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1.1- LUZ
É a designação que recebe a radiação eletromagnética que ao penetrar
no olho humano, acarreta uma sensação de claridade. Esta luz é responsável
pelo transporte de todas as informações visuais que recebemos, como
veremos mais adiante no estudo da visão.
Quando um movimento vibratório se propaga com certa velocidade
chamamos de comprimento de onda desse movimento, ao avanço do mesmo,
durante cada vibração.
Figura 01
R
a
d
i
a
ç
õ
e
s
λ
E
l
e
t Figura 01
r
o
m
a
g
n
sabendo que v é .. f , tiramos:
t
v i
onde: c v = velocidade de propagação (m / s)
f a
s f = freqüência (número de ciclos por segundo - Hertz)
Mm - Megametro
Km - Quilômetro
m - metro
cm - centímetro
* nm - nanômetro = 10-9 m = 10Aº
*Aº - Angstron = 1/10.000 de Microm
- Microm = 1/ 1000 de Milímetro
M - milimicrom = 1/1000 de Microm
10-7
1024
10-6
Raios Cósmicos 1023
-5
10
1022
10-4
Raios Gamas 1021
-3
10
1020
10-2
Duros
1019
1 Angstrom 10-1 Médios Raios X
Moles 1018
0
1 nm 10
1017
1001
Raios Ultravioleta 1016
330 nm 1002
780 nm 1003 Luz
1014
1004 Raios Infravermelhos
05
1013
10
1012
1 mm 1006
Ondas Ultracurtas 1011
07
1 cm 10
1010
1008
1009
1 m 1009
TV 1008
1010
Ondas Curtas 1007
1011 Ondas Médias
Ondas Longas 1006
1 Km 10 12 Rádio
1005
1013
1004
14
10
1003
1 Mm 1015 Correntes alternadas técnicas
1002
1016
1001
R
a
R
d Figura 01a
a
i
d
a
i
ç
a
õ
ç
e
õ
s
e
s
E
l
E
e
l
t
considerados opacos, ou não transparentes à luz, mas uma camada metálica
bastante delgada deixa-se atravessar pela luz como acontece nas válvulas
termoelétricas.
Quando uma substância é homogênea a luz se propaga ao longo da
massa segundo um eixo que pode ser considerado propagação em linha reta,
e com uma velocidade constante.
No ar atmosférico temos o “Espelhismo” e a “Miragem” onde o eixo dos
raios luminoso se propaga segundo caminhos poligonais ou curvos.
A velocidade da luz no vácuo é de aproximadamente 300.000 Km/s. É
uma propagação praticamente instantânea. Até o momento, por
desconhecimento de outras, é a máxima velocidade conhecida e “adotada”
pelo homem.
Quadro no 1
Estas cores tem a capacidade de se combinar em todas as proporções,
produzindo tons cromáticos ou mais variados.
a- Acuidade Visual
É a capacidade de distinguir detalhes nos objetos visualizados, com maior ou
menor facilidade e rapidez. Depende fundamentalmente dos índices de
iluminamento, não levando em conta a reprodução de cores.
b- Sensibilidade de Percepção
É a sensibilidade do olho em perceber os contrastes entre partes claras ou
escuras, tanto de objetos isolados, como de ambientes em que estes se
encontram.
c- Eficiência Visual (Luminosidade espectral relativa)
A eficiência visual, sensibilidade relativa ou luminosidade espectral relativa,
que está representada pelas curvas abaixo é o comportamento do olho
humano no discernimento das cores do espectro solar.
CURVA A: VISÃO NORMAL dos objetos iluminados pela luz do dia - VISÃO
DIURNA ou FOTÓPICA cuja eficiência máxima é para o comprimento de
onda de 555 nm - Amarelo esverdeada. Visão de responsabilidade direta dos
CONES.
CURVA B: VISÃO NOTURNA ou ESCOTÓPICA que possui a eficiência
máxima para o comprimento de onda de 505 nm, que corresponde à cor
verde, ambientes sombrios ou à noite, sendo os Bastonetes os principais
responsáveis por esta percepção.
120
100
Eficiência Relativa
80
Relativa
60
40
20
0
300 400 500 600 700 800
Comprimento de ondas (nm)
Figura 02
1 cm²
Corpo Negro
Portanto, para cada temperatura do corpo negro temos uma radiação
com temperatura de cor idêntica à temperatura de aquecimento do mesmo.
É com estas radiações do corpo negro que nós comparamos as fontes de
luz, objeto de teste.
Apenas para efeito de comparação apresentamos no quadro abaixo os
valores indicativos de magnitude relativa a algumas fontes de luz.
FONTE Tc (oK)
Lâmpada incandescente 40W 2.800
Lâmpada incandescente 500W 2.960
Lua cheia 4.100
Sol ao meio dia (verão) 5.300 a 5.800
Céu encoberto 6.400 a 6.900
Céu claro azul intenso 10.000 a 25.000
Quadro no 4
Quadro no 5
IRC CLASSIFICAÇÃO
REPRODUÇÃO de COR
85 a 100 Ótimo
70 a 85 Bom
50 a 70 Regular
As demais cores derivadas são obtidas por adição nas devidas proporções.
Veja figura 04
Vermelho
Amarelo Violet
a
Branc
o
Azul
verdoso
Amarelo
Laranja Verde
Cinza
Violeta
Vermelho Azul
VALOR - indica o vigor com que o olho percebe determinada cor refletida. O
valor e a qualidade clara ou escura de uma cor compreende as variações que
são possíveis entre o branco e o preto, que são em número de nove e que o
olho humano pode distingui-las. Estas variações formam a escala cromática de
valores.
x y z
x ; y ; z
xyz xyz xyz
sendo x y z 1 ou r g b 1
0,9 Verde
520
0,8 540
51
0 H
0,7 Lócus da energia espectral
560
0,6
Ponto C
500 A Lócus do Luz do dia
0,5 Corpo Negro 580
3000 K
0,4 600
C
6500 620
0,3 490 10000K 64 Vermelho
K 0 700
0,2 00 K
480
0,1 Linha das Púrpuras
Azul
440
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
7
CIE – Diagrama de Cromaticidade Figura 07
Exemplo de determinação de cor:
Vamos considerar uma luz de comprimento de onda 450 nm. Da tabela tiramos
os seguintes valores de tristímulos:
0.3362 0.0380
x 01566
. x 0.017
2.1463 2.1463
Exemplo 2 - Vamos supor uma determinada cor A iluminada pela luz do dia. -
Unindo C até A e prolongando a reta até o espectro locus, obteremos o ponto
H, correspondente ao comprimento de onda de 550 nm que é o Amarelo
Esverdeado.
d
I quando w 0
dw
dÖ
dw
Figura 09
CANDELA é 1/600.000 da intensidade luminosa emitida por um metro
quadrado da superfície do corpo negro, quando à temperatura de solicitação
da platina (1770 ºC) - intensidade esta considerada perpendicular àquela
superfície. O nome candela substitui os antigos nomes “Vela internacional” e
vela nova.
Sabemos que uma lâmpada não tem a mesma intensidade luminosa em todas
as direções, e por isto se faz as curvas FOTOMÉTRICAS de cada unidade ou
aparelhos de iluminação.
1 cd
1 lúmem
1 m²
1 m de raio
Figura 12
Lumem
LUX
m2
Figura 13
d
E
ds
d
I d=I.dw (a)
dw
d
E (b)
ds
ds cos
dw (c)
d2
w
h
s
Substituindo (a) em (c):
I . ds cos
d I . dw (d)
d2
d I cos I cos
E então E incidência oblíqua (e)
ds d2 d2
I
quando = 0º E incidência vertical
d2
I cos3
daí E
h2
1
Foco
0
1
7
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
15
1.12.4 - Luminância (L) ou Brilhância
Luminância é a intensidade de luz emitida por uma superfície.
Figura
dI I
L ou L (a)
dsa sa
Caso a superfície seja computada no seu todo (s) a expressão (a) ficará assim:
I
L
s cos
(ACos E)
A Luminância depende do tamanho aparente da superfície.
A unidade brasileira é a Candela por metro quadrado (Cd/m 2) com a
denominação de NIT (MKS).
Embora não seja normalizada pelas NB veremos com muita freqüência a
2
unidade de Luminância como STILB ou Cd/m como, por exemplo, no quadro
abaixo:
d
H
ds
lm
ou
p w
L20º L70º
2 L5º
2
Acuidade visual
1,5
0,5
0
0,01 0,1 1 10 100 1000 10000 100000
Iluminamento ( lx)
Iluminamento (LUX)
ATIVIDADE 10 100 1000
Acuidade Visual 1 1,3 1,7
Sensibilidade ao contraste 1 2,8 4,5
Tensão muscular no olho 1 0,86 0,68
Freqüência ao pestanejar 1 0,77 0,65
a- Ofuscamento total
É o ofuscamento causado por luminâncias exageradas (fontes ofuscantes).
Ex: Luz de uma solda elétrica.
b- Ofuscamento relativo
As diferenças exageradas de luminâncias entre superfícies vizinhas
(contrastes) são as causas do ofuscamento relativo, que por sua vez se
subdivide nos ofuscamentos abaixo:
Y (vertical)
Y
Z
Z
80
X
50° Z
60° X ( Eixo dos X) Z
80 (Horizontal)
Xy
Z'x X
Z
1.12.11
Y - Requisitos básicos para uma boa iluminação Z
Figura 19
Antes de estudarmos as fontes artificiais de luz e, projetos de iluminação,
vamos resumir o visto anteriormente e compor os requisitos fundamentais para
um bom projeto. Caracteriza-se por:
Generalidades
Um projeto de iluminação constitui fundamentalmente da
predeterminação do iluminamento em um plano de trabalho. Uma vez
determinado o iluminamento desejado, podemos determinar o fluxo luminoso
total necessário, considerando-se as proporções do cômodo a ser iluminado,
as cores das paredes, do teto e muitas vezes do piso, a eficiência da luminária
selecionada e sua respectiva curva de distribuição de luz. As Tabelas 2 e 3
levam em conta os índices citados.
Iluminamentos Padrões
Na Tabela 1 estão indicados os níveis de iluminamento recomendados
para as tarefas visuais mais comuns. Os dados desta tabela foram retirados da
NB 57. Apresentamos, porém, uma transcrição da Legislação de Segurança,
Higiene e Medicina do trabalho na qual podemos nos basear para mantermos
nossos projetos enquadrados na mesma. Para um projeto, de acordo com a
tarefa visual, devemos fazer a escolha do iluminamento adequado para o
ambiente onde está sendo planejada a iluminação.
Proporções do Local
Devem ser levadas em conta, através do Índice do Local (Tabela 2), que
é um fator que relaciona as proporções entre o comprimento e a largura do
cômodo com a altura de montagem da luminária. O índice do local é o mesmo
para os cômodos que tenham dimensões fora dos limites da Tabela 2,
bastando multiplicar ou dividir suas três dimensões por um mesmo número e
determinar o índice do local nessa nova base. Esse índice será usado na
determinação do coeficiente de utilização do compartimento.
Coeficiente de Utilização
O coeficiente de utilização caracteriza-se pela reação entre o fluxo
luminoso que incide sobre o plano de trabalho (fluxo útil) e o fluxo total emitido
pelas lâmpadas (fluxo total). Evidentemente ele dependerá do tipo de local, do
acabamento das luminárias e da cor das paredes e do teto.
A tabela 3 indica os coeficientes de utilização correspondentes às
luminárias mais usuais.
ú til
U
total sempre <1
CORES MATERIAIS
Branco 75 a 85 Espelho 80 a 90
Creme - claro 70 a 75 Plástico 75 a 85
metalizado
Amarelo - claro 65 a 75 65 a 85
Alumínio polido
Cinza - claro 55 a 75 55 a 65
Aço inoxidável
Verde - claro 50 a 65 60 a 90
Ferro esmaltado
Azul - claro 50 a 60 70 a 85
Branco sintético
Cinza - claro 40 a 55 40 a 50
Concreto novo
Verde - médio 40 a 50 70 a 80
Estuque novo
Azul - médio 35 a 50 10 a 40
Tijolos novos
vermelho 10 a 20 4 a 10
Asfalto
Fator de Depreciação
É a relação entre o fluxo luminoso produzido por uma luminária no fim do
período de manutenção e o fluxo emitido pelo mesmo conjunto no início de seu
funcionamento. Na Tabela 3, também vemos este fator de depreciação
indicado para cada tipo de luminária (evidentemente, valores médios).
Observações Importantes
O que vimos acima, refere-se fundamentalmente ao aspecto quantitativo
do Iluminamento.
Não podemos esquecer, entretanto, o aspecto qualitativo que, de certa
forma, é subjetivo, pois depende das seguintes variáveis:
Métodos
1- Métodos dos Lúmens
O fluxo necessário para iluminar um compartimento, de acordo com
este método, é calculado pelas seguintes fórmulas:
S. E
n
U . D (1) e p (2)
S. E
U . D idêntico ao (1)
n sendo:
N .
n = no de lâmpadas por luminária
= fluxo total, calculado em (1)
N = no de luminárias ideal
= fluxo de cada lâmpada
Solução:
= 303.571 Lúmens
d= 2,5 m
N= 36 luminárias
nadotado = 1
Eadotado633 Lux
L = 15 m
HO – 1X 110 W
Branca fria
Nota – Reatores duplos
Partida rápida
Alto fator de potência
L
dL
NL
C
NC
C1
C ( NC C1)
dC
2
ILUMINAÇÃO DE TÚNEIS
ILUMINAÇÃO DE TÚNEIS
Requisitos Diurnos
10000
1000
L (cd/m²)
100
10
1
0 5 10 15 20 25 30
t (segundos)
10000
1000
L 100
U
M
I
N
 10
N 0
C V = 75
I km/h
A 1
S - 0 100 200 300 400 500 600
metros
Requisitos Noturnos
E. S
U.D
Sendo:
= fluxo total necessário por luminária
S = áreas de influência e responsabilidade da luminária e ou conjunto
U = fator de utilização
D = fator de depreciação da luminária
.U . D .U . D
X e E
P. E P. X
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Iluminação de Vias
Pa Somando teremos o “U” a ser
r1
h empregado nos cálculos do
a
r2 iluminamento médio de rua.
h