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TECNOLOGIA DA
RECICLAGEM
CIMATEC
TECNOLOGIA DA
RECICLAGEM
Salvador
2007
Revisão Técnica:
Revisão Pedagógica:
Normalização:
1. Plásticos l. título
CDD XXX
_______________________________________________________
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................12
1.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS................................................................................12
2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS TERMOPLÁSTICOS......................................8
3 IDENTIFICAÇÃO DE POLÍMEROS.................................................................................9
3.1 TESTES SIMPLES.........................................................................................................9
3.2 EXAME PRELIMINAR...............................................................................................10
3.3 DENSIDADE................................................................................................................10
3.4 COMPORTAMENTO NO AQUECIMENTO..............................................................10
3.5 PONTO DE PLASTIFICAÇÃO...................................................................................10
3.6 IDENTIFICAÇÃO DE RECIPIENTES.......................................................................11
3.7 IDENTIFICAÇÃO DE ALGUNS PRODUTOS ACABADOS...................................13
4 TIPOS DE RECICLAGEM...............................................................................................18
4.1 Reciclagem Química.....................................................................................................18
4.2 Reciclagem Energética..................................................................................................19
4.3 Reciclagem Mecânica...................................................................................................20
5 PROPRIEDADES BÁSICAS DOS MATERIAIS RECICLADOS.....................................7
APRESENTAÇÃO
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.
Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional, e
apresenta uma linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que possibilita, de
forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado
no módulo.
1 INTRODUÇÃO
Polipropileno - PP
Poliestireno - PS
Brasil
241.614 ton de lixo/dia
76%
13% 0,1%
Céu aberto em lixões 10% Usinas
Aterros controlados incinerados
O plástico representa um resíduo de grande aceitação para ser submetido ao processo de
reciclagem. Tanto o plástico filme (sacos plásticos), quanto o plástico duro encontram
atualmente tecnologia disponível para o reaproveitamento.
A reciclagem pode ser classificada de acordo com a origem dos resíduos em:
Reciclagem terciária:
É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por
processos termoquímicos (pirólise, conversão catálica). Por esses processos, os
materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente
as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e
óleos combustíveis.
3 IDENTIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
3.3 DENSIDADE
Novamente não é exigido um valor muito preciso. A maneira mais simples de se obter
um valor aproximado é pelo aquecimento de uma amostra pequena numa placa metálica
quente, enquanto o aumento da temperatura está sendo registrado; deve ser usada uma
taxa de aumento da temperatura de aproximadamente 50°C (120°F) por hora (veja
Tabela 9 referente aos detalhes de alguns pontos de plastificação).
Polipropileno Poliestireno
Outros materiais
No Brasil existe uma norma (NBR 13230) da ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas, que padroniza os símbolos que identificam os diversos tipos de resinas
(plásticos) virgens.
TRANSPARENTE TRANSLÚCIDO OP A C O
GARRAFAS e FRASCOS
E mbranquecim.
Sim Não
Densidade
Afunda Flutua
na água na água
PSAI PEAD, PP
E mbranquecim.
.
Sim Não
PP PEAD
GARRAFAS e FRASCOS
OPA CO
PEAD, PP, PSAI, PET
Densidade
Afunda Flutua
na água na água
Queima E mbranquecim.
.
1.-VerificarsetemoCódigodeIdentificação
TAMPAS
OPA C O
PEAD, PP, PSAI, PVC, PET
Densidade
Afunda Flutua
na água na água
Queima E mbranquecim.
.
PVC pigmentado
FILM ES
TRA NSPA RENTE
Celofane
PEBD / PP
PVC / PET
R igidez
Rígido Muito
flexível
PP, PET, PEBD
Celofane PVC
Densidade Densidade
F IL M E S
TRA NSLÚCIDO
/OPA CO
PEAD
PEBD pigmentado
PP pigmentado
PVC pigmentado
Som E stridente
quando amassado
Sim Não
Reciclagem química
Reciclagem energética
Reciclagem mecânica
PIRÓLISE: É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este
processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinarias.
RESÍDUO
PLÁSTICO
CATADO EMPRESAS
R DE
TRIAGEM
OU
COLETO
R
EMPRESAS Material
INTERMEDIÁR DE
Plástico
IO RECICLAGE
M Reciclad
o
EMPRESAS
DE
TRANSFORMAÇÃO
PRODUTO FINAL
SEPARAÇÃO
O processo tem início com o recebimento da matéria prima, que vem de associações de
catadores, empresas de coleta seletiva ou sucateiros.
MOAGEM
LAVAGEM
Depois de triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada
dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a
sua reutilização ou emissão como efluente.
AGLUTINAÇÃO
Além disso, algumas embalagens e alguns artefatos são tão tradicionais que a sua
identificação torna-se relativamente simples. Esta tabela apresenta alguns exemplos
típicos:
Tipos de plástico
baldes, garrafas de álcool, bombonas PEAD
condutores para fios e cabos elétricos PVC – PEBD - PP
copos de água mineral PP - PS
copos descartáveis (café, água, cerveja etc.) PS
embalagens de massas e biscoitos PP - PEBD
frascos de detergentes e produtos de limpeza PP – PEAD - PEBD - PVC
frascos de xampus e artigos de higiene PEBD – PEAD - PP
gabinetes de aparelhos de som e TV PS
garrafas de água mineral - usualmente PVC
garrafas de água mineral – ocasionalmente PEAD - PP - PET
garrafas de refrigerantes - corpo PET
garrafas de refrigerantes - base PEAD
garrafas de refrigerantes - tampa PP
garrafas de refrigerantes – retentor da tampa EVA
isopor PS
lonas agrícolas PEBD - PVC
potes de margarinas PP
sacos de adubo PEBD
sacos de leite PEBD
sacos de lixo PEBD - PVC
sacos de ráfia PP
tubos de água e esgoto: usualmente PVC
tubos de água e esgoto: ocasionalmente PEAD - PP
Flutuações de preços
Existência de intermediários
Inadimplência do mercado
Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado
na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas
para a coleta seletiva.
5 PROPRIEDADES BÁSICAS DOS MATERIAIS RECICLADOS
Grande parte dos polímeros é susceptível ao ataque pelo oxigênio durante a sua síntese,
armazenamento, processamento e uso. Além disso, são sensíveis à temperatura
podem ainda sofrer algum tipo de ataque biológico. A sensibilidade a estes agentes varia
com o tipo de estrutura química de cada polímero.
Diante disso fica claro que o material reciclado é fruto de uma matéria prima que além
de já ter sofrido todos esses atques, na maioria das vezes, teve por algum tempo uma
exposição mais agressiva na sua destinação final, que muitas vezes foi em lixões a céu
aberto. Isso lhe causou ainda mais danos e, esses danos podem ser chamados de
degradação.
Segue abaixo esquema do que pode ocorrer com as propriedades de alguns polímeros
após seu uso.
Reciclagem do PE
Sob a ação de
PE
Reações oxidativas
Baixo desempenho
A Figura abaixo mostra a variação do índice de fluidez (MI) do PE reciclado após sofrer
vários ciclos de extrusão. Observa-se que houve um pequeno aumento do MI para
amostras estabilizadas, podendo ter ocorrido algum tipo de cisão de cadeia enquanto
quanto que para amostras não estabilizadas observa-se queda do MI seguida de
aumento, podendo ter ocorrido forma de ligações cruzadas seguida de cisão de cadeia
com o aumento do número de extrusão. Essa variação leva a uma série de modificações
nas propriedades do PE reciclado.
Em relação às variações ocorrida nas propriedades mecânicas pode-se verificar pela
figura abaixo, onde é nítida a diminuição da resistência ténsil com o aumento do
número de extrusão isso implica dizer que está ocorrendo uma cisão de cadeias para
amostras não estabilizadas.
Referências Consultadas
5. CEMPRE – www.cempre.org.br