Вы находитесь на странице: 1из 5
ade cncitads flosoha da sensagso/ Christoph Tarcke- 7 Teas dutores A o se alitora da U AS ian fetal] € amipunas ada Unicamp, 2 1 Hibs Toole ¢ Sento semsagies 4 Faologia 5 Teoria ring Alvaro Soares. 1. Teale be Indices para catdlogo sistemitice: ints € vensagiies Titulo oniginal: Ervegre Gecellichaft Copyright © by Verlag C, H. Beck oHG, Copyright © by Christoph Titcke funchen 2002 Copyright © 2010 by Editora da Unicamp Nenu parte desta publicagio pode ser gravada, armazenada em sistema cletinivo, fotocopiada, reproduzida por meios me ‘our outiosquaisquc sem autorizagio previa do editor Edivora da Unicamp Rua Caio Graco Prado, $0 ~ Campus Unicamp crt 1 5083-892 ~ Campinas ~ sp ~ Brasil “Tel./Fax: (19) 3521-7718/7728 wwweditorunicamp.br = yeni aeditoraunicamp br C10 ORIGINALMENTE, SENSAGAO SIGNIFICOU nada mais do que percepgio. Nos dias atuais, entende-se principalmente como sensagio aquilo que, mag- neticamente, atrai a percepea © espetacular, © chamativo. Deslocamento, condensagées ¢ contracées de significado fazem parte do cotidiano de cada lingua viva. Evento significou primeiramente um acontecimento totalmente geral. Até o momento a palavra é empregada para acontecimentos totalmen- fe especiais: atos do Estado, entrega de prémios, estreias, vernissages, concer- tos ere. Cada assunto comum era antigamente um affair, antes de ser adotado como um assunto delicado de Estado ou de amor. Vicio, ou dependéncia, sig- nificou principalmente doenga. Nos dias atuais, tal palavra é aplicada apenas em relagao a determinados estimulantes. Também o deslocamento na palavra “sensagao” — da percepgao totalmente comum para a percepgao do incomum ¢ finalmente para este préprio incomum — seguiu este padrao: do geral para 0 particular. Mas mesmo isso nao é nada especial, ou seja, ¢ apenas um de mui- tos exemplos em relagao a como a lingua se especializa, afia, enfatiza — um caso especial da linguistica. 6 que neste caso 0 pequeno deslocamento de significado é a abreviagao linguistica para deslocamentos, rejeigdes, descartes ¢ revolugées sociais em maior escala. A sociedade moderna se ara como nenhu- ma sociedade anterior. Seu progresso tecnocientifico minou tudo aquilo que pareceu ser natural: relagdes estabelecidas de trabalho, de proptiedade ¢ patri- moniais, h4bicos superados, rituais, fundamentagdes de crengas, ritmos e tenses de vida comuns, velocidade, formas de pensamento e de percepcio. Nada é dbvio mais. Somente o inconstante se tornou constante: o estado de sse estado teve na sua uma inquietude geral, de excitagio, de efervescéncia. aurora, nos séculos XVIII ¢ XIX, algo de extremamente promissor. Com boas 9 DADE PNET um sinal de que a hum anid, ou lad r visto come de & * qe a Rey Jo pode s¢ Em todaa miséri Me ado pé Oly, va, de autoculpav ya "menoridade 3” sc, concomitantemente, 7 abr : A Perspece, razio, na qual as pessoas agiriam a razitos tal como demonstram at conte idirecionada pel : = moi ima era Py solidaria€ produely eth Parte, forma solid Je engrenagem maquin adas de wma grace “va se fechou. Mas a efervese . , essa perspec -ongestionou. Porém, quanto mais [hy fal 0 ee a a poderia acionar, mais dificil pera je vodos procuremn COM suas Forgas gn a Caer mesmo que seja apenas um me Existe orientagio, apo'o & f momento até o infinito, coloca-se a di MPa nea dena pasar nas celssincontéveis mg mente de Ncia geral encrclag i No século XX giminuiu. Pelo contr c ONtray ata tal Mento Posigig MENIOs ¢ rande valvula, cujaal : mais fa pode suporti-la, ciona aquilo que proporcio fugaz. ak ato vis um repleco apar: ; 7 men di ees aqueles mai: rears sem sist ireci destacam tanto que provocam uma percep¢ao que permanece. a is se dest I : ‘os quais de estimulos dos meios de comunicagao de massa ue compete a torrente dec sag aa fazer parte dessas sensacdes. Ninguém consegue dominé-los. Nem o mai vsante invelectual que torce o nariz consegue fechar-se diante dos estimulos distinto intelectual qu ° i ‘olha dos temas e das pal de tal modo que o sentido de sua atengio, a ese ee cempo ¢ 0 ritmo de seus pensamentos nao conseguiem permanecer sem ser po, persistentes, os que “fazem s, eles molestados de alguma forma. Em curtas palavras, é chegado o moments de se falar de uma sociedade da sensagao. Entretanto, essa palavra nao sugere a entrada da humanidade uma nova época, al como fizeram as palavras “sociedade ps-industrial”, “pds-modern “de risco’, ou “da informacio’, todas palavras chamativas e desviantes. $é Porque asociedade altamente “tecnificada” nao apresenta mais as caracteristics méquinas que ofegam e que exalam vapor e trabalhadores stiados, n: au la nao sea mas uma sociedade industrial, mas sim que penetra mi camente, com sua produtividade miiltiplae refinada, Isso também nao significa que uma sociedade, que arsenal técnico ¢ seu design, e cada vex mais nao seria mais moderna sé porque ela s tais como 40 significa ictoeletroni- em todas as dreas de trabalho, diariamente moderniza seu rapidamente produz seu capital, afrouxou suas forma réi como. s de organizagio, de a Bauhaus, nao mais comunica £0 operdrio ou nao mais cultivao estilo de vida, resso da geracio dos aves, Como se esses de nosso tempo e nao de relagio ¢ de expressao, ndo mais const como a burguesia ¢ o movimen © otimismo pelo prog Imponderiveis fossem algo especial iscos. sociedades arcai- 10 PREFACIO eas que Foram expostas aos animals selvigens, As epidemlas e& fome. Como se a informagao importasse somente desde 0 final do século XX, como ce a for. naga da von sleraens ce nenlelde-comiivel if niin atamapanhasre 9 criaga um comércio a distincia ou de mo se hoje fossemos até mais “sibios” do que andigamente apenas porque somos continuamente inundados com impresses audiovisuais. Recentemente, a palavra da “sociedade pds-secular” circula sob aimpressao de uma ofensiva global fundamentalista. Como sea secularizagio fosse, em algum lugar do mundo, um fatojé decidido que faz agota um rollback, um recuo forgado religioso. Como sea secularizagao, direta ¢ exclusivamente, tivesse provocado o bota-fora da religiao do contrato social, e nao ela mesma jA se tivesse, desde 0 inicio, obstaculizado, estabelecendo, desta forma, uma nova instancia do destino, a qual descarta e aceita, vez por outra, de forma tio inescrutavel, como se fosse um deus calvinista, que divulga o seu proprio culto seu incensério: 0 mercado mundial. A pressio de proclamar novos tipos de sociedade é uma caracteristica da sociedade da sensacio, ¢ ela nao é nova, pois ha séculos jd se trama. Ela também jd foi nomeada A sociedade do espetaculo. Guy Debord, o cabeca da “Interna- cional Situacionista’, que representou, com sua ligagao obliqua de Marx ea vanguarda estética, um verdadeiro acento colorido no marxismo cinzento dos anos 50 ¢ 60 do século passado, marcou a ferro e fogo, sob esse titulo, 0 espeta- culo midiatico como espetaculo de feira transformado, o chamativo audiovi sual como propaganda alavancada de mercadorias, 0 culto imagético como fetichismo da mercadoria estetizado, o modern como o apogeu do arcaico!, E, assim, ele compée uma lista de temas do topico posto aqui em discussio. Entretanto, isso ocorre na forma de um projeto que tangencia, de modo genial, © espago, o tempo € a histéria, e que raramente aprofunda a andlise, como se isso nao fosse necessério, como se o trabalho de base da critica social ja tivesse sido feito e bastasse saber o que sio 0 capitalismo € 0 fetiche da mercadoria e a tinica coisa que restasse fosse descobrit seus disfarces mais recentes, Isso é muito ingénuo. Tao certo se deve ter um conceito de capitalismo para concei- tuar suas mudangas, tampouco sua estetizagao espetaculat é apenas uma nova roupagem que se precisa tirar para “desmascari-lo” como um velho conhecido. Essa estetizagao aderiu ao capitalismo, é a sua pele, ¢ nio seu envoltétio — ¢ urge, até mesmo os conceitos, os quais sio conhecidos, pegi-lo de forma mais 1G. Debord, Die Gesellschaft des Spektakels, Hamburgo,1978 (1967). to ™“"2aomn0vam cais aquilo que fi quand, sig om smo na Jo. Feticht eracular. ny to ano no espe! Pochc ton : jo por meio do rufar de ta audiovisual , ns6rio P ee my Fe daexplorsy o. E sees: ¢ rufar do tambo, gt ee poréncias de conexdes neurais clemen a ent, Jucionar : entity re = coda cultura, entao a palavra “fey ju maneccomest Tarde toda cul ae Palavra “revolye na bas : ista no vocabulario soc: 5 i ayquais forma x que nunca Fora Prev DD il lisa, Tudois, fanga . latanto uma 4 ‘0 adquire uma nuans Ho espeticlo demanda fant» ma HLIMINASEO Nedegg no prego . éfico-histérica é ex inciso no PSY” eolgica quanto flos6 ReOrEico soc siolégica, psicanallt I ‘serio com a Sociedade do espetdculo, Ele lah este livro co! : ora Naverdade, ese li vgs de uma forma que dele quase nada restar jo de esto Hoa um panorama dos atuais fendmenos de eng se conser, mmas témn uma longa preliminar, Para compreeniy se Petode do acumulado e congestionado, deve-se comecy 0 ate Pre iniio, Porisso, segundo capitulo segue 0 gradaivo xe, Peer onsata so um processo de constituigao social, ou sea, comp, sr cmederna se formou numa massa de excitagao. O que parece, do pon tim movimento progressivo social enfitico e semantico revels 0 proj “ Oprimeiro capi Tao efémeros eles podet socie de-vistamoderno, se, entretanto, inesperadamente, um retrocesso aos remotos tempos cinzentos, quando se volta mais ainda e e considera uma perspectiva histérico-humana O terceiro capitulo trata disso, Apenas por conta do que provoca sensagies do que chama aatencao, das sensagées primevas que penetram na carne e no oso, pode-se formar o sensério humano especifico. A violéncia dessas sensagées, tio abaladora quanto constituinte, tem um nome teolégico: epifania do sagrado quarto capitulo mostra como essa epifania se multiplica e se inflaciona na modernidade até chegara se tornar irreconhecivel, ou seja, na forma dos chogus audiovisuais. Eles sao aplicados como injecdes, tal como se mostra no quinto capitulo. Els fazem o sistema netvoso dependente ¢ viciado de sensagoes oO vicio deseja mais do que o material viciante pode dar-lhe. Na medidaem ae on Constituigao social geral, tem de ser com Nadaémuisfontaeot ‘anicamente, como refigio da utopia. issal do que as sensagdes, Quem deseja decifrar sus artimanhas é, has é afinal, sugado até “4g ltimas coisas’, “o am deira qi repérte dentes, piada d exager a0 vivo ou des estado éverd Apres se refl dos ex se trat tamer nosa: nao n nalist canaii perm cresc perm deser

Вам также может понравиться