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CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM PROCESSOS DE SOLDAGEM

Professor : Wendel Fernandes da Rocha


HISTÓRICO

Breve histórico da soldagem


Pré historia – idade media Soldagem por forjamento Importância estratégica

1809 Arco elétrico


1885 1º Patente Inglesa
1890 Eletrodo Nu
1907 Eletrodo Revestido
1926 Processo de soldagem TIG
1948 MIG
1953 MAG
1954 ARAME TUBULAR
1957 PLASMA
1960 LASER
Atualmente são mais de 50 processos usados industrialmente
HISTÓRICO
CONCEITOS BÁSICOS

 Um grande número de diferentes processos utilizados na fabricação e


recuperação de peças, equipamentos e estruturas e é abrangido pelo
termo SOLDAGEM.

 Classicamente, a soldagem é considerada como um método de união, porém, muitos


processos de soldagem ou variações destes são usados para a deposição de um
material sobre uma superfície, visando a recuperação de peças desgastadas ou para a
formação de um revestimento com características especiais.

 Algumas definições de soldagem são:

 Processo de junção de metais por fusão.


(Deve-se ressaltar que não só metais são soldáveis e que é possível soldar metais sem
fusão).

 Operação que visa obter a união de duas ou mais peças , assegurando, na junta soldada,
a continuidade de propriedades físicas, químicas e metalúrgicas".
TERMINOLOGIA USUAIS EM SOLDAGEM

Soldagem (Welding):
E o processo de união de materiais onde são
preservadas as características físicas e
químicas da junta soldada.
Solda (Weld):
É o resultado deste processo.
Arco Elétrico:
É a passagem de corrente elétrica através
de uma atmosfera ionizada.
Fusão:
Processo de mudança de estado físico.
Poça de Fusão:
Região em fusão, a cada instante, durante
uma soldagem.
Metal de Base:
Material da peça que sofre processo de
soldagem.

Metal de Adição:
Material adicionado no estado liquido
durante uma soldagem.
TERMINOLOGIA USUAIS EM SOLDAGEM

Junta
É a região entre duas ou peças que serão unidas.

Principais tipos de juntas


TERMINOLOGIA USUAIS EM SOLDAGEM

Chanfro
Corte efetuado na junta para possibilitar facilitar a penetração do cordão de solda
e ou soldagem em toda a sua espessura.

Elementos de um chanfro

Encosto ou nariz (s)


Parte não chanfrada de um componente
da junta
Garganta folga ou fresta (f)
Menor distancia entre as peças a soldar
Ângulo de abertura da chanfro (α)
Maior ângulo da borda preparada
Ângulo do Bizel (β)
Menor ângulo preparado
TERMINOLOGIA USUAIS EM SOLDAGEM

Tipos de chanfro
TERMINOLOGIA USUAIS EM SOLDAGEM

Raiz Passe:
Região mais profunda de uma junta
soldada
que corresponde ao 1º passe região mais
propensas a descontinuidades na
soldagem.
Face:
Superfície oposta a raiz da solda.
Camada:
Conjuntos de passes realizados em uma
mesma altura em um chanfro.
Reforço:
Altura máxima alcançada pelo excesso de
metal de adição medido a partir da
superfície
do metal a ser soldado.
Margem:
Linha de encontro entre a face da solda
e a superfície do metal de base.
TERMINOLOGIA USUAIS EM SOLDAGEM
POSIÇÕES DE SOLDAGEM

 A determinação da posição de soldagem é uma questão


importante para definição dos parâmetros de soldagem,
procedimento de soldagem e na qualificação de soldadores.
POSIÇÕES DE SOLDAGEM
IMPORTÂNCIA E CAMPOS DE APLICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM

 Soldagem de produção
E utilizada na fabricação de maquinas equipamentos e ou conjuntos mecânicos
onde poderá haver o emprego de um processo ou vários processos de soldagem a
depender da qualidade requerida na fabricação e demais variáveis do processo.
 Soldagem de manutenção e reparo
Tem o intuito de reparar peças e ou componentes mecânicos, procurando
aumentar o tempo de vida útil dos mesmos.
EFICIÊNCIA DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM POR FUSÃO
MÉTODOS DE UNIÃO

 Os métodos de união de metais podem ser divididos em duas


categorias principais, isto é, aqueles baseados no aparecimento
de forças mecânicas macroscópicas entre as partes a serem
unidas e aqueles baseados em forças microscópicas
(interatômicas ou intermoleculares).
 No primeiro caso, os exemplos mais comuns são a parafusagem
e a rebitagem, a resistência da junta é dada pela resistência ao
cisalhamento do parafuso ou rebite, mais as forças de atrito
entre as superfícies em contato.
 No segundo caso, a união é conseguida pela aproximação dos
átomos e moléculas das partes a serem unidas, ou destas e um
material intermediário, até distâncias suficientemente pequenas
para a formação de ligações metálicas e de Van der Waals.
Como exemplo desta categoria citam-se a soldagem, a
brasagem e a colagem.
ARCO ELÉTRICO

É a passagem de corrente elétrica através de uma atmosfera ionizada, e varias


questões relativas ao arco elétrico influenciam de forma significativa os processos
de soldagem. São elas: tensão do circuito, variação no comprimento do arco, tipo
de corrente utilizada e metodologia para abertura do mesmo.
As metodologias para abertura do arco e as demais variáveis alteram as
característica do cordão de solda e estão diretamente relacionadas com os perfis
dos cordões de solda.
METODOLOGIAS PARA ABERTURA DO ARCO ELÉTRICO

 Para que possa existir um arco elétrico, o espaço entre o eletrodo e a


peça deve ser capaz de conduzir a corrente elétrica. Isto é
conseguido pelo aumento da temperatura no início da formação do
arco elétrico, tornando o gás de proteção um condutor elétrico.

Abertura do arco elétrico mediante o contato do eletrodo com a peça

Com esse método é a abertura do arco e feita através do contato do eletrodo com a peça
de trabalho.
ABERTURA POR MEIO DE PULSOS DE ALTA TENSÃO OU ALTA FREQÜÊNCIA

 Com este método a


abertura do arco se dá
sem o contato do
eletrodo com a peça.
COMPRIMENTO E TENSÃO DO ARCO ELÉTRICO

 A voltagem do arco é determinada pelo seu comprimento, que varia normalmente


em torno de uma vez e meia o diâmetro do eletrodo de tungstênio.
 Este comprimento do arco pode variar para aplicações específicas e, particularmente,
de acordo com a preferência do soldador. Quanto maior o comprimento do arco,
maior a dissipação de calor para a atmosfera, diminuindo a penetração. Alargando o
cordão de solda e aumentando a tensão de trabalho
Arco curto

Arco longo

Arco médio
Arco elétrico com corrente contínua

Na soldagem com corrente contínua, o eletrodo poderá ser ligado no pólo positivo e ou
negativo, quando for ligado ao pólo negativo recebera a maior parte do calor e quando
ligado ao negativo a menor parte.
Todos os metais, com exceção do alumínio e suas ligas, podem ser soldados com
corrente contínua.

Arco elétrico com corrente alternada

 Na corrente alternada, o arco elétrico é extinto a cada troca de


polaridade, onde a tensão é nula. Por isso, a cada início de uma meia
onda, em processos e que o eletrodo não é o metal de adição deve-se
haver um reacendimento do arco elétrico sem contato entre o eletrodo e
a peça, por meio de pulsos de alta tensão ou de alta freqüência.
COMPRIMENTO DO ARCO QUANTO A LARGURA E PENETRAÇÃO DO CORDÃO DE SOLDA

O comprimento tem influencia direta na largura e penetração do cordão de solda


nota-se na figura esquemática quando o arco elétrico esta mais próximo a largura e
menor e a penetração e maior e quando utiliza-se arco longo a penetração diminui
alargando o cordão de solda
Exercício 1

1) Quais os principais tipos de juntas? Assinale a alternativa correta.


(VALOR DA QUESTÃO 2.0)

a) ( ) De lado, de frente, de banda;


b) ( ) De lado, de frente, em U e em Z;
c) ( ) De topo, sobreposta, de ângulo e de quina;
d) ( ) De tubo, de chapa, com chanfro e sem chanfro.

2) Quais os tipos de chanfros mais utilizados? Assinale a alternativa correta.


(VALOR DA QUESTÃO 2.0)

a) ( ) Plano, horizontal, vertical e sobre cabeça;


b) ( ) De topo, de ângulo, de quina e sobreposto;
c) ( ) Em V, em K, em U, duplo V, duplo U e em J;
d) ( ) Fino, médio, espesso e de ângulo.
Exercício 1

3) Dado o croqui abaixo, assinale a resposta correta.


(VALOR DA QUESTÃO 3.0)

a) ( ) 1 – Metal de base, 2 – Bisel, 3 – Ângulo do chanfro, 4 – Raiz.


b) ( ) 1 – Metal de base, 2 – Chanfro, 3 – Ângulo do bisel, 4 – Abertura da raiz.
c) ( ) 1 – Metal de base, 2 – Ângulo do chanfro, 3 – Ângulo do bisel, 4 – Raiz.
d) ( ) 1 – Metal de base, 2 – Ângulo do bisel, 3 – Ângulo do chanfro, 4 – Abertura da raiz.
Exercício 1

4) Observando a junta soldada apresentada no croqui a seguir, identifique as


diferentes regiões e zonas existentes (VALOR DA QUESTÃO 3.0)

a) ( )1- Metal Base; 2- ZTA; 3- Zona de Fusão; 4- Zona Fundida; 5- Zona de Ligação.
b) ( )1- Metal Base; 2- ZTA; 3- Zona Fundida; 4- Zona de Fusão; 5- Zona de Ligação.
c) ( )1- Zona de Fusão; 2- Metal Base; 3- ZTA; 4- Zona de Ligação ; 5- Zona Fundida.
d) ( )1- Metal Base; 2- Zona Fundida; 3- Zona de Ligação; 4- ZTA; 5- Zona de Fusão.
e) ( )1- Metal Base; 2- ZTA; 3- Zona de Ligação; 4- Zona Fundida; 5- Zona de Fusão.
PRINCIPAIS PROCESSOS DE SOLDAGEM A ARCO ELÉTRICO EMPREGADOS NO MERCADO

Eletrodos revestidos

Obtem-se a união das peças através da fusão da alma metálica e o metal de base
estabelecido por um eletrodo consumível durante a soldagem, revestido de
elementos facilitadores e estabilizadores na obtenção do arco elétrico alem de
elementos protetores para o cordão de solda
ESQUEMA BÁSICO PARA UM EQUIPAMENTO DE SOLDAGEM PARA O PROCESSO

Influencia da polaridade na largura e penetração do cordão de solda


INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O PROCESSO
TIG

Tungstênio inerte gás

Caracterizado pela formação do arco elétrico através de um eletrodo não


consumível sob uma atmosfera protetora de gases inertes como Argônio e
Helio, onde o metal de adição é adicionado separadamente permitindo soldas
autógenas e soldagem de juntas de alta qualidade em ligas especiais.
ESQUEMA BÁSICO PARA UM EQUIPAMENTO DE SOLDAGEM PARA O PROCESSO
INFORMAÇÕES IMPORTANTES A RESPEITO DO PROCESSO
MIG/MAG

METAL INERTE GÁS

Caracterizado pela utilização somente de


só gases Inertes que fazem a proteção do
metal fundido e não reagem durante a
soldagem.

METAL ATIVO GÁS

Caracterizado pela utilização de gás ativo


como CO2, que reage durante a soldagem
influenciando na largura e penetração do
cordão de solda.
FUNDAMENTOS DO PROCESSO

A soldagem MIG/MAG usa o calor de um


arco elétrico formado entre um eletrodo
(arame) nu (sem revestimento) alimentado
de uma maneira contínua até o metal de
base. O calor funde a extremidade do
eletrodo (arame) e a superfície do metal de
base (peça) para formar a solda.

A proteção do arco e da poça de fusão


(metal fundido) vem inteiramente de um
gás alimentado externamente, o qual pode
ser inerte, ativo ou mistura destes.
Argônio, Hélio, CO (dióxido de carbono) e
O2
INFLUENCIA DO TIPO DE GÁS UTILIZADO NO PROCESSO MIG/MAG

O gás de proteção tem grande influência na forma do arco elétrico.


O argônio proporciona um arco mais estável, aumenta a frequência de
transferência das gotas, além de reduzir a frequência de curtos-circuitos entre as
mesmas gotas e a poça de fusão.
Com a utilização do CO2, obtém-se um arco elétrico mais concentrado, que
oferece uma boa penetração.
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA DO METAL DE ADIÇÃO

 Transferência por curto circuito

O arame aproxima-se cresce ao ponto de tocar a poça de fusão


 Ocorre o destacamento da mesma
Da-se continuidade a deposição
Pode ser usada em todas as posições de soldagem
TRANSFERÊNCIA GLOBULAR

•Caracterizada pela media tensão e intensidade de corrente


•Limitada a soldagem na posição plana
TRANSFERÊNCIA POR AEROSOL

•Caracterizada pela elevada tensão e intensidade da corrente


•Limitada a soldagem na posição plana
ESQUEMA BÁSICO DE UM EQUIPAMENTO PARA O PROCESSO
SISTEMA DE TRACIONAMENTO DO ARAME

Existem diversos tipos de transportadores. As figuras abaixo apresentam


esquematicamente os sistemas de tracionamento que podem ser interno ou externo ao
retificador a depender do tipo e fabricante do equipamento.
CONDUÇÃO DO ARAME PELA MANGUEIRA

A condução do arame pela mangueira não deve sofrer interferências que


venham a prejudicar a constância do avanço.
TOCHAS E SEUS COMPONENTES

Existem diversos tipos de tochas de soldagem MIG/MAG em vários formatos e


tamanhos podendo ser seca ou refrigerada, mas todo esquema para tochas
apresenta-se como as figuras a seguir
TOCHAS E SEUS COMPONENTES

CONDUITE OU GUIA ESPIRAL

Tem a função de conduzir o arame do sistema de alimentação até a tocha e


pode ser confeccionado em aço para soldagem dos aços e em teflon para
soldagem do alumínio.
TOCHAS E SEUS COMPONENTES

PORTA BICO DIFUSOR DE GAS E PROTETORES

O porta bico difusor têm a função de distribuir uniformemente o gás de


proteção dentro do bocal através de seus orifícios laterais e o protetor.
TOCHAS E SEUS COMPONENTES

BICOS DE CONTATO
Tem a função de energizar o arame de soldagem quando o gatilho e acionado
o arame desliza dentro do bico energizando-o. Na escolha do bico de contato
deve-se levar em consideração o diâmetro do arame, tipo de junta a ser
soldada e espessura do metal de base.
TOCHAS E SEUS COMPONENTES

CABOS DE SOLDA
O cabo obra, com garra terra tem função de conduzir a corrente elétrica de retorno ou
seja a corrente do metal base de volta ao equipamento fechado assim o circuito
elétrico, para a escolha do diâmetro do cabo obra a ser utilizado, deve considerar a
intensidade da corrente e ao comprimento total do mesmo, a utilização de cabo com
diâmetro inadequado poderá causar superaquecimento e perda de energia
prejudicando a qualidade da soldagem.
TOCHAS E SEUS COMPONENTES

GARRA PARA CABO OBRA


Dispositivo que tem a função de conduzir a corrente elétrica de volta ao
equipamento fechando assim o circuito de soldagem.
CONSUMÍVEIS PARA SOLDAGEM MIG/MAG

A escolha do tipo de consumível é de extrema importância para se realizar soldas


garantindo a qualidade do produto final e deve-se levar em consideração o tipo de
metal de base a ser soldado o tipo de corrente e intensidade processo de soldagem e
demais fatores que podem influenciar a boa pratica de soldagem.

ARAMES SÓLIDOS PARA SOLDAGEM MIG MAG

Os arames para soldagem MIG MAG são fornecidos em embalagem, (carretel), com
peso bruto em torno de 15 a 18KG para aplicações em aço comum aço liga, inox ou em
metais não ferrosos como o alumínio
CONSUMÍVEIS PARA SOLDAGEM MIG/MAG

TIPOS DE ARAMES ELETRODOS

A escolha do tipo de Arame eletrodo se faz imprescindível a consulta a manuais técnicos dos
fabricantes para a escolha ideal tendo em vista as propriedades físicas e mecânicas desejadas.
Os Arames eletrodos são normalizados e aprovados por entidades certificadoras quanto o seu
emprego e qualidade nos quais cada um recebe um símbolo que identifica suas propriedades
físicas e químicas posições de soldagem e demais variáveis do processo.
CONSUMÍVEIS PARA SOLDAGEM MIG/MAG

O exemplo anterior do fabricante ESAB mostra um tipo de Arame eletrodo e as


informações sob tensão de soldagem corrente mínima e máxima limite de resistência a
tração aplicação, posições de soldagem e etc. Que segue as normalização da
AWS ER 70 S-6, (Associação Americana de Soldagem), e é homologado aqui no Brasil
pela ABS (Associação brasileira de soldagem e FBTS (Fundação Brasileira de Tecnologia
de Soldagem).
TÉCNICAS OPERACIONAIS

PENETRAÇÃO DO CORDÃO DE SOLDA


A profundidade de penetração é determinada essencialmente pela intensidade de
corrente (ampéres). Juntamente com a intensidade de corrente, outros fatores tais como
polaridade e comprimento livre do arame eletrodo, também influenciam como mostram
as figuras abaixo.
Com o aumento da intensidade de
corrente, a potência do arco elétrico é
bastante aumentada. Por esse motivo a
tensão deve ser igualmente regulada em
função do respectivo aumento.
A cada faixa de intensidade de corrente
está agregada uma determinada tensão.
Nos casos em que a velocidade de avanço
do arame eletrodo é constante, têm-se a
seguinte conclusão:
Quanto menor for a tensão, menor será o
arco elétrico, mais estreito e mais alto será
o cordão.
TÉCNICAS OPERACIONAIS

INFLUÊNCIAS DAS POSIÇÕES DE SOLDAGEM


As maiores taxas de fusão são possíveis nas posições plana e horizontal. Por outro lado, as
posições vertical e sobre cabeça exigem para cada espessura de material, tipo de chanfro,
velocidade de soldagem e técnica especial de trabalho. Em peças soldadas em
movimento, ou ainda com rotação das partes da junta, se as posições não forem bem
escolhidas, podem influenciar muito a penetração e o perfil do cordão de solda.
A figura abaixo apresenta o resultado da soldagem, em função das posições escolhidas
para execução:
TÉCNICAS OPERACIONAIS

ÂNGULOS DO BOCAL
Os posicionamentos do bocal, juntamente com a direção de soldagem, interferem na
qualidade do cordão de solda que se deseja obter:
Quando se deseja uma operação simples e de fácil controle, o ângulo do bocal deverá ser
negativo, compreendido entre 15º à 30º, conforme desenho a seguir. Esse ângulo, porém,
produz baixa penetração, com um cordão de solda baixo e largo. Assim, caso seja
necessário um cordão de alta penetração, com reforço convexo, deve-se operar com um
ângulo do bocal positivo (ver figura a seguir). O inconveniente do uso desse ângulo é que
o controle da soldagem se torna mais difícil.
TÉCNICAS OPERACIONAIS

ÂNGULOS DO BOCAL
Os posicionamentos do bocal, juntamente com a direção de soldagem, interferem na
qualidade do cordão de solda que se deseja obter:
Quando se deseja uma operação simples e de fácil controle, o ângulo do bocal deverá ser
negativo, compreendido entre 15º à 30º, conforme desenho a seguir. Esse ângulo, porém,
produz baixa penetração, com um cordão de solda baixo e largo. Assim, caso seja
necessário um cordão de alta penetração, com reforço convexo, deve-se operar com um
ângulo do bocal positivo (ver figura a seguir). O inconveniente do uso desse ângulo é que
o controle da soldagem se torna mais difícil.
TÉCNICAS OPERACIONAIS

INFLUÊNCIAS DAS DISTÂNCIAS DO BICO DE CONTATO E COMPRIMENTO


DO ARAME LIVRE
Ao se aumentar o comprimento livre do arame (C) e a distância da peça ao bico de
contato, sem alteração dos demais parâmetros, haverá um aumento da tensão e uma
queda na intensidade de corrente (figura abaixo):
TÉCNICAS OPERACIONAIS

INFLUÊNCIAS DAS DISTÂNCIAS DO BICO DE CONTATO E COMPRIMENTO DO ARAME LIVRE


Ao se aumentar o comprimento livre do arame (C) e a distância da peça ao bico de contato, sem
alteração dos demais parâmetros, haverá um aumento da tensão e uma queda na intensidade de
corrente. Quanto maior for o comprimento livre do arame, maior será a resistência de aquecimento.
Desse modo, o arame pode vir a ser fundido por um arco de potência insuficiente.
Nessas condições, a zona de solda recebe pouco calor, podendo vir a ocorrer pontos frios na
soldagem. Em geral, longos arames livres reduzem a frequência das gotas e aumenta a perda de
deposição por maior ocorrência de respingos.
TÉCNICAS OPERACIONAIS

POSIÇÕES DO BICO DE CONTATO


A alteração da posição do bico de contato, sem modificação dos demais parâmetros, pode provocar
alterações sensíveis e também influenciar o modo de transferência do metal.
Como se vê na figura anterior, a altura (D) é característica nos diversos modos de transferência.
A figura abaixo apresenta um resumo das distâncias nos principais elementos de soldagem. Distância
do bico de contato.
TÉCNICAS OPERACIONAIS

POSICIONAMENTO ADEQUADO DA TOCHA


O posicionamento da tocha ( eletrodo, bico de contato bocal ) varia de acordo o tipo de junta e
posição de soldagem veja os exemplos abaixo:
TÉCNICAS OPERACIONAIS

TÉCNICAS DE TECIMENTO DO CORDÃO


As técnicas de tecimento do cordão permitem que maior deposição o metal de adição e permite a
melhora no perfil visual do cordão de solda além de aumentar a quantidade de metal de adição
depositado reduzindo, os custos da soldagem.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O PROCESSO
Exercício 2

1) No processo de soldagem com eletrodo revestido quando se utiliza corrente


contínua com eletrodo de ligação com pólo negativo da fonte diz-se que está
sendo utilizada:(VALOR DA QUESTÃO 1.0)

a) ( ) Polaridade direta
b) ( ) Polaridade inversa
c) ( ) Nenhuma da resposta é verdadeira
d) ( ) Corrente contínua de pólo negativo

2) Assinale com um (X) na alternativa correta. (VALOR DA QUESTÃO 1.0)

Corrente elétrica é:

a) ( ) A dificuldade que um corpo oferece à passagem da corrente elétrica.


b) ( ) Aquela que tem como unidade de medida, o volt. (V).
c) ( ) O movimento ordenado de cargas elétricas através de um corpo.
d) ( ) A parada de cargas elétricas através de um corpo.
Exercício 2

3) Os tipos de corrente elétrica usados nas soldagens são: (VALOR DA QUESTÃO 1.0)
Assinale com um x a alternativa correta.
a) ( ) Alternada e contínua.
b) ( ) Alternada e positiva.
c) ( ) Contínua e negativa.
d) ( ) Positiva e negativa

4 ) Assinale (v) para as afirmações verdadeiras e (f) para as falsas nas questões abaixo.
(VALOR DA QUESTÃO 2.0)
a) ( ) A unidade de medida da tensão elétrica é o ohm (W).
b) ( ) A intensidade da corrente elétrica é medida em ampère (A).
c) ( ) Resistência elétrica é a dificuldade que um corpo oferece à passagem da corrente
elétrica.
d) ( )Tensão elétrica é a força que movimenta as cargas elétricas através de um corpo.
e) ( ) Borracha, mica, porcelana e baquelita são os materiais condutores mais usados.
f) ( )Materiais condutores são aqueles que permitem a passagem da corrente elétrica.
g) ( ) Materiais isolantes são aqueles que não permitem a passagem da corrente elétrica
dentro de uma determinada faixa de tensão.
Exercício 2

5)Qual das alternativas a seguir não é função do gás de proteção utilizado nos
processos MIG/MAG (GMAW)? (VALOR DA QUESTÃO 1.0)

a) ( ) Ionizar o arco;
b) ( ) Proteger a poça de fusão;
c) ( ) Adicionar elementos de liga no metal de solda;
d) ( ) Promover a operacionalidade do processo;
e) ( ) Influenciar o tipo de transferência metálica do consumível para à peça.

6) Um dos elementos fundamentais para o processo de soldagem por fusão é a fonte


de energia que deve oferecer algumas características especifica para sua utilização em
determinados processos de soldagem, no processo GMAW a mesma deve oferecer?
(VALOR DA QUESTÃO 2.0)
Assinale verdadeiro ou falso para as questões abaixo.
a) ( ) A fonte de corrente deve oferecer (I) regulável
b) ( ) A curva característica da fonte de corrente e do tipo constante
c) ( ) A curva característica e do tipo tombante
d) ( ) A fonte de corrente deve oferecer (V) regulável
Exercício 2

7) A sigla MIG/MAG identifica o que? (VALOR DA QUESTÃO 1.0)

a) ( ) Medidor indicador de gases.


b) ( ) Processos de soldagem a arco elétrico que utilizam gases inertes ou mistura deles e
também gases ativos ou misturas de gases ativos e inertes.
c) ( ) Processos de soldagem que utilizam fundamentação legal para petróleo de alta
viscosidade.
d) ( ) Simplesmente a informação inicial na entrada de uma fábrica que indica e autentica
um processo de Soldagem.

O que é gás de proteção? (VALOR DA QUESTÃO 1.0)

a) ( ) É o gás que quimicamente não combina com metal de base ou metal de adição.
b) ( ) É o gás utilizado para prevenir contaminação não desejada pela atmosfera.
c) ( ) É o gás usado somente no processo TIG.
d) ( ) É o gás usado somente no processo MIG e MAG.
SOLDAGEM POR ARAMES TUBULARES

 O processo de soldagem com arames tubulares (Flux Cored Arc welding) é


fundamentalmente um processo de soldagem GMAW ( Gás Metal Welding), pois é
baseado nos mesmos princípios e utiliza basicamente os mesmos equipamentos. As
principais diferenças entre ambos os processos estão relacionadas a versatilidade ,
produtividade e integridade do metal depositado.
TIPOS DE ARAMES

Flux Cored
São arames empregados na soldagem utilizando gás de proteção e são constituídos de metal de
adição com fluxo interno não metálico proporcionando uma proteção secundaria adicionalmente
ao gás de proteção.

Metal Cored
São arames empregados na soldagem onde o fluxo pode fazer e controlar e ou ajustar o teor de
oxigênio do metal de solda aumentando-o ou diminuindo-o conforme as necessidades de cada
aplicação.
Da mesma forma que nas escórias resultantes da fabricação dos aços, algumas escórias de solda
são capazes de remover certas impurezas como o enxofre do metal fundido.

Funções dos componentes do fluxo

 Estabilização do arco elétrico


 Formação de escoria
 Melhorar as propriedades mecânicas do metal depositado
SOLDAGEM POR RESISTÊNCIA

Há quatro tipos de soldagem por resistência: soldagem


por pontos, soldagem por projeção, soldagem por
costura e soldagem de topo.

soldagem por pontos

A soldagem por pontos é um processo em que as


superfícies são unidas por meio de um ou mais pontos
sobre os quais são aplicados calor e pressão; o calor é
gerado pela resistência a uma corrente elétrica que
passa através das peças mantidas em contato durante
um curto período de tempo; o processo utiliza baixa
tensão, alta intensidade de corrente e pressão.
Quando a intensidade de corrente cessa, a pressão é
mantida enquanto o metal se solidifica. Os eletrodos
são afastados da superfície depois que se realiza cada
ponto. As dimensões e formas das soldas são
limitadas, principalmente em função das dimensões e
contornos das faces do eletrodo. A soldagem por
pontos utiliza eletrodos cilíndricos e a corrente de
soldagem é concentrada num ponto na junta.
SOLDAGEM POR RESISTÊNCIA

soldagem por projeção

Na soldagem por projeção, o fluxo de corrente e o calor são localizados num ponto ou
pontos pré-determinados pelo projeto; estes pontos podem estar em uma ou ambas as
peças. Antes de serem soldadas por projeção, as peças precisam ser estampadas,
forjadas ou sofrer outro meio de conformação, de modo que possam adquirir as formas
das projeções produzidas.
SOLDAGEM POR RESISTÊNCIA

soldagem por costura

A soldagem por costura consiste de uma série de pontos


sobrepostos; é um processo em que o calor causado pela
resistência à passagem de uma corrente elétrica na peça é
combinado com pressão para produzir a costura. Esta
costura consiste de uma série de ponteamentos sobrepostos
que são formados por eletrodos circulares ou um circular e
uma barra, utilizados para transmitir a corrente até a peça.
Quando dois eletrodos são utilizados, um ou ambos são
conduzidos sobre as chapas. A série de pontos de solda é
feita sem a retirada dos eletrodos, embora estes possam
avançar de forma contínua ou intermitente. A intensidade de
corrente, sua duração, a pressão e a velocidade das peças ou
dos eletrodos são controladas e devem ser cuidadosamente
escolhidas para produzir uma junta satisfatória; este tipo de
soldagem utiliza um ou dois eletrodos na forma de discos,
que circulam sobre as peças a serem unidas.
SOLDAGEM E CORTE OXI-COMBUSTIVEL

Caracterizados principalmente pelo uso de um gás combustível e um outro oxidante


gerando a chama necessária a soldagem e corte de metais
PROCESSO DE OXI-CORTE

Pode-se definir o oxi-corte como “um processo de seccionamento de metais pela


combustão localizada e contínua devido à ação de um jato de O2 de elevada pureza,
agindo sobre um ponto previamente aquecido por uma chama oxi-combustível”
ESQUEMA BASICO PARA O PROCESSO

Acetileno
SEGURANÇA NA SOLDAGEM

Equipamentos de proteção
individual (EPI)
RISCOS ELÉTRICOS

A intensidade de corrente elétrica que atravessa o corpo humano e a


duração da descarga determinam o tipo de acidente que ela acarreta

Danos provocados no ser humano pela corrente elétrica

Os seguintes acidentes dependem da intensidade de corrente que


atravessa o corpo humano e da duração da descarga:

Choque elétrico
Morte por fibrilação
Parada cardíaca
Queimaduras e ferimentos
CUIDADOS COM O CIRCUITO DE SOLDAGEM

 Em um circuito de soldagem, a fonte de corrente, os condutores do circuito de


soldagem e a peça devem formar uma unidade, de maneira que fiquem bem à vista
do soldador.
 As ligações dos cabos do circuito de soldagem devem ser corretamente efetuadas.
Pontes rolantes, carrinhos de transporte, objetos e ferramentas não devem fazer
parte do circuito de soldagem.
 A ligação do cabo obra deve ser feita somente junto à peça que será soldada, em
condutores contínuos e com bom contato elétrico. Isto porque, por exemplo, a
passagem de corrente elétrica sobre pontos como roldanas, engrenagens, cabos de
aço, corrente, mancais e trilhos de ponte rolante ou guindastes formam pontos de
contato elétrico, produzindo aquecimento, carbonização e perda de energia.
PONTOS CRÍTICOS

 1 Mancal

 2 Mancal, cabo de aço,

cabo terra do motor

 3 Cabo de aço e roldana

 4 Cabo de aço ou

corrente

São pontos que conduzem à perda de energia que danificam peças de guindastes (pontes
rolantes) e estruturas.
LOCAIS DE PERICULOSIDADE DO CIRCUITO DE SOLDAGEM E DA REDE ELÉTRICA

1 Ligação da rede 2 Fonte de corrente


3 Cabo obra com garra 4 Cabo de comando da tocha
5 Mangueira do gás de proteção 6 Tocha com botão de comando
7 Eletrodo de tungstênio 8 Vareta para solda
9 Peça
AMBIENTES DE RISCO NA SOLDAGEM

Na soldagem a arco elétrico, existe risco de acidentes de natureza elétrica em:


Ambientes confinados com paredes que podem conduzir a corrente elétrica; Ambiente
confinado entre e/ou sobre equipamentos, objetos, ou partes elétricas;
Ambientes úmidos ou quentes.
Trabalho de solda em ambiente confinado entre, junto e/ou sobre partes que podem
conduzir a corrente elétrica.
RISCOS E PRECAUÇOES
SOLDAGEM EM AMBIENTES FECHADOS
GASES TÉCNICOS PARA SOLDAGEM E CUIDADOS

Cor de identificação segue a


normatização (ABNT)
Ligações:
do regulador ao cilindro porca
com rosca direita da mangueira
ao regulador porca com rosca
direita
IDENTIFICAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES DOS CILINDROS DE GASES
MANIPULAÇÃO CORRETA DE CILINDRO DE GASES
MANIPULAÇÃO CORRETA DO REGULADOR DE PRESÃO
OUTROS CUIDADOS
OUTROS CUIDADOS
PERIGOS GERADOS PELO DO ARCO ELÉTRICO

Radiações

O arco elétrico emite radiações visíveis e invisíveis resultante da grande concentração de


energia em forma de luz nos momentos de soldagens.
Estes raios, conhecidos como infravermelho e ultravioleta, são nocíveis a saúde e
provocam danos na pele e nos olhos enquanto os ultravioletas são quimicamente ativos
ocasionando acidentes oculares como cegueira momentânea e futura conjuntivite, os
infravermelhos secam completamente certas células líquidas do globo ocular causando
complicações no cristalino levando a longo prazo a uma catarata profissional. Na pele, o
efeito causado é idêntico ao ocasionado pelos raios solares e mesmo a uma exposição
por mais rápida que seja sem o uso de equipamentos de proteção ocasiona queimaduras
na pele e segueira momentânea.
PERIGOS GERADOS PELO DO ARCO ELÉTRICO

 Raios ultravioletas
São quimicamente ativos e podem ocasionar acidentes oculares, como cegueira
momentânea, e principalmente conjuntivite.
 Raios infravermelhos
Secam completamente certas células líquidas do globo ocular, causando complicações no
cristalino, levando a longo prazo a uma catarata profissional.
Na pele, o efeito causado é idêntico ao ocasionado pelos raios solares.
Geralmente, uma exposição, mesmo sendo rápida a estes raios, podem provocar
conjuntivite, que se manifesta algumas horas após a exposição.
PROTEÇÃO DOS OLHOS DAS RADIAÇÕES

Os olhos devem ser cuidadosamente protegidos contra os efeitos danosos do arco


elétrico. Para isso, utiliza-se o filtro de proteção (norma DIN 4647). Os níveis de
caracterização de segurança para a soldagem a arco elétrico são os seguintes:

Escala progressiva do nível de segurança


PROTEÇÃO DOS OLHOS DAS RADIAÇÕES
SUBSTANCIAS POLUENTES LIBERADAS DURANTE A SOLDAGEM

Em virtude das elevadas temperaturas na região do arco elétrico, ocorrem a queima e a


volatilização de certa quantidade de consumível, fluxo e camadas protetoras do metal
de base que podem conter substâncias poluentes. Para garantir proteção contra
substâncias poluentes na soldagem, é necessária proteção adequada.
Alguns solventes podem ser decompostos pela radiação emitida pelo arco
elétrico e liberar fumos prejudiciais à saúde.
Gases de proteção

Os gases de proteção para soldagem geralmente não são tóxicos, mas podem deslocar
o ar atmosférico do ambiente e não se pode esquecer que a maioria dos gases de
proteção são mais pesados do que o ar.
ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE SOLDAGEM

O posto de soldagem deve estar organizado, com suas ferramentas dispostas em locais
seguros para receber a peça a ser soldada.
PRIMEIROS SOCORROS

Obs.: não devem substituir os cuidados médicos, porém muitas vezes é necessária a
utilização dos primeiros socorros.

Medidas imediatas no local do acidente

Ferimentos:
Desinfetar e cobrir a ferida. No caso de sangramento forte, colocar e pressionar a atadura contra o
ferimento. Não remover os feridos.

Olhos:
Cegueira momentânea: utilizar o colírio adequado;
Lesões: Cobrir ambos os olhos;
Ataque por ácido: lavar com muita água. Não utilizar água boricada.

Queimaduras:
Lavar com água fria a parte afetada até que a dor passe. Utilizar material esterilizado para atar a
ferida. Não utilizar cremes contra queimaduras.
PRIMEIROS SOCORROS

Intoxicação com gases ou fumaça:


Transferir o acidentado para local arejado. No caso de intoxicação por gases nítricos,
carregar o acidentado, não permitindo que este caminhe por conta própria, até o médico.

Acidentes devido à corrente elétrica:


Desligar com cuidado a fonte, uma vez que não seja possível retirar o acidentado do local
da ocorrência.

Parada cardíaca e respiratória:


Tomar medidas para a reativação do sistema respiratório e cardíaco até a chegada do
médico.
No caso de acidentes, os primeiros socorros são dados geralmente por pessoas
leigas, por isso, ao final dos primeiros socorros, deve-se levar o doente para
cuidados médicos imediatamente.
DESCONTINUIDADES NA SOLDAGEM

Descontinuidade é qualquer interrupção da estrutura típica ou (esperada). Neste sentido


pode-se considerar como descontinuidade qualquer alteração na homogeneidade nas
propriedades físicas, mecânicas ou metalúrgicas do material ou da solda. As
descontinuidades podem ser divididas em três grupos:

•Dimensional

•Estruturais

•Descontinuidades relacionadas com as propriedades indesejáveis da região da solda.

Contudo, não devem necessariamente ser atrelada rigorosamente a uma única categoria
haja vista que as mesmas podem apresentar origens secundárias em outras categorias.
DESCONTINUIDADE DIMENSIONAL OU GEOMÉTRICA

Para a fabricação de qualquer estrutura soldada é necessário que tanto a estrutura como
as suas soldas tenham dimensões e formas similares (dentro das tolerâncias exigidas) às
indicadas em desenhos, projetos, ou contratos. Uma junta que não atenda a esta
exigência pode ser considerada defeituosa, sendo necessária a sua correção para
aceitação final.

Embicamento

É a mudança de forma da peça devido as deformações térmicas do material


durante a soldagem.
DESCONTINUIDADE DIMENSIONAL OU GEOMÉTRICA

Desalinhamento

Determinada pela preparação incorreta da junta a ser soldada

Mordedura

Este termo é usado para descrever reentrâncias agudas formadas pela ação da fonte
de calor arco entre passes de solda e o metal de base ou outro passe adjacente na ultima
camada (acabamento). A mordedura causa diminuição da espessura da junta e acumula
tensões, quando ocasionada entre passe e junta tende ao acumulo de escoria.
DESCONTINUIDADE DIMENSIONAL OU GEOMÉTRICA

Concavidade
Reentrância na face ou raiz da solda.

(a) Central situada ao longo do centro do cordão


(b) Lateral situada nas laterais do cordão

Concavidade na raiz da junta


DESCONTINUIDADE DIMENSIONAL OU GEOMÉTRICA

Convexidade

Solda em ângulo com a face excessivamente convexa

Reforço excessivo

Excesso de metal da zona fundida, localizado na face da solda.


DESCONTINUIDADE DIMENSIONAL OU GEOMÉTRICA

Deposição insuficiente

Insuficiência de metal na face da solda

Ângulo excessivo de reforço

Ângulo excessivo entre o plano da superfície do metal de base e o plano tangente ao


reforço de solda, traçado a partir da margem da solda.
DESCONTINUIDADE DIMENSIONAL OU GEOMÉTRICA

Sobreposição

Excesso de metal da zona fundida sobreposto ao metal de base na margem da solda,


sem estar fundido ao metal de base

Penetração incompleta ou falta de penetração

Insuficiência de metal na raiz da solda


DESCONTINUIDADE DIMENSIONAL OU GEOMÉTRICA
Perfuração

Furo na solda ou penetração excessiva localizada resultante da perfuração do banho


de fusão durante a soldagem.

Contração / Deformação

É a mudança de forma da peça devido às deformações térmicas do material


durante a soldagem
DESCONTINUIDADE DIMENSIONAL OU GEOMÉTRICA

Descontinuidades dimensionais de juntas em angulo

O perfil do cordão de solda é importante, pois variações bruscas agem como


concentradores de tensão, facilitando o aparecimento de trincas o facilitar o
aprisionamento de escorias
DESCONTINUIDADES ESTRUTURAIS

Porosidade

Os poros são formados por bolhas de hidrogênio que estão dissolvidos na poça de
fusão (metal líquido), deixando vazios na solda quando ela se solidifica (resfria). Esse
hidrogênio presente na poça de fusão (metal líquido) é captado do ar atmosférico, da
queima de elementos de liga, de materiais estranhos como: óleo, graxa, umidade, etc.,
este gás não consegue escapar para a atmosfera devido ao resfriamento rápido da
solda e fica retido na estrutura solidificada, sob a forma de poros (vazios de metal).

Esquemas de porosidades (a) distribuída (b) agrupada (c) distribuída


DESCONTINUIDADES ESTRUTURAIS

Porosidade vermiforme

Conjunto de poros alongados ou em forma de espinha de peixe situados na zona


fundida.

Outros fatores que ocasionam porosidade armazenamento inadequado;


• Solidificação rápida da poça de fusão;
• Cilindros de gás contaminados; umidade em • Pressão excessiva de gás no dispositivo de
excesso; proteção da raiz (gás de purga);
• Superfície do metal base contaminada devido a • Diâmetro do bocal inadequado;
uma limpeza inadequada; • Vazamento na canalização do gás, do cilindro
• Falta de fusão entre passes ou limpeza ao bocal;
incompleta entre os mesmos; • Bico de contato fora de centro;
• Umidade no arame eletrodo; • Cabo obra solto ou mal fixado.
• Contaminação do arame eletrodo por
DESCONTINUIDADES ESTRUTURAIS

Inclusão de Escória e de materiais pouco solúveis

Este termo é usado para descrever partículas de óxidos e outros sólidos não metálicos,
aprisionados entre os passes de solda ou entre o metal de solda e o metal de base,
geralmente formado por materiais poucos solúveis.
DESCONTINUIDADES ESTRUTURAIS
Falta de Fusão

Esse termo refere-se à ausência de união entre passes adjacentes de solda ou entre a
solda e metal de base. A falta de fusão e causada por um aquecimento inadequado
material sendo soldado como resultado de uma manipulação inadequada dos
eletrodos e ou consumíveis utilizados em processos de soldagem podendo estar
localizada:

a) na zona de ligação
b) entre os passes
c) na raiz da solda.
DESCONTINUIDADES ESTRUTURAIS

Rechupe de cratera

Falta de metal resultante da contração da zona fundida, localizada na cratera do


cordão de solda.

Trincas

São consideradas em geral, as descontinuidades mais graves em uma junta


soldada por serem fortes concentradores de tensão e elas podem se formar
durante logo após a soldagem ou em operações subseqüentes a soldagem, e
podem acontecer a quente e a frio.
DESCONTINUIDADES ESTRUTURAIS
Tipos de trincas

•Trinca de cratera
•Trinca transversal
•Trinca a transversal no metal de base
•Trinca longitudinal
•Trinca longitudinal no metal de base
•Trinca na zona afetada termicamente pelo
calor (ZAT)
•Trinca na zona de ligação entre o cordão e
metal de base
•Trinca na raiz da solda

Tipos de trinca de cratera

• Trinca de cratera
• Trinca transversal
• Trinca a transversal no metal de base
DESCONTINUIDADES ESTRUTURAIS

Trinca Interlamelar

Trinca em forma de degraus, situados em planos paralelos à direção de laminação,


localizada no metal de base, próxima à zona fundida
DESCONTINUIDADES ESTRUTURAIS

Descontinuidades em Forjados e/ou Laminados

Dobra
Descontinuidade localizada na superfície da peça, resultante do caldeamento incompleto
durante a laminação ou forjamento.

Dupla-Laminação
Descontinuidade bidimensional paralela à superfície da chapa, proveniente de
porosidade ou rechupe do lingote que não se caldearam durante a laminação.

Lasca
Descontinuidade superficial alinhada proveniente de inclusão ou de porosidade não
caldeada durante a laminação.

Crosta
Saliência superficial constituída de inclusão de areia, recoberta por fina camada de metal
poroso.
Descontinuidades estruturais

Gota Fria
Glóbulos parcialmente incorporados à superfície da peça, provenientes de respingos de metal líquido
nas paredes do molde.

Inclusão
Inclusão de Areia, desprendida do molde e retida no metal fundido.

Metal Frio
Descontinuidade proveniente do encontro de 2 correntes de metal fundido que não se caldearam.

Veio
Descontinuidade na superfície da peça, tendo a aparência de um vinco, causada por movimentação
ou trinca do molde de areia.

Segregação
Concentração localizada de elementos de liga ou impurezas.

Queda de Bolo
Descontinuidade proveniente de esboroamento dentro do molde.
DESCONTINUIDADES RELACIONADAS COM AS PROPRIEDADES INADEQUADAS

PROPRIEDADES INADEQUADAS

Soldas depositadas em uma peça ou estrutura devem possuir propriedades


(mecânicas, químicas etc.) adequadas para a aplicação pretendida. Estas
propriedades são em geral, especificadas e verificadas em testes de qualificação ou
em amostras retiradas de um lote da produção. As propriedades mecânicas
freqüentemente avaliadas são limite de resistência atração e escoamento
ductilidade e tenacidade da junta soldada., propriedades químicas também são de
interesse e podemos incluir a composição química resistência a corrosão ao
desgaste e etc.
Exercício 3

1) Quais são os raios nocivos emitidos pelo arco elétrico? (valor da questão 1,0)
a) ( ) Raio X e raio gama;
b) ( ) Ultravioleta e raio x;
c) ( ) Infravermelho e raio gama;
d) ( ) Ultravioleta e infravermelho.

2) Qual a propriedade do aço, cujo valor cresce com o aumento do teor de carbono ?
(valor da questão 1,0)
a) ( ) capacidade de deformação;
b) ( ) resistência à tração;
c) ( ) tenacidade;
d) ( ) soldabilidade.

3) Das descontinuidades possíveis de serem produzidas na soldagem do aço carbono


empregando o processo de soldagem MIG/MAG (GMAW), assinale aquela que é característica
deste processo. (valor da questão 1,0)
a) ( )Trinca interlamelar;
b) ( )Inclusão de escória;
c) ( )Mordedura na raiz;
d) ( )Sobreposição;
e) ( )Falta de fusão.
Exercício 3

4) Uma das características do processo MIG/MAG (GMAW) é permitir que as gotas provenientes
do metal de adição sejam transferidas de diferentes modos. Das alternativas apresentadas
abaixo, assinale a informação correta. (valor da questão 2,0)

a) ( ) A transferência metálica por “curto-circuito” é indicada para ser empregada na soldagem de


metais ferrosos com espessuras superiores a 25 mm;

b) ( ) Na soldagem de aços carbono, é comum se obter a transferência metálica do tipo


“globular”, quando são empregadas intensidades de corrente com valores próximos a 100A e
tensões do arco na casa dos 20V;

c) ( ) O uso da transferência metálica do tipo “spray” (ou “névoa”) é uma das maneiras adotadas
para aumentar a produtividade da construção da obra, porém, para este tipo de transferência
poder ser obtida, a possibilidade irá depender do tipo de gás (ou mistura gasosa) utilizada;

d) ( )Para permitir a transferência do tipo “pulsada”, basta que se acople uma fonte de alta
freqüência junto ao cabeçote do retificador;

e) ( ) O aumento da produtividade conferido pelo uso da transferência metálica do tipo “spray”


possibilita a soldagem das juntas de ângulo na posição vertical, progressão descendente.
Exercício 3

5) Das descontinuidades apresentadas abaixo, marque aquela que só é encontrada em juntas de


topo. (valor da questão 1,0)
a) ( )Convexidade excessiva;
b) ( ) Desalinhamento
c) ( ) Deformação angular; Junta de ângulo.
d) ( ) Solda em ângulo assimétrica
e) ( ) Concavidade excessiva. Junta de ângulo.

6) Em relação ao conceito de defeitos e descontinuidades, assinale a alternativa incorreta.


(valor da questão 2,0)
a) ( ) Nem toda descontinuidade pode ser considerada um defeito;
b) ( ) Cada norma técnica estabelece seus próprios critérios de aceitação em relação a uma
determinada descontinuidade;
c) ( ) Descontinuidade é a interrupção das estruturas típicas de uma peça no que ser refere à
homogeneidade de características metalúrgicas, mecânicas e físicas;
d) ( ) Ao se deparar com uma determinada descontinuidade na região da junta soldada, o Inspetor
de Soldagem necessita solicitar imediatamente o seu reparo;
e) ( ) A descontinuidade só deve ser considerada defeito quando, por sua natureza, dimensão ou
efeito acumulativo, tornar a peça inaceitável por não satisfazer os requisitos mínimos da norma
técnica aplicável.
Exercício 3

7) Em relação aos tipos de gases utilizados na soldagem, marque a alternativa incorreta.


(valor da questão 1,0)
a) ( ) Gás inerte é todo aquele que não reage quimicamente com o metal de base ou metal de
adição em fusão;
b) ( ) Os gases oxidantes e redutores são tipos de gases ativos;
c) ( ) Os gases oxidantes são aqueles gases que reagem quimicamente com o metal de solda
ainda no estado líquido, como por exemplo: Argônio e Hélio;
d) ( ) Atmosfera Protetora é o envoltório de gás que circunda a parte a ser soldada, com a
finalidade de proteger a poça de fusão;
e) ( ) Atmosfera Reativa é uma atmosfera tipicamente ativa, que, em elevadas temperaturas,
reduz óxidos ao seu estado metálico.

8) Das alternativas apresentadas a seguir, assinale aquela que não é um fator que influencia na
deformação de uma junta soldada. (valor da questão 1,0)

a) ( ) Propriedades físicas e mecânicas do material.


b) ( ) Grau de restrição da junta.
c) ( ) Tensões internas encontradas na junta
d) ( ) Energia de soldagem introduzida na junta durante a soldagem.
e) ( ) Aplicação de pré-aquecimento e pós-aquecimento na junta.
Referências

 MACHADO, I.G., Soldagem & Técnicas Conexas. Porto Alegre,1996.


 AWS, WELDING HANDBOOK. v. 2 – Welding Processes. Florida, 7 ed., 1976
 ASM, METALS HANDBOOK, vol.6 – Welding and Brazing. Ohio, 8 ed., 1971.
 http://www.demet.ufmg.br/grad/disciplinas/emt019/terminologia.pdf - Acesso em 08/02/2014
 http://www.demet.ufmg.br/grad/disciplinas/emt019/metais_soldab.pdf - Acesso em 08/02/2014
 http://www.demet.ufmg.br/grad/disciplinas/emt019/processo.pdf - Acesso em 08/02/2014
 http://www.demet.ufmg.br/grad/disciplinas/emt019/descontinuidades.pdf - Acesso em 08/02/2014
 http://www.esab.com.br/br/por/Instrucao/biblioteca/upload/1901097rev0_ApostilaEletrodosRevestidos.p
df Acesso em 08/02/2014
 http://www.esab.com.br/br/por/Produtos/consumiveis/eletrodos/upload/1900295rev25_CatalogoEletrodo
s_pt.pdf Acesso em 08/02/2014
 http://www.esab.com.br/br/por/Instrucao/biblioteca/upload/Apostila_Seguranca_na_Soldagem_rev0.pdf
Acesso em 08/02/2014

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