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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA


CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT
ESPECIALIZAÇAO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA TRABALHO

NAIRO PEREIRA CAMPELO FILHO


WESLEY DA CRUZ GOMES

MODELAGEM DE UM PROTÓTIPO SEMIAUTOMÁTICO PARA SERINGA


HOSPITALAR

São Luís – MA
2018
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NAIRO PEREIRA CAMPELO FILHO


WESLEY DA CRUZ GOMES

MODELAGEM DE UM PROTÓTIPO SEMIAUTOMÁTICO PARA SERINGA


HOSPITALAR

Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à pós-graduação em Engenharia de
Segurança do Trabalho da Universidade Estadual
do Maranhão para obtenção de nota na disciplina
de Metodologia Científica.

Orientador (a): Leonan Pereira Rodrigues

São Luís – MA
2018
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................. 4
3 OBJETIVO ......................................................................................................................................... 4
3.1 GERAL ............................................................................................................................................ 4
3.2 ESPECÍFICOS .................................................................................................................................. 4
4 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................................... 5
4.1 TENOSINOVITE DE QUERVAIN ................................................................................................. 5
4.1.1 Causas..................................................................................................................................... 5
4.1.2 Sintomas ................................................................................................................................. 5
4.1.3 Diagnóstico ............................................................................................................................. 6
4.1.4 Tendinite De Quervain tem cura? .......................................................................................... 6
4.1.5 Tendinite De Quervain - tratamento ...................................................................................... 6
4.1.6 Tendinite De Quervain - Cirurgia............................................................................................ 7
5 METODOLOGIA DE PESQUISA ......................................................................................................... 7
5.1 METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO ............................................................................... 8
5.2 METODOLOGIA DE EXECUÇÃO ................................................................................................ 8
6 CRONOGRAMA ..................................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 10
APÊNDICE – ESBOÇO GRÁFICO DO PROTÓTIPO .................................................................................... 11
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1 INTRODUÇÃO

A dor relacionada à atividade laboral é exposta desde a Antiguidade (DEMBE, 1996).


Ramazzini (1985), em sua obra, cita as afecções dolorosas advindas dos movimentos contínuos
da mão realizados pelos escribas e notários, cuja função era anotar de forma manual os
pensamentos e desejos de príncipes e senhores, com atenção para não errar.

Na Revolução Industrial, tais quadros clínicos configuraram-se claramente como


decorrência de um desequilíbrio entre as exigências das tarefas realizadas no trabalho e as
capacidades funcionais individuais, tornando-se mais numerosos. (RAMAZZINI, 1985)

Nos últimos anos, as lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios


osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) adquiriram grande destaque se tornando,
assim, um grande problema de saúde pública no Brasil causando grande repercussão entre os
profissionais de enfermagem.

Essas doenças do trabalho são motivadas pelo uso excessivo do sistema


musculoesquelético e impossibilidade do cumprimento do tempo necessário de recuperação da
lesão. Suas características agregam vários sintomas simultâneos ou não, de surgimento
insidioso frequentemente nos membros superiores, tais como, algia, tendinites, parestesia,
sensação de peso e fadiga. (SOUSA, 2018)

A ocorrência de LER/DORT em grande número de pessoas, em diferentes países e em


atividades consideradas leves, provocou uma mudança no conceito tradicional de que o trabalho
pesado, envolvendo esforço físico, é mais desgastante do que o trabalho leve. As polêmicas em
diversos países e as lutas pelo reconhecimento de danos como agravos relacionados ao trabalho
propiciaram a abertura de trincheiras para a afirmação de um conceito mais amplo do
adoecimento no mundo do trabalho.

Concomitantemente, a automação vem ganhando grande influência, devido aos


benefícios e a facilidade de trabalho em certas áreas de risco como áreas industriais de alta
periculosidade. A utilização de robôs e máquinas com operações industriais automatizadas
beneficiam certas operações consideradas de risco e/ou prejudiciais à saúde.

A utilização da tecnologia a favor das necessidades humanas já é uma realidade global


e as resoluções de problemas antes enfrentados pela população através das soluções
tecnológicas têm sido a cada dia mais exploradas.
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2 JUSTIFICATIVA

O interesse pela escolha do tema surgiu a partir de trabalhos anteriores realizados com
profissionais da área da saúde. O empenho em obter conhecimento e uma possível resolução
do problema sobre essas doenças ocupacionais é um dos principais focos desta discussão.

No levantamento referencial e nas entrevistas realizadas com os profissionais


consultados, ficaram evidenciadas as principais queixas destes nas regiões dos ombros, lombar,
parte superior das costas, punho, mãos, joelhos e membros superiores.

De forma singular, os profissionais relataram dores no punho e na base dos dedos


polegares das mãos (tenossinovite de Quervain), segundo eles, originadas a partir de
movimentos repetidos várias vezes ao dia na aplicação de pressões no êmbolo das seringas com
os dedos durante a medicação de pacientes.

Fundamentado no contexto descrito, este projeto procurará criar um sistema


semiautomático de aplicação de vacinas/medicamentos em geral e coletas de sangue e afins. O
sistema também tem o propósito de possuir operacionalidade simples que permita ao
profissional ter uma melhor autonomia de trabalho, através da modelagem e construção de um
protótipo 3D, considerando um sistema eletromecânico, sem subsistemas pneumáticos ou
hidráulicos complexos e utilizando sensor simples, tornando-o assim um projeto de custo
reduzido e fácil manutenção.

3 OBJETIVO

3.1 GERAL
Elaborar um modelo computacional de uma estrutura que seja capaz de substituir os
movimentos repetitivos de profissionais da área da saúde decorrentes da utilização de
seringas, por um sistema mecânico semiautomatizado.

3.2 ESPECÍFICOS
• Realizar novas entrevistas com profissionais a fim de obtermos dados estatísticos;
• Criar um sistema funcional simples e baixo orçamento;
• Elaborar um sistema de fácil higienização e expulsão rápida de partes descartáveis;
• Idealizar um sistema leve que não prejudique a mobilidade do operador.
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4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 TENOSINOVITE DE QUERVAIN

A tendinite, tenossinovite ou síndrome de Quervain é uma inflamação que afeta os


tendões do punho que se dirigem para o polegar, nomeadamente os tendões do abdutor longo e
extensor curto do polegar, na zona onde atravessam uma bainha fibrosa espessa, que constitui
o primeiro compartimento extensor do punho. (SNIDER, 2000)

Este problema afeta sobretudo adultos entre os 30 e os 50 anos e as mulheres são 10


vezes mais afetadas que os homens. (CHEREM, 1998)

4.1.1 Causas

Embora as causas da tenossinovite de Quervain sejam desconhecidas, na maioria dos


casos está associada a excesso de uso, quer em casa quer no trabalho, ou a artrite reumatóide.
(CHEREM, 1998)

Qualquer atividade que envolva movimento repetitivo do punho e mão como jardinar,
jogar golfe ou tênis ou pegar num bebê, por exemplo, pode desencadear e/ou agravar a
sintomatologia. Posições viciosas prolongadas ou situações de sobrecarga também podem estar
na sua origem. Por este motivo, a tendinite de Quervain está associada a diversas atividades
laborais, atingindo sobretudo trabalhadores manuais, o que, neste contexto, constitui uma
doença do trabalho ou doença profissional. (HARVEY, 1990)

Além disso, existem condições fisiológicas que predispõe ao desenvolvimento desta


patologia, como a gravidez, o puerpério ou em doentes que tenham tido uma fratura prévia do
punho. (HARVEY, 1990)

Embora na maioria dos casos seja um problema unilateral, atingindo mais


frequentemente a mão dominante, não raramente, a tendinite de Quervain pode ser bilateral
(atingindo as duas mãos). (HARVEY, 1990)

4.1.2 Sintomas

O principal sintoma da tendinite de Quervain é a dor no bordo externo do punho. A


dor pode ter início súbito ou insidioso e inicialmente surge a nível da base do polegar, na zona
que corresponde ao primeiro compartimento extensor. Frequentemente a dor irradia em direção
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ao polegar ou ao antebraço, sendo por vezes difícil para o doente localizar um ponto específico
de dor. (HARVEY, 1990)

Pode ser palpável uma tumefação nessa região que corresponde ao espessamento da
bainha fibrosa estenosada, onde os tendões afetados deslizam, bem como uma crepitação
percetível com os movimentos dos mesmos. A dor geralmente agrava com palpação local e com
a mobilização do punho e do polegar. (SNIDER, 2000)

4.1.3 Diagnóstico

O diagnóstico da tendinite de Quervain é essencialmente clínico. O teste de Finkelstein


é um teste clínico, muito útil na confirmação do diagnóstico da tendinite ou tenossinovite de
De Quervain.

Perante uma clínica sugestiva, o diagnóstico de tendinite de Quervain deve ser


confirmado através da realização de exames, nomeadamente de uma ecografia. O Raio x (Rx)
não é necessário para o diagnóstico desta patologia mas pode ser útil para exclusão de outras
patologias que possam ter uma apresentação clínica semelhante ou no caso de antecedentes de
patologias prévias, como a fratura do punho. (CHEREM, 1998)

4.1.4 Tendinite de Quervain tem cura?

A tendinite de De Quervain tem cura com o tratamento adequado, que consiste na


eliminação da inflamação dos tendões afetados, proporcionando assim alívio da dor e
recuperação da mobilidade e da função. (HARVEY, 1990)

4.1.5 Tendinite De Quervain - tratamento

O tratamento inicial da tendinite de Quervain leve a moderada que não afeta


significativamente as atividades da vida diária, deve ser conservador e consiste em fazer
repouso de atividades desencadeadoras dos sintomas como movimentos repetitivos do polegar,
posições viciosas ou sobrecarga sobre o polegar. Para facilitar esta tarefa, podemos recorrer ao
uso de uma tala imobilizadora do punho e do polegar, permitindo o repouso da zona inflamada,
o que favorece a recuperação. (SNIDER, 2000)

A prescrição de medicamentos analgésicos e, sobretudo, anti-inflamatórios,


complementam o efeito de desinflamar os tendões que são a sede da dor. Nos casos mais
resistentes, a infiltração local com corticóides, também pode ser útil. (HARVEY, 1990)
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A fisioterapia pode ter algum papel no alivio da inflamação, mas raramente é eficaz
de forma isolada. O tratamento conservador é mais eficaz se realizado nas primeiras 6 semanas
após o início dos sintomas. (HARVEY, 1990)

4.1.6 Tendinite De Quervain - Cirurgia

Quando a dor persiste após um período de tratamento conservador, ou nos casos graves
com comprometimento importante das atividades da vida diária, a cirurgia é o tratamento de
escolha.

A cirurgia consiste na abertura da bainha fibrosa espessa e estenosada por onde os


tendões que se dirigem para o polegar têm de passar, possibilitando o seu livre deslizamento,
permitindo a regressão da inflamação associada ao conflito de espaço e consequentemente, o
alivo dos sintomas. (HARVEY, 1990)

Esta cirurgia é uma operação simples, com poucos riscos, e que geralmente pode ser
efetuada em regime de ambulatório. (ZINGAS, 1998)

O pós-operatório inclui a realização de pensos 1 a 2 vezes por semana e os pontos são


removidos entre o 10º e o 12º dia de pós operatório. O uso de ortótese imobilizadora pode ser
uma opção até à remoção das suturas. Após o 12º dia, o doente pode realizar exercícios
progressivos de deslizamento tendinoso e regressar progressivamente às suas atividades
normais, inclusive ao seu trabalho. (SNIDER, 2000)

O tempo de recuperação é curto e as complicações são raras. A fisioterapia pode ser


útil na recuperação nos casos mais graves, mas geralmente não é necessária. (ZINGAS, 1998)

5 METODOLOGIA DE PESQUISA

Para alcançar os objetivos desse projeto, dividimos a metodologia para facilitar a


execução em: metodologia de acompanhamento e metodologia de execução.
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5.1 METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO

• Acompanhamento das atividades semanalmente: os alunos deverão prestar um relatório


de suas atividades e neste será medido pelo orientador quanto de cada etapa do
cronograma foi executado.
• Mensuração de resultados mensais: Para acompanhamento do cronograma uma planilha
deve ser preenchida pelo orientador contendo o avanço físico do projeto, esta terá os
passos ou etapas com demonstrativo do planejado x executado.

5.2 METODOLOGIA DE EXECUÇÃO

O problema a ser resolvido é o controle de movimento automatizado, para isso será


fazer os seguintes passos.

1ª FASE – CONHECIMENTO

• Realização de leitura de artigos envolvendo temas relacionados à doenças ocupacionais


causadas por movimentos repetitivos, sistemas de automação e outros temas
relacionados à pesquisa.
• Realização de pesquisas com profissionais da área da saúde para obter dados
estatísticos bem definidos relacionados aos sintomas neles apresentados.
• Predefinição das possíveis tecnologias a serem aplicadas

2ª FASE – APLICAÇÃO DA PROPÓSTA

• Comparação das tecnologias pretendidas com outras tecnologias desenvolvidas para


solução de outros problemas (pesquisa científica).
• Verificação detalhada da especificação de cada componentes (peça) e software
(algoritmos) e demais materiais do protótipo a serem utilizados.
• Aquisição dos componentes e softwares.
• Modelamento computacional utilizando softwares apropriados e montagem do
protótipo.

3ª FASE – TESTES E MELHORIAS

• Teste de funcionamento dos componentes e eficácia do protótipo.


• Acompanhamento e anotações.
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• Ajuste de parâmetros
• Análise e melhoria com auxílio de algoritmos de otimização
• Medição de melhorias

4ª FASE – PRODUÇÃO CIENTÍFICA

• Escrever artigo – interpretação de resultados


• Medição de melhorias
• Relatório final
• Apresentação do relatório final

6 CRONOGRAMA

O trabalho será iniciado com as consultas e classificações das fontes, também deverá
ser feita uma sistematização do problema de pesquisa, hipótese, métodos de coleta e análise de
parâmetros e modelagem. Após isso será feita a análise de dados e os resultados serão
apresentados sob a forma de esboço CAD/CAM e/ou se possível em mecanismos 3D, a última
parte do trabalho é a redação do projeto onde serão esclarecidos os resultados dos itens
mencionados.

Meta e Atividade Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

Elaboração do
X X X X
Projeto

Levantamento
X X X
referencial

Revisão X X

Coleta de dados X X X X

Tabulação de dados X X X
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REFERÊNCIAS

ANTUNES, IZILDO E MARCOS A.C. FREIRE. Elementos de Máquinas. São Paulo:


Érica,1997.

CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de


eletricidade e eletrônica. 24. ed. São Paulo: Érica, 2007.

CHEREM AJ. A prevenção do pathos: uma proposta de protocolo para diagnóstico dos
distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. 1998.

DEMBE A.E. Occupational and disease. How social factors affect the conception of work-
related disorders. New Haven and London: Yale University Press; 1996.

HARVEY FJ, HARVEY PM, HORSLEY MW. De Quervain’s disease: surgical or


nonsurgical treatment. J Hand Surg Am. 1990;15(1):83-7.

MCROBERTS, MICHAEL. Arduino básico – São Paulo: novatec, 2011.

MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 10ª edição. São
Paulo: Editora Érica, 2000.

RAMAZZINI, Bernardino. AS DOENÇAS DOS TRABALHADORES. Fundacentro. 1985.

ROBINSON RA. De Quervain’s disease. J Chronic Dis. 1956;3(5):563-5.

SHIGLEY, Joseph E., Mischke, C. R. e Budynas, R. G., Projeto de Engenharia Mecânica,


Bookman, Porto Alegre, 2011.

SNIDER RK. Tratamento das doenças do sistema musculoesquelético. 1ª ed. São


Paulo:Editora Manole;2000.

SOUSA, Brendo Vitor Nogueira et al. LESÕES POR ESFORÇO REPETITIVO EM


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Brasileira de
Saúde Funcional, [S.l.], v. 1, n. 3, p. 59, dez. 2016. ISSN 2358-8691. Disponível em:
<http://seer-adventista.com.br/ojs/index.php/RBSF/article/view/758>. Acesso em: 23 Abr.
2018.

ZINGAS C, FAILLA JM, VAN HOLSBEECK M. Injection accuracy and clinical relief of
De Quervain’s tendinitis. J Hand Surg Am. 1998;23(1):89-96.
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APÊNDICE – ESBOÇO GRÁFICO DO PROTÓTIPO

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