Вы находитесь на странице: 1из 12

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ENGENHARIA CIVIL

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

ELETRICIDADE ESTÁTICA

Arapiraca
2017
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

ELETRICIDADE ESTÁTICA

Trabalho de Temática Interdisciplinar apresentado à


Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial
para a obtenção de média bimestral na disciplinas de
Legislação e Segurança do Trabalho; Cálculo Diferencial
e Integral III; Desenho Técnico; Desenho Auxiliado por
Computador; Princípios de Eletricidade e Magnetismo;
Seminário Interdisciplinar IV.

Arapiraca
2017
SUMÁRIO

2. PROBLEMAS CAUSADOS PELA ELETROSTÁTICA – COMO EVITAR? ........... 3

2.1. CUIDADOS PARA O TRABALHO COM COMPONENTES ELETRÔNICOS ... 3

2.2. DIRETRIZES CONTIDAS NAS NRS 19 E 20 ................................................... 3

2.3. QUEDA DE RAIO PROVOCA EXPLOSÃO E INCÊNDIO EM DESTILARIA .... 4

3. CAMPO ELÉTRICO DE UMA ESFERA CONDUTORA ......................................... 6

5. ROTEIRO DE PRÁTICA ......................................................................................... 7

5.1. OBJETIVOS: ..................................................................................................... 7

5.2. INTRODUÇÃO: ................................................................................................. 7

5.3. MATERIAL UTILIZADO: ................................................................................... 8

5.4. Procedimento Experimental: ............................................................................. 9


2. PROBLEMAS CAUSADOS PELA ELETROSTÁTICA – COMO EVITAR?

2.1. CUIDADOS PARA O TRABALHO COM COMPONENTES ELETRÔNICOS

Para o trabalho com componentes eletrônicos, deve-se evitar ao máximo a


presença de cargas estáticas, para proteção do equipamento eletrônico e também,
para evitar choques eletrostáticos. O uso de roupas de lã, por exemplo, pode
acumular cargas estáticas, inviabilizando o seu uso nessas atividades, com isso,
para esse trabalho, o ideal é utilizar roupas adequadas, como roupas de algodão.
Existem diversos tipos de equipamentos que podem ser utilizados para evitar
os problemas de descargas estáticas, eles podem prevenir a geração de cargas
estáticas, dissipar essas cargas, entre outros fatores. Para prevenir a geração
dessas cargas, é bastante utilizada pelos técnicos à pulseira protetora, para garantir
seu funcionamento, elas devem ser devidamente aterradas. Para dissipar essas
cargas são utilizados materiais dissipadores especiais, que podem ser usados nas
bancadas ou no próprio chão.
Em caso de trabalho com solda em equipamentos eletrônicos, deve-se seguir
todos os cuidados e as diretrizes contidas na NR – 18, onde essa atividade só pode
ser realizada por profissionais qualificados, tendo o cuidado de aterrar o
equipamento de solda elétrica, entre outros cuidados.

2.2. DIRETRIZES CONTIDAS NAS NRS 19 E 20

2.2.1. NR 19 - Explosivos

Essa norma contém a diretrizes corretas para o trabalho com materiais


explosivos, quanto ao depósito, manuseio e transporte de explosivos, garantindo a
proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de
trabalho. Dentro dessa norma existem especificações quanto aos cuidados que
deve-se ter com energia estática, nos seguintes itens:

“4.7. Os pavilhões de trabalho no setor de explosivos devem ser dotados de:

“a) pisos impermeabilizados, lisos, laváveis, constituídos de material ou providos de


sistema que não permita o acúmulo de energia estática, e mantidos em perfeito
estado de conservação e limpeza;”
“d) superfícies de trabalho lisas revestidas por material ou providas de sistema que
não permita o acúmulo de energia estática, com proteções laterais e acabamentos
arredondados, de forma a evitar a queda de produtos e nem possibilitar o acúmulo
de pó;”

“4.7.1. O pavilhão de manipulação de pólvora branca e similares deve ser dotado de:

“c) bancada lisa, constituída de material ou provida de sistema que não permita o
acúmulo de energia estática e de baixa resistência a impacto;”

2.2.2. NR 20 - Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e


combustíveis

Essa norma contém a diretrizes corretas para o trabalho com materiais


inflamáveis e combustíveis, quanto à extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. As
especificações quanto aos cuidados que deve-se ter com energia estática, estão
presentes nos seguintes itens:

“20.2.17 Nos locais de descarga de líquidos inflamáveis, deverá existir fio terra
apropriado, conforme recomendações da Norma Regulamentadora (NR 10), para se
descarregar a energia estática dos carros transportadores, antes de efetuar a
descarga do líquido inflamável.”

“20.7.3 Nas operações de transferência de inflamáveis, enchimento de recipientes


ou de tanques, devem ser adotados procedimentos para:”

“b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática.”

“20.13.2 O empregador deve implementar medidas específicas para controle da


geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática em áreas sujeitas à existência
de atmosferas inflamáveis.”

2.3. QUEDA DE RAIO PROVOCA EXPLOSÃO E INCÊNDIO EM DESTILARIA

Um raio provocou uma explosão seguida de incêndio, ontem à tarde, em uma


destilaria no município de Nova América da Colina, a cerca de 100 quilômetros de
Londrina, no Norte do estado. Segundo o Corpo de Bombeiros, por volta das 16
horas, o raio atingiu uma das tubulações que levam o combustível para os
reservatórios da Destilaria Americana (Dasa). O incêndio tomou conta de um tanque
com capacidade para aproximadamente 700 mil litros de álcool. Não houve vítimas e
ninguém ficou ferido. Cerca de 30 bombeiros e agentes da Defesa Civil de três
municípios – Londrina, Assaí e Cornélio Procópio – foram enviados ao local. (José
Marcos Lopes, 2007).
Esse acidente ocorreu, pois provavelmente não existia SPDA (Sistema de
Proteção contra Descargas Atmosféricas), sem a presença desse sistema, o
ambiente fica vulnerável a ocorrência de descargas elétricas, levando a catástrofes,
como foi o que ocorreu nessa destilaria. Segundo a NR 20 (Segurança e Saúde no
Trabalho com Inflamáveis e combustíveis), nos seguintes itens, determinam que:

“20.5.2.3. O projeto deve incluir o estabelecimento de mecanismos de controle para


interromper e/ou reduzir uma possível cadeia de eventos decorrentes de
vazamentos, incêndios ou explosões.”

“20.5.3 Os projetos das instalações existentes devem ser atualizados com a


utilização de metodologias de análise de riscos para a identificação da necessidade
de adoção de medidas de proteção complementares.”

Analisando a causa do acidente, conclui-se que não foi utilizado nenhum


sistema de proteção contra cargas atmosféricas, com isso, o existência desse
sistema teria evitado esse acidente.
3. CAMPO ELÉTRICO DE UMA ESFERA CONDUTORA

Utilizando-se da expressão demonstrada na SITUAÇÃO-PROBLEMA 2,


podemos calcular o campo elétrico em qualquer região da esfera, através da
seguinte expressão.

𝑘|𝑄| 𝑟² + 𝑅²
𝐸= 2
(𝑆𝑚𝑎𝑥 − 𝑆𝑚𝑖𝑛 ) (1 + ) (1.1)
4𝐾𝑅𝑟 𝑆𝑚𝑖𝑛 𝑆𝑚𝑎𝑥

Existem dois casos diferentes para se determinar o campo elétrico de uma


esfera, quando o ponto P está dentro ou fora da esfera.
Quando o ponto P está dentro da esfera, 𝑆𝑚𝑖𝑛 = 𝑅 − 𝑟, 𝑆𝑚𝑎𝑥 = 𝑅 + 𝑟, com
isso, 𝑆𝑚𝑖𝑛 𝑆𝑚𝑎𝑥 = 𝑅² − 𝑟². Logo, podemos utilizar apenas uma parcela da equação do
campo elétrico de uma esfera e calcular.

𝑟² + 𝑅² 𝑟² + 𝑅²
1+ = 1+ =1−1=0 (1.2)
𝑆𝑚𝑖𝑛 𝑆𝑚𝑎𝑥 𝑅² − 𝑟²

Como essa parcela da equação é nula, toda a equação se anula, e com isso,
concluímos que o campo elétrico quando o ponto P estiver em qualquer região
dentro da esfera, será nulo.
Quando o ponto P está fora da esfera, 𝑆𝑚𝑖𝑛 = 𝑟 − 𝑅, 𝑆𝑚𝑎𝑥 = 𝑟 + 𝑅, com isso,
𝑆𝑚𝑖𝑛 𝑆𝑚𝑎𝑥 = 𝑟² − 𝑅². Substituindo em 1.1.

𝑘|𝑄| 𝑟 2 + 𝑅2 𝑘|𝑄|
𝐸= (2𝑅) (1 + )= (1.3)
4𝐾𝑅𝑟 2 2
𝑟 −𝑅 2
𝐾𝑟2

De forma resumida, podemos expressar esses resultados da seguinte forma:

𝑘|𝑄|
𝐸 = { 𝐾𝑟 2 , 𝑅>𝑟 (1.3)
0 , 𝑅<𝑟
5. ROTEIRO DE PRÁTICA

5.1. OBJETIVOS:

- Eletrizar corpos por atrito.


- Eletrizar corpos por contato
- Eletrizar corpos por indução;
- Construir um pêndulo eletrostático.
- Montar uma Bobina de Tesla;
- Montar uma Gaiola de Faraday;
- Discutir sobre os componentes que compõe uma placa mãe de computador e os
danos que podem ser causados nessa placa caso não seja manuseada de forma
correta;
- Analisar a eficiência de para-raios.

5.2. INTRODUÇÃO:

Eletrização por atrito: Dois corpos, quando atritados, ocorre a troca de


elétrons, com isso, eles ficam eletrizados. Dependendo do material atritado, ele pode
ganhar carga positiva ou uma carga negativa, o que pode gerar a atração ou
repulsão de materiais, caso os dois possuam cargas iguais, eles se repelem, e
cargas diferentes, se atraem.

Eletrização por contato: Quando um corpo eletricamente carregado entra em


contato com outro condutor neutro, ocorre uma transferência de carga elétrica,
fazendo com que os dois corpos fiquem eletrizados. É justamente o que acontece
com o choque elétrico.
Eletrização por indução: Ocorre quando um corpo eletrizado induz um
condutor a alterar a sua distribuição de cargas. Com isso, é possível carregar dois
condutores a partir de um terceiro corpo eletrizado.
Pêndulo Eletrostático: É um dispositivo que possibilita a detecção do excesso
de cargas elétricas em um corpo. Através desse pêndulo, é possível analisar todos
os processos de eletrização, como eletrização por atrito, por contato ou por indução.
Gaiola de Faraday:
Bobina de Tesla: É um transformador de tensões, capaz de receber tensões
baixas e transformá-las em tensões elevadas.
Placa mãe de computador: Elas exigem bastante cuidado ao serem tocadas,
pois são compostas por vários circuitos eletrônicos que podem ser danificados pela
ação da energia eletrostática. O corpo humano é um bom condutor de energia, e é
capaz de produzir eletricidade estática, com isso, antes de tocar qualquer
componente da placa mãe, é preciso descarregar essas cargas elétricas estáticas
em outros objetos para evitar a danificação da placa.

5.3. MATERIAL UTILIZADO:

Eletrização, Pêndulo eletrostático e Gaiola de Faraday:

- Pedaço de papel alumínio;


- Dois canudos de plástico;
- Uma base copo plástico;
- Uma linha de nylon;
- Um pedaço de papel higiênico;
- Peneira de metal.

Montagem de uma Bobina de Tesla:

- 1 Base de madeira 13X8;


- 1 Cano ¾ com 8.4 cm de altura;
- 1 Conector/Clip de bateria 9V;
- 1 Bateria 9V;
- 1 Lâmpada Fluorescente para teste;
- 1 Fita adesiva;
- 5 Metros de fio esmaltado 28 awg;
- 1 Transistor 2N2222 ou BC548 ou BC337;
- 1 Resistor de 22k (vermelho, vermelho, laranja, dourado) ou 27k cor (vermelho,
violeta, laranja, dourado);
- 1 Fio 0,3mm ou 0,5mm com 30cm de comprimento.

Placa mãe do computador:

Eficiência de para-raios:
5.4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

5.4.1. Construção do Pêndulo eletrostático:

1. Pegar o copo plástico e fazer um pequeno furo no fundo;


2. Emborcar o copo e conectar o canudo no furo que foi feito;

3. Amarrar na ponta do canudo a linha de nylon;

4. Formar uma bolinha com o pedaço de papel alumínio e amarrar na outra


ponta da linha.

5.4.2. Eletrização por atrito:

1. Esfregar o canudo com o auxílio de um pedaço de papel higiênico..

5.4.3. Eletrização por indução:

2. Esfregar o canudo com o auxílio de um pedaço de papel higiênico;


3. Aproximar o canudo da bolinha de papel alumínio e verificar o que acontece.

5.4.4. Eletrização por contato:

1. Esfregar o canudo com o auxílio de um pedaço de papel higiênico;


2. Encostar o canudo na bolinha e papel e analisar o que acontece.

5.4.5. Gaiola de Faraday:

1. Cobrir o equipamento do pêndulo eletrostático com uma peneira metálica;


2. Repetir os procedimentos anteriores e analisar o que acontece.

5.4.6. Montagem de uma Bobina de Tesla:

1. Criar uma bobina secundária envolvendo todo o tubo de PVC com o fio
esmaltado;
2. Colar o tubo, na posição vertical, na placa de madeira;
3. Dar uma volta no tubo de PVC com um pedaço de fio de 0,5 mm, para criar a
bobina primária;
4. Conectar uma das extremidades da bobina secundária ao resistor, juntamente
com o conector do meio do transistor;
5. Conectar na outra extremidade do resistor, com uma das extremidades da
bobina primária, juntamente com o condutor fase que vem da bateria;
6. Conectar a extremidade direita do transistor ou condutor neutro da bateria;
7. Conectar a extremidade esquerda do transistor na outra extremidade da
bobina primária;
8. Caso não funcione, inverter a posição da extremidade do transistor nos
passos 6 e 7.

http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/52-artigos-diversos/7375-
cuidados-com-a-esd-art1084

http://www.marlonnardi.com/p/como-fazer-uma-mini-bobina-de-tesla.html

Вам также может понравиться