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Projeto de Instrumentalização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para o acolhimento

do cliente surdo na Policlínica Antônio Comte Telles e Laboratório Distrital Leste.

Alberto Silva.i

Introdução:

Buscando desenhar uma linha de acolhimento humanizado ao cliente surdo nas instituições
envolvidas no projeto de Instrumentalização da Língua Brasileira de Sinais ( LIBRAS), a saber, o
Laboratório Distrital Leste (LDL) e a Policlínica Antônio Comte Telles, ambos subordinados ao
Distrito Leste de Saúde do Município de Manaus, logo submetidos ao direcionamento da Secretaria
Municipal de Saúde de Manaus (SEMSA), objetivamos desenvolver e operacionalizar a LIBRAS
por setor de atendimento, a fim de promover o resultado desejado no serviço ofertado nas unidades
de Saúde envolvidas neste projeto.
A Lei 10436 de 24 /04 / 2002, que institui a LIBRAS como linguagem de sinal brasileira,
nos orienta a viabilização deste trabalho, vide artigos:
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de
Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura
gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de
comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de
serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de
Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades
surdas do Brasil.
Lei de Libras n.º 5.626 /12/2005, que regulamenta a Lei n.º 10.436/2002 no que diz respeito à
formação de profissionais para atuar na educação de pessoas surdas. LEI Nº 12.319, DE 1º DE
SETEMBRO DE 2010. ... Art. 1o Esta Lei regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e
Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Art. 2 o O tradutor e intérprete terá ... II - pela

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atuação livre de preconceito de origem, raça, credo religioso, idade, sexo ou orientação sexual ou
gênero...
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2010 o número pessoas
com deficiência auditiva era 9,7 milhões, onde 344,2 mil são surdos; censo realizado em 67,6
milhões de domicílios de 5.565 municípios brasileiros.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2015, aponta dados que, no Brasil
existe um total de 28 milhões de pessoas com surdez. Isso representa 14% da população brasileira.
A OMS aponta que 10% da população mundial tem alguma perda auditiva e boa parte dessas
pessoas teve a audição danificada por exposição excessiva a sons.

Justificativa:

A Justifica-se este projeto pela inviabilidade de contratar um interprete para cada instituição
de saúde, mas não inviabiliza ações que permitam acolher a pessoa surda e tratar este público alvo,
que diversificado na aquisição da surdez vão desde o excesso de ruído nas fábricas, fratura
craniana, assim como fones de ouvido com volumes altos, que fazem o som entrar diretamente no
ouvido, o barulho das grandes cidades, pessoas de residem próximos de aeroportos sofrem com o
Volume altos de ruídos acima da média. Cidadão (a) algum é surdo por querer, a deficiência é
congenita ou adquirida.

A Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146, de 6 de julho de 2015; No Art. 3o Incisos V e VI,


Para fins de aplicação desta Lei, considera-se: “...V - comunicação: forma de interação dos cidadãos
que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a
visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres
ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas
auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos
de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações; (…) VI - adaptações
razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus
desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com
deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais
pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais.

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Em 2016 a OMS alertou, que o uso de fones ouvido pode levar 1,1 bilhão de jovens à perda
de audição no futuro, quanto mais alto o som, menor o tempo limite. Os limites de decibéis (dB) de
acordo com a OMS: 85 dB: nível de ruído no interior de um carro. Tempo máximo seguro: oito
horas; 90 dB: cortador de grama. Tempo máximo seguro: Duas horas e 30 minutos; 95 dB: ruído
médio de uma motocicleta. Tempo máximo seguro: 47 minutos;100 dB: buzina de um carro ou
metrô. Tempo máximo seguro: 15 minutos;105 dB: tocador de mp3 no volume máximo. Tempo
máximo seguro: Quatro minutos.

Objetivo Geral

Facilitar a comunicação com a pessoa surda para possibilitar seu tramite dentro da Unidade
de Saúde acolhendo-o como cidadão com os mesmo direitos que o cidadão ouvinte. Gerando
saberes, que permitirão a pessoa surda aprendizado para entendimento dos aconselhamentos
médicos e de enfermagem para o tratamento a que for submetidos.

Objetivos específicos

1- Acolher de forma satisfatória o cidadão (a) surdo(a);

2-Capacitar o servidor para esse acolhiomento de forma impessoal como manda a lei;

3- Promover a acessibilidade da pessoa surda nos vários serviços ofertados pelo SUS.
Desenvolvendo sinais que permitam afinamento da comunicação visual-gestual entre o servidor que
acolhe e o cliente, que busca nossos serviços.

A metodologia :

Instrumentalização da LIBRAS deve passar pelo refinamento técnico setorizando, os sinais


desde a recepção, porta de acolhimento de toda Unidade de Saúde, norteando o preparo para o
procedimento e cada outro passo setorizado da Unidade de Saúde até a chegada ao consultório da
enfermeira(o) e/ou do médico(a). Distribuída em pdf, uma cartilha, contendo os sinais necessários

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para o atendimento da pessoa surda em cada setor, a fim de tornar obrigatório a aprendizagem
setorial do servidor com práticas de oficinas.

Considerações finais:

O cliente surdo deve sentir-se nivelado ao cliente ouvinte afinal ele é um cidadão tanto
quanto outro qualquer que frequente a Unidade de Saúde, sendo LIBRAS a segunda língua
instituida no país, não justifica o atendimentoa este público ser tão deficitário devido ao
descompromisso do poder público com a causa.

Segundo a declaração de Salamanca (1994, p. 24) o objetivo principal das escolas inclusivas
consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente, das
dificuldades e das diferenças que apresentem. Porém, de uma forma geral, pode-se dizer que há uma
necessidade de maior sensibilização da sociedade como um todo, ou seja, a presença crescente, na
rede regular de ensino de crianças e jovens com necessidades especiais de aprendizagem, exige,
antes de tudo, uma mudança de atitude, em todos os espaços de convivência, não só dos professores
e isto passa pela aceitação dos pais. É preciso reconhecer, questionar e quebrar preconceitos,
estimulando a empatia, acolhimento e respeito.

Logo o olhar não pode ficar fixo alijadamente num único pilar do governo, não existe
educação sem saúde e como garantir a comunicação sem a busca do caminho para aproximar o
indivíduo de suas necessidades elementares, daí a falta de seguerança nas relações que deveriam
estar protegidas e rompem-se em arroubos de violência devido a falta da compreensão refletida no
outro.

Concebemos este projeto como uma porta para desenvolver outros trabalhos que, provoque
o melhoramento da língua de sinais para compreensão da cidadania no ambiente espacial dos palcos
envolvidos e que os atores deste trabalho se permitam a empatia para perceberem o outro como
pessoa igual, apessar da dificuldade enfrentadas LIBRAS é um instrumento de inclusão e todos
podem colaborar por ser uma língua visual-gestual,pulsante e pronta para permitir entendimento,

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que trará ao cidadão(a) surdo(a) uma realidade que deveria ser de todos, visto que é a segunda
língua oficial do país a muito já deveria aproximar surdos e ouvintes no ambiente da sala de aula
evoluindo ao encontro da sociedade.

Fundamentados no Dicionário Libras Capovilla Dicionário e LIBRAS COM RONICE


MÜLLER e outros autores do arara azul e afins, que podermos utilizar a fim de facilitar o
entendimento dos ouvintes envolvidos nesta ação para o acolhimento da pessoa surda. Buscando a
simplecidade na comunicação sempre respeitando a comunicação total e a língua de sinais
LIBRAS. Necessário frisar que a instrumentalização abre espaço para o enriquecimento da língua,
promovendo possibilidades na educação da pessoa surda no entendimento de todas as ciências,
possibilitando cimonhos profissionaos ainda não explorados pela pessoa surda.

Referências:

ARAÚJO, Claudia Campos Machado; LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. Esferas de

atividade simbólica e a construção de conhecimento pela criança surda. Revista Brasileira

de Educação Especial. 2008.

BOTELHO, Paula; Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas

pedagógicas. Belo Horizonte, Autentica, 2005 .

BRASIL, Congresso nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Lei

n° 9394 de 20 de dezembro de 1996.

Ronice Muller de; SCHIMIEDT, Magali L. P. Ideias para ensinar português para

alunos surdos. Santa Maria: UFSM - MEC, 2006.

Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre as necessidades educativas

especiais. Brasília, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de

Deficiência (CORDE), 1994.

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Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para

a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial - MEC/SEESP,

2001.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à educação:

subsídios para a gestão dos sistemas educacionais – orientações gerais e marcos legais. Brasília:

MEC/SEESP, 2006.

Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

Brasília, jan.2007. Disponível em www.mec.gov.br/especial.pdf Acesso em: 08 ago. 2015.

CÁRNIO M. S. Leitura no deficiente auditivo: reflexões em torno da técnica de Cloze.

DisturbComun 1998.

CARVALHO, E. de C. & BARBOSA, I. Pensamento Pedagógico e as NEE: Introdução à

Deficiência Auditiva. 2008. Disponível em: www.elisacarvalho.no.sapo.pdf acesso em: 12 de

ago. de 2015.

CLOUGH, Peter. Teorias da Educação Inclusiva. Guia do Estudante. Londres, Sage / Paul

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de 2015.41

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colaboração possível, Lisboa, Livros Horizontes, LDA. 1997.

Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

FALCÃO, Luiz Albérico Barbosa. Surdez, Cognição Visual e Libras: estabelecendo novos

diálogos. Recife: Ed. do Autor, 2010.

Lei 13.416 de 06 de Julho de 2015 Estatuto da pessoa Deficiente.

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LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais

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