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Edição e Distribuição:
Antes de ler...
E ste é um livro polêmico. Uns vão gostar; outros, detestar.
Uns vão concordar com o que lerem, outros vão discordar
radicalmente e ainda execrar o autor. É bom que hajam outros
pontos de vista, pensamentos diferenciados.
O fundamental é que todos concordem que há, entre
céus e terra, mais mistérios do que se pode imaginar. Por isso,
não há como afirmar ou negar fenômenos do mundo sobrena-
tural, sua influência no mundo natural e seus efeitos.
O que está aqui exposto, é resultado de estudos, pesqui-
sas, experiências próprias, observações, opiniões de especialis-
tas e, acima de tudo, naquilo que diz a Bíblia sobre o tema.
Cabe a você tirar suas próprias conclusões, mas o meu
desejo é que você seja esclarecido e seja verdadeiramente livre
de toda a influência demoníaca, pois foi para a liberdade que
Cristo nos criou.
S.V. Milton
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PREFÁCIO
D 1
esde a primeira edição do meu livro Demônios Familia-
res , tenho sido abordado por grande número de pessoas que
me fazem uma série de perguntas sobre vários aspectos da
demonologia. A maioria deseja saber mais sobre o modo de
operar das várias castas desses seres sobrenaturais, como ata-
cam no mundo visível das formas e como podem influenciar
nas vidas das pessoas.
Ao me propor escrever algo sobre este grupo de repre-
sentantes dos poderes das trevas, estabeleci como objetivo
principal mostrar onde mais se concentram essas facções do
exército satânico e como agem quando acionados pelos despa-
chos2 nas encruzilhadas, cemitérios, matas, pedreiras, cachoei-
ras, rios, mares e outros locais indicados para arriar3 oferendas.
A partir dos locais em que exercem influência, os demô-
nios territoriais passam a interagir com seus semelhantes nos
lares, nas escolas, nos lugares públicos e até nas igrejas, aumen-
tando seu poder de “fogo” contra pessoas ou grupos facilmen-
te influenciáveis, sem vida espiritual ativa, e que não professam
o Senhor Jesus como único Salvador. As energias negativas
que estes seres infernais expandem nos locais em que se con-
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centram, podem ser percebidas por pessoas mais sensíveis,
geralmente mais espirituais, detentoras de um conhecimento
mais avançado do mundo sobrenatural. Os espíritas, e particu-
larmente os médiuns, por exemplo, sentem o que chamam de
“fluidos” dos espíritos e até podem saber quais estão entoca-
dos no local para atacarem os incautos.
Os verdadeiros cristãos, alicerçados no conhecimento e
sabedoria da Palavra de Deus, também sentem esta “presença”
maligna, têm poder espiritual para rejeitar quaisquer influênci-
as negativas, e podem anular eventuais “setas” atiradas contra
eles numa autêntica batalha espiritual. Quando a pessoa não
tem conhecimento das Escrituras, não professa uma vida cristã
definida e nem acredita ser uma vítima em potencial dos ata-
ques demoníacos, mais constantemente recebem em cheio
estas más influências. Começa então a acontecer-lhe coisas
estranhas, como a perda de negócios praticamente feitos, per-
das inexplicáveis de bens, prejuízos financeiros, desentendi-
mentos repentinos com a família, sócios e amigos, “enganos”
inexplicáveis nas contas e previsões orçamentárias, além de
uma série de fatos que deixam as pessoas boquiabertas, sem
entenderem como puderam errar em coisas tão corriqueiras, o
que nunca acontecera antes.
Tenho consciência de que a simples leitura será insuficien-
te para convencê-lo de que poderá ser alvo de ataques dos
demônios territoriais. É preciso uma atitude mais determinada
para a pessoa se convencer de que a coisa está feia e que é
necessário procurar ajuda espiritual para anular as influências
negativas (e poderosas), que impedem a vítima ter um raciocí-
nio mais lúcido, criativo e positivo em sua vida.
Esta é uma das principais características da ação dos
demônios territoriais. A Bíblia diz que eles atuam em blocos e
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influenciam na perda da percepção da lógica que os seres
humanos têm em seus raciocínios. No caso do endemoninha-
do gadareno, narrado nos evangelhos (mais adiante falaremos
sobre isso), observa-se como estas castas são poderosas, ata-
cam a consciência, provocando a perda do “eu” e dando a
impressão de uma loucura incurável e cruel que dura até matar
a vítima de sofrimentos e terror.
Isso acontece porque a maioria dos seres humanos está
desprovida do amparo e proteção do remissor sangue de Jesus,
não atentando para o poder que há no mundo subjetivo, oculto
e totalmente fora do compreensível pelo raciocínio lógico.
Basta uma passada rápida diante de um despacho arriado na
porta de um cemitério para atrair a malignidade daqueles espí-
ritos que foram invocados no local.
Estas não são historinhas que a tradição popular sustenta
através dos tempos, mas situações reais vividas por milhares de
pessoas ao redor do mundo, cujas vidas se resumem numa tris-
teza profunda, pobreza, infelicidade e constantes lamentações.
Pessoas que moram próximas a cemitérios, a locais onde ante-
riormente foram zonas do meretrício, lugares de rochedos e
pedras, matas e florestas, estão sujeitas a estas influências.
Não é necessário ser especialista em especulação imobi-
liária para saber que terrenos e casas próximas a cemitérios,
valem bem menos que em outros lugares. Não pelos mortos,
que não podem mais fazer bem ou mal, mas pelo miasma que
fica no ar, não visto, mas sentido, rejeitado inconscientemente,
levando a lembrar o fim trágico do corpo em sua última mora-
da. Ninguém deseja ligar o seu dia a dia a uma “paisagem”
constantemente lembrando o fim, a morte e tudo que se não
deseja na vida terrena.
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Quem não conhece a passagem da tentação de Jesus no
deserto? O que o Filho de Deus teria ido fazer naquele local?
A Bíblia diz claramente que ele fora para ser “tentado”. Claro,
havia lá um número significativo de demônios territoriais que
costuma habitar os lugares áridos (Leia Mt 12.43). Era lugar
propício para Satanás aparecer e desencadear o grande debate
cósmico entre Jesus, o Ungido de Deus, Príncipe da Luz e da
Paz, e o príncipe das trevas, senhor dos poderes destruidores
do mal.
O que Jesus ensina sobre “espíritos imundos” que vagam
pelos lugares áridos? O que ele diz sobre “casa limpa”? Os que
conhecem a Bíblia sabem que a consequência da indiferença
com as questões espirituais, o desconhecimento das causas das
influências malignas, é um constante ataque ao espírito e ao
físico por demônios que vagam pelos campos, matas, pedrei-
ras, cemitérios, desertos e outros “lugares áridos”, mas não
gostam disso, preferindo os corpos das pessoas onde se alojam
para se expressarem.
O texto em análise leva a duas conclusões fundamentais
que devem ser atenciosamente observadas. A primeira é a de
que a pessoa sem vida espiritual ativa está sujeita a um ataque
de espíritos malignos das trevas, à escravidão a uma vida
medíocre, sem presente nem futuro, prisioneira dos vícios, da
miséria e da infelicidade constante, sem contar as doenças físi-
cas e psicológicas, severas algozes de quem está longe de Deus
e suas misericórdias, únicas armas imbatíveis contra o poder
do mal no plano invisível.
A segunda é a de que o cristão sincero, conhecedor do
potencial que tem contra os poderes malignos pela graça do
Espírito Santo, pode lutar contra as maquinações do diabo e
vencer. Não pelo merecimento humano, mas pelo plano cós-
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mico de Deus através da sua eterna Justiça, consolidada pela
obra de Jesus na cruz, beneficiando todos que crerem nessa
Providência.
Demônios territoriais, os familiares, as diversas castas
que povoam o mundo invisível das trevas estão sob o domínio
de Deus, que concedeu a primazia do poder a Jesus Nazareno,
provada e comprovada pela sua vitória no deserto e o ressurgi-
mento depois da morte na cruz. A instrumentação usada por
Satanás na tentativa de anular o único poder capaz de vencê-lo
em quaisquer terrenos é nula, foi uma tentativa vã. Os demôni-
os continuam suas ações nefastas, mas só alcançam os incautos
de espiritualidade dúbia, que rejeitam o conhecimento do
“manual do fabricante”, a Bíblia Sagrada.
Em que território é a sua “briga” contra os demônios?
Talvez você tenha um desejo sexual incontido, quem sabe,
propensão ao homossexualismo, pode ser que seja viciado em
bebidas alcoólicas? Muitos outros desejos extremamente pre-
judiciais poderão estar ameaçando a sua felicidade. Isso tem
quase todas as chances de ser ataque de demônios. Você pode
estar vivendo em um mundo desconhecido e perigoso, mas há
esperança. Existe uma saída!
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ÍNDICE
Introdução_______________________________________1
Conclusão _____________________________________101
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x
INTRODUÇÃO
H avia um lugar mal-assombrado numa enorme fazenda de
cafeicultura no norte do estado do Paraná, nos anos 1960.
Numa depressão entre dois morros, deixaram em pé um fecha-
do bosque de árvores nativas e cortado por um caminho estrei-
to, só possível atravessar a pé ou a cavalo. A mata media apro-
ximadamente, um quilômetro em sua largura, mas era muito
comprida, chegando à divisa da propriedade.
Era voz corrente em toda a região que, à noite, no interior
do bosque, ouviam-se vozes humanas, gemidos e lamentos.
Os que juraram ter ouvido essas manifestações do além, acres-
centaram que sentiram arrepios da nuca aos calcanhares.
Outros garantiram ter ouvido sons diferentes vindos do interi-
or da mata e pouquíssimos se arriscavam atravessar o local à
noite, temendo os ataques das assombrações noturnas.
Eu conheci o local, durante o dia, naturalmente. Ouvi as
histórias de muitos antigos moradores do local, já muito dife-
rente do que era antes, cada um contando a sua e uma mais
horripilante do que a outra. A causa de todo aquele assombro
teria sido o assassinato de uma mulher pelo marido ciumento,
que a matou a facadas, desconfiado de que estaria sendo traído.
O espírito dela, segundo diziam, não tinha encontrado sossego
no além e vagava à noite pelo bosque pedindo justiça para a sua
alma descansar em paz.
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S.V. Milton
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Demônios Territoriais
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S.V. Milton
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Em Terreno
INIMIGO,
Todo Cuidado
É Pouco
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