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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

NELSON DE OLIVEIRA QUESADO FILHO

ANÁLISE DOS ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE PRATICADOS PELAS


EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE
FORTALEZA

FORTALEZA
2009
ii

NELSON DE OLIEIRA QUESADO FILHO

ANÁLISE DOS ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE PRATICADOS PELAS


EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE
FORTALEZA

Monografia submetida à Coordenação do


Curso de Engenharia Civil da Universidade
Federal do Ceará, como requisito parcial
para obtenção do grau de Engenheiro Civil.

Orientador: Prof. Luiz F. M. Heineck

FORTALEZA
2009
iii

NELSON DE OLIVEIRA QUESADO FILHO

ANÁLISE DOS ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE PRATICADOS PELAS


EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE
FORTALEZA

Monografia submetida à Coordenação do curso de Engenharia Civil como


requisito parcial para a obtenção do grau de Egenheiro Civil.

Aprovada em 02/12/2009

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________________
Prof. Ph.D. Luiz Fernando Mählmann Heineck (Orientador)
Universidade Federal do Ceará - UFC

_______________________________________________________
Engenheiro Civil André Quinderé Carneiro
Construtora Castelo Branco

________________________________________________________
Engenheiro Civil Hudson Silva Oliveira
Fibra Construções
iv

AGRADECIMENTOS

Ao professor Heineck pela orientação brilhante e paciente na realização deste


trabalho, que sem sua fundamental ajuda não teria sido concretizado.
Aos professores Silvrano Dantas, Felipe Loureiro, Thais Alves, Thereza Denyse,
John Kenedy de Araújo e Francisco de Assis pelo indiscutível dom da docência que
tornou o aprendizado extremamente prazeroso.
Aos colegas Filipe Jorge, Adson Pontes, Daniel Chastinet, Bruno Maia, Michell
Ribeiro, Rafael Fernandes, Igor Araripe, André Studart, Gabriel Duarte, João Leal, Elias
Bachá, Ravel Holanda, Victor Ventorini, Ivna Baquit e Ernesto Molinas que se
tornaram verdadeiros amigos nesta jornada.
Às construtoras Tríade e Cameron que sempre me acolheram com
responsabilidade, seriedade e respeito.
À Selimar Marques e à Leo Albuquerque que não mediram esforços para tornar
minha caminhada mais tranqüila.
Ao Francisco Buarque de Hollanda pelo acalanto de seus versos.
E aos que não lembro neste momento, mas que de alguma forma me ajudaram a
conquistar o que tenho.
v

RESUMO

A competitividade na indústria da construção civil tem demandado preocupações


gerenciais em se identificar as causas da variabilidade dos seus indicadores de
desempenho. A análise dos índices de produtividade aparece como um primeiro passo
na investigação das deficiências em um sistema produtivo. Este trabalho apresenta um
banco de dados de índices de produtividade praticados pelas empresas de construção
civil na região metropolitana de Fortaleza que foram coletados através de pesquisa de
campo e visitas às construtoras locais. Também apresenta as dificuldades encontradas
para a sua obtenção. Esses dados são padronizados em relação à suas abrangências e
reunidos em grupos onde se identificam os índices com maior variação entre si. É
também aplica um questionário para se qualificar a aderência das empresas ao modelo
de produção Lean. O resultado do questionário é relacionado com os índices de
produtividade de cada empresa para que se possa verificar a dependência entre estes.
Portanto, após a análise dos dados é possível observar a existência de serviços cujos
índices de produtividade apresentam uma variabilidade muito grande entre as empresas
entrevistadas o que indica uma forte dependência entre suas produtividades, as
características peculiares de cada obra e a aderência ao modelo de gestão enxuta.

Palavras-chave: Índices de Produtividade, Variabilidade, Gestão da Produção.


vi

ABSTRACT

The competitiveness in the construction industry have defendant managerial


concerns about identifying the causes of the variability of its performance indicators.
The analysis of productivity indicators shows up as one first step on the investigation of
the deficiency in a productive system. This paper presents a database of productivity
indicators used by some constructions companies on the metropolitan area of Fortaleza
that were collected through field research and visit to local companies. Also it presents
the difficulties found on the obtaining of those. These data are standardized in relation
to their ranges and grouped in series where there can identify the indicators with major
variations. Therefore, after the data analysis it’s possible to observe the existence of
services whose productivities indicators presents a very large variation among the
visited companies indicating a strong dependency between their productivity and their
peculiars characteristics.

Keywords: Productivity Indicators, Dependence, Production Management.


vii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 – Ilustração da transformação do esforço humano em serviço ............. 02


Figura 2.1 – Planilha utilizada para medição de produtividade ............................ 06
Figura 2.2 – Planilha modificada utilizada para medição de produtividade ......... 06
Figura 3.1 – Fluxograma do planejamento de custos no processo construtivo ... 12
Figura 4.1 – Fachada do empreendimento estudado ............................................. 15
Figura 4.2 – Fotografia da rua principal do empreendimento estudado ................ 16
Figura 4.3 – Planilha utilizada para o controle do serviço de revestimento
de fachada ......................................................................................... 18
Figura 4.4 – Planilha utilizada para o controle do serviço de revestimento
cerâmico interno ............................................................................... 18
Figura 4.5 – Tabela exemplo do resumo das produtividades do serviço de
lançamento de concreto ................................................................... 20
viii

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 – Relação dos Serviços Estudados ....................................................... 05


Tabela 4.1 – Banco de dados referente ao serviço de alvenaria de baldrame
da casa 01 ......................................................................................... 19
Tabela 4.2 – Índices de produtividade medidos in loco durante o estudo de
caso ................................................................................................... 21
Tabela 5.1 – Médias, limites e intervalos dos serviços estudados ........................ 24
Tabela 5.2 – Comparativo entre a média dos índices cedidos pelas empresas
e os levantados in loco ..................................................................... 25
Tabela 5.3 – Relação entre respostas positivas ao pensamento enxuto e a
média dos índices estudados ............................................................ 26
ix

LISTA DE ANEXOS

ANEXO A – Resumo da produtividade dos serviços aferidos in loco ................ 32


ANEXO B – Questionário respondido pelas construtoras visitadas .................... 39
ANEXO C – Planilha preenchida pelas construtoras visitadas ............................ 40
ANEXO D – Índices de produtividade das empresas visitadas ............................ 41
ANEXO E – Questionário preenchido pelas construtoras visitadas ..................... 43
x

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 01

1.1 Justificativa ...................................................................................................... 01


1.2 Contextualização .............................................................................................. 01
1.3 Conceito de Produtividade ............................................................................... 02
1.4 Uniformização dos Dados ................................................................................ 03
1.5 Objetivos .......................................................................................................... 04

2. METODOLOGIA................................................................................................... 05
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 08

3.1 Fatores de Dependência ................................................................................... 08


3.2 Planejamento e Controle .................................................................................. 12
3.3 Orçamento ........................................................................................................ 13
3.4 Programação .................................................................................................... 13
3.5 Célula de Produção .......................................................................................... 14

4. DESENVOLVIMENTO......................................................................................... 15

4.1 Estudo de Caso................................................................................................. 15


4.2 Visitas Técnicas ............................................................................................... 21
4.3 Dificuldades encontradas ................................................................................. 22
4.3.1 Estudo de Caso ............................................................................................. 22
4.3.2 Visitas Técnicas............................................................................................ 23

5. RESULTADOS ALCANÇADOS .......................................................................... 24


6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 27
1

1. INTRODUÇÃO

1.1 Justificativa

“O crescente aumento da competitividade no subsetor edificações tem


estimulado as empresas a investigar a origem das deficiências do processo produtivo e a
determinar indicadores de desempenho.” (SANTOS, 1994).
Este trabalho visa conhecer melhor um dos principais indicadores de
desempenho utilizados na indústria da construção civil: o índice de produtividade de
mão de obra e de que forma este está sendo empregado pelas empresas construtoras na
região metropolitana de Fortaleza.
A importância desse índice é indiscutível, pois funciona como base essencial no
planejamento e na execução de obras de engenharia civil quando se trata do
planejamento e controle da produção, do gerenciamento de projetos e da concepção de
orçamentos. É a partir destes índices que se pode obter o tempo de ciclo dos pacotes de
trabalho, o dimensionamento das equipes para cada serviço e, em alguns casos, é usado
como alicerce para a formação de preços e empreitadas junto aos funcionários
estimulando-os a chegar ao nível máximo de produtividade possível, além de nortear os
custos de mão-de-obra em um orçamento e o cronograma de uma obra.

1.2 Contextualização

Alves et al (2008) defendem que o planejamento dos sistemas produtivos é uma


das tarefas fundamentais a serem realizadas antes do início da execução de um
empreendimento. Segundo esses autores, a sua importância se dá através do
reconhecimento de inúmeros focos de desperdício em potencial que podem ser
identificados e otimizados.
Ao longo da revisão bibliográfica para este trabalho científico, pode-se perceber
que o Planejamento e Controle da Produção (PCP) na construção civil tornou-se um dos
principais focos de estudo da engenharia civil em todo o país. Impulsionadas pelo
inovador Sistema Toyota de Produção, as pesquisas sobre gerenciamento na indústria da
construção civil buscam crescentemente informações teóricas e práticas sobre os fatores
2

que estão relacionados à variabilidade e ao desempenho da produtividade no ambiente


construtivo.
Para SANTOS (2003), as limitações mais freqüentemente encontradas estão
ligadas à produtividade de mão de obra e, assim, se faz necessário entender como esse
processo se dá ao longo dos inúmeros fatores que podem influenciar a velocidade da
produção dentro de um canteiro de obras. Como passo inicial para esse entendimento,
julga-se necessário identificar quais serviços sofrem maior variação produtiva e, a partir
daí, congregar esses serviços definindo intervalos de confiança que podem orientar a
utilização dos índices de produtividade na concepção de orçamentos e no planejamento
de sistemas produtivos (HEINECK, 2003).

1.3 Conceito de Produtividade

De acordo com ANDRADE et al (2001) a produtividade da mão-de-obra pode ser


definida da seguinte forma:

“Define-se produtividade da mão-de-obra como sendo a eficiência em


transformar o esforço humano (homens-hora, Hh) em quantidade de
serviço (QS).”

A figura a seguir (Figura 1.1) ilustra essa transformação.

ESFORÇO SERVIÇO
HUMANO PROCESSO EXECUTADO
(Hh) (QS)

EFICIÊNCIA

Figura 1.1 – Ilustração da transformação do esforço humano em serviço.


Essa produtividade é mensurada a partir de índices operacionais e há, atualmente,
dois conceitos muito utilizados que os representam.
Algumas empresas (J. Simões e TecnoGesso, por exemplo) ou autores como
Lordsleem (1999) utilizam os índices de produtividade de mão de obra como valores
3

médios de tempo consumido por um profissional ou uma equipe para realizar uma
determinada quantidade de serviço. Esse conceito é expresso geralmente em Homem x
Hora / Quantidade de Serviço.
Outras empresas (Cameron Construtora e Construtora Castelo Branco, por
exemplo) ou autores como Aalves (2008) utilizam os índices de produtividade de mão
de obra como valores médios de quantidade de serviço que pode ser realizado por um
profissional ou equipe em um determinado intervalo de tempo. Esse conceito é expresso
geralmente em Quantidade de Serviço / Tempo.
É importante compreender que a diferença entre esses dois conceitos existe
apenas em sua representação de unidade e não deve ser encarada como limitação para o
entendimento deste trabalho. Ambos se referem a valores médios da relação quantidade
de serviço e tempo de mão de obra consumido e podem ser manipulados para que se
expressem na mesma unidade.
Esses valores são utilizados na composição de custos de serviços para o item de
mão de obra, no dimensionamento das equipes de trabalho e no cronograma de
execução da obra.

1.4 Uniformização dos Dados

Os dados levantados e empregados na análise deste trabalho foram cedidos por


empresas do setor que os utilizam na concepção de orçamentos e no controle da
produção de suas obras.
É importante perceber que esses dados não devem ser confrontados na sua forma
bruta. Deve-se levar em consideração uma série de informações que possam orientar a
fixação do intervalo de variação de cada serviço, esclarecendo a abrangência desses
índices quanto ao número de observações, à inclusão ou não de transporte e serviços
auxiliares (o estudo e emestramento de piso é um serviço auxiliar à regularização do
piso, por exemplo), à composição da equipe e à quantidade de auxiliares utilizados
(encarregados e/ou serventes), às unidades utilizadas e à tipologia do empreendimento.
De modo geral, para facilitar a comparação dos índices entre si e a utilização
desses dados em outros meios, estes serão uniformizados em relação às unidades e serão
apresentados sempre em duas formas:
 Homem x Hora / Quantidade de Serviço;
4

 Quantidade de Serviço / Tempo.

1.5 Objetivos

Como objetivo geral, este trabalho se propõe a analisar dados referentes aos
índices de produtividade de mão de obra praticados pelas empresas locais do setor da
construção civil com o intuito de identificar e determinar os intervalos de variação
destes índices, entender como esta variação ocorre e listar as principais dificuldades
encontradas até a conclusão do mesmo.
Para tal, divide-se o objetivo geral, como descrito abaixo, de forma a facilitar a
compreensão da metodologia aplicada:
 Apresentar fontes bibliográficas revisadas que fundamentem os conceitos
utilizados neste trabalho e que direcionem a utilização dos índices de
produtividade;
 Apresentar os índices utilizados pelas empresas do setor da construção civil para
o dimensionamento de pacotes de serviços empregados no planejamento e
controle da produção em obras e na concepção de orçamentos de seus
empreendimentos;
 Obter índices de produtividade levantados in situ em uma empresa de pequeno
porte que não possui fluxo produtivo sistemático, compará-los aos utilizados
pela empresas visitadas e mostrar a defasagem no desempenho daquela empresa
em relação a estas;
 Determinar quais serviços apresentam maiores variabilidades quanto aos índices
de produtividade;
 Identificar e listar as principais dificuldades encontradas ao longo da produção
deste trabalho acadêmico.
5

2. METODOLOGIA

Para se obter dados suficientemente confiáveis e com abordagem prática, este


trabalho utilizou as duas principais fontes de conhecimento: revisão bibliográfica e
pesquisa de campo.
A revisão bibliográfica é empregada durante todas as etapas de desenvolvimento
e são utilizados textos, trabalhos acadêmicos e publicações científicas pertinentes às
principais ferramentas gerenciais e com ênfase no pensamento enxuto (lean thinking) e
no planejamento e controle da produção na construção civil. Esta primeira parte é
indispensável, pois todo o embasamento teórico para o entendimento sobre a utilização
dos dados e sua padronização se origina desta.
A pesquisa de campo é realizada em duas etapas: estudo de caso e visita às
empresas locais.
Em um primeiro momento, o estudo de caso foi realizado com a obtenção de
índices de produtividade em uma obra de construção civil que contempla 20 casas
duplex com 160,00 m² de área construída (cada casa) e 700 m² de área total de lazer.
Esta pesquisa durou 04 meses (janeiro a abril de 2008). Foram levantados in loco dados
acerca de 20 serviços executados ao longo deste período. Essa quantidade de serviços
foi definida a partir dos serviços que estavam sendo executados com possibilidade de
controle e estão descritos na Tabela 2.1 que se segue.
Tabela 2.1 – Relação dos serviços estudados.

Ref. Serviço

01 Alvenaria
02 Alvenaria de Baldrame
03 Alvenaria de Empenas
04 Alvenaria de Pedra
05 Aplicação Frio Asfalto
06 Assentamento de Cerâmica
07 Assentamento de Pedra Natural Fachada
08 Assentamento de Perfil U
09 Chapisco Externo
10 Chapisco Interno
11 Cinta de Baldrame
12 Escavação em valas
13 Execução de Piso Morto
14 Lançamento de Concreto
15 Marcação de Alvenaria
16 Montagem de Laje volterrana
17 Reboco Externo
18 Reboco Interno
19 Regularização de Piso
20 Rejuntamento de Pedra Natural
6

Para a medição de produtividade em campo, foi instruído um funcionário da


construtora que ficou responsável pelo acompanhamento dos serviços e pelo
preenchimento das planilhas (Figura 2.2 e Figura 2.3). Estes dados foram repassados
para o graduando através de reuniões diárias junto ao responsável pelo preenchimento
das planilhas ao fim de cada dia. Estes dados foram utilizados para se obter índices de
produtividade e compará-los aos índices usados pelas demais empresas integrantes da
amostra.

Casa: Início: Término:


Serviço:

Entrada Saída
Funcionário
Data Hora Data Hora

Figura 2.1 – Planilha utilizada para medição de produtividade

CASA:

SERVIÇO:

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

Figura 2.2 – Planilha modificada utilizada para medição de produtividade

A formatação dessas planilhas e suas modificações assim como o processo de


medição são discutidos no próximo capítulo. Deve-se perceber a importância da
participação do funcionário responsável pelo preenchimento durante sua concepção,
pois todas as adaptações feitas após o início da medição seguiram a pedido do
7

encarregado de produção e sempre com o objetivo de facilitar o seu preenchimento e


acompanhamento.
Após a apresentação do projeto de pesquisa e do relatório parcial, a visitação às
empresas teve início. O projeto de pesquisa foi fundamental ao dar maior veracidade e
seriedade ao trabalho já que algumas empresas demonstraram desconfiança e se
posicionaram de forma defensiva quanto à disponibilização dos seus dados. Essas
visitas se deram nos escritórios centrais de cada empresa e foram, geralmente, encontros
com gerentes de produção (engenheiros civis, técnicos em edificações ou estagiários em
engenharia).
A análise dos dados seguiu duas etapas. A primeira delas foi responsável pela
caracterização das peculiaridades de cada empresa. A segunda etapa consistiu na análise
dos dados segundo a linha de estudo explicitada por Heineck et al (2003) onde os
intervalos de variação de índices de produtividade são determinados com o intuito de se
identificar quais serviços possuem maior ou menor grau de dependência de outros
fatores.
Segundo Santos et al (2003, p. 05)

“Observa-se que os serviços com menor grau de dificuldade ou


atualmente com maior grau de industrialização e menor dependência
de características particulares da obra [...] apresentam intervalos mais
estreitos [...]. Já os serviços como [...] Revestimento Interno e Externo
de Paredes com Argamassa – Reboco, apresentam intervalos mais
dilatados, o que é esperado uma vez que são serviços cuja
produtividade é bastante dependente das condições particulares tais
como espessuras médias de revestimentos, [...].”

Portanto, a segunda etapa tenta identificar os índices que são mais dependentes
de fatores externos para se poder levantar questionamentos relativos aos esforços que
devem ser empregados com a finalidade de atenuar essa variabilidade.
É utilizado como principal ferramenta o software MS Excel para criação das
planilhas de medição, para a montagem do banco de dados e para a análise estatística.
8

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Fatores de Dependência

A construção civil possui peculiaridades que fogem aos moldes da produção


seriada. A imobilidade do produto faz com que os operários e equipamentos sejam
forçados a se deslocarem ao longo do processo. A planta industrial é algo inconstante já
que cada obra possui características inerentes ao seu projeto. Pode-se dizer também que
a defasagem entre a Indústria da Construção Civil e a Indústria Seriada é proveniente do
caráter artesanal de execução dos serviços apresentado pela primeira (BRUNA, 1976).
Esses fatores, por si só, contribuem para uma grande variabilidade da produtividade da
mão-de-obra na construção civil e se torna interesse de estudo.
Segundo ARAÚJO (1999 (1)), a indústria da construção civil tem estado
desmotivada quanto ao estudo da produtividade em obras nos últimos anos.
Acrescentando isso à falta de indicadores de desempenho que permitam mensurar a
atual situação setorial em termos de produtividade têm-se um quadro que torna difícil a
avaliação da performance no processo produtivo. Dessa forma, o mesmo autor
(ARAÚJO, 2000) apresenta a eficiência na gestão dos recursos físicos como uma das
necessidades básicas do setor da construção civil brasileira.
A mão-de-obra é o recurso que se deve mais atenção na execução de obras de
construção civil, não somente porque representa alta porcentagem do custo total, mas
principalmente, em função de se estar lidando com seres humanos, que têm uma série de
necessidades que devem ser supridas. O Planejamento e Controle da Produção pode ser
um instrumento importante para a gestão da mão-de-obra, podendo subsidiar políticas
para redução de custos e aumento da motivação no trabalho. No entanto, quando se
discute a produtividade, tanto em debates entre profissionais de campo ou especialistas,
quanto em artigos técnicos sobre o assunto, paira sempre uma grande dúvida sobre
como foram calculados os indicadores que estão sendo utilizados (SOUSA, 2000).
Vários autores (SOUSA (2000), por exemplo) concordam que é necessária uma
uniformização no cálculo dos índices de produtividade. Para tal, deve-se definir regras
para a mensuração dos serviços executados, do tempo gasto e das equipes utilizadas,
pois o mesmo serviço executado por uma mesma equipe durante o mesmo período pode
9

gerar diferentes índices de produtividade se for medido de forma diferente (SOUSA,


2000).
Segundo DOREA et al (1999), é importante que haja uma metodologia para a
mensuração desses indicadores e sugere na seguinte ordem cronológica:
 Definir o tipo de avaliação pretendida;
 Identificar os aspectos que permitem tal avaliação;
 Definir os indicadores levando-se em conta aspectos como:
 Relevância;
 Simplicidade;
 Custos;
 Rastreabilidade;
 Estabilidade e;
 Período de experimentação.
 Definir método de coleta de dados;
 Definir método de processamento de dados e;
 Definir a forma de avaliação dos resultados.
Como consenso na literatura (ARAÚJO, 2008; ARAÚJO et al, 1999 (2), 1999
(3), 2001, 2006; PÓVOAS et al, 1999; SOUSA, 2001; citados em ordem alfabética),
existem vários fatores básicos que devem ser levados em consideração na comparação
de índices:
 Planejamento e Controle da Produção – A existência de um sistema produtivo
pode gerar subsídios para a eliminação de desperdícios. O planejamento
seqüencial dos serviços e a utilização de pacotes de trabalho influenciam
diretamente nos índices de produtividade.
 Composição da equipe – A equipe produtiva pode se dividir em três grupos. O
primeiro deles se refere aos profissionais que efetivamente executam o serviço
(o pedreiro que executa a alvenaria, por exemplo). O segundo grupo se refere à
equipe auxiliar e que não executa o serviço efetivamente (os serventes que
auxiliam na movimentação local das ferramentas e dos materiais, por exemplo).
O último grupo se refere à equipe de suporte à produção e que pode estar
direcionada exclusivamente para o serviço ou não (betoneiros ou guincheiros
que produzem e transportam materiais de apoio à produção, por exemplo). Os
10

índices de produtividade podem englobar todos os grupos ou apenas parte deles,


o que influencia os índices de produtividade.
 Política de incentivo – A forma como a produtividade é recompensada implica
diretamente no esforço empregado pelo funcionário durante a execução do
serviço.
 Serviços auxiliares – Alguns serviços (o aço para armação pode ser fornecido
em barras ou previamente cortado e dobrado, por exemplo) podem estar
incluídos ou excluídos nos planos de trabalho ocasionando perda ou ganho de
produtividade.
 Tipologia do produto – Algumas edificações possuem características
particulares que determinam índices diferentes. A execução da fachada de um
prédio pode gerar um índice de produtividade diferente da execução da fachada
de uma casa, por exemplo.
 Acabamentos específicos – Alguns serviços podem demandar acabamentos
diferentes o que gera índices distintos. O nível de qualidade de um material
também influenciará no tempo consumido para se executar o serviço. Cerâmicas
de alta qualidade são aplicadas com maior eficiência. As cerâmicas de baixa
qualidade possuem defeitos que dificultam o seu assentamento.
 Condições de contorno – As condições em que a equipe recebe o produto para
dar continuidade ao processo construtivo influenciam a produtividade. O local
pode ser entregue limpo e com todo o material distribuído no ambiente. Isso
aumentaria a produtividade dos funcionários que consumiriam menos tempo
para dar início ao processo seguinte. A existência de um projeto específico de
execução (paginação de alvenaria ou detalhes de armação de armaduras, por
exemplo) e o grau de instrução do funcionário sobre a utilização deste projeto é
um fator importante no índice de produtividade, pois oferece subsídios para o
planejamento individual de cada equipe.
 Equipamentos e ferramentas – A utilização de instrumentos adequados e/ou
específicos e o seu uso correto são fatores essenciais na racionalização da
produção, o que pode gerar índices variados.
 Jornada de trabalho – As horas de trabalho diárias podem ser disponibilizadas de
forma diferente em cada empresa. A inclusão ou não dos tempos de descanso
produz diferença nos índices de produtividade, por exemplo.
11

 Regime de contratação – A exigência de experiência e o tipo de contrato de


trabalho (carteira assinada ou subempreitada, por exemplo) podem influenciar
no perfil do funcionário, o que poder gerar um índice de produtividade diferente
para algumas empresas.
 Investimento intelectual – Os programas de reciclagem profissional e os
programas oficiais de capacitação e formação influenciam na capacidade
gerencial do funcionário que tem a oportunidade de se planejar de forma a
incrementar sua produtividade.
 Condições ambientais – Alguns serviços, principalmente os executados ao ar
livre, possuem suas produtividades afetadas por fatores espaciais. A temperatura
local, a umidade, a iluminação e o espaço livre poderão alterar o grau de
dificuldade de um serviço, modificando os índices de produtividade.
 Condições sociais – Algumas empresas direcionam esforços para oferecer
condições sociais que possam incentivar a produtividade do funcionário através
do bem estar. Uma alimentação de qualidade, apoio à alfabetização e tratamento
dentário são alguns exemplos praticados com este intuito.
Entender os fatores que influenciam a produtividade em uma obra de construção
civil é essencial por várias razões. Um erro no orçamento pode representar a perda de
uma licitação ou levar à utilização de um preço de venda de um imóvel que seja
impraticável ao mercado. Tal erro também pode alocar recursos demasiados ou
insuficientes para a sua realização. O bom prognóstico, com base em fatores que
influenciarão a produção, favorece a redução de problemas gerenciais ao se deparar com
condições imprevistas (SOUSA et al, 2003).
Dando um segundo passo, a literatura estrangeira observa índices de variação da
ordem de 7,5% a 20% para mão de obra experiente e de 15% a 40% para mão de obra
inexperiente (GATES e SCARPA, 1997, apud SANTOS et al, 2003). Portanto, se o
nível de experiência da mão de obra brasileira puder ser caracterizado, pode-se também
identificar se a variação da produtividade local está relacionada ao gerenciamento do
sistema produtivo ou ao grau de instrução dos operários.
12

3.2 Planejamento e Controle

“O planejamento
anejamento de custos participa em todas as fases do processo construtivo,
desde o estudo de viabilidade de novos empreendimentos até as avaliações dos
resultados após a sua conclusão” (GOLDMAN, 1999)
1999).. Assim podem-se
podem destacar na
figura abaixo (Figura 3.1) quais etapas são mais dependentes dos índices de
produtividade.

Figura 3.1 – Fluxograma do planejamento de custos no processo construtivo.


onstrutivo.
Segundo GOLDMAN (1999), durante a fase de análise de viabilidade do
empreendimento, são julgados aspectos técnicos e econômicos, e, dentre estes,
destacam-se
se os aspectos produtivos e financeiros.
 Produtivo: Fornece subsídio quanto ao prazo e aspectos técnicos rele
relevantes
à sua execução;
 Financeiro: Fornece informações relacionadas ao aporte e despesas
financeiras com relação a financiamentos ou aplicações de recursos.
13

Em ambos, é essencial a utilização dos índices de produtividade, pois a relação


entre a mão-de-obra disponível e a quantidade de serviço a ser executado irá influenciar
o prazo da obra e o dimensionamento das equipes irá influenciar a forma como os
recursos serão aplicados.
Durante a fase de Planejamento destaca-se também o aspecto produtivo que
disponibiliza informações específicas sobre prazo e custo de serviços, dados ligados
diretamente aos índices de produtividade.
Durante a fase de Produção e Controle destacam-se os aspectos de apropriação
de serviços e custos, levantamento de prazos, reprogramações físico-financeiras,
orçamento detalhado, cronograma e curva ABC. Esta fase está intimamente relacionada
à fase de Planejamento que possui forte vinculação com os índices de produtividade.

3.3 Orçamento

Segundo ANDRADE et al (2001) o processo orçamentário adota o conceito de


custos unitários:

CUSTO = QUANTIDADE NECESSÁRIA x (1 + PERDAS) x CUSTO UNITÁRIO

O custo unitário, por sua vez, utiliza em suas composições, indicadores de


produtividade. Dessa forma, os índices de produtividade surgem com um papel
fundamental nas planilhas orçamentárias já que a quantidade de recursos humanos
demandado pelo empreendimento é calculada a partir desses índices. Contudo, as
empresas brasileiras adotam usualmente índices médios de mercado ou de manuais
(ANDRADE, 2001). A utilização desses índices dessa forma tem se demonstrado
ineficiente, pois os dados variam diretamente com a forma do processo construtivo e
este pode não ser condizente com a prática aplicada em cada caso.

3.4 Programação

A programação de obras de construção civil requer a utilização de técnicas de


planejamento que também utilizam os índices de produtividade. Uma ferramenta muito
empregada atualmente é a Linha de Balanço. Segundo HEINECK (1996), “Este
14

trabalho de testar as diferentes estratégias de condução da obra requer, no entanto, que


estejam disponíveis dados sobre o consumo de mão-de-obra em cada uma das
atividades repetitivas do canteiro”.
Entretanto, percebe-se que um modelo analítico para programação e controle de
cronogramas não funciona sem um indicador de aproveitamento de mão-de-obra que
norteie o cálculo do consumo da mão-de-obra e a duração dos serviços.

3.5 Célula de Produção

Por fim, a definição de célula de produção neste trabalho também é necessária,


já que a utilização prática desses índices de produtividade está ligada diretamente com o
conceito de célula de produção. Hyer e Brown (1999, apud CARNEIRO, 2006) utilizam
a seguinte definição: a célula de produção é um ambiente de produção que dedica
equipamentos e materiais para a produção de uma família de partes ou produtos com
requerimentos similares de processo. Na atual configuração gerencial da célula de
produção na construção civil, tem-se um conceito onde a célula é a unidade básica de
produção que se repete ao longo dos serviços a serem executados.
Após a determinação da célula de produção e das atividades que irão compor a
obra, deve-se determinar a composição das equipes de trabalho. Como os vários ciclos
são interligados, torna-se necessária a determinação de um ritmo de produção (takt
time) para as diversas células. Esse ritmo possibilitará organizar as equipes de forma
que não haja choque entre as atividades que as precedem e/ou as sucedem. De posse dos
índices de produtividade de todos os serviços a serem realizados em cada célula de
produção, é possível determinar quantos profissionais devem compô-la de acordo com a
velocidade de produção desejada (CARNEIRO, 2006). Este autor mostra a composição
das equipes a partir de índices de produtividade para cada atividade pertencente à célula.
Dessa forma fica claro a fundamental importância desses índices de
produtividade, a abrangência de sua utilidade e a preocupação com a correta
caracterização das variáveis que os determina.
15

4. DESENVOLVIMENTO

4.1 Estudo de Caso

O levantamento dos índices de produtividade in loco foi feito na Construtora


Tríade
íade entre janeiro e abril de 2008.
A Construtora Tríade é uma empresa familiar fundada em 2003 com foco de
atuação no setor imobiliário residencial na região metropolitana de Fortaleza, seguindo
um padrão de qualidade para as classes A e B. De 2005 a 200
2009,
9, esta construtora já
entregou 033 empreendimentos totalizando 71 unidades.
O empreendimento estudado chama
chama-se
se Condomínio Spasso que engloba 20
casas duplex de 160,00 m² cada. Localiza
Localiza-se
se na Avenida Recreio nº 180, Lagoa
Redonda. Pode-se
se observar a seguir a fachada do empreendimento (Figura 4.1).

Figura 4.1 – Fachada do empreendimento estudado.

Tendo iniciado o estágio nno empreendimento em questão, desconfiou-se


desconfiou haver
uma perda na produtividade por não existir domínio da mesma nos aspectos
operacionais. Esse julgamento surgiu pela experiência adquirida em outros estágios que
definiam o controle da produção como uma das tarefas mais importantes a serem
desempenhadas durante a execução de uma obra. Observa-se abaixo (Figura
(F 4.2) que
não é utilizado nenhum sistema de comunicação visual e que os materiais e
16

equipamentos são distribuídos sem padronização


padronização. Durante o estágio pode-se
pode perceber,
também, que os serviços eram iniciados e paralisados sem que estejam finalizados por
completo.

Figura 4.2 – Fotografia da rua principal do empreendimento estudado.

A partir daí, o engenheiro responsável pela obra, que também ocupa o cargo de
diretor técnico, exigiu que se mensurasse o consumo de mão
mão-de-obra
obra para os serviços
que estavam sendo executados sem que nenhuma alteração
lteração no sistema produtivo fosse
feita e que fossem
m registradas situações em que ocorresse desperdício de mão-de-obra
mão
com serviços que não agregavam valor ao produto final e que fossem dispensáveis.
O primeiro passo tomado foi a escolha do funcionário responsável pela coleta de
dados e a criação de uma planilha ((Figura 2.1) que facilitasse a obtenção destes.
d Um dos
problemas que se encontrou foi o inadequado nível de instrução do responsável pelo
preenchimento.
O funcionário escolhido para o preenchimento das planilhas para obtenção dos
índices foi o contra-mestre
mestre devido à vários fatores
fatores, descritos a seguir.. O estagiário não
estaria presente em todos os inícios ou términos dos serviços, portanto inviabilizaria o
processo. O mestre-de-obras
obras não possuía tempo livre para esta tarefa. O almoxarife e o
apontador da obra não estavam envolvidos diretamente na produção. Quaisquer outros
funcionários que fossem encarregados desta tarefa iriam,, eventualmente, deixar de
17

executar os serviços que, na visão da diretoria da empresa, agregariam valor final ao


produto. Portanto, o único funcionário que teria tempo disponível, estaria consciente de
todos os serviços e ligado diretamente ao início e fim dos ciclos seria o contra-mestre.
Em uma das reuniões semanais impostas para aumentar o controle da qualidade
da obra definiu-se a primeira planilha de preenchimento (Figura 2.1). Essas reuniões
contavam com o engenheiro, o estagiário, o almoxarife, o mestre-de-obras e o contra-
mestre.
Como se pode perceber, esta primeira planilha contempla informações como
início e término do ciclo, a descrição completa do serviço e o que está incluído nele, a
qual célula de produção esse ciclo se refere e a data/hora de entrada e saída de cada
funcionário que participou do trabalho. Com esta última informação é possível ver que a
formação da equipe utilizada era totalmente variável até mesmo durante o processo
causando grande confusão para o controle gerencial e contribuindo negativamente para
o conceito da transparência. Este, de acordo com Carneiro (2006), pode ser definido
como a capacidade que um processo possui de se comunicar com seus gerentes e
operários. Afirma ainda que o ambiente demasiado incerto na indústria da construção
civil demanda a transparência como uma constante. As informações de entrada e saída
de cada funcionário também desperta o estudo do aumento do tempo de setup gasto com
essas entradas e saídas nos serviços que podem causar desperdício de mão-de-obra pela
descontinuidade do processo.
Após o início da medição da produtividade, o contra-mestre pediu durante uma
reunião a modificação da planilha de preenchimento (Figura 2.2) por iniciativa própria.
Pode-se perceber duas modificações pertinentes ao estudo. O novo layout da planilha
em forma de casa deixou o processo visualmente mais agradável para o preenchimento
já que a obra estudada é composta por 20 casas e a célula de produção foi definida como
uma unidade de casa. A segunda modificação importante foi o acréscimo dos dias da
semana. Como alguns serviços eram pausados e retomados certo tempo depois, o
calendário semanal servia como apoio para o controle de tempo, evitando que o contra-
mestre se perdesse ao longo dos dias.
Após perceber alguns padrões em certos serviços, as planilhas Figura 4.3 e
Figura 4.4 foram criadas. Esse padrões são explicados a seguir.
18

Casa Início Término


Serviço

Casa Início Término


Serviço

Casa Início Término


Serviço

Funcionário Entrada Saída

Funcionário Entrada Saída

Funcionário Entrada Saída

Figura 4.3 – Planilha utilizada para o controle do serviço de revestimento de fachada.


Casa Equpe

Garagem

Depósito

WC (Depósito)

Sala Estar/Jantar

Lavabo

Varanda

Cozinha

Gabinete

WC (Gabinete)

Suíte 01

WC (01)

Suíte 02

WC (02)

Suíte Master

WC (Master)

Hall
Figura 4.4 – Planilha utilizada para o controle do serviço de revestimento cerâmico interno.
19

Na planilha representada na Figura 4.3, foi diminuído o espaço para descrição do


serviço e as linhas para preenchimento das entradas e saídas dos funcionários. Isso se
deu porque as 03 equipes de revestimento de fachada foram determinadas e fixadas e o
serviço também foi definido com clareza. Assim, o acompanhamento das 03 equipes
pode ser feito em uma única planilha diminuindo o trabalho de preenchimento.
No serviço de revestimento interno cerâmico, as equipes e suas respectivas
células de produção também foram determinadas e fixadas. Porém, devido à liberação
de frentes de serviço, não era possível a execução completa da casa e assim as datas de
início e fim foram registradas para cada ambiente. Assim formatou-se a quarta planilha
(Figura 4.4).
Ao fim de cada dia, as planilhas eram entregues e explicadas ao estagiário. A
digitação dos dados era feita prontamente para que qualquer dúvida pudesse ser
dirimida imediatamente. Inicialmente o banco de dados foi separado para cada casa e
posteriormente foi feito uma aglomeração desses dados em um único arquivo.
Observa-se abaixo (Tabela 4.1) uma das planilhas do banco de dados referente
ao serviço de alvenaria de baldrame da casa 01.
Tabela 4.1 – Banco de dados referente ao serviço de alvenaria de baldrame da casa 01.
Descrição: Alvenaria dobrada abaixo do nível do solo para fundação em baldrame incluindo marcação.
Quantidade Unidade Duração (Hrs) Produtividade Equipe Preço da Hora Preço Unitário
36,34 m2 62,26 0,58 1P + 0,5S R$ 4,57 R$ 7,83
36,34 m2 62,26 0,58 1P + 0,75S R$ 5,12 R$ 8,77

Funcionário Função Entrada Saída Total Horas


Data Hora Data Hora
Fco. Costa Neto Pedreiro 10/01/08 07:00 14/01/08 17:00 25,17
Zé Carlos Gomes Pedreiro 10/01/08 07:00 10/01/08 12:00 4,75
Fco. Carneiro Pedreiro 10/01/08 04:00 14/01/08 17:00 16,67
Zé Carlos Gomes Pedreiro 11/01/08 07:00 14/01/08 17:00 15,67
Total 62,26

A planilha inferior consta o tempo gasto por cada funcionário na execução da


atividade e calcula o total de homem hora trabalhados para que seja inserido na planilha
superior. Esta é responsável pelo cálculo da produtividade específica da atividade
estudada. No campo Equipe tem-se a sigla “P” utilizada para indicar a quantidade de
pedreiros e a sigla “S” para indicar a quantidade de serventes.
Para a análise dos índices, admitiu-se que fosse estudada apenas a mão-de-obra
que efetivamente participou da produção. A mão-de-obra auxiliar de produção de
argamassa e transporte não foi considerada, pois os índices estão contemplando todos os
20

materiais como já estocados dentro da célula de trabalho. Entretanto, para a composição


dos custos dos serviços, foi considerado o preço da hora da equipe por completo, mas
esses custos não serão discutidos neste trabalho devido à atualização anual dos salários,
o que tornaria o trabalho obsoleto em pouco tempo.
A partir desta planilha (Tabela 4.1) uma primeira análise pode ser feita. Nela a
quantidade total de serviço é dividida pela soma de todas as horas de cada funcionário
baseado nas suas entradas e saídas. Cada serviço de cada casa possui uma planilha
respectiva.
A segunda análise utiliza o agrupamento dos dados. Segue abaixo o exemplo
para o serviço de lançamento de concreto (Figura 4.5).

Lançamento de concreto em laje.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m3) (Horas) (Duração) (m3 / Hora) hora (R$ / m3)
1 1,88 4,75 3,64% 0,40 R$ 14,47 R$ 36,56
1 2,53 6,5 4,98% 0,39 R$ 16,67 R$ 42,83
2 1,88 4,75 3,64% 0,40 R$ 14,47 R$ 36,56
2 2,53 30,75 23,58% 0,08 R$ 2,20 R$ 26,74
13 2,53 4,25 3,26% 0,60 R$ 16,67 R$ 28,00
14 2,53 5,16 3,96% 0,49 R$ 18,87 R$ 38,49
15 2,53 5,75 4,41% 0,44 R$ 16,67 R$ 37,89
16 2,53 5,75 4,41% 0,44 R$ 14,47 R$ 32,89
17 1,88 3,5 2,68% 0,54 R$ 16,67 R$ 31,03
17 2,53 19,5 14,95% 0,13 R$ 2,20 R$ 16,96
18 1,88 6,5 4,98% 0,29 R$ 14,47 R$ 50,03
18 2,53 6,5 4,98% 0,39 R$ 12,27 R$ 31,52
19 1,88 6,75 5,18% 0,28 R$ 12,27 R$ 44,05
19 2,53 6 4,60% 0,42 R$ 12,27 R$ 29,10
20 1,88 5,75 4,41% 0,33 R$ 12,27 R$ 37,53
20 2,53 8,25 6,33% 0,31 R$ 10,07 R$ 32,84
Total 36,58 130,41 100,00% 0,28 R$ 9,55 R$ 34,06
Figura 4.5 – Tabela exemplo do resumo das produtividades do serviço de lançamento de concreto.
Nesta planilha (Figura 4.5) reúnem-se a quantidade executada do serviço e a
soma dos tempos consumidos pelos operários. A produtividade final foi calculada a
partir da média ponderada de cada produtividade medida, graduando-a a partir da
freqüência do tempo em cada medição.
Esta análise foi feita para todos os 26 serviços que estavam sendo executados,
mas apenas 20 deles foram escolhidos para este trabalho devido à quantidade de
observações de cada amostra. Os serviços com menos de 05 observações não foram
estudados. Em anexo (Anexo A) pode-se acompanhar a tabela resumo da produtividade
de todos os serviços estudados neste trabalho.
21

Segue a Tabela 4.2 com as produtividades aferidas durante o período de estudo


de caso.
Tabela 4.2 – Índices de produtividade medidos in loco durante o estudo de caso.

Ref. Serviço Und 1 Und 2


01 Alvenaria 0,79 Hh/m² 1,26 m²/h
02 Alvenaria de baldrame 5,88 Hh/m³ 0,17 m³/h
03 Alvenaria de empenas 1,00 Hh/m² 1,00 m²/h
04 Alvenaria de pedra 3,33 Hh/m³ 0,30 m³/h
05 Aplicação de betume asfáltico 0,09 Hh/m² 10,62 m²/h
06 Assentamento de cerâmica 0,44 Hh/m² 2,27 m²/h
07 Assentamento de pedra natural fachada 1,56 Hh/m² 0,64 m²/h
08 Assentamento de Perfil "U" 0,48 Hh/m 2,07 m/h
09 Chapisco externo 0,17 Hh/m² 5,86 m²/h
10 Chapisco interno 0,04 Hh/m² 25,77 m²/h
11 Cinta de baldrame 20,00 Hh/m³ 0,05 m³/h
12 Escavação em valas 4,35 Hh/m³ 0,23 m³/h
13 Execução de piso Morto 0,20 Hh/m³ 4,96 m³/h
14 Lançamento de concreto 3,57 Hh/m³ 0,28 m³/h
15 Marcação de alvenaria 0,17 Hh/m 5,85 m/h
16 Montagem de laje volterrana 0,30 Hh/m² 3,28 m²/h
17 Reboco externo 0,49 Hh/m² 2,03 m²/h
18 Reboco interno 0,36 Hh/m² 2,75 m²/h
19 Regularização de piso 0,32 Hh/m² 3,09 m²/h
20 Rejuntamento de pedra natural 4,76 Hh/m² 0,21 m²/h

4.2 Visitas Técnicas

De acordo com o cronograma programático deste trabalho, as visitas ocorreram


no período de julho a outubro de 2009. Como explicado no capítulo 2. Metodologia,
essas visitas foram marcadas por telefone através de ligações aos escritórios centrais ou
a alguma obra em que já existia um contato anterior. Foram visitadas 19 construtoras
com atuação imobiliária nas áreas residencial e comercial da região metropolitana de
Fortaleza. Essas empresas foram escolhidas pela sua relevante atuação no mercado local
e pela similaridade dos seus processos construtivos que puderam ser analisados durante
a própria visita.
Durante a visita, foi aplicado um questionário envolvendo 17 perguntas sobre 12
aspectos listados abaixo:
 Planejamento e controle da produção;
 Composição da equipe;
22

 Política de incentivo;
 Serviços auxiliares;
 Tipologia do produto;
 Acabamentos específicos;
 Condições de contorno;
 Equipamentos e ferramentas;
 Jornada de trabalho;
 Regime de contratação;
 Condições Ambientais;
 Condições Sociais.
Essas perguntas foram escolhidas pelas freqüentes citações feitas pelos autores
consultados na revisão bibliográfica. A abrangência dos itens descritos acima está
discutida no capítulo 03 e o modelo do questionário seguem em anexo (Anexo B).
Além do questionário, foi preenchida uma planilha com os valores dos índices
de produtividade utilizados em cada empresa (Anexo C). Foi tomado o cuidado de se
registrar as unidades utilizadas pelas construtoras.

4.3 Dificuldades encontradas

4.3.1 Estudo de Caso


Durante os 04 meses em que foram medidos os 20 índices de produtividade na
Construtora Tríade e apresentados neste trabalho pode-se observar que os profissionais
que executavam tais serviços se mostraram desconfiados gerando um clima de tensão
dentro do canteiro de obras. Nos momentos em que as datas e horas de entrada e saída
dos funcionários nos serviços foram anotadas, os mesmos viam isto como um ato de
controle e potencial justificativa para punição.
O mestre de obras, então encarregado pela produção, se comportou de forma
semelhante dificultando a medição. Acredita-se que tal postura se deu por temor, já que
a medição da produtividade estava apresentando resultados iniciais muito baixos se
comparados aos de mercado, o que não se confirmou, como se pode concluir ao fim
deste trabalho.
Portanto, surgiu uma preocupação para que os funcionários monitorados
entendessem a natureza da medição e colaborassem com o processo. Para que esse
23

problema fosse sanado, conversas informais com os funcionários e a garantia da não-


punição destes foram utilizadas como ferramentas.

4.3.2 Visitas Técnicas


O principal problema encontrado nesta etapa foi a posição defensiva
demonstrada pelas construtoras visitas. Algumas empresas desconfiaram da real
utilização desses dados e julgaram o pedido como ato de má fé. A apresentação de parte
deste trabalho e a promessa da distribuição do mesmo quando concluído foi
fundamental para gerar confiança aos responsáveis e garantir a cessão dos dados.
24

5. RESULTADOS ALCANÇADOS

A Tabela 5.1 a seguir apresenta os limites superiores e inferiores, as médias e os


intervalos dos dados cedidos pelas 19 empresas visitadas acerca dos 20 serviços
analisados. Os valores estão agrupados em intervalos de variações menores que 115%
(Grupo A), em torno de 115% (Grupo B) e maiores que 115% (Grupo C).
Tabela 5.1 – Médias, limites e intervalos dos serviços estudados.
Intervalo
Grupo

Limite Limite
Serviço Unidade Média de
Inferior Superior
Variação

Assentamento de Cerâmica Hh/m² 0,73 0,29 0,99 88%


Grupo A (< 115%)

Rejuntamento de Pedra Natural Hh/m2 0,35 0,06 0,57 90%

Alvenaria de Baldrame Hh/m³ 14,79 1,73 25,00 90%

Reboco Externo Hh/m² 0,81 0,44 1,18 99%

Regularização de Piso Hh/m² 0,46 0,27 0,66 101%

Assentamento de Pedra Natural Fachada Hh/m² 1,20 0,61 1,83 101%

Alvenaria de Pedra Hh/m³ 7,46 4,00 11,90 107%

Cinta de Baldrame Hh/m³ 8,75 3,85 14,95 107%


Grupo B (em torno de 115%)

Chapisco Externo Hh/m² 0,22 0,10 0,39 111%

Aplicação Frio Asfalto Hh/m² 0,44 0,26 0,72 111%

Reboco Interno Hh/m² 0,64 0,31 1,12 112%

Assentamento de Perfil U Hh/m 0,48 0,24 0,86 114%

Alvenaria de Empenas Hh/m² 1,24 0,40 2,70 124%

Montagem de Laje volterrana Hh/m² 3,31 0,58 7,69 125%

Lançamento de Concreto Hh/m³ 10,89 2,58 25,00 127%

Chapisco Interno Hh/m² 0,16 0,04 0,37 128%

Execução de Piso Morto Hh/m³ 4,20 0,23 11,11 135%


Grupo C (> 115%)

Marcação de Alvenaria Hh/m 0,28 0,09 0,69 138%

Alvenaria Hh/m² 1,01 0,36 2,70 151%

Escavação em valas Hh/m³ 3,28 1,00 13,97 228%


25

A variação de 115% foi escolhida por aparecer com maior freqüência e os


grupos de variação foram separados dessa forma.
A unidade utilizada na Tabela 5.1 (homem hora/quantidade de serviço) foi
escolhida por ser a mais praticada pelas empresas visitadas. Das 19 empresas visitadas,
13 utilizavam essa unidade.
À primeira vista, o Grupo A representaria os serviços menos dependentes de
fatores externos e o Grupo C os mais dependentes. Entretanto, acredita-se que mesmo o
serviço com menor variação (Assentamento de Cerâmica) apresenta um intervalo
demasiado grande (88%) indicando uma diferença metodológica na utilização desses
índices pelas empresas visitadas.
Os índices de produtividade cedidos pelas construtoras estão apresentados no
Anexo D em ambas as unidades.
Se comparadas as médias dos dados cedidos pelas empresas com as
produtividades levantadas in loco no estudo de caso observa-se que a Construtora
Tríade, mesmo sem nenhum planejamento e controle de seu sistema produtivo,
apresenta índices menores que as médias na maioria dos serviços. Tal fato pode ser
notado na tabela 5.2 abaixo.

Tabela 5.2 – Comparativo entre a média dos índices cedidos pelas empresas e os levantados in loco.

Média do Tríade vs
Serviço Unidade Tríade
Mercado Mercado

Alvenaria Hh/m² 1,01 0,79 0,79


Alvenaria de Baldrame Hh/m³ 14,79 5,88 0,40
Alvenaria de Empenas Hh/m² 1,24 1,00 0,80
Alvenaria de Pedra Hh/m³ 7,46 3,33 0,45
Aplicação Frio Asfalto Hh/m² 0,44 0,09 0,21
Assentamento de Cerâmica Hh/m² 0,73 0,44 0,61
Assentamento de Pedra Natural Fachada Hh/m² 1,20 1,56 1,30
Assentamento de Perfil U Hh/m 0,48 0,48 1,00
Chapisco Externo Hh/m² 0,22 0,17 0,77
Chapisco Interno Hh/m² 0,16 0,04 0,24
Cinta de Baldrame Hh/m³ 8,75 20,00 2,29
Escavação em valas Hh/m³ 3,28 4,35 1,33
Execução de Piso Morto Hh/m³ 4,20 4,03 0,96
Lançamento de Concreto Hh/m³ 10,89 3,57 0,33
Marcação de Alvenaria Hh/m 0,28 0,17 0,60
Montagem de Laje volterrana Hh/m² 3,31 0,30 0,09
Reboco Externo Hh/m² 0,81 0,49 0,61
Reboco Interno Hh/m² 0,64 0,36 0,57
Regularização de Piso Hh/m² 0,46 0,32 0,71
Rejuntamento de Pedra Natural Hh/m2 0,35 4,76 13,54
26

Este comportamento confirma a inconsistência da prática na utilização dos


índices de produtividade pelas empresas em Fortaleza já que se esperava encontrar
valores próximos entre os dados utilizados pelas construtoras visitadas e geralmente
menores que os medidos na Construtora Tríade, empresa que não apresenta domínio dos
processos produtivos.
Na última apreciação deste trabalho, analisa-se o questionário respondido pelas
construtoras visitadas. Apesar de não ter sido possível relacionar as características
respondidas com os respectivos índices de produtividade, pode-se perceber que as
empresas preocupadas com o planejamento e controle da produção empenham esforços
na aplicação de conceitos sobre pensamento enxuto nos mais diferentes âmbitos
gerenciais de seus empreendimentos. Se for comparado a quantidade de respostas a
favor da inovação gerencial com a média dos índices de produtividade de cada empresa
pode-se reparar que as empresas com mais respostas positivas possuem índices de
produtividade mais eficientes (Tabela 5.3).

Tabela 5.3 – Relação entre respostas positivas ao pensamento enxuto e a média dos índices estudados.
Respostas Média dos
Empresa Unidade
Positivas Índices
5 2
7 2
8 2 3,38
Homem Hora / Quantidade de Serviço

19 2
18 2
17 9
16 9 3,30
1 9
14 14
2 14
3,11
13 14
11 14
12 15
4 15
6 15 2,60
15 15
10 15
27

6. CONCLUSÃO

Perante a amplitude dos intervalos de produtividade com que se depara, pode-se


concluir que ainda não existe uma padronização dos processos construtivos entre as
empresas construtoras na região metropolitana de Fortaleza. Acredita-se que cada
construtora possui sistemáticas bastante diferentes na utilização desses dados em
orçamentos, cronogramas, no planejamento e no controle da produção.
Entretanto, ainda foi possível identificar quais serviços possuem menores
variações, indicando uma maior similaridade e menor dependência das características
particulares de cada empresa.
Na comparação entre as médias dos índices com os dados levantados in loco
pode-se observar que esta aferição não pode ser feita dessa forma, pois foi demonstrado
que este último apresentou valores geralmente mais baixos, o que não é esperado de
fato.
Outra conclusão importante deste trabalho dá-se na análise do questionário
aplicado. Percebe-se que as empresas que responderam a alguma pergunta a favor da
construção enxuta, responderam também a favor nas demais. Isso mostra que as
construtoras que procuram novas técnicas e filosofias de produção tentam aplicá-las em
todos os âmbitos possíveis enquanto as que não buscam este tipo de inovação,
responderam negativamente ao questionário na maioria das perguntas. Além disso, a
média dos índices de melhor produtividade está ligada às empresas com o maior número
de respostas à favor da construção enxuta, apontando para uma possível relação entre
esses fatos.
Por fim, nota-se que o maior empecilho para conclusões mais extensas foi a falta
de registro acerca do modelo produtivo de cada empresa recomendando-se, portanto,
este tema como foco de estudo para trabalhos futuros.
28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, T. C. L., MOTA, P. M. Implementação do Pensamento Enxuto Através do


Projeto do Sistema de Produção: Estudo de Caso na Construção Civil. XXVIII
Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2008.

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Processo de Orçamentação de Revestimentos Cerâmicos. 2º Simpósio Brasileiro de
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32

ANEXO A – Resumo da produtividade dos serviços aferidos in loco.

Execução de alvenaria interna/externa.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) Preço da hora (R$ / m2)
1 103,52 67 3,14% 1,55 R$ 4,57 R$ 2,96
1 74,41 61 2,86% 1,22 R$ 4,57 R$ 3,75
2 103,52 70,25 3,29% 1,47 R$ 4,57 R$ 3,10
2 74,41 40 1,87% 1,86 R$ 4,79 R$ 2,57
2 187,41 133,75 6,27% 1,40 R$ 4,94 R$ 3,53
13 109,04 64,25 3,01% 1,70 R$ 4,57 R$ 2,69
13 78,37 80,57 3,78% 0,97 R$ 5,67 R$ 5,83
14 109,04 48,32 2,26% 2,26 R$ 5,12 R$ 2,27
14 78,37 108 5,06% 0,73 R$ 5,12 R$ 7,06
15 109,04 121,5 5,69% 0,90 R$ 4,57 R$ 5,09
16 109,04 42 1,97% 2,60 R$ 5,12 R$ 1,97
16 78,37 66 3,09% 1,19 R$ 5,12 R$ 4,31
17 103,52 49,25 2,31% 2,10 R$ 4,57 R$ 2,17
17 74,41 59 2,76% 1,26 R$ 4,57 R$ 3,62
17 109,04 50,25 2,35% 2,17 R$ 5,12 R$ 2,36
17 78,37 91,25 4,28% 0,86 R$ 5,12 R$ 5,96
18 103,52 59 2,76% 1,75 R$ 5,67 R$ 3,23
18 74,41 54,49 2,55% 1,37 R$ 5,67 R$ 4,15
18 109,04 111,75 5,24% 0,98 R$ 4,73 R$ 4,85
18 78,37 55,5 2,60% 1,41 R$ 4,73 R$ 3,35
19 103,52 33,25 1,56% 3,11 R$ 4,57 R$ 1,47
19 74,41 51,32 2,40% 1,45 R$ 5,12 R$ 3,53
19 109,04 117 5,48% 0,93 R$ 4,41 R$ 4,73
19 78,37 55,25 2,59% 1,42 R$ 4,41 R$ 3,11
20 103,52 180 8,43% 0,58 R$ 4,57 R$ 7,95
20 74,41 76,02 3,56% 0,98 R$ 5,67 R$ 5,79
20 109,04 85,75 4,02% 1,27 R$ 4,57 R$ 3,59
20 85,81 102,5 4,80% 0,84 R$ 4,73 R$ 5,65
Total 2683,34 2134,22 100,00% 1,26 R$ 4,86 R$ 3,87

Alvenaria dobrada abaixo do nível do solo para fundação em baldrame.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço unitário
(Casa) (m3) (Horas) (Duração) (m3 / Hora) Preço da hora (R$ / m3)
1 7,33 62,26 23,64% 0,12 R$ 5,12 R$ 43,49
2 7,33 73,51 27,91% 0,10 R$ 5,12 R$ 51,35
17 7,66 46,5 17,66% 0,16 R$ 5,67 R$ 34,42
18 7,66 25,66 9,74% 0,30 R$ 5,67 R$ 18,99
19 7,66 25,16 9,55% 0,30 R$ 5,67 R$ 18,62
20 7,66 30,25 11,49% 0,25 R$ 5,67 R$ 22,39
Total 45,3 263,34 100,00% 0,17 R$ 5,39 R$ 31,31
33

Execução de alvenaria de empenas.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) Preço da hora (R$ / m2)
13 79,84 118,75 22,66% 0,67 R$ 4,79 R$ 7,12
14 72,92 65 12,40% 1,12 R$ 4,79 R$ 4,27
15 72,92 68,75 13,12% 1,06 R$ 4,86 R$ 4,58
16 72,92 87,25 16,65% 0,84 R$ 4,72 R$ 5,65
19 72,92 62,75 11,98% 1,16 R$ 4,79 R$ 4,12
18 72,92 52,75 10,07% 1,38 R$ 4,72 R$ 3,41
20 79,87 68,75 13,12% 1,16 R$ 4,79 R$ 4,12
Total 524,31 524 100,00% 1,00 R$ 4,78 R$ 4,78

Fundação em alvenaria de pedra tosca (concreto ciclópico).


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço unitário
(Casa) (m3) (Horas) (Duração) (m3 / Hora) Preço da hora (R$ / m3)
1 7,67 24,5 18,10% 0,31 R$ 5,67 R$ 18,11
2 7,67 24,5 18,10% 0,31 R$ 5,67 R$ 18,11
17 8,26 29,32 21,66% 0,28 R$ 5,67 R$ 20,13
18 8,26 26,54 19,61% 0,31 R$ 5,67 R$ 18,22
19 8,26 30,5 22,53% 0,27 R$ 5,67 R$ 20,94
Total 40,12 135,36 100,00% 0,30 R$ 5,67 R$ 19,13

Aplicação de emulsão asfáltica (1 demão).


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) Preço da hora (R$ / m2)
1 172,47 17 24,29% 10,15 R$ 2,20 R$ 0,22
2 172,47 17 24,29% 10,15 R$ 2,20 R$ 0,22
6 23,8 4,25 6,07% 5,60 R$ 2,20 R$ 0,39
18 187,23 21,25 30,36% 8,81 R$ 2,20 R$ 0,25
19 187,23 10,5 15,00% 17,83 R$ 2,20 R$ 0,12
Total 743,2 70 100,00% 10,62 R$ 2,20 R$ 0,21

Revestimento interno em cerâmica (Piso/Parede).


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) Preço da hora (R$ / m2)
4 15,28 13,58 13,88% 1,13 R$ 5,67 R$ 5,04
6 82,46 29,5 30,15% 2,80 R$ 5,67 R$ 2,03
6 24,88 13,25 13,54% 1,88 R$ 5,67 R$ 3,02
7 39,47 17 17,38% 2,32 R$ 5,67 R$ 2,44
7 20,86 11,25 11,50% 1,85 R$ 5,67 R$ 3,06
7 38,97 13,25 13,54% 2,94 R$ 5,67 R$ 1,93
Total 221,92 97,83 100,00% 2,27 R$ 5,67 R$ 2,50
34

Assentamento de pedra natural em fachada.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da hora Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) (Real) Real (R$ / m2)
4 7,56 7,75 5,95% 0,98 R$ 5,67 R$ 5,81
5 7,56 9,67 7,43% 0,78 R$ 5,67 R$ 7,25
6 7,56 12,5 9,60% 0,60 R$ 5,67 R$ 9,38
7 7,56 16 12,29% 0,47 R$ 5,67 R$ 12,00
8 10,49 17 13,06% 0,62 R$ 5,67 R$ 9,19
9 10,49 14,75 11,33% 0,71 R$ 5,67 R$ 7,97
10 10,49 16 12,29% 0,66 R$ 5,67 R$ 8,65
11 10,49 18 13,83% 0,58 R$ 5,67 R$ 9,73
12 10,49 18,5 14,21% 0,57 R$ 5,67 R$ 10,00
Total 82,69 130,17 100,00% 0,64 R$ 5,67 R$ 8,93

Assentamento de perfil divisor de revestimento "U" em fachada.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço unitário
(Casa) (m) (Horas) (Duração) (m / Hora) Preço da hora (R$ / m)
4 53,89 23,75 9,43% 2,27 R$ 5,67 R$ 2,50
5 53,89 24,5 9,73% 2,20 R$ 5,67 R$ 2,58
6 36,11 25,5 10,13% 1,42 R$ 5,67 R$ 4,00
7 36,11 27,75 11,02% 1,30 R$ 5,67 R$ 4,36
8 36,11 32 12,71% 1,13 R$ 5,67 R$ 5,02
9 36,11 21,75 8,64% 1,66 R$ 5,67 R$ 3,42
10 36,11 23,5 9,33% 1,54 R$ 5,67 R$ 3,69
10 53,89 11,5 4,57% 4,69 R$ 5,67 R$ 1,21
11 36,11 25,5 10,13% 1,42 R$ 5,67 R$ 4,00
11 53,89 12,25 4,87% 4,40 R$ 5,67 R$ 1,29
12 53,89 5,75 2,28% 9,37 R$ 5,67 R$ 0,60
12 36,11 18 7,15% 2,01 R$ 5,67 R$ 2,83
Total 522,22 251,75 100,00% 2,07 R$ 5,67 R$ 2,73

Execução de chapisco externo em fachada (andaime).


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) Preço da hora (R$ / m2)
6 7,56 2 1,63% 3,78 R$ 5,67 R$ 1,50
7 7,56 1 0,81% 7,56 R$ 5,67 R$ 0,75
7 74,69 6,5 5,30% 11,49 R$ 2,20 R$ 0,19
8 193,78 23,5 19,14% 8,25 R$ 2,20 R$ 0,27
10 217,78 77,5 63,14% 2,81 R$ 2,20 R$ 0,78
12 217,78 12,25 9,98% 17,78 R$ 2,20 R$ 0,12
Total 719,15 122,75 100,00% 5,86 R$ 2,28 R$ 0,39

Execução de chapisco interno em parede e teto.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (R$ / m2)
4 301,33 11,25 11,90% 26,78 R$ 3,47 R$ 0,13
11 426,76 17 17,99% 25,10 R$ 4,57 R$ 0,18
12 426,76 17,5 18,52% 24,39 R$ 4,57 R$ 0,19
14 426,76 16,5 17,46% 25,86 R$ 4,57 R$ 0,18
15 426,76 16 16,93% 26,67 R$ 4,57 R$ 0,17
19 426,76 16,25 17,20% 26,26 R$ 4,57 R$ 0,17
Total 2435,13 94,5 100,00% 25,77 R$ 4,44 R$ 0,17
35

Execução de chapisco interno em parede e teto.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (R$ / m2)
4 301,33 11,25 11,90% 26,78 R$ 3,47 R$ 0,13
11 426,76 17 17,99% 25,10 R$ 4,57 R$ 0,18
12 426,76 17,5 18,52% 24,39 R$ 4,57 R$ 0,19
14 426,76 16,5 17,46% 25,86 R$ 4,57 R$ 0,18
15 426,76 16 16,93% 26,67 R$ 4,57 R$ 0,17
19 426,76 16,25 17,20% 26,26 R$ 4,57 R$ 0,17
Total 2435,13 94,5 100,00% 25,77 R$ 1,20 R$ 0,05

Cimentado de amarração com argamassa aditivada executado em


cima do baldrame onde precede a pintura de emulsão de asfalto.
Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m3) (Horas) (Duração) (m3 / Hora) hora (R$ / m3)
1 0,49 10,83 18,13% 0,05 R$ 5,67 R$ 125,32
2 0,49 10,83 18,13% 0,05 R$ 5,67 R$ 125,32
17 0,53 10,25 17,15% 0,05 R$ 5,67 R$ 109,66
18 0,53 10,67 17,86% 0,05 R$ 5,67 R$ 114,15
19 0,53 11,42 19,11% 0,05 R$ 5,67 R$ 122,17
20 0,53 5,75 9,62% 0,09 R$ 5,67 R$ 61,51
Total 3,1 59,75 100,00% 0,05 R$ 5,67 R$ 109,28

Escavação em valas para fundação em pedra tosca e baldrame


de alvenaria.
Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m3) (Horas) (Duração) (m3 / Hora) hora (R$ / m3)
1 20,71 97,16 43,07% 0,21 R$ 2,20 R$ 10,32
2 20,71 85,41 37,86% 0,24 R$ 2,20 R$ 9,07
5 3,84 14,5 6,43% 0,26 R$ 4,81 R$ 18,16
7 3,84 14,75 6,54% 0,26 R$ 4,81 R$ 18,48
8 3,84 13,75 6,10% 0,28 R$ 4,81 R$ 17,22
Total 52,94 225,57 100,00% 0,23 R$ 2,70 R$ 11,49

Execução de piso morto (contra-piso).


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (R$ / m2)
6 42,99 7,5 7,33% 5,73 R$ 5,67 R$ 0,99
7 42,99 12,75 12,47% 3,37 R$ 5,67 R$ 1,68
7 12,81 5 4,89% 2,56 R$ 5,67 R$ 2,21
8 42,99 8,5 8,31% 5,06 R$ 5,67 R$ 1,12
9 55,8 11 10,76% 5,07 R$ 5,67 R$ 1,12
10 55,8 12,75 12,47% 4,38 R$ 5,67 R$ 1,30
11 42,99 9 8,80% 4,78 R$ 5,67 R$ 1,19
12 55,8 11,75 11,49% 4,75 R$ 5,67 R$ 1,19
13 55,8 11,75 11,49% 4,75 R$ 5,67 R$ 1,19
14 55,8 4,75 4,65% 11,75 R$ 5,67 R$ 0,48
15 42,99 7,5 7,33% 5,73 R$ 5,67 R$ 0,99
Total 506,76 102,25 76,53% 4,96 R$ 5,67 R$ 1,14
36

Lançamento de concreto em laje.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m3) (Horas) (Duração) (m3 / Hora) hora (R$ / m3)
1 1,88 4,75 3,64% 0,40 R$ 14,47 R$ 36,56
1 2,53 6,5 4,98% 0,39 R$ 16,67 R$ 42,83
2 1,88 4,75 3,64% 0,40 R$ 14,47 R$ 36,56
2 2,53 30,75 23,58% 0,08 R$ 2,20 R$ 26,74
13 2,53 4,25 3,26% 0,60 R$ 16,67 R$ 28,00
14 2,53 5,16 3,96% 0,49 R$ 18,87 R$ 38,49
15 2,53 5,75 4,41% 0,44 R$ 16,67 R$ 37,89
16 2,53 5,75 4,41% 0,44 R$ 14,47 R$ 32,89
17 1,88 3,5 2,68% 0,54 R$ 16,67 R$ 31,03
17 2,53 19,5 14,95% 0,13 R$ 2,20 R$ 16,96
18 1,88 6,5 4,98% 0,29 R$ 14,47 R$ 50,03
18 2,53 6,5 4,98% 0,39 R$ 12,27 R$ 31,52
19 1,88 6,75 5,18% 0,28 R$ 12,27 R$ 44,05
19 2,53 6 4,60% 0,42 R$ 12,27 R$ 29,10
20 1,88 5,75 4,41% 0,33 R$ 12,27 R$ 37,53
20 2,53 8,25 6,33% 0,31 R$ 10,07 R$ 32,84
Total 36,58 130,41 100,00% 0,28 R$ 9,55 R$ 34,06

Execução de marcação de alvenaria (1ª fiada).


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (R$ / m2)
1 64,3 11 20,00% 5,85 R$ 5,12 R$ 0,88
4 64,3 12,5 22,73% 5,14 R$ 5,12 R$ 1,00
5 64,3 11,75 21,36% 5,47 R$ 5,12 R$ 0,94
7 64,3 10,5 19,09% 6,12 R$ 5,12 R$ 0,84
12 64,3 9,25 16,82% 6,95 R$ 5,12 R$ 0,74
Total 321,5 55 100,00% 5,85 R$ 5,12 R$ 0,88

Montagem de laje valterrana com trilhos e tijolos.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (R$ / m2)
1 62,51 11,5 3,59% 5,44 R$ 10,07 R$ 1,85
1 84,45 42,25 13,20% 2,00 R$ 2,20 R$ 1,10
2 62,51 13,25 4,14% 4,72 R$ 10,07 R$ 2,13
2 84,45 45,75 14,29% 1,85 R$ 2,20 R$ 1,19
15 84,45 17,17 5,36% 4,92 R$ 12,27 R$ 2,49
16 84,45 28,66 8,95% 2,95 R$ 14,47 R$ 4,91
17 62,51 14 4,37% 4,47 R$ 10,07 R$ 2,26
17 84,45 34 10,62% 2,48 R$ 8,80 R$ 3,54
18 62,51 8,75 2,73% 7,14 R$ 12,27 R$ 1,72
18 84,45 20,25 6,33% 4,17 R$ 10,07 R$ 2,41
19 62,51 16,75 5,23% 3,73 R$ 14,47 R$ 3,88
19 84,45 41,5 12,97% 2,03 R$ 12,27 R$ 6,03
20 62,51 15 4,69% 4,17 R$ 10,07 R$ 2,42
20 84,45 11,25 3,51% 7,51 R$ 10,07 R$ 1,34
Total 1050,66 320,08 100,00% 3,28 R$ 8,86 R$ 2,70
37

Execução de reboco externo em fachada (andaime).


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (R$ / m2)
4 217,98 55,83 4,20% 3,90 R$ 5,67 R$ 1,45
6 217,98 144 10,83% 1,51 R$ 5,67 R$ 3,75
7 13,14 14,5 1,09% 0,91 R$ 5,67 R$ 6,26
7 74,68 34 2,56% 2,20 R$ 5,67 R$ 2,58
7 217,98 93,5 7,03% 2,33 R$ 5,67 R$ 2,43
8 193,78 113,5 8,54% 1,71 R$ 5,12 R$ 3,00
8 3,77 3,25 0,24% 1,16 R$ 5,67 R$ 4,89
9 3,77 3,75 0,28% 1,01 R$ 5,67 R$ 5,64
10 217,78 229,5 17,27% 0,95 R$ 5,67 R$ 5,98
10 3,77 4,75 0,36% 0,79 R$ 5,67 R$ 7,14
11 217,78 41,75 3,14% 5,22 R$ 5,67 R$ 1,09
11 3,77 3,75 0,28% 1,01 R$ 5,67 R$ 5,64
12 3,77 5,75 0,43% 0,66 R$ 5,67 R$ 8,65
12 217,78 97 7,30% 2,25 R$ 5,67 R$ 2,53
13 217,78 109,5 8,24% 1,99 R$ 5,67 R$ 2,85
14 217,78 89,5 6,73% 2,43 R$ 5,67 R$ 2,33
15 217,78 80,25 6,04% 2,71 R$ 5,67 R$ 2,09
19 217,78 109,75 8,26% 1,98 R$ 4,94 R$ 2,49
20 217,78 95,25 7,17% 2,29 R$ 5,67 R$ 2,48
Total 2696,63 1329,08 100,00% 2,03 R$ 5,56 R$ 2,74

Execução de reboco interno em parede e teto.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (R$ / m2)
4 426,76 140,75 16,99% 3,03 R$ 4,73 R$ 1,56
5 426,76 113 13,64% 3,78 R$ 4,57 R$ 1,21
6 426,76 169,75 20,49% 2,51 R$ 4,57 R$ 1,82
7 426,76 166,75 20,13% 2,56 R$ 4,57 R$ 1,79
7 61,93 8,5 1,03% 7,29 R$ 5,67 R$ 0,78
12 426,76 196,5 23,72% 2,17 R$ 4,57 R$ 2,10
16 80 33,25 4,01% 2,41 R$ 4,57 R$ 1,90
Total 2275,73 828,5 100,00% 2,75 R$ 4,61 R$ 1,68

Regularização de piso para aplicação de cerâmica.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (R$ / m2)
6 15,36 8,5 20,61% 1,81 R$ 5,67 R$ 3,14
7 12,81 2,5 6,06% 5,12 R$ 5,67 R$ 1,11
8 39,47 15 36,36% 2,63 R$ 5,67 R$ 2,15
9 20,86 6,75 16,36% 3,09 R$ 5,67 R$ 1,83
11 38,97 8,5 20,61% 4,58 R$ 5,67 R$ 1,24
Total 127,47 41,25 100,00% 3,09 R$ 5,67 R$ 1,83
38

Rejuntamento de pedra natural em fachada.


Local Quantidade Duração Freq. Produtividade Preço da Preço unitário
(Casa) (m2) (Horas) (Duração) (m2 / Hora) hora (Real) Real (R$ / m2)
8 10,49 15,25 17,89% 0,69 R$ 2,20 R$ 3,20
9 10,49 16 18,77% 0,66 R$ 2,20 R$ 3,36
10 10,49 19,75 23,17% 0,53 R$ 2,20 R$ 4,14
13 10,49 16,75 19,65% 0,63 R$ 2,20 R$ 3,51
19 10,49 17,5 20,53% 0,60 R$ 2,20 R$ 3,67
Total 52,45 85,25 100,00% 0,62 R$ 2,20 R$ 3,58
39

ANEXO B – Questionário respondido pelas construtoras visitadas.

1. Planejamento e Controle de Produção


1.1 São utilizado pacotes de trabalho?
1.2 É obedecido um planejamento sequencial de serviços?
2. Composição da Equipe
2.1 É utilizado equipe exclusiva para apoio à produção e transporte de
material?
3. Política de Incentivo
3.1 É utilizado alguma política de incentivo ou recompensa à produção?
4. Serviços Auxiliares
4.1 Os serviços auxiliares (ex.: emestramento e piso ou limpeza) estão
incluídos nos índices utilizados?
5. Tipologia do Produto
5.1 Esses índices são utilizados para qualquer tipo de empreendimento
executado pela empresa?
6. Acabamentos Específicos
6.1 Há treinamento para serviços específicos?
7. Condições de Contorno
7.1 Os funcionários recebem algum tipo de projeto de paginação para
execução dos serviços?
7.2 O início do serviço é liberado apenas com todos os materiais e
ferramentas já disponíveis no local?
8. Equipamentos e Ferramentas
8.1 Há incentivo para a utilização de ferramentas específicas?
8.2 Há treinamento para a utilização de ferramentas específicas?
9. Jornada de Trabalho
9.1 A empresa utiliza sistema de transporte particular para os funcionários?
9.2 A empresa realoca os tempos de intervalo para o início e/ou fim do
expediente?
10. Regime de Contratação
10.1 Costuma-se utilizar subempreiteiros e terceirizados para execução dos
serviços?
10.2 É exigido experiência para a contratações de profissionais?
11. Condições Ambientais
11.1 Os índices de produtividade utilizados levam em conta o nível de
dificuldade do serviço?
12. Condições Sociais
12.1 Existe algum programa de apoio social (ex.: alfabetização e tratamento
dentário) disponível aos funcionários?
40

ANEXO C – Planilha preenchida pelas construtoras visitadas.

Referência Serviço Índice Unidade


01 Alvenaria
02 Alvenaria de baldrame
03 Alvenaria de empenas
04 Alvenaria de pedra
05 Aplicação de betume asfáltico
06 Assentamento de cerâmica
07 Assentamento de pedra natural fachada
08 Assentamento de Perfil "U"
09 Chapisco externo
10 Chapisco interno
11 Cinta de baldrame
12 Escavação em valas
13 Execução de piso Morto
14 Lançamento de concreto
15 Marcação de alvenaria
16 Montagem de laje volterrana
17 Reboco externo
18 Reboco interno
19 Regularização de piso
20 Rejuntamento de pedra natural
41

ANEXO D – Índices de produtividade das empresas visitadas.


ANEXO D – Planilha preenchida pelas construtoras visitadas.
Serviço Unidade Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4 Empresa 5 Empresa 6 Empresa 7 Empresa 8 Empresa 9 Empresa 10 Empresa 11 Empresa 12 Empresa 13 Empresa 14 Empresa 15 Empresa 16 Empresa 17 Empresa 18 Empresa 19
Alvenaria Hh/m² 0,36 0,36 0,37 0,38 0,38 0,38 0,40 0,40 0,40 0,45 0,67 0,82 1,49 1,73 1,73 1,73 1,73 2,70 2,70
Alvenaria de Baldrame Hh/m³ 1,73 4,86 8,28 8,67 13,30 13,30 14,49 15,09 15,89 16,13 16,13 17,29 17,29 17,29 17,95 18,52 25,00 25,00 -
Alvenaria de Empenas Hh/m² 0,40 0,44 0,67 0,71 0,75 0,75 0,75 0,82 0,82 0,85 1,73 1,73 1,73 1,73 1,86 2,70 2,70 - -
Alvenaria de Pedra Hh/m³ 4,00 4,00 5,00 5,00 5,17 5,86 6,79 7,15 8,08 8,44 9,55 9,55 9,55 11,90 11,90 - - - -
Aplicação Frio Asfalto Hh/m² 0,26 0,26 0,26 0,30 0,30 0,41 0,43 0,48 0,56 0,56 0,60 0,60 0,72 - - - - - -
Assentamento de Cerâmica Hh/m² 0,29 0,57 0,59 0,59 0,61 0,61 0,61 0,64 0,64 0,67 0,67 0,73 0,83 0,90 0,92 0,98 0,99 0,99 0,99
Assentamento de Pedra Natural Fachada Hh/m² 0,61 0,61 0,61 0,93 0,93 1,04 1,04 1,26 1,33 1,50 1,62 1,67 1,80 1,83 - - - - -
Assentamento de Perfil U Hh/m 0,24 0,27 0,29 0,29 0,30 0,30 0,30 0,33 0,35 0,39 0,80 0,81 0,86 0,86 0,86 - - - -
Chapisco Externo Hh/m² 0,10 0,12 0,13 0,18 0,18 0,18 0,18 0,19 0,20 0,20 0,20 0,20 0,22 0,24 0,25 0,31 0,37 0,37 0,39
Chapisco Interno Hh/m² 0,04 0,10 0,11 0,11 0,11 0,11 0,12 0,12 0,13 0,13 0,14 0,15 0,19 0,19 0,20 0,20 0,20 0,37 0,37
Cinta de Baldrame Hh/m³ 3,85 5,88 5,88 7,43 7,91 8,17 8,60 8,80 8,80 9,72 9,78 13,97 14,95 - - - - - -
Escavação em valas Hh/m³ 1,00 1,61 1,72 1,72 1,72 1,75 1,79 1,79 1,91 2,09 2,11 2,11 2,37 2,50 2,50 13,11 13,97 - -
Execução de Piso Morto Hh/m³ 0,23 0,23 0,25 0,25 1,16 1,25 2,52 2,55 2,68 2,85 2,99 2,99 3,03 10,21 10,21 10,21 10,98 11,11 -
Lançamento de Concreto Hh/m³ 2,58 2,98 3,95 3,95 6,68 10,19 10,21 10,21 10,21 10,73 11,25 11,86 12,12 15,36 15,36 16,67 16,67 25,00 -
Marcação de Alvenaria Hh/m 0,09 0,15 0,15 0,17 0,17 0,21 0,21 0,24 0,27 0,50 0,57 0,69 - - - - - - -
Montagem de Laje volterrana Hh/m² 0,58 0,58 0,58 1,97 2,07 2,07 2,18 2,34 2,86 6,23 6,23 7,69 7,69 - - - - - -
Reboco Externo Hh/m² 0,44 0,53 0,53 0,57 0,58 0,60 0,60 0,66 0,68 0,79 0,79 0,81 1,09 1,09 1,09 1,12 1,12 1,17 1,18
Reboco Interno Hh/m² 0,31 0,34 0,34 0,37 0,37 0,39 0,42 0,44 0,44 0,50 0,58 0,66 0,73 0,77 1,09 1,09 1,09 1,12 1,12
Regularização de Piso Hh/m² 0,27 0,33 0,34 0,34 0,37 0,37 0,37 0,38 0,40 0,40 0,40 0,45 0,57 0,57 0,61 0,61 0,61 0,61 0,66
Rejuntamento de Pedra Natural Hh/m² 0,06 0,16 0,21 0,29 0,31 0,35 0,38 0,38 0,45 0,45 0,47 0,47 0,57 - - - - - -

Tabela D.1 – Índices de produtividade obtidos nas visitas técnicas na unidade homem hora / quantidade de serviço.

Serviço Unidade Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4 Empresa 5 Empresa 6 Empresa 7 Empresa 8 Empresa 9 Empresa 10 Empresa 11 Empresa 12 Empresa 13 Empresa 14 Empresa 15 Empresa 16 Empresa 17 Empresa 18 Empresa 19
Alvenaria m²/h 2,79 2,79 2,67 2,63 2,60 2,60 2,53 2,50 2,50 2,21 1,48 1,22 0,67 0,58 0,58 0,58 0,58 0,37 0,37
Alvenaria de Baldrame m³/h 0,58 0,21 0,12 0,12 0,08 0,08 0,07 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,04 0,04 -
Alvenaria de Empenas m²/h 2,53 2,27 1,48 1,40 1,33 1,33 1,33 1,22 1,22 1,18 0,58 0,58 0,58 0,58 0,54 0,37 0,37 - -
Alvenaria de Pedra m³/h 0,25 0,25 0,20 0,20 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,12 0,10 0,10 0,10 0,08 0,08 - - - -
Aplicação Frio Asfalto m²/h 3,84 3,84 3,84 3,33 3,33 2,46 2,34 2,07 1,80 1,80 1,68 1,68 1,39 - - - - - -
Assentamento de Cerâmica m²/h 3,41 1,74 1,70 1,70 1,65 1,65 1,64 1,55 1,55 1,49 1,49 1,38 1,20 1,11 1,09 1,02 1,01 1,01 1,01
Assentamento de Pedra Natural Fachada m²/h 1,65 1,65 1,65 1,07 1,07 0,96 0,96 0,79 0,75 0,66 0,62 0,60 0,56 0,55 - - - - -
Assentamento de Perfil U m/h 4,17 3,77 3,50 3,50 3,32 3,32 3,30 3,02 2,87 2,54 1,26 1,23 1,16 1,16 1,16 - - - -
Chapisco Externo m²/h 10,20 8,33 7,95 5,68 5,68 5,57 5,57 5,33 5,06 5,06 5,06 5,06 4,48 4,09 4,00 3,20 2,70 2,70 2,56
Chapisco Interno m²/h 22,34 10,25 9,30 9,30 9,17 9,17 8,37 8,33 7,95 7,95 7,04 6,71 5,30 5,26 5,06 5,06 5,06 2,70 2,70
Cinta de Baldrame m³/h 0,26 0,17 0,17 0,13 0,13 0,12 0,12 0,11 0,11 0,10 0,10 0,07 0,07 - - - - - -
Escavação em valas m³/h 1,00 0,62 0,58 0,58 0,58 0,57 0,56 0,56 0,52 0,48 0,47 0,47 0,42 0,40 0,40 0,08 0,07 - -
Execução de Piso Morto m³/h 4,37 4,37 4,00 4,00 0,87 0,80 0,40 0,39 0,37 0,35 0,33 0,33 0,33 0,10 0,10 0,10 0,09 0,09 -
Lançamento de Concreto m³/h 0,39 0,34 0,25 0,25 0,15 0,10 0,10 0,10 0,10 0,09 0,09 0,08 0,08 0,07 0,07 0,06 0,06 0,04 -
Marcação de Alvenaria m/h 10,78 6,58 6,58 6,00 6,00 4,77 4,77 4,22 3,70 2,02 1,75 1,45 - - - - - - -
Montagem de Laje volterrana m²/h 1,73 1,73 1,73 0,51 0,48 0,48 0,46 0,43 0,35 0,16 0,16 0,13 0,13 - - - - - -
Reboco Externo m²/h 2,27 1,87 1,87 1,75 1,73 1,66 1,66 1,52 1,47 1,27 1,27 1,23 0,91 0,91 0,91 0,89 0,89 0,85 0,85
Reboco Interno m²/h 3,20 2,95 2,95 2,70 2,70 2,56 2,39 2,27 2,27 2,01 1,73 1,52 1,37 1,30 0,91 0,91 0,91 0,89 0,89
Regularização de Piso m²/h 3,75 2,99 2,95 2,95 2,70 2,70 2,70 2,62 2,49 2,49 2,49 2,20 1,75 1,75 1,65 1,65 1,65 1,64 1,52
Rejuntamento de Pedra Natural m²/h 17,05 6,10 4,76 3,40 3,23 2,86 2,63 2,63 2,20 2,20 2,12 2,12 1,74 - - - - - -

Tabela D.2 – Índices de produtividade obtidos nas visitas técnicas na unidade quantidade de serviço / hora.
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ANEXO E – Questionário preenchido pelas construtoras visitadas.


1. Planejamento e Controle de Produção Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4 Empresa 5 Empresa 6
1.1 São utilizado pacotes de trabalho? sim sim sim não sim
1.2 É obedecido um planejamento sequencial de serviços? sim sim sim não sim
2. Composição da Equipe
2.1 É utilizado equipe exclusiva para apoio à produção e transporte de
sim sim sim não sim
material?
3. Política de Incentivo
3.1 É utilizado alguma política de incentivo ou recompensa à produção? sim sim sim não sim
4. Serviços Auxiliares
4.1 Os serviços auxiliares (ex.: emestramento e piso ou limpeza) estão
não sim sim sim sim
incluídos nos índices utilizados?
5. Tipologia do Produto
5.1 Esses índices são utilizados para qualquer tipo de empreendimento
não sim sim sim sim
executado pela empresa?
6. Acabamentos Específicos

Não respondeu ao questionário.


6.1 Há treinamento para serviços específicos? sim sim sim não sim
7. Condições de Contorno
7.1 Os funcionários recebem algum tipo de projeto de paginação para
não não sim não sim
execução dos serviços?
7.2 O início do serviço é liberado apenas com todos os materiais e
não sim sim não sim
ferramentas já disponíveis no local?
8. Equipamentos e Ferramentas
8.1 Há incentivo para a utilização de ferramentas específicas? sim sim sim não sim
8.2 Há treinamento para a utilização de ferramentas específicas? sim sim sim não sim
9. Jornada de Trabalho
9.1 A empresa utiliza sistema de transporte particular para os
não sim nao não nao
funcionários?
9.2 A empresa realoca os tempos de intervalo para o início e/ou fim do
não sim nao não nao
expediente?
10. Regime de Contratação
10.1 Costuma-se utilizar subempreiteiros e terceirizados para execução dos
sim sim sim não sim
serviços?
10.2 É exigido experiência para a contratações de profissionais? não sim sim não sim
11. Condições Ambientais
11.1 Os índices de produtividade utilizados levam em conta o nível de
sim não sim não sim
dificuldade do serviço?
12. Condições Sociais
12.1 Existe algum programa de apoio social (ex.: alfabetização e tratamento
dentário) disponível aos funcionários? não não sim não sim
1. Planejamento e Controle de Produção Empresa 7 Empresa 8 Empresa 9 Empresa 10 Empresa 11 Empresa 12
1.1 São utilizado pacotes de trabalho? não não sim sim sim
1.2 É obedecido um planejamento sequencial de serviços? não não sim sim sim
2. Composição da Equipe
2.1 É utilizado equipe exclusiva para apoio à produção e transporte de
não não sim sim sim
material?
3. Política de Incentivo
3.1 É utilizado alguma política de incentivo ou recompensa à produção? não não sim sim sim
4. Serviços Auxiliares
4.1 Os serviços auxiliares (ex.: emestramento e piso ou limpeza) estão
sim sim sim sim sim
incluídos nos índices utilizados?
5. Tipologia do Produto
5.1 Esses índices são utilizados para qualquer tipo de empreendimento
sim sim sim sim sim
executado pela empresa?
6. Acabamentos Específicos

Não respondeu ao questionário.


6.1 Há treinamento para serviços específicos? não não sim sim sim
7. Condições de Contorno
7.1 Os funcionários recebem algum tipo de projeto de paginação para
não não sim não sim
execução dos serviços?
7.2 O início do serviço é liberado apenas com todos os materiais e
não não sim sim sim
ferramentas já disponíveis no local?
8. Equipamentos e Ferramentas
8.1 Há incentivo para a utilização de ferramentas específicas? não não sim sim sim
8.2 Há treinamento para a utilização de ferramentas específicas? não não sim sim sim
9. Jornada de Trabalho
9.1 A empresa utiliza sistema de transporte particular para os
não não nao sim nao
funcionários?
9.2 A empresa realoca os tempos de intervalo para o início e/ou fim do
não não nao sim nao
expediente?
10. Regime de Contratação
10.1 Costuma-se utilizar subempreiteiros e terceirizados para execução dos
não não sim sim sim
serviços?
10.2 É exigido experiência para a contratações de profissionais? não não sim sim sim
11. Condições Ambientais
11.1 Os índices de produtividade utilizados levam em conta o nível de
não não sim não sim
dificuldade do serviço?
12 Condições Sociais
12.1 Existe algum programa de apoio social (ex.: alfabetização e tratamento
dentário) disponível aos funcionários? não não sim não sim
1. Planejamento e Controle de Produção Empresa 13 Empresa 14 Empresa 15 Empresa 16 Empresa 17 Empresa 18
1.1 São utilizado pacotes de trabalho? sim sim sim sim sim não
1.2 É obedecido um planejamento sequencial de serviços? sim sim sim sim sim não
2. Composição da Equipe
2.1 É utilizado equipe exclusiva para apoio à produção e transporte de
sim sim sim sim sim não
material?
3. Política de Incentivo
3.1 É utilizado alguma política de incentivo ou recompensa à produção? sim sim sim sim sim não
4. Serviços Auxiliares
4.1 Os serviços auxiliares (ex.: emestramento e piso ou limpeza) estão
sim sim sim não não sim
incluídos nos índices utilizados?
5. Tipologia do Produto
5.1 Esses índices são utilizados para qualquer tipo de empreendimento
sim sim sim não não sim
executado pela empresa?
6. Acabamentos Específicos
6.1 Há treinamento para serviços específicos? sim sim sim sim sim não
7. Condições de Contorno
7.1 Os funcionários recebem algum tipo de projeto de paginação para
não não sim não não não
execução dos serviços?
7.2 O início do serviço é liberado apenas com todos os materiais e
sim sim sim não não não
ferramentas já disponíveis no local?
8. Equipamentos e Ferramentas
8.1 Há incentivo para a utilização de ferramentas específicas? sim sim sim sim sim não
8.2 Há treinamento para a utilização de ferramentas específicas? sim sim sim sim sim não
9. Jornada de Trabalho
9.1 A empresa utiliza sistema de transporte particular para os
sim sim nao não não não
funcionários?
9.2 A empresa realoca os tempos de intervalo para o início e/ou fim do
sim sim nao não não não
expediente?
10. Regime de Contratação
10.1 Costuma-se utilizar subempreiteiros e terceirizados para execução dos
sim sim sim sim sim não
serviços?
10.2 É exigido experiência para a contratações de profissionais? sim sim sim não não não
11. Condições Ambientais
11.1 Os índices de produtividade utilizados levam em conta o nível de
não não sim sim sim não
dificuldade do serviço?
12 Condições Sociais
12.1 Existe algum programa de apoio social (ex.: alfabetização e tratamento
dentário) disponível aos funcionários? não não sim não não não
1. Planejamento e Controle de Produção Empresa 19 Construtora Tríade
1.1 São utilizado pacotes de trabalho? não não
1.2 É obedecido um planejamento sequencial de serviços? não não
2. Composição da Equipe
2.1 É utilizado equipe exclusiva para apoio à produção e transporte de
não sim
material?
3. Política de Incentivo
3.1 É utilizado alguma política de incentivo ou recompensa à produção? não não
4. Serviços Auxiliares
4.1 Os serviços auxiliares (ex.: emestramento e piso ou limpeza) estão
sim sim
incluídos nos índices utilizados?
5. Tipologia do Produto
5.1 Esses índices são utilizados para qualquer tipo de empreendimento
sim sim
executado pela empresa?
6. Acabamentos Específicos
6.1 Há treinamento para serviços específicos? não não
7. Condições de Contorno
7.1 Os funcionários recebem algum tipo de projeto de paginação para
não não
execução dos serviços?
7.2 O início do serviço é liberado apenas com todos os materiais e
não não
ferramentas já disponíveis no local?
8. Equipamentos e Ferramentas
8.1 Há incentivo para a utilização de ferramentas específicas? não não
8.2 Há treinamento para a utilização de ferramentas específicas? não não
9. Jornada de Trabalho
9.1 A empresa utiliza sistema de transporte particular para os
não não
funcionários?
9.2 A empresa realoca os tempos de intervalo para o início e/ou fim do
não não
expediente?
10. Regime de Contratação
10.1 Costuma-se utilizar subempreiteiros e terceirizados para execução dos
não não
serviços?
10.2 É exigido experiência para a contratações de profissionais? não sim
11. Condições Ambientais
11.1 Os índices de produtividade utilizados levam em conta o nível de
não não
dificuldade do serviço?
12 Condições Sociais
12.1 Existe algum programa de apoio social (ex.: alfabetização e tratamento
dentário) disponível aos funcionários? não não

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