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Tribunal de Justiça da Paraíba

Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0800333-50.2017.8.15.0091


em 06/07/2017 14:48:23 e assinado por:
- JOAO VITOR MARTINS DE ALCANTARA

Consulte este documento em:


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usando o código: 17070614451747400000008417493
ID do documento: 8597572

17070614451747400000008417493
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE TAPEROÁ - PB.

FRANCISCO DE LIMA SEVERIANO, brasileiro, solteiro, portadora do RG


n° 1.153.185 SSP/PB e do CPF: 061.082.574-74, residente e domiciliado na Rua
Ageu Farias Lellys, n° 013, centro, Assunção – PB, CEP: 58685-000,vêm, por seu
advogado e procurador in fine assinado, legalmente constituídos nos termos do
instrumento Procuratório em anexo, com endereço eletrônico sob o email:
j.vitor_13@hotmail.com , com escritório situado na Rua Floriano Peixoto, 52, Sala
105, Centro, Campina Grande – PB, vem, com o devido respeito, à presença de
Vossa Excelência, com fundamento na Lei n.º 6.858/80, requerer

ALVARÁ JUDICIAL

para levantamento dos resíduos previdenciários, retido junto ao INSS, que era de
propriedade da mãe do autor, de cujus, pelos motivos de fato e de direito a seguir
delineados.

1 – DA JUSTIÇA GRATUITA

Primitivamente o Demandante requer que lhe seja concedido os


benefícios da Justiça Gratuita nos termos dos artigos 98 e seguintes do Código de
Processo Civil, por não ter condição de arcar com as custas e despesas
Processuais, sem prejuízo do sustento próprio e da sua família.

Assim, sendo pessoa natural o demandante, goza de presunção de


veracidade da insuficiência de recursos para custear a referida demanda, ao passo
que requer o seu deferimento por este d. Juízo. Urge salientar ainda que estes
Causídicos exercem o múnus público da advocacia, devendo assim ser deferido os
benefícios da Justiça Gratuita.

2 - SUBSTRATO FÁTICO

O requerente é filho da de cujus, a Sra. Cosma Pereira de Lima, conforme


se verifica pelas certidões de casamento e de óbito em anexo.

Porém, conforme Declaração do Instituto Nacional do Seguro Social


colacionados aos autos, a de cujus por ser aposentada (NB 1056908103), deixou
um resíduo previdenciário junto ao INSS no valor de R$ 827,39 (oitocentos e vinte e
sete reais e trinta e nove centavos)

A de cujus, era viúva e possuía apenas um filho, não deixou nenhum


bem, assim como também não deixou dependentes, sendo, portanto o requerente o
único filho e herdeiro, no qual deve ser beneficiado do respectivo valor.

Sendo assim, diante do falecimento da mãe, o requerente pleiteia


autorização judicial para sacar os resíduos previdenciários (saldo de 19 dias do mês
do falecimento e 13° salário proporcional) proporcionais aos dias de vida que era da
falecida que se encontra retidos junto ao INSS, visto que o autor é herdeiro legítimo
do falecido.
3 – SUBSTRATO JURÍDICO

Está previsto no art. 1º da Lei 6.858/80 que os valores que o de cujus


não pôde sacar de sua conta quando em vida poderá ser retirado pelos seus
dependentes, essa é sua redação:

Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos


empregados e os montantes das contas individuais do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de
Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos
respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais,
aos dependentes habilitados perante a Previdência
Social ou na forma da legislação específica dos
servidores civis e militares, e, na sua falta, aos
sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará
judicial, independentemente de inventário ou
arrolamento.

Resta consagrado no art. 1.829 do código civil as pessoas que devem


ser herdeiras, não podendo elas serem excluídas da herança que a elas competem,
estando incluído dentre essas pessoas os colaterais, vejamos a sua redação:

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo


se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da
separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no
regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens
particulares;

II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais.

Conforme resta demonstrado, o requerente é herdeiro da de cujus,


tendo em vista ser filho único da falecida, sendo, portanto pessoa legitima para
sacar os valores dos resíduos previdenciários proporcionais aos dias de vida de sua
mãe, e que se encontra retido junto ao INSS, devendo por isso ser autorizado a sua
liberação, mediante alvará, para que o filho da falecida possa sacar o dinheiro, por
assim ser medida de direito e Justiça.

Urge salientar ainda que, nos termos do art. 666 do Código de


Processo Civil, que o levantamento de tais valores não precisam passar por
inventário para serem levantados, podendo, pois, o Magistrado autorizar a sua
liberação mesmo antes do inventário, peço licença para transcrever a sua redação.

Art. 666. Independerá de inventário ou de arrolamento o


pagamento dos valores previstos na Lei nº 6.858, de 24
de novembro de 1980.

Conforme exposto alhures, a falecida era viúva e possuía um filho,


possuindo apenas como herdeiro o seu filho, conforme mencionado anteriormente,
autorizando o requerente pleitear judicialmente, e sacar os resíduos previdenciários
que era de direito de cujus.
Posto isto, tendo em vista que o requerente é único filho da de cujus, a
concessão da autorização para o levantamento dos resíduos previdenciários retidos
juntos ao INSS, é medida que se impõe.

4 – DOS PEDIDOS

Face ao exposto, a demandante passa a requerer:

A) Que lhe seja concedido os benefícios da Justiça Gratuita;

B) Que se intime o ilustre representante do Ministério Público;

C) Quer seja expedido alvará judicial, autorizando o levantamento de toda que


se encontra retida junto ao INSS que seja de direito do autor.

Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos em direitos.

Dar-se a causa o valor de R$ 827,39 (oitocentos e vinte e sete reais e


trinta e nove centavos) para fins meramente procedimentais.

Nestes termos,
pede deferimento.
Campina Grande - PB, 06 de julho de 2017.

JOÃO VITOR MARTINS DE ALCÂNTARA


ADVOGADO OAB/PB N° 21.455

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