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AMERICANA
RESUMO
Uma das mais intrigantes questões que povoam as discussões literárias diz respeito
ao fenômeno literário ocorrido a partir da década de 50 na América Latina: trata-se
do célebre “Boom da literatura latino-americana.” Até hoje muitos questionam a
validade deste “momento” da literatura do ponto de vista estético, acusando-o de um
mero movimento editorial do mercado literário, direcionado para a crescente
sociedade de consumo daquele momento. Do outro extremo da discussão, muitos o
defendem como um fenômeno literário que renovou a ficção e solidificou uma
estética onde prevalecia uma forte carga poética, critica social e fabulação
exuberante. Em meio a este “fogo cruzado” de acepções, o presente trabalho se
propõe a olhar este importante momento da literatura sob a perspectiva proposta em
“Más allá del boom” em que vários estudiosos (entre eles Angel Rama e seu “El
Boom en pespectiva”) discorrem sobre o tema de maneira menos passional (para o
bem ou para o mal), apresentando desde o contexto social em que eclodiu o
fenômeno, passando pelas motivações politicas implícitas, às intenções
mercadológicas que se mantiveram ofuscadas ante a grandiosidade literária
resultante deste período. Além do importante estudo de Angel Rama sobre o Boom,
outro texto seminal para a composição deste olhar vem do “testemunho” de José
Donoso e seu “La historia personal del Boom”, e dos próprios autores do Boom, que
– de Mario Vargas Llosa a Júlio Cortázar – também se posicionaram de maneira
critica sobre o próprio movimento. De maneira geral, este trabalho não objetiva
analisar detidamente autores que compõe o Boom, mas mostrar um panorama
sucinto (sem cair na armadilha da generalização) do que foi de fato este
fenômeno/movimento que nos deixou como legado uma polêmica ainda hoje
presente nos estudos literários, mas que- mais importante que tudo – nos deixou
como herança verdadeiras obras primas da literatura mundial.
“Uno de los canones del gusto literario que más daño ha hecho a la novela
hispanoamericana.
“La calidad literaria quedaba supeditada a un criterio mimético regional.”
El realismo social también es criticado por Donoso, que además del “nuestro”
de los criollistas, representaba lo “importante” lo “serio” dentro de la estructura
conteudística.
Comentario personal: Creo que la literatura hispanoamericana podría dividirse en
dos momentos: en la primera mitad tenemos el indigenismo, criollismo, el realismos
social … de otro, el maravilloso, los marginales, los estéticamente innovadores,