Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Segundo o COBRA, canais de distribuição nada mais são que os caminhos que levam os produtos
das empresas aos seus respectivos consumidores, no local certo e na hora esperada pelos clientes.
O setor responsável por essa escolha e pelo gerenciamento dos canais é o Marketing, que possui
as informações importantes para decidir onde e quando cada produto deve ser colocado para que
atinja o consumidor no exato momento da sua necessidade.
Por exemplo, se o produto for algum alimento perecível, ele deve ter um tempo bem pequeno de
transporte e ainda precisa de condições especiais como câmaras resfriadas. Por outro lado, se o
produto for alguma peça para a indústria, parte-se do pressuposto de que a indústria possui um
planejamento e espera receber o produto em 40 dias, não havendo a necessidade imediata.
Canal Direto
No Canal Direto, a empresa é a única responsável pela entrega do produto para o consumidor.
Não existe qualquer intermediário.
Canal Indireto
Porta-a-porta: sistema onde a empresa, através de seus funcionários, vai ao encontro dos clientes.
Trata-se de um modelo muito usado por marcas de cosméticos.
Catálogo: sistema onde um catálogo contendo todos os produtos é distribuído para clientes para
que, assim, possam escolher os artigos que mais se adequam as suas necessidades e fazer o pedido
através de encomenda.
Venda Indireta
Varejo: sistema onde os produtos são comprados junto ao fabricante e posteriormente vendidos,
normalmente em pequenas quantidades, diretamente para o cliente final. Alguns exemplos que
podemos citar são os supermercados, farmácias, lojas em geral, padarias e muitas outras
Atacado: sistema onde há a compra e a revenda dos produtos, sempre em maiores quantidades
que quando comparadas ao varejo. Para exemplificar, podemos citar os atacadistas de
autosserviço que vendem alimentos em grandes quantidades para donos de pizzarias, bares e etc.
Distribuidor: o sistema de distribuidores tende a ser mais regionalizado e ainda oferece assistência
técnica quando o tipo de produto vendido necessitar desta demanda. Um exemplo bem comum
deste modelo são os distribuidores de bebidas.
Representante Comercial: neste sistema, pessoas jurídicas são contratadas com a finalidade de
representar a empresa e realizar vendas passíveis de comissionamento.
O-que-sao-canais-de-distribuição
Métricas, como saber qual canal de distribuição está dando mais retorno?
Agora, de nada adianta escolher um dos canais de distribuição e não saber se a estratégia está
correta, ou mesmo, se está dando certo. Por isso, controlar o retorno sobre o investimento e as
métricas em geral é fundamental.
Antes de medir, entretanto, é necessário que os interesses da empresa estejam muito bem
traçados. A empresa quer aumentar a autoridade da sua marca? Quer atender mais locais? Quer
aumentar as vendas em x%? Quer conhecer melhor seus clientes? Toda estratégia firmada acaba
por interferir no que deve ser medido, por isso, esse deve ser o ponto de partida.
INTRODUÇÃO
Os canais de distribuição são métodos que as empresas utilizam para levar seu produto até o cliente,
ou consumidor final. Assim, os canais são chamados de "intermediários".
Canais de distribuição
Para que um produto chegue do fabricante até o consumidor, ele é normalmente intermediado.
Esses intermediários de produtos são chamados intermediários ou ainda de canais de distribuição. A
função básica de um canal de distribuição é escoar a produção de bens em geral, sejam bens de
consumo, sejam bens industriais ou ainda serviços. Stern e El-Ansary assim diferem canal de
distribuição: ”Organizações interdependentes envolvidas no processo de tornar um produto ou
serviço disponível para o uso do consumo. ” Por que as empresas usam canais para escoar sua
produção? Elas os usam, sobretudo porque fica muito difícil em alguns tipos de negócio possuir uma
estrutura suficiente ampla para poder atender em todos os mercados a todos os possíveis clientes
e consumidores. Para suprir uma estrutura de negócios, o distribuidor, que em linguagem popular
é chamado de intermediário, exerce, portanto, importante papel. O distribuidor não substituir o
produto suprindo-o de informações acerca de cada mercado em que atua, realiza promoção de
produtos ou serviço junto a sua clientela; negocia assumindo riscos pelos estoques que compra do
fabricante; providencia financiamento aos clientes e se responsabiliza pelo pagamento das
mercadorias junto a ao fabricante. O fluxo de distribuição é mais ou menos complexo, em função
da natureza de cada negócio. (COBRA, 1940, p.141)
PRODUTOR - CONSUMIDOR
Nível um - a apenas uma intermediação.
“Segundo Novaes, 1935, p. 138, apud (Rolnicki, 1998). Os canais de distribuição são compostos em
três etapas: Identificação dos segmentos homogêneos de clientes; Identificação e priorização das
funções; Benchmarking preliminar; Revisão do projeto; Custos e benefícios; Integração com as
atividades atuais da empresa”
Na qual uma cadeia de suprimentos é constituída por canais de distribuição, que segundo
Stern et al.(1996,p.) constituem “Conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no
processo de tornar o produto ou serviço disponível para uso ou consumo da empresa”. Há certo
paralelismo e uma correlação estreita entre as atividades que constituem a distribuição física de
produtos e os canais de distribuição. Em função da estratégia competitiva adotada pela empresa, é
escolhido um esquema de distribuição especifico. As atividades logísticas relacionadas à distribuição
física são então definidas a partir da estrutura planejada para os canais de distribuição. A definição
do canal ou (canais) de distribuição, com os serviços a ele associados, não prescinde, por outro lado,
de uma análise criteriosa de suas aplicações sobre as operações logísticas. Algumas vezes, as
soluções imaginadas no papel podem se revelar muito onerosas na pratica. Assim, como quase tudo
em logística, é necessário adotar um enfoque sistêmico na definição dos canais de distribuição e na
estruturação da distribuição física corrente. Outros aspectos importantes é considerar é que os
canais de distribuição selecionados por uma empresa são de difícil alteração, mantendo-se fixos por
muito tempo, pois envolvem outras empresas, agentes, acordos comerciais. Uma vez definidos os
canais de distribuição, podem-se identificar os deslocamentos físico-espaciais a que os produtos
serão submetidos, detalhando-se, a partir dessa análise, a rede de logística e o sistema de
distribuição física decorrentes. A rede logística é composta pelos armazéns, centros de
distribuição, estoques de mercadorias, meios de transportes utilizados e a estrutura de serviços
complementares. (NOVAES, 1935, p. 138).
Tipos e funções
Canais Verticais
Canais Híbridos
Neste tipo de estrutura, uma parte das funções ao longo do canal é executada em paralelo
por dois ou mais elementos da cadeia de suprimento, quebrando o esquema vertical rígido. Por
exemplo, a divisão Vacutainer, da indústria americana Becton-Dickinson, fabricante de agulhas para
coletar sangue, seringas e acessórios, negocia a venda de seus produtos diretamente com os setores
de compras dos grandes hospitais. Quando a transação é consumada, a indústria entrega ao hospital
uma lista de seus distribuidores autorizados. O distribuidor escolhido se encarrega, por sua vez, da
distribuição física dos produtos adquiridos, formalização dos pedidos, armazenagem e entrega dos
lotes ao hospital nos tempos certos e nas quantidades desejadas. O fabricante, que dispõe dos
especialistas com o Know-how sobre o uso dos produtos comercializados, se encarrega dos serviços
de pós-venda. Qual a razão para esse tipo de canal hibrido? De um lado, a Becton-Dickinson valoriza
o contrato direto com os grandes consumidores, não somente por questões mercadológicas, mais
também para melhoria de sua linha de produtos e desenvolvimento de novos itens. Para os grandes
hospitais, á aquisição de lotes maiores lhe traz descontos expressivos, que não conseguiriam se
comprassem através dos atacadistas. Há utilização de distribuidores por parte da Becton-Dickinson
é vantajosa, pois eles atendem um grande elenco de fornecedores e conseguem oferecer assim
serviços logísticos com mais eficiência e menores custos. A adoção de um canal hibrido traz consigo
o problema da compensação financeira aos elementos da cadeia de suprimento que realizam novas
funções. Agora, o elemento da cadeia de suprimento que tem relacionamento direto com cliente
não mais responsável por executar todas as funções do canal. Então, torna-se necessário realizar
uma compensação monetária entre os elementos da cadeia, que obriga as partes a uma grande
transparência na troca de informações e maior precisão no cálculo dos custos envolvidos. Além
disso, é necessário definir esquemas de parcerias bem estruturas, com compromisso de médio e
longo prazo e objetivos claros. Um dos problemas encontrados em canais híbridos do tipo descrito
é a duplicidade de atuação de alguns dos elementos da cadeia de suprimento. Por exemplo, no caso
da empresa Becton-Dickinson, os distribuidores trabalham também para os outros canais
concorrentes. Suponhamos que o distribuidor em questão execute suas funções de forma integral
para o fabricante B, isto é, trabalhe nesse canal entro de uma estrutura tipicamente vertical. Para o
fabricante A, no entanto a estrutura adotada é hibrida, na forma descrita anteriormente. Na pratica
a adoção de um canal hibrido de distribuição exige uma forte liderança de um dos participantes da
cadeia de suprimento. Algumas vezes é o fabricante que exerce essa liderança, mas hoje observa
uma tendência crescente de o varejo assumir esse papel em alguns setores importantes da
economia. (NOVAES, 1935, p. 130 a 133).
Canais múltiplos
Essa diversidade pode atingir consumidores que não tem acesso as lojas físicas, por
morarem em localidades distantes. Por outro lado, os consumidores tradicionais que necessitam de
atendimento mais personalizado podem adquirir seus produtos nas lojas tradicionais. O call center
complementa todos esses canais, atingindo nichos específicos de pessoas bem como prospectado
novos clientes.
Um problema encontrado é a possibilidade de concorrência com os dois canais reduzindo a
rentabilidade de um deles e viabilizando sua operação.
Existe uma classificação geral dos canais de distribuição quando a extensão e à amplitude.
A extensão de um canal diz respeito a qualidade de intermediários existente na cadeia de
suprimentos, chamando de níveis do canal, desde a manufatura até o consumidor final. Por
exemplo, um canal composto por um fabricante e um varejista é um canal de um nível. Caso seja
necessária a participação de um atacadista, será então um canal de dois níveis. Se o fabricante
decidir vender seus produtos diretamente ao consumidor final, trata-se de um canal de nível zero.
A amplitude de um canal, por sua vez, definida para cada segmento intermediário da cadeia de
suprimentos, diz respeito ao número de empresas que atuam no mesmo nível de uma mesma
cadeia. Existem três tipos de amplitude: distribuição exclusiva, distribuição seletiva e distribuição
intensiva. (ARBACHE et. Al. 3ªed.2006, p.124,125)
Distribuição Exclusiva
A distribuição exclusiva ocorre quando há apenas uma empresa por região demarcada pela
manufatura. Esse tipo ocorre quando há exclusividade de venda de um determinado produto. Essa
configuração existe, por exemplo, para produtos com emprego de alto grau de tecnologia devendo
a revenda possuir pessoas treinadas para dar suporte à venda. A distribuição exclusiva acontece
também para empresas que pretendam preservar sua marca com um atendimento personalizado.
Esse tipo de ocorrência é muito comum no mundo da moda, no qual existem lojas exclusivas de uma
determinada grife e os vendedores passam por um processo de treinamento rigoroso antes de
atender ao público. (ARBACHE et. Al. 3ªed.2006, p.125, 126)
Distribuição seletiva
Distribuição seletiva é quando há mais de uma firma atuando no mesmo nível e em uma
mesma região, mas de forma controlada pelo fabricante ou distribuidor. O objetivo é aumentar a
capilaridade de venda de um determinado produto. Esse tipo de ação existe para empresas com
produtos que necessitem de algum grau de treinamento para a venda, è o caso dos telefones
celulares, que podem ser encontrados em diversos tipos de lojas de varejo, porém com prévia
habilitação e treinamento por parte da empresa. (ARBACHE et. Al. 3ªed.2006, p.126)
Distribuição intensiva
A distribuição intensiva tem por objetivo atingir o maior número possível de localidades
para que a empresa possa capitalizar ao máximo a penetração de seus produtos. Esse tipo de canal
é ideal para commodities agrícolas ou produtos de baixo custo. A decisão de amplitude do canal
depende fundamentalmente do tipo de produto com que a empresa está lidando que pode ser de
consumo frequente, especial ou necessita de pesquisa antes da compra. Os produtos de consumo
frequente são aqueles que sem restrição alguma para sua compra. A decisão da compra está mais
ligada ao nível de serviço oferecido do que a marca. Apesar de existir uma marca de preferência, ela
pode ser facilmente substituída caso não esteja disponível no momento da compra. Nesse caso,
procura-se ampliar ao máximo os canais de distribuição porque a demanda está diretamente ligada
à disponibilidade do produto. Adota-se para essa categoria de produto a distribuição
intensiva. Produtos que necessitem de prévia pesquisa para adequação de gosto, por exemplo, são
adquiridos de forma mais esporádica. Esse tipo de produto, ao contrário do de consumo frequente,
possui giro de estoque baixo, porém alta rentabilidade na venda de cada unidade. Para produtos
focados na qualidade, entretanto sem o atributo marca, utiliza-se a distribuição seletiva.
Finalmente, para produtos adquiridos esporadicamente e que tem como principal foco a marca,
usam-se a distribuição exclusiva e a denominação produtos especiais. (ARBACHE et. Al. 3ªed.2006,
p.126,127)
Otimização de canais
Estratégias de canais
A estratégia de canais de distribuição refere-se aos meios que uma empresa usa para atingir
seus objetivos de distribuição para o mercado-alvo. Ela é focada em seis decisões básicas de
distribuição (Rosenbloom, 2002): papel da distribuição nos objetivos e estratégias da empresa;
papel da distribuição no marketing mix (4PS); desenho dos canais de distribuição, seleção dos canais
de distribuição, gestão dos canais de distribuição, avaliação e desempenho dos membros dos
canais. O papel da distribuição vem sendo considerado vital para o sucesso de longo prazo da
empresa, por representa uma vantagem competitiva sustentável. O canal de distribuição deve ser
conhecido ara ser o diferencial de uma empresa, gerando vantagem competitiva em longo prazo.
Para tanto, é necessário determinar a posição dos membros desse canal, a intensidade de
relacionamento entre os participantes e a extensão dos mix de produtos comercializados por esse
canal. Porém, antes de definir a posição de um canal, devemos determinar sua importância de venda
na estratégia do produto. Se o foco for disponibilidade, por exemplo, é fundamental ter um canal
de distribuição bem estruturado. No entanto, de acordo com Rosenbloom (2002), não existe uma
orientação genérica que indique quando o canal de distribuição é ou não um fator critico. Podemos
concluir que apenas a empresa pode decidir se o canal de distribuição será ou não prioritário na
estratégia de um determinado produto.
A escolha dos intermediários do canal de distribuição também faz parte da estratégia. Para
isso é importante determinar o tipo de produto para então determinar o tipo de distribuição, ou
seja, intensiva, exclusiva ou seletiva. A marca de confecção Zoomp tem com principal objetivo
representar um estilo de vida que agregue criatividade, inovação e dinamismo. Para que possa
estampar com maior clareza esses adjetivos é necessário que a empresa tenha lojas estilizadas e
adequadas tanto no visual quanto no atendimento aos clientes. É preciso, então, adequar tanto as
lojas quanto os atendentes a esses critérios. Zoomp escolheu a distribuição seletiva como estratégia,
desenvolvendo lojas próprias para os grandes centros e escolhendo lojas que representem
qualidade em pequenas cidades. No entanto, não basta desenvolver o canal. É necessário gerenciá-
lo para que adapte a qualquer mudança de estratégia que a empresa possa desenvolver. Tais
mudanças tornam-se comuns em um ambiente competitivo no qual a inovação e a diversificação
são variáveis primordiais para a manutenção da base de clientes. A adoção de estrutura coerente
de um canal poderá permitir a empresa ganhar capacidade de competir em um ambiente cada vez
mais adverso. A necessidade de garantir a disponibilidade dos produtos nos PDVs, assim como obter
de forma rápida e precisa informações provenientes do mercado são algumas das razões para
demonstrar a importâncias dos canais de distribuição. Como já descrito nos 4PS do Marketing mix
(preço, promoção, produto e ponto de venda), o único que se traduz em uma vantagem competitiva
sustentável é o ponto de venda, devido a dificuldade em desenvolvê-lo, e por e tratar de uma ação
de longo prazo. Entretanto, mesmo sendo um processo muito complexo de desenvolver, os canais
de distribuição bem estruturados tende a se tornar um componente comum a todas as cadeias de
suprimento. Dessa forma, passa a ser necessário destacar a marca no ponto de venda, por meio de
diversas ações buscando influenciar a decisão de compra do consumidor. (NOVAES, 1935,
p.127,128).
ESTRATÉGIAS DE CANAIS
A estratégia de canais de distribuição refere-se aos meios que uma empresa usa para atingir seus
objetivos de distribuição para o mercado-alvo. Ela é focada em seis decisões básicas de distribuição
(Rosenbloom, 2002): papel da distribuição nos objetivos e estratégias da empresa; papel da
distribuição no marketing mix (4PS); desenho dos canais de distribuição, seleção dos canais de
distribuição, gestão dos canais de distribuição, avaliação e desempenho dos membros dos canais. O
papel da distribuição vem sendo considerado vital para o sucesso de longo prazo da empresa, por
representa uma vantagem competitiva sustentável. O canal de distribuição deve ser conhecido ara
ser o diferencial de uma empresa, gerando vantagem competitiva em longo prazo. Para tanto, é
necessário determinar a posição dos membros desse canal, a intensidade de relacionamento entre
os participantes e a extensão dos mix de produtos comercializados por esse canal. Porém, antes de
definir a posição de um canal, devemos determinar sua importância de venda na estratégia do
produto. Se o foco for disponibilidade, por exemplo, é fundamental ter um canal de distribuição
bem estruturado. No entanto, de acordo com Rosenbloom (2002), não existe uma orientação
genérica que indique quando o canal de distribuição é ou não um fator critico. Podemos concluir
que apenas a empresa pode decidir se o canal de distribuição será ou não prioritário na estratégia
de um determinado produto.
A escolha dos intermediários do canal de distribuição também faz parte da estratégia. Para isso é
importante determinar o tipo de produto para então determinar o tipo de distribuição, ou seja,
intensiva, exclusiva ou seletiva. A marca de confecção Zoomp tem com principal objetivo
representar um estilo de vida que agregue criatividade, inovação e dinamismo. Para que possa
estampar com maior clareza esses adjetivos é necessário que a empresa tenha lojas estilizadas e
adequadas tanto no visual quanto no atendimento aos clientes. É preciso, então, adequar tanto as
lojas quanto os atendentes a esses critérios. Zoomp escolheu a distribuição seletiva como estratégia,
desenvolvendo lojas próprias para os grandes centros e escolhendo lojas que representem
qualidade em pequenas cidades. No entanto, não basta desenvolver o canal. É necessário gerenciá-
lo para que adapte a qualquer mudança de estratégia que a empresa possa desenvolver. Tais
mudanças tornam-se comuns em um ambiente competitivo no qual a inovação e a diversificação
são variáveis primordiais para a manutenção da base de clientes. A adoção de estrutura coerente
de um canal poderá permitir a empresa ganhar capacidade de competir em um ambiente cada vez
mais adverso. A necessidade de garantir a disponibilidade dos produtos nos PDVs, assim como obter
de forma rápida e precisa informações provenientes do mercado são algumas das razões para
demonstrar a importâncias dos canais de distribuição. Como já descrito nos 4PS do Marketing mix
(preço, promoção, produto e ponto de venda), o único que se traduz em uma vantagem competitiva
sustentável é o ponto de venda, devido a dificuldade em desenvolvê-lo, e por e tratar de uma ação
de longo prazo. Entretanto, mesmo sendo um processo muito complexo de desenvolver, os canais
de distribuição bem estruturados tende a se tornar um componente comum a todas as cadeias de
suprimento. Dessa forma, passa a ser necessário destacar a marca no ponto de venda, por meio de
diversas ações buscando influenciar a decisão de compra do consumidor. (NOVAES, 1935,
p.127,128).
Marketing na Logística
Marketing como ferramenta logística é um dos processos da cadeia de suprimentos. Sua
atividade hoje é de interligar o cliente ao restante da cadeia. Muito sabemos da sua importância,
mas, como função logística vai além do simples fato do atendimento ao cliente e as vendas. Tem a
ver com o posicionamento da empresa em relação ao mercado.
Bem, como vemos o cliente inicia o processo logístico lá no ponto de venda. A indução de
demanda é uma ferramenta poderosa na logística de marketing como propulsora do processo e
conduz às outras funções como a satisfação da demanda onde iremos perceber não só a satisfação
da demanda prevista, mas, sim poderemos observar uma demanda reprimida por algum produto
ou serviço inexistente no mercado, mas que desejado por algum consumidor. É no ponto de venda
que conseguimos captar essa satisfação da demanda através de pesquisas e informações obtida
diretas com o cliente.
A pós-venda é uma das funções que atende o cliente quanto à satisfação, pesquisa de novos
produtos e serviços e informações sobre o cliente. Em recente pesquisa revela que a eficiência deste
serviço disponível ao cliente mostra a redução de custos ao longo da cadeia logística quanto a:
previsão (forecast) diminui a margem de oscilações e consequentemente de erros (falta ou excesso
de produto) e auxilia no processo de compras (quando e quanto comprar); aumento significativo na
qualidade das informações sobre o cliente e suas preferências e isso nos leva a trabalhar com dados
mais verídicos;
Podem estar dispostas da direita para a esquerda, da esquerda para a direita, de cima para
baixo, de baixo para cima, de forma inclinada para qualquer um dos lados.
COMPENSAÇÃO DE CUSTOS
O conceito de compensação de custos é fundamental para a administração da distribuição
física. Sem ele, esta administração provavelmente não seria praticada tal qual ela é hoje. Ele
reconhece que os modelos de custos das várias atividades na firma, por vezes, exibem
características que colocam essas atividades em conflito econômico entre si. À medida que o
número de depósitos aumenta, o custo de transporte diminui. Isto acontece porque carregamentos
volumosos podem ser feitos a fretes menores.
Além disso, a distância percorrida pelas entregas de menor volume do armazém para o
cliente se reduz, diminuindo o custo do transporte de ponta. Portanto, a combinação dos custos de
transporte para os armazéns mostra um perfil que declina com o aumento da quantidade de
depósitos.
A ideia do custo total foi importante para decidir quais as atividades da firma deveriam ser
agrupadas conjuntamente e chamadas de distribuição física.