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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA

AFRO-BRASILEIRA

INSTITUTO DE ENGENHARIAS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO I

ELIEZER TIMÓTEO DA SILVA SANHÁ


SOZINHO DOMINGOS USSIVANE
JULIÃO ALBERTO LANGA

RELATÓRIO DE PRÁTICA IV

ACARAPE-CE
2016
ELIEZER TIMÓTEO DA SILVA SANHÁ
SOZINHO DOMINGOS USSIVANE
JULIÃO ALBERTO LANGA

RELATÓRIO DE PRÁTICA IV

Relatório da primeira aula prática do Laboratório de


Eletricidade e Magnetismo I, do Instituto de Engenharias e
Desenvolvimento Sustentável da Universidade da Integração
Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, apresentado como
parte de requisito parcial de avaliação da disciplina ministrada
pelo Professor Dr. Cleiton da Silva Silveira.

ACARAPE-CE
2016
RESUMO

Este trabalho é o fruto da prática realizada na quarta aula prática de Eletricidade e Magnetismo, ou
seja, prática 04, da disciplina de Laboratório de Eletricidade e Magnetismo, o assunto abordado
nessa aula foi Resistores e Ohmímetro, onde se fez o estudo desses dispositivos elétricos, através
da identificação de resistores, realização das medições com ohmímetro digital, determinação da
resistência nominal pelos códigos das cores, associações dos resistores nos circuitos e verificação
do funcionamento de um potenciômetro. Este trabalho traz sob a forma de relatório acadêmico os
dados experimentais, resultados e conclusão extraída da discussão dos experimentos e
procedimentos realizados pelo grupo da prática em questão.

Palavras-Chave: Resistor. Resistência Ohmímetro. Multímetro. Potenciômetro.


SUMÁRIO

1. OBJETIVOS ................................................................................................................... 04
2. MATERIAL .................................................................................................................... 04
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS ...................................................................................... 04
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ...................................................................... 07
4.1.PROCEDIMENTO 1: Escalas do ohmímetro ............................................................. 07
4.2. PROCADIMANTO 2: Identificação do Valor da Resistência pelo Código de Cores 07
4.3.PROCEDIMENTO 3: Medida da Resistência ........................................................... 07
4.4.PROCEDIMENTO 4: Associação de Resistores ....................................................... 08
4.5.PROCEDIMENTO 5: Potenciômetro ........................................................................ 09
5. RESULTADOS EXPERIMENTAIS .............................................................................. 09
6. QUESTIÁRIO ................................................................................................................ 10
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 12
8. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS .............................................................................. 13
1. OBJETIVOS

 Identificar resistores;
 Determinar o valor da resistência pelo código de cores;
 Utilizar o Ohmímetro Digital para medir resistências;
 Identificar associação de resistores em série, em paralelo e mista;
 Determinar o valor da resistência equivalente de uma associação;
 Verificar o funcionamento de um potenciômetro.
2. MATERIAL

 Resistores (placa com 7 resistores);


 Resistores em base de madeira (3 de 1 kΩ e 2 de 3,3 kΩ)
 Potenciômetro de 10 kΩ;
 Lupa;
 Tabela com código de cores;
 Cabos (dois médios e quatro pequenos);
 Garras jacaré (duas);
 Multímetro digital.

3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Os resistores são componentes elétricos construídos com a finalidade de oferecer oposição
à passagem de corrente. Sua constituição física obedece a critérios de valores máximos de
grandezas físicas das quais a mais importante é a potência dissipada. Numericamente, a resistência
é uma grandeza que relaciona a tensão aplicada ao componente com a corrente produzida através
do mesmo, conforme a equação a seguir:

Para um dado valor de tensão, quanto maior a resistência, menor será a corrente. Dentre
os diversos símbolos usados para representar um resistor, os mais utilizados são os da figura (1).

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Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAfnskAI-2.jpg

Os resistores têm como parâmetros de especificação, o valor nominal da resistência, uma


tolerância, e a potência máxima à qual pode ser submetido. A tolerância é um valor percentual em
torno da resistência nominal na qual o valor real pode se encontrar. Resistência nominal - tolerância
<resistência real <resistência nominal + tolerância. Um resistor de 200Ω com 5% de tolerância e
1/4 W pode ter seu valor real entre 190Ω e 210Ω, dissipando no máximo 0,25W.
Os resistores que podem ter o valor de sua resistência ajustado dentro de uma determinada
faixa de valores são chamados variáveis, normalmente conhecidos como potenciômetro ou
reostato.
Dentre os resistores fixos, destacamos três tipos principais:
(a) Filme metálico
(b) Filme de carbono
(c) Resistores de fio

O tipo a ser utilizado depende da precisão que se deseja, ou seja, da tolerância e da potência de
trabalho a que será submetido.

RESISTORES DE FILME METÁLICO: é formado por uma fita de uma liga metálica Ni-Cr
enrolada sobre um suporte isolante de cerâmica. Estes resistores apresentam os menores valores de
tolerância, por volta de 1 e 2%. São resistores de uso específico, onde se deseja precisão no valor
de sua resistência real.

RESISTORES DE FILME DE CARBONO: é formado por uma fita de carbono enrolada na


forma helicoidal sobre a superfície de um suporte isolante. Sobre esses resistores há impresso o
valor de sua resistência na forma de código de cores. São resistores de uso geral.

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RESISTORES DE FIO: são construídos com fio metálico de secção transversal e comprimento
previamente determinados a fim de se obter resistência desejada. Para um determinado material
resistivo, a uma determinada temperatura a resistência pode ser determinada por:

Onde:
ρ : resistividade do material
l : comprimento do fio
A : Área secção transversal
Os resistores de fio são usados em condições onde a potência dissipada for elevada, tipicamente da
ordem de W.

CÓDIGO DE CORES
A representação de valores de resistência pode ser feita por extenso, como na maioria dos
esistores de fio, ou por uma codificação com barras coloridas paralelas dispostas pelo corpo do
resistor. A regra de leitura dos valores de resistência segue a sequência abaixo:

Tabela 01: https://carlossolon.files.wordpress.com/2011/09/imagem7.jpg?w=614

Há uma exceção para resistores com código de cores com cinco faixas onde a última faixa
é preta.Essa leitura deve ser entendida como um código de quatro faixas, portanto não é de precisão,
onde a última faixa indica potência mais elevada. Esse componente tem potência de trabalho de ½
W embora tenha as dimensões de um resistor de pequena potência (1/8 W)

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Obs.: grande parte dos resistores encontrados na praça apresenta 4 faixas sendo estas: faixa 1 faixa
2, algarismos significativos, faixa 3, fator multiplicativo e faixa 4, tolerância

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
4.1.PROCEDIMENTO 1: Escalas do ohmímetro

Figura 1. Escalas do ohmímetro

Fonte: Roteiro das aulas práticas.

 Baseando-se na figura 1 acima, verificaram-se as escalas de ohmímetro fornecido e anotou-


se na Tabela 1

4.2.PROCADIMANTO 2: Identificação do Valor da Resistência pelo Código de Cores


 Identificaram-se as cores das faixas de cada resistor e anotou-se na Tabela 2 de acordo com
ordem da leitura.
 Determinou-se o valor nominal e a tolerância de cada resistor e anotou-se conforme a
Tabela 2.
4.3.PROCEDIMENTO 3: Medida da Resistência
 Primeiro foram anotados na Tabela 3 os valores nominais das resistências obtidos no
Procedimento 2.
 Em seguida, com o Ohmímetro Digital mediram-se os valores das resistências e anotou-se
junto com a escala utilizada do ohmímetro na Tabela 3.

Determinou-se o erro percentual da medida em relação ao valor nominal.

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4.4.PROCEDIMENTO 4: Associação de Resistores
 Foram identificados os resistores fornecidos (montados na base de madeira) pelo valor
nominal e mediu-se com o ohmímetro as resistências correspondentes. Anotou-se os
resultados na Tabela 4.
 Faram associado dois resistores de 1000Ω em série e mediu-se a resistência equivalente.
Resultado anotado conforme a tabela 5.
 Associaram-se dois resistores de 1000Ω em paralelo, mediu-se a resistência equivalente e
anotou-se o resultado conforme a Tabela 5.
 Associado três resistores de 1000 Ω em série, mediu-se a resistência equivalente e o
resultado apresentado na Tabela 5.
 Associado três resistores de 1000 Ω em paralelo, mediu-se a resistência equivalente e o
resultado apresentado na Tabela 5.
 Associaram três resistores de 1000 Ω em uma associação mista conforme a figura 2 abaixo,
mediu-se a resistência equivalente e o resultado apresentado na Tabela 5.

Figura 2. Associação mista de resistores

Fonte: Roteiro das aulas práticas


 Faram associado dois resistores de 3300Ω em série e mediu-se a resistência equivalente.
Resultado anotado conforme a tabela 5.
 Associaram-se dois resistores de 3300Ω em paralelo, mediu-se a resistência equivalente e
anotou-se o resultado conforme a Tabela 5.
 Associou-se um resistor de 1000Ω a um de 3300Ω em série, mediu-se a resistência
equivalente e anotou-se o resultado conforme a Tabela 5.
 Associou-se um resistor de 1000Ω a um de 3300Ω em paralelo, mediu-se a resistência
equivalente e anotou-se o resultado conforme a Tabela 5.

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4.5.PROCEDIMENTO 5: Potenciômetro
 Primero, verificou-se o valor nominal do potenciômetro fornecido. R = 10000 Ω
 Ajustou-se a resistência do potenciômetro variando a posição do cursor de modo a obter os
valores indicados na Tabela 6. Mediu-se a resistência complementar em cada caso e
efetuou-se a soma para obter a resistência total.

5. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Tabela 1. Escalas do ohmímetro fornecido

Número da Escala Tipo de Escala


1 200Ω
2 2000 Ω
3 20000 Ω
4 200000 Ω
5 2000000 Ω
6 20000000 Ω
7 200000000 Ω
Fonte: Elaborado pelo autor.

Tabela 2. Identificação da resistência pelo cídigo de cores

R Cores R nominal Ω Tolerância


1 Laranja, Laranja, Vermelho, Dourado 33×102 5%
2 Cinza, Laranja, Dourado, Dourado 83×10-1 5%
3 Amarela, Violeta, Marrom, Dourado 47×10 5%
4 Cinza, Vermelho, Marrom, Dourado 82×10 5%
5 Marrom, Preta, Preta, Vermelha, Marrom 100×102 1%
6 Marrom, Cinza, Marrom, Dourado 18×10 5%
7 Laranja, azul, Preta, Vermelha, Marrom 360×102 1%
Fonte: Elaborado pelo autor.

Tabela 3. Resultados do procedimento 3 (medida da resistência)

R R nominal (Ω) R medido (Ω) Escala (Ω) Erro (%)


1 33×102 3200 20000 3
2 83×10-1 8,1 200 2,41
3 47×10 462 2000 1,70
4 82×10 818 2000 0,24
5 100×102 9900 20000 1
6 18×10 177,5 200 1,38
7 360×102 35900 200000 0,27
Fonte: Elaborado pelo autor.

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Tabela 4. Resultados do procedimento 4 (identificação dos resistores fornecidos)

Resistência Nominal (Ω) Resistência Nominal (Ω)


100×102 1000
33×102 3230
10×102 988
33×102 3240
10×102 1004
Fonte: Elaborado pelo autor.

Tabela 5. Resultados do procedimento 4 (associação de resistores)

Tipo de Resistores (Ω) Tipo de Associação Resistencia Equivalente (Ω)


Dois de 1000 Série 1990
Dois de 1000 Paralelo 497
Três de 1000 Série 2990
Três de 1000 Paralelo 330
Três de 1000 Mista 1480
Dois de 3300 Série 6470
Dois de 3300 Paralelo 1610
Um de 1000 a Um de 3300 Série 4230
Um de 1000 a Um de 3300 Paralelo 760
Fonte: Elaborado pelo autor.

Tabela 6. Resultados do procedimento 5.

Resistência entre os terminais A Resistência entre os terminais B Soma das Resistências RAB +
e B, RAB (Ω) e C, RBC (Ω) RBC (Ω)
1000 9190 10190
3140 7000 10140
5000 5170 10170
4170 6000 10170
Fonte: Elaborado pelo autor.

6. QUESTIONÁRIO

1) Um resistor apresenta as seguintes faixas: Branca, Verde, Laranja, Vermelha e Vermelha.


Qual o valor nominal da resistência? E qual a tolerância?
Resposta: O valor nominal da resistência é 95300Ω e a tolerância é de + 2%.

2) Quais as cores das faixas indicativas do valor nominal de um resistor de 4,87 kΩ e 2 %


de tolerância?
Resposta: As cores das faixas indicativas são; Amarela, Cinza, violeta, Marron e
Vermelha.

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3) Que é tolerância de um resistor?
Resposta: É a faixa operacional aceitável do resistor. Existe sempre uma variação para
mais e para menos em torno do valor nominal do resistor devido as imperfeições de fabrico.
Esta variação é dada em percentual, quanto menor o percentual, maior será a precisão deste
componente. Por exemplo, uma especificação eléctrica pode determinar que
um resistor tenha um valor nominal de 100 Ω, mas também deveria determinar uma
tolerância tal como "+/- 1%". Isto significa que qualquer resistor com um valor entre 99
ohms e 101 ohms é aceitável.

4) Um resistor de 8,2 kΩ tem uma tolerância de 5 %. Qual o valor mínimo esperado para o
valor da resistência do mesmo? E qual o valor máximo ?
Resposta: O valor mínimo esperado é 7,79 kΩ. O valor máximo esperado é 8,61 kΩ.

5) Dois resistores têm valores 50 Ohms e 100 Ohms respectivamente com tolerâncias de 5%.
Quais as tolerâncias de suas montagens em série e em paralelo?
Resposta:
Resistor de 50 Ω
Valor mínimo: 50 Ω - (0,05x50 Ω) = 47,5 Ω;
Valor Máximo: 50 Ω + (0,05x50 Ω) = 52,5 Ω.
Resistor de 100 Ω
Valor mínimo: 100 Ω - (0,05x100 Ω) = 95 Ω;
Valor máximo: 100 Ω + (0,05x100 Ω) = 105 Ω.
Associação dos resistores em série
Valor mínimo: 47,5 Ω + 95 Ω = 142,5 Ω;
Valor máximo: 52,5 Ω + 105 Ω = 157,5 Ω.
Como a resistência nominal é 150 Ω (100 Ω + 50 Ω), a tolerância é 7,5 Ω = 5% de 150 Ω.
Associação dos resistores em paralelo
Valor mínimo: (1/52,5) Ω + (1/105) Ω = 0,0285 Ω;
Valor máximo: (1/47,5) Ω + (1/95) Ω = 0,0315 Ω.
Como a resistência nominal é 0,03 Ω ( 1/50 Ω + 1/100 Ω), a tolerância é 0,0015 Ω = 5% de
0,03 Ω.

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6) Determine teoricamente qual a resistência equivalente à associação em série de n resistores
iguais de resistência R e compare a previsão teórica, para os casos em que n = 2; n = 3 e R
= 1000 Ω com os resultados experimentais desta prática. Comente os resultados.
Resposta:
n=2
Cálculo: RE = 2*1000 Ω = 2000 Ω (teórico)
Medição: RE = 1990 (prático)
n=3
Cálculo: RE = 3*1000 Ω = 3000 Ω (teórico)
Medição: RE = 2990 (prático)

Essas diferenças são justificadas pelas tolerâncias dos resistores em questão.

7) Determine teoricamente qual a resistência equivalente à associação em paralelo de n


resistores iguais de resistência R e compare a previsão teórica para os casos em que n = 2;
n = 3 e R = 1000 Ω; com os resultados experimentais desta prática. Comente os
resultados.
Resposta:
n=2
Cálculo: 1/RE = 1/1000 Ω +1/ 1000 Ω RE = 1000 Ω/2 = 500 Ω (teórico)
Medição: RE = 497 Ω (prático)
n=3
Cálculo: 1/RE = 1/1000 Ω + 1/ 1000 Ω + 1/ 1000 Ω RE = 1000 Ω/3 = 333,333 Ω
(teórico)
Medição: RE = 330 Ω (prático).

Essas diferenças também estão dentro da tolerância dos respectivos resistores.


7. CONCLUSÃO

Os experimentos se mostraram satisfatórios já que conseguiu-se atingir os objetivos, em


circuitos em série temos o ohmímetro ligado em paralelo com o circuito para medir a resistência,

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Para circuitos em paralelo, a resistência é medida da mesma forma que em um circuito em série,
praticamente os resultados esperados foram observados, e comprovadas as teorias do sistema de
equivalência quando se associa os resistores.

As discrepâncias encontradas nos valores obtidos na prática em relação à teoria, se devem


à tolerância dos resistores, uma vez que algumas medidas não foram exatas, mas foram precisas,
estando dentro da variação permitida.

8. REFERÊNCIAS

DIAS, LOIOLA Prof. Dr NILDO. Roteiros De Aulas Práticas Eletricidade E Magnetismo


I., Engebharia de Energias., 2014.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física:


Eletromagnetismo V3.. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

TIPLER, Paul Allen. Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânico, Oscilações e Ondas. V1.
6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

YOUNG, Hugh D; FREEDMAN. Roger A, Física III: Eletromagnetismo. V3. 12.ed. São Paulo:
Pearson, 2009.

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