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1 INTRODUÇÃO

Ebulioscopia e crioscopia são algumas das propriedades coligativas que


explicam os diferentes pontos de ebulição e de congelamento de um solvente
ao adicionar um soluto não volátil ao solvente, respectivamente.

Na ebulioscopia podemos observar e explicar o aumento do ponto de ebulição


de um solvente ao adicionar um soluto não volátil, essa variação é dada por:

∆ T e =K e × W
onde W é molalidade e Ke é a constante ebulioscópica dada por

2 ×T 2o
K e= onde To é a temperatura de ebulição do solvente puro em
1000× Lv
kelvin e Lv é o calor latente de vaporização do solvente puro em cal/g.

A crioscopia, por sua vez, explica o porquê da diminuição do ponto de


congelamento de um solvente ao se adicionar um soluto não volátil, essa
variação é dada por:

∆ T c =K c × W

2 ×T 2o
onde W é molalidade e Ke é a constante crioscópica dada por K c=
1000× Lf
onde To é a temperatura de congelamento do solvente puro em Kelvin e L v é o
calor latente de fusão solvente puro em cal/g.

Além da ebulioscopia e crioscopia, outra propriedade é a pressão osmótica que


é a pressão exercida pelo solvente puro (ou encontrado numa solução diluída),
sobre uma solução mais concentrada

Em aula prática, ao aquecer duas soluções de NaCl e ureia e ao adicional sal


grosso no gelo, pudemos observar o funcionamento dessas propriedades.

No presente relatório serão mostradas as alterações do ponto de ebulição e do


ponto de congelamento do solvente quando adicionamos um soluto não volátil
através do experimento realizado em aula prática.
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2 MATERIAS E REAGENTES

2.1 CRIOSCOPIA E OSMOSE

 Béquer 100 mL
 Tubo de ensaio
 Sal de churrasco
 Espátula
 Solução 4 Molal de NaCl
 Solução 0,5 mol/L de sulfato de cobre (II)
 K4[Fe(CN)6] (s)
 Pisseta com água destilada
 Gelo
 Gral e pistilo

2.2 EBULIOSCOPIA

 Béquer de 150 mL
 Solução 4 Molal de NaCl
 Suporte universal com garra
 Solução 4 molal de uréia
 Tripé
 Proveta de 100 mL
 Tela de amianto
 Termômetro com escala até 120°C
 Combustor
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3 MÉTODOS

3.1 CRIOSCOPIA

 Colocou-se 3 mL de água destilada em um tubo de ensaio.


 Colocou-se, em outro tubo, 3 mL de solução 4 Molal de cloreto de sódio.
 Triturou-se gelo suficiente para encher o béquer de 100 mL até a
metade.
 Acrescentou-se sal grosso ao gelo (cerca de ¼ da quantidade de gelo).
 Colocou-se os dois tubos de ensaio na mistura de gelo e sal e observou-
se o resultado.
 Mediu-se a temperatura da mistura refrigerante de gelo e sal.

3.2 OSMOSE

 Colocou-se cerca de 5 mL de solução de CuSO4 num tubo de ensaio.


 Adicionou-se alguns cristais de K4[Fe(CN)6] no tubo de ensaio e
observou-se os resultados.

3.3 EBULIOSCOPIA

 Colocou-se cerca de 100 mL de solução 4 Molal de NaCl em um béquer


de 150 mL.
 Colocou-se o béquer sobre a tela de amianto e mergulhar o bulbo do
termômetro no mesmo de modo que fique no centro do béquer (prender
o termômetro com a garra).
 Aqueceu-se a solução com o combustor até que a mesma entre em
ebulição. Anotar a temperatura em que isso ocorre.
 Repetiu-se os passos anteriores para a solução 4 Molal de uréia.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.3 EBULIOSCOPIA

A ebulioscopia, como já explicada previamente, pode ser explicada pelo


aumento da temperatura de ebulição de um solvente ao se adicionar um soluto.
Esse aumento da temperatura de ebulição acontece porque a medida que a
solução ferve, o solvente vai evaporando e a solução vai ficando mais
concentrada, resultando em uma temperatura de ebulição maior do que se o
solvente estivesse puro. No experimentos realizados, ao adicionar NaCl na
água e em outra solução sendo adicionada ureia pudemos observar uma
variação dessa temperatura de ebulição. A equação que permite calcular a
variação do ponto de ebulição é: ∆te = Ke x W x i, onde: ∆te = variação da
temperatura de ebulição, Ke = constante ebulioscópica, W = molalidade (n°
mols do soluto/ massa de solvente em kg) e i é o fator de van’t Hoff.

A partir disso, variação da temperatura de ebulição ∆te para a solução 4


Molal de NaCl é definida por:

∆ t e =t NaCl −t o

Onde t NaCl é a temperatura de ebulição da solução de NaCl a 1 atm to e é


a temperatura de ebulição do solvente puro a 1 atm. Como foi
experimentalmente observado em aula t NaCl =104.5 ℃ , obtido por meio da

média aritmética dos valores obtidos e t o=100 ℃ , teremos:


∆ t e =104.5−100=4.5 Já a variação da temperatura de ebulição ∆ te na
solução 4 Molal de Ureia((NH2)2CO) teremos:

∆ t e =t Ureia −t o

Onde t Ureia é a temperatura de ebulição da solução de Ureia a 1 atm e to

é a temperatura de ebulição do solvente puro a 1 atm. Como t Ureia =102.2℃


e t o=100 ℃ , teremos:

∆ t e =102.2−100=2.2 Essa diferença de variações de temperaturas de


ebulição na solução de NaCl e de Ureia, é explicada pela analise quantitativa
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da formula geral da variação da temperatura de ebulição ∆ te de uma


solução de um soluto não volátil, que é:

∆ t e =K e∗W ∗i

Onde Ke é a constante ebulioscópica do solvente, W é a molalidade da


solução e i é o fator de van’t Hoff. O valor de Ke para a água é
K e =0.512 e W=(número de mol do soluto)/(massa de solvente) e
i=1+α∗( q−1 ) onde α é o grau de ionização e q é o numero de íons
produzidos pela ionização de uma molécula do soluto. No caso do NaCl
teremos W=4 mol/Kg e i=1+α∗( q−1 ) =1+ 1∗( 2−1 )=2 então a variação da
temperatura de ebulição é:

∆ t e =0.512∗4∗2=4.096 ℃

Comparando esse resultado com o valor obtido empiricamente, temos uma


diferença de 4.5−4.096=0.404 . Essa diferença pode ocorrer, pois em uma
solução real o soluto não está muito bem distribuído pela solução ou alguma
imprecisão no aparelho de medida.

Já na solução 4 Molal de ureia teremos, w=4 mol/Kg e i=1+0∗(0−1)=1 ,


logo teremos:

∆ t e =0.512∗4∗1=2.048 ℃

Comparando com o resultado com o valor obtido empiricamente, temos uma


diferença de 2.2−2.048=0.152 . Depois dessa analise quantitativa observa-se
que a única diferença da solução de NaCl e da Ureia é o fator de van’t Hoff,
pois na solução de ureia ele vale 1, pois ela não ioniza, já na solução de NaCl,
+¿ −¿¿
que tem o grau de ionização 1 e ioniza em 2 íons, Na ¿ e Cl , portanto o
fator vale 2.
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5 REFERÊNCIAS

FELTRE, Ricardo. Química v.2. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004


SARDELLA, Antônio. Curso Completo de Química, volume único. Ática

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