente “esquecemos” seus detalhes e as
particularidades que as diferem entre si.
Classificação
Usada para reunir objetos do mundo real com proprie-
• Modelo lógico: Linguagem usada para especificar es- dades comuns, formando (ou definindo) classes.
quemas lógicos
• Pertencem a três classes: Relacional, Redes e Hierár-
quico.
154
INFORMÁTICA
Agregação
Usada para definir uma nova classe a partir de um conjunto de classes que representam suas partes componentes.
Generalização
Usada para definir uma classe mais genérica a partir de duas ou mais classes.
155
INFORMÁTICA
Cobertura da Generalização
• Total / Exclusiva
• Total / Não Exclusiva
MODELOS DE DADOS
Conceitos: Modelo e Esquema
Um modelo de dados é uma coleção de conceitos usados para descrever uma dada realidade. Estes conceitos são cons-
truídos com base nos mecanismos de abstração e são descritos através de representações gráficas e linguísticas.
Um esquema é uma representação de uma porção específica da realidade usando -se um particular modelo de dados.
156
INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
158
INFORMÁTICA
159
INFORMÁTICA
ALTER TABLE CLIENTES ADD COLUMN (TELEFONE VAR- Gerenciando Índices: DDL - DATA DEFINITION LAN-
CHAR(10) NOT NULL); GUAGE
Alterando uma tabela, modificando uma coluna:
ALTER TABLE CLIENTES MODIFY COLUMN (TELEFONE CREATE INDEX EMPREGADOS_IDX ON EMPREGADOS(-
VARCHAR(12)); NOME);
Apagando os dados de uma tabela, retornando-a ao
estado de origem: CREATE UNIQUE INDEX EMPREGADOS_IDX ON EM-
TRUNCATE TABLE CLIENTES; PREGADOS(NOME);
160
INFORMÁTICA
Negando Condições com o Operador NOT: Colunas - Um nome de coluna é o nome que o usuário
informará para representar os valores de dados que serão
NOT EQUAL entrados sob cada coluna.
NOT BETWEEN Linhas - São os registros da tabela.
NOT IN Valores de dados - São os valores encontrados na inter-
NOT LIKE seção de uma coluna e uma linha.
NOT EXISTS Chave primária - Uma ou mais de uma coluna que iden-
NOT UNIQUE tifica uma linha, facilitando em muito o acesso aos dados.
Visão ou Tabela Virtual(View) - É uma tabela formada
Exemplos: por uma pesquisa em uma ou mais tabela-base. Ela não exis-
SELECT * FROM EMPREGADOS te, mas parece ao usuário como se existisse.
WHERE PAGAMENTO NOT BETWEEN 100 AND 150; Toda tabela num banco de dados relacional tem que
possuir uma Chave Primária. As tabelas poderão também
SELECT NOME, PAGAMENTO ter chaves estrangeiras, que são campos que relacionam as
FROM EMPREGADOS tabelas do banco de dados, fazendo referência entre uma e
WHERE EID NOT IN (‘1111’, ‘2222’, ‘3333’); outra tabela.
SQL - LINGUAGEM DE PESQUISA ESTRUTURADA
SELECT NOME FROM EMPREGADOS A SQL - Linguagem de Pesquisa Estruturada (Structured
WHERE NOME NOT LIKE ‘S%’; Query Language) devido as suas características tornou-se a
linguagem padrão de banco de dados relacionais.
Fonte: underpop.online.fr/b/banco-de-dados/introducao.pdf A Linguagem SQL pode ser usada através de dois mo-
http://mz.pro.br/mdi/apostila_md1.pdf dos:
SQL Interativa - Onde os comandos SQL são digitados
MS SQL Server; MySQL; Firebird e Oracle interativamente, ou seja, logo após a digitação do comando
Por serem todas baseadas em SQL, vamos nos aprofundar em vemos sua execução.
nossos estudos baseados em Oracle SQL Embutida - Neste modo os comandos SQL ficam
embutidos no programa-fonte de uma linguagem de pro-
ORACLE gramação. Tal linguagem é normalmente chamada lingua-
INTRODUÇÃO gem hospedeira. Linguagens de programação como CO-
Este material é uma síntese da Introdução e Administração de BOL, C, PASCAL, PL/1, etc, admitem a SQL Embutida.
Banco de Dados Oracle, e visa transmitir aos administradores do A SQL divide-se em três grupos:
banco de dados Oracle conhecimentos básicos para o gerencia- - Linguagem de Definição de Dados (DDL)
mento/administração do mesmo. - Linguagem de Controle de Dados (DCL)
BANCO DE DADOS RELACIONAL - Linguagem de Manipulação de Dados (DML)
Um banco de dados relacional pode ser definido como um Linguagem de Definição de Dados (DDL)
banco de dados que aparece ao usuário como uma coleção de Tem como objetivo definir, alterar e eliminar as tabelas
tabelas. A característica mais fundamental num banco de dados usadas para armazenar os dados. CREATE TABLE, CREATE
relacional é a de que temos que identificar univocamente seus VIEW, são comandos de definição de dados, dentre outros.
registros (que chamamos de linhas), ou seja, devemos definir um Exemplo: Criação de Tabelas
campo (ou mais de um) dentre os vários campos do registro, para Em SQL as tabelas possuem a função de armazenar os
ser o atributo identificador do mesmo (chave primária). dados do Banco de Dados. O comando para criação de
O Oracle é um SGBD Relacional - Sistema de Gerenciamento de tabelas no SQL é o CREATE TABLE.
Banco de Dados Relacional (RDBMS - Relational Database Managemen- Exemplo de CREATE TABLE:
te System) e foi um dos primeiros sistemas de banco de dados a utilizar a CREATE TABLE T_Funcionario
Linguagem de Pesquisa Estruturada (SQL - Structured Query Language) (cod_funcionario VARCHAR(2),
como interface do usuário sendo, talvez, por este motivo, agora um dos nome_funcionario VARCHAR(30),
principais sistemas de gerenciamento de banco de dados. end_funcionario VARCHAR(40),
CONCEITOS CONSTRAINT pk_funcionario PRIMARY KEY
No estudo de banco de dados convém sabermos algumas (cond_funcionario),
definições importantes: TABLESPACE ST_funcionario;
Tabelas - São as unidades básicas de um SGBD Relacional. É
formada por linhas e colunas, onde as linhas representam os re- Linguagem de Controle de Dados (DCL)
gistros e as colunas os campos da tabela. São muito conhecidas A DCL contém elementos que serão úteis num sistema
como Tabelas-Base. multiusuário, onde a privacidade das informações é impor-
Exemplo: tante, bem como a segurança das tabelas e o estabeleci-
Cod_Funcionario - CHAR(06) mento de fronteiras entre as transações. Os comandos
Cod_Departamento - CHAR(05) GRANT e REVOKE são alguns dos comandos utilizados para
Nome_Funcionario-VARCHAR2(40) o controle de dados.
Data_Nascimento-DATE Linguagem de Manipulação de Dados (DML)
161
INFORMÁTICA
Esta linguagem contém os componentes da linguagem O principal objetivo dos bancos de dados distribídos é
e conceitos para a manipulação das informações armaze- disponibilizar o dado o mais próximo possível do local onde é
nadas nas tabelas. Os comandos SELECT, UPDATE, INSERT, mais acessado, permitindo um aumento no desempenho de
bem como outros, são comandos de manipulação. consultas devido ao aproveitamento da localidade de acesso
O Comando mais utilizado na linguagem SQL para ma- e também, por trabalhar com um volume menor de dados.
nipulação dos dados é o SELECT. Com ele é que produzi-
mos as “Queries”, ou seja, as pesquisas no Banco de Dados. DATA WAREHOUSE
Exemplos: Selecionando Dados Em sua forma essencial, um data warehouse é um re-
a) SELECT * FROM ALUNO; positório para informações organizacionais. Pode incluir
Retorna todas as linhas e todas as colunas da tabela tabelas relacionais geradas pelos sistemas de controle e
ALUNO. acompanhamento, dados consolidados altamente estrutura-
b) SELECT MATRICULA, NOME_ALUNO dos, documentos e objetos multimídia. Também podem ser
FROM ALUNO; encapsuladas regras de negócio. Sem dúvida, uma solução
Retorna todas as linhas das colunas matrícula e o nome data warehouse deve ser aberta, escalável, com velocidade e
do aluno da tabela ALUNO. facilidade de acesso, e deve ser gerenciável.
c) SELECT MATRICULA, NOME_ALUNO Dada a tendência da indústria para a distribuição de re-
FROM ALUNO cursos e o desejo de maior controle e acessabilidade, uma
WHERE NOME_ALUNO = ‘JOAO DA SILVA’; solução deve ser projetada para operação geograficamente
Retorna a matrícula e o nome do aluno que tenham distribuída ao longo das unidades de negócio da corporação.
nome igual a JOAO DA SILVA. Facilidade de instalação, ajustes, gerenciamento, controle e
d) SELECT MATRICULA FROM CURSA interoperabilidade são pontos críticos, particularmente em
WHERE ((NOTA1+NOTA2+NOTA3)/3) > 7 um ambiente distribuído.
AND CD_DISCIPLINA = ‘PORT’; Data warehouse é uma arquitetura, não um produto, e
Retorna a matrícula de todos os alunos que obtiveram não deve ser associada com um repositório de dados espe-
média acima de sete na disciplina PORT.
cializado, tal como um sistema de gerenciamento de dados
e) SELECT AVG(SALARIO) FROM EMPREGADO;
multidimensional, e pode, de fato, ser perfeitamente hospe-
dado em um sistema de gerenciamento de dados relacional,
Retorna a média dos salários dos funcionários da ta-
que provê uma base mais sólida sobre a qual se construirá as
bela.
aplicações que alimentarão o repositório de dados.
Obs.:
Mais importante que a ferramenta para hospedar o
1) A Sintaxe completa do comando SELECT encontra-
repositório é o conjunto de aplicações e ferramentas que
-se no manual de referência de SQL da ORACLE.
2) Podemos usar o comando Select para acessar dados compõem as informações organizacionais. Data warehouse
de duas ou mais tabelas, ao mesmo tempo: é uma forma de unificar e facilitar o acesso a todas as infor-
SELECT COD_EMPREGADO, NOME_EMPREGADO, SA- mações de que os membros de uma corporação necessitam
LARIO_EMPREGADO para a execução, controle e planejamento de atividades de
FROM FUNCIONARIO, SALARIO negócio.
WHERE FUNCIONARIO.COD_EMPREGADO = SALARIO. A construção do repositório é consequência da Admi-
COD_EMPREGADO; nistração de Dados, que é responsável pela elaboração de
Esta “Query” acima retorna os dados da tabela um modelo global de dados para a corporação, que normal-
FUNCIONARIO (COD_EMPREGADO e NOME_EMPREGA- mente surge como resultado da integração dos sistemas de
DO) e da tabela SALARIO (SALARIO_EMPREGADO). transações on line. Para o usuário, aspectos importantes são
as ferramentas de query e análise de dados, bem como o
OUTROS CONCEITOS DE BANCO DE DADOS BANCO grau de integração com as ferramentas de automação de
DE DADOS DISTRIBUÍDOS escritório, que correspondem ao dia-a-dia dos usuários
Permitem o manuseio da informação armazenada no corporativos.
Banco de Dados que se encontra distribuído em diver- Muitos vendedores consideram gerenciadores de ban-
sas máquinas geralmente em locais geográficos distintos. co de dados especializados para data warehouse, mas esses
A distribuição dos dados pode ser feita no nível de uma desconsideram as melhorias da tecnologia relacional nas
entidade do esquema conceitual (1 tabela, por exemplo) áreas de processamento e otimização em paralelo de que-
ou através de fragmentos (partições da tabela). Os frag- ries, bem como a integração com ferramentas de acesso,
mentos podem ser obtidos através do uso de técnicas modelagem, apresentação e análise, tais como as planilhas
de fragmentação horizontal (seleção de linhas da tabela), eletrônicas e bancos de dados de mesa.
fragmentação vertical (seleção de colunas da tabela) ou O Oracle Warehouse suporta além de dados estrutura-
de forma híbrida (conbinando a fragmentação horizontal e dos da forma relacional, outros tipos de dados, como por
vertical ao mesmo tempo). exemplo, textos desestruturados, dados espaciais, vídeo, ...
A alocação dos fragmentos pode ser realizada com ou A proposta do Oracle Warehouse é a de possibilitar o
sem replicação. No primeiro caso, cópias de um mesmo gerenciamento dos dados da empresa, independente da ori-
fragmento são distribuídas pelos diversos nós que com- gem dos dados, ou seja, se são dados históricos, de produ-
põem o Banco de Dados distribuído. ção, etc.
162
INFORMÁTICA
REPLICAÇÃO DE DADOS
O Oracle permite a replicação dos dados, isto é, cópias de tabelas dos bancos de dados podem ser instaladas nas uni-
dades regionais da empresa, visando assim a rapidez no acesso aos mesmos (evita o tráfego na rede).
ARQUITETURA ORACLE
O DBA deve conhecer a arquitetura Oracle, isto é, como o Oracle “trabalha”, tendo assim subsídios para a administração
do(s) banco(s).
A Arquitetura Oracle
163
INFORMÁTICA
ESTRUTURAS FÍSICAS
O Banco de Dados Oracle é composto por 3 tipos de estruturas físicas (arquivos): Dados (data files);
Controle (control files);
Log (redo log files) e
Parâmetros (parameter file).
Data files – Contém todos os dados do banco. Estruturas lógicas, tabelas, índices, visões e outros objetos são arma-
zenados nestes arquivos. Um ou mais data files podem compor uma tablespace (objeto lógico que armazena os arquivos
de dados).
Control files – Arquivos que armazenam informações sobre as estruturas físicas do banco de dados (nome, localização,
...). Todos os data files e redo log files são identificados no control file, bem como o nome do banco de dados.
Recomenda-se que se tenha no mínimo dois Control Files, armazenados em discos diferentes (se possível).
Redo log files – Arquivos que guardam todas as alterações efetuadas nos dados das tabelas do banco e são utilizados
para recuperação destas.
Para garantir uma boa recuperação cada redo log file deve Ter no mínimo uma réplica. Um conjunto de redo log files
iguais recebe o nome de grupo, e um grupo é formado por membros (redo log file original e suas réplicas).
Ao terminar o espaço disponível nos membros de um grupo redo log, a gravação continua nos membros do grupo
seguinte (log switch). O grupo anterior fica então disponível para Ter seu conteúdo copiado para outro local (archive log
files), pois, ao terminar o espaço no último grupo, o processo irá reutilizar o primeiro, sobregravando-o.
Além dos 3 tipos de arquivos citados acima temos também o Parameter file – Para inicializar uma instância, o Oracle
deve ler um arquivo de parâmetros de nome padrão init<nome_da_instância>.ora. Este arquivo é do tipo texto e contém
diversos parâmetros de configuração associados a uma instância, aos quais devem ser atribuídos valores específicos.
Os valores dos parâmetros serão utilizados para inicializar muitas das configurações de memória e processos da instân-
cia Oracle. Cada instância tem seu arquivo de parâmetros que define as particularidades de cada ambiente.
INSTÂNCIA ORACLE
A cada inicialização do banco Oracle, parte da memória RAM do computador é alocada para a SGA (System Global
Area) e processos Oracle de segundo plano (Background Process) são inicializados, visando controlar o banco. Então uma
Instância Oracle (Instance) é o conjunto da SGA (buffers da memória RAM) + processos Oracle de segundo plano (Back-
ground), que juntos oferecem aos vários usuários o acesso ao banco de dados.
Existe um banco de dados para cada instance, e é possível criar em um mesmo equipamento mais de uma instance,
sendo, por exemplo, uma para conter um banco de dados de produção e outra para conter o banco de dados de teste.
Neste caso, haverá processos sendo executados em background específicos para cada instance e uma área de memória
independente utilizada em cada instance.
164
INFORMÁTICA
Obs.:
1)SGA – Memória compartilhada por todos os usuários Oracle.
2)Instância (instance) = SGA + Processos “Background”
3)É no arquivo de parâmetros (parameter file) que determinamos as características da instância
(instance)
OBJETOS DO BANCO DE DADOS ORACLE
O Oracle possui diversos componentes denominados Objetos do Banco de Dados . Dentre eles podemos destacar:
Tabelas - São as unidades básicas de um SGBD Relacional. É formada por linhas e colunas, onde as linhas representam
os registros e as colunas os campos da tabela. São muito conhecidas como Tabelas-Base (conforme já vimos anteriormen-
te).
Visão ou Tabela Virtual(View) - É uma tabela formada por uma pesquisa em uma ou mais tabela-base. Ela não existe,
mas parece ao usuário como se existisse.
Muitas vezes o acesso aos dados exigem “queries” complexas. Um usuário pode construir uma visão que contenha
uma certa complexidade e disponibilizá-la para usuários finais e programadores, que farão “queries” mais simples sobre
esta Visão. Você estará então, retirando a complexidade da navegação de uma aplicação ou de um usuário no acesso aos
dados.
Usuário - São as pessoas que irão acessar o BD Oracle. Possui nome e senha para o acesso (“login”).
Cabe ao DBA criar, modificar e excluir os usuários do BD.
Role - Agrupamento de privilégios, ou seja, em uma role podemos agrupar diversos privilégios e conceder aos usuários,
não mais os privilégios e sim as roles.
Rotinas armazenadas (Stored Procedures, Functions e Triggers) - São grupos de comandos SQL que poderão ser ativa-
dos pelos usuários. Uma “Function” retorna um valor sempre, enquanto que as “Procedures” não.
As Triggers (gatilhos) são também rotinas armazenadas que são executadas (disparadas) quando ocorre algum evento
modificando alguma tabela (Ex. Ao clicar o botão ...)
Índices - Quando criamos índices para uma tabela, especificando uma coluna, tal tabela é classificada de tal forma que,
sempre que for mencionada uma query, o sistema usará o índice para Ter acesso direto aos dados desejados, ao invés de
vasculhar a coluna toda. O objetivo da criação de índices é agilizar a recuperação de dados, ou seja, acelerar a procura dos
dados na tabela.
Tablespace - Objeto lógico que guarda os arquivos de dados do BD Oracle. Convém, antes de definir o tamanho da
Tablespace, fazer uma estimativa do quanto de espaço em disco será necessário para alocar os objetos (tabelas, índices, ...).
Entretanto, podemos aumentar o tamanho da Tablespace, adicionando datafiles (arquivos de dados) à mesma.
165
INFORMÁTICA
166
INFORMÁTICA
Cada estação cliente usa um processo Cliente. O Oracle usa a arquitetura de servidor multilinear
– que envolve os processos despachantes (Dispatchers), ouvinte (listener) e servidor (shared server) – para atender às
solicitações dos diversos clientes. Duas filas são formadas: fila de solicitações (Request Queue) e fila de respostas (Res-
ponse Queue).
167
INFORMÁTICA
Quando uma aplicação cliente estabelece uma conexão com o Oracle, o listener fornece o endereço de rede de um
processo Dispatcher, com o qual o cliente se conecta. O Dispatcher então pega a solicitação do cliente e coloca-a na fila
de solicitações. As solicitações são processadas e os resultados são inseridos na fila de respostas. A partir daí o Dispatcher
retorna os resultados para as aplicações clientes adequadas.
Quando uma aplicação cliente se conecta ao Oracle, o processo ouvinte inicializa um processo servidor dedicado e
conecta o cliente diretamente ao servidor dedicado, ignorando a arquitetura de servidor multilinear. Como um servidor
dedicado consome uma quantidade significativa de memória do servidor de banco de dados para apenas um usuário, os
servidores dedicados não deve ser usados para as conexões de aplicações clientes, a menos que absolutamente necessário.
LOG DE TRANSAÇÕES (LOG DE RECONSTRUÇÃO: REDO)
O Log de transações do Oracle registra imediatamente as mudanças feitas no Banco de Dados pelas transações em
andamento, para que, se for necessário (em virtude, por exemplo, de uma falha), todo o trabalho confirmado seja protegido
e recuperado.
Na SGA existe o Redo Log Buffer que armazena as informações que serão gravadas nos Redo log Files.
REDO LOG FILES
Os Redo Log Files armazenam todas as alterações no Banco de Dados, e são usadas em um processo de recuperação.
Se os Redo Log Files são espelhados em vários discos, as mesmas informações são gravadas nos arquivos espelhados.
168
INFORMÁTICA
Os Redo Log Files são gravados de maneira circula, log_buffer = 163840 # 8192 à BD Pequeno
conforme figura acima. # 32768 BD Médio
Com o espelhamento dos Redo Log Files pelos dis- # 163840 BD Grande
cos, todos os grupos de membros são gravados simulta- # SGA = [ ( 2048 * 3200 ) + 9000000 = 163840 ] è
neamente. A vantagem do espelhamento é que se, por 15 Mbytes (Aproximadamente)
exemplo, algum problema em um disco, tem-se a cópia em # Parametros de ajuste dos redologs files
outro. log_files = 3 # Num. De redo logs que podem ser
LOG SWITCHES abertos
Um Log Switch (troca de log) ocorre quando o Oracle # limitado pelo parametro maxlogfiles do create da-
troca de um redo log para outro. Enquanto isto o servidor tabase
fica gravando novas transações em outro grupo de log. # que indica o num. Máximo de grupos de redolog files
CHECKPOINTS log_checkpoint_interval = 10000# opcao por desem-
Processo que verifica se as últimas transações que penho. Nunca um checkpoint será
estão na memória já foram gravadas fisicamente em # disparado por Ter atingido este limite (10 mil blocos
disco. # de 512 gravados, desde o último checkpoint). log_
Ocorre quando: checkpoint_timeout = 0 # valor default (em segundos).
Acontece um Log Switch; log_archive_start = true # utilizacao de archiving auto-
- Durante um intervalo de tempo (definido no parâ- matico
metro Log_Checkpoint_Timeout do arquivo de parâmetro); # Localização dos arquivos de archived redologs, trace
Acontece um Shutdown; e log.
O DBA força um Checkpoint; e # Trace (dump) dos processos background, de usuários
Quando a Tablespace é passada para Offline. log_archive_dest = /prd5/oracle/pb1/arch/A
log_archive_format = “RCH%s.log”
O processo Checkpoint é habilitado background_dump_dest = /prd2/oracle/pb1/bdump
através do parâmetro Checkpoint_Process (init<ins- core_dump_dest = /prd2/oracle/pb1/cdump user_dump_
tância>.ora). dest = /prd2/oracle/pb1/udump
O ARQUIVO DE PARÂMETROS max_dump_file_size = 10240
No arquivo de parâmetros é que definimos os parâme- # Num. de processos = proc. Servers + proc Backgs
tros de inicialização da instância Oracle. Exemplo (sistema processes = 50 # 50 à BD Pequeno
Unix): # 100 BD Medio
# Parameter file para o database pb1 (Exemplo) # 200 BD Grande
# # Numero de blocos lidos para memoria numa opera-
# cao de I/O
# Nome do Banco de Dados db_file_multiblock_read_count = 32 # 8 BD Peque-
db_name = pb1 no
# Compatilidade com as características da versão 7.3.2 # 16 BD Medio
compatible = 7.3.2 # 32 BD Grande
# Localização dos controlfiles
control_files = (/prd3/oracle/pb1/dbs/con- # Parametros de configuracao do Asynchronous I/O
trol01.ctl, use_async_io = true lgwr_use_async_io = true use_post_
/prd4/oracle/pb1/dbs/control02.ctl, wait_driver = true
/prd5/oracle/pb1/dbs/control03.ctl) # Parametrso de configura;áo do servidor multi-threa-
ded
# Especificação dos Segmentos de Reconstrução (Rol- # Multi_threaded server requer a instala;áo do SQL*Net
lback Segments) V2
rollback_segments = (r01,r02,r03,r04) mts_dispatchers = “tcp,2” mts_max_dispatchers
# Definição do tamanho da SGA do Banco = 10 mts_servers = 2 mts_max_servers = 10
# mts_service = pb1
# SGA = [( db_block_size * db_block_buffers) + sha- mts_listener_address = “(ADDRESS=(PROTOCOL=tcp)
red_pool_size + log_buffers ] (HOST=durjbf01) (PORT=1521)”
db_bloc_size = 2048 m# 2k INICIALIZANDO E TERMINANDO UM BD ORACLE
shared_pool_size = 9000000 # 3500000 BD Pequeno Usamos o comando STARTUP para iniciar um BD e o
# 6000000 BD Médio SHUTDOWN para terminá-lo.
# 9000000 BD Grande Antes de inicializar ou terminar um banco Oracle é
# 18000000 BD com Designer/2000 necessário conectar-se como usuário INTERNAL.
db_block_buffers = 3200 # 200 à BD Pequeno Obs.: Conectar-se como INTERNAL é equivalente a co-
# 550 BD Médio nectar-se como usuário SYS (O “dono” do dicionário de da-
# 3200 BD Grande dos do Oracle)
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INFORMÁTICA
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INFORMÁTICA
IMMEDIATE Não assegura que os datafiles serão dis- automaticamente (Oracle Parallel Server). DATAFILE es-
ponibilizados e não faz o pecif_arquivo Nome(s) do(s) datafile(s) a ser(em) usa-
CHECKPOINT. do(s). MAXDATAFILES Máximo de datafiles que podem
DELETANDO UMA TABLESPACE ser criados para o banco.
Comando: DROP TABLESPACE Sintaxe: MAXINSTANCES Máximo de instâncias
DROP TABLESPACE nome_da_tablespace que podem ser montadas e abertas simultaneamente pelo
INCLUDING CONTENTS [CASCADE CONSTRAINTS] banco de dados.
Onde: ARCHIVELOG Habilita o modo de arquivamen-
Nome_da_tablespace É o nome da TABLESPACE a ser to. NOARCHIVELOG Não habilita o modo de arquiva-
apagada. INCLUDING CONTENTS Apaga todo o conteúdo mento.
da TABLESPACE. EXCLUSIVE monta o banco no modo exclusivo após a
CASCADE CONSTRAINTS Apaga todas as restrições sua criação. CHARACTER SET Seta o tipo de caracte-
de integridade referencial das tabelas fora da TABLESPACE res que será usado pelo banco para armazenar os dados
CRIANDO SEGMENTOS DE RECONSTRUÇÃO (ROLL- (Ex. ASCII).
BACK SEGMENTS) ALTERANDO UM BANCO DE DADOS
Comando: CREATE ROLLBACK SEGMENT Sintaxe: Comando: ALTER DATABASE Sintaxe:
CREATE ROLLBACK SEGMENT nome_segmento ALTER DATABASE nome_do_banco
TABLESPACE nome_da_tablespace ADD LOGFILE MEMBER ‘nome_arquivo’
STORAGE cláusulas REUSE TO GROUP inteiro (“nome_arquivo, nome_arqui-
Onde: vo) Onde:
nome_segmento É o nome do segmento a ser nome_do_banco Nome do banco de dados
criado. Nome_da_tablespace TABLESPACE onde o a ser criado
segmento será criado. STORAGE cláusulas Define como o nome_arquivo nome de arquivo a ser adicionado
espaço será alocado para o segmento. (colocar o caminho igual dos que já existem).
Ex: GROUP inteiro número do grupo que receberá
CREATE ROLLBACK SEGMENT rbs1 o log file membro a ser adicionado.
TABLESPACE SYSTEM Obs.:
STORAGE (INITIAL 100K, NEXT 100K, MINEXTENTS 2, A Visão V$LOGFILE mostra os grupos e membros de log
MAXEXTENTS 121, files.
OPTIMAL lOOOK); INSTALAÇÃO DO ORACLE
CRIANDO UM BANCO DE DADOS Na instalação do Oracle geralmente utilizamos o insta-
Comando: CREATE DATABASE Sintaxe: lador da Oracle, que é o Oracle Installer. Tal produto tanto
CREATE DATABASE nome_do_banco instala como desinstala os produtos Oracle. É de fácil utiliza-
CONTROL FILE REUSE ção pois basta escolhermos os produtos Oracle contratados
LOGFILE especif_arquivo GROUP inteiro MAXLOGFILES e selecionar a opção Install. (para maiores detalhes ver Ma-
inteiro MAXLOGMEMBERS inteiro MAXLOGHISTORY inteiro nual de Instalação do produto).
DATAFILE especif_arquivo MAXDATAFILES inteiro MA- Obs Importante:
XINSTANCES inteiro Alguns procedimentos (scripts) devem ser executados
ARCHIVELOG/NOARCHIVELOG EXCLUSIVE após a instalação do Oracle Server (como usuário SYS)
CHARACTER SET charset a) CATALOG.SQL Cria visões do dicionário de dados.
Onde: b) CATEXP.SQL Cria visões do dicionário
Nome_do_banco Nome do banco de dados a ser de dados para o uso do Export/Import. c) CATPROC.SQL
criado Cria tabelas e visões adicionais do dicionário de dados para
Especif_arquivo a opção procedural do Oracle.
Especificação do arquivo. Contém: Tais procedimentos podem demandar de muito tempo,
nome do datafile É o nome do datafile ou redo log pois formam muitas estruturas de dados.
file. SIZE inteiro É o tamanho do mesmo (em K ou M ) O ARQUIVO DE PARÂMETROS: ESTUDANDO OS PARÂ-
REUSE Permite ao Oracle reusar o arquivo. METROS
CONTROL FILE REUSE Especifica o control file especifi- O arquivo de parâmetros Oracle possui diversos parâ-
cado no arquivo de parâmetros metros que devem ser conhecidos pelo
(podendo ser reusado). LOGFILE GROUP Espe- DBA:
cifica o nome dos logfiles. Db_name nome do banco de dados (obrigatório)
MAXLOGFILES máximo de log files que podem Control_files nome/localização dos control files
ser criados para o banco de dados. rollback_segments nome dos segmentos de rollback
MAXLOGMEMBERS máximo de membros de log files alocados para a instância. db_block_size tamanho do
para um grupo de log files. MAXLOGHISTORY máxi- bloco Oracle (em bytes)
mo de archived redo logs para ser re- shared_pool_size parâmetro que define
cuperado a shared pool (para comando S Q L
compartilhados)
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INFORMÁTICA
Um privilégio de sistema é um privilégio poderoso que, se concedido ao usuário, dará ao mesmo o direito de executar
uma operação em nível de banco de dados. Cabe portanto ao DBA a tarefa de definir quais usuários do Banco terão tais
privilégios (poderão ser outros administradores e/ou desenvolvedores de aplicações).
Exemplo:
Um usuário com privilégio SELECT ANY TABLE pode consultar qualquer tabela do banco.
Um usuário com o privilégio ALTER DATABASE pode alterar a estrutura física do banco, incluindo novos arquivos.
Um privilégio de objetos do BD administra uma operação do banco de dados sobre um objeto específico do BD (uma
tabela, uma visão, ...).
Exemplo:
Um usuário com privilégio de SELECT na tabela SALÁRIOS, pode consultar a mesma.
Um outro usuário com privilégio de UPDATE, na tabela SALARIOS, poderá alterar a mesma
(ação que não poderá ser realizada pelo usuário com privilégio de SELECT apenas).
COMANDO GRANT
Concede privilégios aos usuários Oracle cadastrados. Sintaxe:
GRANT <privilégio> to { usuário | role | public } [ WITH ADMIN OPTION ];
Exemplos:
1) GRANT CREATE SESSION, CREATE TABLE TO JOAO;
2) GRANT SELECT ANY TABLE TO manoel;
3)GRANT SELECT, INSERT, UPDATE, DELETE ON T_Salario TO joaquim;
Obs: A opção WITH ADMIN OPTION dá ao usuário o “poder” de conceder privilégios (que ele possui) a outros usuários.
COMANDO REVOKE
O comando REVOKE retira (revoga) o privilégio concedido através do GRANT. Sintaxe:
REVOKE {privilégio | role } FROM {usuário | role | PUBLIC }; Exemplos:
1)REVOKE SELECT ANY TABLE FROM manoel;
2)REVOKE UPDATE FROM joaquim;
AGRUPANDO PRIVILÉGIOS: “ROLE”
Tendo em vista que o Oracle possui uma infinidade de privilégios e que a quantidade e diversidade de perfis
de usuários em um banco de dados também é grande, a administração dos privilégios de todos eles (usuários) seria um
tarefa no mínimo bastante trabalhosa. Visando dirimir este problema existe o objeto Oracle denominado ROLE. Em uma
ROLE podemos agrupar diversos privilégios e conceder aos usuários, não mais os privilégios e sim as ROLES.
Exemplo:
1)CREATE ROLE admin_salarios;
2)GRANT SELECT, INSERT, UPDATE,DELETE ON T_SALARIOS
TO admin_salarios;
3)GRANT SELECT,INSERT, UPDATE, DELETE ON T_COMISSOES
TO admin_salarios;
4)GRANT admin_salarios to USUARIO_A, USUARIO_B, USUARIO_C, ...
No exemplo acima, os usuários A, B e C receberam os privilégios da ROLE admin_salarios (que Seleciona, Insere, Altera
e Elimina dados das Tabelas T_SALARIOS e T_COMISSOES). Obs.:
- O Comando REVOKE (revoga privilégios) também é utilizado com ROLES. As ROLES DBA, CONNECT e RESOURCE são
ROLES padrão do Oracle.
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INFORMÁTICA
O DBA pode, por exemplo, revogar a ROLE RESOURCE de determinados usuários (concedendo aos mesmos so-
mente alguns privilégios, de tal ROLE).
Exemplo:
1)REVOKE UPDATE ON T_COMISSOES FROM admin_salarios;
2)REVOKE USUARIO_B FROM admin_salarios;
VISÕES (VIEW’S) DO DICIONÁRIO DE DADOS
O dicionário de dados Oracle possui diversas visões que estão divididas em categorias: Categoria Descrição
DBA_XXX Visões do DBA, com informações de qualquer definição de objeto do BD.
USER_XXX Visões que podem ser acessadas por qualquer usuário, dando informações de seus objetos.
ALL_XXX Visões que podem ser acessadas por qualquer usuário, com informações de todos os objetos que ele
pode acessar.
Obs:
Todas as tabelas e visões do DD podem ser acessadas pelo usuário SYS. Para ver as visões use os comandos DESCRIBE
e SELECT.
Lista de algumas Visões:
V$SESSION Mostra as sessões logadas.
USER_USERS Usuário conectado.
ALL_USERS Todos os usuários conectados e outras colunas.
DBA_USERS Todas as informações dos usuários.
USER_TS_QUOTAS Limite que o usuário tem (Quota) na TABLESPACE. DBA_TS_QUOTAS Todas as quotas de todos
os usuários.
DBA_DATAFILES DATAFILES e TABLESPACES do BD.
DBA_TABLES Tabelas do DBA
ALL_TABLES Todas as tabelas.
DBA_ROLE_PRIVS Tabela com os privilégios.
DBA_AUDIT_TRAIL Conjunto de trilhas de auditoria.
DBA_EXP_FILES Descrição dos arquivos exportados.
DBA_ROLES As roles do BD.
DBA_SEGMENTS Informações sobre os segmentos do BD.
DBA_TABLESPACE Tablespaces do BD.
DBA_ROLLBACK_SEGS Segmentos de Rollback.
V$DATAFILE Infomações sobre os DATAFILES do BD.
V$PARAMETER Parâmetros de inicialização do BD.
V$LOG_HISTORY Informações sobre o Log de transações do BD.
BACKUP E RECOVERY DO BANCO DE DADOS
Métodos de Backup Oracle: Backup completo (full) ou parcial. Pode ser feito ONLINE ou OFFLINE.
BACKUP COMPLETO (“FULL”) OFFLINE
Copiar através de comando do sistema operacional os arquivos do BD Oracle: datafiles, redo log files, control files e
parameter file.
Passos:
a)Selecionar os arquivos relevantes para o Backup;
b)Dar um “Shutdown” na instância Oracle,
c)“Backupear” (copiar) todos os datafiles, redo log files, control file(s) e parameter file(s) usando comandos do Sistema
Operacional;
d)Reinicializar a instância Oracle (Startup). Ex:
SVRMGR>CONNECT INTERNAL SVRMGR>SHUTDOWN NORMAL
SVRMGR>HOST CP <ARQUIVOS_ORACLE> <DIRETÓRIO_DE_BACKUP> SVRMGR>STARTUP
Obs:
- Para saber quais os nomes dos arquivos a serem copiados consultar as visões: DBA_DATAFILES, V$LOGFILE (coluna
MEMBER) Usar o comando SHOW PARAMETER CONTROL_FILES para ver o nome dos Control Files.
RESTAURANDO (RECOVERY) DO BD
Passos:
a)Tirar o BD do “ar” (executar um SHUTDOWN ABORT, para sair mais rápido).
b)Restaurar o mais recente dos Backup’s completo, incluindo todos os arquivos: datafiles, redo log files e control files.
c)Inicializar a instância novamente.
Obs:
Se for necessário editar o arquivo de parâmetros para indicar o novo caminh do(s) control file(s), se necessário (em caso
de perda de disco).
Por default, o BD fica no modo NOARCHIVELOG
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INFORMÁTICA
No modo ARCHIVELOG o Oracle além de usar o sistema circular de preenchimento no Redo Log files, ele copia, antes
de fazer a troca, para os Archives Redo Log files (passo administrado pelo processo de segundo plano ARCH (ver definição
deste processo background no início da apostila).
NOARCHIVELOG
Já no modo NOARCHIVELOG o Oracle somente faz as trocas, não armazenando em outros arquivos.
HABILITANDO/DESABILITANDO O MODO DE ARQUIVAMENTO
1)Para ver o modo atual do BD usar o comando ARCHIVE LOG LIST Exemplo:
SVRMGR>ARCHIVE LOG LIST;
2)Os parâmetros LOG_ARCHIVE_START, LOG_ARCHIVE_DEST e LOG_ARCHIVE_FORMAT, são os parâmetros do “parame-
ter file” que devem ser alterados para passar o modo para ARCHIVELOG (quando de um novo STARTUP).
Ex:
LOG_ARCHIVE_START = TRUE
LOG_ARCHIVE_DEST = diretório (ou nome do dispositivo). LOG_ARCHIVE_FORMAT=nome_de_arquivo
Incluir no nome do arquivo “%s” para ser anexado no nome o número da seqüência de log (log sequence number).
3)Para trocar o modo de arquivamento automaticamente usa-se o comando ALTER SYSTEM: Ex:
SVRMGR>ALTER SYSTEM ARCHIVE LOG START TO ‘/caminho/nome_arquivo’ Onde:
/caminho/nome_arquivo É o nome do diretório/arquivo onde será arquivado os archives redo log files.
Para desabilitar o modo de Arquivamento (NOARCHIVELOG):
A)Alterar o parâmetro LOG_ARCHIVE_START do arquivo de parâmetros: LOG_ARCHIVE_START = FALSE
Daí, na próxima inicialização do BD o modo de arquivamento será NOARCHIVELOG. B)Para parar automaticamente:
SVRMGR>CONNECT SYSTEM/MANAGER; SVRMGR>ALTER SYSTEM ARCHIVE LOG STOP;
BACKUP ONLINE PARCIAL
Usar o comando ALTER TABLESPACE para preparar a TABLESPACE para o início da cópia:
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No Java 9 tudo é modular, mas você não precisa sair mi- O mais interessante dessa API é que ela é o piloto de um
grando os seus projetos para usar essa nova versão. Especial- novo conceito da linguagem, que são os módulos em incu-
mente por motivos de compatibilidade, projetos que não de- bação. A ideia é permitir que APIs passem por um período de
finem explicitamente o uso do sistema de módulos vão fun- testes antes de entrar definitivamente para a linguagem, com
cionar normalmente — internamente é declarado um unamed objetivo de reduzir a possibilidade de introdução de erros na
module, com acesso a todos os módulos da plataforma de plataforma, que tem o forte peso da retrocompatibilidade.
forma parecida ao que acontece nas versões anteriores.
Apesar disso, depois de conhecer um pouco mais sobre Módulos em incubação ainda não fazem parte do Java SE.
os benefícios dessa migração eu arriscaria dizer que você vai Eles ficam em um pacote jdk.incubator e não são resolvidos
querer migrar. Uma das grandes vantagens dessa nova es- por padrão na compilação ou execução de suas aplicações.
trutura é que, diferente da abordagem atual do classpath, as Para testar esse meu exemplo no jshell, por exemplo, você
informações do módulo precisam ficar disponíveis da mes- precisa iniciar a ferramenta com essa opção explicitamente:
ma forma durante as fases de compilação e execução. Isso
garante uma integridade muito maior nos projetos, evitando turini ~ $ jshell --add-modules jdk.incubator.httpclient
problemas da abordagem atual do legado classpath — como | Welcome to JShell — Version 9
o famoso JAR hell — ou, pelo menos, reportando-os muito | For an introduction type: /help intro
antes, em tempo de compilação. O JDK 9 também traz uma nova API de logging, que te
possibilita criar um provedor padrão de mensagens que po-
Outro ganho enorme é no encapsulamento dos projetos, derá ser usado tanto em seu código como no do próprio JDK.
já que agora ser público não significa mais ser acessível. Em E uma API de Stack-Walking, que tira proveito dos poderosos
um sistema modular você precisa definir explicitamente o que recursos da API de Streams para que você consiga passear
pode ou não ser acessado por fora do módulo, e isso guia a pela Stack de sua aplicação de forma extremamente eficiente.
construção de APIs com designs mais lógicos. Com ela podemos facilmente coletar em uma lista todas as
classes de um pacote específico, ou alguma outra condição
No exemplo a seguir o arquivo module-info.java, res-
especial de filtro:
ponsável pela definição de um módulo, exemplifica um caso
em que o módulo br.com.caelum.desktop precisa do módulo
StackWalker.getInstance().walk(stream ->
base do Java FX para funcionar, e deixar acessível apenas seu
stream.filter(frame -> frame.getClassName().con-
pacote de componentes:
tains(“br.com.caelum”)
))
module br.com.caelum.desktop {
.collect(toList());
requires javafx.base;
exports br.com.caelum.desktop.components; Eu consigo ver um futuro próximo em que as IDEs e fer-
} ramentas de profilling tiram bastante proveito dessa API para
Ah, e em projetos modulares você consegue criar ima- fornecer alternativas performáticas e poderosas para analise e
gens de execução customizadas com apenas o pedacinho investigação de problemas de runtime.
da JRE que você está usando! Podemos falar que essa é uma
extensão aos compact profiles do JDK 8, mas que funcionam Diversas mudanças nas APIs
de forma muito mais interessante já que você literalmente só Eu mostrei nesse post que as Collections receberam di-
carrega o que precisa. Muitos projetos pequenos podem versos factory methods trazendo uma forma mais próxima
ter só o java.base, no lugar de todos os 94 módulos e suas aos collection literals para criação de listas, sets e mapas.
milhares de classes. Isso tem uma série de vantagens de
performance e consumo de memória, já que a aplicação Map.of(1,”Turini”, 2,”Paulo”, 3,”Guilherme”);
fica com um footprint inicial muito menor.
Novas APIs List.of(1, 2, 3);
A versão também recebeu diversas novas APIs. Um des-
taque especial vai para a de HTTP/2 Client, que possui uma Set.of(“SP”, “BSB”, “RJ”);
interface publica completamente repaginada ante ao lega- O Stream também recebeu novos métodos como drop-
do HttpURLConnection API e com suporte para requisições While, takeWhile, ofNullable e uma sobrecarga do iterate que
HTTP/2 e WebSockets. permite definir uma condição para que a iteração termine. Re-
pare a semelhança com o clássico for com index no exemplo
Um exemplo de código para retornar o conteúdo do cor- em que imprime números de 1 a 10:
po de um request seria:
Stream
String contentBody = newHttpClient().send( .iterate(1, n -> n<=10, n -> n+1)
newBuilder() .forEach(System.out::println);
.uri(new URI(“https://turini.github.io/livro-java-9/”)) Além das mudanças no Stream em si, diversas outras APIs
.GET() receberam métodos que tiram proveito de seus recursos. Um
.build(), asString()) exemplo seria o Optional, que agora consegue projetar seus
.body(); valores diretamente para o Stream:
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INFORMÁTICA
Stream<Integer> stream = Optional.of(ids).stream(); Por falar em Strings, elas agora possuem seu valor represen-
Essa transformação é extremamente útil quando você pre- tado de uma forma muito mais eficiente em memória. Se você
cisa aplicar diversas operações nos valores e tirar proveito da conferir na implementação das versões anteriores da linguagem,
característica lazy da API. perceberá que uma String guarda seu valor interno em um array
de caracteres, que mantém dois bytes para cada um deles.
O java.time também recebeu uma forma bastante interes-
sante de retornar streams com intervalo de datas: private final char value[];
O problema da abordagem atual é que, na maior parte
Stream<LocalDate> dates = dos casos, as Strings usam valores em formato ISO-8859–1/
LocalDate.datesUntil(jdk10Release); Latin-1 que precisam de apenas um byte por caractere. Em
E o Scanner agora possui métodos como o findAll onde, outras palavras, poderíamos usar metade do espaço!
dada uma expressão regular, retorna um stream de possíveis
resultados. Bem, é o que estamos fazendo agora com Java 9! Expe-
rimente abrir o JShell e ver como esse campo de valor é de-
String input = “esperei 3 anos pelo lançamento do java 9”; clarado hoje:
List<String> matches = new Scanner(input) jshell> String.class.getDeclaredField(“value”)
.findAll(“\\d+”)
.map(MatchResult::group) private final byte[] value;
.collect(toList()); Um array de bytes!
Extensão aos recursos da linguagem
Além de novos métodos e APIs, a linguagem recebeu um Com isso usamos apenas um byte, que será o suficiente
suporte maior na inferência de tipos e nos recursos existentes. O na esmagadora maioria dos casos. Para os demais, foi adicio-
try-with-resources agora pode usar variáveis efetivamente finais, nado um campo adicional de 1 byte para indicar qual o enco-
sem precisar re-instanciar como em sua versão agora antiga.
ding que está sendo usado. Isso será feito automaticamente,
baseado no conteúdo da String.
O código que era assim:
Essa proposta é conhecida como Compact Strings.
public void read(BufferedReader reader) {
COBOL
try (BufferedReader reader = reader) {
COBOL (sigla de COmmon Business Oriented Language)
//...
} - Linguagem Comum Orientada para os Negócios é uma lin-
} guagem de programação orientada para o processamento de
Agora pode ser escrito sem a necessidade de criar um novo banco de dados comerciais. É a linguagem de programação
tipo e da re-atribuição: inteira mais usada, produto do Departamento de Defesa nor-
te-americano sob a direção da contra-almirante Grace Murray
public void read(BufferedReader reader) { Hopper.
As especificações do COBOL 2002 incluem suporte à pro-
try (reader) { gramação orientada a objetos e outras características das lin-
//... guagens modernas.
} COBOL 2002 e o COBOL orientado a objeto
} A linguagem continua a evoluir até hoje. No início de
O uso do operador diamante em classes anônimas e su- 1990, decidiu-se acrescentar a orientação a objetos na pró-
porte aos métodos privados em interfaces — para reutilizar xima revisão completa do COBOL. A estimativa inicial era
código dos default methods sem quebrar encapsulamen- ter esta revisão concluída em 1997 e um ISO CD (Commit-
to — são algumas das várias outras possibilidades. Muitas delas tee Draft, rascunho do comitê) disponível até 1997. Alguns
estão definidas na proposta Milling Project Coin, que recebeu fornecedores (incluindo a Micro Focus, a Fujitsu, a Veryant e a
esse nome por ser um aperfeiçoamento dos recursos introduzi- IBM) introduziram a sintaxe orientada a objetos com base nos
dos no Project Coin do JDK 7 — como o próprio operador dia- rascunhos de 1997 ou outro da revisão completa. A versão fi-
mante. nal aprovada no padrão ISO (adotado como um padrão ANSI
por INCITS) foi aprovada e disponibilizado em 2002.
Performance Assim como a C++ e a Java, os compiladores COBOL estão
As melhorias relacionadas a performance também são in- disponíveis enquanto a linguagem se move em direção à padro-
críveis. Um destaque especial foi a adoção do G1 como Garbage nização. A Fujitsu, a Micro Focus e a Raincode atualmente supor-
Collector padrão, como já era esperado. Ele é um algoritmo bem tam os compiladores COBOL orientados a objetos visando o .NET.
mais previsível, que executa seu trabalho em diferentes threads O COBOL 2002 incluiu muitos outros recursos além orien-
e em uma frequência muito maior, compactando o heap de tação a objetos, (mas não estão limitados a):
memória durante a execução. O G1 também faz o reaproveita- Suporte a idiomas (incluindo, mas não limitado a suporte
mento de Strings e tem diversos outros benefícios interessantes. ao Unicode)
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O COBOL consiste basicamente em quatro divisões sepa- Problemas de compatibilidade após normalização
radas: O COBOL 85 não era totalmente compatível com as ver-
IDENTIFICATION DIVISION sões anteriores, resultando nem um “parto de cesariana” do
A IDENTIFICATION DIVISION possui informações docu- COBOL 85. Joseph T. Brophy, CIO, Travelers Insurance, lidera-
mentais, como nome do programa, quem o codificou e quan- ram uma força-tareda para informar aos usuários de COBOL
do essa codificação foi realizada. dos pesados custos
de reprogramação para implementar o
ENVIRONMENT DIVISION novo padrão. Como resultado, o Comitê ANSI do COBOL re-
A ENVIRONMENT DIVISION descreve o computador e os cebeu mais de 3.200 cartas do público, em sua maioria nega-
periféricos que serão utilizados pelo programa. tivas, exigindo que o comitê fizesse as alterações. Por outro
DATA DIVISION lado, a conversão para COBOL 85 foi pensada para aumentar
A DATA DIVISION descreve os arquivos de entrada e saída que a produtividade nos próximos anos, justificando, assim, os
serão usadas pelo programa. Também define as áreas de trabalho custos de conversão.15
e constantes necessárias para o processamento dos dados.
PROCEDURE DIVISION Sintaxe verbosa
A PROCEDURE DIVISION contém o código que irá mani- A sintaxe da COBOL tem sido muitas vezes criticada por
pular os dados descritos na DATA DIVISION. É nesta divisão que sua verbosidade. No entanto, os defensores notam que isto
o desenvolvedor descreverá o algoritmo do programa. foi intencional no projeto da linguagem, e muitos a conside-
IDENTIFICATION DIVISION ram um dos pontos fortes da COBOL. Um dos objetivos do
ENVIRONMENT DIVISION projeto de COBOL foi que gerentes, supervisores e usuários
* CONFIGURATION SECTION não-programadores pudesse ler e entender seu código. É por
* INPUT-OUTPUT SECTION isso que a COBOL tem o inglês como sintaxe e elementos es-
DATA DIVISION truturais, incluindo: substantivos, verbos, orações, frases, se-
* FILE SECTION ções e divisões. Consequentemente, a COBOL é considerada
* WORKING-STORAGE SECTION por pelo menos uma fonte a ser “A linguagem de programa-
* LOCAL-STORAGE SECTION
ção mais legível, compreensível e auto documentada em uso
* LINKAGE SECTION
hoje. [...] Não só este legibilidade geralmente auxilia o pro-
* COMMUNICATION SECTION
cesso de manutenção, mas quanto mais velho um programa
* REPORT SECTION
se tornar, mais valiosa se torna essa legibilidade.”16 Por outro
* SCREEN SECTION
lado, a mera capacidade de ler e entender algumas linhas de
PROCEDURE DIVISION
código da COBOL não concede a um executivo ou usuário fi-
Área de codificação no COBOL
nal a experiência e os conhecimentos necessários para proje-
Colunas Descrição
1 a 6 branco (será preenchido com a numeração COBOL) tar, construir e manter sistemas de software de grande porte.
7 (branco) linha de codificação Outras defesas
* (asterisco) linha de comentário Além disso, tradicionalmente a COBOL é uma linguagem
- (hífen) continuação de literal não numérico simples, com alcance limitado da função (sem ponteiros, sem
8 a 72 instruções do COBOL iniciando na coluna 8 tipos definidos pelo usuário e sem funções definidas pelo
Críticas e defesas usuário), estimulando um estilo de codificação simples. Isso
Falta de estruturalismos fez com que seja bem adequada ao seu domínio principal de
Em sua carta a um editor em 1975, intitulado “Como é que computação de negócios, onde a complexidade do programa
vamos dizer verdades que podem machucar?” que era crítica encontra-se em regras de negócio que precisam ser codifica-
a várias linguagens de programação contemporâneas como o dos em vez de sofisticados algoritmos e estruturas de dados.
COBOL, o cientista da computação e vencedor do Prêmio Tu- E porque a norma não pertence a nenhum fornecedor em
ring, Edsger Dijkstra comentou que “O uso de COBOL mutila particular, os programas escritos em COBOL são altamente
a mente, o seu ensino deve, portanto, ser considerado como portáteis. A língua pode ser utilizada numa grande variedade
uma infracção penal”. de plataformas de hardware e sistemas operativos. E sua es-
Em sua resposta divergente ao artigo de Dijkstra e “de- trutura hierárquica rígida restringe a definição de referências
claração ofensiva”, o cientista da computação Howard E. externas para a Divisão de Ambiente (environment division),
Tompkins defendeu que COBOL era estruturada: “Os progra- o que simplifica a mudança de plataforma em particular.
mas em COBOL com controle de fluxo complicado na verdade OBSERVAÇÃO: Sobre “Estruturas de controle, seleção,
tendem a “paralisar a mente’”, mas isso foi porque “Há muito desvio e repetição” ver “‘5. Lógica de programação e estru-
muitos desses programas de aplicativos de negócios escritos turas de dados”
por programadores que nunca aprenderam corretamente so-
bre o benefício de manter o COBOL estruturado...” Fonte:
Além disso, a introdução de OO-COBOL adicionou suporte INTRODUÇÃO Á LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO – Autor:
para código orientada a objeto, bem como funções definidas Tânia Martins Preto – Revisão: Diretoria de Educação Profis-
pelo usuário e tipos de dados definidos pelo usuário para o sional e Tecnologia CURITIBA JULHO/2007
repertório de COBOL. https://sitedoprogramadorblog.wordpress.com/java/
http://blog.caelum.com.br/o-minimo-que-voce-deve-
-saber-de-java-9/
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2 – Cache L1: uma pequena porção de memória SRAM, A memória RAM estática é conhecida como SRAM (Sta-
inserida no processador para trocar informações rapida- ticRandom - AcessMemory) e a RAM dinâmica é a DRAM
mente com ele. (DynamicRandom – AcessMemory). A SRAM é usada como
3 – Cache L2: uma pequena porção de memória SRAM, memória cache L1 e L2, por exemplo. A L1 é uma pequena
presente próxima ao processador, que troca informações porção de memória, presente junto ao processador para
rapidamente com ele, mas em velocidade menor que a L1. guardar informações acessadas constantemente por ele
4 – Memória RAM: armazena uma quantidade maior e manter o desempenho. A L2 é encontrada próxima ao
de informações, mas fica mais distante do processador. No processador, para guardar outro conjunto de informações
acesso a essa memória, o processador tem grande perda que sejam rapidamente acessadas, mas já há uma perda de
de desempenho. velocidade. A RAM dinâmica possui apenas um transistor
5 – Memória virtual: fica no HD, sendo uma parte reser- por bit e precisa ser constantemente refrescada, ou seja,
vada para esta trabalhar como extensão da memória RAM, atualizada. Seus dados são mantidos por pulsos elétricos.
guardando muitas informações que não poderiam estar Está presente nos pentes de memória, fixados à placa mãe.
presentes nela.
6 – HD: guarda todos os dados do nosso computador. RESPOSTA: “CERTO”.
Com esse esquema podemos notar que, quanto maior
a unidade de armazenamento, menor a velocidade de 33. (TCE/SP - AGENTE DE FISCALIZAÇÃO FINAN-
acesso do processador às informações. A memória RAM e a CEIRA – FCC/2012) - O armazenamento de informações
virtual guardam dados que serão usados pelo processador. em computadores é feito pela utilização de dispositivos
chamados de memória, que as mantêm de forma volátil
RESPOSTA: “B”. ou permanente. Entre esses dispositivos, está a memó-
ria RAM ou memória
31. (PC/AL - DELEGADO DE POLÍCIA - CESPE – 2012) a) magnética.
- A respeito de conceitos básicos relacionados à infor- b) secundária.
c) cache.
mática e dosmodos de utilização das tecnologias de
d) principal.
informação, julgue os itensque se seguem.A memória
e) de armazenamento em massa.
RAM (Random Access Memory) permite apenas a leitu-
ra de dados, pois é gravada pelos fabricantes, não po-
A memória RAM é conhecida como memória princi-
dendo ser alterada.
pal. O processador aloca informações nessa memória por
( ) Certo
endereçamento, fazendo seu uso e gerenciamento de for-
( ) Errado
ma não sequencial, ou seja, de forma randômica. Existem
outros tipos de memória como a cache, a virtual, mas o
A memória RAM armazena dados que serão usados trabalho delas é otimizar o trabalho entre a RAM e o pro-
pelo processador, por exemplo, durante a execução de um cessador. A memória RAM é como umaponte para o acesso
programa. Esses dados ficam alocados na memória RAM do processador aos dados desejáveis que estão no HD.
enquanto estiverem recebendo pulsos elétricos. Quando
há a interrupção do fornecimento de energia, os dados ar- RESPOSTA: “D”.
mazenados temporariamente nela são perdidos. Dizemos
que a RAM é uma memória de leitura e gravação, pois os 34. (TRE/RJ - TÉCNICO JUDICIÁRIO - OPERAÇÃO DE
dados são armazenados nela (gravação) e usados pelo pro- COMPUTADOR – CESPE/2012) - Com relação aos aplica-
cessador (leitura). A descrição do enunciado seria apropria- tivos de produtividade em sistemasoperacionais Linux
da para a memória ROM, sigla que se refere à memória de e Windows, julgue os próximos itens.Entre os requisitos
somente leitura. de sistema do Google Chrome estão: 100 MB de espaço
livre em disco e 128 MB de memória RAM.
RESPOSTA: “ERRADO”. ( ) Certo
( ) Errado
32. (TRE/RJ - TÉCNICO JUDICIÁRIO - OPERAÇÃO DE Requisitos do sistema Chrome
COMPUTADOR – CESPE/2012) - Com relação à memó-
ria na arquitetura de computadores, julgue os itens que O Google Chrome, conforme informações do supor-
se seguem. Há dois tipos de memória RAM, de acesso te online, está disponível para Windows, Mac e Linux. Para
aleatório: o estático, mais rápido e caro; e o dinâmi- obter o melhor desempenho, recomendamos os seguintes
co, mais barato, porém não tão rápido. Dessa forma, a requisitos de sistema:
RAM estática é usada como memória cache enquanto a
dinâmica é usada como memória principal.
( ) Certo
( ) Errado
187
INFORMÁTICA
RESPOSTA: “C”.
188
INFORMÁTICA
38. (TSE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO Memória não volátil, traz seus dados gravados de fá-
DE SISTEMAS – CONSULPLAN/2012) - Sobre as me- brica e mantém esses dados mesmo com perda de energia.
mórias utilizadas nos microcomputadores, existe uma, (V ) SRAM (Static Random Acess Memory)
denominada cache, referenciada como L2 e capacidade É o tipo de memória usada para a cache.
típica de 2 MB. A memória cache executa a seguinte (N ) EPROM (Erasable Programmable Read-Only Me-
função mory)
a) agiliza o processamento, operando entre a me- As memórias do tipo EPROM podem ser regravadas
mória RAM e a CPU. em um processo especial.
b) executa a verificação de hardware, por ocasião (V) Cache
do boot da máquina. Podemos chamá-las de SRAM.
c) grava as configurações de setup de forma per- (V ) DRAM (Dynamic Random – Acess Memory)
manente, por meio da BIOS. É uma memória de leitura e gravação, presente em
d) realiza o mecanismo de memória virtual, como pentes de memória fixados na placa mãe do comutador.
uma extensão do disco rígido. Seus dados são mantidos por pulsos elétricos.
189
INFORMÁTICA
A sigla AGP vem de AcceleratedGraphicsPort, ou seja, O barramento PCI Express também pode ser chamado
Porta Gráfica Acelerada e foi criada especialmente para dar de PCle ou PCl – EX. Foi desenvolvido para dar mais velo-
suporte à velocidade gráfica cada vez mais crescente das cidade às placas que têm o encaixe próprio para o slot PCI
placas de vídeo. Com referência ao uso que faz da memória e para substituir o AGP e traz uma proposta de transferên-
principal, a alocação realizada pelo barramento AGP é di- cia de dados de forma serial, ou seja, não são transmitidos
nâmico, permite um uso eficiente da memória de imagem vários bits ao mesmo tempo, por vários canais de trans-
(frame buffer) e um melhor gerenciamento da memória. missão, gerando problemas com interferência magnética
e atraso de propagação, conforme ocorria no slot AGP ou
RESPOSTA: “ERRADO”. PCI comum. Ele transmite os bits um a um, serialmente, por
um único canal.
43. (TRE/CE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - OPERAÇÃO DE A taxa de transferência é representada pela sigla GT/s,
COMPUTADOR – FCC/2012) - O barramento AGP (Acce- ou seja, Gigatransfer por segundo, sendo que 1 GT/s signi-
leratedGraphicsPort) é utilizado para conectar uma placa fica 109 ou um bilhão de transferências por segundo.
de aceleração gráfica para o processamento de imagens. O barramento PCI Express possui várias gerações, por
Uma das vantagens desse barramento é a grande capa- exemplo: 1.1, 2.0, 3.0. A taxa de transferência da geração
cidade de transferência de dados, chegando a transmitir 3.0 é de 8GT/s, usa menos energia e é considerado mais
mais de 2MB por segundo a um clock de barato do que suas versões anteriores.
a) 133 MHz.
b) 33 MHz. RESPOSTA: “E”.
c) 2,2 GHz.
d) 100 GHz.
e) 66 MHz.
190
ATUALIDADES
1
ATUALIDADES
Edição genética no corpo do paciente os cientistas defendem o experimento afirmando que o ní-
vel de contribuição humana para os embriões de porcos foi
Em um experimento inédito, uma equipe de cientistas “baixo” e não incluiu precursores de células cerebrais. Além
tentou editar o DNA diretamente no corpo de um paciente, disso, os embriões se desenvolveram apenas por quatro
o americano Brian Madeux, no início de novembro. O pro- semanas.
cedimento tinha como objetivo curar uma doença genética
rara conhecida como síndrome de Hunter, que afeta o me- O oitavo continente: Zelândia
tabolismo e dificulta a quebra de moléculas muito grandes
de açúcar, chamadas glicosaminoglicanos. Um grupo de cientistas publicou, em fevereiro, um
O procedimento utilizou uma técnica de edição genéti- manifesto pedindo para que a Zelândia, um fragmento
ca semelhante à já conhecida CRISPR/Cas9, usada anterior- continental localizado no Oceano Pacífico (do qual a Nova
mente para alterar o DNA de embriões humanos a partir de Zelândia faz parte), fosse considerada um continente pro-
uma ferramenta que recorta, copia e deleta partes do DNA priamente dito, não parte da Oceania. Até agora os cien-
como se fossem arquivos digitais. A terapia experimental tistas consideravam ela apenas um pedaço de crosta con-
aplicada neste experimento mais recente, batizada de SB- tinental que se desprendeu dos demais continentes no seu
913, funciona a partir de um princípio parecido, mas envol- processo de fragmentação, há 200 milhões de anos – mas
ve injetar no sangue do paciente vírus geneticamente mo- considerava que era pequena demais para ser um conti-
dificados que carregam bilhões de genes corretivos. Quan- nente “independente”. Os cientistas que publicaram o arti-
do esses vírus chegam ao fígado, um grupo de proteínas go opinativo discordam dessa classificação, afirmando que
age como uma “tesoura molecular” e corta algumas partes “sua separação da Austrália e grande área sustentam sua
do DNA das células, inserindo depois os genes saudáveis. definição como continente” e não como um fragmento.
Cientistas americanos desenvolveram embriões que Durante três décadas (1950, 1960 e 1970), o Brasil
contêm uma combinação de células-tronco de humanos obteve altas taxas de crescimento acompanhando o bom
e porcos. O experimento, realizado em janeiro, foi uma momento da economia mundial. Neste período, o objetivo
tentativa de encontrar alternativas para transplantes de ór- da política econômica brasileira era a industrialização. O
gãos em humanos. “Este é um primeiro passo importante. Plano de Metas e o II PND mostram claramente a proposta
O objetivo final é desenvolver tecidos e órgãos funcionais e desenvolvimentista. Em 1979, devido ao segundo choque
transplantáveis, mas estamos longe disso”, afirmou o autor de oferta do petróleo e ao aumento das taxas de juros in-
principal, Juan Carlos Izpisua Belmonte, professor do labo- ternacionais, reduzem-se consideravelmente as fontes de
ratório de expressão genética do Instituto Salk para Pesqui- financiamento do desenvolvimento.
sas Biológicas, nos Estados Unidos. Sendo assim, a recessão econômica da década de 1980
Porém, a ideia de criar uma mistura entre humanos e gerou questionamentos quanto ao modelo de forte in-
animais levantou questões éticas, principalmente porque, tervenção estatal que vigorou no Brasil desde os anos de
na teoria, isso poderia levar à criação de animais com quali- 1940, principalmente no que diz respeito a crise fiscal, de-
dades humanas e, possivelmente, inteligência. Ainda assim, vido a quebra do padrão de financiamento do setor públi-
2
ATUALIDADES
co. Esta ruptura origina-se na própria recessão, na inflação as reservas internacionais e aumento o déficit do balan-
e no fato do governo ter assumido os prejuízos da crise ço de pagamentos. Por esse motivo, o governo brasileiro
econômica. Os principais causadores dessa ruptura foram: adotou políticas econômicas restritivas, que desaceleram a
primeiro, a desestruturação do financiamento fiscal, que atividade econômica e fizeram estagnar a taxa de investi-
ocorreu devido ao aumento dos subsídios ao setor priva- mento a partir de 1996.
do, da política de preços e tarifas públicas para conter a Logo no início do ano de 1999, o governo brasileiro de-
inflação e da ajuda governamental dada a empresas em di- terminou a mudança da banda cambial adotando a taxa de
ficuldades financeiras; segundo, aumento das taxas de ju- câmbio flutuante. A situação macroeconômica do país se
ros, que agravou ainda mais o problema fiscal. As taxas de agravou drasticamente. Apesar do acordo com o FMI e da
juros mais altas atraiam o capital especulativo e continham liberação da primeira parcela dos recursos previstos, a fuga
o crescimento da base monetária controlando a liquidez. de capitais continuou a ocorrer, diminuindo as reservas
Em meados dos anos 80 e início dos anos 90, o Brasil em moeda internacional e ruindo com as expectativas dos
presenciou a tentativa fracassada de diversos planos de es- mercados em relação ao Brasil conseguir manter o Real so-
tabilização, que geraram um clima de incerteza a respeito brevalorizado, pois as taxas de juros elevadas já não faziam
das políticas econômicas. Este cenário somado a inflação efeito contra os ataques especulativos sofridos pela moe-
descontrolada provocou a perda da função alocativa dos da nacional. Somando-se a este quadro, após as eleições
preços relativos. Até ocorreu uma pequena melhora em de 1998 o presidente, Fernando Henrique Cardoso, perdeu
1986, devido ao Plano Cruzado. Medidas como o “gatilho apoio no Congresso Nacional, além da moratória da dívida
salarial” ajudaram a conter a inflação e incentivar a deman- estadual decretada pelo governador de Minas Gerais, Ita-
da agregada e houve também aumento dos investimentos. mar Franco. A taxa de investimento caiu de 17,7% em 1998
A partir da década de 1990 com o lançamento do Pla- para 16,2% em 2000 (dados do IBGE). O crescimento do
no Collor, as reservas em moeda estrangeira aumentaram PIB de 4,2%, em 2000, foi impulsionado pelo aumento do
devido às elevadas taxas de juros praticadas pelo governo consumo e das taxas de investimento, porém os resultados
e também notou-se um maior liberalismo econômico. Estas do ano posterior (2001) foram prejudicados por tensões in-
medidas, apesar de desestimular o investimento, foram de ternacionais e pela crise do setor energético no país.
suma importância para a implementação do Plano Real em Em 2003, mais um partido de esquerda conseguiu ele-
1994. ger um presidente, o ex-operário do ABC Paulista, Luis Iná-
Passado o período de turbulência e instabilidade, que cio Lula da Silva e, contrariando as expectativas, assumiu
culminou no impedimento do Presidente Fernando Collor o compromisso de manter o legado de estabilidade mo-
de Mello, o país recuperou o otimismo fruto da institui- netária, deixado pelo seu antecessor. Durante o Governo
ção de um novo plano econômico, o Plano Real. O Real Lula, o Brasil teve avanços sociais importantes, porém com
tinha como principal vantagem – comparando aos outros baixo crescimento econômico. A mais alta taxa de cresci-
planos – o ajuste fiscal feito anteriormente – fruto de me- mento foi no resultado de 2010, quando o PIB chegou a
didas recomendadas pelo Consenso de Washington e por 7,5%, pegando carona nas políticas keynesianas utilizadas
não utilizar o congelamento de preços para conter o pro- pelo governo para diminuir os impactos da crise do subpri-
cesso inflacionário. Os resultados, no curto prazo, foram o me de 2008. Em oito anos deste governo, o PIB cresceu em
reaquecimento da atividade econômica e a valorização do média 4% ao ano.
câmbio, que causou um aumento considerável das impor- Durante algum tempo, acreditou-se que as altas taxas
tações. Fato que foi chamado de “âncora cambial”. de inflação, que o Brasil enfrentou deste a década de 1970
Após mais de uma década com crescimento ínfimo, al- até a implementação do Plano Real (1994), fossem a prin-
tas taxas de inflação e de baixo investimento, a economia cipal dificuldade para o país se desenvolver. Porém, mesmo
brasileira ensaiou uma recuperação entre 1993/94, quando com a estabilização dos preços, atingir um nível razoável de
a taxa de investimento foi de 18,67% para 20,81%, o que crescimento e conseguir sustentá-lo, tem sido uma missão
continuou a ocorrer entre 1994/95, porém em níveis bem bastante complexa.
menos expressivos, um aumento de apenas 2,63%. As prin- A Comissão para o Crescimento e Desenvolvimento
cipais razões apontadas para o aumento dos investimentos Econômico, do Banco Mundial, publicou um estudo em
foi a queda inflacionária e a diminuição da incerteza em 2008 sobre o crescimento econômico em diversos países
relação aos rumos da economia, o que possibilitou aumen- que obtiveram êxito neste quesito. A Comissão observou
to da demanda e uma melhor utilização da capacidade ins- algumas características comuns a estes países, entre elas
talada. estavam as altas taxas de investimento e poupança, que
Apesar dos avanços do Plano Real, o país ainda era são fundamentais para alcançar o crescimento sustentável
vulnerável às crises externas evidenciando a impossibilida- e consequentemente o desenvolvimento econômico com a
de dos países periféricos sustentarem o crescimento eco- melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros.
nômico em um ambiente de ampla abertura comercial e Em 2011, Dilma Rousseff, chegou ao poder colocando
financeira, valendo-se de uma política cambial de sobre- por terra todos os fundamentos macroeconômicos essen-
valorização de suas moedas frente ao dólar. No Brasil, a ciais para a manutenção das nossas conquistas. Intitulan-
consequência imediata foi a fuga de capitais, diminuindo do-se “Presidenta” da República, para enfatizar, que foi a
3
ATUALIDADES
4
ATUALIDADES
A década de 1960 foi o período em que o Brasil, pela — quando as cidades médias passam a receber uma maior
primeira vez, passou a ter uma população predominante- carga de investimentos, indústrias, empregos e habitantes.
mente urbana, ou seja, a maior parte dos habitantes con- No entanto, é errado pensar que as grandes metrópoles
centrava-se nas cidades. Atualmente, mais de 80% dos do país perderam a importância, pelo contrário, suas estru-
habitantes do Brasil residem em cidades, sendo a maioria turas seguem modernizando-se e, de cidades industriais,
desses em grandes centros urbanos e capitais, tais como elas lentamente vão se tornando centros burocráticos, con-
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e centrando a maior parte das sedes das grandes empresas
outras. Afinal, além de um acelerado êxodo rural, a urbani- nacionais e internacionais.
zação brasileira contou com um intensivo processo de me-
tropolização — a concentração das populações nas gran- Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geogra-
des metrópoles. fia/o-espaco-urbano-brasileiro.htm
Esse foi um dos motivos responsáveis pela desigualda-
de tanto em tamanho das cidades e número de habitantes
quanto em níveis de avanço econômico e ofertas de in-
fraestrutura no espaço urbano brasileiro. A região Sudeste, MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE:
dessa forma, abrange a maior parte dos habitantes e pos-
sui as maiores taxas de urbanização, com destaque para os
estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que contam com
mais de 90% de seus habitantes vivendo em cidades. Até meados do século 19, a raça humana manteve rela-
Por outro lado, a região Norte e algumas áreas da re- tiva harmonia com o meio ambiente. Com o surgimento da
gião Nordeste apresentam números mais modestos nesse era industrial e das grandes aglomerações urbanas, houve
sentido. Os estados menos urbanizados do Brasil são Pará, uma quebra nessa harmonia, o que provocou uma crescen-
Maranhão e Piauí, enquanto outros apresentam números te queda do nível de vida do ambiente, com a morte de rios
pouco maiores, mas com índices populacionais baixos, o e o desaparecimento de áreas verdes. A essa devastação
que torna suas cidades menores em termos demográficos, inconseqüente dá-se o nome de poluição.
a exemplo do Acre e de Roraima. Os rios são poluídos por descargas vindas dos esgo-
Outro exemplo de estado com pouca população e com tos urbanos não-tratados, dos complexos industriais, das
elevada urbanização é Goiás, graças à grande quantidade minerações, etc. Evita-se esse tipo de poluição com o trata-
de pessoas habitando a região metropolitana de Goiânia e mento adequado dessas descargas.
o entorno do Distrito Federal. Assim como os dois estados O desmatamento também causa a morte dos rios, se-
do Sudeste acima mencionados, o território goiano é cerca cando seu leito.
de 90% composto por populações urbanas, mas o seu nú- Os mares vão sendo aos poucos poluídos por esses
mero total de habitantes é de apenas seis milhões e meio rios, devido às descargas das indústrias, cidades litorâneas
de pessoas aproximadamente, bem menos do que a capital e por naufrágios de grandes petroleiros, que destroem
paulista, que, sozinha, ultrapassa os onze milhões. toda a vida ao redor do local do acidente.
A densidade populacional mais elevada na região Su- O solo é prejudicado pelas queimadas e pelo desma-
deste deve-se às heranças econômicas e estruturais her- tamento. O fogo destrói não apenas as plantas que são
dadas dos ciclos produtivos anteriores, sobretudo do auge o alvo dos incêndios, mas também suas raízes e microor-
do período cafeeiro da história da economia brasileira. Por ganismos que vivem na terra, tornando-a estéril, sem as
esse motivo, é nessa região que se encontram as duas úni- proteínas necessárias às plantas. O desmatamento causa
cas cidades globais do país, São Paulo e Rio de Janeiro, também a erosão do solo.
que, juntas, formam uma megalópole, ponto de intensa Neste trabalho pretendo explicar qual é a relação entre
aglomeração urbana com níveis internacionais de alcance as pessoas que formam a sociedade e sua atuação como
produtivo. Atrás das duas cidades globais estão as metró- defensoras ou não do meio ambiente.
poles nacionais, responsáveis por estabelecer articulações “Meio ambiente corresponde não só ao meio físico e
intensivas com praticamente todo o território nacional. biológico, mas também ao meio sócio-cultural e sua rela-
São elas: Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, ção com os modelos de desenvolvimento adotados pelo
Brasília e outras. Enquanto isso, há também as metrópoles homem”.
regionais, com destaque para Campinas, Goiânia, Manaus, A preservação do meio ambiente, desde o início deste
Florianópolis, entre outras. século, deixou de ser tratada como um assunto de um gru-
po pequeno de pessoas que alertavam para a necessidade
Fortaleza (CE), uma metrópole nacional de se preservar o maior bem da vida, fonte de energia dos
Fortaleza (CE), uma metrópole nacional habitantes deste planeta.
Após os longos ciclos de urbanização, êxodo rural e Tratar o meio ambiente como fonte de energia neces-
metropolização vistos ao longo do século XX, o início do sária à manutenção de todas as formas de vida é reconhe-
século XXI, sobretudo nessa segunda década, demarca um cer que todos nós e, principalmente, os seres humanos
gradativo processo de descentralização, com o crescimen- detentores do poder de sua exploração dependem desta
to das metrópoles de médio porte e a desmetropolização fonte de energia para a sobrevivência.
5
ATUALIDADES
Devemos ter consciência que a natureza nos ensina, Nota-se uma ausência de liderança capaz de deflagrar
e que tudo o que necessitamos está disponível, restando este processo, disciplinar a discussão e determinar procedi-
apenas a nós a sabedoria de encontrar as formas equili- mentos para que todos que têm a contribuir possam apre-
bradas para prover as nossas necessidades sem provocar o sentar alternativas, visando atingir um consenso.
esgotamento da fonte, pois são suficientes para a solução Realmente não se trata de um processo fácil ou rápido,
das necessidades não só da espécie humana, mas também mas é extremamente necessário e urgente.
de todos os seres vivos. Isso requer uma mudança radical Resta acreditar que nós temos capacidade de encon-
na forma de enxergar os elementos naturais. trar as soluções necessárias, restando a cada um ter dispo-
Como somos tripulantes de uma mesma nave temos sição e boa vontade, sem resistências, como acontece com
que conviver com os mais diversos posicionamentos de
alguns governantes.
como utilizar as nossa fonte de energia, bem como a forma
Todos sentem que alguma coisa tem que ser feita, mas
de encarar as dádivas que ela nos proporciona.
não sabem o que.
Como já escrevi acima, há um consenso em pelo menos
uma coisa: somos tripulantes de uma mesma nave e temos Diante do que foi exposto acima, podemos dizer que a
que encontrar alternativas para coexistirmos em equilíbrio, atuação das pessoas em relação à natureza se dá de várias
sendo que este equilíbrio diz respeito a forma de utilização formas, provocando aspectos positivos e negativos. Para
dos recursos naturais disponíveis. uma parcela de pessoas é a própria fonte da vida, para ou-
Tratar o meio ambiente de forma mais racional é reco- tros ele existe para suprir as necessidade humanas, para
nhecer que todos os habitantes do planeta dependem de outros nem existe, para outros existe desde que não os in-
energia para sua sobrevivência, de forma que sem esta fon- comode, e assim por diante.
te ou com esta fonte em desequilíbrio, significa uma nave Mas nem tudo está perdido. Algumas sociedades que
sem condições de navegar e seus tripulantes sem condi- já reconheceram sua parcela de culpa na destruição do
ções de manter o equilíbrio necessário à sua sobrevivência. meio ambiente têm feito trabalhos de prevenção como re-
Portanto, a necessidade de um uso racional dos recur- florestamento, despoluição de baías e rios, recuperação de
sos naturais existentes é, atualmente, o maior desafio do manguezais, coleta de lixo seletiva, filtros nas chaminés de
século que se inicia. suas indústrias, tratamento dos esgotos, entre outras ações
Assim, a humanidade está chegando a conclusão, qua- positivas.
se matemática e comprovada cientificamente, que a forma Qualquer mudança no meio ambiente, quer seja des-
de utilização das fontes de energia estão ultrapassadas ou favorável ou benéfica, total ou parcialmente resultante das
não mais atendem as necessidades da população atual.
atividades, produtos e serviços de uma organização, é cha-
Não estão erradas do ponto de vista que foram criadas
mada de impacto ambiental. E as indústrias são as que mais
para o mal ou para o bem, mas sim que o modelo de explo-
ração conhecido está levando o planeta à exaustão, diante causam impactos ao meio ambiente.
da escassez dos recursos disponíveis. A atividade industrial está, inevitavelmente, associada a
O mundo hoje se questiona. Grupos criticam outros uma certa degradação do ambiente, uma vez que não exis-
grupos apontando-os como responsáveis pelo desgaste tem processos de fabrico totalmente limpos. O perigo das
atual. Isto é perigoso. Não se trata de encontrarmos culpa- emissões industriais varia com o tipo de indústria, matérias
dos e responsabilizarmos pelo caos que se avista. primas usadas, processos de fabrico, produtos fabricados
Não é momento de desagregação, mas sim de agre- ou substâncias produzidas, visto conterem componentes
gação em torno de um objetivo comum e um desafio que que afetam os ecossistemas.
teremos que vencer: saber conviver, de forma equilibrada,
com o nosso meio ambiente. De um modo geral as principais origens da poluição
Partindo do princípio que a discussão hoje deixou de industrial são:
ser exclusiva de um grupo que se guiava pelo o roman- - As tecnologias utilizadas, muitas vezes envelhecidas
tismo ecológico, para ocupar as mesas de discussão mais e fortemente poluentes, com elevados consumos energé-
importantes do planeta, como o Conselho de Segurança da ticos e de água, sem tratamento adequado dos efluentes
ONU, chegamos no momento de encontrarmos um con- com rara valorização de resíduos;
senso sobre a questão. - A inexistência de sistemas de tratamento adequado
Este momento requer uma organização de trabalho,
dos líquidos;
cada esfera, grupo de profissionais, autoridades, enfim
- A inexistência de circuitos de eliminação adequados
todos têm que encontrar alternativas para o novo mode-
dos resíduos, em particular dos perigosos;
lo que virá. Por exemplo, dependendo da habilidade que
cada grupo possui deverão ser desenvolvidas técnicas que - Localização das unidades na proximidade de áreas
contemplem processos equilibrados e a disponibilidade de urbanas, causando poluição do ar, incômodos e aumentan-
recursos. do os riscos;
Diante da realidade que cada agrupamento de pes- - Localização das unidades em solos agrícolas, causan-
soas, e isto é normal a todo processo de discussão, defen- do a sua contaminação e prejudicando as culturas;
de o seu ponto de vista, cada posicionamento deverá ser - Localização das unidades em zonas ecologicamente
observado e absorvido, caso seja viável. sensíveis, perturbando e prejudicando a fauna e a flora;
6
ATUALIDADES
- Realização das descargas de resíduos em águas sub- - lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou de-
terrâneas ou superficiais, com risco de contaminação das tritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as
águas de consumo; exigências estabelecidas em leis ou regulamentos. (Lei de
- Depósitos indevidos de resíduos, cuja infiltração é Crimes Ambientais, Lei Federal n° 9.605 de 12/02/9.
fonte de poluição do solo e do meio hídrico.
No ano em que o mundo admitiu que o homem é o O que nós podemos fazer para colaborar com a preser-
principal responsável pelas mudanças climáticas e discute vação do meio ambiente?
soluções para frear o aquecimento global, o Brasil insis-
te em empurrar para baixo do tapete a realização de um É claro que a nossa participação é bem menor nesse
debate amplo e aberto sobre a problemática que envolve processo de poluição da natureza, mas algumas coisas po-
os resíduos tecnológicos, chamados resíduos hi-tech. Entre demos fazer para amenizar tudo isso. Vou dar um exemplo
eles estão pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, telefo- bem prático: Onde jogar o óleo de fritura em casa? Mesmo
nes celulares e equipamentos eletroeletrônicos (computa- que não façamos muitas frituras, quando o fazemos, joga-
dores, televisões, rádios e impressoras etc.). São toneladas mos o óleo na pia ou por outro ralo, certo? Este é um dos
de equipamentos que se tornam obsoletos em pouco tem- maiores erros que podemos cometer! Sendo assim, o me-
po e cujo descarte adequado é desconhecido por grande lhor que tem a fazer é colocar os óleos utilizados numa da-
parte da população brasileira. A maioria destes produtos quelas garrafas de plástico (por exemplo, as garrafas “PET”
possui em sua composição metais pesados, como chumbo, de refrigerantes), fechá-las e colocá-las no lixo orgânico.
cádmio e mercúrio, entre outros. Se manuseados de ma- Todo lixo orgânico que colocamos nos sacos vai para
neira inadequada ou dispostos de forma irregular no solo um local onde são abertos. Assim, as nossas garrafinhas
oferecem riscos à saúde pública e ao meio ambiente, com são abertas e vazadas no local adequado, em vez de irem
perigo de contaminação do ar, do solo e das águas. juntamente com os esgotos para uma ETE - Estação de Tra-
Milhares de brasileiros não fazem a menor idéia de que tamento de Esgoto, e ser necessário dispender milhares de
o descarte inadequado de equipamentos eletroeletrônicos reais a mais para o seu tratamento, pois, segundo a CEDAE,
e de baterias de celular pode causar graves danos à saúde um litro de óleo contamina cerca de 1 milhão de litros de
e ao meio ambiente. Por outro lado, eles têm acesso cada água, o equivalente ao consumo de uma pessoa no perío-
vez mais facilitado a esses tipos de produtos. do de 14 anos.
Li numa revista que o celular de uma pessoa quebrou.
Ela foi a uma loja de uma operadora “x”, localizada em um
Existem saídas e formas para que a humanidade mude
shopping próximo para comprar um novo equipamento.
a sua relação com a natureza?
Preocupado com a questão ambiental, perguntou à fun-
cionária da operadora de telefonia onde deveria depositar
É claro que existem. E tudo precisa começar dentro
a bateria do aparelho quebrado. Ela apontou para uma li-
de nossa própria casa. O dialogo entre as pessoas dentro
xeira comum do corredor e disse que ele poderia jogar ali
de casa pode ser uma boa maneira para reflexão sobre a
mesmo. Isso é um descaso, uma irresponsabilidade social.
educação dos filhos. Como fazer para que as novas gera-
Situações como esta são comuns em países que não
ções desenvolvam um olhar consciente sobre o mundo? A
regulamentam a questão dos resíduos sólidos de maneira
forma mais fácil das crianças adquirirem conceitos como o
correta. Isto pode ser caracterizado como crime ambiental.
Além deste exemplo citado acima podemos enumerar respeito pelo outro, a preservação meio ambiente e todos
centenas de problemas causados pelo descaso das indús- as outras características necessárias para a formação de
trias: poluição dos rios próximos às fábricas, mortandade cidadãos de bem é a educação. Sempre ouço meus pro-
dos peixes e da vida aquática de maneira geral, excesso de fessores dizerem que não há mudança que não passe pela
fumaça venenosa no espaço causando além do efeito es- educação.
tufa, também a destruição da camada de ozônio, poluição Todo mundo sabe que não se deve desperdiçar água
sonora, lançamento de gases venenosos em grande quan- ou deixar a luz acesa, no entanto, se esses conceitos forem
tidade e não fiscalizada pelo governo, chuva ácida, etc. ensinados desde a infância, transformam-se em hábitos e
Eu poderia lançar a seguinte pergunta: não mais em uma obrigação.
As mães, pais, irmãos mais velhos, professores, adultos
O que pode ser caracterizado, resumidamente, como de hoje podem contribuir para que as crianças se tornem
Crime Ambiental? cidadãos conscientes no futuro:
- causar poluição atmosférica que provoque a retirada, 1. Explicar às crianças que a água não começa na tor-
ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, neira e nem termina no ralo, mas que vem da nascente de
ou que cause danos diretos à saúde da população; um rio e acaba em um esgoto. Mostrar qual a importância
- causar poluição hídrica que torne necessária a inter- da preservação da água. Mostrar que é na água que vivem
rupção do abastecimento público de água de uma comu- os peixes e outros animais ajuda as crianças a se aproxima-
nidade e rem mais dessa causa;
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ATUALIDADES
2. Aproveitar os finais de semana para, ao invés de levar política, de forma a cobrar maior representação da socie-
as crianças somente ao shopping, fazer passeios ao ar livre, dade civil nos processos decisórios. A intervenção política
como em parques e sítios para que elas tenham contato destes está baseada em estratégias de monitoramento so-
com a natureza; subir e descer das árvores, brincar na gra- cioambiental.
ma e com animais ou outras atividades semelhantes são Baseados nas experiências destes atores sociais, espe-
divertidas e facilitam ao adulto explicar a importância da ramos como resultado deste evento (pensado em três eixos
natureza; de discussão: mudanças ambientais globais, planejamento
3. Ensinar que o lixo deve ser jogado no lixo e não nas territorial e políticas públicas) uma melhor compreensão
ruas, além de incentivá-las a separar o material que pode do processo que se dá desde a análise das questões so-
cioambientais que demandam decisão até o jogo político
ser reciclado e estimular às crianças a montar brinquedos
entre os atores, a colaboração acadêmica entre universida-
de sucata. Jamais jogue lixo no chão na frente do seu filho.
des latino americanas que tratam do tema e, finalmente,
Pontas de cigarro jogadas fora do cinzeiro também são um
na repercussão das ações consequentes destas decisões na
péssimo exemplo; gestão territorial, promovendo, assim, uma maior gover-
4. Falar na hora das refeições para que coloquem no nança.
prato o essencial, evitando o desperdício de comida, aler- Também esperamos, com as reuniões promovidas pelo
tando sempre que no mundo existem muitas pessoas que Grupo de trabalho “Cambio Ambiental Global, Cambio
não tem com o que se alimentar. Brincadeiras com a comi- Climático, Movimientos Sociales y Políticas Públicas” do
da, explicando de onde vem as frutas, verduras e legumes Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO),
por exemplo, geram maior identidade do alimento que refletir sobre o panorama socioambiental latino-america-
está no prato com o meio ambiente; no, trocando experiências e conheciconhecimentos sobre
5. Pedir que sempre apaguem a luz, evitando o gasto o tema.
excedente de energia elétrica; esta tarefa é das mais di- Sugerimos que o público de pesquisadores interessado
fíceis, mas vale a pena gastar um pouco de tempo para traga, sobretudo para os dois últimos dias de evento, resu-
garantir que não haja desperdício. mos de seus temas de trabalho para discussão e possibili-
São pequenos hábitos que podem ajudar na manuten- dades de colaborações acadêmicas.”
ção da vida no planeta.
Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/geo-
grafia/a-sociedade-meio-ambiente.htm
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ATUALIDADES
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ATUALIDADES
A mesma relação entre o verbo grifado e o comple- (A) Os manifestantes de todas as idades desfilaram
mento se reproduz em: pelas ruas da cidade.
(A) ... a Idade da Pedra não acabou por falta de pe- (B) Não junte este líquido verde com aquele abra-
dras... sivo.
(B) ... o estilo de vida e o modo da produção (...) são (C) A casa pertence aos Nemer desde 1982.
os principais responsáveis... (D) Patrocinou o evento do último sábado.
(C) ... que ameaçam a nossa própria existência. (E) Encontraram com um comerciante essas anota-
(D) ... e a da China triplicou. ções.
(E) Mas o homem moderno estaria preparado...
Regência do verbo “gostar”: transitivo indireto.
O verbo grifado é transitivo direto (pressiona quem? A – desfilaram – intransitivo
o quê?): B – junte – transitivo direto
A – acabou – intransitivo C – pertence – transitivo indireto
B – são – verbo de ligação D – patrocinou – transitivo direto
E – transitivo direto preposicionado
C – ameaçam quem? – transitivo direto
D – triplicou = no contexto: intransitivo
RESPOSTA: “C”.
E – estaria – verbo de ligação
06-) (TRF/1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO -
RESPOSTA: “C”. FCC/2011) As palavras estão corretamente grafadas na
seguinte frase:
04-) (TRF/2ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - (A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é
FCC/2012) O verbo que, dadas as alterações entre pa- boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de pas-
rênteses propostas para o segmento grifado, deverá ser sageiros nos aeroportos.
colocado no plural, está em: (B) Comete muitos deslises, talvez por sua esponta-
(A) Não há dúvida de que o estilo de vida... (dúvi- neidade, mas nada que ponha em cheque sua reputa-
das) ção de pessoa cortês.
(B) O que não se sabe... (ninguém nas regiões do (C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do
planeta) sócio de descançar após o almoço sob a frondoza ár-
(C) O consumo mundial não dá sinal de trégua... (O vore do pátio.
consumo mundial de barris de petróleo) (D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa
(D) Um aumento elevado no preço do óleo reflete- mágoa pode estar sendo o grande impecilho na supe-
-se no custo da matéria-prima... (Constantes aumentos) ração dessa sua crise.
(E) o tema das mudanças climáticas pressiona os (E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta
esforços mundiais... (a preocupação em torno das mu- quantia, mas não quiz ser taxado de conivente na con-
danças climáticas) cessão de privilégios ilegítimos.
(A) Não há dúvida de que o estilo de vida... (dúvidas) = Fiz a correção entre parênteses:
“há” permaneceria no singular (A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é
(B) O que não se sabe ... (ninguém nas regiões do pla- boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de passa-
neta) = “sabe” permaneceria no singular geiros nos aeroportos.
(C) O consumo mundial não dá sinal de trégua ... (O (B) Comete muitos deslises (deslizes), talvez por sua
espontaneidade, mas nada que ponha em cheque (xeque)
consumo mundial de barris de petróleo) = “dá” permane-
sua reputação de pessoa cortês.
ceria no singular
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio
(D) Um aumento elevado no preço do óleo reflete-se
de descançar (descansar) após o almoço sob a frondoza
no custo da matéria-prima... Constantes aumentos) = “re- (frondosa) árvore do pátio.
flete” passaria para “refletem-se” (D) Não sei se isso influe (influi), mas a persistência
(E) o tema das mudanças climáticas pressiona os es- dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho (empe-
forços mundiais... (a preocupação em torno das mudanças cilho) na superação dessa sua crise.
climáticas) = “pressiona” permaneceria no singular (E) O diretor exitou (hesitou) ao aprovar a retenção
dessa alta quantia, mas não quiz (quis) ser taxado de coni-
RESPOSTA: “D”. vente na concessão de privilégios ilegítimos.
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ATUALIDADES
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ATUALIDADES
II. Felizes as pessoas que, todos os dias, sabem en- Para que tenhamos um período simples é necessária a
contrar companhia em tudo o que as cerca. presença de um único verbo. Fazendo a alteração e man-
III. Em silêncio, nos oferecerão sua muda compa- tendo o sentido da frase inicial, a alternativa “o apoio em
nhia. algum chavão” é a que está escrita de maneira correta.
A supressão da(s) vírgula(s) acarretará mudança de
sentido para o que está APENAS em RESPOSTA: “E”.
(A) I.
(B) II. 15-) (SEE/SP – PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II
(C) II e III. E PROFESSOR II – LÍNGUA PORTUGUESA - FCC/2011)
(D) I e II. ...permite que os criadores tomem atitudes quando a
(E) III. proliferação de algas tóxicas ameaça os peixes.
A transposição para a voz passiva da oração grifada
I. Quem nos ensina a olhar são os pintores e fotógra- acima teria, de acordo com a norma culta, como forma
fos que andam em volta dos objetos à procura de novos verbal resultante:
ângulos. = agora teremos uma restrição (adjetiva restritiva) (A) ameaçavam.
II. Felizes as pessoas que todos os dias sabem encon- (B) foram ameaçadas.
trar companhia em tudo o que as cerca. = facultativo o uso (C) ameaçarem.
da vírgula (advérbio) (D) estiver sendo ameaçada.
III. Em silêncio, nos oferecerão sua muda companhia. = (E) forem ameaçados.
facultativo o uso da vírgula (advérbio)
Quando a proliferação ameaça os peixes = voz ativa
RESPOSTA: “A”. Quando os peixes forem ameaçados pela proliferação...
= voz passiva
13-) (POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ACRE – ALU-
NO SOLDADO COMBATENTE – FUNCAB/2012) Apenas RESPOSTA: “E”.
uma das frases abaixo foge à norma culta no que se
refere à colocação pronominal. Aponte-a. 16-) (COPERGÁS - TÉCNICO OPERACIONAL MECÂ-
A) Enviar-lhe-ei por Sedex os documentos solicita- NICO - FCC/2011 - ADAPTADA)
dos. ... para desovar e criar seus filhotes até que sejam
B) Quem se candidataria à prefeito nesse momen- capazes de seguir para o oceano.
to? O verbo que se encontra conjugado nos mesmos
C) O jogo que realiza-se hoje contará com a presen- tempo e modo que o grifado na frase acima está em:
ça de políticos eminentes. (A) ... espaços que misturam água do mar e de rios
D) Viu-se obrigado a tomar uma atitude que não em meio a árvores de raízes expostas.
desejava. (B) ... que ela prejudique ainda mais a vida dos pei-
E) Realizar-se-á uma nova eleição. xes e das pessoas.
(C) ... Mario Barletta, que, com seu grupo, percorre
A) Enviar-lhe-ei por Sedex os documentos solicitados. os estuários da América do Sul.
= correta (D) ... que várias espécies de peixes precisam de re-
B) Quem se candidataria à prefeito nesse momento? dutos distintos no mangue ...
= correta (E) ... uma equipe da Universidade Federal de Per-
C) O jogo que realiza-se = o jogo que se realiza nambuco verificou que várias espécies de peixes ...
D) Viu-se obrigado a tomar uma atitude que não de-
sejava. = correta “Sejam” está no presente do Subjuntivo.
E) Realizar-se-á uma nova eleição. = correta (A) ... espaços que misturam = presente do Indicativo
(B) ... que ela prejudique = presente do Subjuntivo
RESPOSTA: “C”. (C) ... Mario Barletta, que, com seu grupo, percorre =
presente do Indicativo
14-) (BANCO DO BRASIL – MÉDICO DO TRABALHO (D) ... que várias espécies de peixes precisam = presen-
– FCC/2012) Ficava difícil se apoiar em algum chavão. te do Indicativo
O período acima passa de composto a simples caso (E) ... uma equipe da Universidade Federal de Pernam-
se substitua o elemento sublinhado por buco verificou = pretérito perfeito do Indicativo
(A) para algum chavão apoiá-lo.
(B) que algum chavão o apoiasse. RESPOSTA: “B”.
(C) apoiá-lo em algum chavão.
(D) algum chavão vir a apoiá-lo. 17-) (SABESP – TECNÓLOGO – FCC/2014) A substi-
(E) o apoio em algum chavão. tuição do elemento grifado pelo pronome correspon-
dente foi realizada de modo INCORRETO em:
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ATUALIDADES
(A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu O verbo “esteja” está no presente do Subjuntivo.
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os (A) ... a Empresa desenvolve = presente do Indicativo
(C) para fazer a dragagem = para fazê-la (B) ... as definições de Educação Ambiental são = pre-
(D) que desviava a água = que lhe desviava sente do Indicativo
(E) supriam a necessidade = supriam-na (C) ... também se associa o Desenvolvimento Sustentá-
vel... = presente do Indicativo
(A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu = cor- (D) ... e incorporou [...] = pretérito perfeito do Indicativo
reta (E)... e reforce a identidade das comunidades. = pre-
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os = correta sente do Subjuntivo.
(C) para fazer a dragagem = para fazê-la = correta
(D) que desviava a água = que lhe desviava = que a RESPOSTA: “E”.
desviava
(E) supriam a necessidade = supriam-na = correta 20-) (TRF/4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO –
FCC/2010) Se a tendência se mantiver, teremos cada vez
RESPOSTA: “D”. mais...
Ao substituir o segmento grifado acima por “Caso
18-) (SABESP – TECNÓLOGO – FCC/2014) Conside- a tendência”, a continuação que mantém a correção e o
rada a substituição do segmento grifado pelo que está sentido da frase original é:
entre parênteses ao final da transcrição, o verbo que a) se mantenha, teremos cada vez mais...
deverá permanecer no singular está em: b) fosse mantida, teríamos cada vez mais...
(A) ... disse o pesquisador à Folha de S. Paulo. (os c) se manter, teremos cada vez mais...
pesquisadores) d) for mantida, teremos cada vez mais...
(B) Segundo ele, a mudança climática contribuiu e) seja mantida, teríamos cada vez mais...
para a ruína dessa sociedade... (as mudanças do clima)
(C) No sistema havia também uma estação... (várias Ao empregarmos o termo “caso a”, conjugaremos o
estações) verbo utilizando o modo hipotético (Subjuntivo). A trans-
(D) ... a civilização maia da América Central tinha
formação será: Caso a tendência se mantenha, teremos
um método sustentável de gerenciamento da água. (os
cada vez mais...
povos que habitavam a América Central)
(E) Um estudo publicado recentemente mostra que
RESPOSTA: “A”.
a civilização maia... (Estudos como o que acabou de ser
publicado).
21-) (TRF/4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO –
FCC/2010) Não se trata de negar ...... crianças o aces-
(A) ... disse (disseram) (os pesquisadores)
(B) Segundo ele, a mudança climática contribuiu (con- so aos meios eletrônicos, tarefa indesejável e mesmo
tribuíram) (as mudanças do clima) impossível de ser realizada, mas de impor limites ......
(C) No sistema havia (várias estações) = permanecerá utilização desses equipamentos tão sedutores, para que
no singular elas também possam se dedicar ...... outras atividades
(D) ... a civilização maia da América Central tinha (ti- fundamentais para o seu desenvolvimento.
nham) (os povos que habitavam a América Central) Preenchem corretamente as lacunas da frase acima,
(E) Um estudo publicado recentemente mostra (mos- na ordem dada:
tram) (Estudos como o que acabou de ser publicado). a) às - a - à
b) as - a - à
RESPOSTA: “C”. c) às - à - a
d) as - à - a
19-) (SABESP – TECNÓLOGO – FCC/2014) É impor- e) às - à – à
tante que a inserção da perspectiva da sustentabilidade na
cultura empresarial, por meio das ações e projetos de Não se trata de negar às (regência verbal de “negar”
Educação Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos. pede objeto direto – o acesso – e indireto – às crianças)
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo crianças o acesso aos meios eletrônicos, tarefa indesejável
que o verbo grifado na frase acima está em: e mesmo impossível de ser realizada, mas de impor limites
(A) ... a Empresa desenvolve todas as suas ações, à (regência verbal de “impor” pede objeto direto – limites
políticas... – e indireto – à utilização) utilização desses equipamentos
(B) ... as definições de Educação Ambiental são tão sedutores, para que elas também possam se dedicar
abrangentes... a (regência verbal de “dedicar” pede preposição, mas há
(C) ... também se associa o Desenvolvimento Sus- presença de pronome indefinido) outras atividades funda-
tentável... mentais para o seu desenvolvimento.
(D) ... e incorporou [...] também aspectos de desen-
volvimento humano. RESPOSTA: “C”.
(E)... e reforce a identidade das comunidades.
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ATUALIDADES
22-) (SABESP – TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRA- d) ... que se esmeram em falar o “computacionês”
BALHO - FCC/2014) Reconstroem o pátio da escola - incompreensível.
entender essa estranha melancolia - restabelecer o elo e) ... e permitem a qualquer semialfabetizado ...
Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos
grifados acima foram corretamente substituídos por Esteja = presente do Subjuntivo
um pronome, na ordem dada, em: a) Mas raramente há = presente do Indicativo
(A) Reconstroem-no - entendê-la - restabelecê-lo b) ... porque está = presente do Indicativo
(B) Reconstroem-lhe - a entender - restabelecer-lhe c) ... ainda que saiba = presente do Subjuntivo
(C) O reconstroem - entender-lhe - restabelecê-lo d) ... que se esmeram = presente do Indicativo
(D) Reconstroem-no - lhe entender - restabelecer- e) ... e permitem = presente do Indicativo
-no
(E) O reconstroem - entendê-la - restabelecer-lhe RESPOSTA: “C”.
O verbo “reconstruir” é transitivo direto. O objeto dire- 25-) (POLÍCIA CIVIL/SP – PERITO CRIMINAL – VU-
NESP/2013) Assinale a alternativa correta quanto à
to será “no”, sobrando-nos as alternativas A e D. “ E n -
concordância verbal e à colocação pronominal, de acor-
tender” também requer objeto direto (em D, o “lhe” exer-
do com a norma-padrão.
ce a função de indireto). Então, temos: reconstroem-no /
(A) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoe-
entendê-la / restabelecê-lo.
cker expõem que se manifestam até hoje, na vida civil
dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada
RESPOSTA: “A”. por estes no Vietnã.
(B) Se manifesta até hoje, na vida civil dos soldados
23-) (TRF/4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Viet-
FCC/2010) ... o aparelho de tevê era um móvel exclusivo nã, segundo expõem Jason Lindo e Charles Stoecker em
da sala de estar ... sua dissertação.
A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos (C) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoe-
tempo e modo que o grifado na frase acima é: cker expõe que manifesta-se até hoje, na vida civil dos
a) ... adultos que passaram a maior parte de sua in- soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por es-
fância e adolescência ... tes no Vietnã.
b) ... com que aumentasse a exposição aos meios (D) Se manifestam até hoje, na vida civil dos solda-
eletrônicos. dos dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no
c) ... que não roubavam muito tempo dos estudos e Vietnã, segundo expõe Jason Lindo e Charles Stoecker
das brincadeiras com amigos. em sua dissertação.
d) ... a tevê ganhou tempo de programação, varie- (E) Manifesta-se até hoje, na vida civil dos soldados
dade de canais e cores... dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Viet-
e) O leitor com 50 anos talvez resgate na memória nã, segundo Jason Lindo e Charles Stoecker expõem em
uma época... sua dissertação.
Era = pretérito imperfeito do Indicativo
a) ... adultos que passaram = pretérito imperfeito (e (A) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoecker
mais-que-perfeito) do Indicativo expõem que se manifestam (manifesta) até hoje, na vida
b) ... com que aumentasse = pretérito do Subjuntivo civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada
c) ... que não roubavam pretérito imperfeito do Indi- por estes no Vietnã.
(B) Se manifesta (manifesta-se) até hoje, na vida civil
cativo
dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por
d) ... a tevê ganhou = pretérito perfeito do Indicativo
eles no Vietnã, segundo expõem Jason Lindo e Charles
e) O leitor com 50 anos talvez resgate = presente do
Stoecker em sua dissertação.
Subjuntivo
(C) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoecker
expõe (expõem) que (se) manifesta-se (X) até hoje, na vida
RESPOSTA: “C”. civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada
por estes no Vietnã.
24-) (TRF/4ª REGIÃO – ENFERMAGEM – FCC/2010) (D) Se manifestam (manifesta-se) até hoje, na vida civil
Não é raro que a escola esteja completamente desvincu- dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por
lada das atividades culturais .... eles no Vietnã, segundo expõe Jason Lindo e Charles Stoe-
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em cker em sua dissertação.
que se encontra o grifado acima está na frase: (E) Manifesta-se até hoje, na vida civil dos soldados
a) Mas raramente há referência ao analfabetismo dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã,
funcional daquela larga parcela da população... segundo Jason Lindo e Charles Stoecker expõem em sua
b) ...porque está aquém do manejo minimamente dissertação.
competente da informação cultural ...
c) ...ainda que saiba ler e escrever ... RESPOSTA: “E”.
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