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Esta pesquisa inicia a discussão das seguintes perguntas: será que para os
medievais a ética necessariamente deve ter um fundamento divino? Será a ética
mais teológica que filosófica?
A família pretendia que Tomás seguisse seu tio na abadia, isto teria sido um
caminho normal para a carreira do filho mais novo de uma família da nobreza
sulista italiana.
Aos cinco anos Tomás começou sua carreira em Monte Cassino, mas depois
que o conflito militar que ocorreu entre o imperador Frederico II e o papa Gregório
IX na abadia no início de 1239, ele foi matriculado na STUDIUM GENERALE
(Universidade), criada na época recentemente por Frederico II, em Nápoles. Foi lá
que Tomás provavelmente foi induzido nas obras de Aristóteles, Averróis e
Maimônides, todos que influenciaram sua filosofia teológica.
2.2 Filosofia
Primeira via
Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é
impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos
movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo
há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que
por ninguém foi movido.
Segunda via
Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas
coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém
tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário
não haveria nenhum efeito pois cada causa pediria uma outra numa
sequência infinita.
Terceira via
Ser necessário: existem seres que podem ser ou não ser (contingentes),
mas nem todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não
existiria, logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos
seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada em nenhum
outro ser.
Quarta via
Ser perfeito: verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais
perfeitos que outros, qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo,
logo deve existir um ser que tenha este padrão máximo de perfeição e que é
a causa da perfeição dos demais seres.
Quinta via
Inteligência ordenadora: existe uma ordem no universo que é facilmente
verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem
pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o
universo na forma ordenada.
2.3 A Verdade
Há uma Lei Eterna, que é o plano racional de Deus que ordena todo o
universo e uma Lei Natural, que é conceituada como a participação da Lei Eterna
na criatura racional, ou seja, aquilo que o homem é levado a fazer pela sua
natureza racional.
A Lei Positiva é a lei feita pelo homem, de modo a possibilitar uma vida em
sociedade. Esta subordina-se à Lei Natural, não podendo contrariá-la sob pena de
se tornar uma lei injusta; não há a obrigação de obedecer à lei injusta (este é o
fundamento objectivo e racional da verdadeira objecção de consciência).
A Justiça consiste na disposição constante da vontade em dar a cada um o que é
seu - suum cuique tribuere - e classifica-se como comutativa, distributiva e legal,
conforme se faça entre iguais, do soberano para os súbditos e destes para com
aquele, respectivamente.
3.1 Pensamento
3.2.4 A estética
Mas quando uma ação do homem atinge o seu próximo e o prejudica, gera
toda uma situação de injustiça e desconforto, em que a própria sociedade irá julgar
a maneira como se fez determinada atitude censurável. A família também irá julgá-
lo, e o indivíduo será forçado a refletir sobre o que praticou. Há um modus vivendi,
do latim que quer dizer modo de viver, conduta de vida em cada ser humano que
pratica no meio em que vive e atua, seja como trabalhador ou indivíduo dentro da
comunidade ou sociedade, e ambiente familiar.