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Todos nos contam como é bom amar, como precisamos procurar e encontrar alguém
que nos complete e que, de certa forma, nos dê um sentido, um caminho; porém,
ninguém nos prepara para a dor que se instala em nós quando os planos não dão
certo, a dor de ficar sozinho, a dor de ter se esforçado ao máximo e, em troca, ter
recebido migalhas que não chegavam perto de saciar a nossa fome. Daí a página: é
um apoio àqueles que sofrem por amor, é uma espécie de corda aos que se encontram
no fundo do poço emocional, perdido, com medo, sem esperanças. Por meio de
poemas, reflexões, imagens e outras mídias atrativas, temas dolorosos serão
abordados e, se tudo funcionar bem, também curados.
1) Você não foi abandonada por ser feia. Você é linda, e seu companheiro que é cego,
incapaz de enxergar isso, olhar além da superfície (autoestima: pessoas se sentem
feias, inferiores, depois de abandonadas ou traídas);
5) Se permitir sofrer não é criá-la como um bicho de estimação. Há uma linha tênue
entre sofrer e cultivar o sofrimento, torná-lo sua zona de conforto, pois o sofrimento,
quando transformado em um vício, pode ser bastante prático àqueles preguiçosos:
superar exige força de vontade, esforço, coragem para encarar um novo amor, para se
permitir viver novamente;
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6) Não. As pessoas não são todas iguais. Se encontramos amigos que somos capazes
de dedicar tempo, afeição, de oferecermos a nossa própria vida, pois suas atitudes
não apenas valorizam como também provocam isso, por que é tão difícil de
acreditarmos que há alguém para amar. Relacionamento a dois é pouco mais que
grandes amigos que se beijam;
7) Se precisar sair, beber, rebolar a bunda e beijar na boca, faça isso. Não é um
pecado se divertir, querer se sentir desejada, perceber que "ainda está na ativa". Sair
com os amigos é sempre uma boa coisa: reforçar os laços com aqueles que já te
conhecem, estão contigo há mais tempo, e não te abandonarão com facilidade. Não
se culpe por se divertir, por buscar um pouco de prazer. É preciso se permitir, não se
vetar: o que começa com negações a pequenas coisas pode se tornar uma auto-
sabotagem forte, que sempre tentará te impedir de crescer;
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