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S.E. Jorás
1 Introdução
Nas atividades experimentais, muitas vezes, pretende-se estudar a maneira como uma gran-
deza varia com relação a outra. Por exemplo: De que modo o período de um pêndulo
depende do seu comprimento? Em muitos casos, o método gráco pode evidenciar essa
relação mais claramente que a simples tabela de dados.
A digitação dos dados para sua introdução nos computadores facilitou bastante esse traba-
lho. O computador pode, em princípio, traçar grácos a partir dos dados digitados, sem
necessidade de nenhuma informação extra, o programa escolhendo por ele mesmo a escala
de cada eixo. Em alguns casos, gostaríamos de utilizar escalas que nos ajudassem a encon-
trar a dependência de uma grandeza em relação a outra. Nesse trabalho falaremos sobre a
utilização de escalas que são logaritmos dos valores dos dados.
2 Mono-log
onde f (x) e A têm a mesma dimensão e B tem a dimensão de x−1 (pois só assim o argumento
da exponencial é adimensional). Podemos escrever
f (x)
= exp(B · x)
A
e então calcular o logaritmo de ambos os lados:
f (x)
log10 = log10 {exp(B · x)}
A
1
Se introduzirmos uma constante arbitrária C 6= 0, que tenha a mesma dimensão de f (x)
(e, portanto, a mesma de A), podemos escrever
f (x) C
log10 = log10 {exp(B · x)}
A C
f (x) A ln [exp(B · x)] B
log10 − log10 = log10 [exp(B · x)] = = · x,
C C ln 10 ln 10
com a mudança de base na penúltima passagem. Esta expressão pode então ser escrita
como
f (x) A ln [exp(B · x)]
log10 = log10 + ·x ou (2)
C C ln 10
Y = D + B̃ · x , (3)
onde
B̃ ≡ B/ ln 10. (4)
2
2.1 Como marcar os pontos
x (s) y (m/s)
x1 y1
x2 y2
(7)
x3 y3
x4 y4
··· ···
Suspeitamos que exista uma relação exponencial entre x e y = f (x), como a Eq. (1). Se
isto for verdade, então os pontos da tabela acima estarão alinhados (a menos de utuações
no processo de medida) em um gráco mono-log. Note que NÃO é necessário calcular o
logaritmo dos yi !
Se escolhermos C = 1m/s (mesma unidade em que y é medido), então podemos marcar
diretamente os valores de y no eixo vertical. Assim, o cálculo de B através das Eqs. (4),
(5) e (6) é imediato. Note, mais uma vez, que não é necessário calcular o lado direito da
Eq. (6); na verdade, você pode medi-lo!
3
4
3 Di-Log
f (x) = A · xB . (8)
f (x) A
= xB
D D
onde f (x) e D têm a mesma dimensão. Podemos introduzir uma nova constante arbitrária
C 6= 0 e escrever:
f (x) A x B
= · CB ,
D D C
onde D tem a mesma dimensão de f (x) e C tem a mesma dimensão de x.
f (x) A x B
log10 = log10 · CB
D D C
A · CB
f (x) x B
log10 = log10 + log10
D D C
A · CB
f (x) x
log10 = log10 + B · log10 (9)
D D C
Y = E + B· X
Ou seja, ao construírmos um gráco com ambos os eixos em uma escala logarítmica, uma
lei de potência arbitrária, como a Eq. (8), será representada por uma reta veja a Eq. (9)
Vamos partir de uma tabela x × y, supondo as unidades indicadas para cada coluna:
x (s) y (m/s)
x1 y1
x2 y2
(10)
x3 y3
x4 y4
··· ···
5
Suspeitamos que exista uma relação tipo lei de potência como a Eq. (8) entre x e y = f (x).
Se isto for verdade, então os pontos da tabela acima estarão alinhados (a menos de utuações
no processo de medida) em um gráco di-log. Note que NÃO é necessário calcular o
logaritmo dosxi nem dos yi !
Se escolhermos C = 1s (mesma unidade em que x é medido) e D = 1m/s (mesma unidade
em que y é medido), então podemos marcar diretamente os valores de x e y no eixo vertical.
Analogamente ao caso do gráco mono-log, podemos calcular o parâmetro B da Eq. (9)
através da expressão
f (x2 ) f (x1 ) f (x2 )
log10 D − log10 D log10 f (x1 )
B= = , (11)
log10 xC2 x1
− log10 C log10 x2
x1
A · (1s)Bo
Eo = log10 (13)
1m/s
A
= log10 . (14)
1 m/sBo +1
6
7