La krucon, de Jesu’ la morto-kapkusenon; Apud piedoj Liaj trovas vi, komprenu, La lastan rifuĝejon kaj ĉielan benon. Genufleksite, ploru, kaj la nokto, bona Patrino, vin karesos, preĝi vin instruos. Balbutu vian preĝon pri la help’ bezona, Kaj de l’ stelar’ fortigo milde al vi fluos. Genufleksite petu: “Venu ĝoj’ sekura,” Ĉar vian koron ŝiras ja saŭdad’ sen fino; Kaj petu la digracon vivi ĉiam pura Kiel Mario, la plej sankta Virgulino. Genufleksite, tiun preĝon nun rediru, Kiun en infanaĝ’ vi preĝis kun prefero; Kaj ĝi, kiel ario rava, supreniru, De l’ ter’ flugante al la lando de l’Espero. Genufleksite, ĝemu... Kion dubo gravas? Neniu povas antaŭ dolorego ridi. La krucon ĉiuj kisas; la malkred’ ne pravas Se l’ pilgrimant’ la Sanktan Monton povas vidi. Animo, genufleksu ĉe la sankta ligno, Sur kiu Kriston premas lasta la ĉagreno; Vi sur piedojn Liajn larmojn de rezigno Elverŝu, kaj sekigos ilin Magdaleno. Genufleksite petu: “Venu ĝoj’ sekura”, – Ĉar vian koron ŝiras ja saŭdad’ sen fino; Kaj petu la digracon vivi ĉiam pura Kiel Mario, la plej sankta Virgulino... De Joelhos (Auta de Souza) A Maria da Glória Penna Ajoelhada, ó minh’alma, abraçando o madeiro Em que morreu Jesus, o teu celeste amigo! A seus pés acharás o pouso derradeiro, O derradeiro amparo, o derradeiro abrigo. Ajoelha e soluça... A noite, mãe piedosa, Te aperta contra o seio e te ensina a rezar... Balbucia a oração, pequenina e formosa, Das estrelas no céu e das ondas no Mar. Ajoelha e soluça, implorando a alegria Que a saudade sem fim do coração te arranca, E a graça de viver, como a Virgem Maria, Eternamente pura, eternamente branca. Ajoelha e repete a prece imaculada Que aprendeste a rezar no tempo de criança; Deixa a prece subir como uma ária encantada Se evolando da terra ao País da Esperança. Ajoelha e soluça... A dúvida, que importa? Ninguém poderá rir ante uma dor tamanha... Todos beijam a Cruz, toda a descrença é morta Quando se chega ao pé da sagrada montanha. De joelhos, minh’alma, ao pé do lenho santo Em que sofre Jesus a derradeira pena! Deixa cair-lhe aos pés em gotas o teu pranto... Que as enxugue no Céu a doce Madalena! Ajoelha e soluça, implorando a alegria Que a saudade sem fim do coração te arranca, E a graça de viver, como a Virgem Maria, Eternamente pura, eternamente branca... De joelhos (Auta de Sousa) Alma, ajoelhe-se, piedosamente abrace A cruz, de Jesus a morte-travesseiro; Junto aos pés Dele está você, compreenda O último refúgio e bênção celestial. Ajoelhado, chore, e à noite, boa Mãe, o acariciará, o ensinará a rezar. Balbucie sua oração sobre a ajuda necessária, E das estrelas a força suavemente fluirá até você. Ajoelhado peça: "Venha alegria segura", Pois certamente a saudade sem fim rasga o seu coração; E peça a graça de viver sempre puro Como Maria, a Virgem mais santa. Ajoelhado, repita agora esta oração, Que na infância você rezava com preferência; E ela, como uma ária encantadora, se erga, Evolando-se da terra ao país da Esperança. Ajoelhado, lamente... Que importa a dúvida? Ninguém pode rir diante tamanha dor. A cruz todos a beijam, a descrença não tem sentido Se o peregrino pode ver o Monte Sagrado. Alma, ajoelhe-se junto à sagrada madeira, Sobre a qual o último infortúnio aperta o Cristo; Você, sobre os Seus pés, lágrimas de resignação Derrame, e Madalena as secará. Ajoelhado peça: "Venha alegria segura", Pois certamente a saudade sem fim rasga o seu coração; E peça a graça de viver sempre puro Como Maria, a Virgem mais santa.