Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1 INTRODUÇÃO
onde se insere o serviço, isto é, manter a coerência com o tipo de complexidade do hospital.
Essas atividades podem também observadas sob o ponto de vista da organização sistêmica da
Assistência Farmacêutica, objetivando toda a logística dentro do interior da unidade
hospitalar. (SOCIEDADE..., 2008).
Cabe ainda, distinguir entre a atuação da farmácia hospitalar para com pacientes
hospitalizados daquela para com pacientes assistidos ambulatorialmente, pois a diferenciação
existe porque as estratégias e os alvos são distintos. Na ambulatorial, é fundamental orientar
adequadamente o paciente, e ampliar as possibilidades de adesão ao tratamento. Em
contrapartida, o fornecimento de medicamentos a pacientes hospitalizados é centrado em um
trabalho de equipe. A efetividade do tratamento depende do trabalho em conjunto, em grande
parte o sucesso da terapêutica medicamentosa e a resolutividade dos serviços da assistência
farmacêutica hospitalar. (BRASIL, 1994).
É importante salientar que a farmácia hospitalar pode apresentar variações de uma
entidade hospitalar para outra, dependendo das características específicas. A estrutura do setor
e o desenvolvimento profissional do farmacêutico serão assuntos discutidos neste trabalho. O
perfil ético e técnico deste profissional deve ser diferenciado, de modo que se garanta uma
atuação de qualidade nos diversos setores hospitalares, por meio de equipe multidisciplinar.
Ao trabalhar em algumas unidades hospitalares percebe-se que algumas farmácias
não estão adequadas de acordo com os padrões da Sociedade Brasileira de Farmácia
Hospitalar (SBRAFH).
Em 2007 na cidade de Goiânia a SBRAFH reformulou os Padrões Mínimos para o
funcionamento de uma farmácia hospitalar. Os parâmetros mínimos relatados foram com
relação ao Ambiente da farmácia, pois esta deve ser localizada em área que facilite a provisão
de serviços a pacientes e às unidades hospitalares. Ela deve contar com recursos de
comunicação e transporte eficientes. Para o funcionamento de uma unidade de farmácia
hospitalar devem existir no mínimo, os seguintes ambientes: Área para administração – Área
para armazenamento, - Área de dispensação e orientação farmacêutica. Se existirem outros
tipos de atividades tais com: manipulação magistral e oficinal, manipulação de desinfetantes,
fracionamento, produção de kits e outras deverão existir ambientes específicos para uma
destas atividades, atendendo a legislação pertinente. Os parâmetros para recursos humanos
devem contar com farmacêuticos e auxiliares em numero adequado às atividades realizadas,
de forma a proporcionar o desenvolvimento de processos seguros e sem sobrecarga
ocupacional, respeitando limite de carga-horária semanal legalmente estabelecida. O número
de farmacêuticos e auxiliares dependerá das atividades desenvolvidas da complexidade do
13
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.3.1 Localização
Existem alguns fatores que podem condicionar o espaço necessário para uma
farmácia, que são: tipo de hospital (geral ou especializado); número de leitos; localização
geográfica; tipo de assistência prestada pelo hospital; tipo de compras efetuadas pela
farmácia; tipos de atividades da farmácia. (BRASIL, 1994).
Toda farmácia de hospital deve dispor de pelo menos algumas áreas consideradas
essenciais, como:
Não é obrigatório o CIM estar situado na área da farmácia, mas deve ser de fácil
acesso à equipe de saúde do hospital, já que difundir informações objetivas e esclarecedoras é
tão importante quanto distribuir corretamente os próprios medicamentos.
O Centro de Informação de Medicamentos deve reunir condições de fornecer
informações referentes a medicamentos, germicidas e correlatos, segundo as necessidades do
Serviço de Controle de Infecções Hospitalares. (BRASIL, 1994).
3.3.4 Informática
Além disso, o setor de análise e controle da qualidade deve possuir área própria
sob a responsabilidade de um farmacêutico, diferente daquele que se ocupa da produção.
Dispor de informações atualizadas é pré-requisito para atuar nas atividades típicas
de uma seção de farmacotécnica. Embora estas informações encontrem-se dispersas em um
número considerável de livros e revistas, é possível fazer uma seleção de publicações que
constituem uma documentação mínima, cuja consulta permite resolver boa parte dos
problemas mais freqüentes. (BRASIL, 1994).
25
j) Comissões Hospitalares:
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH): O farmacêutico nesta
comissão desenvolverá: guia de utilização de antimicrobianos, manual de germicidas,
indicadores de controle de infecção e sensibilidade dos antimicrobianos, consumo e taxa de
letalidade; monitorização das prescrições de antimicrobianos; controle de utilização de
resistência antimicrobiana e estabelecer rotina de dispensação de antimicrobianos; controle de
custos; estímulo à terapia seqüencial; elaboração de relatórios de consumo e educação
permanente da equipe de saúde. (CONSELHO..., 2008).
Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT): elaborar política de dispensação de
medicamentos e atualizar a padronização e aplicação conforme a instituição; fixar critérios
para obtenção de medicamentos que não constem na padronização; validar protocolos de
tratamento elaborados por diferentes serviços clínicos; aumentar a investigação sobre a
utilização de medicamentos; participar ativamente de educação permanente em terapêutica
30
4 METODOLOGIA
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
0,8
0,6
0,4 SIM
0,2
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
Gráfico 1 – Distribuição dos hospitais do Sertão Central quanto ao aspecto jurídico e disponibilidade do
farmacêutico hospitalar no ano de 2008
Fonte: Dados da Pesquisa.
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4 SIM
0,3
0,2
0,1
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
Gráfico 2 – Distribuição das farmácias dos hospitais do Sertão Central quanto à disponibilidade de
programa de informática para controle de estoque no ano de 2008
Fonte: Dados da Pesquisa.
0,8
0,6
0,4 SIM
0,2
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
Gráfico 3 – Distribuição dos hospitais quanto à realização do aviamento pelo farmacêutico, ano de 2008
Fonte: Dados da Pesquisa.
35
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4 SIM
0,3
0,2
0,1
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
Gráfico 4 – Distribuição dos hospitais quanto aos princípios básicos de garantia de acesso e uso racional
do medicamento, ano de 2008
Fonte: Dados da Pesquisa.
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4 NÃO
0,3
0,2
0,1
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
Gráfico 5 – Distribuição dos hospitais quanto ao desenvolver sistema de fármacovigilância ano de 2008
Fonte: Dados da Pesquisa.
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4 SIM
0,3
0,2
0,1
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4 SIM
0,3
0,2
0,1
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
Gráfico 7 – Distribuição das Farmácias Hospitalares quanto a estrutura administrativa do hospital, ano
de 2008
Fonte: Dados da Pesquisa.
Tabela 1 – Quanto aos ambientes mínimos das Farmácias Hospitalares preconizados pela SBRAFH nos
hospitais pesquisados
Administração Armazenamento Dispensação e
Orientação
Farmacêutica
Hospital Filantrópico Não Não Não
Hospital Público 1 Sim Sim Sim
Hospital Público 2 Sim Sim Sim
Hospital Público 3 Sim Sim Sim
Fonte: Dados da Pesquisa.
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4 SIM
0,3
0,2
0,1
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4 SIM
0,3
0,2
0,1
0
FILANTRÓPICO PÚBLICO (B) PÚBLICO C) PÚBLICO (D)
(A)
Gráfico 9 – Distribuição dos hospitais com relação ao farmacêutico nas ações junto a CCIH, no ano de
2008
Fonte: Dados da Pesquisa.
40
6 CONCLUSÕES
7 SUGESTÕES
REFERÊNCIAS
BISSON, M. P. Farmácia clínica & atenção farmacêutica. São Paulo: Medfarma, 2003.
KIMBELL, K. H. Thirty years after thalidomide: still plenty to do. International Journal of
Rysk and Safety in Medicine, v. 4, n. 1, p. 12, 1993. Disponível em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ct/pdf/ALFREDO%20BRASIL_monografia.pDF>. Acesso
em: 10 mar. 2008.
MAIA NETO, J. F. (Org.). Farmácia hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo:
Rx, 2005.
43
APÊNDICE A
QUESTIONÁRIO APLICADO
TIPO DE HOSPITAL:
( ) público
( ) privado
( ) filantrópico
4 – A unidade de Farmácia hospitalar tem como princípios básicos, a garantia do acesso e uso
racional de medicamentos aos pacientes do hospital?
( ) sim ( ) não
10 – A Farmácia hospitalar desenvolve ação junto a CCIH do hospital e faz estudos sobre as
reações adversas?
( ) sim ( ) não