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Faculdade de Engenharia
Departamento de Engenharia Electrotécnica
FICHA 11
REDES MÓVEIS DA 3ª GERAÇÃO (3G)
4º Ano – 2018
Com a evolução do GPRS e dos serviços, bem como a crescente procura por maiores taxas de
dados surgiram as redes EDGE, que tal como o GPRS não descartaram os elementos de rede
GSM anteriormente instalada. Tendo resultado dessa forma, numa actualização do Hardware
(ao nível da BSS) e Software (para BTS e BSC), por exemplo. Embora tecnicamente o EDGE
seja considerado uma tecnologia da 3ª geração, mas geralmente é classificada como uma
norma 2,75G, permitindo a que operadores aumentem 3-4 vezes tanto a velocidade de dados
bem como a capacidade sobre o GPRS, conforme discutido anteriormente.
Diversas propostas foram então desenvolvidas para atender aos requisitos do IMT-2000. As
propostas UTRA (Universal Terrestrial Radio Access) e WCDMA (Wideband CDMA) foram as
selecionadas, junto com a CDMA2000. As propostas UTRA e WCDMA estão unificadas na
mesma especificação, chamada UMTS (Universal Mobile Telecommunications System).
A quando da sua criação, esperava-se que entrasse em funcionamento por volta do ano 2002.
O Japão foi o primeiro país a implementar a rede móvel 3G (W-CDMA) no ano de 2001 pela
operadora de telecomunicações “NTT DoCoMo”. Em dezembro do mesmo ano a operadora
Norueguesa “Telenor” lança a primeira rede 3G na Europa.
Importa dizer aqui, que os valores mencionados são teóricos, e dificilmente serão atingidos na
prática, devido a diversas interferências e situações que contribuem para a redução da
velocidade de transmissão de dados, contudo, obtêm-se seguramente uma transmissão de
dados a velocidades muito superiores a 144 kbit/s pelas redes de 3G, o que torna possível
utilizar com maior eficiência os serviços de multimédia, tais como videoconferência, mensagens
multimédia (vulgarmente designadas por MMS), acesso à internet a maiores velocidades e o
uso do serviço “roaming”.
1980-2010 MHz;
2170-2200 MHz).
O interessante deste plano é verificar que uma vez mais, não houve unanimidade universal
pois nestas decisões muitas vezes o interesse nacional se sobrepõe à universalidade.
Os sistemas de rede 3G são diferentes de continente para continente, contudo, apesar destas
diferenças de nomenclatura, contudo, a organização 3GPP (Third Generation Partnership
Project) adotou o termo UMTS para representar as redes 3G, e assim, sendo comum refir-se
como tal as redes 3G universalmente empresgues.
O UMTS tinha o intuito de alterar a forma como os celulares eram utilizados na altura, ao
permitir capacidades multimídia e um acesso ilimitado à Internet. Nas redes 3G, o utilizador
deve acessar a imagens e vídeos, assim como acesso rápido à Internet, qualidade de voz
quase igual à das redes fixas e inúmeras outras funções. Este sistema ultrapassa a segunda
geração em termos de capacidade e de qualidade, permitindo o acesso a informação
altamente móvel, personalizada e fácil de acessar.
Estas características trazem consigo um novo paradigma: as pessoas terão o celular mais
tempo diante dos olhos do que encostados ao ouvido, devido a que este passará a ser um
dispositivo multimídia, como a televisão ou o computador. Ao mesmo tempo, a transmissão de
dados ocupará uma parte maior do tempo de utilização do celular, devido todas as
possibilidades existentes (enviar “faxes”, “emails”, vídeo-call, etc.).
onde
UTRAN - UMTS Terrestrial Rádio Access Network, ou rede terrestre de acesso rádio do UMTS
baseada no Wideband Code Division Multiple Access (WCDMA);
Uu e Iu são as interfaces entre estas entidades. A figura a seguir apresenta uma visão mais
detalhada desta arquitetura.
A arquitetura UMTS utiliza a mesma rede de suporte dos sistemas GPRS e EDGE, o que
consiste numa estratégia de migração muito interessante, de fácil implementação.
A principal diferença entre esses sistemas está nos protocolos e interfaces da interface aérea.
A rede core (CN) tem como função principal a comutação e encaminhamento da informação
dos utilizadores e subdivide-se em dois domínios:
Nó B (Node B)
Conecta a interface aérea com a infra-estrutura celular. É responsável por controlar os sinais
de RF, realizar o espalhamento espectral dos códigos WCDMA, controlar os canais físicos e
mapeá-los na portadora de RF.
O RNC se conecta com a rede de suporte (CN) através da interface Iu, com outro RNC através
da interface Iur e possivelmente com outras BSCs da rede GERAN pela interface Iur-g. A rede
GERAN (GSM EDGE Radio Access Network) é a rede até a geração 2.75, que inclui, portanto,
GSM, GPRS e EDGE.
Interface Iu
- Interconectar o subsistema RNS com os pontos de acesso à rede CN dentro de uma PLMN,
independente do fabricantes desses componentes;
Interface Iur
Permite a troca de informação de sinalização entre RNCs dentro de uma mesma UTRAN. Seus
objetivos são:
O que se nota é a convivência de uma Core Network GSM/UMTS com as duas opções de
acesso rádio:
A partir do release 5 o GERAN passou adotar a interface Iu definida pelo UMTS, de modo a
garantir que um conjunto similar de serviços possa ser fornecido através das duas opções de
acesso rádio: GSM/EDGE e WCDMA.
Garantiu-se desta forma uma características de multi-radio integração para UMTS. Assim
serviços desenvolvidos para o núcleo do UMTS poderão ser usados por estas interfaces rádio
e outras como as de WLAN, a serem incorporadas.
Assim, a figura 3.1 representa uma rede mista UMTS - GSM. Onde temos os relacionamentos:
Já sabemos que o procedimento de handover é iniciado quando a BTS detecta que o nível do
sinal recebido da MS está a aproximar-se do limiar permitido pelo sistema, onde:
Por tanto, o handover pode acontecer: ao nível da mesma BTS, ao nível da mesma BSC,
mesma MSC ou até a nível de diferentes MSC, num "hard" handover tradicional (como o que
conhecemos), a ligação com a célula actual é quebrada primeiro e só depois é feita a ligação
à nova célula. Chama-se a isto em inglês "break-before-make" handover o que poderia ser
traduzido por “quebrar antes de fazer” mas o utilizador praticamente não se apercebe disso.
No contexto das redes 3G (UMTS), uma vez que todas as células no CDMA usam a mesma
frequência, é agora possível fazer a ligação à nova célula antes de deixar a célula actual. Isto é
conhecido como "makebefore-break" ou "soft" handover.
Este tipo de handover permite o telemóvel ligue a mais do que uma célula (Figura 3.3) e requer
muito menos potência, o que reduz a interferência e aumenta a capacidade. "
FIM