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PROJETO: PARA ESQUECER UM GRANDE AMOR

Todos nos contam como é bom amar, como precisamos procurar e encontrar alguém
que nos complete e que, de certa forma, nos dê um sentido, um caminho; porém,
ninguém nos prepara para a dor que se instala em nós quando os planos não dão
certo, a dor de ficar sozinho, a dor de ter se esforçado ao máximo e, em troca, ter
recebido migalhas que não chegavam perto de saciar a nossa fome. Daí a página: é
um apoio àqueles que sofrem por amor, é uma espécie de corda aos que se encontram
no fundo do poço emocional, perdido, com medo, sem esperanças. Por meio de
poemas, reflexões, imagens e outras mídias atrativas, temas dolorosos serão
abordados e, se tudo funcionar bem, também curados.

Questões que podem ser abordadas no projeto:

1) Você não foi abandonada por ser feia. Você é linda, e seu companheiro que é cego,
incapaz de enxergar isso, olhar além da superfície (autoestima: pessoas se sentem
feias, inferiores, depois de abandonadas ou traídas);

2) Vampirismo emocional. Certos relacionamentos não funcionam porque lançamos


sobre o outro todas as nossas necessidades, carências, esperamos que eles sejam para
nós como salvadores que, milagrosamente, conseguirão completar o vazio que
possuímos. Estamos sempre cobrando mais afeto, inseguros, com ciúmes loucos,
sugando energias, vitalidade, com brigas bobas que não chegarão a lugar algum, que
são apenas uma questão de ego;

3) Descobrindo as próprias qualidades. É comum no meio de um relacionamento


desgastante deixarmos de enxergar quem nós somos. Quando há uma dependência
muito forte, não é raro deixarmos de viver nossas próprias vidas a fim de vivermos ao
redor de quem amamos: assim, abrimos mão dos nossos gostos, de fazer aquilo que
nos fornece prazer e nos dá sentido. Aos poucos, perdemos a nossa identidade,
esquecemos quem nós somos. Quando chega a hora do término, nós nos
encontramos solitários, sem entendermos o lugar que estamos e o que devemos fazer.

4) Se permitir sofrer. É importante, sim, sofrer. O sofrimento é um deserto que


precisamos passar, se quisermos alcançar um oásis. Acumular tristezas, não deixar
que elas vazem, é construir uma bomba-relógio e segurá-la até que exploda. O
acúmulo de tristezas, raivas, mágoas, tende a nos afundar em nós mesmos - cedo ou
tarde morreremos afogados, e quando a represa explodir, a nossa força arrastará o
que - ou quem - estiver por perto, causando uma destruição enorme. Daí, palavras
grosseiras sendo ditas, acusações infundadas, atitudes infantis, etc;

5) Se permitir sofrer não é criá-la como um bicho de estimação. Há uma linha tênue
entre sofrer e cultivar o sofrimento, torná-lo sua zona de conforto, pois o sofrimento,
quando transformado em um vício, pode ser bastante prático àqueles preguiçosos:
superar exige força de vontade, esforço, coragem para encarar um novo amor, para se
permitir viver novamente;

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6) Não. As pessoas não são todas iguais. Se encontramos amigos que somos capazes
de dedicar tempo, afeição, de oferecermos a nossa própria vida, pois suas atitudes
não apenas valorizam como também provocam isso, por que é tão difícil de
acreditarmos que há alguém para amar. Relacionamento a dois é pouco mais que
grandes amigos que se beijam;

7) Se precisar sair, beber, rebolar a bunda e beijar na boca, faça isso. Não é um
pecado se divertir, querer se sentir desejada, perceber que "ainda está na ativa". Sair
com os amigos é sempre uma boa coisa: reforçar os laços com aqueles que já te
conhecem, estão contigo há mais tempo, e não te abandonarão com facilidade. Não
se culpe por se divertir, por buscar um pouco de prazer. É preciso se permitir, não se
vetar: o que começa com negações a pequenas coisas pode se tornar uma auto-
sabotagem forte, que sempre tentará te impedir de crescer;

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