Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Staphylococcus agnetis (Taponen et al. 2012) e Staphylococcus stepanovicii (Hauschild et al. 2012)
S. arlettae
S. aureus S. aureus subsp aureus S. aureus subsp anaerobius
S. auricularis S. capitis
S. capitis subsp capitis S. capitis subsp urealyticus
S. caprae S. carnosus
S. carnosus subsp carnosus S. carnosus subsp utilis
S. caseolyticus S. chromogenes
S. cohnii S. cohnii subsp cohnii
S. condimenti S. delphini
S. epidermidis S. equorum
S. equorum subsp equorum S. equorum subsp linens
S. felis S. fleurettii
S. gallinarum S. haemolyticus
S. hominis S. hominis subsp hominis
S. hominis subsp novobiosepticus S. hyicus
S. hyicus subsp chromogenes S. hyicus subsp hyicus
S. intermedius S. kloosii
S. lentus S. lugdunensis
S. lutrae S. microti
S. muscae S. nepalensis
S. pasteuri S. pettenkoferi
S. piscifermentans S. pseudintermedius
S. pulvereri S. saccharolyticus
S. saprophyticus S. saprophyticus subsp bovis
S. saprophyticus subsp saprophyticus S. schleiferi
S. schleiferi subsp coagulans S. schleiferi subsp schleiferi
S. sciuri S. sciuri subsp carnaticus
S. sciuri subsp lentus---------------- -------------------> S. lentus
S. sciuri subsp rodentium S. sciuri subsp sciuri
S. simiae S. simulans
S. succinus S. succinus subsp casei
S. succinus subsp succinus S. vitulinus
S. warneri S. xylosus
HISTÓRICO
Em 1878, o estafilococo foi isolado e descrito, pela primeira vez, por Robert
Koch, de um ferimento purulento.
Em 1880, o médico escocês Alexander Ogston adotou o nome do gênero da
palavra grega staphylo que significa cacho de uvas.
Pasteur o multiplicou em meio de cultivo líquido e Ogstron evidenciou sua
patogenicidade para cobaias e camundongos.
Em 1884, Rosenbach admitiu duas espécies que as chamou de “aureus” e
“albus”, relacionando a presença de pigmentos.
Nocard, em 1887, isolou um estafilococo de um caso de mastite ovina.
Guillebeau, em 1890, sugeriu que este organismo era responsável pela mastite em
vacas (Guerreiro, 1984).
GENERALIDADES
O ADN dos estafilococos possui um percentual de citosina e guanina (C+G) de
30-39 mol%. Outros critérios genéticos para incluir uma espécie desconhecida ao
gênero Staphylococcus estão baseadas na árvore filogenética construída pela
comparação das sequencias do 16S ARNr e 23S ARNr. São células esféricas com 0,5 -
1,5 μm de diâmetro; apresentação em arranjos individuais, aos pares e em agrupamentos
irregulares. São Gram positivos; imóveis; não esporulados; aeróbios ou anaeróbios
facultativos; quimiorganotróficos com metabolismo respiratório e fermentativo. As
colônias são geralmente opacas, podendo variar sua coloração (branca, creme, amarela
ou laranja); geralmente catalase positiva com citocromo presente, mas geralmente
oxidase negativa. O teste de nitrato é geralmente reduzido a nitrito. Suscetível à lise
pelo lisostafina, mas não à lisozima; geralmente são halotolerantes (crescem a 10% de
sal). A temperatura ótima varia entre 30ºC a 37ºC.
Estão distribuídos, principalmente na pele e mucosas de vertebrados de sangue
quente, mas isolados de produtos alimentares, pó e água. Algumas espécies são
patógenos oportunistas nos animais e no homem, onde produzem toxinas extracelulares.
Os estafilococos são organismos esféricos e de tamanho geralmente uniforme
(0,8 m). No pus, se apresentam sob a forma de massas agrupadas irregulares,
lembrando a forma de cachos de uva.
A espécie aureus é a espécie típica e principal patógeno dentre as espécies do
gênero.
A capacidade em produzir coagulase classifica as espécies em dois grupos: os
estafilococos coagulase positivos (ECP), incluindo as espécies: S. aureus subsp aureus;
S. aureus subsp anaerobius; S. hyicus; S. lutrae; S. intermedius; S. pseudintermedius; S.
schleiferi subsp coagulans e S. delphini e os estafilococos coagulase negativos (ECN),
incluindo todas as demais espécies. A espécie S. hyicus é variavelmente coagulase
positiva e, frequentemente incluída como coagulase negativa. Podem apresentar cápsula
de polissacarídeos em amostras clínicas. São coráveis pelos corantes comuns quando
recentemente isolados. São Gram positivos. Cultivos velhos podem perder a habilidade
de reter o Gram. As principais espécies do gênero Staphylococcus e as principais
enfermidades animais estão mostradas nos quadros 1 e 2.
* Os estafilos do grupo intermedius (EGI) compreende as espécies S. intermedius; S. pseudintermedius e S. delphini, pois não é
possível distingui-los claramente.
Quadro 2. Associação dos ECN, Hospedeiros e Enfermidades Principais.
Espécies coagulase (-) Hospedeiros Enfermidades Principais
FATORES DE VIRULÊNCIA
O S. aureus e outros estafilococos coagulase positivos (ECP) produzem muitas
proteínas extracelulares associadas às células do hospedeiro. Essas proteínas são
importantes na colonização e no crescimento dos estafilos nos vários tecidos. A
presença desses organismos e seus produtos extracelulares sobre as superfícies
demonstram como estes agentes estabelecem infecções.
Muitas toxinas citolíticas (hemolisinas); enzimas (proteases, lipases,
hialuronidases) se associam para causar lesão tecidual, fornecendo nutrientes de baixo
peso molecular que são assimilados e utilizados para o seu desenvolvimento. A doença
resulta de um fenômeno complexo entre as várias proteínas de superfície envolvidas na
colonização celular, enzimas, toxinas e o ambiente extracelular.
Nenhum fator de virulência sozinho é responsável pela superação da resposta do
hospedeiro, exceto no caso da toxina exfoliativa e da toxina da síndrome do choque
tóxico (TSST-1) em que o produto bacteriano é responsável primário pelos sinais da
doença. Entretanto, certas hemolisinas e enzimas contribuem com o processo da doença.
Além disso, mutantes podem perder mais de um fator de virulência (alfa toxina e
coagulase). Os fatores de virulência são visualizados no quadro 1 abaixo.
Quadro I. Determinantes de Virulência do S. aureus.
Determinantes Ação Tecidos do Hospedeiro
______________________________________________________________________________________________
1. Polissacarídeo capsular Antifagocítica
4. Toxinas extracelulares
Alfa, Beta, Gama e Delta toxinas Citotóxica para tecidos e leucócitos.
5. Enzimas
Coagulase Catalisa a conversão de fibrinogênio em fibrina
1. Superfície Celular
11. Peptidoglicano
O principal, polímero da parede celular do S. aureus e dos ECN é o
peptidoglicano (glicopeptídeo ou mureína). Este polímero é liberado em grandes
quantidades no local da infecção (pele, abscesso muscular e articulações). O
peptidoglicano estimula a produção endógena de pirógenos e quimiotaxia para os
leucócitos.
12. Cápsula de polissacarídeo
A cápsula do S. aureus tem sido classificada em muitos imunotipos. A produção
de cápsula verdadeira pode ser visualizada pela microscopia, após a coloração com tinta
Nankin ou da Índia. Ela é rara entre as linhagens do S. aureus, tanto do homem quanto
dos animais. Macrocápsula produzida pela linhagem do sorotipo 1 impede a
opsonização e fagocitose, estando associadas à virulência. Uma fina microcápsula de
polissacarídeo é produzida pela maioria das amostras isoladas de S. aureus. A maioria
delas produz o sorotipo 5 ou 8. Estas linhagens tendem a resistir à fagocitose em
estudos “in vitro”. O papel da cápsula sobre a virulência parece variar, conforme o tipo
de infecção investigada. Cepas mutantes do S. aureus que perderam a habilidade de
produzir cápsula mostram uma perda da virulência no quadro da mastite bovina. Por
outro lado, mutantes (defectivos) quanto à produção de microcápsula, não mostraram
diferenças entre as amostras capsuladas. As amostras mutantes (cápsula negativas) são
50% menos eficazes na produção de endocardite experimental induzida por cateterismo,
em ratos.
2. Proteínas de Ligação
21. Proteína A
A proteína A é a principal proteína de ligação à imunoglobulina. Ela está presente
em mais de 98% das amostras de origem animal e do homem. A proteína A liga-se à
porção Fc das IgGs (IgG1, IgG2 e IgG4), inibindo a opsonização e fagocitose. Estudos
com amostras não produtoras de proteína A resultaram numa redução da virulência na
infecção subcutânea e intraperitoneal, mas não houve diferenças nas mastites.
22. Proteínas de Ligação à Fibrinonectina (Fn-binding Proteins)
As fibrinonectinas estão presentes na maioria das amostras do S. aureus. Os
estudos sobre a ligação da fibrinonectina às proteínas tissulares e soro induzem uma
proteína do hospedeiro que inibe a fagocitose. Recentemente, foi demonstrado que o
pré-tratamento com anticorpo à fibrinonectina estimulou a fagocitose.
35. Leucocidina
Um pequeno número de S. aureus produz leucocidina (Panton-Valentine
leukocidin) que é composta de duas proteínas chamadas de F (Fast) e S (Slow), tendo
com base a sua mobilidade eletroforética em agarose. A toxina liga-se aos
polimorfonucleares (PMN) e, os destrói, após rápida desgranulação. Há evidência de
que linhagens bovinas do S. aureus produzem uma leucocidina que é tóxica para PMN
de bovinos, porém bem menos tóxica para PMN do homem.
PATOGENIA
A toxina preformada nos alimentos quando ingerida, microgramas (μg) da toxina
pode causar náusea, vômito e diarreia (todos os sinais de intoxicação alimentar por
estafilococos, no homem). O nome da doença aguda é intoxicação alimentar
estafilocócica ou estafiloenterotoxicose ou estafiloenterotoxemia. Inicialmente, os sinais
são súbitos e agudos, dependendo da suscetibilidade individual à toxina; da quantidade
alimento ingerido com a toxina; da quantidade da toxina presente no alimento ingerido e
na saúde geral do individuo.
Os sinais mais comuns incluem: náusea, vômito, cólica abdominal e prostração.
Alguns indivíduos podem não demonstrar todos os sinais associados à doença. Em
casos mais graves podem ocorrer: dor de cabeça, dores musculares e alterações
transitórias da pressão arterial e frequência cardíaca. A recuperação, geralmente leva de
2-3 dias, exceto nos casos mais graves.
A dose capaz de produzir sinais de intoxicação estafilocócica é menor que 1,0 µg
do alimento contaminado que corresponde a uma população de S. aureus superior a 105
/ grama.
Entrevista com os doentes; colheita de dados e a análise epidemiológica são
essenciais no diagnóstico da intoxicação alimentar estafilocócica. Os alimentos
incriminados devem ser recolhidos e analisados para os estafilococos. A presença de
estafilos enterotoxigênicos é prova circunstancial que o alimento contém toxina. O teste
conclusivo é a ligação da intoxicação com um alimento específico ou nos casos de
vários ingredientes, a detecção da toxina na amostra do alimento(s).
A observação microscópica direta do alimento pode auxiliar o diagnóstico, no
caso em que o alimento foi pasteurizado ou aquecido.
Métodos sorológicos para a determinação do enterotoxinas do S. aureus isoladas
de alimentos, bem como métodos para a separação e detecção de toxinas em alimentos
têm sido desenvolvidos e utilizados como auxílio no diagnóstico da intoxicação.
A fagotipagem pode ser útil quando estafilococos viáveis podem ser isolados dos
alimentos incriminados; da(s) vítima(s) e a suspeita do(s) portador (es) como
manipuladores de alimentos.
Os alimentos incriminados na toxinfecção alimentar incluem: carnes e produtos
derivados; aves e ovos; saladas com ovo, atum, frango; batata; macarrão, produtos de
padaria, como pastéis de nata; torta de creme e chocolate; recheios de sanduíche, leite e
produtos lácteos. Os alimentos que necessitam de tratamento durante a preparação e
mantidos em temperaturas elevadas, após o preparo são frequentemente envolvidos na
toxinfecção alimentar.
Os estafilococos estão presentes no ar, leite em pó, esgoto, água e comida ou de
equipamentos de alimentos, superfícies ambientais, no homem e animais. O homem e os
animais são os reservatórios primários. Os estafilococos estão presentes nas fossas
nasais e garganta; no cabelo e na pele de 50% ou mais dos indivíduos hígidos. Esta
prevalência é ainda maior para aqueles que associam ou que entrem em contacto com
pessoas doentes e ambientes hospitalares. Os manipuladores de alimentos são as
principais fontes de contaminação de alimentos em surtos de intoxicação alimentar. A
intoxicação humana é causada pela ingestão de enterotoxinas em alimentos produzidos
(S. aureus) que não foram mantidos suficientemente quentes (60°C ou acima) ou frio
suficiente (7,2°C ou abaixo).
Todas as pessoas são consideradas suscetíveis a esse tipo de intoxicação
bacteriana, porém, a intensidade dos sinais pode variar. As espécies animais, em sua
maioria, são resistentes às enterotoxinas, exceto macacos e gatinhos.
A verdadeira prevalência/incidência de a intoxicação alimentar estafilocócica é
desconhecida por uma série de razões, incluindo a resposta das vítimas às entrevistas
com os agentes de saúde; diagnóstico errôneo da doença, pois há sinais semelhantes aos
de outros tipos de intoxicação alimentar (como vômitos causados pela toxina do B.
cereus); coleta inadequada para análises laboratoriais e exames laboratoriais impróprios.
Na análise do alimento é necessário detectar vestígio de enterotoxina
estafilocócica nos alimentos incriminados. A toxina deve ser separada dos constituintes
dos alimentos e concentrada por precipitação com antissoro específico
(antienterotoxina). Dois princípios são utilizados para esse fim:
1-Adsorção seletiva da enterotoxina do extrato alimentar para as resinas de troca
iônica e;
2-Utilização de processos físicos e químicos para a remoção seletiva de
componentes alimentares a partir do extrato, deixando a enterotoxina (s) em solução.
A utilização dessas técnicas e da concentração dos produtos resultantes tornou
possível a detecção de pequenas quantidades de enterotoxinas nos alimentos.
Há métodos rápidos baseados em anticorpos monoclonais como ELISA, ou
aglutinação passiva reversa em látex que estão sendo avaliados quanto à sua eficácia na
detecção de enterotoxinas em alimentos. Estes métodos rápidos podem detectar cerca de
1,0 nanograma de toxina / g de alimento.
Surto
Cerca de 1364 crianças adoeceram de um total de 5.824 que tinham comido o
almoço servido em 16 escolas primárias do Texas. Os almoços foram preparados em
uma cozinha central e transportados para as escolas de caminhão. Estudos
epidemiológicos revelam que 95% das crianças que adoeceram tinham comido salada
de frango. Na tarde do dia anterior ao almoço, os frangos congelados foram fervidos por
3 horas. Após o cozimento, os frangos foram desossados, resfriados a temperatura
ambiente com um ventilador; cortados em pequenos pedaços e colocados em panelas de
alumínio com l2 cm de profundidade e armazenados, durante a noite no refrigerador a
8-9°C. Na manhã seguinte, os ingredientes da salada foram adicionados e misturados
em batedeira. A comida foi colocada em caixas térmicas e transportadas para as várias
escolas de 9h30-10h:30, onde foi mantido em temperatura ambiente até servido entre as
11:30 e 12h. O exame bacteriológico da salada de frango revelou presença de grande
número de S. aureus. A contaminação do frango, provavelmente ocorreu quando foi
desossado. A galinha não foi resfriada com rapidez suficiente, porque fora armazenada
em camadas de l2 cm de profundidade. Crescimento do Staphylococcus provavelmente
ocorreu também durante o período em que o alimento foi mantido na sala de aula. A
prevenção deste incidente incluiria: a) Rastreamento dos indivíduos que manipularam o
frango como portadores do Staphylococcus
b) Resfriamento mais rápido do frango;
c) Refrigeração adequada da salada e
d) Tempo de preparação para o seu consumo.
43. Catalase
A maioria das linhagens do S. aureus produz catalase, enzima que catalisa a
conversão do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. A catalase protege o S.
aureus do peróxido de hidrogênio que se acumula durante o metabolismo bacteriano,
durante a fagocitose.
44. Proteases
O S. aureus produz, pelo menos, 4 proteases e uma enzima de degradação
específica da lesão. Essas proteases, assim como outras exoenzimas hidrolíticas, tais
como a hialuronidase e a nuclease são importantes no início do processo, degradando o
pus no abscesso, permitindo a liberação de nutrientes para a multiplicação das células
jovens, levando a cronificação da infecção. Entretanto, um abscesso local com barreira
de fibrina e microrganismos com pequena produção de estafiloquinase e protease,
frequentemente tornam-se estéreis.
FATORES PREDISPONENTES
Traumas, esmagamentos, estado imune do animal, remoção da flora competitiva,
virose primária, produção de lipases etc.
PATOGENIA
A virulência dos ECP e ECN não pode ser explicada apenas por um único fator
de virulência. Interações complexas ocorrem entre os diversos mecanismos, toxinas
extracelulares, proteínas de superfície, enzimas etc todas contribuem na virulência dos
estafilococos, incluindo:
a) Colonização do S. aureus (pele, nariz, orofaringe).
b) Penetração e infecção.
c) Resistência à fagocitose mediada pela proteína A e ao material capsular.
d) Sobrevivência intracelular em células fagocíticas.
e) Resistência mediada pela coagulase ao fator antibactericida.
f) Produção de hialuronidase.
g) Produção de alfa toxina.
h) Produção de outras leucocidinas.
i) Desenvolvimento de reação de hipersensibilidade retardada.
j) Adesão às células epiteliais.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico laboratorial é uma tarefa complexa, exigindo do laboratorista,
treinamento especializado, pois há espécies com as mesmas características fenotípicas,
as quais podem variar, conforme as técnicas utilizadas. As características fenotípicas
variam, conforme as técnicas e testes utilizados, todos preconizados pelo subcomitê de
taxonomia de estafilococos e estreptococos. As principais características que permitem
diferenciar os oito ECP estão contidas nos quadro 2 abaixo
Quadro2. Diferenciação entre espécies dos ECP
1) S. aureus subsp aureus; 2) S. aureus subsp anaerobius; 3) S. delphini; 4) S. hyicus;
5) S. intermedius; 6) S. lutrae; 7) S. pseudintermedius; 8) S. schleiferi subsp coagulans.
Testes/espécies 1 2 3 4 5 6 7 8
Coagulase* + + + d + + + +
“Clumping + - - - d - - -
factor”
Cresc. -/ +
aerobiose
+ tardio + + + + + +
Cresc. à 15° C + - + +
Cresc. à 45° C - fraco
retardado
+ - + + +
Diâmetro
Colonial
> 5 mm** + - + + + - + d
Pigmentação + - - - - - - -
Colonial
Redução de + - + + + + + +
Nitratos
Testes/espécies 1 2 3 4 5 6 7 8
1) S. aureus subsp aureus; 2) S. aureus subsp anaerobius; 3) S. delphini; 4) S. hyicus;
5) S. intermedius; 6) S. lutrae; 7) S. pseudintermedius; 8) S. schleiferi subsp coagulans.
1) S. aureus subsp aureus; 2) S. aureus subsp anaerobius; 3) S. delphini; 4) S. hyicus;
5) S. intermedius; 6) S. lutrae; 7) S. pseudintermedius; 8) S. schleiferi subsp coagulans.
Testes/espécies 1 2 3 4 5 6 7 8
DNAse + + - + + + + +
termoestável
Hialuronidase + + + - - -
Hemólise + + + - d + + +
(sangue ovino)
VP*** + - - - - - + +
Beta- - - + - + + + d
Galactosidase
Beta- - - geralm + - -
Glucuronidase tardio
Pirrolidonil - - - ?+ ?+
Arilamidase
Testes/espécies 1 2 3 4 5 6 7 8
1) S. aureus subsp aureus; 2) S. aureus subsp anaerobius; 3) S. delphini; 4) S. hyicus;
5) S. intermedius; 6) S. lutrae; 7) S. pseudintermedius; 8) S. schleiferi subsp coagulans.
Testes/espécies 1 2 3 4 5 6 7 8
DGalactose**** + - + + + + +
m
Maltose**** + + + - - ou fraca + + -
+
Dmanitol**** + - + - + + - d
Sacarose +
Dtrealose**** + - - + + + + -
Dribose**** + - + + + +
Dxilose**** - - - - - +***** - -
Resistência 8 + - - - - - -
µg/mL de
acriflavina
Resistência a + - + - - - -
polimixina B
Testes/espécies 1 2 3 4 5 6 7 8
1) S. aureus subsp aureus; 2) S. aureus subsp anaerobius; 3) S. delphini; 4) S. hyicus;
5) S. intermedius; 6) S. lutrae; 7) S. pseudintermedius; 8) S. schleiferi subsp coagulans.
* Plasma de coelho.
** No agar P após 3 dias de incubação a 37 °C. Composição do agar P (g/L) : 15g de agar; 10g de peptona; 5g de NaCl; 5g de
extrato de levedura e 1g de glicose.
*** Técnica derivada daquela de Davis e Hoyling. A cepa estudada é semeada em agar BHI, contendo 1 % de glicose. Após 24 h de
incubação a 37°C, se deposita sobre o agar um disco impregnado de uma solução a 10% de piruvato de sódio. Após 3 h de
incubação, colocar sobre o disco uma gota de solução de potássa a 40%; uma gota de solução de creatinina a 1% e uma gota de
solução alcoólica a 1% de alfa naftol . Esperar 1 hora e se houver o aparecimento de uma coloração rosa ou vermelha o teste é
positivo.
***** Segundo Brun & Bes, a característica de acidificação da xilose não existe quando utilizamos o API Staph.
PROFILAXIA
Há vacinas disponíveis, mas a profilaxia é sanitária. Ela baseia-se no isolamento
dos animais infectados; na desinfecção dos locais e dos objetos e nas boas práticas de
criação (higiene e tratamento das feridas etc.).
Animais introduzidos no plantel deve ser objeto de controle restrito e nos
animais gravemente enfermos devem ser sacrificados.
Mastite Estafilocócica
Epidermite Exsudativa
SINONIMIA "Micrococcus hyicus", Staphylococcus hyicus subsp hyicus.
HISTÓRICO
Em 1978, Devriese e colaboradores publicaram um estudo com 168 amostras
identificadas como S. hyicus, isoladas de suínos, bovinos e aves. A homologia de ADN-
ADN, assim como as características fenotípicas permitiu dividir as amostras em dois
grupos como duas subespécies de uma única espécie. Os autores validaram os nomes de
S. hyicus para S. hyicus subsp hyicus (132 linhagens não pigmentadas) e de S. hyicus
subsp chromogenes (36 amostras pigmentadas). Em 1º de janeiro de 1980, essas
denominações foram aceitas no “Approved Lists of Bacterial Names”.
CARACTERPISTICAS GERAIS
O S. hyicus apresenta as características do gênero Staphylococcus spp. As
amostras desta espécie são cocos Gram positivos; possuem 0,6 - 1,3 µm de diâmetro;
agrupados em 2 ou em 4 ou em pequenos grumos; imóveis; não esporulados; aeróbios
ou anaeróbios (o crescimento pode ser melhor em anaerobiose); catalase positivos;
nitrato redutase positivos; oxidase negativos; sensíveis à novobiocina; resistentes à
polimixina B; resistentes à lisozima; sensíveis à lisostafina.
HABITAT
Nos animais hígidos, o S. hyicus é isolado da pele e cavidades nasais das aves
domésticas ou silvestres; da pele, cavidades nasais, tonsilas e vagina de suínos; da pele
e tonsilas de bovinos; da glândula mamária e leite de cabras e pele de gatos. O S. hyicus
ainda não foi isolado do homem.
PATOGENICIDADE
Este agente é responsável por diversas infecções animais e de numerosos casos de
infecções cutâneas de cavalos, bovinos, suínos; metrite e vaginites em suínos. A doença
pode ser reproduzida experimentalmente. Há duas subespécies do S. hyicus, incluindo o
S. hyicus subsp hyicus, agente da epidermite exsudativa do suíno e o S. hyicus subsp
chromogenes um microrganismo de virulência questionável, geralmente isolado de
mastite bovina.
Epidermite exsudativa é uma infecção aguda e generalizada da derme de leitões.
A doença é caracterizada pelo excesso de secreção sebácea, exfoliação e exsudação.
Essas mudanças resultam em perda da função que, geralmente compromete toda a
superfície do corpo.
FATORES DE VIRULÊNCIA
Coagulase
Aproximadamente, 24 a 56% das linhagens do S. hyicus produzem coagulase. A
coagulase é uma proteína extracelular que se liga à protrombina para formar um
complexo chamado “estafilotrombina” que transforma o fibrinogênio em fibrina. As
bactérias presentes no interior do coágulo tornam-se protegidas contra as defesas do
hospedeiro. Cerca de 80 % das linhagens do S. hyicus isoladas de suínos possuem uma
proteína comparável à proteína A do S. aureus. Esta proteína é capaz de ligar-se ao
fragmento Fc das imunoglobulinas G e impedir a opsonização dessas imunoglobulinas.
As linhagens de origem bovina ou de origem aviária são desprovidas de proteína A.
As cepas de origem suína, especialmente aquelas isoladas da enfermidade
(aprox. 51 %) produzem estafiloquinase. A estafiloquinase se liga ao plasminogênio,
convertendo-se em plasmina. A plasmina, por sua ação fibrinolítica, desempenha um
papel na disseminação da cepa e, pela ação proteolítica, permite a disponibilização de
aminoácidos úteis em seu crescimento.
O S. hyicus excreta uma lipase, única dentro do mundo bacteriano com atividade
enzimática sobre os lipídios e fosfolipídios. A importância dessa enzima dentro da
patogenia da infecção ainda não é bem conhecida. A lipase pode permitir a persistência
da bactéria dentro da pele em oposição à fagocitose.
O S. hyicus sintetiza duas metaloproteases: a ShpI e ShpII. Seu papel na
patogenicidade é incerto, mas pode ser responsável pela citotoxicidade. A protease
ShpII é mais necessária na maturação extracelular da lipase que é excretada sob a forma
de uma prolipase.
As amostras isoladas de suínos produzem exfoliatinas, com peso molecular entre
27-30 kDa, chamadas ExhA (Ex para exfoliatina e h para hyicus), ExhB e ExhC. A
toxina ExhA é uma metaloproteína com zinco e a toxina ExhB uma metaloproteína
com cobre ou cobalto. Os genes codificadores para a toxina ExhB estão em um
plasmídio de grande tamanho enquanto que a toxina ExhA é codificado em genes
cromossômicos. A inoculação por via SC das toxinas ExhA ou ExhB em leitões ou
pintos de um dia provocaram lesão epidérmicas. Nos leitões, a inoculação de uma cepa
não produtora de exfoliatina não produziu eritema persistente por 48 horas enquanto que
a inoculação de uma cepa produtora provocou exfoliação, exsudação e a formação de
crostas.
ETIOPATOGENIA
O S. hyicus subsp hyicus difunde-se facilmente de um grupo de suínos para outro.
O trânsito de animais tem sido um fator importante na difusão da doença. A doença tem
um período de duas semanas, após a introdução de um animal infectado. Leitões de 1 a
7 semanas são geralmente acometidos. A mortalidade e morbidade são variáveis.
Os microrganismos penetram através de soluções de continuidade na pele
(mordida dos leitões), devido à competição pelo alimento/espaço. A doença pode se
apresentar com o corpo inteiro coberto com exsudato úmido ou sob a forma crônica
onde o começo é lento e a pele enrugada. As lesões surgem poucos dias após a
inoculação experimental. Inicialmente, surgem as vesículas nas regiões da superfície da
pele sem pelos, bandas coronarianas e atrás das orelhas. A doença progride pelo corpo
todo; a pele torna-se espessada e a camada da epiderme pode descamar-se. Os suínos
recuperam-se em duas semanas, após o início da doença, tornando recuperados, após
30-40 dias. O exame histológico da pele revela acúmulo de material protéico, células
inflamatórias e bactérias sobre a camada superficial.
Na necropsia, os ureteres estão aumentados e o rim cístico pelo acúmulo de
detritos e bloqueio do fluxo normal da urina. Surtos podem ocorrer (aproximadamente
50% dos animais) com mortes, após apresentarem anorexia, febre e sinais de intensa
sede. A pele apresenta alopecia, fissura e paraqueratose.
O tratamento com complexo B, nos animais infectados pode contribuir para sua
recuperação, parecendo que as necessidades de biotina nesta doença estão alteradas, ou
seja, a doença pode ser agravada pela carência de biotina.
COLHEITA DE AMOSTRAS
Devemos enviar leitões vivos ou recentemente mortos. Podemos remeter swabs
das lesões cutâneas. As amostras colhidas nas granjas distantes do laboratório devem ser
enviadas em refrigeração em caixa de isopor.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
As amostras colhidas são inoculadas no AS (ovinos ou bovinos). Incubação em
estufa a 37ºC, durante 24 horas. Reconhecimento das colônias de Staphylococcus spp.
Em amostras contaminadas indica-se inoculação em meios seletivos (sais de Manitol,
Columbia CNA agar).
A identificação do agente afora suas características morfológicas e culturais tem
como base, o tipo respiratório e a pesquisa da catalase. As galerias API Staph não
permitem o diagnóstico preciso, a menos, que haja recursos para testes complementares.
A cartela API ID 32 STAPH permite assegurar o diagnóstico, mas caros.
A amplificação do espaço intergênico ARNr 16S-ARNr 23S permite a
diferenciação entre S. hyicus das outras espécies do gênero Staphylococcus isoladas de
mamites de bovinos (com exceção do S. intermedius). A natureza da espécie e
subespécie faz parte do diagnóstico diferencial, levando em consideração a origem da
amostra e eventual produção de coagulase. A identificação das diferentes espécies está
contida no Quadro. 1 abaixo.
VACINAS
Não há imunógenos disponíveis no comércio para prevenir epidermite exsudativa.
Somente vacinas autógenas são utilizadas nas criações de suínos. Como as linhagens de
S. hyicus avirulentas podem ser isoladas da pele, somente as cepas potencialmente
patogênicas (provindas de casos clínicos) devem ser incluídas na autovacina.
Testes/Espécies 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
D-Melezitose*** - - d - - d - - - d
Rafinose*** - - - - - - - - - - - - -
D-Ribose*** - - + d -f d - + - - d d
Sacarose*** d + - + + d + (+) + + + + +
Salicina*** - - - - - - - - - - -
D-Trealose*** (+) - + + - + + d + + + d +
D-Turanose*** d d - - d d d - + - d
Xilitol*** - - - - - - - - - - -
D-Xilose*** - - - - - - - - - + - - -
HISTÓRICO
Taxonomia
O S. intermedius, foi descrito foi descrita, pela primeira vez, em 1976, por Hájek
como espécie coagulase positiva, tendo como base o conteúdo C+G e os testes
fenotípicos. O autor isolou amostras de pombos, cães, martas e cavalos. Por mais de 30
anos, o S. intermedius foi considerado a causa mais comum das infecções de pele e
tecidos moles no cão. A cepa típica NCTC 11048 ou ATCC 29663 ou CCM 5739 ou
LMG 13351 isoladas de pombos foram utilizadas como representante do S. intermedius
nos estudos de diferenciação entre as espécies. Entretanto muitos pesquisadores
detectaram uma grande diversidade fenotípica e genotípica entre as amostras, sugerindo
a existência de outras espécies. (2,13-16)
Quadro1. Testes fenotípicos diferenciais entre membros do Grupo Estafilococos intermedius (GEI) e
outras espécies do gênero Staphylococcus isolados de cães.
GEI(intermedius) + - + - S (d)
S. aureus + - - + R +
S. schleiferi d + (+) + S -
S. epidermidis - - - + R -
S. haemolyticus - + - + S d
*Pirrolidonil arilamilase foi determinada pelo kit comercial recomendado na identificação de estreptococcus.**Atividade foi
determinada pelos testes comerciais utilizando 2naftol-β-D-galactopiranosídeo como substrato. ***Resistência (R) foi definida
como inibição de um Ø < 10 mm, utilizando disco de polimixina B de 300 Unidades.
__________________________________________________________________________________________________________
Outros ECP alem do GEI podem ser isolados de cães, tais como o S. aureus e S.
schleiferi subsp. coagulans. A identificação correta do S. schleiferi subsp. coagulans é
problemática, pois os meios comerciais disponíveis não são direcionados à identificação
deste patógeno canino. Segundo Chanchaithong e Prapasarakul, em 2011, as espécies
coagulases positivas isoladas de cães podem ser diferenciadas pela PAGE-SDS e por
testes fenotípicos, incluindo VP, fermentação do manitol, assimilação da maltose,
galactose, trealose e lactose, utilizando o meio em caldo. Entretanto, esta abordagem
fenotípica é muito trabalhosa para ser aplicada de maneira rotineira. Os métodos
genotípicos são recomendados para uma apurada identificação dos ECP devido à
ausência de marcadores bioquímicos únicos.
O PCR Multiplex focando o gene da termonuclease (nuc) mostrou-se sensível
(98,8%) e específico (100%) na identificação rotineira das espécies ECP com relevância
na veterinária. A abordagem, através do PCR-RFLP baseado na digestão da
endonuclease TaqI de uma seqüência parcialmente conservada do gene da catalase (kat)
pode ser utilizado para o mesmo propósito (33)Enquanto que outro PCR-RFLP baseado
no 16S ADNr foi desenvolvido na identificação do S. schleiferi subsp. coagulans.
Tipagem de linhagens
Barrs, V.R.; Briscoe, D.; Malik, R.; Love, D.N. Use of multilocus enzyme electrophoresis to distinguish
clinically important strains of Staphylococcus intermedius from the skin of dogs. Aust Vet J., v. 78, p.
267-272, 2000.
Um estudo dinamarquês através do PFGE mostrou que somente 65% dos cães
positivos em para vários locais carreavam cepas idênticas ou muito próximas em, pelo
menos, 2 locais do corpo (60) Isto está em contradição com a ecologia do S.aureus no
homem onde aproximadamente um terço dos homens são persistentemente colonizados
com uma única linhagem genética.
Transmissão
A pele dos filhotes caninos são colonizados pelo S. pseudintermedius logo após
o nascimento como resultado da transferência vertical da mãe (63, 69) O organismo
pode ser isolado da pele e mucosas dos recém-nascidos com 1 dia de idade (63, 91). Foi
relatado um surto fatal do SPRM em uma ninhada de filhotes com o isolamento do
agente do mesmo clone da vagina da cadela e dos filhotes fornecendo evidências
indiretas de que o S pseudintermedius pode causar transmissão vertical perinatal. As
cadelas frequentemente carreiam uma cepa dominante que é passada para sua
descendência quando analisada pela ampliação polimérica ao acaso do ADN PCR-
RAPD ou sua versão inglesa “random amplified polymeric DNA-PCR” (91). Entretanto
este método não é muito discriminatório e estudos posteriores baseados em métodos
mais discriminatórios como PFGE são necessários para avaliar a transmissão vertical
em cães. A transmissão da mãe ao filho do S. aureus foi demonstrado no homem. A
colonização intestinal de crianças pelo S. aureus é fortemente associada com presença
na pele dos pais, sugerindo que o S aureus da pele dos pais pode ser facilmente
estabelecida na microflora intestinal do filho. (94). Há pouca informação disponível na
literatura sobre a transmissão horizontal do S. pseudintermedius entre cães adultos. Os
poucos estudos publicados focaram o risco e as rotas de transmissão de linhagens
SPRM. Se cães e gatos sofrem de infecções causada por linhagens SPRM, os animais
saudáveis mas em contato adquirem alto risco de tornarem-se portadores do organismo
e podem frequentemente ser isolado do ambiente doméstico do infectado (95, 96)
FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas exfoliativas
Superantígenos
CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS
1 2 3 4 5 6 7 8
Testes/Espécies
DNase + + - + + + + +
termoestável
Hialuronidase + + + - - -
Hemólise + + + - d + + +
(sangue ovino)
VP*** + - - - - - + +
Beta- - - - + + + d
galactosidase
Beta- - - d, muito - -
glicuronidase provável
+
PYR - - - + +
1 2 3 4 5 6 7 8
Testes/Espécies
1) S. aureus subsp aureus; 2) S. aureus subsp anaerobius; 3) S. delphini; 4) S. hyicus;
5) S. intermedius; 6) S. lutrae; 7) S. pseudintermedius; 8) S. schleiferi subsp coagulans.
1 2 3 4 5 6 7 8
Testes/Espécies
Dgalactose**** + - + + + + +
Maltose**** + + + - - ou + + -
fraco +
Dmanitol**** + - + fraco - d + lento e d
fraco +
Sacarose +
Dtrealose**** + - - + + + + -
Dribose**** + - + + + +
Dxilose**** - - - - - +***** - -
Resistência a 8 + - - - - - -
µg/mL de
acriflavina
Resistência a + - + - - - -
polimixina B
1 2 3 4 5 6 7 8
Testes/Espécies
1) S. aureus subsp aureus; 2) S. aureus subsp anaerobius; 3) S. delphini; 4) S. hyicus;
5) S. intermedius; 6) S. lutrae; 7) S. pseudintermedius; 8) S. schleiferi subsp coagulans.
**No Agar P após três dias de incubação a 37°C. Composição (em g/L) do agar P : agar 15g ;
peptona 10g ; NaCl 5g ; extrato de levedura 5 g e glicose 1 g.
*** A técnica VP é derivada daquela de Davis e Hoyling. A linhagem a ser estudada é semeada em agar
cérebro-coração, contendo 1% de glicose. Após 24 h de incubação a 37° C, depositamos um disco como
aquele utilizado para TSA impregnado com uma solução de piruvato de sódio a 10%. Após 3 h de
incubação, colocar sobre o disco uma gota de hidróxido de potássio a 40% ; uma gota de uma solução de
creatinina a 1% e uma gota de solução alcoólica a 1% de alfa-naftol. O aparecimento da cor rosa ou
vermelha dentro de um prazo de uma hora significa reação positiva.
***** A acidificação da xilose não é recuperada, utilizando a galeria API Staph, segundo Brown e Bes.
Black, C.C.; Solyman, S.M.; Eberlein, L.C.; Bemis, D.A.; Woron, A.M.; Kania, S.A.
Identification of a predominant multilocus sequence type, pulsed-field gel
electrophoresis cluster, and novel staphylococcal chromosomal cassette in clinical
isolates of mecA-containing, methicillin-resistant Staphylococcus pseudintermedius.
Vet Microbiol., v. 139, p. 333-338, 2009.
Blaiotta, G.; Fusco, V.; Ercolini, D.; Pepe, O.; Coppola, S. Diversity of Staphylococcus
Species Strains Based on Partial kat (Catalase) Gene Sequences and Design of a
PCR-Restriction Fragment Length Polymorphism Assay for Identification and
Differentiation of Coagulase-Positive Species (S. aureus, S. delphini, S. hyicus, S.
intermedius, S. pseudintermedius, and S. schleiferi subsp. coagulans). J. Clin.
Microbiol., v. 48, p. 192-201, 2010.
Boerlin, P.; Burnens, A.P.; Frey, J.; Kuhnert, P.; Nicolet, J. Molecular epidemiology
and genetic linkage of macrolide and aminoglycoside resistance in Staphylococcus
intermedius of canine origin. Vet. Microbiol. v. 79, p. 155-169, 2001.
Boerlin, P.; Eugster, S.; Gaschen, F.; Straub, R.; Schawalder, P. Transmission of
opportunistic pathogens in a veterinary teaching hospital. Vet. Microbiol., v. 82, p.
347-359, 2001.
Bornstein, N.; Fleurette, J. Acetoin production in the identification of isolates as
members of Staphylococcus intermedius Hájek. Int. J. Syst. Bacteriol., v. 31, p.
232-235, 1981.
Boukerrou, A.; Ganiere, JP. ; El Solh, N. ; Andre, G. ; Garros, D. Analyse
bactériologique d'un coque à Gram positif (microcoque de Morel) isolé chez des
ovins atteints de la maladie des abcès. Revue Méd. Vét., v. 136, 391-397, 1985.
Devriese, L.A.; Vancanneyt, M.; Baele, M.; Vaneechoutte, M.; De Graef, E.;
Snauwaert, C.; Cleenwerck, I.; Dawyndt, P.; Swings, J.; Decostere, A.;
Haesebrouck F. Staphylococcus pseudintermedius sp. nov., a coagulase-positive
species from animals. Int. J. Syst. Evol. Microbiol., v. 55, p. 1569-1573, 2005.
Dexristophoris, P.; Fasola, A.; Benagli, C.; Tonolla, M.; Petrini, O. Identification
of Staphylococcus intermedius Group by MALDI-TOF MS. Syst. Appl. Microbiol.,
v. 34, p. 45-51, 2011.
Futugawa-Saito, K.; Makino, S.; Sunaga, F.; Kato, Y.; Sakurai-Komada, N.; Ba-Thein,
W.; Fukuyasu, T. Identification of first exfoliative toxins in Staphylococcus
pseudintermedius. FEMS Microbiol. Letters. V. 301, p. 176-180, 2009.
Futugawa-Saito, K.; Suzuki, M.; Ohsawa, M.; Ohshima, S.; Sakurai, N.; Ba-Thein, W.;
Fukuyasu, T. Identification and Prevalence of an enterotoxina-related gene se-int
in Staphylococcus intermedius isolates from dogs and pigeons. J. Appl. Microbiol.,
v. 96, p. 1361-1366, 2004.
Gerstadt, K.; Daly, JS.; Mitchell, M.; Wessolossky, M.; Cheeseman, SH. Methicillin-
resistant Staphylococcus intermedius pneumonia following coronary artery bypass
grafting. Clin. Infect. Dis., v. 29, p. 218–219, 1999.
Goh, SH.; Santucci, Z.; Kloos, WE.; Faltyn, M.; George, C.G.; Driedger, D. &
Hemmingsen, S.M. Identification of Staphylococcus species and subspecies by the
chaperonin 60 gene identification method and reverse checkerboard hybridization.
J. Clin. Microbiol., v. 35, p. 3116-3121, 1997.
Gortel, K.; Campbell, KL.; Kakoma, I.; Whittem, T.; Schaeffer, DJ.; Weisiger, RM.
Methicillin resistance among staphylococci isolated from dogs. Am. J. Vet. Res., v.
60, p. 1526-1530, 1999.
Götz, F.; Verheij, HM.; Rosenstein, R. Staphylococcal lipases: molecular
characterisation, secretion, and processing. Chem. Phys. Lipids., v. 93, p. 15-25,
1998.
Goyache, J.; Ruiz-Santa Quiteria, JA.; Orden, JA.; Hernandez, FJ.; Gómez-Lucia, E.;
De La Fuente, R.; Bergdoll, MS.; Suarez, G. TSST-1 production by Staphylococcus
aureus subsp. anaerobius. Res. Microbiol., v. 141, 1073-1076, 1990.
Greene, RT.; Lämmler, C. Isolation and characterization of immunoglobulin binding
proteins from Staphylococcus intermedius and Staphylococcus hyicus. J. Vet. Med.
B., v. 39, p. 519-525, 1992.
Greene, RT.; Lämmler, C. Isolation and characterization of immunoglobulin binding
proteins from Staphylococcus intermedius and Staphylococcus hyicus. J. Vet. Med.
B., v. 39, p. 519-525, 1992.
Greene, RT.; Låmmler, C. Staphylococcus intermedius: current knowledge on a
pathogen of veterinary importance. Zentralbl. Veterinarmed. B., v. 40, p. 206-214,
1993.
Greene, RT.; Schwarz, S. Small antibiotic resistance plasmids in Staphylococcus
intermedius. Zentralbl. Bakteriol., v. 276, p. 380-389, 1992.
Grumann, D.; Scharf, S.S.; Holtfreter, S.; Kohler, C.; Steil, L.; Engelmann, S.; Hecker,
M.; Völker, U.; Bröker, B. Immune cell activation by enterotoxin gene cluster ( egc
) -encoded and non - egc superantigens from Staphylococcus aureus . J. Immunol.,
v. 181, p. 5054 – 5061, 2008.
Guardati, MC.; Guzman, CA.; Piatti, G.; Pruzzo, C. Rapid methods for identification of
Staphylococcus aureus when both human and animal staphylococci are tested:
comparison with a new immunoenzymatic assay. J. Clin. Microbiol., v. 31, p.
1606-1608, 1993.
Hájek, V. Staphylococcus intermedius, a new species isolated from animals. Int. J.
Syst. Bacteriol., v. 26, p. 401-408, 1976.
Hájek, V.; Devriese, LA.; Mordarski, M.; Goodfellow, M.; Pulverer, G.; Varaldo, PE.
Elevation of Staphylococcus hyicus subsp. chromogenes (Devriese et al. 1978) to
species status: Staphylococcus chromogenes (Devriese et al. 1978) comb. nov. Syst.
Appl. Microbiol., v. 8, p. 169-173, 1986.
Harvey, J. & Gilmour, A. The inhibition of Staphylococcus hyicus on a selective
medium for staphylococci. J. Appl. Bacteriol., v. 63, p. 435-441, 1987.
Harvey, RG.; Marples, RR.; Noble, WC. Nasal carriage of Staphylococcus intermedius
in humans in contact with dogs. Microb. Ecol. Health Dis., v. 7, p. 225-227, 1994.
Harvey, RG.; Noble, WC. Aspects of nasal, oropharyngeal and anal carriage of
Staphylococcus intermedius in normal dogs and dogs with pyoderma. Vet.
Dermatol., v. 9, p. 99-104, 1998.
Hazarika, RA.; Mahanta, PN.; Dutta, GN.; Devriese, LA. Cutaneous infection
associated with Staphylococcus hyicus in cattle. Res. Vet. Sci., v. 50, p. 374-375,
1991.
Hendricks, A.; Schuberth, HJ.; Schueler, K.; Lloyd, DH. Frequency of superantigen-
producing Staphylococcus intermedius isolates from canine pyoderma and
proliferation-inducing potential of superantigens in dogs. Res. Vet. Sci., v. 73, p.
273-277, 2002.
Hesselbarth, J.; Flachsbarth, MF.; Amtsberg, G. Studies on the production of an
exfoliative toxin by Staphylococcus intermedius. J. Vet. Med. B., v. 41, p. 411-416,
1994.
Hesselbarth, J.; Schwarz, S. Comparative ribotyping of Staphylococcus intermedius
from dogs, pigeons, horses and mink. Vet. Microbiol., v. 45, p. 11-17, 1995.
Hesselbarth, J.; Witte, W.; Cuny, C.; Rohde, R.; Amtsberg, G. Characterization of
Staphylococcus intermedius from healthy dogs and cases of superficial pyoderma by
DNA restriction endonuclease patterns. Vet. Microbiol., v. 41, p. 259-266, 1994.
Hill, BD.; Corney, BG.; Wagner, TM. Importance of Staphylococcus hyicus ssp. hyicus
as a cause of arthritis in pigs up to 12 weeks of age. Aust. Vet. J., v. 73, p. 179-181,
1996.
Ho, G.; Campbell, W.H.; Bergdoll, M.S.; Carlson, E. Production of a toxic shock
syndrome variant by Staphylococcus aureus strains associated with sheep, goats and
cows. J. Clin. Microbiol., v. 27, p. 1946-1948, 1989.
Hoekstra, KA.; Paulton, RJ. Clinical prevalence and antimicrobial susceptibility of
Staphylococcus aureus and Staph. intermedius in dogs. J. Appl. Microbiol., v. 93,
p. 406-413, 2002.
Hogg, JC.; Lehane, MJ. Identification of bacterial species associated with the sheep
scab mite (Psoroptes ovis) by using amplified genes coding for 16S rRNA. Appl.
Environ. Microbiol., v. 65, p. 4227-4229, 1999.
Høie, S.; Fossum, K. Antibodies to staphylococcal DNases in sera from different animal
species, including humans. J. Clin. Microbiol., v. 27, p. 2444-2447, 1989.
Holme, IJ.; Rosef, O.; Ewald, S. Comparison of three commercial rapid agglutination
test kits for identification of coagulase positive staphylococci from foods and
animals. Acta. Vet. Scand., v. 32, p. 155-161, 1991.
Igimi, S.; Atobe, H.; Tohya, Y.; Inoue, A.; Takahashi, E.; Konishi, S. Characterization
of the most frequently encountered Staphylococcus sp. in cats. Vet. Microbiol. v.
39, p. 255-260, 1994.
Igimi, S.; Takahashi, E.; Mitsuoka, T. Staphylococcus schleiferi subsp. coagulans
subsp. nov., isolated from the external auditory meatus of dogs with external ear
otitis. Int. J. Syst. Bacteriol., v. 40, p. 409-411, 1990.
Janda, WM.; Ristow, K.; Novak, D. Evaluation of RapiDEC Staph for identification of
Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, and Staphylococcus
saprophyticus. J. Clin. Microbiol., v. 32, p. 2056-2059, 1994.
Jasper, DE.; Infante, F.; Dellinger, JD. Relationships among the results of coagulase,
staphylococcal toxin, and thermonuclease tests on staphylococci from cow milk. J.
Clin. Microbiol., v. 21, p. 582-584, 1985.
Jousson, O.; Di Bello, D.; Vanni, M.; Cardini, G.; Soldani, G.; Pretti, C.; Intorre, L.
Genotypic versus phenotypic identification of staphylococcal. Vet. Microbiol., v.
123, p. 238-244, 2007.
Ruscher, C.; Lubke-Becker, A.; Semmler, T.; Wleklinski, C-G.; Paasch, A.; Soba, A.;
Stamm, I.; Kopp, P.; Wieler, L.H.; Walther, B. Widespread rapid emergence of a
distinct methicillin- and multidrug-resistant Staphylococcus pseudintermedius
(MRSP) genetic lineage in Europe. Vet Microbiol., v. 144, p. 340-346, 2010.
Saijonmaa-Koulumies, LE.; Myllys, V.; Lloyd, DH. Diversity and stability of the
Staphylococcus intermedius flora in three bitches and their puppies. Epidemiol.
Infect., v. 131, p. 931-937, 2003.
Saito, K.; Higuchi, T.; Kurata, A.; Fukuyasu, T.; Ashida, K. Characterization of non-
pigmented Staphylococcus chromogenes. J. Vet. Med. Sci., v. 58, p. 711-713, 1996.
Sasaki, T.; Kikuchi, K.; Tanaka, Y.; Takahashi, N.; Kamata, S.; Hiramatsu, K.
Reclassification of Phenotypically Identified Staphylococcus intermedius Strains. J.
Clin. Microbiol., v. 45, p. 2770-2778, 2007.
Sato, H.; Kuramoto, M.; Tanabe, T.; Saito, H. Susceptibility of various animals and
cultured cells to exfoliative toxin produced by Staphylococcus hyicus subsp. hyicus.
Vet. Microbiol., v. 28, p. 157-169, 1991.
Sato, H.; Tanabe, T.; Kuramoto, M.; Tanaka, K.; Hashimoto, T. Saito, H. Isolation of
exfoliative toxin from Staphylococcus hyicus subsp. hyicus and its exfoliative
activity in the piglet. Vet. Microbiol., v. 27, p. 263-275, 1991.
Sato, H.; Watanabe, T.; Murata, Y.; Ohtake, A.; Nakamura, M.; Aizawa, C.; Saito, H.;
Maehara, N. New exfoliative toxin produced by a plasmid-carrying strain of
Staphylococcus hyicus. Infect. Immun., v. 67, p. 4014-4018, 1999.
Schäfer-Somi, S.; Spergser, J.; Breitenfellner, J.; Aurich, JE. Bacteriological status of
canine milk and septicaemia in neonatal puppies-a retrospective study. J. Vet. Med.
B., v. 50, p. 343-346, 2003.
Schamber, G.; Alstad, A.D. Isolation of Staphylococcus hyicus from seborrheic
dermatitis in a pygmy goat. J. Vet. Diagn. Invest., v. 1, p. 276-277, 1989.
Schleifer, K.H.; Kroppenstedt, R.M. Chemical and molecular classification of
staphylococci. J. Appl. Bacteriol. Symp. Suppl., v. 69, p. 9-24, 1990.
Schwarz, S.; Wang, Z. Tetracycline resistance in Staphylococcus intermedius. Lett.
Appl. Microbiol., v. 17, p. 88-91, 1993.
Schwarz, S.; Werckenthin, C.; Pinter, L.; Kent, LE.; Noble, WC. Chloramphenicol
resistance in Staphylococcus intermedius from a single veterinary centre: evidence
for plasmid and chromosomal location of the resistance genes. Vet. Microbiol., v.
43, p. 151-159, 1995.
Shearer, DH.; Day, MJ. Aspects of the humoral immune response to Staphylococcus
intermedius in dogs with superficial pyoderma, deep pyoderma and anal
furunculosis. Vet. Immunol. Immunopathol., v. 58, p. 107-120, 1997.
Shimizu, A.; Kawano, J.; Fujinami, T.; Ozaki, J.; Kimura, S.; Sugihara, K. Isolation of
Staphylococcus species from the tonsils of healthy cattle and phage patterns of
isolates. Jpn. J. Vet. Sci., v. 52, p. 963-968, 1990.
Shimizu, A.; Kloos, WE.; Berkhoof, HA.; George, CG.; Ballard, DN. Pulsed-field gel
electrophoresis of Staphylococcus hyicus and Staphylococcus chromogenes genomic
DNA and its taxonomic, epidemiologic and ecologic applications in veterinary
medicine. J. Vet. Med. Sci., v. 59, p. 443-450, 1997.
Shimizu, A.; Ozaki, J.; Kawano, J.; Saitoh, Y.; Kimura, S. Distribution of
Staphylococcus species on animal skin. J. Vet. Med. Sci., v. 54, p. 355-357, 1992.
Shimizu, A.; Ozaki, J.; Kawano, J.; Saitoh, Y.; Kimura, S. Distribution of
Staphylococcus species on animal skin. J. Vet. Med. Sci., v. 54, p. 355-357, 1992.
Shimizu, A.; Wakita, Y.; Nagase, S.; Okabe, M.; Koji, T.; Hayashi, T.; Nagase, N.;
Sasaki, A.; Kawano, J.; Yamashita, K.; Takagi, M. Antimicrobial susceptibility of
Staphylococcus intermedius isolated from healthy and diseased dogs. J. Vet. Med.
Sci., v. 63, p. 357-360, 2001.
Silvanose, CD.; Bailey, TA.; Naldo, JL.; Howlett, JC. Bacterial flora of the conjunctiva
and nasal cavity in normal and diseased captive bustards. Avian Dis., v. 45, p. 447-
451, 2001.
Simons, JW.; Götz, F.; Egmond, MR.; Verheij, HM. Biochemical properties of
staphylococcal (phospho)lipases. Chem. Phys. Lipids., v. 93, p. 27-37, 1998.
Styriak, I.; Laukova, A.; Fallgren, C.; Wadstrom, T. Binding of extracellular matrix
proteins by animal strains of staphylococcal species. Vet. Microbiol., v. 67, p. 99-
112,1999.
Takahashi, T.; Kaneko, M.; Mori, Y.; Tsuji, M.; Kikuchi, N.; Hiramune, T.
Phylogenetic analyses of Staphylococcus based on the 16S rDNA sequence and
assignment of clinical isolates from animals. J. Vet. Med. Sci., v. 59, p. 775-783,
1997.
Takahashi, T.; Kaneko, M.; Mori, Y.; Tsuji, M.; Kikuchi, N.; Hiramune, T.
Phylogenetic analyses of Staphylococcus based on the 16S rDNA sequence and
assignment of clinical isolates from animals. J. Vet. Med. Sci., v. 59, 775-783,
1997.
Takahashi, T.; Satoh, I.; Kikuchi, N. Phylogenetic relationships of 38 taxa of the genus
Staphylococcus based on 16S rRNA gene sequence analysis. Int. J. Syst.
Bacteriol., v. 49, p. 725-728, 1999.
Takahashi, T.; Satoh, I.; Kikuchi, N. Phylogenetic relationships of 38 taxa of the genus
Staphylococcus based on 16S rRNA gene sequence analysis. Int. J. Syst.
Bacteriol., v. 49, 725-728, 1999.
Takeuchi, S.; Kobayashi, Y.; Morozumi, T.; Mori, Y. Protein A in Staphylococcus
hyicus subsp. hyicus isolates from pigs, chickens and cows. Jpn. Vet. Sci., v. 50, p.
153-157, 1988.
Takeuchi, S.; Murase, K.; Kaidoh, T.; Maeda, T. A metalloprotease is common to
swine, avian and bovine isolates of Staphylococcus hyicus. Vet. Microbiol., v. 71,
p. 169-174, 2000.
Talan, DA.; Staatz, D.; Staatz, A.; Goldstein, EJ.; Singer, K.; Overturf, GD.
Staphylococcus intermedius in canine gingiva and canine-inflicted human wound
infections: laboratory characterization of a newly recognized zoonotic pathogen. J.
Clin. Microbiol., v. 27, n. 1, p. 78-81, 1989.
Talan, DA.; Staatz, D.; Staatz, A.; Overturf, GD. Frequency of Staphylococcus
intermedius as human nasopharyngeal flora. J. Clin. Microbiol., v. 27, n.10, p.
2393, 1989.
Tanabe, T.; Sato, H.; Kuramoto, M.; Saito, H. Purification of exfoliative toxin produced
by Staphylococcus hyicus and its antigenicity. Infect. Immun., v. 61, p. 2973-2977,
1993.
Tanabe, T.; Sato, H.; Sato, H.; Watanabe, K.; Hirano, M.; Hirose, K.; Kurokawa, S.;
Nakano, K.; Saito, H.; Maehara, N. Correlation between occurrence of exudative
epidermitis and exfoliative toxin-producing ability of Staphylococcus hyicus. Vet.
Microbiol., v. 48, p. 9-17, 1996.
Tanabe, T.; Sato, H.; Ueda, K.; Chihara, H.; Watanabe, T.; Nakano, K.; Saito, H.;
Maehara, N. Possible receptor for exfoliative toxins produced by Staphylococcus
hyicus and Staphylococcus aureus. Infect. Immun., v. 63, p.1591-1594, 1995.
Tanner, MA.; Everett, CL.; Youvan, DC. Molecular phylogenetic evidence for
noninvasive zoonotic transmission of Staphylococcus intermedius from a canine pet
to a human. J. Clin. Microbiol., v. 38, p. 1628-1631, 2000.
Tate, C.R.; Mitchell, W.C.; Miller, R.G. Staphylococcus hyicus associated with turkey
stifle joint osteomyelitis. Avian Dis., v. 37, p. 905-907, 1993.
Teranishi, H.; Shimizu, A.; Kawano, J.; Kimura, S. Antibiotic resistance of
Staphylococcus hyicus subsp. hyicus strains isolated from pigs, cattle and chickens.
Jpn. J. Vet. Sci., v. 49, p. 427-432, 1987.
Terauchi, R.; Sato, H.; Endo, Y.; Aizawa, C.; Maehara, N. Cloning of the gene coding
for Staphylococcus intermedius exfoliative toxin and its expression in Escherichia
coli. Vet. Microbiol., v. 94, p. 31-38, 2003.
Terauchi, R.; Sato, H.; Hasegawa, T.; Yamaguchi, T.; Aizawa, C.; Maehara, N.
Isolation of exfoliative toxin from Staphylococcus intermedius and its local toxicity
in dogs. Vet. Microbiol., v. 94, p. 19-29, 2003.
Todd, J.; Fishaut, M.; Kapral, F.; Welch, T. Toxic shock syndrome associated with
phage group-I staphylococci. Lancet v. ii, p. 1116-1119, 1978.
Valle, J.; Gomez-Lucia, E.; Piriz, S.; Goyache, J.; Orden, J.A.; Valdillo, S. Enterotoxin
production by staphylococci isolated from healthy goats. Appl. Environ.
Microbiol., v. 56, p. 1323-1326, 1990.
Valle, J.; Piriz, S.; De La Fuente, R.; Vadillo, S. Staphylococci isolated from healthy
goats. J. Vet. Med. B., v. 38, p. 81-89, 1991.
Valle, J.; Vadillo, S.; Piriz, S.; Gomez-Lucia, E. Toxic shock syndrome toxin 1 (TSST-
1) production by staphylococci isolated from goats and presence of specifi c
antibodies to TSST-1 in serum and milk. Appl. Environm. Microbiol., v. 57, p.
889-891, 1991.
Vandenesch, F.; Celard, M.; Arpin, D.; Bes, M.; Greenland, T.; Etienne, J. Catheter-
related bacteremia associated with coagulase-positive Staphylococcus intermedius.
J. Clin. Microbiol., v. 33, p. 2508-2510, 1995
Vasconcelos, N.G.; Cunha, M.L.R.S. Staphylococcal enterotoxins: Molecular aspects
and detection methods. Journal of Public Health and Epidemiology. v. 2, n. 3, p.
29-42, 2010.
Waage, S.; Mork, T.; Roros, A.; Aasland, D.; Hunshamar, A.; Odegaard, S.A. Bacteria
associated with clinical mastitis in dairy heifers. J. Dairy. Sci., v. 82, p. 712-719,
1999.
Wakita, Y.; Kawano, J.; Shimizu, A.; Hájek, V.; Tomisaka, E.; Yasuda, R.; Matsuo, E.
Development of a PCR test for the identification of Staphylococcus intermedius
based on the 16S rDNA sequence. J. Vet. Med. Sci., 2002, 64, 603-605.
Wakita, Y.; Shimizu, A.; Hájek, V.; Kawano, J.; Yamashita, K. Characterization of
Staphylococcus intermedius from pigeons, dogs, foxes, mink, and horses by pulsed-
field gel electrophoresis. J. Vet. Med. Sci., 2002, 64, 237-243.
Watanabe, T.; Sato, H.; Hatakeyama, Y.; Matsuzawa, T.; Kawai, M.; Aizawa, C.;
Danbara, H.; Maehara, N. Cloning of the gene coding for Staphylococcus hyicus
exfoliative toxin B and its expression in Escherichia coli. J. Bacteriol., , v. 182, p.
4101-4103, 2000.
Wattrang, E.; McNeilly, F.; Allan, G.M.; Greko, C.; Fossum, C.; Wallgren, P.
Exudative epidermitis and porcine circovirus-2 infection in a Swedish SPF-herd.
Vet. Microbiol., 2002, v. 86, p. 281-293, 2002.
Watts, JL.; Owens, WE. Prevalence of staphylococcal species in four dairy herds. Res.
Vet. Sci., v. 46, p. 1-4, 1989.
Watts, JL.; Washburn, PJ. Evaluation of the Staph-Zym system with staphylococci
isolated from bovine intramammary infections. J. Clin. Microbiol., 1991, 29, 59-
61.
Wegener, HC. Development of a phage typing system for Staphylococus hyicus. Res.
Microbiol., v. 144, p. 237-244, 1993.