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Reconhecimento de multiparentalidade está condicionado ao

interesse da criança.
A multiparentalidade, pode ser comparar ao conceito de “dupla paternidade” ,
constituído pela Suprema Corte do Estado da Louisiana, EUA, na década de 1980 para
atender tanto ao melhor interesse da criança e ao direito do genitor ou pai
socioafetivo à declaração da paternidade.
Vejamos o que diz Belmiro Pedro Welter:

“Não reconhecer as paternidades genética e socioafetiva, ao


mesmo tempo, com a concessão de TODOS os efeitos
jurídicos, é negar a existência tridimensional do ser humano,
que é reflexo da condição e da dignidade humana, na medida
em que a filiação socioafetiva é tão irrevogável quanto a
biológica, pelo que se deve manter incólumes as duas
paternidades, com o acréscimo de todos os direitos, já que
ambas fazem parte da trajetória da vida humana.”(WELTER,
Teoria Tridimensional no Direito de família: reconhecimento de
todos os direitos das filiações genética e socioafetiva, 2009.)

Haja vista que a filiação socioafetiva não depende de registro público, bastando a
comprovação do vínculo socioafetivo e melhor interesse da criança e não da Mãe
biologia, Pai Biológico, Mãe socioafetiva ou Pai socioafetivo.

Desinteresse do Pai biológico, desinteresse da Criança e


interesse pessoal da Mãe biológica.
A admissão da multiparentalidade é uma possibilidade jurídica, mas, a mesma pode
ser afastada se a sua finalidade for interesse difuso do melhor interesse do menor,
haja vista, que por ter já um Pai socioafetivo presente, e o Pai biológico não tem
interesse nenhum na criança e nem a criança na relação com o mesmo , e a única
finalidade da petição da Mãe biológica é a obrigatoriedade do registro do seu ex-
companheiro como Pai, está admissão não pode ser admitida.
A paternidade responsável, enunciada expressamente no art. 226, § 7º, da Constituição,
na perspectiva da dignidade humana e da busca pela felicidade, impõe o acolhimento, no
espectro legal, tanto dos vínculos de filiação construídos pela relação afetiva entre os
envolvidos, quanto daqueles originados da ascendência biológica, sem que seja necessário
decidir entre um ou outro vínculo quando o melhor interesse do descendente for o
reconhecimento jurídico de ambos

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