Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
DU
LO
ES
PE
CÍ
FI
CO
OP
ER
AD
OR
DE
GU
IN
DA
ST
E
-P
RO
NA
TE
C
SEST - Serviço Social do Transporte
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Caderno do Aluno
Agosto de 2014
CDU 656.135:621.873
MÓDULO ESPECÍFICO OPERADOR DE GUINDASTE
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Prezado aluno,
O texto contém ícones com a finalidade de orientar o estudo, estruturar o texto e ajudá-lo na com-
preensão do conteúdo. Você encontrará também situações extraídas do cotidiano, conceitos e exercícios
de fixação. Confira o significado de cada ícone:
Esperamos que este Módulo Específico seja muito proveitoso para você! Nosso intuito maior é o de
lhe apresentar dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas encontrados no
seu dia-a-dia de trabalho.
Bom estudo!
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO I
CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE DO
OPERADOR DE GUINDASTES
UNIDADE 1
CARACTERÍSTICAS DA
ATIVIDADE DO OPERADOR DE
GUINDASTES
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta primeira unidade, apresentaremos as características do trabalho
do Operador de Guindastes. Iniciaremos por situar a atividade na Classifica-
ção Brasileira de Ocupações (CBO), depois passando pelas condições gerais
de exercício da profissão, e finalizando com o conjunto de ações normalmente
desempenhadas por este profissional.
OBJETIVOS
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo I - Características da Atividade do Operador de Guindastes
Brasileira de Ocupações (CBO).
• Apresentar as condições gerais de exercício da profissão.
• Exemplificar alguns recursos de trabalho.
• Detalhar as atividades normalmente desenvolvidas pelo Operador de
Guindastes.
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Anotações
diferentes ambientes, dentre os quais destacamos:
• Ambiente fechado;
• Ambiente a céu aberto;
• Ambiente confinado;
• Em grandes alturas; e
• Em veículos.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo I - Características da Atividade do Operador de Guindastes
os operadores permanecem expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído in-
tenso, oscilações de temperaturas, poeiras, odores e intempéries.
A utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva
(EPC) é indispensável para esses profissionais.
3. Recursos de Trabalho
Anotações
sempre que necessário.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo I - Características da Atividade do Operador de Guindastes
• Inspecionar visualmente a área de operação do equipamento no solo,
ar, água e vias de acesso;
• Respeitar legislação ambiental e normas técnicas;
• Solicitar limpeza do local de trabalho;
• Solicitar isolamento da área de trabalho;
• Verificar iluminação na área de trabalho;
• Interpretar programação de trabalho.
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO II
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL
UNIDADE 1
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta primeira unidade, apresentaremos uma introdução às noções de
responsabilidade civil e criminal (penal). O aspirante a Operador de Guindaste
aprenderá ainda sobre as relações existentes entre esses ramos do Direito e a
saúde e segurança do trabalho.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo II - Responsabilidade Civil e Criminal
Trabalhar com um guindaste é uma tarefa para a qual o Operador não
apenas deve estar bem treinado, mas também deve saber da implicação de
suas ações no campo da responsabilidade civil e penal.
DESENVOLVIMENTO
1. Responsabilidade civil
Anotações
alização de uma atividade técnica ou científica, não levando, o agente, em
consideração o que sabe ou deveria saber.
Assim, ocorrendo conduta caracterizada por negligência, imprudência
ou imperícia, aparece a culpa, e com ela, a responsabilidade civil de indenizar
os danos advindos, sejam eles materiais ou imorais.
De acordo com o parágrafo único do art. 927 do Código Civil, haverá
obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especifi-
cados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo II - Responsabilidade Civil e Criminal
• Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do tra-
balho;
• Instruir os empregados, através de Ordens de Serviço, quanto às pre-
cauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doen-
ças ocupacionais;
• Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente; e
• Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
2. Responsabilidade Criminal
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo II - Responsabilidade Civil e Criminal
com ou sem danos materiais pode ser provocado não só por culpa do condutor
do guindaste, mas também, pelo proprietário do veículo ou, ainda, provocado
apenas por culpa do proprietário do veículo e não do condutor.
2.1 O que é e quais são os tipos de pena?
Anotações
Para Gonçalves (2014) e Venosa (2014), a pena é uma sanção imposta
pelo Estado ao culpado pela prática de uma infração penal. A finalidade é punir
o infrator e prevenir novas transgressões.
As penas privativas de liberdade – detenção e reclusão – são as mais utili-
zadas. Basicamente, a pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado,
semiaberto ou aberto, enquanto a pena de detenção, em regime semiaberto
ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
Caso o réu tenha sido processado, ele pode receber “penas restritivas
de direito”. Essa modalidade de pena está diretamente relacionada a crimes
menos graves e a criminosos a quem a prisão não é aconselhável.
O Decreto-Lei no 2.848/1940, que institui o Código Penal, e suas altera-
ções preveem, por exemplo, em seu art. 43, as seguintes penas restritivas de
direitos: prestação pecuniária, perda de bens e valores, prestação de serviço à
comunidade ou a entidades públicas, interdição temporária de direitos e limi-
tação de fim de semana. A pena restritiva de direitos converte-se em privativa
de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição im-
posta.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo II - Responsabilidade Civil e Criminal
E, por fim, também, no art. 49 do aludido Decreto-Lei no 2.848/1940,
está prevista a pena de multa, que consiste no pagamento, em dinheiro, da
quantia fixada em sentença.
Consciência Vontade
CONCLUSÃO
Anotações
nal competente em matéria de saúde e segurança ocupacional.
( ) Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo II - Responsabilidade Civil e Criminal
29
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO III
COMPONENTES BÁSICOS DOS GUINDASTES
UNIDADE 1
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
Antes de operar um guindaste de qualquer tipo, devemos conhecer os
seus componentes básicos. A propósito, você sabe o que significa um moitão?
E uma bola-peso?
A identificação desses componentes e a escolha de qual acessório deve
ser utilizado para cada tarefa constitui mais um passo da aprendizagem do
aspirante a Operador de Guindastes.
DESENVOLVIMENTO
35
36
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
• Veículo;
• Chassis do veículo;
• Conjunto giratório;
• Patola;
• Sapata de apoio;
• Contrapeso;
• Pórtico;
• Conjunto superior de roldanas;
• Conjunto inferior de roldanas;
• Batente da lança;
• Base da lança;
• Segmentos intermediários da lança;
• Pendente da lança;
• Ponta da lança;
• Pendente do JIB;
• Mastro do JIB;
• JIB (lança auxiliar mecânica);
• Cabo auxiliar;
• Bola-peso;
Anotações
• Cabo principal; e
• Moitão principal.
Anotações
Como vimos, os guindastes mais modernos apresentam uma série de
acessórios para realizar o trabalho de suspensão e movimentação de cargas.
Dentre esses equipamentos, e que merecem atenção por parte dos Operado-
res nas movimentações de carga rotineiras, podemos citar:
• Moitão;
• Bola-peso;
• Contrapeso;
• Cabos de aço do guindaste;
• Polias extras; e
• Eslinga.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
2.1 Moitão
A escolha do moitão a ser utilizado na operação de içamento e
movimentação de carga depende, principalmente, da sua capacidade de
carga.
38
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
CONCLUSÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
1) A escolha do moitão a ser utilizado na operação de içamento e movi-
mentação de carga depende, principalmente, da sua capacidade de carga.
( ) certo ( ) errado
3) Possui uma esfera metálica que trabalha como peso na linha auxiliar,
criando uma tensão no cabo. Em alguns guindastes, é equipada com polias,
as quais permitem a montagem de mais de uma passada de cabo. Estamos
falando de:
( ) bola-peso
( ) moitão
( ) eslinga 39
( ) lança
UNIDADE 2
OBJETIVOS
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
1. Contrapeso
43
Basicamente, existem três tipos de contrapeso, a saber:
• Contrapeso standard (padrão);
• Contrapeso adicional no chassi superior; e
44 • Contrapeso adicional fora do guindaste.
2. Cabos de Aço
4. JIB
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
comprimento.
5. Eslinga
45
A eslinga é um acessório flexível usado em amarrações para içamento
de cargas com comprimento definido e com olhais nas pontas, para facilitar a
fixação (Campbell, 2004; Filho, 2008).
É utilizada para transmitir o peso da carga ao guindaste na opera-
ção de movimentação e içamento.
Os tipos mais comuns de eslingas são:
• Cabos estropos: são cabos de aço cortados em tamanhos predefi-
nidos e que possuem sua extremidade em forma ovalada. Possuem
baixa flexibilidade com elevado peso.
46 • Cintas têxteis ou de nylon: são cabos feitos de material têxtil ou sin-
tético, mais leves, maleáveis e flexíveis que os cabos estropos, con-
tendo as mesmas propriedades.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
6. Estabilizadores
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo III - Componentes Básicos dos Guindastes
1) Quanto maior for a massa do contrapeso ou a distância do mesmo ao
centro de giro do guindaste, menor será a resistência ao tombamento.
( ) certo ( ) errado
47
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO IV
CONVERSÃO DE UNIDADES
UNIDADE 1
CONVERSÃO DE UNIDADES
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta parte do curso, faremos uma introdução às grandezas físicas,
suas unidades e os prefixos para os valores das grandezas. Além disso, vamos
aprender sobre a conversão das principais unidades de comprimento, volume,
massa e tempo.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
54
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo IV - Conversão de Unidades
Os prefixos podem ser utilizados com quaisquer unidades. Eles são fa-
tores que multiplicam estas unidades e, em muitos casos, torna a escrita mais
simples.
1.000 m = 103 m = 1 km
1 mg = 0,001 g= 10-3 g
Na Tabela 2, podemos observar os prefixos mais utili-
zados na indicação das unidades das grandezas.
Prefixos
Potência Prefixo Abreviação
109 giga G
10 6
mega M
10 3
kilo k
10 2
hecto h
10 1
deka da
10-1 deci d
10 -2
centi c
10 -3
mili m
10-6
micro µ
Anotações
Somar 1,5 km + 10 m
Passemos todos os valores para metro: 1.500 m + 10 m
= 1.510 m
Somar 10 m3 + 10 cm3.
Passemos todos os valores para metro cúbico: 10 m3 +
0,10 m3 = 10,10 m3.
Anotações
57
58
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo IV - Conversão de Unidades
CONCLUSÃO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO V
LEITURA DO PAINEL DE INSTRUMENTOS
UNIDADE 1
LEITURA DO PAINEL DE
INSTRUMENTOS
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta unidade, aprenderemos sobre a leitura dos principais instrumen-
tos presentes na cabine de um guindaste, conhecimento essencial para execu-
tar operações eficientes e seguras.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo V - Leitura do Painel de Instrumentos
Em geral, os guindastes apresentam diversos instrumentos na cabine de
comando. O Operador de Guindaste, antes de qualquer operação, deve ter sido
treinado no equipamento com o qual irá trabalhar, bem como deve conhecer a
disposição espacial de cada instrumento e sua função. A quantidade e comple-
xidade dos instrumentos dispostos em um painel dependem das funcionalida-
des de que o equipamento dispõe.
DESENVOLVIMENTO
63
64
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo V - Leitura do Painel de Instrumentos
Anotações
25. Manete do freio de mão
26. Alavanca do controle de transmissão
27. Acendedor de cigarro
28. Manete do acelerador de mão
29. Velocímetro
30. Amperímetro
31. Pedal de acelerador
32. Pedal do freio
33. Interruptor de partida
34. Buzina
35. Interruptor combinado
36. Pedal da embreagem
37. Volante
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo V - Leitura do Painel de Instrumentos
38. Medidor de combustível
39. Medidor de temperatura da água
40. Interruptor da tomada de força
41. Medidor da pressão de ar ponteiro duplo
42. Conta-giros do motor
43. Medidor de pressão do óleo do motor
Anotações
do as rodas traseiras caírem em um buraco e não conseguirem sair,
pressione o interruptor para ligar o eixo motor rapidamente pelos
dispositivos de controle eletropneumáticos. Ao usar o interruptor, o
indicador da chave diferencial acende. Se o indicador não acender,
pare o veículo e cheque a causa.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo V - Leitura do Painel de Instrumentos
• Interruptor da luz de neblina e luz indicadora de neblina: ao viajar
em dias de neblina, este interruptor deve ser usado. Ao usar o inter-
ruptor, a luz indicadora de neblina acenderá.
• Interruptor principal da luz: ao viajar à noite, o interruptor principal
de luz deve ser usado. Deixe-o na posição inicial quando não usar.
• Luz indicadora de força: quando o interruptor de partida estiver na
posição 2, a luz do indicador acende, indicando que a força está liga-
da “ON” e você pode iniciar o motor. Quando o motor já estiver fun-
cionando normalmente, a luz indicadora desaparece, indicando que
o gerador começa a funcionar. Se a luz não desaparecer, aumente a
velocidade do acelerador do motor para uma velocidade rotacional
média. Se a luz ainda não desaparecer indica que o gerador não está
funcionando, então, pare o motor e cheque.
• Manete do freio de mão e luz indicadora do freio de mão: antes de
sair do caminhão, aplique a alavanca do freio de mão. Neste momen-
to, a luz indicadora do freio de mão irá acender. Isto significa que o
veículo está estacionado com o freio de mão. Antes de viajar, solte-o
(a luz indicadora do freio de mão desaparecerá).
68
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo V - Leitura do Painel de Instrumentos
CONCLUSÃO
Sabemos, por exemplo, que o interruptor PTO serve para acionar a bom-
ba hidráulica para a operação de levantamento de guindaste.
Anotações
1) O ponteiro do amperímetro apontando para a área “+” indica que a for-
ça gerada pelo alternador é menor do que a consumida por equipamentos elé-
tricos — a bateria está carregando e, se ao contrário, ela está descarregando.
( ) certo ( ) errado
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo V - Leitura do Painel de Instrumentos
3) Antes de sair de um caminhão equipado com guindaste e aplicando-se
a alavanca do freio de mão, é esperado que a luz indicadora do freio de mão
irá acender.
( ) certo ( ) errado
69
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO VI
TIPOS DE GUINDASTES
UNIDADE 1
TIPOS DE GUINDASTES –
PARTE 1
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta primeira unidade, aprenderemos sobre a classificação dos guin-
dastes e conheceremos sobre os aspectos referentes aos primeiros três tipos:
hidráulicos para veículos, de transferência e compostos por lanças giratórias.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
1.1.3 Vantagens
Constituem vantagens desse tipo de guindaste:
• Versatilidade;
• Aumento de velocidade de carga/descarga; e
• Operação simples.
1.1.4 Limitações
Anotações
Constituem limitações:
• Requerem o emprego de sapatas para estabilizar o veículo; e
• Reduzem a capacidade de carga do caminhão.
1.2 Guindastes de Transferência
Anotações
Os guindastes de transferência são equipamentos para elevação e trans-
ferência de cargas, constituídos geralmente por uma viga ou treliça (lança)
com uma extremidade acoplada à estrutura de sustentação e a outra livre.
77
1.2.2 Usos e Aplicações
Os guindastes de transferência são usados na movimentação e içamento
de cargas pesadas e de difícil manuseio em curtas distâncias. São aplicáveis em:
• Depósitos de minérios ou sucata, para carga e descarga de cami-
nhões e vagões, ou carga de transportadores contínuos;
• Terminais marítimos para carregar e descarregar navios (capacidade
de até 50 t);
• Linhas de montagem para transferir materiais pesados e de difícil
manuseio (motores, por exemplo);
78 • Construção civil para realizar a transferência de carga entre pontos
de estocagem ou preparação até os pisos em construção.
Os tipos móveis, de menor capacidade, podem, por exemplo, ser acopla-
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VI - Tipos de Guindastes
1.2.3 Vantagens
Constituem vantagens desses equipamentos:
• Utilização para vários tipos e pesos de carga;
• Movimentação em três dimensões; e
• Ocupam pouco espaço do piso.
1.2.4 Limitações
São limitações desse tipo de equipamento:
• Raio de ação limitado pelo comprimento da lança;
• Custo de implantação elevado; e
• A capacidade de carga está limitada ao movimento de transporte (re-
lação entre carga e distância).
1.3.3 Vantagens
Constituem vantagens:
• Não ocupam área do piso, liberando a área de circulação para outras
atividades (para os instalados na estrutura do prédio);
• Versáteis quanto aos vários tipos de carga; e
• Propiciam a movimentação nos três eixos.
1.3.4 Limitações
São limitações desse tipo de equipamento:
• Raio de ação limitado pelo comprimento da lança;
• Custo de implantação pode ser elevado em função do comprimento 79
da lança;
• Requerem apoios resistentes se fixados em paredes.
Consulte, na internet, os fabricantes dos tipos de guindas-
tes estudados e saiba mais sobre os modelos fabricados e
suas especificações técnicas.
80
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VI - Tipos de Guindastes
CONCLUSÃO
Anotações
auxiliar de pontes rolantes é o:
( ) Guindaste hidráulico para veículo
( ) Guindaste de transferência
( ) Guindaste composto por lança giratória
( ) Guindaste fixo (grua)
81
UNIDADE 2
TIPOS DE GUINDASTES –
PARTE 2
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta segunda unidade, vamos continuar nossa aprendizagem sobre ou-
tros três tipos de guindastes: fixos, autopropelidos e móveis reach stackers. Se-
rão apresentadas suas características, principais usos, vantagens e limitações.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
1.3 Vantagens
Constituem vantagens:
• Grande capacidade de carga e versatilidade; e
• Execução de movimentos nos três eixos.
1.4 Limitações
São limitações desse tipo de equipamento:
• Alto custo de aquisição;
Anotações
Anotações
Os guindastes autopropelidos são veículos destinados à elevação e mo-
vimentação de cargas e dotados de um mecanismo de guincho como parte
integrante.
2.3 Vantagens
Constituem vantagens:
• Versatilidade e capacidade de carga;
• Flexibilidade e rusticidade quanto às condições locais de difícil acesso; e
• Operam com cargas não paletizadas.
2.4 Limitações
São limitações desse tipo de equipamento:
• Comumente, requerem dois ou três homens para sua operação;
3.3 Vantagens
Constituem vantagens:
• A capacidade de empilhamento é superior à de empilhadeiras con-
Anotações
Anotações
São limitações desse tipo de equipamento:
• São mais caros que as empilhadeiras frontais com contrapeso;
• Operação mais lenta em relação às empilhadeiras frontais com con-
trapeso.
CONCLUSÃO
1) As gruas podem ser dos seguintes tipos: pátio, portuários, bordo, torre
e flutuantes.
( ) certo ( ) errado
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO VII
PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM GUINDASTES
UNIDADE 1
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
COM GUINDASTES – PARTE 1
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta primeira unidade, apresentaremos uma introdução às noções de
segurança referentes à operação com guindastes, abarcando desde a prepara-
ção da área, uso de equipamentos acessórios e a conduta preventiva do Ope-
rador de Guindastes.
OBJETIVOS
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
tos de elevação e transporte.
• Conhecer os procedimentos para a preparação da área, o uso de equi-
pamentos acessórios e a conduta do Operador de Guindastes.
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Anotações
sob pena de colocar em risco as partes envolvidas.
• Os Operadores de Guindastes devem certificar-se de que os equipa-
mentos de transporte motorizados possuem sinal de advertência (so-
noro e luminoso), além de serem submetidos a inspeção permanente,
tendo as peças defeituosas imediatamente substituídas, por profis-
sionais habilitados.
• A utilização de equipamentos de içamento e movimentação de car-
gas deve ser feita em condições ideais de iluminação.
• Antes de movimentar o equipamento de elevação, o Operador de
Guindastes deve certificar-se de que o gancho está suficientemente
alto para evitar choques contra outros equipamentos ou estruturas.
• Todo equipamento deve ser rigorosamente inspecionado no início
de cada jornada de trabalho. Ao perceber qualquer irregularidade,
o Operador de Guindastes deverá interromper os trabalhos e avisar
imediatamente os responsáveis.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
• O Operador de Guindastes não deve operar o equipamento se não
estiver em perfeitas condições físicas e psicológicas.
• Durante a operação, se, por exemplo, os cabos se soltarem ou se
afrouxarem, o Operador de Guindastes deverá conferir o movimento
de subida destes cabos, certificando-se de que estejam sendo enrola-
dos corretamente nas ranhuras das polias.
• O Operador de Guindastes deve respeitar sempre o limite de peso
do equipamento. Além disso, deve certificar-se de que a carga está
corretamente distribuída entre os ganchos e eslingas antes de iniciar
o içamento.
• É proibido o transporte de qualquer outro objeto sobre a carga que
estiver sendo içada. Antes de patolar (apoiar o equipamento no piso),
o Operador de Guindastes deve certificar-se de que não está apoiado
sobre canaletas e caixas subterrâneas.
• O Operador de Guindastes nunca deve deixar uma carga suspensa
durante a realização dos trabalhos, ou até mesmo após o encerra-
mento do expediente.
• Ao baixar a carga, o Operador de Guindastes deve certificar-se de
que as cargas estão bem posicionadas no local, sem haver risco de
tombamento ou deslizamento. Se for necessário, deverá ser utilizado
um palete, calço ou outro dispositivo para posicionamento da carga.
• Se houver corte de energia ou parada súbita do equipamento, o Ope-
rador de Guindastes deve certificar-se de que os equipamentos este-
jam desligados e freados, para que, após o retorno da energia, eles
não possam movimentar-se.
• O Operador de Guindastes deve certificar-se de que todos os disposi-
tivos de segurança dos equipamentos de elevação e transporte este- 97
jam em perfeitas condições de funcionamento.
• Em regra, a operação de içamento e movimentação de carga com
guindaste deve estar contemplada de documento ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica). Também, deve ser preparado um progra-
ma de inspeção periódica dos equipamentos, e as inspeções, formal-
mente registradas.
• Em operações de elevação e transporte, quando o operador não pu-
der avistar toda a extensão do material a ser transportado, deverá
solicitar a presença de um auxiliar para orientá-lo na condução. Este
auxiliar deve verificar o alinhamento dos cabos de aço ou fitas, ali-
nhamento do objeto, orientar a passagem de pessoas e, se necessá-
98 rio, isolar o local por onde o objeto vai ser conduzido.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
• Os cabos devem ser mantidos sempre lubrificados para o perfeito
funcionamento do equipamento.
• Ganchos e eslingas não devem ser arrastados pelo chão. Devem ser
inspecionados quanto à presença de trincas, rachaduras, pontos de
corrosão, e ao perfeito funcionamento das travas. Ao se detectar
qualquer irregularidade, esta deverá ser sanada imediatamente.
• Em regra, os cabos de aço e cintas devem obedecer às prescrições
constantes das normas:
-- NBR-6327 — Cabo de aço para uso geral;
-- EB-2020 — Grampo pesado para cabo de aço;
-- PB-1411 — Grampo pesado para cabo de aço;
-- EB-2200 — Extremidades de laços de cabos de aço;
-- NBR-10070 — Ganchos-haste forjados para equipamentos de levan-
tamento; movimentação de cargas dimensões e propriedades me-
cânicas;
-- Norma DIN-61630 — Cintas, correias de elevação de fibras sintéticas;
-- Norma ASME B 30.2 — Pórticos e Pontes Rolantes;
-- Norma ASME B 30.5 — Guindastes Móveis; e
-- Norma ASME B 30.9 — Laços — Seleção, uso e manutenção.
• Os cabos de aço e as cintas que são utilizados para elevação de mate-
riais e equipamentos devem ser armazenados em local seco, arejado,
e onde não exista influência de intempéries ou ambientes corrosivos
que possam danificar sua estrutura, diminuindo a capacidade de tra-
balho. 99
5. Medidas de Segurança para o Operador de Guin-
dastes
CONCLUSÃO
Anotações
correto afirmar, exceto:
( ) Durante a operação de movimentação da carga, o local deve estar
devidamente isolado, sem a presença de pessoas no raio de isolamento a ser
definido pelo Operador de Guindastes.
( ) Tanto o operador quanto seu ajudante devem ficar atentos para
evitar que pessoas adentrem a área isolada, bem como passem sob cargas
suspensas.
( ) Todo reparo a ser feito nos equipamentos de elevação e transporte
deve ocorrer em local onde não haja trânsito.
( ) O Operador de Guindastes nunca deve movimentar o equipamento
se não tiver certeza quanto ao sinal recebido de seu auxiliar.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
( ) Sinalizar, adequadamente, a área de trabalho.
( ) Acionar dispositivos sonoros para a retirada de pessoas do local de
trabalho.
( ) Conhecer e respeitar a sinalização de elevação e movimentação de
cargas.
( ) Realizar o içamento e a movimentação de cargas perigosas confor-
me instruções dos fabricantes e dos Supervisores Técnicos.
101
UNIDADE 2
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
COM GUINDASTES – PARTE 2
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta segunda unidade, vamos aprender sobre a sinalização manual
para içamento e movimentação de cargas. Também, assimilaremos como rea-
lizar, de forma adequada e segura, a operação de gruas nos canteiros de obras.
OBJETIVOS
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
105
Sinalização Como fazer Significado
movimento de empurrar na
direção do deslocamento.
Junte as duas mãos em Travar tudo.
Anotações
frente do corpo.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
fechando) enquanto durar o
movimento de carga.
Com o braço esticado, Baixar a lança
/ Levantar a
polegar para baixo, abra e
carga.
feche os dedos enquanto
durar o movimento de
carga.
Braço esticado, aponte Girar a lança.
com o dedo a direção do
giro da lança.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
ga. O recebimento deve ser realizado pelo Responsável Técnico (RT)
da obra ou serviço de engenharia.
De acordo com dados do MTE (2014), os acidentes mais comuns com
gruas nos canteiros de obras apresentam as seguintes causas:
• Folgas nos dispositivos de fixação dos elementos da estrutura da torre;
• Desestabilização do conjunto giratório da grua;
• Falta de apoio do engate esquerdo do moitão inferior com a canto-
neira da torre;
• Retirada da travessa/pino mestre e da cruzeta da torre;
• Movimento brusco do conjunto giratório da grua;
• Ruptura do engate direito do moitão inferior;
• Perda de apoio do moitão superior com a cantoneira da torre;
• Falta de qualificação e treinamento dos trabalhadores;
• Falta de supervisão por engenheiro legalmente habilitado;
• Falta de procedimentos técnicos e de segurança na atividade;
• Falta de sistema de comunicação eficiente;
• Equipamento antigo;
• Ausência de Análise Preliminar de Risco (APR);
• Pressão psicológica; e
• Ausência de gerenciamento de risco.
109
110
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
Anotações
-- Implementação do PCMAT, conforme NR-18, prevendo a operação
com gruas, independentemente do Plano de Içamento e Movimen-
tação de Cargas;
-- Fiscalização do isolamento de áreas, de trajetos e da correta aplica-
ção das determinações do Plano de Içamento e Movimentação de
Cargas; e
-- Disponibilização de instalações sanitárias a uma distância máxima
de 30 m (trinta metros) no plano vertical e de 50 m (cinquenta me-
tros) no plano horizontal em relação à cabine do Operador, não se
aplicando para gruas com alturas livres móveis superiores às espe-
cificadas.
• Verificar registro e assinatura no livro de inspeções de máquinas e
equipamentos pelo profissional competente, conforme requerido na
NR-18, e a confirmação da correta operacionalização de todos os dis-
positivos das máquinas e equipamentos.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
CONCLUSÃO
1) O sinal manual descrito por “braço esticado, palma da mão para baixo,
mantendo esta posição firme” significa para o Operador de Guindastes:
( ) Pare.
( ) Içar.
( ) Abaixar.
( ) Levantar a lança.
111
2) De acordo com a NR-18 do MTE, a implantação, instalação, manuten-
ção e retirada de gruas deve ser supervisionada por engenheiro legalmente
habilitado, devendo ser emitida a ART.
( ) certo ( ) errado
3) Assinale um “x” nas causas dos acidentes mais comuns com gruas nos
canteiros de obras:
( ) folgas nos dispositivos de fixação dos elementos da estrutura da
torre
112 ( ) desestabilização do conjunto giratório da grua
( ) falta de apoio do engate esquerdo do moitão inferior com a canto-
neira da torre
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VII - Prevenção de Acidentes com Guindastes
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO VIII
ESTUDO DE RIGGING
UNIDADE 1
Anotações
Nesta primeira unidade, apresentaremos uma introdução ao Estudo de
Rigging. Vamos conhecer desde o conceito do Estudo de Rigging, passando pe-
las atribuições e qualificações normalmente exigidas do rigger, até o conteúdo
mínimo desse tipo de estudo.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VIII - Estudo de Rigging
A utilização do guindaste requer estudos prévios para garantir que o
içamento e a movimentação das cargas sejam realizados com segurança para
o Operador, para os demais trabalhadores do ambiente de movimentação das
cargas e, inclusive, para as próprias cargas.
Esta atividade — que deve ser desenvolvida previamente a qualquer mo-
vimentação – é chamada estudo de rigging. Vamos a seu detalhamento.
DESENVOLVIMENTO
Anotações
São atribuições básicas de um Rigger:
• Selecionar o guindaste.
• Planejar a operação.
• Configurar o guindaste.
• Checar o Plano de Rigging.
• Compor a carga bruta.
• Calcular as amarrações.
• Especificar acessórios de amarração.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VIII - Estudo de Rigging
te perto se estiver fazendo uso de sinais manuais.
• Ter a visão total do guindaste e da carga, posicionando-se em local
seguro, para não ser atingido enquanto o guindaste estiver em mo-
vimento.
• Parar a operação imediatamente se o Operador não estiver vendo a
sua localização.
• Estabelecer outro meio de comunicação — tais como rádio, sinal so-
noro e sinal luminoso — quando não for possível o contato visual com
o Operador do Guindaste.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VIII - Estudo de Rigging
lamento da área, sinalização visual, aterramento do guindaste e ilu-
minação artificial;
• Previsão das folgas normalizadas para o movimento do guindaste:
andar com a carga e giro do contrapeso próximo às interferências;
• Apresentação do Estudo de Rigging por meio de desenhos técnicos
com os detalhes inteligíveis, juntamente com as memórias de cálculo
e as tabelas de carga aplicadas.
CONCLUSÃO
121
122
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VIII - Estudo de Rigging
Anotações
Nesta segunda unidade, vamos aprender sobre as etapas do Estudo de
Rigging. São elas: coleta de dados do projeto; análise mecânica do equipamen-
to; e definições das especificações técnicas do equipamento a ser utilizado.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VIII - Estudo de Rigging
estudo desse tipo e, além disso, deve saber interpretar os desenhos, os proce-
dimentos e estar preparado para realizar a operação indicada para içamento e
movimentação da carga.
DESENVOLVIMENTO
tura e área de manobra ele dispõe no local de movimentação das cargas, para
estimar o equipamento correto a ser utilizado.
Anotações
reto do equipamento, garantir a sua estabilidade e, consequentemente, evitar
tombamento e acidentes.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VIII - Estudo de Rigging
1.2 Análise Mecânica do Equipamento
A análise mecânica do equipamento a ser utilizado corresponde à segun-
da etapa do Estudo de Rigging.
Nessa fase, é realizada a análise dos equipamentos disponíveis no mer-
cado e que se enquadram dentro das restrições já determinadas na etapa an-
terior.
Algumas características são importantes e devem ser levadas em consi-
deração no estudo da escolha do equipamento, a saber:
• O equipamento deve ter peso próprio compatível com o solo onde irá
operar.
• O equipamento deve ter dimensões tais que permitam uma movi-
mentação confortável dentro do espaço destinado à montagem.
• Os raios de manobra devem ser coerentes com os exigidos quando o
equipamento for solicitado para içamento da carga.
• O equipamento deve ser compatível com a máxima carga a ser movi-
mentada, bem como com as suas dimensões e características.
127
1.3 Definição do Equipamento a ser Utilizado
Ao ser definido o tipo de guindaste a ser utilizado para o içamento e a
movimentação das cargas, deve-se determinar a capacidade de carga-limite
aplicada ao equipamento.
A capacidade de carga-limite corresponde à maior capaci-
dade de carga à qual o guindaste estará submetido quando
posicionado em situação mais desfavorável prevista pelo
plano de içamento e movimentação de carga, dentro dos
128 padrões de segurança.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VIII - Estudo de Rigging
• Dados operacionais:
-- Capacidade bruta;
-- Percentagem de utilização;
-- Força na sapata;
-- Tabela adotada.
Anotações
Assimilamos, nesta unidade, quais são as etapas do Estudo de Rigging e
conhecemos as principais atividades que devem ser realizadas em cada uma
de suas etapas.
Já sabemos, por exemplo, que o guindaste deve ter peso próprio compa-
tível com o solo onde irá operar.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo VIII - Estudo de Rigging
mentação confortável dentro do espaço destinado à montagem.
( ) Os raios de manobra devem ser coerentes com os exigidos quando
o equipamento for solicitado para içamento da carga.
( ) O equipamento deve ser compatível com a máxima carga a ser mo-
vimentada, bem como com as suas dimensões e características.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
129
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO IX
PLANO DE IÇAMENTO E
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
UNIDADE 1
PLANO DE IÇAMENTO E
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta primeira unidade, apresentaremos o conceito de Plano de Içamen-
to e Movimentação de Cargas e o seu conteúdo básico. Em seguida, passa-
remos a examinar as Tabelas de Carga de um guindaste, a fim de que nos
habituemos a obter informações nestas tabelas, para o desenvolvimento das
atividades.
OBJETIVOS
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo IX - Plano de Içamento e Movimentação de Cargas
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
135
136
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo IX - Plano de Içamento e Movimentação de Cargas
3. Tabela de Carga
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo IX - Plano de Içamento e Movimentação de Cargas
137
Anotações
Além da lança telescópica, os guindastes podem possuir, ainda, uma ex-
tensão treliçada para a mesma, comumente chamada de JIB.
O JIB é uma lança auxiliar mecânica, sendo utilizado com frequência
para ganho de comprimento, altura e raio do equipamento. A Tabela de Carga
prevê a inclinação máxima onde este tipo de acessório pode ser utilizado. Veja
o exemplo da Figura 2.
3.4 Estabilizadores
São equipamentos que dão maior estabilidade aos guindastes. É normal
um mesmo equipamento exibir Tabela de Carga configurada para estabilizado-
res totalmente estendidos ou estabilizadores totalmente recolhidos. Atente-se
que o exemplo da Figura 2 é para os estabilizadores totalmente recolhidos.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo IX - Plano de Içamento e Movimentação de Cargas
3.5 Contrapesos
O contrapeso visa garantir estabilidade durante o giro do conjunto for-
mado pela cabine de operação e a lança telescópica.
Certos equipamentos possuem várias configurações para as Tabelas de
Carga, de acordo com o contrapeso utilizado durante a operação de içamento
e movimentação de cargas. Neste caso, o contrapeso do equipamento é fixo e
seu valor é mostrado em todas as Tabelas de Carga.
140 • O rigger, somente, poderá sinalizar para que a carga seja depositada
após verificação de que todas as pessoas estejam fora da área de
risco.
• O acerto de posicionamento da carga ou estabilidade deve ser feito
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo IX - Plano de Içamento e Movimentação de Cargas
CONCLUSÃO
Anotações
de elevação quase nunca está sobre o centro de gravidade e, quando se eleva
a carga, ela poderá pender para algum lado. Como o lado para o qual ela pen-
derá nem sempre pode ser previsto, a área considerada perigosa deverá ser
evitada.
( ) certa ( ) errada
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo IX - Plano de Içamento e Movimentação de Cargas
141
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO X
INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CHECKLIST
UNIDADE 1
NOÇÕES DE INSPEÇÕES EM
GUINDASTES
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta primeira unidade, vamos aprender o conceito e os diversos tipos
de inspeção (de aceitação, frequentes e periódicas), bem como os vários tipos
de relatório (de pré-aceitação, mensal, operacional diário e para içamentos
críticos).
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo X - Inspeção, Manutenção e Checklist
Na prática profissional, o Operador de Guindaste se depara com a reali-
dade de que é necessária a realização de inspeções no guindaste antes e após
as atividades de içamento e movimentação de cargas.
Esse é um dos deveres do profissional Operador de Guindastes que em
muito contribui para a redução de ocorrências indesejáveis, desde uma avaria
no equipamento a um acidente de trabalho.
DESENVOLVIMENTO
1. O que é Inspeção?
2. Inspeções de Aceitação
quais devem ser assinados e datados, e deverão estar sempre disponíveis para
controle da área de manutenção da empresa.
Esses registros deverão incluir detalhes sobre o serviço e manutenção
do guindaste.
Os testes de capacidade de içamento deverão ser realizados após cada
reparo ou modificação substancial no guindaste. Este teste será devidamente
documentado, e tais registros passados às áreas responsáveis da empresa.
4. Relatórios de Inspeção de Pré-Aceitação e Mensal
Anotações
A condição do equipamento ao chegar na obra ou serviço é muito impor-
tante. Os Relatórios de Inspeção de Pré-Aceitação deverão ser usados para
observar a aparência geral e condições dos diferentes tipos de guindastes,
antes que sejam aprovados para uso.
Se, em qualquer momento, a condição do equipamento não satisfizer os
requisitos técnicos necessários, de acordo com as instruções do fabricante, o
Operador deverá rejeitá-lo para uso no serviço.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo X - Inspeção, Manutenção e Checklist
Todos os guindastes que irão operar em um canteiro de obras devem ser
acompanhados de cópia dos documentos abaixo:
• Relatório de Inspeção realizada por Engenheiro/Técnico Mecânico de
Manutenção da empresa locadora do guindaste, e assinada por ele e
pelo Supervisor Técnico da obra.
• Relatório de Inspeção realizada pelo fabricante ou por empresa certi-
ficadora a pedido da empresa locadora ou proprietária do guindaste,
que comprove que o equipamento foi inspecionado e submetido a
teste de içamento de cargas, dentro do especificado na Tabela de
Cargas do fabricante, apresentando estabilidade durante o teste e
resultado esperado satisfatório.
Os Relatórios de Inspeção Mensal do guindaste devem contemplar as
atividades de inspeção requeridas pelo fabricante do equipamento, de acordo
com o modelo do equipamento. Os resultados devem ser registrados e arqui-
vados nas áreas responsáveis da empresa.
A inspeção mensal tem como objetivo verificar se o guindaste está li-
vre de defeitos mecânicos e/ou problemas de segurança. O equipamento só
deverá ser liberado se estiver em boas condições, sem necessitar de reparos,
manutenção ou qualquer dispositivo adicional de segurança.
No que tange à inspeção de cabos de içamento, esta deve ser feita uma
vez por mês em todos os cabos, e um relatório completo escrito, datado e as-
sinado das condições dos cabos deve ser mantido nos arquivos da empresa.
Qualquer deterioração, que resulte em uma perda substancial de força
original, deve ser cuidadosamente anotada, e tomada decisão quanto à pos-
sibilidade de uso posterior do cabo que possa constituir um risco de acidente.
Anotações
Anotações
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo X - Inspeção, Manutenção e Checklist
Todos os cabos acessórios que tenham ficado sem uso pelo período de
um mês ou mais, devido à parada do guindaste em que estavam instalados, de-
vem ser inspecionados antes de serem usados. Essa inspeção verificará todos
os tipos de deterioração e deve ser realizada por um profissional habilitado,
cuja aprovação será necessária para a continuidade da utilização dos cabos.
Um relatório escrito e detalhado das condições dos cabos acessórios
também deve estar sempre disponível para consulta do SESMT da empresa.
Sugere-se que cada estropo deva ser numerado e possua um código de
cor diferente para cada mês, a fim de atestar a realização da inspeção mensal.
Um relatório escrito e detalhado das condições dos estropos deve estar sem-
pre disponível para consulta pelas áreas da empresa.
No que concerne aos ganchos de carregamento e contrapinos de lança,
a cada ano eles devem ser inspecionados com instrumento de partícula mag-
nética ou outro sistema adequado de detecção de rachaduras (líquido pene-
trante), a fim de se investigar a ocorrência de possíveis deformidades.
A inspeção visual de todos os ganchos deve ser realizada em paralelo
com a inspeção mensal dos cabos de aço e estropos.
CONCLUSÃO
NOÇÕES DE MANUTENÇÃO E
CHECKLIST PARA GUINDASTES
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta segunda unidade, vamos aprender sobre a manutenção dos guin-
dastes (seus papéis e principais modelos) e os checklists para as atividades de
inspeção e manutenção.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo X - Inspeção, Manutenção e Checklist
Essa é uma fase da aprendizagem que visa formar a consciência do Ope-
rador de Guindaste acerca da importância da manutenção do equipamento.
Quando o Operador entende que pode ajudar o processo de manutenção por
meio de uma operação adequada do equipamento, muitos benefícios podem
ser conseguidos – desde a redução de custos com reposição de peças até a
ampliação da vida útil.
DESENVOLVIMENTO
1. Manutenção de Guindastes
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo X - Inspeção, Manutenção e Checklist
-- Vantagens: o custo pode ser menor; maior controle da qualidade dos
serviços; autonomia para definir prioridades; maior liberdade para
deslocamentos de equipamentos e profissionais entre as frentes de
serviço; o conhecimento sobre o equipamento fica na empresa; e
maior controle do histórico do equipamento.
-- Desvantagens: custo fixo recorrente; o estoque de peças é maior; é
necessária uma estrutura administrativa para registros, controle e
planejamento de manutenção; maior investimento em equipamen-
tos de apoio; e investimento em treinamentos para mecânicos.
• Totalmente terceirizada: a empresa – proprietária da frota – possui
vários prestadores de serviço de manutenção (ou apenas um), que
efetua todos os serviços de manutenção nos equipamentos.
-- Vantagens: nenhum investimento em treinamento de equipe de ma-
nutenção e estrutura de apoio; menores custos alocados em almoxa-
rifados; redução de custo fixo; menor nível de controle de ocorrências.
-- Desvantagens: o custo pode ser mais alto; o proprietário da frota
não adquire conhecimento sobre os equipamentos; é preciso nego-
ciar com o prestador de serviços de manutenção o tempo de libera-
ção do equipamento para trabalho.
• Contrato de manutenção com fornecedor de equipamento: normal-
mente, é realizado com pagamento baseado em desempenho, isto é,
com indicadores de disponibilidade estabelecidos, custo de mão de
obra e estrutura de apoio pagos como custo fixo, e custo de peças
pago por hora trabalhada e conforme a faixa de vida em que o equi-
pamento estiver. 157
-- Vantagens: nenhum investimento em treinamentos de manutenção
e estrutura de apoio; sem a necessidade de almoxarifado; redução
de custo fixo; maior agilidade nas alterações de projeto; e atualiza-
ção tecnológica constante.
-- Desvantagens: uma vez montada a estrutura de manutenção do
fornecedor, haverá dificuldade para se mudar de marca, aproveitar
avanços tecnológicos e mesmo ofertas comerciais de outro fabrican-
te; custo maior; e necessidade de negociar toda ocorrência não pre-
vista em contrato.
158
• Sistema misto: a empresa proprietária da frota possui uma equipe
de manutenção reduzida — especializada em manutenções progra-
madas, regulagens, ajustes e diagnósticos — e contrata serviços espe-
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo X - Inspeção, Manutenção e Checklist
2. Checklists
Anotações
de giro, caixa de primeiros socorros, Tabela de Carga, caixa de fer-
ramentas, verificador de ângulo da lança, rádio de comunicação e
alarme sonoro de ré.
• Estado mecânico: luzes, direção, motor, embreagem, freios, pneus, sis-
tema hidráulico (bombas/motores, mangueiras, cilindros hidráulicos,
válvulas e conexões), cabine, painel de instrumentos de comando.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo X - Inspeção, Manutenção e Checklist
• Danos na estrutura, lança e pneus: inspeção visual do veículo acer-
ca de danos que possam ter acontecido; cheque e calibragem dos
pneus e remoção de qualquer material estranho na banda de roda-
gem; inspeção das roldanas do moitão e da ponta da lança; inspeção
do indicador do ângulo da lança; verificação das condições dos cabos
de aço.
CONCLUSÃO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO XI
OPERAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DE GUINDASTES
UNIDADE 1
CONCEITOS OPERACIONAIS
DOS GUINDASTES
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta primeira unidade, abordaremos os conceitos operacionais
dos guindastes, iniciando por entender como funciona o equipamento,
passando pelos aspectos relacionados à carga e capacidade, e por fim
com a compreensão do conceito de momento de carga.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
Para realizar as operações de içamento e movimentação de cargas de
forma eficiente e segura, é fundamental que o Operador conheça alguns con-
ceitos básicos operacionais.
Tais conceitos permitirão aos operadores realizarem suas atividades de
forma correta, permitindo um melhor aproveitamento do equipamento.
DESENVOLVIMENTO
1. O Funcionamento do Guindaste
165
166
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
Anotações
Alguns conceitos são essenciais para compreendermos a questão da di-
nâmica das cargas:
• Carga Líquida Estática: é o peso real da carga, parada, a ser içada.
• Carga Bruta Estática: é o somatório de todos os pesos reais, para-
dos, que são aplicados no guindaste.
• Carga Bruta Dinâmica: é o somatório da carga bruta estática e as
cargas eventuais originadas pelo movimento da peça.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
Por isso, a aceleração, a frenagem e o giro do guindaste devem ser os
mais lentos possíveis.
• Capacidade Bruta: é a capacidade real máxima do guindaste, confor-
me sua configuração, determinada pelo seu fabricante e constante
nas Tabelas de Carga.
• Capacidade Nominal: é a capacidade expressa comercialmente pelo fa-
bricante, a qual depende de condições especiais na operação, tais como:
-- Menor comprimento da lança;
-- Menor raio de operação;
-- Operação na traseira;
-- Utilização de acessórios especiais para grandes capacidades; e
-- Maior número de passadas de cabo.
• Peso Efetivo: corresponde à força que um elemento exerce em um
sistema devido à sua posição.
Dessa forma, cada acessório do guindaste exerce sobre ele um peso efe-
tivo diferente. Assim, esse peso exercido pelos acessórios pode ser menor,
igual ou maior que seu peso real.
167
Veja os exemplos na Figura 2, abaixo.
168
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
3. Momento de Carga
Anotações
Anotações
O Indicador de Momento de Carga é o instrumento incorporado ao guin-
daste que permite configurar e operar o equipamento em função de algumas
informações, a saber:
• Raio de Operação;
• Comprimento da lança;
• Peso real (carga bruta ou líquida);
• Número de passadas de cabo;
• Contrapeso;
• Velocidade do vento; e
• Força da Sapata.
Por isso, o Operador de Guindaste tem que conhecer as Tabelas de Carga
para aplicar no LMI. O LMI alerta o Operador quando o guindaste se aproxima
de situações inseguras com alarmes audiovisuais e bloqueia a operação no
caso de atingir os limites.
Em alguns sistemas de LMI, é possível configurar os limites conforme a
exigência da operação.
O centro de gravidade corresponde ao ponto de equilíbrio, ou seja, onde
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
está determinada a resultante total das massas de um objeto.
É importante observar que, dependendo da geometria da peça, o centro
de gravidade pode localizar-se fora do objeto.
CONCLUSÃO
3) Para toda operação com um guindaste, o içamento deve ser feito pelo
centro de gravidade da carga, porque isso faz com que as forças necessárias
para o içamento sejam igualmente distribuídas no guindaste.
( ) certa ( ) errada
Anotações
UNIDADE 2
Anotações
Nesta segunda unidade, aprenderemos sobre os quadrantes de
operação do guindaste, entendendo a sua importância para a manuten-
ção da estabilidade do conjunto guindaste e carga. Também, falaremos
sobre a operação e configuração do raio de trabalho, comprimento da
lança e cabos.
OBJETIVOS
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
173
174
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
2. Raio de Operação
Anotações
Comprimento da lança é aquele medido ao longo da mesma, do eixo de
articulação da base até o eixo da polia na ponta da lança.
Nos guindastes modernos, só é possível trabalhar com comprimen-
tos de lança mostrados na Tabela de Carga, os quais são configurados
previamente pelo computador de bordo do equipamento.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
Nos guindastes que permitem configurar comprimentos de lança que
não constam na Tabela de Carga do equipamento, o planejador deve deter-
minar a capacidade bruta sempre pelo comprimento de lança imediatamente
superior mostrado na Tabela de Carga.
O ângulo da lança corresponde ao ângulo formado entre a lança e a
horizontal. É importante observar que algumas Tabelas de Carga apresentam
os ângulos da lança.
5. Passadas de Cabo
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
dastes e observe as tabelas de passadas de cabo e o tipo
de moitão recomendado.
CONCLUSÃO
177
178 3) Em regra, pode-se dizer que quanto menor for o número de polias
existentes no guindaste, maior será seu rendimento.
( ) certa ( ) errada
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
Anotações
UNIDADE 3
Anotações
Nesta terceira unidade, apresentaremos os elementos importan-
tes a serem considerados na operação com guindastes. Verificaremos
desde a importância do estabelecimento de um plano de rota, até os
procedimentos adequados para a atividade de içamento e movimenta-
ção de cargas.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
Antes de realizar qualquer tipo de operação com o guindaste, o Operador
deve estar consciente de que foram tomados cuidados com o planejamento e
preparação da atividade. Isso inclui a verificação do plano de rota, da operação
conjunta com outros equipamentos e a segurança da área de carregamento.
DESENVOLVIMENTO
Anotações
ções de içamento, uma vez que estas podem desestabilizar e deslocar
a carga e causar acidentes. Com ventania forte, a lança deverá estar
posicionada na direção do vento e, neste momento, não deverá ser
içada a carga, principalmente aquelas de grande superfície lateral ex-
posta ao vento. Se a peça estiver no alto, deve-se colocar a lança no
alcance máximo, evitando que a peça, ao balançar ou girar pela ação
do vento, venha a atingi-la.
• Havendo descargas elétricas atmosféricas, não se recomendam as
atividades com guindastes. Se estiver trovejando, o Operador deve
parar a operação, retrair e abaixar totalmente a lança. Os colabora-
dores deverão ser retirados das áreas próximas das estruturas metá-
licas e devem ser verificados os aterramentos.
• O Operador não deve operar o guindaste com o ângulo da lança no
limite. E deve considerar a flexão da lança ao levantar a carga no raio
de trabalho.
• O gancho de carga não deve ser baixado até assentar no chão ou na
carga, porque pode acarretar o afrouxamento do cabo de içamento.
• De acordo com a peça a ser içada, os acessórios — tais como cabos,
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
manilhas e cintas — deverão ser dimensionados de acordo com as
recomendações dos fabricantes para a correta amarração da carga.
• Quando a peça for descida da carreta para ser preparada para o seu
içamento, deverá ser usado calço de madeira entre o piso e a peça,
evitando o prensamento de partes de membros inferiores e superiores.
Anotações
Aprendemos, nesta unidade, os elementos importantes a serem consi-
derados na operação com guindastes, bem como os principais procedimentos
adequados para as atividades de içamento e movimentação de cargas.
Assimilamos, por exemplo, que a área do raio de giro deverá ser evacu-
ada para garantir que esteja livre e não haja pessoas durante todo o desloca-
mento da peça a ser içada.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
1) O Operador pode realizar atividades de içamento e movimentação de
cargas quando houver falta de visibilidade, como, por exemplo, a existência de
neblina, e com chuvas intensas.
( ) certa ( ) errada
185
UNIDADE 4
Anotações
Nesta quarta unidade, aprenderemos sobre os cuidados na área de mon-
tagem e de descarga, englobando a necessidade de isolamento e a preocupa-
ção com a segurança dos trabalhadores envolvidos, dos equipamentos e da
carga. Também, abordaremos os procedimentos operacionais com os outros
sistemas que compõem o guindaste, tal como o motor de combustão interna.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
Operar o guindaste não é apenas saber manusear os seus recursos. Signifi-
ca, também, manter uma atenção constante em tudo que ocorre à volta do equi-
pamento, desde a segurança dos trabalhadores envolvidos até aquela da carga.
Além do motor do equipamento, o Operador deve estar antenado à fun-
cionalidade correta dos sistemas de proteção, de freios, cabos e demais aces-
sórios de içamento. Icemos (elevemos) nosso conhecimento!
DESENVOLVIMENTO
ou de risco de esmagamento.
Anotações
Guindaste
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
espaços confinados, uma ventilação positiva deve ser instalada para
a retirada dos gases de escape.
• Também, de acordo com as normas regulamentadoras do MTE, de-
vem ser realizados testes para assegurar a inexistência de concentra-
ções prejudiciais de gases tóxicos ou ambientes com insuficiência de
oxigênio. Os laudos de tais testes devem ser arquivados na empresa.
• Os escapamentos dos motores devem estar protegidos nas áreas em
que possa haver contato com os colaboradores durante a execução
de suas atividades.
2.3 Freios
Para se configurarem em condições operacionais, os sistemas de freios
devem apresentar:
• Para cada unidade do guincho do guindaste, deve haver pelo menos um
freio automático, denominado freio de retenção, aplicado diretamente
ao eixo do motor ou a alguma parte no conjunto de engrenagem.
• Cada guincho do guindaste deve ser equipado com um sistema de
freios para evitar excesso de velocidade, além do freio de retenção, à
exceção dos guinchos com engrenagem helicoidal, em que o ângulo
da rosca helicoidal impede a carga de acelerar na direção de descida.
• O sistema de freios de retenção para motores do guincho deve ser ins-
pecionado periodicamente, de acordo com as instruções do fabricante.
191
2.4 Sistema de Freio de Controle
O sistema de controle de energia regenerativo — também denominado
dinâmico ou contratorque —, deve ser capaz de manter velocidades seguras de
descida das cargas nominais.
O sistema de controle de freio deve ter ampla capacidade térmica para a
frequência de operações exigida pelo serviço. Por isso, é importante operar o
equipamento de acordo com as instruções do fabricante.
2.5 Proteção para Cabos de Içamento
Deve haver proteção para os cabos de içamento caso corram perto de
outras partes do equipamento em que possa haver atrito.
Além disso, para os cabos de içamento, devem ser seguidas as recomen-
192 dações do fabricante do guindaste.
O sistema de soquetes (fixação do cabo à manilha) deve ser realizado da
maneira especificada pelo fabricante do equipamento.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
2.5 Roldanas
As superfícies das roldanas devem ser lisas e livres de defeitos que pos-
sam causar danos aos cabos.
Roldanas que levam cabos que podem ser temporariamente descarrega-
dos devem ser providas de protetores ou guias, ou outros dispositivos apro-
priados, para guiar o cabo de volta para a ranhura quando a carga for aplicada
novamente.
CONCLUSÃO
Anotações
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XI - Higiene e Segurança das Cargas
3) Roldanas que levam cabos que podem ser temporariamente descar-
regados devem ser providas de protetores ou guias, ou outros dispositivos
apropriados, para guiar o cabo de volta para a ranhura quando a carga for
aplicada novamente.
( ) certa ( ) errada
193
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
PRONATEC
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
SUBMÓDULO XII
PRÁTICAS OPERACIONAIS
UNIDADE 1
PRÁTICAS OPERACIONAIS –
PARTE 1
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta primeira unidade, apresentaremos a primeira parte referente às prá-
ticas operacionais rotineiras e aos procedimentos seguros para sua execução.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
Também, conheceremos como realizar a telescopagem, como manter a
concentração no trabalho, os procedimentos de içamento, o risco de tomba-
mento e sobre o contato entre o moitão ou a bola-peso com a lança.
DESENVOLVIMENTO
200
Um erro na telescopagem pode resultar em empena-
mento da lança ou instabilidade do guindaste.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
Anotações
• O cabo esteja assentado corretamente no sulco dos tambores e rol-
danas;
• O guindaste esteja devidamente nivelado e bloqueado para não an-
dar;
• A área de operação esteja livre de obstruções e pessoal;
• A carga esteja bem presa e balanceada na lingada ou acessório de
içamento.
Durante a operação de içamento, o Operador deve evitar partidas
e paradas repentinas. Isso pode causar um carregamento dinâmico e
avariar o guindaste.
5. Risco de Tombamento
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
Isso acelera a taxa de tombamento e coloca o Operador em situ-
ação de risco, visto que não haverá condições de reverter a situação.
O tombamento de um guindaste telescópico pode ocorrer mais rá-
pido que em outros tipos de guindaste devido ao peso próprio de sua
lança.
O Operador deve ter em mente que um guindaste pode falhar es-
truturalmente antes de tombar. Logo, não deve aguardar por sinais de
tombamento como uma indicação de capacidade máxima do equipa-
mento para realizar o içamento.
201
202
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
CONCLUSÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
( ) O cabo esteja assentado corretamente no sulco dos tambores e
roldanas.
203
UNIDADE 2
PRÁTICAS OPERACIONAIS –
PARTE 2
APRESENTAÇÃO
Anotações
Nesta segunda unidade, vamos seguir conhecendo mais práticas ope-
racionais, incluindo os procedimentos seguros para se realizar uma operação
com a maior eficiência possível.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
ticas operacionais de instalação do cabo de aço e seu afrouxamento, de como
andar com o guindaste, de pernoite do guindaste, de como evitar danos e o
colapso da lança para trás.
DESENVOLVIMENTO
207
Se ocorrer um enrolamento não uniforme do cabo de aço no tambor,
pode ocorrer um “tranco” na carga, dano no cabo de aço, bem como no eixo
do motor.
2. Afrouxamento do Cabo de Aço
• Velocidade;
• Pressão e estado dos pneus; e
• Evasão de terrenos inclinados.
4. Andando com o Guindaste de uma Obra a outra
Anotações
Quando o Operador for trafegar com o guindaste de uma obra a outra,
deve verificar se:
A lança está em posição de viagem;
O freio do giro da lança está engatado e a estrutura superior do guindas-
te (upper) pinado;
O moitão está preso; e
As patolas estão travadas.
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
• Todos os freios e travas estão aplicados;
• O motor está desligado; e
• O guindaste permanece no campo de visão, e o pessoal não envolvi-
do na operação está com acesso restrito.
6. Pernoite do Guindaste
O Operador deve estar atento para que a lança do guindaste não esbarre 209
em estruturas próximas. Essa ocorrência pode amassar, empenar o tubo da
lança e até dobrá-la.
Um dano, por menor que seja, pode enfraquecer seria-
mente a lança e resultar em seu colapso total.
210
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
Anotações
Vimos, nesta unidade, os procedimentos importantes relacionados às
práticas operacionais de instalação do cabo de aço e seu afrouxamento, de
como andar com o guindaste, de pernoite do guindaste, e de como evitar da-
nos e o colapso da lança para trás.
Já sabemos, por exemplo, que o Operador deve manter distância sufi-
ciente entre a carga e a lança, usando, por exemplo, tag lines (cordas-guias).
Módulo Específico Operador de Guindaste - Programa PRONATEC Submódulo XII - Práticas Operacionais
( ) Comprimento e posição da lança
( ) Proximidade da carga ao chassi do guindaste e ao chão
( ) Condição de resistência do solo indiferente
( ) Pressão e estado dos pneus
( ) Evasão de terrenos inclinados
211
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Anotações
SOARES, P. T.; FERRARO, N. G. (2013) Física Básica. São Paulo: Atual.
TADANO. Manual para Guindaste Autopropelido GR-550EX. Disponível em:
<www.tdbbrasil.com.br>. Acesso em abr. 2014.
VELOSO, N. Gerenciamento e Manutenção de Equipamentos Móveis. Sobrate-
ma, 2009.
VENOSA, S. S. Direito Civil. São Paulo: Atlas, 2014.
XCMG — Manual de Operação do Chassi Especial de Guindaste de Caminhão.
São Paulo, 2008.
213