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Existe uma espécie de consenso em torno do que se conhece como prana kriya, respiração
completa, ou respiração yogika. Esse consenso afirma que há três fases na respiração: alta, média
e baixa, e que essas três fases devem ser feitas seguindo uma ordem determinada. Essa ordem
seria de baixo para cima ao inspirar, e de cima para baixo ao expirar. Nove entre dez professores
de Yoga irão ensinar a respiração completa dessa forma.
No entanto, existem outras maneiras de se fazer a respiração completa. O mais interessante é que
cada uma dessas maneiras de respirar usando toda a capacidade pulmonar produzem efeitos
diferentes. Todavia, esses efeitos podem variar de pessoa para pessoa. Apresentaremos aqui três
diferentes maneiras de usar essa respiração completa, e veremos seus diferentes efeitos nos
planos físico, energético e psíquico. Para efeitos de simplificar estas instruções, dividiremos a
respiração, como se faz habitualmente, em suas três fases:
1) Respiração baixa ou abominal,
2) Respiração média ou intercostal, e
3) Respiração alta ou sub-clavicular.
Daremos então o número 1 à respiração baixa, o número 2 à respiração média, e o 3 à respiração
alta. Agora, iremos explorar com cuidado cada uma dessas fases.
Respiração completa I
Esta é uma das três possíveis combinações equilibradas das três fases que estudamos
anteriormente. A inspiração começa enchendo a parte baixa, logo a região intercostal e
finalmente a parte alta dos pulmões. A expiração se faz de forma oposta: você solta o ar da parte
alta, depois da parte média e por fim da região abdominal. Todo o aparelho respiratório funciona
harmoniosamente, assimilando uma maior quantidade de energia ao inspirar. É a manifestação da
personalidade unificada e livre, expansiva e consciente.
Resumo
A inspiração é feita de baixo para cima (1-2-3, ou baixa, média e alta).
A expiração, de cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).
Efeitos da respiração completa I
A respiração completa promove o aumento da capacidade pulmonar, da resistência e do tônus
geral do organismo, desintoxicação e oxigenação celular, rejuvenescimento e tonificação. No
aspecto psíquico, manifesta-se numa atitude aberta em relação ao mundo, expansão total de si,
concentração, entrega, felicidade.
Aumentando a elasticidade da estrutura ósseo-muscular, esta forma de respirar dissolve tensões
somatizadas na região abdominal, nos ombros e no pescoço.
Respiração completa II
Esta respiração é exatamente oposta à anterior, em termos da ordem em que os pulmões são
preenchidos: a inspiração começa por cima, expandindo a região das clavículas, depois a
intercostal e finalmente a região do plexo solar. A expiração se faz de forma oposta: solta-se o ar
da parte baixa, depois da região intercostal e finalmente da região clavicular.
Ao inspirar, o diafragma se expande para baixo, pressionando os órgaõs internos. A parede
abdominal permanece imóvel levemente recolhida para dentro, em u??iyana bandha. Os
músculos intercostais mantêm a forma e integridade do tórax. As costelas se expandem
lateralmente.
Nesta maneira de respirar, além do u??iyana bandha, é conveniente manter o m™la bandha, a
contração do assoalho pélvico, tanto ao inspirar como ao expirar, bem como durante as
retenções, com os pulmões cheios ou vazios. O desenho da próxima página ilustra a maneira de
respirar que estamos descrevendo aqui.
Resumo
A inspiração é feita de cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).
A expiração, de baixo para cima (1-2-3, ou baixa, média e alta).
Resumo
A inspiração é feita de cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).
A expiração se faz da mesma forma, de cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).