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MEMORIAL DESCRITIVO

Obra

Local

Área/construção m2
INDÍCE

1.0 PRELIMINARES
1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

1.2 SEGUROS, LICENÇAS, TAXAS E PLACAS.


1.3 FISCALIZAÇÃO

1.4 DISCREPÂNCIAS E PRIORIDADES


1.5 CARACTERIZAÇÃO DO SUBSOLO
1.6 MATERIAIS BÁSICOS

2.0 INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA


2.1 INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS
2.2 LOCAÇÃO DA OBRA

3.0 MOVIMENTO DE TERRA


3.1 PREPARAÇÃO DO TERRENO
3.2 ESCAVAÇÃO
3.3 ATERRO

4. FUNDAÇÕES
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
4.2 RESPONSABILIDADE

5. ESTRUTURA
5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
5.2 DE CONCRETO ARMADO

6 ESTRUTURA METÁLICA

7 VEDAÇÕES
7.1 ALVENARIAS DE TIJOLOS FURADOS
7.2 ELEMENTO VAZADO

8. DIVISÓRIAS
8.1. GESSO ACARTONADO
8.2. EM GRANITO

9. BANCADAS EM GRANITO

10. SOLEIRAS E PEITORIS

11. REVESTIMENTOS
11.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
11.2. CHAPISCO COMUM
11.3. EMBOÇO
11.4. REBOCO PAULISTA (DESEMPENADO)
11.5. REVESTIMENTO CERÂMICO

12. PINTURA
12.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
12.2. EMASSAMENTO / PINTURA ACRÍLICA (sobre reboco interno
e externo)
12.3. ESMALTE INDUSTRIAL
12.4. VERNIZ SINTÉTICO
12.5. OBSERVAÇÕES

13. PISOS
13.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
13.2. PISO CERÂMICO
13.3. RODAPÉS
13.4. GRANITO
13.5. CIMENTADO LISO
13.6. CONCRETO DESEMPENADO
13.7. BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO

14. IMPERMEABILIZAÇÃO
14.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

15 COBERTURA
15.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
15.2. TELHAS DE FIBROCIMENTO
15.3. TELHAS TERMOACÚSTICAS

16. FORRO
16.1. FORRO DE GESSO COMUM
16.2. FORRO DE GESSO ACARTONADO
16.3. FORRO DE PVC

17. ESQUADRIAS
17.1. ESQUADRIAS METÁLICAS
17.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA

18. FERRAGENS

19. VIDROS
19.1. VIDRO TEMPERADO
19.2. VIDRO COMUM

20. PELÍCULA SOBRE VIDRO


20.1. PELÍCULA DE CONTROLE SOLAR

21. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


21.1 SERVIÇOS
21.2 TUBULAÇÕES
21.3 CONDUTORES (BARRAMENTO E FIAÇÃO)
21.4 CAIXAS
21.5 QUADROS
21.6 PROTEÇÃO E VERIFICAÇÃO
21.7 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
21.8 AR CONDICIONADO
21.9 IDENTIFICAÇÃO

22. INSTALAÇÕES DE CABEAMENTO ESTRUTURADO


22.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
21.2 INFRA ESTRUTURA
21.3 ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS
21.4 DOCUMENTAÇÃO

23. INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA


22.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
22.2 CAIXAS DE INSPEÇÃO OU DE PASSAGEM
22.3 RALOS
22.4 TUBOS E CONEXÕES

24. METAIS

25. APARELHOS
25.1 GENERALIDADES
25.2 PEÇAS

26. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

27. PAISAGISMO
27.1. PREPARO DO SOLO
27.2. ADUBAÇÃO
27.3 PLANTIO

28. LIMPEZA FINAL DA OBRA


28.1 GENERALIDADES
28.2 LIMPEZA DOS REVESTIMENTOS E PAVIMENTAÇÕES
28.3 FERRAGENS E METAIS
28.4 VIDROS
28.5 APARELHOS SANITÁRIOS
28.6 LIMPEZA DOS PÁTIOS, PASSEIOS, ACESSOS.

29. INSPEÇÃO E TESTES


29.1 GENERALIDADES

30. FALHAS E/OU DEFEITOS


30.1 GENERALIDADES
1. PRELIMINARES
1.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1.1 Trata o presente de uma obra padrão em materiais convencionais da


construção civil, com uso destinado ao xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx e a ser
construído em xxxxxxxxxxxxxxxxx – TO.

1.1.2 Este memorial deve ser analisado em conjunto com os projetos e


detalhes da referida obra.

1.1.3 Os serviços contratados deverão ser executados rigorosamente de


acordo com as normas estabelecidas neste memorial descritivo, no contrato de
execução da obra e nos projetos existentes, bem como conforme as normas
pertinentes.

1.1.4 Para a perfeita execução e completo acabamento das obras e serviços


referidos neste memorial descritivo, a contratada se obriga, sob as
responsabilidades legais vigentes, a prestar toda a assistência técnica e
administrativa necessária, para imprimir andamento conveniente aos trabalhos.

1.1.5 A direção geral da obra ficará a cargo de um engenheiro,


convenientemente registrada no Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura e na Prefeitura local, auxiliado por um mestre-de-obras geral, cuja
presença no local dos trabalhos deverá ser permanente, a fim de atender a
qualquer tempo à Fiscalização, e prestar todos os esclarecimentos sobre o
andamento dos serviços.

1.1.6 Para as obras e serviços contratados, caberá à Contratada fornecer e


conservar os equipamentos e os ferramentais necessários, empregar mão-de-
obra capaz, de modo a reunir permanentemente em serviço uma equipe
homogênea e suficiente de operários, mestres e empregados, visando
assegurar acabamento esmerado, a conclusão das obras no prazo fixado, e
prestando quaisquer esclarecimentos á fiscalização quando solicitados.

1.1.7 Em hipótese alguma, poderá a contratada alegar desconhecimento das


cláusulas e condições, destas especificações, bem como das exigências
expressas nos projetos e normas da ABNT.
1.1.8 Antes do preparo da proposta, o concorrente deverá visitar o local da
obra e tomar conhecimento dos serviços e obras do contrato.

1.1.9 Todos os materiais utilizados serão de primeira qualidade e inteiramente


fornecidos pela contratada, devendo estar em conformidade com a ABNT e
INMETRO e de acordo com as especificações técnicas do projeto.

1.1.10 Eventuais casos omissos ou dúvidas deverão ser sanados junto à


fiscalização e aos autores dos projetos.

1.1.11 Em caso de divergência entre as especificações técnicas e os desenhos


dos projetos, as dúvidas deverão ser esclarecidas junto à xxxxxxxxxxxxxx.

1.1.12 Serão impugnados pela fiscalização do xxxxxxxxxxxxxx todo e qualquer


material ou serviço, executados pela contratada que não atendam às condições
contratuais, aos projetos, ao memorial descritivo e demais documentos
técnicos, cabendo à contratada refazer os serviços rejeitados e arcar
inteiramente com as despesas decorrentes de tal fato.

1.1.13 A contratada deverá assegurar a necessária coordenação técnica entre


os diversos elementos intervenientes da obra, viabilizando a compatibilização
dos serviços a serem executados dentro da boa técnica.

1.1.14 Serão rejeitadas soluções que comprometam o desempenho técnico, a


funcionalidade ou aspectos estéticos da obra.

1.1.15 Normas de higiene e segurança do trabalho devem ser cumpridas pela


contratada, durante a execução da obra, sendo de sua inteira responsabilidade
a devida observância das mesmas.

1.2 SEGUROS, LICENÇAS, TAXAS E PLACAS.


1.2.1 Correrá por conta exclusiva da contratada a responsabilidade de
qualquer acidente no trabalho de execução das obras e serviços contratados,
uso indevido de patentes registradas, e ainda que resultante de caso fortuito e
por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra em construção até a
definitiva aceitação da mesma pelo de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, bem
como, as indenizações que possam vir a ser devida a terceiros por fatos
oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos em via pública.

1.2.2 É a contratada obrigada a obter todas as licenças e franquias


necessárias aos serviços que contratar, pagando os emolumentos prescritos
por Lei, e observando todas as Leis, regulamentos e pagamento de seguro
pessoal, despesas decorrentes das Leis Trabalhistas e impostos, de consumo
de água e energia que digam diretamente respeito às obras e serviços
contratados, assim como multas porventura impostas pelas autoridades,
mesmo daquelas que por força dos dispositivos legais sejam atribuídas ao
xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

1.2.3 A observância das Leis, regulamentos e posturas a que se refere o item


precedente, abrange também, as exigências do CREA, especialmente no que
se refere à colocação de placas de identificação da obra em local visível,
contendo nomes do responsável técnico pela execução das obras, do autor ou
autores dos projetos, empresa contratada, etc, tendo em vista as exigências do
registro na região do citado Conselho em que se realiza a construção, e com as
especificações recomendadas pelo xxxxxxxxxxxxxxx.

1.3 FISCALIZAÇÃO
1.3.1 O xxxxxxxxxxxxxxxxxx manterá, nas obras, engenheiros e prepostos
seus, convenientemente credenciados junto à contratada, e sempre adiante
designados pela xxxxxxxxxxxxxxx, com autoridade para exercer, em nome do
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e
fiscalização das obras e serviços de construção.

1.3.2 As relações mútuas entre o xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx e cada contratada


serão mantidas por intermédio da fiscalização.

1.3.3 A contratada é obrigada a facilitar meticulosa fiscalização dos materiais


e execução das obras e serviços contratados, sendo-lhe assegurado o direito
de ordenar a suspensão das obras e serviços sem prejuízo das penalidades a
que ficar sujeita a contratada, e sem que esta tenha direito a qualquer
indenização, no caso de não ter atendido dentro de 48 (quarenta e oito) horas,
a contar da anotação no diário de obras, qualquer reclamação sobre defeito
essencial em serviço executado ou material posto na obra.

1.3.4 É a contratada obrigada a retirar da obra, imediatamente após o


recebimento da ordem de serviço correspondente, qualquer empregado,
tarefeiro, operário ou subordinado que, a critério da fiscalização, venha a
demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica.

1.4 DISCREPÂNCIAS E PRIORIDADES


1.4.1 Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos
contratuais, fica estabelecido que em caso de divergência entre as
especificações e os desenhos dos projetos, prevalecerão sempre a primeira.

1.4.2 Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões


medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras.

1.4.3 Em caso de divergência entre desenhos diferentes, prevalecerão sempre


os de escala maior.

1.4.4 Em caso de divergência entre desenhos de datas diferentes


prevalecerão sempre os mais recentes.

1.4.5 Em caso de dúvida ou omissão quanto à interpretação dos desenhos ou


das especificações, deverá ser consultada a fiscalização da
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

1.5 CARACTERIZAÇÃO DO SUBSOLO


1.5.1 Uma vez que a contratada deverá assumir inteira responsabilidade pela
obra, resistência e estabilidade dos trabalhos que executar, a ela compete
julgar da conveniência de obter, às suas custas, as informações do sub-solo,
tais como: sondagens de reconhecimento, ensaios de caracterização do
terreno, poços de exploração, análise de agressividade de águas subterrâneas,
etc., que julgar necessárias.

1.6 MATERIAIS BÁSICOS


1.6.1 Todos os materiais a serem empregados nas obras deverão ser novos,
comprovadamente de primeira qualidade, e satisfazer rigorosamente esta
especificação.

2. INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA


2.1 INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS
2.1.1 A obra terá as instalações provisórias para seu bom funcionamento,
como sejam: execução de canteiro, tapumes, barracos provisórios, placas,
andaimes, escritório local, sanitários, instalação provisória de água, energia
elétrica, etc. Competirá à Contratada fornecer todo o ferramental, maquinário e
aparelhamento adequado a mais perfeita execução dos serviços contratados.
Deverá à contratada manter no escritório da fiscalização do canteiro de obras
um jogo completo dos projetos devidamente aprovados, bem como a ART
registrada no CREA.

2.1.2 Deverá ser executada a limpeza completa em toda a área a ser ocupada
pela obra e instalações necessárias à sua execução, removendo vegetação e
detritos para local adequado.

2.1.3 Periodicamente, deverá ser realizada limpeza e remoção de detritos que


se acumulam na obra, inclusive capina sempre que necessário se fizer.

2.1.4 Uma vez autorizado o início das obras, competirá à contratada a


realização de trabalho de rebaixamento do lençol d´água e de esgotamento de
águas superficiais, caso sejam impostas pelos serviços e obras contratadas.
2.2 LOCAÇÃO DA OBRA
2.2.1 A contratada deverá executar a locação da obra rigorosamente de acordo
com os níveis e alinhamentos contidos no projeto, devendo ser estaqueados os
eixos e principais pontos da obra.
2.2.2 Qualquer diferença entre o levantamento topográfico fornecido e o local,
deverá ser comunicada à fiscalização da xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, que tomará as
providências necessárias.

4.0 MOVIMENTO DE TERRA


3.1 PREPARAÇÃO DO TERRENO
3.1.1 A contratada executará todo o movimento de terra tal como, cortes,
aterros e taludes necessários e indispensáveis para o nivelamento do terreno
nas cotas e perfis previstos e fixados no projeto arquitetônico.

3.1.2 As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizados em


plantas, serão regularizadas de forma a permitir sempre fácil acesso e perfeito
escoamento das águas superficiais, e impedindo que haja vegetação de
qualquer espécie na superfície que receber o aterro.

3.1.3 Deverão ser tomados os cuidados necessários para garantir a


segurança dos operários, a estabilidade do terreno, das construções
adjacentes, das vias, das propriedades vizinhas e das redes públicas.

3.2 ESCAVAÇÃO
3.2.1 As cavas para fundações deverão ser executadas de acordo com as
indicações constantes no projeto de fundações, demais projetos da obra e com
a natureza do terreno.

3.2.2 Os fundos das cavas deverão ser devidamente apiloados após a


conclusão das escavações. Todas as cavas deverão ter o fundo apiloado,
mecanicamente ou manualmente.

3.2.3 Na execução do apiloamento, deve-se assegurar grau satisfatório de


umidade do terreno. Não poderá ocorrer excesso de umidade nem umidade
abaixo do normal durante o apiloamento.

3.2.4 O fundo das valas deverá apresentar-se perfeitamente nivelado para


possibilitar um plano de apoio adequado para a fundação.
3.2.5 O reaterro das cavas de fundação deverão ser executados com material
escolhido, isento de material orgânico, em camadas sucessivas de no máximo
20cm, molhados e energicamente apiloados.

3.2.6 As cavas para fundação e qualquer outra parte prevista abaixo do nível
do terreno, serão executadas de acordo com as indicações constantes do
projeto de fundações, demais projetos da obra, bem como a observação da
característica do solo e o rebaixamento do lençol d´água, quando necessário.

3.3 ATERRO
3.3.1 Os trabalhos de aterro e reaterro de cavas das fundações, camada
impermeabilizadora, passeios, etc., serão executadas com material escolhido,
de preferência argila, em camadas sucessivas de altura máxima de 20cm,
umedecidas e energicamente apiloadas mecanicamente ou com soquete
manual de 20 kg.

4. FUNDAÇÕES
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
4.1.1 A execução das fundações deverá ser de acordo com o projeto e
detalhes específicos, devendo satisfazer às normas da ABNT atinentes ao
assunto, em compatibilidade com os resultados obtidos nas sondagens
realizadas previamente, e com a aprovação da fiscalização.

4.1.2 Se comprovada impossibilidade executiva, poderá ser solicitada


alteração ao autor do projeto de fundação, a quem caberá a aprovação prévia
para possível modificação. Não serão toleradas alterações sem autorização
prévia.

4.1.3 A fiscalização poderá exigir provas de carga para verificar o perfeito


comportamento das fundações.
4.1.4 É de inteira e intransferível responsabilidade da contratada a
estabilidade das partes executadas e integridade das existentes, sejam
edificações, solos, imóveis vizinhos, redes públicas, etc.

4.1.5 Todas as vigas-baldrame serão devidamente impermeabilizadas. Tanto


o produto a utilizar quanto os procedimentos de execução deverão ser
submetidos à aprovação da fiscalização, antes de dar prosseguimento aos
serviços subseqüentes.

4.1.6 As fôrmas serão em tábuas de madeira branca para fundações sendo


utilizadas três vezes.

4.1.7 Na confecção do concreto deverão ser utilizados agregados de boa


qualidade, isentos de impurezas, granulometria apropriada, água limpa, sendo
respeitados os seguintes critérios:
 Agregados miúdos de granulometria definida e isento de impurezas.
 Agregados graúdo (britado) nas dimensões previstas pela ABNT. Não
será aceito seixo rolado.
 Água isenta de impurezas e de boa qualidade em proporção adequada
conforme traço (fator A/C).

4.2 RESPONSABILIDADE
4.2.1 A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da
contratada pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra.

5. ESTRUTURA
5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
5.1.1 A execução das estruturas deverá obedecer rigorosamente ao projeto,
especificações e detalhes respectivos, bem como, às normas da ABNT
relativas ao assunto, sejam elas de que tipo for.

5.1.2 Para todo e qualquer tipo de estrutura, as passagens de canalizações


através das vigas ou outros elementos estruturais deverão atender
rigorosamente às especificações contidas no projeto.
5.1.3 A contratada é integralmente responsável pela resistência e estabilidade
das estruturas, em suas partes e em seu conjunto.

5.1.4 Deverá a contratada substituir equipamentos ou ferramentas recusadas


pela fiscalização, de modo a não prejudicar o andamento das obras.

7.2 DE CONCRETO ARMADO


5.2.1 Os equipamentos e ferramentas de preparo, transporte e aplicação de
concreto deverão estar em perfeita ordem de utilização, podendo a fiscalização
recusar os que não satisfizerem esta condição básica.

5.2.2 As fôrmas da estrutura serão em chapa compensada resinada e=12mm


utilização 3 vezes. As mesmas deverão ser montadas de modo a proporcionar
estrutura nas dimensões exatas indicadas no projeto. Deverão ser
cuidadosamente montadas, evitando-se tanto as imperfeições nas superfícies
da estrutura concretada quanto escorrimento da nata de concreto.

5.2.3 As fôrmas deverão estar devidamente rígidas e estáveis de modo a não


se deformarem ou se danificarem por ação da carga do concreto fresco.

5.2.4 Antes do lançamento do concreto, a água eventualmente existente nas


escavações deverá ser removida. As fôrmas deverão estar limpas, sem
concreto velho ou sobras de material proveniente de montagem das fôrmas e
das armaduras.

5.2.5. As armaduras utilizadas na execução da estrutura deverão seguir


rigorosamente os projetos estruturais.

5.2.6. As armaduras serão separadas das fôrmas por meio de espaçadores de


concreto (pastilhas). Espaçadores de plástico só serão admitidos sob prévia
autorização da fiscalização.

5.2.7. O preparo do concreto será mecânico e contínuo. Deverá durar o tempo


necessário para assegurar sua perfeita homogeneidade.
5.2.8. Antes do lançamento do concreto, deve-se assegurar que não haja no
interior das fôrmas qualquer material estranho como restos de madeira, pregos,
pedaços de arame soltos, etc. As fôrmas deverão ser suficientemente
molhadas antes do lançamento do concreto.

5.2.9. O transporte e lançamento do concreto deverão ser executados


cuidadosamente no local do seu emprego, evitando choques que possam vir a
causar a segregação dos materiais.

5.2.10. Durante o transporte, o lançamento e o adensamento, deverão


ser tomados cuidados especiais para evitar a segregação dos materiais,
assegurando-se de que o concreto mantenha sua homogeneidade.

5.2.11. Deverão ser atendidas rigorosamente as orientações constantes


do projeto estrutural quanto ao concreto utilizado na obra. Definido o traço, a
contratada deverá submetê-lo à aprovação da fiscalização do
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Caso o Fck e o teste de abatimento (“slump-test”)
não atendam à especificação, o concreto será recusado.

5.2.12. Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim,


formar-se uma junta de concretagem, ao reiniciar-se o lançamento do mesmo
devem ser tomadas as precauções necessárias para garantir a suficiente
ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho. Tais precauções
consistirão em se deixar barras de ferro cravadas no concreto mais velho e,
antes de se reiniciar o lançamento do novo, deve ser removida a nata e feita a
limpeza da superfície da junta.

5.2.13 Não será admitido lançamento de concreto de uma altura superior a


dois metros. Se necessário deverá ser aberta “janela” na forma, possibilitando
o lançamento de concreto a intervalos com distâncias inferiores ao limite
máximo acima citado.

5.2.14 As fôrmas deverão ser abundantemente molhadas para o lançamento


do concreto em todos os elementos estruturais da edificação.
5.2.15 Não será permitido, entre o fim do amassamento e o lançamento,
intervalo superior a 30 minutos, não sendo admitido o uso de concreto
remisturado. Com o uso de retardadores de pega, o prazo poderá ser
aumentado de acordo com as características do aditivo e sob a autorização da
fiscalização.

5.2.16 O lançamento deverá ser interrompido se houver ocorrência de chuva


intensa durante a concretagem. Neste caso, a superfície do concreto deverá
ser coberta com lona, evitando-se assim o acúmulo de água junto ao concreto
fresco.

5.2.17 Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser


vibrado por meio de vibradores de imersão, tomando-se o cuidado de não
encostar a ponta do vibrador nas superfícies das fôrmas e/ou nas armaduras.

5.2.18 Todo concreto recém-lançado será protegido de chuvas fortes e água


corrente durante, no mínimo, as primeiras 14 horas após o lançamento.

5.2.19 O adensamento deverá ser cuidadoso para que o concreto preencha


todos os recantos da forma.

5.2.20 A vibração não deve permitir a segregação da nata do concreto.

5.2.21 A retirada das fôrmas e do escoramento deve ser realizada sem


choques, a partir de 14 a 28 dias da concretagem, de acordo com programação
prévia.

5.2.22 Serão executadas vergas em concreto armado sobre os vãos de portas


e vergas e contra-vergas janelas, salvo se estas estiverem imediatamente sob
o vigamento ou providas de bandeira. Também serão executadas contra-
vergas sob vãos de janelas.

5.2.23 Vergas e contra-vergas deverão exceder em 30cm de cada lado da


projeção do vão, a seção destes elementos em concreto armado, será de
10x15cm, a armadura será em aço CA-50. O concreto deverá ter dosagem de
250Kg de cimento por m³ de concreto, salvo quando especificada outra
dosagem em projeto.

5.2.24 Não serão admitidas emendas de barras de aço não previstas em


projeto.

5.2.25 Nas estruturas de concreto aparente, salvo quando indicado outro


material em projeto, deverão ser usadas fôrmas de madeira compensada
plastificadas, com colagem das lâminas à prova d’ água.

5.2.26 Nas peças de concreto aparente, após a desforma, deverão ser


removidos todos e quaisquer resíduos de formas e regularizada a superfície,
proporcionando acabamento perfeito, sobre o qual serão aplicadas duas
demãos de silicone incolor.

5.2.27 A cura do concreto deverá ser cuidadosamente acompanhada, devendo


as superfícies ser mantidas úmidas, por meio de irrigação periódica ou outro
modo que assegure a cura adequada, pelo menos durante os sete primeiros
dias após o lançamento do concreto.

5.2.28 A desforma só poderá ser executada quando a estrutura apresentar a


resistência necessária para suportar seu peso próprio e as cargas adicionais,
aprovadas pela fiscalização.

5.2.29 As imperfeições apresentadas nas superfícies do concreto, tais como


reentrâncias, saliências, buracos ocasionados por segregação de materiais,
etc., serão preenchidos com concreto novo ou grout, de modo a tornar a
estrutura com acabamento liso.

5.2.30 Apresentar laudo de rompimento de corpo de prova de todas as etapas


da estrutura.

8 ESTRUTURA METÁLICA
6.1 Toda a estrutura metálica deverá ser executada com inteira observância
às determinações da ABNT e especificações de projeto.
6.2 As peças que compõem a estrutura deverão estar isentas de impurezas
que possam prejudicar a ligação entre elas.

6.3 Todas as peças deverão receber pintura anti-ferruginosa, duas demãos,


antes da pintura definitiva.

6.4 A estrutura metálica será fixada ao concreto através de chumbadores


nas dimensões conforme especificado em projeto.

6.5 Utilizar aço classificação ASTM A 36 ou MR-250.

6.6 A solda deverá ser convenientemente executada em filetes contínuos e


consistentes.

6.7 A fixação das telhas deverá seguir a orientação do fabricante quanto à


disposição inicial, seqüência de montagem, transpasse longitudinal e
transversal, bem como o tipo e material do parafuso de fixação a ser utilizado.

6.8 O resumo completo dos materiais a serem empregados em cada


estrutura (descrição, comprimento total, peso por metro linear, peso total),
consta em projeto.

7. VEDAÇÕES
7.1. ALVENARIAS DE TIJOLOS FURADOS
7.1.1 A execução das alvenarias deverá obedecer ao projeto conforme
especificações do tipo de material, espessuras e posicionamento. Deverão ser
seguidas rigorosamente as normas da ABNT, proporcionando a devida
qualidade e resistência do conjunto.

7.1.2 Todas as alvenarias de fechamento deverão ser executadas com tijolo


furado conforme adiante especificado, e deverão obedecer às dimensões e
alinhamentos determinados no projeto. As espessuras indicadas referem-se ás
paredes depois de revestidas.
7.1.3 Os tijolos deverão ser molhados antes do seu assentamento.

7.1.4 Para o assentamento dos tijolos, seja de que tipo for, será empregada a
argamassa mista de cimento, cal e areia, no traço 1:4:5 em volume.

7.1.5 A areia utilizada deverá ser média, lavada e sem impurezas.

7.1.6 A água em quantidade adequada deverá ser isenta de impurezas.

7.1.7 As superfícies de concreto que ficarem em contato com a alvenaria serão


previamente chapiscadas em argamassa de cimento e areia 1:4.

7.1.8 As paredes, exceto quando especificado outro material, serão elevadas


com tijolos cerâmicos furados com ranhuras nas faces, com dimensões de 10 x
15 x 20 (6 furos).

7.1.9 As amarrações entre as paredes e a estrutura de concreto serão feitas


por meio de pontas de ferro   1/4 .

7.1.10 O encontro das alvenarias com as superfícies verticais da estrutura de


concreto será executado com argamassa de cimento e areia 1:4, tanto na área
de contato entre alvenaria e concreto quanto no assentamento dos elementos
(blocos ou tijolos) junto à estrutura.

7.1.11 As alvenarias que repousam sobre vigas contínuas, deverão ser


levantadas simultaneamente em vãos contíguos.

7.1.12 Os assentamentos dos tijolos deverão ser feitos de forma cuidadosa,


proporcionando às fiadas nivelamento, alinhamento e prumo perfeitos.

7.1.13 As juntas horizontais e verticais deverão ser uniformes e com espessura


de 1cm. Serão rebaixados a colher e removidos o excesso de argamassa
imediatamente após o assentamento do tijolo.

7.1.14 Na execução das alvenarias, as paredes deverão ser interrompidas a 15


cm das vigas ou lajes, ficando o arremate final (encunhamento) para ser feito
após 8 dias, antes disso nenhuma carga poderá repousar sobre a alvenaria.
OBS.: A estrutura de concreto será executada, para posteriormente, fazer o
fechamento com a alvenaria.

7.1.15 O encunhamento das paredes deverá ser executado de modo a


satisfazer as seguintes condições:
a) Utilizar tijolos maciços, assentando-os a partir do centro do vão;
b) Assentar os tijolos inclinados, tendo como eixo de simetria o centro
do vão;
c) Orientar os tijolos de modo que o vértice formado por eles no centro
do vão fique orientado para cima e a cavidade voltada para baixo.

7.1.16 Antes de serem iniciados quaisquer revestimentos, deverão ser testadas


as canalizações ou redes condutoras de fluidos em geral à pressão
recomendada para cada caso.

7.2. ELEMENTO VAZADO


7.2.1. Para o assentamento de elementos vazados cerâmicos, de cimentos ou
de vidro, será utilizada argamassa traço 1:4 de cimento e areia, com juntas de
1,0 cm.

7.2.2. Nos casos de elementos vazados com formas irregulares, a argamassa


de assentamento deverá ser colocada apenas nos pontos de contato.

7.2.3. As juntas de ligação entre elementos vazados e a parede deverão ser


uniformes e ter espessura de 1,0 cm.

7.2.4. Os elementos vazados serão assentados como alvenarias


convencionais.

7.2.5. No assentamento de apenas um elemento vazado em abertura de


parede, deverá ser estendida uma camada de argamassa na parte inferior da
abertura, nas laterais e na parte superior do elemento. A seguir, o cobogó
deverá ser encaixado na abertura observando-se o preenchimento total das
juntas com argamassa, seu alinhamento horizontal e vertical com parede.
7.2.6. Nos fechamentos que exijam mais de um elemento vazado, estes
deverão ser assentados em fiadas horizontais consecutivas até o
preenchimento do espaço determinado no projeto.

7.2.7. Antes de ser iniciado o assentamento, deverão ser previamente


marcadas e niveladas todas as juntas, de maneira a garantir um número inteiro
de fiadas.

7.2.8. O assentamento será iniciado pelos cantos ou extremidades, colocando-


se o elemento vazado sobre uma camada de argamassa previamente
estendida.

7.2.9. Entre dois cantos ou extremos já levantados, será esticada uma linha
que servirá como guia, garantindo-se o prumo e a horizontalidade de cada
fiada.

7.2.10. Se a espessura do elemento vazado não coincidir com a da


parede, o mesmo deverá ser alindando por uma das faces (interna ou externa)
ou pelo eixo da parede, sendo que tais alinhamentos serão feitos de acordo
com as indicações detalhadas no projeto.

7.2.11. Deverá ser utilizado o prumo de pedreiro para o alinhamento


vertical.

8. DIVISÓRIAS
8.1. GESSO ACARTONADO

8.1.1. As paredes de gesso acartonado serão constituídas por painéis


modulares e seus componentes, estendendo-se do piso ao forro ou teto,
conforme indicação no projeto arquitetônico.

8.1.2. Os principais componentes para execução das divisórias são: Placas de


gesso acartonado com espessura de 12,5mm e largura de 120 cm, constituídas
por um “sanduíche” de gessos e aditivos entre duas camadas de papel kraft,
sendo a face frontal do cartão na cor branca e a face posterior na cor marfim,
normalmente com borda rebaixada; Perfis para estrutura de suporte (montantes
e guias); Materiais para fixação das placas; Materiais para juntas (fitas e
massas) e enchimento.
8.1.3. A montagem das divisórias inicia-se com a fixação do perfil guia – piso e
teto mais montante na vertical espaçado a cada 60 cm. Em seguida, as placas
de gesso acartonado são fixadas no perfil guia por parafuso especial com
mesma espessura da placa mais 30 mm, com ponta auto perfurante para
penetrar na placa e no perfil da estrutura.

8.1.4. As juntas entre as placas devem ser emassadas com massa à base de
agregados minerais inertes mais resinas poliméricas, não podendo em hipótese
alguma utilizar massas à base de gesso reativo (não absorve deformações).
Somente utilizar massas dos “sistemas” com a marca do fabricante de placas e
diversas massas adequadas para técnicas e condições ambientais diferentes –
tempos de pega variáveis.

8.1.5. Para dar reforço à junção entre placas, à junção com outros elementos,
ao reparo de fissuras ou reforço de cantos, devem ser utilizadas fitas de papel
perfurado (rolos de 23 e 150m) com um vinco no centro ou lâminas metálicas,
quando usadas para cantos.

8.1.6. A seqüência executiva de divisórias de gesso acartonado deve seguir a


seguinte ordem: Locação e fixação das guias inferiores; Posicionamento e
fixação das guias superiores; Posicionamento e união dos montantes internos e
fixação dos montantes de junção com paredes; Instalações elétricas; Fixação
das placas de gesso acartonado; Rejuntamento; Acabamento final.

8.2. EM GRANITO

8.2.1. As divisórias em granito cinza andorinha com espessura de 2,5cm, serão


instaladas nos banheiros públicos (masculino e feminino) conforme indicação
do projeto arquitetônico.

8.2.2. As peças deverão apresentar aspecto uniforme, com faces planas, lisas
e polidas.

8.2.3. Todas as peças serão chumbadas na parede e no piso, conforme


detalhe fornecido pela DINFRA.

8.2.4. Todas as juntas de assentamento deverão estar perfeitamente alinhadas


e de espessuras uniforme. Deverão ser utilizados materiais de rejunte que
sejam impermeáveis, resistentes ao desenvolvimento de fungos, menor
porosidade, flexibilidade e facilidade de limpeza. O rejunte deverá ser na cor
cinza claro.

9.0. BANCADAS EM GRANITO


9.1. As bancadas dos banheiros e copa serão executadas em granito cinza
andorinha, acabamento polido e impermeabilizado com produtos adequados,
nas dimensões e formatos indicados em detalhamentos do projeto
arquitetônico.

9.2. Os espelhos ou roda mãos em granito - de fundo e lateral - deverão


possuir altura de 10 cm e serão nas dimensões e nos mesmos materiais das
bancadas (comprimento e largura), executadas conforme detalhamentos do
projeto arquitetônico.

9.3. De maneira geral deverão ser chumbadas (no mínimo 3 cm) às paredes
e também sustentadas por cantoneiras metálicas.

9.4. Todas as uniões e emendas serão executadas com massa plástica.

9.5. Para as dimensões, formatos e peças de sustentação observar


atentamente aos detalhamentos do projeto arquitetônico.

10. SOLEIRAS E PEITORIS

10.1 As soleiras serão instaladas sob as portas, sempre que houver mudança
de nível de pavimentação, acompanhando o nível mais alto, ou no encontro
entre diferentes revestimentos de piso, nas dimensões exatas dos vãos a que
se destinam.

10.2. Os peitoris serão instalados em todas as janelas com pingadeira para os


dois lados conforme detalhe fornecido pela DINFRA.

10.3. Serão fornecidos e instalados soleiras e peitoris em granito cinza


andorinha de primeira qualidade polida, com espessura mínima de 20 mm.

10.4. As peças deverão apresentar-se com aspecto uniforme, com faces


planas e lisas, arestas vivas e polidas.

10.5. Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com


retoques visíveis de massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto,
durabilidade e resistência ou com quaisquer outros defeitos.

10.6. Para o assentamento das soleiras e peitoris em granito será utilizada


argamassa colante aditivada apropriada para os locais sujeitos a contato com
água ou não.

10.7. Será efetuado o nivelamento das superfícies a partir do contrapiso, onde


serão assentadas as placas. O contrapiso deverá estar regularizado, sem
fissuras, mecanicamente resistente, sem infiltrações de umidade, limpo, isento
de partículas soltas, graxa ou outras impurezas. Se for necessário o
nivelamento, aplicar primeiramente um primer de união entre o concreto
existente e a nova camada, depois de aplicado executar a camada de
regularização propriamente dita, observando o período de cura de pelo menos
14 dias.

11. REVESTIMENTOS
11.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

11.1.1. Antes de ser iniciado qualquer revestimento, deverão estar instaladas


as canalizações ou redes condutoras de fluídos que ficarão embutidas nas
alvenarias. Deverão ainda ser testadas à pressão recomendada para cada
caso.

11.1.2. Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente


desempenados, aprumados, alinhados e nivelados com as arestas vivas, salvo
quando orientado em contrário no projeto.

11.1.3. A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada


com perfeição, a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades.

11.1.4. A contratada submeterá amostras dos revestimentos à apreciação da


fiscalização.

11.2. CHAPISCO COMUM


11.2.1. O chapisco é feito com argamassa de cimento e areia grossa no traço
1:4. Deve ter espessura máxima de 5 mm e ser aplicado nas superfícies
verticais da estrutura de concreto e de alvenaria, previamente molhadas com
broxa para que não ocorra absorção de água necessária à cura.

11.3. EMBOÇO
11.3.1. O emboço será feito apenas nas paredes onde será aplicado
revestimento cerâmico.

11.3.2. A aplicação do emboço será executada somente após a completa pega


da alvenaria e chapisco.
11.3.3. Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e
deverão apresentar paramento áspero ou entrecortados de sulcos para
aderência dos rebocos.

11.3.4. O emboço deverá ter o traço 1: 2: 8 (cimento, cal hidradata e areia


média lavada). Quaisquer outros traços deverão ser submetidos à autorização
da fiscalização. A espessura do embosso não deverá ultrapassar 15 mm.

11.4. REBOCO PAULISTA (DESEMPENADO)


11.4.1. Devendo ser aplicado por estucadores de perícia reconhecidamente
comprovada, o reboco deverá ser aplicado interna e externamente em todas as
paredes, exceto nas que receberão revestimento cerâmico.

11.4.2. O reboco só será iniciado após a completa pega do emboço, cuja


superfície será limpa a vassoura, expurgada de partes soltas e suficientemente
molhada.

11.4.3. O reboco só será executado depois da colocação de peitoris e marcos


(batentes) e antes da colocação de alisares (guarnições) e rodapés.
A espessura do reboco não deve ultrapassar a 25 mm.

11.4.4. Os rebocos deverão ser rigorosamente regularizados e desempenados


a régua e desempenadeira, de modo a garantir prumo e esquadro perfeitos,
apresentar aspecto uniforme, sendo utilizada areia fina lavada para o seu
preparo.

11.4.5. Nas superfícies das paredes deverá ser aplicada uma só demão de
argamassa de cimento, cal e areia fina no traço 1: 4: 5.

11.4.6. Na execução do reboco de marquises ou lajes impermeabilizadas,


deverá ser deixada uma reentrância que funcionará como pingadeira,
impedindo que as águas pluviais invadam a laje e as paredes.
12.5. REVESTIMENTO CERÂMICO
12.5.1. Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento dos
orifícios existentes na superfície, especialmente os decorrentes da colocação
de tijolos ou lajotas com os furos no sentido da espessura da parede.

12.5.2. Concluída a operação de tamponamento, será procedida à


verificação do desempeno das superfícies, deixando “guias” para que se
obtenha, após a conclusão do revestimento cerâmicos , superfície
perfeitamente desempenada, no esquadro e no prumo.

12.5.3. O assentamento será procedido a seco, com emprego de


argamassa de alta aditividade, o que dispensa a operação de molhar as
superfícies do emboço e do revestimento cerâmico.

12.5.4. As juntas serão corridas e, rigorosamente, dentro de nível e


prumo, a espessura das juntas serão de 3 mm.

12.5.5. Decorridas 72 horas do assentamento, inicia-se a operação do


rejuntamento, o que será efetuado com rejunte industrializado na cor cinza.

12.5.6. Quando necessário os cortes e os furos das cerâmicas só


poderão ser feitos com equipamento próprio para essa finalidade, não se
admitindo o processo manual.

12.5.7. Os cortes e furos deverão ser preenchidos com o mesmo material


utilizado para o rejuntamento.

11.5.8. As peças cerâmicas a serem assentadas deverão apresentar


rigorosamente a mesma cor, tonalidade, textura, brilho, espessura, tamanhos e
superfícies regulares, além de bordas íntegras. Não deverão apresentar
quaisquer rachaduras ou emendas.

11.5.9. Os revestimentos deverão se executados com cuidado todo especial


por ladrilheiros peritos em serviço esmerado e durável.

11.5.10. As cerâmicas serão imersas em água limpa 24 horas antes da sua


aplicação.
11.5.11. O assentamento dos azulejos deverá ser efetuado com argamassa
industrializada de cimento e cola.

11.5.12. O rejuntamento dos revestimentos cerâmicos deverá ser efetuado com


argamassa industrializada colorida à base de cimento branco, na cor cinza
claro, usando-se espaçadores de 3mm, e alinhado à superfície das peças
cerâmicas, marca quartzolit, portobello, eliane ou similar, desde que de IGUAL
OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000, que garantirá características segundo a normalização da ABNT NBR
14081:1998.

11.5.13. Juntas e bordas deverão ser limpas e secas, retirando-se o excesso


de água.

11.5.14. Conforme o padrão de paginação fornecido pela DINFRA, os


revestimentos cerâmicos serão: tipo extra, tamanho 30 x 40 cm, na cor branca,
com rejunte 3 mm de espessura e na cor cinza claro, assentados na horizontal,
marca Eliane, Portobello, Portinari ou similar, desde que de IGUAL OU
SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000, que garantirá características segundo a normalização da ABNT NBR
13818:1997.

11.5.15. Conforme o padrão de paginação fornecido pela DINFRA, os detalhes


em revestimento cerâmico serão: pastilha cerâmica, tipo extra, tamanho 5 x 5
cm, nas cores azul Cobalto, Aruba e Curuá, com rejunte 3 mm de espessura,
marca Atlas, Eliane, Portinari ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR
QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E
MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE
EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000, que
garantirá características segundo a normalização da ABNT NBR
13818:1997.
13. PINTURA
12.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
12.1.1. Os serviços de pintura devem ser executados por profissionais de
comprovada competência.

12.1.2 As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e


convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinam.

12.1.3 A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções


especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas
sequem inteiramente.

12.1.4 As imperfeições em paredes ou estruturas deverão ser adequadamente


corrigidas, de forma a não comprometerem o acabamento final das superfícies.

12.1.5 As pinturas deverão ser executadas atendendo rigorosamente as


especificações e detalhes em projeto, além das recomendações dos
fabricantes dos produtos utilizados.

12.1.6 Deverá ser assegurada uniformidade de cor, textura e demais


características de acabamento das superfícies pintadas.

12.1.7 Toda a pintura deverá ser efetuada em duas demãos.

12.1.8 Cada demão de tinta somente poderá ser aplicada quando a


precedente, seja de tinta ou de massa, estiver perfeitamente seca, sendo
conveniente aguardar o intervalo indicado pelo fabricante da tinta.

12.1.9 Para demãos sucessivas de massa, o intervalo conveniente será o


indicado pelo fabricante da massa.

12.1.10 Os trabalhos de pintura em locais precariamente abrigados deverão ser


interrompidos quando chover.
12.1.11 Tomar cuidados especiais de proteções em determinados locais para
evitar que a tinta “salpique” em superfícies não destinada a pintura, tais como,
concreto aparente, vidros, ferragens, metais, madeira, etc., e quando não for
possível evitar, remover a tinta enquanto úmida.

12.1.12 Todas as peças metálicas executadas em ferro, como grelhas, tampas


de reservatórios, alçapões, portas ou outros elementos que a fiscalização julgar
necessários, deverão receber pintura à base de material anti-corrosivo e
pintura superficial nas cores e padrões indicados em projeto, seguindo-se as
recomendações dos fabricantes dos produtos utilizados.

12.1.13 Quaisquer dúvidas, decorrentes da interpretação de desenhos,


especificações ou outras causas, deverão ser sanadas junto à fiscalização ou
com a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

12.1.14 Antes da execução de qualquer pintura a contratada providenciará uma


amostra com área mínima de 0,50 m² sobre superfície semelhante à do local
ou da peça que se destinar à pintura, para aprovação da fiscalização.

12.1.15 As especificações das cores e suas respectivas localizações serão


entregues por um dos projetistas da xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

12.2. EMASSAMENTO / PINTURA ACRÍLICA (sobre reboco interno e


externo)

12.2.1 Serão removidas as manchas de óleo, sujeira, graxa, etc., antes da


aplicação da primeira demão do emassamento.

12.2.2 As paredes rebocadas que receberem o emassamento deverão ser


ligeiramente lixadas para remoção de grãos de areia soltos e posteriormente
espanadas.

12.2.3 As paredes, tanto internas quanto externas, receberão duas demãos de


massa e posteriormente duas demãos de tinta das marcas Coral, Suvinil,
Renner ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE,
DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE
APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA
FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000, sempre com um intervalo
mínimo de duas horas entre uma e outra demão. Sendo que nas paredes
internas o emassamento é PVA e tinta acrílica e nas paredes externas tanto o
emassamento quanto a tinta serão acrílica.

12.3. ESMALTE INDUSTRIAL


12.3.1 Todas as tintas serão vigorosamente agitadas dentro das latas ou
baldes e periodicamente mexidas com espátula limpa, a fim de evitar a
sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.

12.3.2 As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados


e de acordo com as instruções do respectivo fabricante.

12.3.3 Receberão tal pintura os elementos metálicos, tais como esquadrias e


peças de cobertura.

12.3.4 Todas as superfícies de ferro que não vierem do fabricante com tinta
protetora anti-ferruginosa, serão convenientemente lixadas, escovadas, limpas
e preparadas de modo a não ficarem com manchas de ferrugem.

12.4. VERNIZ SINTÉTICO


12.4.1 A aplicação do verniz nas esquadrias de madeira deverá ser precedida
de limpeza e preparo da superfície, conforme recomendações do fabricante.

12.4.2 Deverá ser aplicado em três demãos, sendo a primeira demão aplicada
como fundo selante.

12.4.3 As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados


e de acordo com as instruções do respectivo fabricante.
12.4.4 A cor do verniz a ser aplicado, salvo em caso de orientação diversa
dada pela DINFRA, será Verniz Sintético pigmentado na cor Imbuia das marcas
Coral, Suvinil, Renner ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR
QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E
MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE
EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

12.5. OBSERVAÇÕES
12.5.1 Salvo autorização da fiscalização, serão empregadas, exclusivamente,
tintas já preparadas em fábrica, entregues na obra com sua embalagem
original intacta, não sendo permitidas misturas ou composições.

12.5.2 Tintas preparadas com pigmentos ou misturas só serão aplicadas com


expressa autorização da fiscalização, após consulta ao autor do projeto.

12.5.3 As tintas serão de marca Coral, Suvinil, Renner ou similar, desde que de
IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

13. PISOS
13.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
13.1.1 Os contra pisos sobre o aterro interno levarão previamente uma camada
regularizadora e impermeabilizante. Esse lastro deverá ser lançado somente
depois de perfeitamente nivelado o aterro, já compactado e depois de
colocadas as canalizações que devam passar sob o piso.

13.1.2 Os pisos internos só serão executados após concluídos os


revestimentos das paredes e tetos e vedadas as aberturas externas.

13.1.3 A colocação dos elementos de piso (cerâmicas, ladrilhos, pedras,


pastilhas, etc.), será feita de modo a deixar a superfície rigorosamente plana,
sem desníveis entre as peças e com espessuras de juntas absolutamente
iguais, conforme especificado em detalhamento do Projeto Arquitetônico.

13.1.4 Todas as bases de pisos laváveis (cerâmicas, ladrilhos e cimentados)


deverão estar convenientemente inclinadas em direção aos pontos de
escoamento de águas.

13.1.5 Será proibido o tráfego de pessoas ou pisar sobre os pisos recém-


colocados durante dois dias, no mínimo.

13.2. PISO CERÂMICO


13.2.1. Quanto ao armazenamento dos pisos cerâmicos e argamassas, é
importante que: os materiais sejam protegidos das intempéries; as caixas de
placas cerâmicas sejam empilhadas até altura máxima de um metro e meio
sobre base resistente; os sacos de argamassas sejam empilhados de forma
que não ultrapassem o limite máximo de 15 sacos; os sacos de argamassas
não tenham contato com o chão, nem umidade, lembrando sempre que estes
materiais têm prazo de validade.

13.2.2. Preparar a superfície, removendo a poeira e partículas soltas


sobre o contrapiso. Umedecer o contrapiso e aplicar pó de cimento, formando
uma pasta com a finalidade de proporcionar melhor ligação entre a citada
superfície e a argamassa de regularização.

13.2.3. Para reduzir as tensões decorrentes da retração, a argamassa de


regularização terá espessura de 20 mm ou, no máximo, 25 mm. Sobre a
argamassa ainda fresca, espalha-se o pó de cimento de modo uniforme e na
espessura de 1 mm. Esse pó de cimento será hidratado, exclusivamente, com
água existente na argamassa da camada de regularização, será aplicada
argamassa industrializada para assentamento cerâmico, tipo Quartizolit,
Portobello, Eliane ou similar.

13.2.4. Antes da colocação dos pisos cerâmicos, os mesmos serão


imersos em água limpa e estarão apenas úmidos e não encharcados, quando
da colocação. Após terem sido distribuídos sobre a área a pavimentar, os
ladrilhos serão batidos com auxílio de bloco de madeira de cerca de 12 cm x 16
cm – aparelhada – e martelo de pedreiro. Os pisos cerâmicos serão batidos um
a um, com a finalidade de garantir a perfeita aderência com argamassa.
Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita
colocação dos pisos cerâmicos, percutindo-se as peças e substituindo-se
aqueles que denotarem pouca segurança. A colocação de ladrilhos,
justapostos, ou seja, com junta seca, não será admitida. Nos planos
ligeiramente inclinados – 0,3% no mínimo – constituídos pelas pavimentações
cerâmicas, não serão toleradas diferenças de declividade em relação à
prefixação ou flechas de abaulamento superiores a 1 cm e 5 m, ou seja, 0,2%.

13.2.5. O tempo entre o preparo da argamassa de assentamento e a


aplicação do piso não deverá prejudicar as condições de fixação das peças.

13.2.6. Os pisos cerâmicos serão extra, PEI 5, tamanho 41x41, na cor


branca (para áreas molhadas) e na cor bege (para demais ambientes) marca
Eliane, Portobello, Portinari ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR
QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E
MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE
EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

13.2.7. Os pisos cerâmicos deverão ser assentados conforme paginação


fornecida pela xxxxxxxxxxxx.

13.2.8. O rejuntamento dos pisos cerâmicos deverão ser efetuados com


argamassa para rejunte, na cor cinza claro, utilizando-se espaçadores de 3mm
alinhado à superfície das peças cerâmicas. Esta operação será iniciada após
três dias, no mínimo, da colocação dos pisos cerâmicos. O rejunte deverá ser
da marca Quartzolit, Portobello, Eliane ou similar, desde que de IGUAL OU
SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

13.2.9. Será substituído qualquer elemento que por percussão soar oco,
demonstrando deslocamentos ou vazios. Também serão rejeitadas peças
trincadas, quebradas, com bolhas ou quaisquer defeitos de fabricação
(inclusive cor ou textura diferente).

13.3. RODAPÉS
13.3.1. Os rodapés serão instalados em todos os ambientes indicados, sempre
em concordância com o piso, exceto quando especificado de outra forma.

13.3.2. Os rodapés deverão ter altura de 8 cm, ser embutidos na alvenaria e


seguir as mesmas exigências de instalação e aplicações dos pisos
semelhantes.

13.4. GRANITO
13.4.1. As peças de granito deverão apresentar-se com aspecto
uniforme, com faces planas e lisas, arestas vivas e polidas e no tamanho e
disposições especificados em detalhamentos do projeto arquitetônico fornecido
pela xxxxxxxxxx.

13.4.2. Não será permitida a passagem sobre a pavimentação dentro de


cinco dias do seu assentamento.

13.4.3. A pavimentação será convenientemente protegida com camada


de areia, tábuas ou outro processo, durante a sua construção.

13.4.4. Não será tolerado o assentamento de peças rachadas,


emendadas, com retoques visíveis de massa, com veios capazes de
comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com quaisquer outros
defeitos.

13.4.5. Para o assentamento será utilizada argamassa colante aditivada


apropriada para os locais onde o granito será instalado, sujeito a contatos com
água ou não.

13.4.6. Será efetuado nivelamento das superfícies a partir do contrapiso,


onde serão assentadas as placas. O contrapiso deverá estar regularizado, sem
fissuras, mecanicamente resistente, sem infiltrações de umidade, limpo, isento
de partículas soltas, graxa e/ou outras impurezas. Ser for necessário o
nivelamento aplicar primeiramente um primer de união entre o concreto
existente e a nova camada, depois de aplicado executar a camada de
regularização propriamente dita, observando o período de cura de pelo menos
14 dias.

13.4.7. Todas as juntas de assentamento deverão estar perfeitamente


alinhadas e de espessura uniforme, e não poderão exceder a 1,5 mm. Deverão
ser utilizados materiais de rejunte a base de resinas sintéticas (epóxi, acrílico
ou látex). Que não possuam cimento em sua composição, que sejam
impermeáveis, resistentes ao desenvolvimento de fungos, menor porosidade,
flexibilidade e facilidade de limpeza. O rejunte deverá sempre coincidir com a
cor do granito. O rejuntamento só terá início após no mínimo 48 horas depois
do assentamento.

13.4.8. Serão executadas juntas de dilatação no encontro entre piso e


parede e em volta dos pilares, confeccionadas com selante do tipo mastique à
base de poliuretano ou silicone, aderido somente nas bordas do revestimento e
com profundidade e largura do mesmo tamanho.

13.4.9. O acabamento será polido lustrado, observando-se os seguintes


procedimentos: polimento com esmeril de carbureto de silício – carburundum –
até o no. 600 ou 3F; lustração com óxido de alumínio, dando-se o brilho final
com óxido de estanho reduzido a pó, e aplicado com disco de chumbo ou de
feltro.

13.5. PISO CIMENTADO LISO


13.5.1. No mesmo dia em que o contrapiso for executado – com cerca de
5 cm – aplica-se a camada de cimento preparado para o acabamento liso –
com cerca de 2,5 cm - pois ambos devem secar juntos.

13.5.2. A preparação da camada de acabamento deve ter a proporção de


1 (uma) porção de cimento para 3 (três) porções de areia lavada e água até
formar uma massa homogênea e que não escorra com facilidade.

13.5.3. A água tem que ser adicionada por último e aos poucos, para não
passar do ponto.
13.5.4. Para dar o acabamento liso, borrifar o cimento puro na proporção
em que for alisando com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro em
movimentos circulares.

13.5.5. Alisar o cimento, separando o piso a cada 1,5 m x 1,5 m com


separadores de madeira ou plástico.

13.6. CONCRETO DESEMPENADO


13.6.1. As calçadas externas serão executadas em concreto desempenado,
salvo quando tiver indicação diferente no projeto arquitetônico.

13.6.2. Para as calçadas externas o concreto será 13,5 MPa, regulado,


desempenado, de espessura 6 cm, com juntas secas de dilatação a cada
1,20m sobre solo e devidamente compactado.

13.7. BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO


13.7.1. O pavimento intertravado de concreto é composto por peças pré-
moldadas de concreto (lajotas ou blocos) feitas de cimento estrutural branco e
pigmentos especiais, assentados sobre uma camada de areia firmada sobre
base granular ou cimentada.

13.7.2. A utilização e instalação do pavimento intertravado de concreto devem


atender às exigências determinadas na NBR 9781, que classifica como padrão
o formato geométrico regular e especifica uma resistência mínima de
compressão maior ou igual a 35 MPa.

13.7.3. É fundamental que as arestas da face superior dos blocos intertravados


estejam bisotadas e possuam dispositivos eficientes na transmissão de carga
de um bloco a outro.

13.7.4. É recomendado que o material seja transportado em paletes da fábrica


ao canteiro de obras pelo fornecedor. No recebimento, deve-se fazer uma
análise visual que permita verificar se as peças estão homogêneas, com
aparência igual à da amostra da compra, e se detêm as especificações
necessárias ao projeto a ser construído. Se houver dúvidas por parte do
cliente, há recomendações previstas na norma NBR 9780.

13.7.5. É preciso cuidado especial ao executar o subleito, terreno de fundação


que é base da estrutura do pavimento, devendo-se verificar se a camada e o
material de assentamento apresentam uniformidade e umidade natural (em
torno de 4%), de modo a não prejudicar a preparação do colchão de areia com
a espessura e granulometria especificada no projeto.

13.7.6. Para evitar que as peças se soltem, deve-se promover um adequado


preenchimento das juntas, além de uma contenção lateral firme e, após a
compactação, utilizar uma placa vibratória ou socador manual apropriado.

14. IMPERMEABILIZAÇÃO
14.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
14.1.1 Deverá ser executada em todas as vigas baldrames, nos reservatórios,
nas lajes impermeabilizadas, e em banheiros, quando especificados em
detalhamentos do projeto arquitetônico. Sendo que as vigas baldrames serão
impermeabilizadas com tinta betuminosa em duas demãos. Os reservatórios,
as lajes impermeabilizadas e banheiros serão impermeabilizados com manta
asfáltica poliéster tipo 3, espessura 4mm.

14.1.2 As superfícies de concreto a serem impermeabilizadas deverão ser


cuidadosamente limpas, removendo-se os excessos de argamassa, partículas
soltas, graxas ou materiais estranhos. As falhas de adensamento e vazios
deverão ser obturadas com cimento e areia.

14.1.3 Antes de iniciar esse serviço, é preciso fazer a regularização das


superfícies horizontais com argamassa de cimento e areia, espessura de 2 cm
com caimento mínimo de 1% para os ralos. Arredondar dos cantos vivos e as
aresta com raio aproximado de 5 cm a 8 cm.

14.1.4 Na região dos ralos, deverá ser criado um rebaixo de 1 cm de


profundidade, com área de 40x40 cm e bordas chanfradas para que haja
nivelamento de toda a impermeabilização, após a colocação dos reforços
previstos neste local.

14.1.5. A manta deve ser aplicada com auxílio de um maçarico, seguindo as


seguintes recomendações:
 Alinhar as mantas e iniciar a aplicação do ponto mais baixo para o mais
elevado;
 Pressionar a manta sobre o substrato imprimado, garantido a aderência;
 Para a sobreposição de um novo rolo de manta, desenrole o mesmo
paralelo ao primeiro, deixando 10 cm de sobreposição;
 Fazer o biselamento da sobreposição com uma colher de pedreiro
previamente aquecida para um perfeito acabamento.
 Executar as mantas na posição vertical descendo e sobrepondo 10 cm
na manta aderida na horizontal.

14.1.6. Realize o teste de estanqueidade conforme a NBR 9574 para garantir a


impermeabilidade do sistema.

14.1.7. Após a aplicação impermeabilização colocar uma camada separadora


(filme de polietileno ou papel Kraft) sobre a superfície horizontal.
Posteriormente, executar uma argamassa de proteção cimento areia
peneirada, no traço 1:4 em volume, e espessura de 3 cm no mínimo. O piso
final deve ser executado de acordo com o projeto.

14.1.8. Sempre aplique a manta dos ralos para as extremidades, da cota mais
baixa para a mais alta.

14.1.9. Nos rodapés, ancorar a impermeabilização na vertical no mínimo a 30


cm acima do piso, prendendo a ponta da manta a 3 cm de profundidade. Utilize
uma tela de galvanizado ou de polietileno para facilitar a aplicação do
revestimento.

14.1.10. Trate as trincas e fissuras antes da impermeabilização utilizando o


Sikaflex Construção.
14.1.11. Salvo impermeabilizações simples com aplicação de argamassa de
cimento e areia com impermeabilizante e pintura de emulsão asfáltica
(respaldos de alvenaria e arrimos de terra), a mão-de-obra para aplicação e
execução geral de impermeabilizações deverá ter idoneidade, experiência
comprovada e os materiais empregados deverão ser de primeira qualidade.

14.1.12. Deverão ser atendidas rigorosamente as recomendações dos


fabricantes dos produtos de impermeabilização a serem utilizados, inclusive
quanto ao preparo da base.

14.1.13. A garantia de impermeabilização deve ser de 10 (dez) anos, não se


aceitando qualquer infiltração, percolação, gotejamento ou umidade.

14.1.14. No reservatório e nas lajes impermeabilizadas deverá ser realizado


teste de estanqueidade com lâmina de água durante 72 horas, tomando-se as
devidas precauções quanto à sobrecarga originada pelo teste. Somente será
aceito o serviço executado após a vistoria do teste pela fiscalização.

15 COBERTURA
15.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

15.1.1. As telhas serão instaladas sobre estrutura metálica e com inclinação


indicada em projeto. A estrutura deverá receber tratamento superficial à base
de fundo anti-corrosivo, duas demãos, tipo zarcão ou similar, desde que de
IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

15.1.2. As calhas serão de chapa metálica dobrada nº 14 ou chapas


galvanizadas, no caso de chapa metálica dobrada, estas deverão ser pintadas
com uma demão de tinta epox, devendo ter as dimensões indicadas em
projeto.
15.1.3. A veda calha (??? Rufo?) que se sobrepõe a calha será executada em
chapa de aço galvanizada nº 24, conforme projeto.

15.1.4. Os condutores de águas pluviais serão em tubos de PVC rígido nos


diâmetros especificados no projeto hidráulico. Deverão ser instalados com
cuidados especiais para evitar vazamentos.

15.1.5. Todas as platibandas receberão pingadeira em concreto conforme


detalhe fornecido pela DINFRA.

17.2. TELHAS DE FIBROCIMENTO


17.2.1. As telhas serão do tipo fibrocimento ondulada 6 mm, com
inclinação indicada no projeto arquitetônico.

17.2.2. O espaçamento entre os vãos deverão ser prioridade na


montagem, sendo que o instalador deverá respeitá-los, levando-se em conta os
percentuais e ângulos de inclinação do telhado.

15.2.3. Segundo recomendações dos fabricantes, deve ser utilizado o que se


segue:

15.2.4. Para telhas com comprimentos de 1.22, 1.53 e 1.83, o número de


apoios e vãos livres deverá ser de 2. E para telhas com comprimentos de 2.13,
2.44, 3.05 e 3.66, o número de apoios e vãos livres deverá ser de 3.

15.2.5. No sentido do comprimento das telhas: o balanço é medido a partir do


furo de fixação, já no sentido da largura das telhas: o balanço é medido a partir
da extremidade do apoio.

15.2.6. Para inclinações de 5° a 10° (9% a 18%): Usar recobrimento lateral de 1


1/4 de onda + cordão de vedação. Para inclinações de 10° a 15° (18% a 27%):
Usar recobrimento lateral de 1 1/4 de onda.

15.2.7. Na montagem com recobrimento lateral de 1 1/4 de onda, aplicável


exclusivamente para telhas de 6 mm, a largura útil passa a ser 885 mm.
15.2.8. Recomenda-se não ultrapassar 30 cm de recobrimento longitudinal

15.2.9. Para passagem de tubulações, a norma técnica NBR 7196 recomenda


que as perfurações de telhas tenham diâmetro inferior a 250 mm. Telhas que
recebem abertura devem ter apoios suplementares.

15.2.10 O arremate de oitão é executado utilizando-se a peça complementar


Aresta.

15.2.11 Quando a estrutura for sujeita a movimentos pronunciados, deve-se


usar entre as telhas um dispositivo capaz de acompanhar as movimentações,
que mantenha a estanqueidade e não danifique as telhas.Junta metálica ou de
PVC.

15.2.12 Para instalação das telhas, deve-se iniciar a colocação no sentido


oposto ao dos ventos predominantes. Usar a metade de uma telha para iniciar
a segunda fiada, como forma de se evitar quatro sobreposições.

15.2.13 Recomenda-se sempre na montagem dos telhados, não pisar


diretamente sobre as telhas: usar tábuas apoiadas em três terças.

15.2.14 Seguir rigorosamente as informações e recomendações do fabricante,


bem com seguir o guia de instalações.

17.3. TELHAS TERMOACÚSTICAS


17.3.1. A aplicação das telhas metálicas termoacústicas deve ser feita
após a execução da estrutura do edifício e da subestrutura da cobertura.

17.3.2. Durante a execução do serviço é necessário tomar alguns


cuidados como o recobrimento das telhas para evitar goteiras e a inclinação
mínima adequada em função da extensão do telhado. Seguir preferencialmente
a inclinação especificada no projeto arquitetônico.

17.3.3. Não é recomendado que o produto fique estocado no canteiro de


obras por muito tempo, já que as telhas duplas são frágeis ao impacto e às
intempéries, além de altamente inflamáveis no caso de produtos compostos por
poliuretano. Programar com o fornecedor para que a entrega dos materiais seja
feita de acordo com o cronograma físico da obra, pouco antes da execução da
cobertura.

17.3.4. As telhas metálicas termoacústicas são transportadas paletizadas


ou em lotes firmemente amarrados, de forma a evitar danos e grandes
impactos.

17.3.5. Quando do recebimento do material, deve-se verificar se as telhas


entregues correspondem às especificações solicitadas e se houve algum dano
ao produto durante o transporte.

17.3.6. As telhas termoacústicas também devem estar cobertas com


lonas ou plásticos para não entrar em contato com a chuva ou danificar o
acabamento superficial da telha, principalmente se for pintada.

17.3.7. Evitar a flexão ou torção das telhas durante a descarga e não


colocá-las em contato direto com o solo. Caso o local de estocagem seja
descoberto, é preciso proteger as telhas termoacústicas contra intempéries.

18. FORRO
16.1. FORRO DE GESSO COMUM
16.1.1. Os forros serão constituídos por placas de gesso, de 60 cm x 60
cm, niveladas, alinhadas e encaixadas umas às outras e não poderão ser
encunhados nas paredes laterais, sendo necessário prever folgas (tabicas), em
todo contorno do forro, capazes de absorver as movimentações do gesso ou da
própria estrutura.

16.1.2. Nos forros muito longos, prever também juntas de dilatação


intermediárias, espaçadas entre si de no máximo 5 m ou 6 m, devidamente
arrematadas por matas-juntas (normalmente perfis de alumínio, com seção em
“T” ou “L” ou então uma tira especial de gesso recobrindo por cima a junta e
fixada em apenas um dos lados).

16.1.3. Nos ambientes fechados, as placas podem ser suspensas por


arames galvanizados, fixados no centro delas para a sua sustentação. Por sua
vez, os arames devem ser presos nas lajes por meio de pino de aço ∅ ¼”,
cravado a revólver, devendo neste caso esta carga adicional, provocada pela
fixação do forro, ser prevista no dimensionamento dessas lajes.

16.1.4. O nível tem de ser transferido para outros pontos do ambiente


com o emprego, para marcação, de uma linha de algodão embebida em pó
xadrez ou utilizando marcador próprio para isso.

16.1.5. Recomenda-se instalar as placas rejuntando-as por cima com


pasta de gesso e fios de sisal.

16.2. FORRO DE GESSO ACARTONADO


16.2.1. Forro constituído por placas de gesso acartonado lisas, fabricação
KNAUFF ou similar, suspensas por perfis metálicos atirantados à laje,
conforme recomendações dos fabricantes.

16.2.2. Fixação dos tirantes à laje, por pinos projetados por carga
explosiva.

16.2.3. As placas serão nervuradas cruzadas no anverso, para reforço.

16.2.4. Sustentação por meio de presilhas ou perfis de alumínio, não


aparentes.

16.2.5. Haverá junta de dilatação perimetral de 3 cm, no caso de forros


lisos, rejuntados.

16.2.6. Acabamento em pintura acrílica fosca na cor branco neve.

16.3. FORRO DE PVC


16.3.1. Os forros serão constituídos por PVC duplo 100mm com
propriedades anti-chama, na cor branca, espessura 8mm.
16.3.2. O acabamento lateral de encontro com as paredes deverá ser
perfeito, podendo ser feito com o uso de cantoneira ou arremate em “U”.

16.3.3. O forro deve ser iniciado com a instalação do acabamento lateral


(cantoneira ou arremate em “U”) em todas as paredes que serão forradas
cortanto os cantos em 45° - meia esquadrias, fixado na trama de sustentação
em determinados pontos e também fixada com buchas diretamente na parede.

16.3.4. Antes de iniciar a colocação das lâminas de forro, deve se


definida a posição das luminárias e equipamentos que serão colocados junto a
ele (ventiladores de teto), tomando o cuidado de utilizar a trama de sustentação
para fixar luminárias e equipamentos, nunca fixar as luminárias ou
equipamentos nas lâminas do forro, sob o risco de queda das lâminas.

16.3.5. A primeira lâmina deve ser recortada com comprimento de 1cm


menor que o vão onde o forro será instalado, sendo que a última lâmina, deve
ser recortada com 2cm a menos do que o comprimento em que o forro será
instalado.

16.3.6. A largura da última lâmina deverá ter a medida do fundo da


cantoneira até o fundo do engate fêmea da lâmina anterior menos 1cm e com o
lado cortado voltado para a cantoneira, encaixe as duas extremidades da
lâmina nas cantoneiras laterais, mesmo que ela fique sobreposta à lâmina
anterior.

16.3.7. As especificações citadas acima, quanto a instalação dos forros


de PVC, foram feitas de forma genérica. Portanto, quando da definição do
fornecedor destes materiais, a Contratada juntamente com a fiscalização da
Contratante, poderá adequar tais especificações às orientações do fornecedor.

17. ESQUADRIAS
17.0.1. Serão utilizadas portas e janelas externas em vidro temperado, portão
metálico e portas internas de madeira laminada, conforme especificado no
projeto de arquitetura.
17.1. ESQUADRIAS METÁLICAS
17.1.2 Os serviços de serralheria serão executados com precisão de cortes e
ajustes, e de acordo com os respectivos detalhes.

17.1.3 Todo o material a ser empregado deverá ser de primeira qualidade e


sem defeito de fabricação ou falhas de laminação.

17.1.4 Todas as esquadrias de ferro, antes de serem colocadas, deverão


receber tratamento com pintura anti-ferruginosa tipo zarcão ou similar, desde
que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA
PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO
DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO
ISO 9000.

17.1.5 As juntas das esquadrias com o acabamento, em concreto ou reboco,


deverão ser cuidadosamente calafetadas conforme orientação do fabricante
das esquadrias.

17.1.6 Após a colocação dos caixilhos, estes deverão ser protegidos até o final
da obra.

17.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA


17.2.1 As esquadrias de madeira deverão obedecer rigorosamente, quanto a
sua localização e execução, as indicações do projeto arquitetônico e
respectivos desenhos e detalhes construtivos.

17.2.2 Na execução dos serviços de carpintaria e marcenaria será sempre


empregada madeira de primeira qualidade.

17.2.3 Toda madeira a ser empregada deverá ser seca e isenta de defeitos que
comprometam sua finalidade, quais sejam: nós, rachaduras, falhas,
escoriações, empenamentos, ter recebido tratamento anti-cupim etc.

17.2.4 Os arremates das guarnições com rodapés e/ou revestimentos de


paredes adjacentes merecerão, de parte da CONTRATADA, cuidados
especiais. Sempre que necessário, tais arremates serão objeto de desenhos de
detalhes, os quais serão submetidos à prévia aprovação da Fiscalização.

17.2.5 Para a fixação de esquadrias de madeira serão empregados grapas


metálicas ou buchas plásticas com parafusos.

17.2.6 Os montantes ou pinásios verticais do enquadramento do núcleo terão


largura tal que permita, de um lado, o embutimento completo das fechaduras e
do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças na madeira maciça.

18. FERRAGENS
18.1.1 As ferragens (dobradiças e fechaduras) deverão ser de primeira
qualidade, com dimensões compatíveis às das peças em que se fixarem.

18.1.2 As maçanetas das portas de abrir, salvo condições especiais, serão


localizadas a 105 cm do piso acabado.

18.1.3 As maçanetas das portas de correr serão localizadas a 130 cm do piso


acabado, conforme detalhe fornecido pela DINFRA.

18.1.4 As portas de madeira laminada de abrir terão Maçaneta retangular, tipo


alavanca com rosetas quadradas em zamac cromado escovado da marca
AROUCA, FAMA, STAM ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR
QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E
MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE
EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

18.1.5 Deverão ser colocadas em cada folha das portas de abrir de madeira
laminada, 3 dobradiças médias em aço pino e bola com anel 3 ½”x3”, da marca
AROUCA, FAMA, STAM ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR
QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E
MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE
EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.
18.1.6 As portas de madeira laminada de correr terão puxador tipo alça com
roseta para portas de correr, acabamento em zamac cromado escovado da
marca AROUCA, FAMA, STAM ou similar, desde que de IGUAL OU
SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

18.1.7 As portas de madeira laminada de correr deverão ter fechadura auxiliar


para portas de correr internas, tipo bico de papagaio, acabamento cromado
escovado, com chaves tipo gorges bi partida, dobrável, com chapa testa e
contra chapa em latão, da marca AROUCA, FAMA, STAM ou similar, desde
que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA
PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO
DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO
ISO 9000.

18.1.8 Serão empregados parafusos de qualidade com acabamento e


dimensões correspondentes aos das peças que fixarem.

19. VIDROS
19.0.1 Os serviços de envidraçamento obedecerão aos detalhes desenvolvidos
no projeto executivo de arquitetura, às orientações do fabricante e às
recomendações a seguir:

19.1. VIDRO TEMPERADO


19.1.1 A espessura dos vidros temperados serão de 8mm para janelas e 10mm
para portas, seguindo o padrão, conforme especificações no projeto
arquitetônico.

19.1.2 A determinação do tipo, se de abrir, correr ou máximo ar, a cor e


espessura dos vidros segue as especificações contidas no projeto
arquitetônico.
19.1.3 As placas de vidro não deverão apresentar defeitos de corte ou
fabricação, nem apresentar folga excessiva com relação ao requadro de
encaixe.

19.1.4 Serão assentados sem contato direto com nenhum elemento de


sustentação ou ferragens, sendo, para tal finalidade, utilizadas gaxetas de
EPDM, neoprene, ou cartão apropriado que possam ser apertados sem risco
de escoamento ou quebra.

19.2. VIDRO COMUM


19.2.1 Os vidros serão de preferência fornecidos nas dimensões respectivas,
procurando sempre que possível evitar o corte no local da construção.

19.2.2 Vidros incolores, lisos, transparentes, deverão ter espessura mínima de


5 mm.

19.2.3 Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo


com a NB-226/ABNT e com os desenhos, especificações, dimensões e
detalhes dos Projetos de Arquitetura.
O assentamento das chapas de vidro obedecerá ao disposto sobre
dimensionamento na NB-226/ABNT.

19.2.4 Apesar de admitida na citada NB-226/ABNT, a Fiscalização não aceitará


o uso de massa de vidraceiro.

19.2.5 As bordas de cortes serão esmerilhadas de forma a se apresentarem


lisas e sem irregularidades, sendo terminantemente vedado o emprego de
chapas de vidro que apresentem arestas estilhaçadas.

20. PELÍCULA EM VIDRO


20.1. PELÍCULA DE CONTROLE SOLAR
20.1.1. Manusear o rolo da película com cuidado, evitando dobras que
possam vir a danificar o produto.
20.1.2. Evitar o uso de concentrado desengordurante ou detergentes,
pois a película pode não aderir.

20.1.3. Janelas maiores geralmente são mais bem trabalhadas por duas
pessoas juntas, tanto para retirar o forro adesivo de proteção da película,
quanto na instalação e corte da mesma.

20.1.4. Aplicar a película a qualquer hora, com exceção da luz direta do


sol. O melhor horário é de manhã cedo ou à noite.

20.1.5. Trabalhar em área livre de poeira e sem vento.

20.1.6. Medir as dimensões da janela com cuidado antes de desenrolar e


cortar a película. A mesma deve ser aplicada preferencialmente de cima para
baixo.

20.1.7. Para limpeza do vidro, borrifar quantidade generosa da solução


de água dissolvida em sabão líquido e em seguida usar o rodo pequeno para
limpar completamente. Se necessário, repetir a operação borrifando água
somente, para o enxágüe do vidro, e finalmente passe o rodo novamente.

20.1.8. Em seguida, utilizar uma lâmina para remover qualquer sujeira ou


tinta endurecida, tomando cuidado especial com a limpeza dos cantos. Após
molhar novamente a janela, limpar a sujeira acumulada da junta com um pano
macio.

20.1.9. Desenrolar a película em uma superfície plana, limpa, próxima ao


vidro onde irá aplicar-se a mesma. Utilizar uma régua como guia e cortar a
película maior que as dimensões necessárias para garantir um bom
acabamento no vidro.

20.1.10. Remover a película do respectivo forro adesivo na diagonal, de


um canto para o canto oposto, tentando manter a mesma intocável,
principalmente do lado colante.

20.1.11. Após retirar o forro adesivo completamente, borrifar água do lado


adesivo da película e no vidro receptor da mesma.

20.1.12. Em seguida aplicar o lado adesivo da película no vidro molhado,


começando do topo e permitindo que a película fixe-se suavemente no vidro.
Manusear a película cuidadosamente nos cantos para evitar rugas e vincos,
que não possam ser removidos. Usar as mãos para facilitar o posicionamento
da película no vidro, deslizando até que encontre o ponto certo, se necessário
e enquanto o vidro e a película estão completamente molhados.

20.1.13. Em seguida, borrifar a superfície externa da película com solução


de sabão para lubrificar a superfície. E, finalmente passar o rodo pequeno com
cuidado e firmeza de cima para baixo e da esquerda para direita, com objetivo
de remover bolhas de ar.

20.1.14. Caso seja necessário remover grandes bolhas de ar, reiniciar o


processo de aplicação enquanto estão molhados vidro e película.

20.1.15. Usar uma lâmina afiada ou estilete para cortar o filme em torno
dos quatro cantos do perímetro do filme, deixando cerca de 3mm de margem.
Esta diferença é essencial para a expansão térmica adequada do vidro e
permitir-lhe completamente a saída das bolhas de ar e água com a ajuda do
rodo pequeno sobre a película. Passar novamente o rodo pequeno com firmeza
em toda a superfície, para remover toda a água e de modo que o adesivo
possa secar de forma clara.

20.1.16. Imaginar uma linha vertical dividindo o vidro de cima para baixo.
Começar na parte superior do vidro, passando o rodo pequeno a partir do
centro para a esquerda, então a partir do centro para a direita. Repetir o
processo até chegar à parte inferior do vidro.

20.1.17. Caso apareçam dedos junto a borda, envolver o rodo pequeno


com um pano macio e absorvente e empurrar cuidadosamente os dedos em
direção à borda do filme. Em caso de algum excesso de água, segurar no lugar
o pano macio para absorver.

20.1.18. A película começa a aderir em 30 minutos e seca totalmente entre


4 a 8 dias. O tempo seco acelera o processo, em caso de umidade no ar o
mesmo é o inverso. Durante o processo de secagem, o vidro pode inicialmente
aparentar embaçado, este efeito irá desaparecer com o tempo.

21. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


21.1 SERVIÇOS
21.1.1 Os serviços de instalações elétricas da obra, compreendendo as
instalações de força e luz, serão executados rigorosamente de acordo com os
respectivos projetos, e obedecendo às Normas Técnicas da ABNT e da
concessionária local.

21.2. TUBULAÇÕES
21.2.1 Os eletrodutos que comporão a tubulação serão de PVC rígido e flexível
conforme projeto.

21.2.2 É obrigatório o emprego de proteção mecânica da fiação em toda a


instalação através de eletrodutos.

21.2.3 Todos os eletrodutos correrão embutidos nas paredes, lajes ou pisos.

21.2.4 As emendas dos eletrodutos serão feitas por meio de luvas e as


ligações dos mesmos com as caixas através de buchas e arruelas
galvanizadas.

21.2.5 Eletrodutos de diâmetro igual ou superior a 25mm levarão conexões


curvas, pré-fabricadas em todas as mudanças de direção.

21.2.6 Excetuando-se os anteriormente citados, os demais eletrodutos poderão


ser curvados, desde que as curvas não tenham raios inferiores a 6 (seis) vezes
o seu diâmetro.

21.2.7 Serão recusados os eletrodutos cuja curvatura tenha ocasionado fendas


ou redução de seção.

21.2.8 Os eletrodutos poderão ser cortados a serra, porém sendo escariados à


lima para remoção das rebarbas.

21.3. CONDUTORES (BARRAMENTO E FIAÇÃO)


21.3.1 Os condutores deverão ser de cobre eletrolítico, tipo termo plástico, de
750 V para os circuitos e 1KV para os alimentadores dos quadros.
21.3.2 A bitola mínima será de 2,5mm².

21.4. CAIXAS
21.4.1 Serão empregadas de acordo com o seguinte:
- Octogonal e fundo móvel;
- Quadradas, de 100 x 100mm (4” x 4”), quando o número de interruptores
ou tomadas exceda a 03 (três), ou quando usadas para caixa de
passagem;
- Retangulares, de 50 x 100mm (2” x 4”), para conjunto de interruptores
ou tomadas igual ou inferior a 03 (três).
- As caixas embutidas nas paredes deverão facear o parâmetro da
alvenaria de modo a não resultar excessiva profundidade depois de
concluído o revestimento e serão niveladas e aprumadas.
- As alturas das caixas em relação ao piso acabado serão as seguintes:
- Interruptores (centro da caixa) 1,10m;
- Tomadas baixas, quando não indicadas nos rodapés ou em locais
úmidos (centro da caixa) 0,30m;
- Tomadas em locais úmidos (centro da caixa) 1,10m
- Tomada alta – instaladas a 2,10m do piso acabado.

21.4.2 As caixas de interruptores, quando próximas de alizares, serão


localizadas a no mínimo, 0,10 m dos mesmos.

21.4.3 As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas


e dispostas de forma a não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu
conjunto.

21.4.4 Os pontos de luz dos tetos serão rigorosamente centrados ou alinhados


nas respectivas salas.

21.5. QUADROS
21.5.1 O nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e
pela comodidade de operação das chaves ou inspeção dos instrumentos,
devendo ter o centro distante 1,50m do piso acabado.

21.5.2 A profundidade será regulada pela espessura do revestimento previsto


para o local, contra o qual deverão ser assentes os alizares das caixas.

21.5.3 As salas de Ministério Público, Defensoria e OAB terão suas medições


individualizadas, havendo assim um quadro de distribuição individual para cada
uma destas, conforme detalhe no projeto.

21.5.4 A medição será do tipo agrupada do tipo “B” segundo norma NTD-13 da
companhia de energia elétrica local, contendo 1(um) medidor trifásico e
03(três) medidores monofásicos.

21.6. PROTEÇÃO E VERIFICAÇÃO


21.6.1 Todas as extremidades livres dos eletrodutos serão antes da
concretagem e durante a construção convenientemente tampadas com buchas
de estopa ou papel, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.

21.7. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS


 Tomada 2P + T para computador 15A com espelho na cor branca –
250V;
 Tomada 3P chato para ar condicionado, 20A 250V, com espelho na cor
branca.
 Disjuntor termomagnético padrão DIN - 5SX1 – curva C;
 Eletroduto em PVC rígido auto-extinguível;
 Eletroduto PVC Corrugado leve 320N/5cm, auto-extinguível, para
aplicação em paredes e gesso acartonado;
 Cabo flexível antichama isolação termoplástico PVC 750V 70º;
 Cabo flexível antichama isolação termoplástico PVC 0,6/1KV;
 Protetor contra surtos elétricos DPS;
 Quadro de distribuição de embutir com fundo em chapa de aço pré-
galvanizada, para disjuntores DIN, com barramento de fase (trifásico),
neutro e terra;
 Caixa de passagem embutir em chapa de aço com tratamento
anticorrosivo;
 Quadro de comando grau de proteção IP54-IK09, com placa de
montagem.
 Luminária sobrepor para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 40W
em chapa de aço, pintura eletrostática branca, refletor em alumínio
anodizado brilhante;
 Luminária sobrepor para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 20W
em chapa de aço, pintura eletrostática branca, refletor em alumínio
anodizado brilhante;
 Luminária de sobrepor para duas lâmpadas fluorescentes compactas,
em chapa de aço e pintura eletrostática branca, refletor parabólico em
alumínio anodizado brilhante e aletas em chapa de aço tratadas com
pintura eletrostática branca.
 Caixa pré-moldada de concreto 40x40cm para aterramento com tampa;
 Haste Cobreada de Alta Camada 254 mícron Ø 5/8’’x 2,40 m.
 Conector tipo grampo 3/4’’, cabo 95mm².
 Conector de emenda para medição de terra 04 parafusos - 16/50mm².

21.8 AR CONDICIONADO

21.8.1 Deverá ser executada uma passagem na laje de 2.1/2” acima de todos
os pontos de ar condicionado, para posterior passagem da tubulação
frigorígena.

21.8.2 As tomadas de ar condicionados deverão ser abaixo 40cm da laje,


assim como o dreno.

21.8.3 O dreno do ar condicionado deverá ser executado utilizando eletroduto


rígido 3/4”, ficando a espera a 40cm da laje, desce pelas paredes e sob o piso
percorre até a caixa de captação de água pluvial mais próxima.
21.9 IDENTIFICAÇÃO

21.9.1 Todos os cabos instalados disjuntores gerais (QGBT e demais QGs)


deverão ser identificados conforme padrão informado nas pranchas.

22. INSTALAÇÕES DE CABEAMENTO ESTRUTURADO


22.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
22.1.1 Os serviços de instalações de cabeamento estruturado da obra,
compreendendo tubulações, cabos, equipamentos de terminação e demais
acessórios, serão executados de acordo com a Norma Técnicas NBR 14565, e
obedecendo às especificações do projeto.

22.1.2 A rede de comunicação de dados e voz foi concebida de forma a


permitir sua utilização através do princípio de cabeamento estruturado (NBR
14565). Utilizará cabos, conectores e equipamentos passivos de categoria Cat.
5E para o cabeamento horizontal.

22.2 INFRA ESTRUTURA


22.2.1 Todo o cabeamento foi projetado utilizando tubulação de PVC rígido
pelo piso.

22.2.2 Eletrodutos serão de no mínimo 3/4’’.

22.2.3 Caixas de passagens foram dispostas para facilitar a enfiação dos cabos
e serão fixadas embutidas na parede a uma altura de 50cm do piso.

22.2.4 Cada ponto de telecomunicações (PT) será composto por 01 (uma)


tomada RJ 45 fixada em caixa com espelho a 30cm do piso.

22.3. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS


 TOMADA RJ-45: tipo IDC, categoria 5E conforme aplicação, com
proteção contra pó quando não estiver em uso, circuito de terminação
com balanceamento dos pares (circuito impresso) da mesma, contatos
banhados à ouro 50 mícrons. Deve ser do mesmo fabricante do
conector RJ-45 macho.
 CABO: tipo par trançado (UTP), 24 AWG de 04 pares, rígido, com
isolação em polietileno de alta densidade e capa externa em PVC não
propagante à chama, deve conter impresso na capa o nome do
fabricante. Além da conformidade com os padrões ANSI/EIA/TIA para
categorias 5E e IEC 11801 deverá apresentar certificação UL ou CSA
impressa no cabo.
 Eletroduto em PVC rígido auto-extinguível;
 Eletroduto PVC Corrugado leve 320N/5cm, auto-extinguível, para
aplicação em parede;
 Caixa de passagem embutir em chapa de aço com tratamento
anticorrosivo;
 RACK: Rack de piso, padrão 19’’, estrutura soldada em aço SAE 1020
1,5mm de espessura, porta frontal embutida, armação em aço 1,5mm de
espessura, com visor em acrílico fumê 2,0mm de espessura, com
fechadura escamoteável. 04 pés niveladores confeccionados em aço
(bitola 8mm). Laterais e fundos removíveis 0,75mm de espessura, com
aletas de ventilação e fecho rápido. Teto chanfrado (angulado) 0,9mm
de espessura com abertura para 02 ou 04 ventiladores. Kit de 1º e 2º
plano móvel 1,5mm de espessura com furos 9x9mm para porca gaiola.
Guia argolas soldadas internamente nas colunas traseiras para
acomodação de cabos. Base de 1,9mm de espessura com abertura na
parte traseira para passagem de cabos.
 PATCH PAINEL: Este painel deverá possuir as seguintes
características:
- Atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA Categoria
5E e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);

- Fabricante deverá apresentar certificação ISO 9001;

- Apresentar Certificação UL ou CSA;

- Atender a EIA-310D;

- Conter 24 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes


devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor
performace elétrica);
- Estes (circuitos impressos), devem ser protegidos por plástico
transparente (para proteção contra sujeira e curto circuito);

- Possuir borda de reforço (para evitar empenamento);

- Possuir ícone de identificação (para codificar);

- Possuir suporte traseiro para abraçadeiras (para facilitar amarração


dos cabos);

- Possuir na placa de circuito impresso numeração ou setas identificando


os conectores (facilitando manutenção);

 PATCH CORD: RJ45/RJ45 para ligação entre os patch panels, devem


ter comprimento de 2,5m, conforme especificação de quantidades.
- Cabo par trançado (UTP), 24 AWG de 04 pares, multifilar, extra flexível,
com capa protetora específica para RJ-45 em ambas as extremidades,
mínimo 350MHz, isolação em polietileno de alta densidade e capa
externa em PVC não propagante à chama, deve conter impresso na
capa o nome do fabricante;

- Conector RJ-45 plástico com 08 vias para conexão, contatos banhados


à ouro 50 microns, especifico para cabo flexível e nome do fabricante
impresso;

- Devem ser do mesmo fabricante do cabo UTP.

 ORGANIZADOR DE CABOS: Horizontal, 1U de altura, tipo fechado.


Pintado em epóxi, na cor preta. Constituição em chapa metálica com
espessura de 1,5mm.
 SWITCH: Switch 100/1000, 24 portas RJ 45, não gerenciável.
 Cabo telefônico: CI 50 pares, composto por condutores de cobre
estanhado recozido de 0,40, 0,50 ou 0,60mm de diâmetro nominal,
isolados com PVC em diversas cores. Os condutores são torcidos em
pares e reunidos de forma a obter um formato cilíndrico. O núcleo do
cabo é amarrado e enfaixado com fitas de poliéster e alumínio-poliéster,
atuando como blindagem do cabo. Em contato com a blindagem é
colocado um fio de cobre estanhado, diâmetro nominal de 0,60mm.

22.4. DOCUMENTAÇÃO

22.4.1 Certificação/Qualificação de todo cabeamento estruturado feito com


equipamento apropriado, relatório emitido de forma impressa e em arquivo
digital.

23. INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA


23.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
23.1.1 Os serviços serão executados rigorosamente de acordo com o projeto
de instalações hidrosanitárias fornecido pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO TOCANTINS.

23.1.2 Os materiais empregados serão de primeira qualidade e a mão-de-obra


empregada será sempre de alto padrão técnico, garantindo o bom
funcionamento e a durabilidade das instalações.

23.1.3 As colunas de canalização correrão embutidas nas alvenarias.

23.1.4 Para facilidade de desmontagem das canalizações, serão colocados


uniões ou flanges nas sucções das bombas, recalques, barriletes ou onde
convier.

23.1.5 As deflexões das canalizações serão executadas com auxílio de


conexões apropriadas.

23.1.6 Nas canalizações de sucção ou recalque só será permitido o uso de


luvas nas deflexões a 90´ e 45´, não sendo tolerado o emprego de joelhos.

23.1.7 As canalizações de distribuição de água serão inteiramente horizontais,


devendo apresentar declividade mínima de 2% no sentido de escoamento.

23.1.8 Com a exceção dos elementos niquelados, cromados ou de latão polido,


todas as demais partes aparentes da instalação, tais como canalizações,
conexões, acessórios, abraçadeiras, suportes, tampas, etc., deverão ser
pintadas, depois de prévia limpeza das superfícies com benzina.

23.1.9 Havendo rede de distribuição pública de água, a alimentação será feita


diretamente desta, provida de hidrômetro, o qual deverá ser instalado depois
de calculado e aferido pela entidade responsável pelo fornecimento de água.

23.1.10 A execução do ramal é de responsabilidade da concessionária sendo


as despesas por conta da contratada.
23.1.11 Nas ligações de aparelhos ou metais (torneira, engates, chuveiros,
etc.), com tubulação em PVC, serão usadas conexões azul LR de PVC com
bucha de latão.

23.2. CAIXAS DE INSPEÇÃO OU DE PASSAGEM


23.2.1. Deverão ser de alvenaria de tijolo maciço, devendo permitir fácil
inspeção.

23.2.2. As caixas de gordura serão de PVC rígido.

23.2.3. As caixas de areia para captação de águas pluviais serão de


alvenaria de tijolo maciço, concreto, ou constituídas de anéis de concreto pré-
moldados. Quando de alvenaria, os tijolos serão assentados com argamassa
de cimento e areia no traço 1:3, com adição de impermeabilizantes e revestidas
com a mesma argamassa.

23.2.4. As caixas de inspeção retangulares ou quadradas, sendo


constituídas de alvenaria, de tijolos maciços com paredes no mínimo de 15cm
de espessura. Para profundidades superiores a 1m, as paredes de alvenaria
deverão ser de no mínimo 25cm de espessura. A tampa será de concreto,
facilmente removível e permitindo composição com o piso circundante quando
na parte interna da edificação e de ferro fundido quando na parte externa da
edificação e nas áreas verdes.

23.2.5. A execução deverá estar em conformidade com o detalhe


fornecido pelos projetistas da DINFRA.

23.2.6. As caixas sifonadas serão de PVC, Brasilit, Tigre, ou similar,


desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE
APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE
CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE
CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

23.2.7. Com “bujão” para limpeza, devendo satisfazer às seguintes


características:
- Fecho hídrico com altura mínima de 50mm;
- Quando a seção horizontal for circular, o diâmetro interno será de 10cm
no mínimo, e, quando poligonal, deverá permitir a inscrição de um
circulo de 10cm de diâmetro no mínimo;
- Tampa removível metálica;
- Orifício de saída com diâmetro de 50 ou 75mm;

23.3. RALOS
23.3.1 Os ralos serão de PVC Tigre, Akros ou similar, desde que de IGUAL OU
SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

23.3.2. Os ralos sifonados terão fecho hídrico e altura mínima de 40mm.

23.3.3. Os ralos secos, quando de seção horizontal circular terão


diâmetro mínimo de 10cm e, quando de seção poligonal, permitirão a inscrição
de um círculo de diâmetro mínimo de 10cm.

23.4. TUBOS E CONEXÕES


23.4.1 Tubos e conexões de plástico: serão de cloreto de polivinila (PVC)
rígido, do tipo pesado, marca Tigre, Akros ou similar, desde que de IGUAL OU
SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

23.4.2 Para instalações prediais de água fria, os tubos de PVC, serão da série
A e terão espessuras e peso determinados pelas normas da ABNT.

23.4.3 Para instalações prediais de esgoto primário e secundário, os tubos de


PVC terão as espessuras e pesos determinados pelas normas técnicas da
ABNT. As conexões para canalizações de plástico obedecerão naquilo que
lhes for aplicável, às características gerais dos tubos.

24. METAIS
24.1.1 Torneira de Bóia: tipo reforçado, com flutuador de chapa de cobre, latão
repuxado ou poliestireno. Expandido – “balão interno”, “balão oval”, “meio-
balão”, ou “balão-chato”. Válvula de vedação e hastes de metal fundido.

24.1.2 Registro de gaveta modelo C40: serão inteiramente de bronze com


volante de ferro fundido ou estampado com volante reforçado, acabamento
cromado com canopla. Na tubulação embutida em paredes da edificação serão
usados registros das marcas Deca, Docol, Fabrimar, ou similar, desde que de
IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

24.1.3 Registro de Pressão: serão inteiramente de bronze com volante e


acabamento cromado com canopla da marca Deca, Docol, Ico ou similar,
desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE
APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE
CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE
CERTIFICAÇÃO ISO 9000 cromado.

24.1.4 Torneira para lavatórios públicos: torneira de mesa, para lavatório, com
acionamento por meio de válvula de sistema hidromecânico, acabamento
cromado, regulagem de vazão para alta pressão ou baixa pressão, da marca
Deca, Docol, , Fabrimar ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR
QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E
MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE
EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

24.1.5 Torneira para lavatórios privativos: torneira de mesa bica alta para
lavatório, acabamento cromado, da marca Deca, Docol, , Fabrimar ou similar,
desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE
APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE
CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE
CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

24.1.6 Torneira de parede bica móvel e arejador, acabamento cromado de ½”


para pia: da marca Deca, Docol, , Fabrimar ou similar, desde que de IGUAL
OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

24.1.7 Torneira para jardim, cromada: ¾” com bico de ½” para mangueira da


marca Deca, Docol, ou similar ou similar, desde que de IGUAL OU
SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

24.1.8 Válvula de Descarga metálica com acabamento retangular, cromado,


sendo o acionamento mecânico 1 1/2” da Deca, Docol, , Fabrimar ou similar,
desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE
APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE
CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE
CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

24.1.9 Engate de 40cm: serão metálicos, ½” da marca Deca, Docol, , Fabrimar


ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE,
DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE
APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA
FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

24.1.10 Válvula para lavatório: metálica cromada marca Deca, Docol, ,


Fabrimar ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE,
DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE
APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA
FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.
24.1.11 Válvula para Pia: metálica cromada marca Deca, Docol, , Fabrimar ou
similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE
APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE
CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE
CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

24.1.12 Válvula para Tanque: metálica cromada marca Deca, Docol, , Fabrimar
ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE,
DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE
APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA
FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

24.1.13 Sifão para lavatório, tanque e pia em metal cromados da marca Deca,
Docol, ou Fabrimar ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR
QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E
MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE
EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

25. APARELHOS
25.1. GENERALIDADES
25.1.1 Os aparelhos sanitários, equipamentos afins, respectivos pertences e
peças complementares serão instalados de acordo com as recomendações do
fabricante.

25.1.2 As peças de embutir deverão ser colocadas perfeitamente niveladas e


aprumadas.

25.1.3 A colocação e fixação dos aparelhos deverá ser feita obedecendo-se a


execução dos embuchamentos necessários, nivelamento para fixação dos
parafusos, ligações aos ramais de esgoto correspondentes e ligações aos
engates flexíveis metálicos.

25.2. PEÇAS
25.2.1 Bacia Sanitária para PNE: bacia linha convencional de louça branca
dimensões 360x485x440mm, sifonada, saída inferior, com assento de poliéster
almofadado, da marca Deca, Celite, Icasa, Incepa ou similar, desde que de
IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO
9000.

25.2.2 Bacia sanitária convencional: a) nos sanitários privativos será bacia linha
convencional, louça branca tamanho 375x490x380mm; b) sanitários públicos:
louça branca tamanho 475x375x380mm. Ambos os modelos: sifonado, saída
inferior, com assento de poliéster almofadado, da marca Deca, Celite, Icasa,
Incepa ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE,
DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE
APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA
FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

25.2.3 Mictório de louça branca com conjunto de fixação: Deca, Celite, Icasa,
Incepa ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR QUALIDADE,
DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE
APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE EXPEDIDO PELA
FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

25.2.4 Cuba para pia, retangular, tamanho 40x34x11,5cm para pia: em aço
inoxidável marca sugerida Tramontina, mekal ou similar, desde que de IGUAL
OU SUPERIOR QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA
FISCALIZAÇÃO E MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
QUALIDADDE EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO
ISO 9000.

25.2.5 Cuba para lavatórios: a) cuba para sanitários privativos: louça branca de
sobrepor oval tamanho 44x31cm; b) cuba para sanitários públicos: louça
branca de embutir oval tamanho 49x36,5cm; c) cuba para lavatório para
sanitários de PNE: louça branca de embutir oval tamanho 40x36,5cm da marca
Deca, Celite, Icasa , Incepa ou similar, desde que de IGUAL OU SUPERIOR
QUALIDADE, DEVIDAMENTE APROVADA PELA FISCALIZAÇÃO E
MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE QUALIDADE
EXPEDIDO PELA FÁBRICA, INCLUSIVE CERTIFICAÇÃO ISO 9000.

25.2.6 Será utilizado dispenser para papel higiênico tipo “rolão”, para sabonete
líquido, para papel toalha, modelos devidamente aprovados pela fiscalização.

25.2.7 Instalar barras de apoio para PNE em aço inoxidável, tipo extra.

26. SERVIÇOS COMPLEMENTARES


26.1.1. O muro em alvenaria de tijolo furado ½ vez será chapiscado e
rebocado nas duas faces, será executado conforme detalhe apresentado no
projeto arquitetônico, sendo sua fundação em estaca de concreto com diâmetro
de 30cm e altura mínima de 2m. A alvenaria de embasamento será em três
fiadas de tijolo cerâmico assentado a chato. Os pilares serão executados a
cada dois metros nas dimensões de 25x12cm, com os detalhes da ferragem
especificados no projeto arquitetônico. A viga baldrame terá a dimensão de
12x20cm, com os detalhes da ferragem especificados no projeto estrutural. A
viga superior terá a dimensão de 12x15cm, com os detalhes da ferragem
especificados no projeto estrutural.

26.1.2 Os serviços de drenagem, torneiras de jardim, escoamento de águas,


iluminação de áreas externas e outras instalações complementares estão
contidas nos projetos específicos de instalações (hidrosanitária e elétrica).

26.1.3 Todas as instalações do canteiro de obras deverão ser desmontadas e


removidas, com o cuidado de não danificar qualquer parte da obra, inclusive
jardins, gramados, calçadas, etc.

27. PAISAGISMO
27.1. PREPARO DO SOLO
27.1.1. Inicialmente deve-se realizar a capina, tomando-se o cuidado de
eliminar radicalmente as espécies invasoras, principalmente a tiririca e eliminá-
las pelas raízes. Retirar ainda os restos de construção, entulhos, pedras, etc.
27.1.2. Verificar a existência de formigueiros na área a ser feito o
paisagismo. Se forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos
químicos deve ser realizado por um profissional especializado.

27.1.3. Consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma


profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os torrões e deixar
o solo bem solto.

27.1.4. O nível da superfície do terreno deve ser acertado e corrigido de


acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou projetados.
Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva, evitando,
assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de algumas áreas do
terreno.

27.1.5. No preparo do solo para plantio, podem-se fazer covas, canteiros


ou sulcos, dependendo da espécie e da finalidade. Para o plantio de árvores e
palmeiras, recomenda-se abertura de covas de dimensões 60x60x60 cm, ao
passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas
deverão ter dimensões 40x40x40 cm. Para o plantio de forrações e espécies
herbáceas, geralmente se faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são
abertas pequenas covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim. À terra
retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e adubo (superfosfato
simples). Essa mistura deve ser recolocada na cova ou sulco e deixar por 10 a
15 dias. Só então proceder ao plantio.

27.2. ADUBAÇÃO

27.2.1. Plantas ornamentais arbóreas e arbustivas

a) Covas nas dimensões de 60x60x60 cm:

- Calcário: de acordo com a análise do solo.

- Matéria orgânica: composto ou esterco de curral: 20 litros/cova; esterco de


galinha: 5 litros/cova
- Adubação fosfatada: 1500 g/cova de fosfato natural ou farinha de ossos.

- Adubação mineral: após o pegamento das mudas, aplicar 200 g/cova da


mistura NPK (4-14-8+Zn).

b) Covas nas dimensões de 40x40x40 cm:

- Calcário: de acordo com a análise do solo.

- Matéria orgânica: composto ou esterco de curral: 12 litros/cova; esterco de


galinha: 3 litros/cova

- Adubação fosfatada: 900 g/cova de fosfato natural ou farinha de

ossos.

- Adubação mineral: após o pegamento das mudas, aplicar 120 g/cova da


mistura NPK (4-14-8+Zn).

27.2.2. Canteiros ornamentais

- Calcário: de acordo com a análise do solo.

- Matéria orgânica: composto ou esterco de curral 200 g/m2, esterco de galinha


60 g/m2 .

- Adubação fosfatada: superfosfato simples: 50 g/m2

- Adubação mineral: mistura NPK (4-14-8+Zn): 50 g/m2

Durante o período chuvoso, aplicar 10 g de uréia dissolvidas em 20 litros de


água, por m2 de canteiro.

27.2.3. Adubação de reposição (manutenção)

a) Árvores e arbustos bem desenvolvidos: 300 g/planta de uma mistura


NPK (10:10:10, 4;14:8, etc.) na época das chuvas. Aplicar o adubo em toda a
área de projeção da copa, se possível, incorporado e irrigando.
b) Gramados: 50 g/m2 da mesma mistura anterior (NPK), por duas vezes,
durante a primavera/verão.

c) Canteiro de flores: 50 g/m2 de uma das formulações, por duas vezes,


durante a primavera/verão. Aplicar a lanço, incorporar e irrigar.

27.3. PLANTIO

27.3.1. ÁRVORES, ARBUSTOS E PALMEIRAS

Para o plantio de árvores, arbustos e palmeiras, e mesmo de algumas


plantas ornamentais de porte maior, proceder da seguinte maneira:

- Na cova já preparada, abrir um buraco do tamanho da muda;

- Retirar a muda da embalagem (lata, balaio, saco plástico), aparando raízes


quando necessário;

- Colocar a muda com o torrão na cova;

- Chegar terra em volta do torrão, socando-a para que a muda fique firme e
para que haja um contato maior entre a terra do torrão e a terra da cova;

- O limite entre as raízes e o tronco da muda (colo) deve ser observado, nunca
enterrando demais, nem deixando as raízes aparecerem. Não apertar o colo da
muda;

- Regar bem as mudas recém-plantadas;

Obs.: no plantio, formar uma espécie de bacia ao redor das mudas para facilitar
as irrigações.

- Colocar um tutor (madeira ou bambu) próximo à muda e providenciar o


amarrio dessa com tiras de borracha na forma de oito deitado;

- Se for possível, colocar palha ou capim seco na superfície da cova, ao redor


da muda, para manter a umidade;
- Quando se fizer o plantio em épocas secas, molhar o fundo da cova antes de
colocar a muda.

27.3.2. PLANTIO EM CANTEIROS

Após o preparo correto dos canteiros, distribuir as mudas sobre suas


superfícies, obedecendo ao espaçamento adequado a cada espécie;

- Abrir pequenas covas (proporcionais aos torrões);

- Retirar as embalagens das mudas e plantá-las nas covas abertas,


completando com terra ao redor e fazendo a necessária pressão para que a
muda fique firme;

- Tomar o cuidado de deixar o colo da planta no nível do solo;

- Regar convenientemente o canteiro recém-plantado.

27.3.3. PLANTIO EM VASOS E JARDINEIRAS

Nas jardineiras, vasos de cimento ou de cerâmica, colocar uma camada


de brita fina no fundo para facilitar a drenagem. O cano ou orifício de drenagem
deve estar sempre desobstruído. Deve haver uma proporcionalidade de
tamanho entre as espécies ornamentais a serem utilizadas e o vaso ou
jardineira. O substrato, para enchimento de vasos e jardineiras, também deve
ser de boa qualidade. Utilizar sempre uma mistura com boa proporção de
matéria orgânica. No caso de jardineiras, as mudas devem ser plantadas
obedecendo-se ao espaçamento adequado. No caso de vasos, abrir uma cova
no meio do substrato e introduzir ali a muda.

27.3.4. GRAMADO

Um gramado uniforme, bem formado e bonito depende de um plantio


correto e de manutenções freqüentes. A formação de um gramado pode se dar
por placas irregulares, tapetes, mudas individuais, plugs ou sementes. A
formação de um gramado por meio de placas ou tapetes é a mais rápida em
relação ao uso de mudas e sementes. O preparo do solo é de fundamental
importância, devendo constar, nas grandes áreas, de aração, gradagem,
destorroamento, rastelamento e nivelamento. Em áreas pequenas, uma
escarificação do solo pode ser suficiente. O plantio de placas ou tapetes é
realizado pela justaposição dessas unidades, uma a uma; em seguida, deve-se
socar as mesmas e fazer um recapeamento com mistura de terra + areia ou
simplesmente areia. A irrigação deve ser abundante após o plantio e nos
meses subseqüentes, até a completa formação do gramado.

28. LIMPEZA FINAL DA OBRA


28.1. GENERALIDADES
28.1.1 Terminados os trabalhos de construção, todas as edificações serão
limpas pela contratada. Esta limpeza consistirá em lavagem geral e remoção
de todas as manchas de tinta dos pisos, impermeáveis, paredes, esquadrias,
vidros, aparelhos sanitários e metais, usando-se em cada caso, a técnica e os
materiais adequados.

28.1.2 As áreas externas pavimentadas serão limpas, bem como, as suas


adjacências, e todo o entulho será removido.

28.1.3 Todos os vidros, azulejos, louças sanitárias, pisos laváveis, cimentados,


pedras, pavimentações, etc., deverão ser cuidadosamente lavados,
assegurando-se de que não será danificada qualquer parte da obra em
decorrência dessa lavagem. Onde necessário, a superfície será encerada e
lustrada.

28.1.4 Todas as esquadrias deverão ser devidamente limpas e ajustadas,


quando necessário. Não serão aceitas esquadrias que apresentem defeitos de
funcionamento, peças danificadas, etc. Eventuais danos na pintura deverão ser
sanados.

28.1.5 Serão desobstruídas todas as passagens de águas pluviais (calhas,


ralos, drenos, condutores, etc.), assegurando-se o perfeito funcionamento do
sistema, eliminando-se restos de materiais, lixos, etc.
28.1.6 A obra deverá apresentar-se rigorosamente limpa, isenta de respingos
de pintura ou salpicos de argamassa, materiais de acabamento em perfeito
estado e rigorosamente de acordo com o projeto.

28.1.7 Para todos os efeitos, as diversas partes da obra somente serão


consideradas concluídas e, portanto, recebidas, após haver sido efetuada a
limpeza final de cada uma das partes.

28.2 LIMPEZA DOS REVESTIMENTOS E PAVIMENTAÇÕES


28.2.1 Revestimentos cerâmicos, azulejos e pastilhas: lavagem com água e
sabão.

28.2.2 Não adicionar ácido na limpeza dos revestimentos cerâmicos para não
danificar as peças.

28.3 FERRAGENS E METAIS


28.3.1 Quando cromados ou niquelados, limpar com removedor adequado e
flanela para polimento.

28.4. VIDROS
28.4.1 Obedecerá o que segue:
- Respingo de tinta: removê-lo com removedor adequado e palha de aço
fina.
- Lavagem com água e papel absorvente (podendo ser jornal).
- Remoção dos excessos de massa com lâmina de aço ou espátula fina,
sem causar danos às esquadrias.

28.5. APARELHOS SANITÁRIOS


28.5.1. Lavagem com água e sabão, sem qualquer adição de ácidos.

28.6. LIMPEZA DOS PÁTIOS, PASSEIOS, ACESSOS.


28.6.1. Após a limpeza, será feita a remoção de todo entulho para fora da
obra.

28.6.2. Finalmente, se necessário, lavar com água e sabão, com adição


de ácido na proporção de uma vez para dez vezes de água

29. INSPEÇÃO E TESTES


29.1. GENERALIDADES
29.1.1 Deverão apresentar-se em perfeito funcionamento todas as instalações,
equipamentos e aparelhos elétricos, assim como instalações de água, esgoto,
proteção e combate a incêndios, telefonia, lógica, etc., as quais deverão ser
rigorosamente verificadas, obedecendo-se as normas da ABNT (NBR – 5651,
NBR – 8160 e NBR – 5675) para aceitação da obra.

29.1.2 Após a conclusão de todos os trabalhos, a fiscalização fará uma


inspeção final, constatando a fidelidade de construção aos seus desenhos
executivos e às respectivas especificações, especialmente no que está
disposto a seguir.

29.1.3 A consolidação dos aterros, onde for especificada compactação será


verificada.

29.1.4 A solidez da estrutura será verificada, especialmente quanto à existência


de trincas, recalques, etc.

29.1.5 As portas e janelas deverão abrir e fechar livremente, com todas as


ferragens em perfeito funcionamento.

29.1.6 As canalizações, de qualquer natureza, deverão ser rigorosamente


inspecionadas e testadas contra vazamento e outros defeitos.

29.1.7 A instalação elétrica, após a sua ligação à rede externa, será


inspecionada e todas as chaves e aparelhos serão testados.
29.1.8 Os caimentos dos pisos no sentido de escoamento das águas de
lavagem e/ou águas pluviais serão verificados.

29.1.9 A impermeabilidade e a vedação dos telhados serão comprovados.

29.1.10 A impermeabilização de alicerces, paredes, marquises, lajes, caixas


d´água e outras unidades especificadas, bem como, pintura impermeabilizante
em tijolos e madeira serão testadas.

29.1.11 A uniformidade e a qualidade das pinturas serão verificadas.

30. FALHAS E/OU DEFEITOS


30.1. GENERALIDADES
30.1.1. A contratada deverá tomar providências imediatas para reparar,
seja qual for a extensão ou o alcance dessas medidas, quaisquer falhas,
defeitos ou omissões que contrariem as disposições das Normas da ABNT e/ou
outras adotadas, dos desenhos do projeto executivo e destas Especificações
Técnicas.

30.1.2. A Contratada deverá fornecer o projeto de asbuilt de toda a


edificação.

Palmas, junho de 2012.

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