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II Capítulo – João Machado

O interesse na luta pelo direito

Na luta pelo direito subjetivo ou concreto ocorre um duelo de interesses, uma negação ou
transgreção desse direito, seja individual ou coletivo, pois os interesses geralmente se
contradizem em defesa de um e desrespeito do outro. Haja visto que, a luta se repete em todos
os ramos dos direitos, internacional, público e privado como na defesa do direito ofendido no
caso de guerra, na resistência de um povo contra as violações praticadas pelo poder estatal e
ainda nos casos da relação de processo civil ou da realização turbulenta da chamada lei de
Lynch, respectivamente. A luta pelo direito independe do modo de defesa, da diferença do
objeto ou do maior ou menor empenho utilizado nele, não passam de formas e maneiras de uma
mesma luta pelo direito.

Até mesmo os mais leigos compreenderiam que o que prevalece nem sempre é o valor dos bens
reclamados más em muitos casos o sentimento pessoal, o que nos remete à Idade Média, onde
as questões de terra eram disputadas pela própria pessoa, na espada, travando-se verdadeiros
duelos de interesses diversos. Tal período embora longínquo, não difere em interesses, nas
substâncias, más sim, na forma como é pleiteado, como é conquistado, o direito sobre algo. A
decisão de resistir, ou, em outras palavras, lutar ou escapar de um direito cabe tão somente às
pessoas envolvidas e seja qual for à decisão ela sempre envolverá um sacrifício. Dessa forma, a
indagação assume novos contornos, do tipo, qual sacrifício mais suportável? A partir desta
análise, a questão da luta pelo direito se resolveria como um simples cálculo matemático para
comparar as vantagens e desvantagens das partes interessadas.

A necessidade pessoal afasta a simplicidade do cálculo matemático como solução para fazer
valer um direito, onde o valor pecuniário devido torna-se insignificante, diante da ofensa moral.
O valor do objeto do litígio não tem a menor proporção com o dispêndio provável de energia,
aborrecimentos e custas. Sendo assim, a questão pela ótica matemática não se aplica como meio
único e findável de fazer valer justiça, pois, a ofensa moral não seria reparada, ou seja, o fato
motivador não estaria satisfeito no que diz respeito à justiça, ao direito de responder em juízo ao
agravo, ora causado, por exemplo, por uma ofensa em torno de seu caráter.

Do ponto de vista do direito tanto pela questão da reparação financeira quanto pela questão da
ofensa à própria personalidade as atitudes se legitimam, pois o direito objetivo deixa a cada um
a alternativa de fazer valer ou abandonar seu direito subjetivo. Então, cada pessoa luta na justiça
por seus interesses, sejam eles concreto ou subjetivo.

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