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2013
A Assistência Farmacêutica, como política pública,
teve início em 1971 com a instituição da Central de
Medicamentos (Ceme), que tinha como missão o
fornecimento de medicamentos à população sem
condições econômicas para adquiri-los e se
caracterizava por manter uma política centralizada de
aquisição e de distribuição de medicamentos
(BRASIL, 1971).
Art. 6°
Estão incluídas no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde(SUS):
I – a execução de ações:
d) de assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica.
VI – a formulação da política de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos e outros insumos
de interesse para a saúde e a participação na sua
produção.
Central de Medicamentos (CEME) - 1971 / 1997
Atribuições:
• Área de Pesquisa
• Desenvolvimento de fármacos
• Aquisição e distribuição de medicamentos
Problemas da CEME :
• Centralização das atividades;
• Programação de medicamentos em desacordo com a
realidade, resultando no excesso de alguns e em
quantidades insuficientes de outros medicamentos;
• Desperdício de insumos e de recursos financeiros;
• Parcelas significativas da população, especialmente
os portadores de doenças crônicas ou de patologias
raras ou que demandavam medicamentos de custos
elevados, eram desprovidas de qualquer tipo de
acesso aos mesmos;
• Irregularidade no abastecimento de medicamentos
destinados à rede ambulatorial.
Política Nacional de Medicamentos (PNM), publicada
pela Portaria GM/MS n. 3916, em 1998: estabelece
diretrizes e prioridades que resultaram em
importantes avanços na regulamentação sanitária,
no gerenciamento de medicamentos e na
organização e gestão da Assistência Farmacêutica
no SUS:
Propósitos
Garantir a necessária segurança, eficácia e
qualidade dos medicamentos, a promoção do uso
racional e o acesso da população àqueles
considerados essenciais.
Diretrizes:
1. Adoção de relação de medicamentos essenciais
Medicamentos essenciais: produtos considerados
básicos e indispensáveis para atender a maioria dos
problemas de saúde da população - RENAME
(Relação Nacional de Medicamentos Essenciais)
GESTOR FEDERAL
Gestão do SUS
Assistência Farmacêutica
O financiamento da Assistência Farmacêutica é de
responsabilidade das três esferas de gestão do SUS e
pactuado na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
Conforme estabelecido na Portaria GM/MS n. 204/2007,
os recursos federais são repassados na forma de blocos
de financiamento, entre os quais o Bloco de
Financiamento da Assistência Farmacêutica, que é
constituído por três componentes:
Componente Básico da Assistência Farmacêutica:
destina-se à aquisição de medicamentos e insumos
no âmbito da Atenção Primária em saúde e àqueles
relacionados a agravos e programas de saúde
específicos, inseridos na rede de cuidados deste
nível de atenção.
Parte Financeira Fixa
Valor per capta destinada a aquisição de
Medicamentos e insumos da AF
Componente Básico
Parte Financeira Variável
Valor per capta destinada a aquisição de
medicamentos e insumos da AF dos Programas:
HD, AR, Saúde da Mulher,
Alimentação e Nutrição
Controle do tabagismo
Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica:
financiamento para o custeio dos medicamentos
destinados ao tratamento de patologias que, por sua
natureza, possuem abordagem terapêutica
estabelecida, entre elas a tuberculose; hanseníase;
malária; leishmaniose; doença de Chagas; e outras
doenças endêmicas de abrangência nacional ou
regional; antirretrovirais dos Programas de DST/Aids;
hemoderivados; e dos imunobiológicos.
Com a publicação da Portaria GM/MS n. 3237/ 2007
relacionada à regulamentação do Componente Básico
daAssistência Farmacêutica, a partir de janeiro de
2008, passam a integrar este componente os
medicamentos para os programas de combate ao
tabagismo e de alimentação e nutrição. Este
componente é financiado pelo Ministério da Saúde,
que adquire e distribui os insumos a ele relacionados.
Componente Especializado da Assistência
Farmacêutica (CEAF) foi regulamentado pela Portaria
GM/MS nº 2.981, de 26 de novembro de 2009,
aprimora e substitui o Componente Medicamentos de
Dispensação Excepcional, e tem como principal
característica a busca da garantia da integralidade do
tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, de
agravos cujas abordagens terapêuticas estão
estabelecidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes
Terapêuticas (PCDT), publicados pelo Ministério da
Saúde. Estes PCDT estabelecem quais são os
medicamentos disponibilizados para o tratamento das
patologias contempladas e a instância gestora
responsável pelo seu financiamento.
Outros Instrumentos
Legais e Normativos
referentes à Assistência
Farmacêutica
Medicamento Genérico
Lei n° 9.787/99, de 10 de fevereiro de 1999
Decreto n° 3.181/99, de 14 de abril de 1999
• economiza no tratamento.
• Reduzem o desperdício.
Programa Farmácia Popular
I - Ministério da Saúde
Secretaria-Executiva / SAS/ SCTIE/ SVS/SGTES/SGP/
INCa/ ANS / ANVISA;
II - ABRASCO;
III - AMB;
IV - ABRAHUE;
V - CONASEMS;
VI - CONASS.
§ 1º O Ministro de Estado da Saúde designará um
Coordenador Executivo do CGN.