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Sugestão de resposta:
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Sugestão de resposta:
A resposta sugerida na presente obra é que as receitas de brekage não atendem o critério
do ponto de transferência. Considerando que parte da receita de breakage é reconhecida
no resultado com base na parcela dos pontos que se espera que não sejam resgatados,
mesmo antes da sua expiração, verifica-se que, nesse momento, não houve efetiva
transferência dos riscos e benefícios (ocorre o reconhecimento da receita antes do ponto
de transferência, conforme item 1, alínea (a), destacado no parágrafo baseado em
Hendriksen & Van Breda (2010).
Sugestão de resposta:
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A receita poderia ser totalmente reconhecida quando da expiração dos pontos, conforme
o momento 2 destacado no parágrafo baseado em Hendriksen & Van Breda (2010).
Nesse momento não existe mais qualquer possibilidade de resgate dos pontos por parte
dos clientes. Esse procedimento postergaria as receitas para períodos futuros e
armazenaria por mais tempo a conta receitas diferidas (passivo).
Entendemos que parece não existir fundamento teórico que suporte o reconhecimento
da receita após a transferência dos riscos e benefícios (momento 3 destacado no
parágrafo baseado em Hendriksen & Van Breda (2010)).
Capítulo 3 – Contratos de Construção
Sugestão de resposta:
Sendo assim, para os imóveis que já foram vendidos, a entidade pode transferir ao
comprador o controle, os riscos e os benefícios da propriedade do imóvel em construção
em seu estágio atual de acordo com a evolução da obra. Portanto, o reconhecimento da
receita deve ocorrer de forma proporcional ao andamento da construção. Esse é um
ponto importante a ser observado: se houve a transferência contínua dos riscos e
benefícios significativos sobre o imóvel em construção, o reconhecimento da receita e
custos deve ser efetuado a medida que ocorre a transferência desses riscos e benefícios
significativos.
Sugestão de resposta:
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Sugestão de resposta:
Sugestão de resposta:
a) Os itens 22 a 24 do CPC 17 (R1) determinam, de forma geral, que as receitas devem ser
reconhecidas quando a conclusão de um contrato de construção puder ser estimada com
confiabilidade, seu valor puder ser mensurado com confiabilidade e for provável que os
benefícios econômicos associados ao contrato fluirão para a entidade.
“Os custos do contrato, cuja probabilidade de recuperação não seja provável, devem ser
reconhecidos imediatamente como despesa. Exemplos de circunstâncias em que a
recuperação dos custos de um contrato incorridos pode não ser provável, e em que os
custos do contrato devem ser reconhecidos imediatamente como despesa, incluem
contratos:
(a) que não dispõem de instrumentos de coerção para seu cumprimento integral, isto é,
sua validade pode ser seriamente questionada;
3. Verifica-se a partir da nota explicativa # 2.24 que a Rossi Residencial S.A. alterou
seus procedimentos de reconhecimento de receitas em 2011. Quais os motivos pelos
quais a companhia alterou seus procedimentos de reconhecimento de receitas?
Quais os procedimentos anteriores e atuais adotados pela companhia?
Sugestão de resposta:
A Rossi Residencial S.A. informou em nota explicativa que tais alterações são
decorrentes de uma revisão de práticas contábeis adotadas, com intuito de
aprimoramento do conjunto de suas demonstrações financeiras. A entidade enquadrou
essas modificações dentro das previsões do CPC 23.
Resposta:
(a) que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em
despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros
componentes da mesma entidade);
(b) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das
operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao
segmento e para a avaliação do seu desempenho; e
Desta forma, o segmento “Mineração e Logística” pode gerar dúvidas quanto à sua
agregação para divulgação por segmentos, dado que apenas os itens C e D poderiam
corroborar a definição de segmento dada pela USIMINAS, entretanto a empresa não
divulga se as operações de mineração e logística têm os mesmos clientes ou se estão
atreladas pelo método de distribuição. Vale ressaltar que as apresentações da empresa
para Acionistas destacam apenas o segmento de Mineração.
Com relação à agregação de outros segmentos, acredita-se que isto não é possível dada
a diferença entre a natureza dos produtos e serviços de cada segmento.
Resposta:
De acordo com o item 13 do CPC 22, a entidade deve divulgar separadamente as
informações sobre o segmento operacional que atenda a qualquer um dos seguintes
parâmetros:
(a) sua receita reconhecida, incluindo tanto as vendas para clientes externos quanto as
vendas ou transferências intersegmentos, é igual ou superior a 10% da receita
combinada, interna e externa, de todos os segmentos operacionais;
(i) lucro apurado combinado de todos os segmentos operacionais que não apresentaram
prejuízos; e
(c) seus ativos são iguais ou superiores a 10% dos ativos combinados de todos os
segmentos operacionais.
Resposta:
Resposta:
De acordo com o item 28, a entidade deve fornecer conciliações dos seguintes
elementos:
(a) o total das receitas dos segmentos divulgáveis com as receitas da entidade;
(b) o total dos valores de lucro ou prejuízo dos segmentos divulgáveis com o lucro ou o
prejuízo da entidade antes das despesas (receitas) de imposto de renda e contribuição
social e das operações descontinuadas. No entanto, se a entidade alocar a segmentos
divulgáveis itens como despesa de imposto de renda e contribuição social, a entidade
pode conciliar o total dos valores de lucro ou prejuízo dos segmentos com o lucro ou o
prejuízo da entidade depois daqueles itens;
(c) o total dos ativos dos segmentos divulgáveis com os ativos da entidade;
(d) o total dos passivos dos segmentos divulgáveis com os passivos da entidade, se os
passivos dos segmentos forem divulgados de acordo com o item 23;
(e) o total dos montantes de quaisquer outros itens materiais das informações
evidenciadas dos segmentos divulgáveis com os correspondentes montantes da
entidade.
Com base nas conciliações demonstradas pela USIMINAS nas notas explicativas,
podemos afirmar que elas estão de acordo com o CPC 22, uma vez que, no caso do
resultado, a reconciliação entre o resultado contábil e o EBITDA está apresentada e, no
caso do total de ativos e passivos, a informação contábil é a base do relatório analisado
pela administração, e o único item de reconciliação são as transações entre segmentos.
Capítulo 5 – Ativos Biológicos
Sugestão de resposta: O CPC 29 define que ativo biológico é “um animal e/ou uma
planta, vivos”. Consequentemente, os ativos biológicos da Klabin são suas plantas
vivas, especificamente, são seus pinus e seus eucaliptos vivos plantados e cultivados nas
suas florestas. Vale destacar que os ativos biológicos não se referem às terras da
floresta, mas sim ao cultivo e ao plantio que nelas se localizam. Ou seja, são ativos
biológicos apenas as culturas que estão sobre os 242 mil hectares de florestas plantadas
e não propriamente os 242 mil hectares de terras.
No que se refere aos produtos agrícolas, cumpre retomar o CPC 29, que define produção
agrícola como “o produto colhido de ativo biológico da entidade”. Logo, os produtos
agrícolas da Klabin são os pinus e os eucaliptos colhidos dos plantios e dos cultivos das
florestas (não mais vivos). Cumpre salientar que os produtos agrícolas são apenas
aqueles obtidos no momento da colheita e não aqueles derivados do posterior
processamento, como toras de madeira e celulose.
Produtos resultantes do
Ativos biológicos Produtos agrícolas processamento após a
colheita
Figura 1 Ativos biológicos, produtos agrícolas e produtos resultantes do processamento após a colheita
na Klabin
31/12/2012 31/12/2011
ATIVO Valor % Valor %
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 2.517.312 18% 2.341.064 18%
Títulos e valores mobiliários 240.077 2% 221.260 2%
Contas a receber 981.986 7% 821.148 6%
Estoques 0% 0%
Produtos acabados 123.358 1% 129.714 1%
Matérias-primas 115.924 1% 122.456 1%
Madeiras e toras 99.999 1% 111.193 1%
Combustíveis e lubrificantes 6.133 0% 6.731 0%
Material de manutenção 122.355 1% 128.982 1%
Provisão para perdas -11.625 0% -3.127 0%
Outros 17.514 0% 10.269 0%
Impostos e contribuições a recuperar 135.310 1% 100.619 1%
Despesas antecipadas e outros ativos
83.747 1% 93.173 1%
circulantes
Não Circulante 0% 0%
Realizável a longo prazo 374.045 3% 400.132 3%
Investimentos 462.193 3% 618.029 5%
Imobilizado 5.379.426 38% 4.917.083 39%
Ativos biológicos 3.441.495 24% 2.715.769 21%
Intangíveis 8.654 0% 7.100 0%
TOTAL DO ATIVO 14.097.903 100% 12.741.595 100%
Sugestão de resposta: O controle dos ativos biológicos pode ser evidenciado pela
propriedade legal e a Klabin mostra ter a propriedade própria ou arrendada dos 242 mil
hectares nos quais se localizam o cultivo e o plantio dos pinus e dos eucaliptos. No que
se refere aos benefícios econômicos futuros, destaca-se que os produtos agrícolas (pinus
e eucaliptos) são advindos dos ativos biológicos (cultivo e plantio de florestas de pinus
e de eucaliptos) e proporcionarão a entrada de recursos econômicos pela sua venda a
terceiros e pelo seu uso na produção de celulose para confecção de papéis e de
embalagens.
O CPC 29 não traz orientações específicas sobre o cálculo do valor justo, uma vez que o
tema é escopo do Pronunciamento Técnico CPC 46 – Mensuração do Valor Justo.
Segundo esse pronunciamento, o valor justo pode ser determinado com base em três
distintos níveis de informação: (1) preços de ativos idênticos cotados (não ajustados) em
mercados ativos (informações de Nível 1); (2) preços de ativos similares cotados em
mercados ativos, preços de ativos idênticos cotados em mercados não ativos, ou preços
calculados de acordo com informações observáveis, como, taxas de juros, volatilidades
e spreads (informações de Nível 2); e (3) preços calculados de acordo com informações
não observáveis (informações de Nível 3). Prioridade deve ser dada à determinação do
valor justo com base em informações de Nível 1.
Nos anos iniciais (até o terceiro ano para o eucalipto e até o quinto ano para o pinus), os
ativos biológicos da Klabin são mensurados com base nos custos históricos, pois se
enquadram na situação em que seu valor justo se aproxima do custo. Segundo a
administração da Klabin, isso ocorre porque a pequena transformação biológica que
ocorre no momento inicial da plantação não impacta materialmente o valor justo.
Para determinação desse fluxo de caixa líquido, a Klabin define três principais
premissas: (1) estimativa do volume de produtividade das florestas; (2) preços dos pinus
e dos eucaliptos; e (3) taxa de desconto.
(1) A produtividade das florestas é determinada com base em análises estratificadas das
espécies, do material genético, do regime de manejo florestal, do potencial produtivo, da
rotação e da idade das florestas. O conjunto dessas características compõe um índice
denominado IMA (Incremento Médio Anual), expresso em metros cúbicos por
hectare/ano.
(2) Os preços dos pinus e dos eucaliptos, denominados em R$/metro cúbico, são obtidos
através de pesquisas de preço de mercado, divulgados por entidades especializadas, e/ou
referem-se aos preços praticados pela Klabin em vendas para terceiros. Os preços são
deduzidos dos seus custos associados, o que inclui: (a) os custos de capital referente a
terras; (b) os custos necessários para colocação dos ativos em condição de venda ou de
consumo; (c) os gastos com plantio (que se referem aos custos de formação dos ativos
biológicos); e (d) a exaustão dos ativos biológicos (com base na quantidade de madeira
cortada, avaliada por seu valor justo).
(3) A taxa de desconto, por sua vez, corresponde ao WACC (Custo de Capital
Ponderado) da Klabin.
7) Considerando que algumas premissas usadas na mensuração do valor justo
podem ser facilmente identificadas e verificadas enquanto outras podem não ser
observáveis, relate o grau percebido de verificabilidade e de subjetividade para as
premissas relacionadas na questão 6 (se aplicável).
Sugestão de resposta: A premissa relativa à produtividade das florestas possui alto grau
de verificabilidade, pois é possível observar se, a cada ano, há ou não, em média, maior
produção de pinus e de eucaliptos em um mesmo hectare plantado.
As premissas relativas aos preços dos pinus e dos eucaliptos, e dos seus custos
associados, permanecem sendo verificáveis, mas já implicam em certo grau de
subjetividade. A seleção das pesquisas de mercado, a mensuração do custo de capital
das terras, a determinação dos custos necessários para colocar o ativo em condições de
venda, o método de custeio adotado para mensuração do custo de formação do ativo
biológico e a apuração da exaustão estão permeadas a projeções. Essas projeções são
estimadas, em maior ou menor extensão, com subjetividade, ou seja, não são tão
facilmente verificáveis.
9) Antes da vigência do CPC 29, o valor do cultivo e do plantio dos pinus e dos
eucaliptos na Klabin somente era aumentado (debitado) com novos plantios e
diminuído (creditado) pela exaustão, de acordo com a quantidade de madeira
extraída. E com a vigência do CPC 29, como se dá o aumento (débito) e a
diminuição (crédito) do valor pelo qual estão mensurados os ativos biológicos da
Klabin? Quais são as contas movimentadas em contrapartida a esse aumento ou a
essa diminuição?
Sugestão de resposta: Com o CPC 29 foi trazida a perspectiva de valor justo e o valor
do cultivo e do plantio dos pinus e dos eucaliptos na Klabin, apesar de permanecer
sendo ampliado (debitado) pelo custo incorrido em novos plantios, passou a ser
aumentado também pela variação do valor justo. A variação do valor justo ocorre em
função do aumento do preço e do crescimento do cultivo (o valor justo de pinus com
dez anos, por exemplo, é maior do que aquele que era aos nove anos). A diminuição
(crédito) do valor do cultivo e do plantio dos pinus e dos eucaliptos na Klabin
permanece ocorrendo pela exaustão, só que essa não considera apenas o custo exaurido,
mas também o valor justo que foi consumido na colheita dos ativos biológicos.
Ademais, no caso de o valor justo do ativo ser inferior ao que estava reconhecido no
exercício anterior, há a diminuição (crédito) do saldo da conta pela variação negativa do
valor justo.
O débito decorrente do plantio ativa custos, tais como sementes, mudas, fertilizantes,
água, energia elétrica, que em algum momento incumbiram em saída de caixa ou em
assunção de contas a pagar. Já o débito referente à variação do valor justo é registrado
em contrapartida a uma conta de receita do exercício. O crédito referente à exaustão,
tanto do custo quanto do valor justo, é registrado em contrapartida aos estoques, que
serão utilizados no processo produtivo, ou ao custo dos produtos vendidos dos produtos
agrícolas diretamente vendidos a terceiros. O crédito da variação negativa do valor
justo, por sua vez, é reconhecido em contrapartida ao débito de uma despesa no
resultado.
10) A Klabin possui uma reserva de lucros que designa como “reserva de ativos
biológicos”. O que a Klabin registra nessa reserva e qual é sua classificação
segundo a legislação societária? Qual motivo pode ter levado a Klabin a constituir
essa reserva?
A Klabin optou por constituir essa reserva para evitar que as variações positivas do
valor justo dos ativos biológicos ainda não realizadas financeiramente fossem
distribuídas na forma de dividendos. Considerando a expressividade da variação do
valor justo no resultado da Klabin (40% do lucro bruto de 2012, conforme discorrerá a
questão 11), pode-se deduzir que a distribuição antecipada de valores não realizados
financeiramente poderia trazer problemas à liquidez da entidade.
11) Segundo o CPC 29, deve haver divulgação do ganho ou da perda decorrente da
alteração do valor justo entre o período corrente e o período inicial. Se a Klabin
tiver ativos biológicos mensurados a valor justo, responda a qual percentual do
lucro bruto esse ganho ou essa perda correspondeu em 2012 e em 2011, e em
quanto aumentou ou diminuiu de 2011 a 2012.
Sugestão de resposta:
31/12/2009 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2012
Variação de preço (152.336) 75.455 102.999 290.705
Queda do preço dos Aumento do preço Aumento do
Aumento do preço
pinus e dos eucaliptos dos pinus e dos preço dos pinus e
Possíveis fatores pinus e dos eucaliptos;
(crise); eucaliptos; dos eucaliptos;
associados: Redução da taxa de
Aumento da taxa de Redução da taxa de Redução da taxa
desconto.
desconto. desconto. de desconto.
Variação de
mudança física 216.913 373.170 167.578 595.283
(crescimento)
Aumento da
Aumento da Aumento da Aumento da
produtividade
produtividade produtividade produtividade projetada
Possíveis fatores projetada da
projetada da floresta; projetada da floresta; da floresta;
associados: floresta;
Redução da taxa de Redução da taxa de Redução da taxa de
Redução da taxa
desconto. desconto. desconto.
de desconto.
Capítulo 6 – Concessões
Sugestão de resposta:
2) Com base nas Notas Explicativas acima apresentadas quais são os riscos e
benefícios associados a essa concessão (obrigações e direitos da companhia)? E
quanto ao risco da demanda por energia elétrica, quem assume: a concedente
(União) ou a concessionária (Cemig Distribuição S.A.)?
Sugestão de resposta:
3) Caracterize os ativos vinculados à concessão. Por que esses ativos não estão
registrados como parte do imobilizado da companhia?
Sugestão de resposta:
Sugestão de resposta:
6) Suponha que parte dos ativos da concessão seja fornecida pela concedente
como parte da remuneração a ser paga pela concedente. Neste caso, estes ativos
se constituíram como subvenções governamentais?
Sugestão de resposta:
De acordo com o item 27 do ICPC 01 (R1), nesse caso, eles não se constituem como
subvenções governamentais conforme definido no CPC 07 – Subvenção e
Assistência Governamentais. Portanto, “esses outros ativos devem ser registrados
como ativos do concessionário, avaliados pelo valor justo no seu reconhecimento
inicial. O concessionário deve registrar um passivo relativo a obrigações não
cumpridas que ele tenha assumido em troca desses outros ativos”.
Sugestão de resposta:
Sugestão de resposta:
[…]
NOTA EXPLICATIVA 16
Em 11 de setembro de 2012 foi editada a Medida Provisória 579, que trata das
renovações das concessões.
O parecer dos auditores independentes (Deloitte), apesar de sem ressalvas, conta com
algumas ênfases. Dentre elas, consta:
a) Conforme descrito nas notas explicativas no. 2.6(i) e 13, os bens do imobilizado
da atividade de geração de energia elétrica no regime de produção independente são
depreciados pelo seu prazo estimado de vida útil e os ativos financeiros relacionados
às atividades de distribuição de gás natural foram determinados pela Administração
assumindo indenização do respectivo poder concedente, considerando-se os fatos e
circunstâncias que estão mencionados nas referidas notas. À medida que novas
informações ou decisões dos órgãos reguladores ou dos poderes concedentes sejam
conhecidas, o atual prazo de depreciação dos ativos imobilizados ou a forma de
realização do ativo financeiro poderão ou não ser alterados. Nossa opinião não
contém ressalva relacionada a esse assunto.
“Companhia entende que os números divulgados pela SFF ainda são provisórios e
foi divulgado por um montante substancialmente inferior às suas expectativas e, por
esta razão está em discussão com a Agência dos valores a serem homologados.
Dessa forma, ainda não é possível estimar os valores definitivos da BRR a serem
homologados pela Diretoria da Aneel e que servirão de base para a definição das
tarifas a vigorarem a partir de 8 de abril de 2013, bem como os seus impactos nas
demonstrações financeiras da Companhia. Assim que a Companhia obtiver os
valores definitivos da BRR, efetuará os registros nas Demonstrações Financeiras dos
eventuais impactos.”
Resposta:
A empresa atendeu esta obrigação quando apresentou em nota explicativa – item 2.1 –
Base de apresentação das demonstrações financeiras – da reapresentação das cifras
comparativas por (b) – Operações descontinuadas, na qual são apresentados os
requisitos descritos no item 33 de forma retrospectiva ao ano de 2011, em função da
decisão de descontinuidade das operações de biodiesel realizada no ano de 2012.
Custo dos Produtos Vendidos: R$ 555.172 – este valor se refere aos custos dos
produtos vendidos relativos a operação de biodiesel, que está em processo de
descontinuidade;
Resposta:
Controladora
2012 = (R$ 74.813)
Consolidado
2012 = (R$ 74.813)
Resposta:
Controladora
2012 = R$ 94.141
Consolidado
2012 = R$ 94.141
O valor da receita líquida de vendas se refere às operações com biodiesel que foram
consideradas em processo de descontinuidade no ano de 2012. As informações estão
descritas na NE32.3 – Descontinuidade das operações com Biodiesel.
c) O Resultado das operações descontinuadas do exercício de 2011 apresentado
individualmente é compatível com o demonstrado no resumo geral? Existe algum
item de valor relevante que não possui explicação nas notas?
Resposta:
Controladora
2011 = (R$ 69.942)
Consolidado
2011 = (R$ 69.942)
Estes resultados provêm das seguintes operações:
Resposta:
Este valor se refere ao ágio pago na aquisição da Tropical, o qual está sendo baixado no
momento da alienação. Desta forma podemos afirmar que o mesmo se refira a ágio por
rentabilidade futura (goodwill) e que, neste momento está gerando uma baixa por
ocasião da venda do investimento.
Resposta:
(ii) os ganhos ou as perdas após o imposto de renda reconhecidos na mensuração pelo valor
justo menos as despesas de venda ou na baixa de ativos ou de grupo de ativos(s)
mantidos para venda que constituam a operação descontinuada.
(i) as receitas, as despesas e o resultado antes dos tributos das operações descontinuadas;
(ii) as despesas com os tributos sobre o lucro relacionadas conforme exigido pelo item
81(h) do Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro;
(iii) os ganhos ou as perdas reconhecidas na mensuração pelo valor justo menos as despesas
de venda ou na alienação de ativos ou de grupo de ativos mantidos para venda que
constitua a operação descontinuada; e
(iv) as despesas de imposto de renda relacionadas conforme exigido pelo item 81(h) do
Pronunciamento Técnico CPC 32 - Tributos sobre o Lucro.
Cabe salientar aqui que a empresa não possui acionistas não controladores, desta forma
a obrigatoriedade descrita no item (d) não se faz necessária, mesmo assim a empresa
apresenta o resultado de forma clara para os acionistas.
A empresa está cumprindo o que determina o item 33 do CPC31 com as notas
explicativas apresentadas, especificamente a nota 32 e a DRE.
I - Conceituação
II - Reconhecimento
Sugestão de resposta:
Cenário (ii): Se, após a data de aquisição de direito, a Grendene aplicar um desconto de
50% sobre a média da cotação da ação para alterar o preço de exercício da opção, o
valor justo incremental outorgado deve ser reconhecido imediatamente. Se o executivo
for obrigado a concluir um período de serviço adicional antes de ter direito
incondicional a essas opções modificadas, o valor justo incremental outorgado deve ser
reconhecido ao longo do período de aquisição de direito.
Sugestão de resposta: A Grendene não deve fazer nenhum ajuste depois de ter
reconhecido a despesa dos serviços recebidos e o correspondente aumento no
patrimônio líquido. O montante reconhecido como despesa, relativo aos serviços
recebidos dos executivos, não deve ser subsequentemente revertido mesmo que as
opções não sejam exercidas e expirem. Contudo, a Grendene não deve deixar de
promover a transferência dentro do patrimônio líquido, ou seja, de transferir tais direitos
da reserva de capital (opções outorgadas) para lucros acumulados e daí para a sua
destinação pertinente.
III - Mensuração
Sugestão de resposta: A Grendene mensura o valor justo dos serviços dos seus
executivos de forma indireta, tomando como base o valor justo das opções outorgadas.
O CPC 10, no seu parágrafo 11, realça que em transações com empregados, a entidade
deve mensurar o valor justo dos serviços recebidos tomando como base o valor justo
dos instrumentos patrimoniais outorgados, pois normalmente não consegue estimar com
confiabilidade o valor justo dos serviços recebidos. Essa falta de confiabilidade deriva
do fato que os instrumentos patrimoniais outorgados fazem parte do pacote de
remuneração, adicionalmente aos salários e outros benefícios. Normalmente, não é
possível mensurar, de forma direta, os serviços recebidos por componentes específicos
do pacote de remuneração dos empregados. Pode não ser possível também mensurar o
valor justo do pacote de remuneração como um todo de modo independente, sem se
mensurar diretamente o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados. Ademais,
as opções de compra ou subscrição de ações são, por vezes, outorgadas como parte de
acordo de pagamento de bônus, em vez de serem outorgadas como parte da
remuneração básica dos empregados. Tratam-se, portanto, de incentivos para que os
empregados permaneçam nos quadros da entidade ou para premiar seus esforços na
melhoria do desempenho da entidade.
10) Em qual data a Grendene deve mensurar o valor justo dos produtos ou
serviços recebidos em troca da outorga dos seus instrumentos patrimoniais? Quais
foram os fatores considerados pela Grendene para determinar esse valor justo?
Sugestão de resposta: A Grendene deve mensurar o valor justo dos serviços dos seus
executivos (de forma indireta, com base no valor justo das opções outorgadas) na data
da outorga, também correspondente à data da mensuração.
(iii) o preço corrente das ações subjacentes (valor justo na data da concessão);
(iv) a volatilidade esperada do preço da ação (com base na oscilação média histórica
dos últimos 18 meses anteriores à data de outorga);
(vi) a taxa de juros livre de risco para a vida da opção (taxa média projetada da Selic,
divulgada pelo Banco Central).
IV - Divulgação
12) O CPC 10 define que, dentre outras divulgações, uma entidade com transações
de pagamento baseado em ações deve divulgar a quantidade e o preço médio
ponderado de exercício das opções de ações para cada um dos seguintes grupos: (i)
em circulação no início do período; (ii) outorgadas durante o período; (iii) com
direito prescrito durante o período; (iv) exercidas durante o período; (v)
expiradas durante o período; (vi) em circulação no final do período; e (vii)
exercíveis no final do período. Se essas informações forem aplicáveis a Grendene,
informe se elas foram divulgadas, em qual nota explicativa e quais foram suas
quantidades e preços médios.
Nota
Quantidade Preço médio (R$)
explicativa
7,29/4,12/9,16/9,76 (preços
Opções de ações em circulação no início do período 20 3.137.051 das ações nas datas da outorga
de 2008, 2009, 2010 e 2011)
Opções de ações outorgadas durante o período 20 326.847 3,92
Opções de ações com direito prescrito durante o
20 - * Expirações a partir de 2014
período
Opções de ações exercidas durante o período 20 310.000 4,74
7,29/9,16/9,76/3,92 (preço das
Opções de ações expiradas durante o período 20 148.563 ações canceladas durante
2012)
7,29/4,12/9,16/9,76/3,92
(preços das ações nas datas da
Opções de ações em circulação no final do período 20 3.005.335
outorga de 2008, 2009, 2010,
2011 e 2012)
7,29/4,12/9,16/9,76 (preços
Opções de ações exercíveis no final do período 20 1.407.027 das ações nas datas da outorga
de 2008, 2009, 2010 e 2011)
Capítulo 9 – Conversão
Moeda Funcional
1) Qual é a moeda funcional da BRF? Por que?
As Demonstrações Financeiras da BRF S.A. devem ser preparadas em Real, pois essa é
a moeda da economia mais influente na sua atuação.
As subsidiárias argentias Avex S.A., Grupo Dánica e Quickfood S.A. adotam o Peso
Argentino ("ARS") e a subsidiária holandesa Plusfood Groep B.V. adota o Euro.
As demais adotam o Real.
Provavelmente, todas as subsidiárias estrangeiras que adotam o real, mesmo que
localizadas em países estrangeiros, tem suas receitas e custos definidos em real, ou até
mesmo a sua captação de recursos é principalmente em reais.
Já a Avex S.A., Grupo Dánica e Quickfood S.A. devem ter sua movimentação
econômica e financeira majoritariamente na Argentina. E a Plusfood Groep B.V. deve
atuar majoritariamente na União Europeia.
Considerando que A BRF S.A adquiriu 100% das ações da Plusfood Groep em
02/01/2008 por 31 milhões de euros convertido a taxa de R$ 1,46 (R$ 45.260 milhões
de reais); e que as receitas e despesas de venda tiveram comportamento homogêneo.
Abaixo apresenta-se os demonstrativos contábeis da subsidiária (dados simulados):
Demonstração de Resultados (Valores Expressos em Milhares de €)
31.12.2012 31.12.2011
Receita líquida 2.648.934 2.321.037
Custo dos produtos vendidos -2.251.816 -1.860.362
Lucro Bruto 397.117 460.675
Despesas Operacionais
Vendas -264.650 -292.223
Gerais e Administrativas -43.920 -43.452
Lucro antes do Resultado Financeiro 88.547 125.000
Despesas financeiras -117.136 -219.424
Receitas financeiras 36.333 147.474
Lucro antes do IR e CS 7.744 53.050
Imposto de Renda e Contrib. Social -133 -46
Lucro líquido do Exercício 7.611 53.004
Pede-se:
a) Realize a conversão dos demonstrativos contábeis da susbsidiária Plusfood
Groep B.V. para o Real (Balanço e DRE de 2011 e 2012).
Para 2011:
Primeiramente realizou-se a conversão da DRE, para tanto utilizou-se a taxa média
cambial do Euro em Reais em 31.12.2011 que é de 2,3278. Os valores apresentados na
DRE em Euro são multiplicados pela taxa de R$ 2,3278 com isso obtem-se os valores
da DRE em Reais.
Demonstração de Resultados (Valores Expressos em Milhares de R$)
31.12.2011 Taxa 31.12.2011
Receita líquida 2.321.037 2,3278 5.402.910
Custo dos produtos vendidos -1.860.362 2,3278 -4.330.551
Lucro Bruto 460.675 1.072.359
Despesas Operacionais
Vendas -292.223 2,3278 -680.237
Gerais e Administrativas -43.452 2,3278 -101.148
Lucro antes do Resultado Financeiro 125.000 290.975
Despesas financeiras -219.424 2,3278 -510.775
Receitas financeiras 147.474 2,3278 343.290
Lucro antes do IR e CS 53.050 123.490
Imposto de Renda e Contrib. Social -46 2,3278 -107
Lucro líquido do Exercício 53.004 123.383
Para a conversão dos Ativos e Passivos utilizou-se a taxa final (taxa corrente) cambial
do Euro em Reais em 31.12.2011 que é de 2,4342. Os valores apresentados nas contas
do Ativo e Passivo são multiplicados pela taxa de R$ 2,4342 com isso obtem os seus
valores em Reais. As contas do Patrimônio Líquido foram convertidas da seguinte
forma:
- A conversão da conta Capital Social é realizada utilizando-se a taxa câmbial histórica
de R$ 1,46 que é a taxa de conversão da aquisição do investimento pela BRF em
02/01/2008;
- A conta Reserva de lucros sua conversão foi realizada elaborar a conversão da DRE,
tendo em vista que a mesma é composta pelo valor do Lucro líquido do exercicio;
- A conta ajuste acumulado de conversão foi realizado conforme abaixo apresentado.
Primeiramente conta capital social foi adquirida pela pela BRF por € 31 milhões de
euros convertido a taxa histórica de R$ 1,46 representa R$ 45.260.000,00. Se o valor do
capital social fosse convertido pela taxa final de R$ 2,4342, o valor seria R$
75.460.200, ocasionando uma variação cambial positiva de R$ 30.200.200,00.
O mesmo procedimento foi realizado para a conta Reserva de lucro, o montante desta
conta é de € 53.004, tal valor convertido pela taxa média de R$ 2,3278 por meio da
conversão da DRE. No entanto, se realizarmos a conversão utilizando a taxa final o
valor seria de R$ 129.022,00, gerando uma variação cambial positiva de R$ 5.640,00.
Somando-se as variações cambiais das contas Capital Social e Reserva de lucro
obtemos o valor de R$ 30.205.840,00 que é o valor da conta Ajuste Acumulado de
Conversão.
2011
Capital Social
31.000.000 1,46 45.260.000
31.000.000 2,4342 75.460.200
variação 30.200.200
Reserva de Lucro
123.383
53.004 2,4342 129.022
variação 5.640
Para 2012:
Da mesma forma como realizado para o ano de 2011, em 2012 primeiramente realizou-
se a conversão da DRE, para tanto utilizou-se a taxa média cambial do Euro em Reais
em 31.12.2012 que é de 2,5103. Os valores apresentados na DRE em Euro são
multiplicados pela taxa de R$ 2,5103 com isso obtem-se os valores da DRE em Reais.
2012
Patrimônio líquido
31.053.004 2,4342 75.589.222
31.053.004 2,6954 83.700.267
Variação 8.111.045
Reserva de lucro
Lucro líquido 19.107
7.611 2,6954 20.515
Variação 1.409
Segundo o item 14 do CPC 02 (R2), que versa sobre os Efeitos das Mudanças nas
Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, “se a moeda funcional é a
moeda de economia hiperinflacionária, as demonstrações contábeis da entidade devem
ser reelaboradas nos moldes do Pronunciamento Técnico CPC 42 – Contabilidade e
Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária (pelo método da correção integral
enquanto não emitido esse Pronunciamento)”.
Assim, com as moedas funcionais do Grupo Dánica e da Quickfoof S.A., nesse caso, é
uma moeda de economia hiperinflacionária, o grupo deve reelaborar as Demonstrações
Financeiras das entidades, corrigindo-as monetariamente, pelo Método de Correção
Integral.
Adicionalmente, o item 42 do referido CPC explana que “os resultados e a posição
financeira da entidade cuja moeda funcional é a moeda de economia hiperinflacionária
devem ser convertidos para moeda de apresentação diferente, adotando-se os seguintes
procedimentos:
a) todos os montantes (isto é, ativos, passivos, itens do patrimônio líquido, receitas
e despesas, incluindo saldos comparativos) devem ser convertidos pela taxa de câmbio
de fechamento da data do balanço patrimonial mais recente, exceto que,
b) quando os montantes forem convertidos para a moeda de economia não
hiperinflacionária, os montantes comparativos devem ser aqueles que seriam
apresentados como montantes do ano corrente nas demonstrações contábeis do ano
anterior (isto é, não ajustados para mudanças subsequentes no nível de preços ou
mudanças subsequentes nas taxas de câmbio).”
Divulgação
1) A BRF S.A., na Nota Explicativa número 34, divulgou os componentes de suas
receitas e despesas financeiras. Dentre esses componentes a empresa divulga os
montantes de ganhos e perdas na conversão de investimento no exterior. Suponha que
você seja investidor da BRF S.A.. Você considera que as informações nessa nota são
suficientes?
Compare os pesos desses montantes no Resultado Financeiro e no Lucro Líquido.
Quanto ao que a norma exige, a informação na Nota 34 é suficiente, pois ela só exige
que sejam divulgados os montantes das variações cambiais reconhecidas no resultado.
No entanto, ao considerar a necessidade do investidor, as informações nessa nota são
superficiais.
Os ganhos com conversão representam 73,63% do total do Lucro Líquido, e as Perdas
representam 51,26%. O resultado financeiro tem um grande impacto na apuração do
Lucro Líquido, e os itens de ganhos e perdas na conversão de investimentos no exterior
são muito representativos do resultado financeiro.
A entidade deveria divulgar esses saldos com mais detalhes, para melhor avaliação do
seu desempenho por parte do investidor.
Reserva de lucro
Lucro líquido 19.107
7.611 2,6954 20.515
Variação 1.409
Sugestão de resposta:
Balanço Patrimonial
Títulos e valores mobiliários (AC e ANC).
Contas a receber, liquidas (AC e ANC).
Financiamentos.
Arrendamentos mercantis financeiro.
Ajuste de avaliação patrimonial (PL).
Demonstração de resultado
Resultado financeiro líquido
o receitas financeiras.
o despesas financeiras.
o variações cambiais e monetárias.
Sugestão de resposta:
As políticas contábeis concernentes à TVM’s podem ser observadas na nota 3.3.2. No
que se refere ao seu alinhamento com as prerrogativas da IAS 39, é possível inferir que
ambas encontram-se adequadas, pois as políticas expressam e síntese o tratamento
preconizado por referida norma.
Sugestão de resposta:
De acordo com as informações da nota 7 a posição dos TVM’s para ambas as datas
findas era:
Sugestão de resposta:
Sugestão de resposta:
No tocante à PCLD é possível inferir por meio da nota 3.3.3, que a Cia. se
vale de uma métrica prospectiva para o seu registro, tendo que somente
reconhece o inadimplemento de valores para os quais haja evidência objetiva
de perda.
Sugestão de resposta:
Preliminarmente a nota 3.3.4 denota que estes são avaliados pelo método da taxa de
juros efetiva, o qual consiste no reconhecimento como despesa financeira não só dos
juros provenientes dos indexadores do contrato, mas também de todos os gastos
necessários para obtenção dos valores, respeitando-se dessa forma a fluência temporal
condicionadora da lógica do regime de competência.
7) Quais as origens dos valores atualmente registrados em ajuste de avaliação
patrimonial? Discorra sobre tais quantias à luz da IAS 39.
Sugestão de resposta:
Sim tais valores encontram amparo na IAS 39 para serem registrados no PL.
8) A quais riscos a Entidade menciona estar exposta? Como tais riscos são
mitigados?
Sugestão de resposta:
A Empresa destaca que a gestão de riscos é desenvolvida por seu corpo diretivo,
intuindo não destoar de seus objetivos estratégicos, para tanto aloca recursos físicos e
financeiros que de maneira conjugada cumpram esse papel.
Ressalta-se a explicitação na nota 34 da palavra diretores, deixando claro à estruturação
de uma política de gestão de riscos verticalizada.
Sugestão de resposta:
Sugestão de resposta:
Não, sobretudo pela IAS 39 não determinar que uma vez que se faça uso do hedge
accounting para uma dada operação, tenha-se obrigatoriamente de estendê-lo a todos os
derivativos mantidos pela empresa.
Cumpre menção especial a este respeito, pois há uma confusão notável no que se refere
aos conceitos de hedge accounting e hedge financeiro. Por exemplo, uma empresa pode
contratar um SWAP para fins de proteção de um risco qualquer, todavia, não
necessariamente a empresa deverá designá-lo como um instrumento de proteção em
uma política de hedge accounting, a menos que o queira.
Na nota 34.2.3 a Empresa menciona que se vale de um SWAP para gerir o risco da taxa
de juros, consequentemente há a palavra Hedge, dissociada de qualquer outro
qualificativo, logo, entende-se que este derivativo está presente em um hedge
financeiro, mesmo não tendo sido inclusivo nas determinações do hedge accounting.
É sobremaneira importante se destacar que adoção do hedge accounting deverá ser feita
de maneira optativa e não obrigatória.
Sugestão de resposta:
Segundo dados da própria nota, a Petrobras projeta que a compensação dos valores
reconhecidos no PL como despesa de variação cambial sobre contratos de empréstimos
indexados a esta moeda, ocorra até 2020, compensando somente com essa operação R$
1
Tradução livre dos autores para terminologia Hedge Accounting.
12.691 bilhões dos R$ 13.361 bilhões atualmente registrados como outros resultados
abrangentes.
Sugestão de resposta:
i) a diferença entre o Ativo não monetário de longo prazo que deveria ser
corrigido (Imobilizado, Intangível, Investimentos e outros poucos) e o
Patrimônio Líquido multiplicada pela inflação do período produz efeito direto
no resultado quando de qualquer taxa de inflação;
iii) o efeito conjunto de (i) e (ii) é um valor fixo no período; assim, como
qualquer despesa fixa, se efeito sobre o resultado é, proporcionalmente, maior
quanto menor for o resultado do período.
5) A partir dos dados abaixo aponte uma empresa (ou setor) que, comparando com
a estrutura dada do Balanço Patrimonial da COPEL do ano de 2000, sofreria
mais com os efeitos inflacionários a longo prazo. Aponte também uma empresa
(ou setor) que sofreria menos com esses efeitos. Assuma que todos os
Patrimônios Líquidos foram formados na mesma data.
Ativo PL Ativo PL
Bebidas AMBEV 50.982.746 32.103.211 GERDAU 55.056.360 30.464.486
Siderurgia e
SID NACIONAL 54.216.745 8.402.621
Metalurgia
MMX MINER 8.458.008 2.996.607 USIMINAS 32.188.310 18.413.673
Mineração
VALE 282.120.976 159.881.046
BROOKFIELD 9.520.990 2.645.845
OI 68.014.996 10.644.538 CYRELA REALT 13.620.424 6.113.156
Telefonia TELEF BRASIL 70.597.146 43.310.539 GAFISA 8.492.744 2.618.458
Construção
TIM PART S/A 25.780.052 14.128.256 MRV 10.027.929 4.300.730
PDG REALT 17.195.321 5.290.492
CEMIG 30.077.942 12.408.516 ROSSI RESID 7.514.447 2.452.605
CESP 17.387.800 10.372.284
COPEL 21.842.993 12.942.022 OGX PETROLEO 12.830.654 2.244.238
Petróleo
CPFL ENERGIA 32.176.288 8.199.758 PETROBRAS 749.027.663 340.025.548
Energia Elétrica ELETROBRAS 140.743.041 66.670.474
ELETROPAULO 11.142.402 2.550.530 BRADESCO 872.158.944 66.027.513
ENERGIAS BR 13.620.847 6.038.335 BRASIL 1.138.813.786 62.527.717
Bancos
LIGHT S/A 13.006.594 3.070.770 ITAUUNIBANCO 969.069.000 78.669.000
TRAN PAULIST 7.734.932 5.197.709 SANTANDER BR 435.801.608 81.037.504
Respostas:
1. A taxa de inflação do ano de 2000, utilizada para corrigir as Demonstrações
Contábeis, é de aproximadamente 9,78%. Tal taxa é obtida pela divisão
(comparação) das demonstrações corrigidas de 1999 em moeda de poder
aquisitivo de 1999 com as demonstrações corrigidas de 1999 em moeda de poder
aquisitivo de 2000. Entretanto, verifica-se que existem contas, cuja variação, não
corresponde a taxa de 9,78%, possivelmente em decorrência de reclassificações
entre contas. Pode-se verificar que o índice utilizado foi o IGP-DI.
Variação do lucro
Lucro 2000 Nominal 430.603
Lucro 2000 Corrigido 430.388
Variação 0,05%
IR e CS (133.109) (88.621)
IR e CS sem a dedução do JCP (187.509) (126.021)
Dados 2000
Ativo Permanente sem correção 6.224.690
Patrimônio Líquido sem correção 4.898.154
Despesa Depreciação 261.490
Lucro Líquido do Exercício sem correção 430.603
Inicialmente, deve-se obter a diferença entre o Ativo Permanente que deve ser
corrigido e o Patrimônio líquido. Essa diferença deve ser multiplicada pela taxa
de inflação do período.
DADOS DO ENUNCIADO
Empréstimo 1.800.000.000,00 Imobilizado 1.800.000.000,00
Taxa de juros nominal 11% Depreciação 2,22%
Juros do ano nominal 198.000.000,00 Depreciação do ano nominal 40.000.000,00
Empréstimo atualizado 1.976.040.000,00 Inflação 9,78%
Saldo final 1.998.000.000,00 Depreciação do ano corrigida 43.912.000,00
Juros real 21.960.000,00