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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL


RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I

ADEILSON SANTOS DA SILVA


ANDRÉ JOSÉ
FRANSLEI DE OLIVEIRA

TENSÕES ULTIMAS, TENSÕES MÉDIAS DE CISALHAMENTO E TENSÕES


DUPLAS

SANTARÉM
2018
ADEILSON SANTOS DA SILVA
ANDRÉ JOSÉ
FRANSLEI DE OLIVEIRA

TENSÕES ULTIMAS, TENSÕES MÉDIAS DE CISALHAMENTO E TENSÕES


DUPLAS

Trabalho apresentado como requisito parcial


para avaliação da Disciplina Resistência dos
Materiais I, do Curso de Engenharia Civil do
CEULS/ULBRA.

Orientador: Prof Nadir

SANTARÉM
2018
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Ensaio de tração 4
Figura 2 - Corte simples 5
Figura 3 - Corte duplo 5
Figura 4 - Viga 6
Figura 5 - Placa presa por três parafusos. 8
Figura 6 - Barra 9
Figura 7- Diagrama de corpo livre 9
Figura 8-Distribuição tensão de cisalhamento média 10
SUMÁRIO
1. DESENVOLVIMENTO 4
1.1. Tensões Últimas 4

1.1.1. Exercício 6

1.1.2. Exercício 7

1.2. Tensões Médias de Cisalhamento 8

1.2.1. Exercício 10

1.2.2. Exercício 11

1.3. Tensões Duplas 11

1.3.1. Exercício 11

1.3.2. Exercício 11

3. CONCLUSÃO 12
5. REFERÊNCIAS 13
4

1. DESENVOLVIMENTO
1.1. Tensões Últimas
A tensão última (σu ), como o nome já diz, é a tensão que um material pode ter,
obtida a partir da força última (Pu ), esta força relativa à máxima tensão que atua em
uma peça antes dela se romper. Pode ser expressa por:
𝑃𝑢
𝜎𝑢 = (1)
𝐴
Onde:

σu= Tensão última;


Pu= Força última;
A= Área da seção transversal.

As tensões últimas e as forças últimas também são apresentadas na literatura


como tensões de ruptura (σ rup ) e forças de ruptura (Frup ou Prup ). Para se conhecer
essas forças e tensões para cada material, normalmente são feitos ensaios em
laboratórios ou em campo, ensaios estes que têm como objetivo simular as condições
de carregamento de utilização até a ruptura do material.
Por exemplo, podemos preparar um corpo de prova de aço e leva-lo a uma
máquina de testes em laboratório (Figura 1), onde ele será submetido a uma carga
axial de tração. Enquanto fazemos a força aplicada aumentar progressivamente de
intensidade, podemos medir várias modificações por que o corpo passa, como, por
exemplo, alterações no comprimento e no diâmetro.

Figura 1 - Ensaio de tração


5

Fonte: Afinkko Polímeros, 2017.


Em certo instante, a máxima força que pode ser aplicada ao corpo de prova é
atingida e a amostra se quebra, ou começa a perder resistência, suportando força
menores. Essa força máxima é chamada de carregamento último dessa amostra, e é
designada pelo símbolo Pu. Aplicando-se a equação 1 encontramos a tensão última
a tração do material.
Para a determinação da tensão de cisalhamento última muitos procedimentos
para testes são usados. Um método direto, consiste em levar uma chapa a uma
ferramenta de corte e aplicar um carregamento crescente, até que a carga ultima P u
para cortes seja atingida (Figura 2).

Figura 2 - Corte simples

Fonte: Beer e Jonhston, 1995.

Se a extremidade livre da chapa estiver apoiada sobre as duas bordas cortantes


da ferramenta (Figura 3), obtém-se a carga última para corte duplo.
Figura 3 - Corte duplo

Fonte: Beer e Jonhston, 1995.


Nos dois casos, obtém-se a tensão última de cisalhamento, dividindo-se a carga
última pela área cortada. No caso de corte simples, essa área é igual á da seção
transversal do corpo de prova, e no caso de corte duplo vale o dobro da área da seção
transversal.
6

A importância dessa informação para os projetistas é conseguir analisar o


comportamento das peças estruturais até a ruptura e propor soluções que terão
tensões em utilização (ou tensões atuantes) menores que as de ruptura.
As tensões utilizadas para o dimensionamento dos elementos estruturais são as
tensões admissíveis (σadm), ou seja, é admissível por questão de segurança não expor
as peças estruturais às condições de ruptura, é expressa por:
𝜎𝑢
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
𝐶. 𝑆

Onde:
σadm=Tensão admissível
σu=Tensão de ruptura;
C.S=Coeficiente de Segurança.

1.1.1. Exercício

Para adaptar uma base existente, mostrada na Figura 4, de um equipamento


antigo para um novo, será necessário descobrir qual o máximo carregamento P para
que as chapas das bases A’ e B’ suportem esse novo carregamento. As chapas A’ e
B’ têm as dimensões de 80 mm x 80 mm e 100 mm x 100 mm, respectivamente. A
tensão normal de ruptura do material das chapas é de 15 MPa e o coeficiente de
segurança é igual a 5.
Figura 4 - Viga

Fonte: Masuela, 2017.


7

Para descobrir qual a máxima carga P, calcularemos o equilíbrio na viga. Neste


caso, podemos definir qual a máxima reação de apoio, obtida por meio da fórmula de
tensão normal admissível.
Primeiramente, descobriremos a tensão admissível:
𝜎𝑢 15𝑀𝑃𝐴
𝜎𝑢 = = = 3𝑀𝑃𝑎
𝐶. 𝑆 5
Agora, podemos definir a máxima reação de apoio.

Para o apoio A:
𝑃 𝑅𝑎
𝜎𝐴𝑑𝑚 = = → 𝑅𝑎 = 𝜎𝐴𝑑𝑚 . 𝐴 = (3𝑀𝑃𝑎). (80𝑚𝑚)2 = 19.200𝑁 = 19,2𝐾𝑁
𝐴 𝐴
Para o apoio B:
𝑃 𝑅𝑏
𝜎𝐴𝑑𝑚 = = → 𝑅𝑏 = 𝜎𝐴𝑑𝑚 . 𝐴 = (3𝑀𝑃𝑎). (100𝑚𝑚)2 = 30.000𝑁 = 30𝐾𝑁
𝐴 𝐴

Assim, obteremos a carga P utilizando a equação de condição de equilíbrio, para


∑MA =0 e ∑MB =0 (considerando o sentido anti-horário como positivo):

Σ𝑀𝐴 = 0
−(𝑃 .7𝑚) − (10𝑘𝑁. 4,5𝑚) − (15𝑘𝑁. 3𝑚) − (10𝑘𝑁 .1,5𝑚) + (30𝑘𝑁 . 4,5𝑚) = 0
−(10𝑘𝑁. 4,5𝑚) − (15𝑘𝑁. 3𝑚) − (10𝑘𝑁 .1,5𝑚) + (30𝑘𝑁 . 4,5𝑚)
𝑃= = 4,286𝐾𝑁
7

Σ𝑀𝐵 = 0
−(𝑃 .2,5𝑚) + (15𝑘𝑁. 1,5𝑚) + (10𝑘𝑁. 3𝑚) + (10𝑘𝑁 .4,5𝑚) − (19,2𝑘𝑁 . 4,5𝑚) = 0
(15𝑘𝑁. 1,5𝑚) + (10𝑘𝑁. 3𝑚) + (10𝑘𝑁 .4,5𝑚) − (19,2𝑘𝑁 . 4,5𝑚)
𝑃= = 4,44𝐾𝑁
2,5
Portanto, devemos admitir que a máxima carga P deve ser 4,28kN para que não
comprometa o apoio B’.

1.1.2. Exercício

A placa indicada é presa à base por meio de três parafusos de aço. A tensão de
cisalhamento última do aço utilizado é de 331 MPa e deseja-se um coeficiente de
segurança de 3,5. Determine a dimensão dos parafusos a serem usados.
8

Figura 5 - Placa presa por três parafusos.

Fonte: Beer e Johnston, 1995.

𝜏𝑢
𝜏𝑎𝑑𝑚 =
𝐶. 𝑆
331 𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑎𝑑𝑚 = = 94,6 𝑀𝑝𝑎
3,5
𝐹 𝐹
𝜏𝑎𝑑𝑚 = → 𝐴 =
𝐴 𝜏𝑎𝑑𝑚
106,7.103 /3𝑁
𝜏𝑎𝑑𝑚 = = 3,76. 10−4 𝑚²
94,6.106 𝑁/𝑚²
𝜋𝑑 2 √𝐴. 4
𝐴= →𝑑=
4 𝜋
−4
√3,76. 10 𝑚². 4
𝑑= = 0,022𝑚 = 22𝑚𝑚
𝜋

1.2. Tensões Médias de Cisalhamento

O conceito de tensão ocorre quando há um carregamento aplicado em uma


determinada área de um material. Assim, o tipo de carregamento define a tensão
atuante. Nesta seção, veremos uma nova condição de carregamento na estrutura.
Quando algum elemento estrutural sofre uma solicitação que proporciona uma
força interna tangencial à área da seção transversal da estrutura, dizemos que essa
força é uma força de cortante, conforme mostra a Figura 5.
A fim de mostrar como essa tensão desenvolve-se, consideraremos o efeito da
aplicação de uma força F a barra da figura 1.
9

Figura 6 - Barra

Fonte: Hibeller, 2010.

Se seus apoios forem considerados rígidos e F for suficientemente grande, ela


provocará deformação e falha da barra ao longo dos planos identificados como AB e
CD. O diagrama de corpo livre do segmento central não apoiado da barra (Figura)
indica que a força de cisalhamento V=F/2 deve ser aplicada em cada seção para
manter o segmento em equilíbrio.

Figura 7- Diagrama de corpo livre

Fonte: Hibeller, 2010.

A tensão de cisalhamento média distribuída sobre cada área secionada que


desenvolve essa força de cisalhamento é definida por:
𝑉
𝜏𝑚𝑒𝑑 = 𝐴 (2)

Onde:
τmed = tensão de cisalhamento média na seção, considerando que todos os
pontos nesta seção têm este mesmo valor
V = força de cisalhamento interna resultante na seção determinada pelas
equações de equilíbrio
A = área da seção transversal
A distribuição da tensão de cisalhamento média é mostrada atuando sobre as
seções da figura 3. Observe que τmed tem a mesma direção que V, visto que a tensão
10

de cisalhamento média deve criar forças associadas, todas elas contribuindo para a
força resultante interna V da seção.
Figura 8-Distribuição tensão de cisalhamento média

Fonte: Hibeller, 2010.


O caso do carregamento na figura 5 é um exemplo de cisalhamento simples ou
direto, uma vez que o cisalhamento é provocado pela ação direta da carga aplicada
F. Esse tipo de cisalhamento ocorre frequentemente em vários tipos de acoplamento
simples que usam parafusos, pinos, material de solda etc. Em todos esses casos, no
entanto a equação 1 é apenas aproximada. Uma investigação mais precisa da
distribuição cisalhamento-tensão sobre a seção crítica revela, em geral, que ocorrem
tensões de cisalhamento muito maiores no material do que as previstas pela equação.
Apesar disso, a aplicação da equação 1 é aceitável para muitos problemas de projeto
e análise da engenharia.

1.2.1. Exercício
O arganel da âncora suporta uma força de cabo de 3KN. Se o pino tiver diâmetro
de 6mm, determine a tensão de cisalhamento média no pino.
Figura 9 - Arganel âncora

Fonte: Hibeller, 2010.

𝜋𝑑 2
𝐴=
4
11

𝜋(0,006𝑚)2
𝐴= = 2,826. 10−5 𝑚
4
𝑉
𝜏𝑚𝑒𝑑 =
𝐴
1500𝑁
𝜏𝑚𝑒𝑑 = = 53,07. 106 𝑃𝑎 = 53,07 𝑀𝑝𝑎
2,826. 10−5 𝑚
1.2.2. Exercício

A escora de madeira na Figura 10 está suspensa por uma haste de aço de 10mm
de diâmetro que está presa na parede. Considerando que a escora suporá uma carga
vertical de 5kN, calcule a tensão média de cisalhamento, na haste da parede e ao
longo dos dois planos sombreados da escora, um dos quais é indicado como abcd.
Figura 10 - Escora de madeira suspensa por haste

Fonte: Hibeller, 2010.


𝑉
𝜏𝑚𝑒𝑑 =
𝐴
Para a haste:
𝑉 5000𝑁
𝜏𝑚𝑒𝑑 = = = 63,7 𝑀𝑃𝑎
𝐴 𝜋. (0,05𝑚)2
Para a escora
𝑉 2500𝑁
𝜏𝑚𝑒𝑑 = = = 3,12 𝑀𝑃𝑎
𝐴 (0,04𝑚). (0,02𝑚)

1.3. Tensões Duplas

1.3.1. Exercício
1.3.2. Exercício
12

3. CONCLUSÃO
13

5. REFERÊNCIAS

AFINKO. Ensaio de tração. Disponível em: <http://afinkopolimeros.com.br/serviços


/ensaios-laboratoriais/ensaios-mecanicos/>. Acesso em 12 abr. 2018.

BARBOSA, Alyne Patricia da Silva; DUTRA, Andréa Katiane Bruch; BRASIL, Eliana
Amoedo de Souza. Normas técnicas para trabalhos acadêmicos. 4. ed. Canoas:
Editora da Ulbra, 2013. 200p.

BEER, F.P.; JOHNSTON, JR., E.R. Resistência dos Materiais. 3. Ed., Makron
Books, 1995.

HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. 7. Ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall Editora, 2010.

MASUELA, Fábio Blas. Resistência dos Materiais. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S.A. 2017. 200p.

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