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Equoterapia
A palavra equoterapia foi criada pela Associação Nacional de Equoterapia
(ANDE- Brasil), para caracterizar todas as práticas que utilizam o cavalo com técnicas
de equitação e atividades equestres, objetivando a reabilitação e/ou educação de
pessoas com deficiência ou necessidades especiais [12, 13].
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo
dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação,
buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou
necessidades especiais [10]. Auxiliando o praticante a ter uma autoconsciência
motora corpórea, orientação espacial, melhora de equilíbrio, ajuste postural, além da
melhora social devido ao contato com o cavalo, outros praticantes e com o terapeuta
[13].
Programas da equoterapia.
A utilização do cavalo na equoterapia se resume em quatro programas:
- Hipoterapia: Utilizado essencialmente pela área da saúde, e o praticante não
tem autonomia sobre o cavalo necessitando da ajuda do terapeuta. O cavalo é
utilizado principalmente como instrumento cinesioterapêutico.
- Educação/ Reeducação: Esse programa já é aplicado para fins pedagógicos.
O praticante ainda não domina o cavalo mas consegue exercer alguma atuação sobre
ele.
- Pré esportivo: Pode ser aplicado nas áreas da saúde e/ou educação. O
praticante tem condições de atuar sobre o cavalo, porém não pratica equitação. Neste
programa o cavalo é usado principalmente como instrumento de inserção social.
- Prática esportiva: O praticante pode participar de provas equestres, tem
completo domínio sobre o cavalo [12,14].
O cavalo da equoterapia.
O cavalo utilizado na equoterapia tem que ser um animal dócil, manso e
treinado, que tolere toques e movimentos bruscos, objetos arremessados e em
movimento na sua direção, que tolere gritos, e que permita o praticante ficar em
diversas posições como o decúbito ventral, decúbito dorsal, posição ortostática, pois
ele é utilizado como um agente terapêutico que vai proporcionar benefícios no aspecto
motor, cognitivo e psicológico ao praticante, além de produzir estímulos como o
movimento tridimensional que é realizado pela andadura do cavalo, proporcionando
um movimento semelhante a marcha humana; proporciona também conscientização
corporal, modificações no tônus muscular, integração no aparelho vestibular, reações
de endireitamento, reações de proteção, melhora do equilíbrio, coordenação motora,
percepção, cognição, conscientização da respiração, integração sensorial, além de
melhorar a concentração [15].
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